RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Birigui/SP DEZEMBRO - 2009 SUMÁRIO I – DADOS DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 4 II – COMPOSIÇÃO DA CPA ................................................................................... 4 III- CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................. 5 IV - DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 13 APRESENTAÇÃO DOS DADOS ....................................................................... 13 1 – A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional ................................. 13 2 - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades ....................................................................................................... 27 3 – A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. ........................................................ 39 4 – A comunicação com a sociedade ................................................................. 41 5 – As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. ....................................................................................... 42 6 – Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na ............... relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios. .............................................................. 58 7 – Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa. biblioteca, recursos de informação e comunicação. ............................................................ 68 8 – Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional .......................................... 72 9 – Políticas de atendimento a estudantes e egressos ...................................... 80 10 – Sustentabilidade Financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. ..................... 85 V - Avaliação – Planilha Geral ............................................................................... 89 VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 92 2 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE MANTENEDORA E UNIDADE MANTIDA a) Mantenedora: IMED - Instituto Metodista de Educação Diretor Geral: Prof. Walter Chalegre dos Santos Endereço: Campos Sales nº 389 – Centro CEP: 16.400-055 E - mail: [email protected] Fone: (014) 3533-5500 b) Unidade Mantida: Faculdade Metodista de Ciências Humanas e Exatas Diretor Acadêmico: Prof. Walter Chalegre dos Santos Endereço: Rua 9 de Julho nº 175 – Centro Fone: (18) 3642-3481 E – mail: [email protected] Coordenador do Curso de Graduação em Administração, Ciências Contábeis e Pós-Graduação em Administração: Prof. Rubens José Ferreira Parladore Coordenadora do Curso de Graduação em Secretariado Executivo: Profa. Elenízia Gandra Farnesi Cunha Secretaria Acadêmica: José Aparecido Costa 3 Relatório de Auto-Avaliação I – DADOS DA INSTITUIÇÃO - Faculdade Metodista de Ciências Humanas e Exatas de Birigui – código 1130 - Instituição Privada sem fins lucrativos confessional - Localização – Rua Nove de Julho, 175 - Birigui – Estado de São Paulo II – COMPOSIÇÃO DA CPA RUBENS JOSÉ FERREIRA PARLADORE - pelo segmento administrativo da Faculdade - Coordenador da CPA SANDRO DA SILVA PINTO – Representante do Corpo Docente; LAIDE CLEUZA BRAGALDA – Representante do Corpo Docente; ANDREZA CARUBELLI ZAPATA – Representante do Corpo Docente; JOSÉ APARECIDO COSTA – Representante do Corpo Técnico Administrativo; ADILSON QUEIROZ – Representante do Corpo Técnico Administrativo; JOSÉ AVANÇO – representante da Sociedade Civil 4 II - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A Avaliação Institucional é instrumento básico de aferição da qualidade no sistema de ensino superior no Brasil. É um processo contínuo por meio do qual uma instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. A partir da Lei 10.861 de 14 de abril de 2004, todas as instituições de ensino superior em todo o território nacional brasileiro estão obrigadas a se submeterem ao processo de avaliação institucional estabelecido pelo SINAES. Através desta lei, o MEC (Ministério da Educação e Cultura) estabelece as condições para adequação aos padrões de qualidade exercidos para o funcionamento das instituições de nível superior no Brasil. A lei, em seu parágrafo 1º estabelece que o SINAES tem por finalidade a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e afetividade acadêmica e social, e; especialmente a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior. O artigo 2º, disciplina que o SINAES, ao promover a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho dos estudantes, deverá assegurar a avaliação institucional, interna e externa; o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos; o respeito à identidade e à diversidade de instituições e de cursos, como também, a participação dos segmentos discente, docente e técnico-administrativo das instituições de educação superior e da sociedade civil por meio de suas representações. Conforme a lei, a avaliação das instituições de educação superior deve identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, 5 cursos, programas, projetos e setores, considerando a missão e o plano de desenvolvimento institucional; a política para o ensino, a pesquisa, a pósgraduação e a extensão; a responsabilidade social da instituição; a comunicação com a sociedade; as políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e técnico-administrativo; a organização e gestão da instituição; a infra-estrutura física; planejamento e avaliação; políticas de atendimento a estudantes e egressos e, igualmente, a sustentabilidade financeira. Atendendo às dimensões do SINAES, o presente relatório de autoavaliação institucional tem como finalidade descrever e apresentar todos os dados levantados junto a nossa Instituição, procurando estar o mais próximo possível da realidade. O mesmo servirá de orientação às comissões designadas pelo INEP e de parâmetro para as estratégias e ações para a melhoria da qualidade de ensino em nossa Instituição. Após os vários treinamentos efetuados pela Comissão Nacional da Educação Superior – CONAES e INEP começamos o processo para a preparação da proposta de Auto-avaliação da Instituição. Várias idéias foram trocadas entre os membros da Comissão Própria de Avaliação que decidiu aproveitar o sistema de avaliação que a faculdade já possuía e adaptá-la às dez dimensões propostas pelo SINAES. A metodologia foi assim executada: A pesquisa foi realizada através de investigação exploratória. Esse método é realizado em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Portanto, não comporta hipóteses que poderão surgir durante a pesquisa. Através das informações levantadas pelo questionário aplicado aos agentes avaliadores, buscamos uma avaliação do grau de satisfação e motivação dessas variáveis e em que grau elas ocorrem. A pesquisa foi direcionada, tendo 6 como base as dez dimensões e os avaliadores correspondentes, conforme demonstrado abaixo. Instrumento de Pesquisa O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi um questionário (composto por questões que objetivaram ver o grau de atendimento das dez dimensões sugeridas pelo SINAES), aplicado diretamente aos agentes avaliadores de forma informatizada; onde cada um recebeu uma senha para que não fosse identificado. Como a pesquisa teve como finalidade avaliar o grau de motivação e satisfação, o questionário apresentou quatro alternativas de respostas para cada frase formulada, o que permitiu uma posterior análise quantitativa. Para as frases formuladas foram apresentadas alternativas de respostas que correspondiam a uma escala de valores, onde o avaliador optou por apenas uma delas, cuja interpretação melhor correspondia às suas próprias convicções sobre as frases. As alternativas de respostas foram: 0 – Insatisfatório 1 - Razoável 2 - Satisfatório 3 - Plenamente Satisfatório 4 - Desconheço Com essas alternativas, analisou-se os resultados e buscou-se identificar as potencialidades e insuficiências; além de possíveis soluções para as deficiências apresentadas. 7 Abaixo as dez dimensões e o que foi avaliado em cada uma delas: 1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional, Finalidades, objetivos e compromissos da IES Práticas pedagógicas e administrativas em relação ao PDI Contexto social e econômico em que a IES está inserida Relação entre o projeto pedagógico institucional e o PDI Conhecimento do PDI Perfil dos egressos 2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. Currículo e organização didático-pedagógica (planos de ensino) Práticas pedagógicas Pertinência dos currículos Melhoria do ensino, formação docente, apoio ao estudante, interdisciplinaridade, inovações didático pedagógicas e uso de novas tecnologias. 3. A responsabilidade social da Instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. Conhecimento e a importância das ações universitárias no desenvolvimento regional e nacional Relacionamento com os setores produtivos da cidade e região (mercado de trabalho, instituições sociais, culturais e educativas) Ações sociais de forma geral (acesso para portadores de necessidades especiais, atividades institucionais interadas com o meio social, convênios, políticas de inclusão,...) 4. A comunicação com a sociedade. Comunicação interna e externa Imagem pública da instituição Meios de comunicação utilizados pela IES 8 Comunicação e a missão Atendimento aos alunos e comunidade de forma geral 5. As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. Planos de carreira (docentes, administrativo) Qualificação profissional e qualidade de vida para docentes e funcionários Clima institucional Quantidade e qualidade do corpo docente e administrativo Experiência profissional, formação didático-pedagógica dos docentes. Formação e experiência profissional do pessoal técnico-administrativo 6. Organização e gestão da Instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios. Plano de gestão e metas em coerência com a estrutura organizacional Funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados Finalidades educativas em consonância com uso da gestão e tomadas de decisão institucionais Participação dos atores na gestão Comunicação e circulação da informação em relação à gestão Institucional 7. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. Adequação da infra-estrutura da instituição em função das atividades de ensino Conservação, atualização e segurança Quantidade e qualidade dos laboratórios e biblioteca Espaço físico Biblioteca Características dos laboratórios e biblioteca Satisfação dos usuários Adequação das instalações em relação aos estudantes com necessidades especiais 9 8. Planejamento e avaliação; especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional. Adequação e efetividade do planejamento da IES em relação ao projeto pedagógico Procedimentos de avaliação Auto-avaliação anterior ao SINAES Comprometimento das avaliações com os resultados e tomadas de decisão Divulgação dos resultados das avaliações 9. Políticas de atendimento aos estudantes e egressos. Admissão, processo de seleção, acompanhamento pedagógico aos estudantes Políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino (estágios) Relacionamento instituição/alunos, alunos/docentes Acompanhamento de egressos (oportunidades de trabalho, parcerias) 10. Sutentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Sustentabilidade financeira da IES Relação entre o PDI e o orçamento Aplicação de recursos para programas de ensino Compatibilidade entre os cursos e verbas Cumprimento das obrigações trabalhistas Pagamento de salários Verbas para capacitação Controle de despesas 11- Outros Itens Avaliação individual dos docentes Auto-avaliação dos discentes Avaliação de curso Avaliação dos coordenadores Avaliação da Direção Avaliação da secretaria Avaliação dos métodos avaliativos 10 DIMENSÕES A SEREM AVALIADAS E AVALIADORES (AGENTES) Corpo discente Corpo docente Diretor Coordenação Secretaria Funcionários Comunidade Local A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão A responsabilidade social da instituição A comunicação com a sociedade As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo Organização e gestão da instituição Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa Planejamento e avaliação Políticas de atendimento a estudantes e egressos Sustentabilidade financeira Após a coleta dos dados deu-se ênfase às questões que apresentaram um índice inferior a 60%, procurando avaliar criteriosamente os números e através destes verificar as falhas e apresentar possíveis sugestões de acordo com a missão e os objetivos da IES. Com estes dados em mãos pudemos relatar o que se segue. Preferimos separar cada uma das dimensões, descrevendo primeiramente o que foi pesquisado através da própria CPA e posteriormente a 11 apresentação dos dados coletados, com as propostas de melhoria nos itens em que a avaliação não tenha sido tão satisfatória. Ao final, a apresentação geral da avaliação, juntamente com os gráficos para uma melhor visualização. Os resultados serão divulgados através do site da faculdade; além de seminários para informação à comunidade acadêmica. 12 IV - DESENVOLVIMENTO APRESENTAÇÃO DOS DADOS 1 – A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Missão As pessoas que integram uma organização carregam consigo seus valores pessoais. Os valores são os guias do comportamento individual. Dentre essas pessoas, existem algumas cuja responsabilidade é a de liderar as ações das demais e, consequentemente, da própria organização. É com base nas suas crenças, valores e expectativas que as organizações acabam por estabelecer sua missão e os seus objetivos. Por intermédio de suas instituições de educação a Igreja Metodista busca a democratização e a liberalização da educação brasileira. Suas propostas educacionais são inovadoras e humanizantes, pois toda a ação educativa se baseia numa filosofia, isto é, numa visão a respeito do mundo e das pessoas. No caso da Igreja Metodista a filosofia é iluminada pela fé, estando por isso sempre relacionada com a reflexão do teológico, à luz da revelação bíblica em confronto com a realidade. Por isso, segundo os cânones da Igreja: 1. O ensino formal praticado nas instituições da Igreja não se limitará a preparar para o mercado de trabalho, mas, além disso, igualmente, deverá despertar uma percepção crítica dos problemas da sociedade; 2. As instituições metodistas superarão a simples transmissão repetitiva de conhecimentos, buscando a criação de novas expressões do saber, a partir da realidade e expectativa do povo; e 3. Toda a prática das instituições metodistas se caracterizará por um contínuo aperfeiçoamento no sentido de democratizar cada vez mais as decisões. Os cânones determinam ainda, que os órgãos competentes, farão com que essas diretrizes sejam cumpridas em suas instituições. 13 Segundo os ordenamentos institucionais, a Igreja Metodista entende a educação secular, que promove através do IMED (Instituto Metodista de Educação), como o processo de oferecer formação melhor qualificada nas suas diversas fases, possibilitando às pessoas o desenvolvimento de uma consciência crítica e seu comprometimento com a transformação da sociedade, segundo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. A proposta educacional do IMED, em qualquer de suas dimensões, desenvolveu-se a partir da filosofia educacional da Igreja Metodista, expressa em seus documentos oficiais. (art. 2º, § único do Estatuto do IMED) O Estatuto Social do IMED (art.3º) estabelece as seguintes finalidades: a. atuar como agência educacional da Igreja Metodista, cuja MISSÃO é a de participar da ação de Deus no propósito de libertar o ser humano e a sociedade de tudo que os escraviza; b. promover o ensino e a pesquisa; c. servir a comunidade local, estadual e nacional, de acordo com os objetivos e propósitos estabelecidos pela entidade mantenedora e demais órgãos decisórios do próprio IMED, de conformidade com a legislação vigente. Finalidades, objetivos e compromissos da IES A Faculdade Metodista de Ciências Humanas e Exatas, como instituição educacional, destina-se a promover a educação, sob múltiplas formas e graus, a ciência e a cultura geral, tem por finalidade: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II -formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; 14 III -incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura; IV -promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou de outras formas de comunicação; V -suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI -estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII -promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição; e VIII -estimular a investigação dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestando serviços educacionais e assessorias, estimulando parceria com a comunidade, estabelecendo relações para o desenvolvimento da sociedade. No que se refere aos objetivos da Faculdade Metodista, esta se propõe como fins, em suas linhas básicas de ação, desenvolver as ciências, as artes, a tecnologia, as letras, a filosofia, a teologia, através do ensino de graduação e de pós-graduação, da pesquisa, da extensão comunitária de suas atividades e da prestação de serviços à comunidade em geral. Assim, terá como objetivos: ▫ ministrar ensino superior e desenvolver a investigação científica; 15 ▫ formar, habilitar, especializar e aperfeiçoar educadores, profissionais, técnicos e pesquisadores indispensáveis ao desenvolvimento sócioeconômico do País; ▫ contribuir para o pleno desenvolvimento da cidadania e aperfeiçoamento do ser humano; ▫ promover a integração das diversas áreas do saber e o encontro entre fé e ciência, na investigação da realidade, na aplicação tecnológica e na busca de soluções par aos problemas sociais e individuais; ▫ atuar na comunidade externa e com ela interagir através das atividades de extensão, indissociáveis do ensino e da pesquisa; ▫ elaborar e implementar projetos de extensão e de pesquisa científica, tecnológica, literária, artística, filosófica e teológica; ▫ cultivar a tradição cristã metodista, apresentando-a como alternativa de interpretação do mundo e da existência humana; ▫ respeitar as crenças e convicções alheias; ▫ apoiar, incentivar e desenvolver projetos que visem promover a integridade do meio ambiente, a melhoria da qualidade de vida e a conservação histórico-cultural; ▫ utilizar a pesquisa como um dos métodos do ensino. As ações administrativas e acadêmicas da Faculdade Metodista são: ▫ Direcionar as atividades da Faculdade de modo a contribuir na construção da cidadania como patrimônio coletivo de toda a sociedade civil. ▫ Desenvolver uma Política Acadêmica especialmente voltada às ações de produção do saber e a interação com a sociedade, valendo-se para isso dos processos de avaliação institucional. ▫ Colocar os alunos e as suas necessidades como centro das preocupações, considerando-os como parceiros e também 16 responsáveis pela renovação da educação superior na implementação das políticas institucionais. ▫ Administrar o projeto institucional, buscando, em conjunto com a Mantenedora, salvaguardar o equilíbrio operacional da instituição. ▫ Promover o intercâmbio da Faculdade com outras instituições de ensino e pesquisa, buscando o auxílio acadêmico e científico como forma de manter constante troca de experiências e atualização do conhecimento. ▫ Ampliar a oferta de cursos e de vagas em cursos de graduação, seqüenciais, pós-graduação, capacitação e aperfeiçoamento profissional, visando à educação continuada. ▫ Cultivar em todas as suas atividades, os valores da ética e da vida, no contexto da perspectiva da fé Cristã, tendo como base os documentos da Igreja Metodista. Inserção Regional A Faculdade Metodista de Ciências Humanas e Exatas está localizada na região Noroeste do Estado de São Paulo, conhecida como Alta Noroeste Paulista, que engloba, dentre outras, cidades como Araçatuba (181.000 habitantes), Birigui (103.000 habitantes), Penápolis (59.000 habitantes) e Guararapes (30.000 habitantes), num raio de 30 km aproximadamente, perfazendo uma população de mais de 373.000 habitantes1. O quadro a seguir resume a situação do município apresentando dados estatísticos de 2007; demonstrando o crescimento da cidade e o potencial do município em relação à região. 1 Conforme dados obtidos pelo site http//: www.ibge.gov.br . 17 Síntese das Informações Contagem da População 2007 Pessoas residentes 103.394 habitantes Morbidades Hospitalares 2007 Óbitos hospitalares – Homens 139 óbitos Óbitos hospitalares – Mulheres 132 óbitos 17 óbitos 0 óbitos Óbitos hospitalares - doenças- infecciosas e parasitária Óbitos hospitalares - causas externas de morbidade e mortalidade Serviços de Saúde 2005 Estabelecimentos de Saúde total 34 estabelecimentos Estabelecimentos de Saúde SUS 20 estabelecimentos Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde total 281 leitos Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde público total 0 leitos Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde privado total 281 leitos Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde privado SUS 222 leitos Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2007 Matrícula - Ensino fundamental - 2007 Matrícula - Ensino médio – 2007 14.252 Matrículas 4.112 Matrículas 18 Docentes - Ensino fundamental - 2007 720 Docentes Docentes - Ensino médio – 2007 320 Docentes Estatísticas do Registro Civil 2006 Nascidos vivos - registrados no ano - lugar do registro 1.284 pessoas Casamentos - registrados no ano - lugar do registro 713 casamentos Separações judiciais - concedidas no ano - em 1a instância - lugar da ação do processo 226 separações Divórcios - concedidos no ano - em 1a instância - lugar da ação do processo 160 divórcios 015 Partido Representação Política 2004 Eleição municipal - Partido do candidato eleito Eleição municipal - Número de votos do candidato eleito 18.020 Votos Eleição municipal - Número de eleitores 67.313 Eleitores 998.223 Mil Reais 11 Agências Produto Interno Bruto 2005 PIB a Preço de mercado corrente - 2005 Instituições Financeiras 2007 Número de Agências Finanças Públicas 2006 Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM Valor do Imposto Territorial Rural - ITR 15.846.674,00 Reais 56.788,82 Reais Estrutura Empresarial 2006 Indústrias extrativas - Número de unidades locais 1 unidade 19 Indústrias de transformação - Número de unidades locais Produção e distribuição de eletricidade, gás e água Número de unidades locais Construção - Número de unidades locais 997 unidade 4 unidade 56 unidade Base Territorial Área da unidade territorial 531 Km² Figura 1: Mapa Regional 20 Birigüi Penápolis Araçatuba Guararapes Fonte: EPIL – Lista Telefônica da Comunidade Araçatuba, Birigui e Penápolis (2000-2001) Planejamento e Organização Didático-Pedagógicos A vocação regional e local dos negócios e das empresas servem de fundamento para a elaboração e implementação do Projeto Pedagógico para o Curso de Administração, Ciências Contábeis e Secretariado Executivo. Qualquer ação pedagógica aplicada nos cursos da Faculdade Metodista considera o perfil empresarial regional. Os objetivos dos cursos, o conjunto de competências e habilidades que compõem o perfil do egresso, as práticas pedagógicas como estágios supervisionados, empresa júnior, viagens técnicas e 21 estudos de casos, necessariamente convergem para a formação de profissionais que saibam lidar com as contingências deste ambiente empresarial. Perfil de egressos Na elaboração do projeto pedagógico dos cursos de graduação, a Instituição fiel aos objetivos institucionais, presente na definição do perfil do egresso, tem os seguintes princípios: compromisso com valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional; formação humanística que o habilite compreender e atuar próativamente no meio social, político, econômico e cultural onde está inserido; formação tecnológica para lidar eficientemente com os recursos tecnológicos de apoio à gestão empresarial e com a tecnologia da informação; capacidade de tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente; empreender novos negócios; analisar criticamente as organizações, promovendo as suas transformações; compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional. Competências a serem desenvolvidas Com referência aos cursos em funcionamento, a Faculdade Metodista estabelece as seguintes competências: saber identificar e categorizar problemas administrativos e ver relações entre as categorias; saber decompor problemas administrativos, identificando variáveis fundamentais, estabelecendo relações de causa e efeito na busca de soluções e objetivos, prioridades e alternativas de ação; 22 pensar estrategicamente, identificando ameaças e oportunidades nos negócios e propor alternativas de ação empresarial; introduzir modificações nos processos de trabalho nas organizações, de forma criativa e inovadora; obter respostas comportamentais, tanto individual quanto em equipe, mais consistente com objetivos de eficiência, eficácia organizacional e satisfação pessoal; interação humana através da comunicação entre seus superiores e subordinados e da interação grupal; exercer ou lidar com o poder e a autoridade, baseando-se e utilizandose de valores éticos e cristãos; interferir intencionalmente no sistema organizacional, ou seja, de transformar objetivos, valores e conhecimentos em forma efetiva de ação, capazes de gerar resultados às organizações; aprender sobre sua função e sobre os objetivos e condições operacionais de sua organização; comprometer-se com a missão sócio-econômica da organização onde desempenha suas funções; empreender novos negócios, buscando novas alternativas e oportunidades de crescimento, tanto para a organização que representa quanto para si; considerar a organização como um todo, identificando como as diversas funções em uma organização dependem uma da outra; reconhecer que a mudança em uma das partes afeta as demais; lidar com novos recursos tecnológicos; através do uso eficiente da tecnologia da informação e dos sistemas de informação administrativos; Seleção de conteúdos A seleção dos conteúdos constitui um dos itens mais importantes na elaboração dos planos de ensino. A tendência atual é enfocar o conteúdo numa perspectiva mais dinâmica, ele deixa de ser visto como o orientador do 23 planejamento e passa a ser encarado como elemento para concretização dos objetivos. É importante ressaltar que, hoje, o professor goza de maior autonomia para elaborar o programa a ser desenvolvido junto a seus alunos. Naturalmente, para que esta autonomia possa constituir um benefício, o professor deverá utilizá-la com responsabilidade. O planejamento dos conteúdos deverá servir antes à aprendizagem do discente que ao interesse do docente. Os conteúdos devem ser fixados de forma a proporcionar os resultados mais significativos. Deste modo, devem ser criteriosamente selecionados, a fim de que sua compreensão seja a mais simples. São critérios para seleção dos conteúdos: devem estar vinculados aos objetivos; precisam ser válidos, isto é, ser representativo da disciplina de que faz parte; necessitam ser significativos, estando relacionados às experiências dos alunos; devem ser elaborados com certa flexibilidade, de forma que o professor faça alterações, adaptações, renovações ou enriquecimentos, a fim de atender às necessidades da sala; precisam ter utilidade, tanto para alunos, como para os docentes. Isto é, estar ligados aos interesses e necessidades dos discentes, propiciando a assimilação dos conhecimentos e o desenvolvimento das habilidades. Desta forma, o professor perceberá a utilidade dos conteúdos que transmite. adequação ao nível dos discentes (conhecimento prévio do perfil da turma); adequação ao tempo (sala de aula, leituras, exercícios, pesquisas etc) 24 Princípios Metodológicos A Instituição crê que não existe um caminho que seja em si o melhor, o mais correto, o mais fácil etc. A grande questão é sempre a dos métodos de trabalho, ou seja, a articulação entre intencionalidade, realidade e mediação. Haja vista, que o docente deve ter clareza com seu trabalho na instituição, podendo assim identificar diferentes caminhos para chegar onde se deseja, de acordo, é lógico, com a realidade de onde se partiu. Salientamos que há um grau de complexidade da prática pedagógica em sala de aula que necessitam de reflexão por parte dos educadores: - a importância de sua competência (saber, saber fazer, saber ser) para lidar com as situações do cotidiano; - a necessidade de estar “inteiro” na relação pedagógica (práxis). Importante destacar, que uma das metas é a formação da consciência, do caráter e da cidadania das novas gerações, na perspectiva da emancipação humana. Faz-se necessário, então a clareza, bem como estar abertos e procurar (individual e/ou coletivamente) os melhores caminhos para a prática nas ações. Ao elaborar seu plano de ação o educador antevê a forma possível e desejável, além, da possibilidade de melhores caminhos para a concretização dos objetivos previstos. Sendo assim, a explicitação da metodologia, entendida como indicação e/ou explicação dos métodos a serem utilizados na prática pedagógica, exige procedimentos de ensino, técnicas, estratégias a serem utilizadas no desenvolvimento do conteúdo, indicando a trajetória concreta a ser trilhada. As estratégias de ensino são inúmeras, mas ao se decidir pela aplicação de determinada estratégia, deverá o docente certificar-se de que esta é adequada à sua clientela e também aos objetivos que pretende alcançar. 25 Resultado da avaliação da primeira dimensão, análise e sugestões. A missão e o Plano de desenvolvimento Institucional ( Geral ) Questões Há apresentação de forma clara e precisa das finalidades, objetivos e compromissos da Faculdade no PDI? As práticas pedagógicas e administrativas mantém relação coerente com o PDI? O PDI apresenta características coerentes com o contexto social e econômico em que está inserida a Faculdade? Há articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional? Há conhecimento do PDI pela comunidade acadêmica? O perfil dos egressos está de acordo com o que é proposto no PDI? Conceitos e Critérios 0 1 Tot. % 2 3 Tot. % Decisão 4(%) T 0 1 1 14,3 3 2 5 71,4 OK 0 1 1 14,3 3 2 5 71,4 OK 114,3 7 114,3 7 0 1 1 14,3 2 4 6 85,7 OK 0-0,0 7 0 1 1 14,3 3 3 6 85,7 OK 0 2 2 28,6 2 2 4 57,1 OK 0 1 1 14,3 3 2 5 71,4 média 73,8 OK 0-0,0 7 114,3 7 114,3 7 Ao analisarmos o quadro acima percebemos significativa melhoria comparativamente ao ano de 2008. Apesar de uma melhora considerável em relação a avaliação de 2008 há aspectos que, na análise da CPA, precisam ser melhor divulgados como tornar o PDI mais conhecido da comunidade acadêmica. Isso significa que há necessidade de se discutir com maior profundidade a importância do PDI com o corpo docente e suas formas de operacionalização. A Direção da Faculdade, juntamente com seus coordenadores, Colegiados e congregação deverão, com maior frequência, revisar as metas do PDI, divulgando-as com maior eficácia a todos os agentes envolvidos, afinal, muitas mudanças tem ocorrido na educação e no próprio mercado, o que faz com que haja necessidade de uma atualização e adaptação do mesmo, além disso, após o término esta divulgação deverá ocorrer de forma mais sistemática. 26 2 - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades 2.1 – ENSINO Em relação às políticas desta dimensão, sua regulamentação se dá através das determinações regimentais. Como órgãos representativos das práticas desta dimensão encontramos a Congregação e os Colegiados de Curso. São atribuições regimentais destes órgãos: DA CONGREGAÇÃO Art. 10. Compete a Congregação: I- aprovar, na sua instância, o Regimento da Faculdade, com respectivo anexo e suas alterações, submetendo-o à homologação do Conselho Diretor do IMED e posterior aprovação dos órgãos do Ministério da Educação; II - aprovar o calendário acadêmico e o plano anual de atividades; III - opinar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção de cursos de graduação, pós-graduação e seqüenciais, suas vagas, planos curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, submetendo à aprovação dos órgãos competentes do Ministério da Educação; IV - deliberar em primeira instância ou em grau de recursos sobre representações ou recursos que lhe forem encaminhados; V- decidir sobre a concessão de títulos honoríficos e benemerência; VI - estimular a avaliação institucional da Faculdade; VII - deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos 27 de indisciplina coletiva e individual; VIII - apreciar atos do Diretor , praticados “ad referendum” da Congregação; IX - examinar os ordenamentos institucionais dos demais órgãos da Faculdade; X- tomar conhecimento do relatório anual da Diretoria; e XI - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento. DOS COLEGIADOS DE CURSO Art. 16. Compete ao Colegiado de Curso: I- fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas; II - elaborar o currículo do curso e suas alterações, com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do Poder Público; III - promover a avaliação do curso; IV - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados; V- colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; e VI - exercer outras atribuições de sua competência que lhe forem delegadas pelo Diretor ou pelos demais órgãos colegiados. 28 As revisões das práticas pedagógicas ocorrem de forma colegiada e democrática, estimulando-se a participação dos vários agentes da comunidade acadêmica através das reuniões ordinárias. Segundo o próprio Regimento, a periodicidade das mesmas deve ocorrer, ordinariamente, no mínimo duas vezes por período letivo. A concepção do currículo e a organização didático pedagógica dos cursos vêm sendo objeto de constantes revisões. Objetiva-se torná-los compatíveis com a realidade regional e local. Atendendo às novas Diretrizes Curriculares, o curso de Administração passou recentemente por uma reestruturação de currículo para atender as mais recentes inovações da área. As características do perfil profissional requerido pelas empresas locais e regionais serviram de base para a elaboração desta reestruturação, como autorizou a Portaria MEC No. 3529 de 16/11/2003 no DOU de 28/11/2003. Quanto ao Curso de Secretariado Executivo, sua concepção pedagógica foi elaborada pretendendo-se contribuir para o desenvolvimento regional, oferecendo um curso que englobe, desde a sua origem, uma formação completa e direcionada para as dificuldades locais. Foram também acatadas as sugestões da Comissão de Autorização de funcionamento do curso (conforme Portaria MEC No. 3413 de 17/11/2003 no DOU de 18/11/2003), em relação à pertinência do currículo, tendo em vista as demandas sociais locais e regionais. Também neste ano, a Faculdade lançou-se a novos horizontes, com a abertura do Curso de Ciências Contábeis. Com Portaria de Autorização desde 2003, em 2009 consolidou-se a abertura de sua primeira turma. 29 Como estímulo a melhoria do ensino e apoio aos estudantes, a Faculdade firmou Convênios com vários órgãos fomentadores de oportunidades tanto de Estágios Supervisionados quanto de oportunidades de trabalho. Como exemplo o C.I.E.E. (Centro de Integração Empresa Escola)/ Agências de Recrutamento e Seleção, Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui, Associação Comercial e Industrial de Birigui. (ANEXOS) Dentre as práticas institucionais que estimulam a educação continuada destaca-se o oferecimento de cursos de Pós Graduação, inicialmente em Convênio mantido com a Universidade Metodista de São Paulo – UMESP formando 4 turmas de egressos nos campos da Gestão de Recursos Humanos e Psicologia Organizacional, Administração Financeira e Psicopedagogia. Em 2008 a Faculdade Metodista assume a gestão acadêmica e administrativa dos cursos de pós-graduação Lato Sensu. Em relação ao uso de novas tecnologias no ensino destaca-se o uso do portal educacional. Dentre as práticas incluem-se o acesso dos alunos aos planos de ensino das disciplinas, a comunicação eletrônica entre docentes e discentes, a disponibilidade de equipamentos para acesso a Internet na Biblioteca, o uso do laboratório de informática para aulas práticas e simuladas. Além de recursos multimídia em salas de aula. A busca da interdisciplinaridade ocorre entre os docentes no início de cada semestre letivo, nas reuniões de colegiado de cursos onde acontece um planejamento da aplicação dos conteúdos. As disciplinas de Seminários Avançados tanto no curso de Administração e Ciências Contábeis quanto no curso de Secretariado Executivo, são utilizadas como meio de proporcionar sua prática. 30 2 – PESQUISA E EXTENSÃO Segundo seu Regimento, a Faculdade incentiva a pesquisa como função indissociável do ensino e da extensão, com o fim de ampliar e renovar o acervo de conhecimentos ministrados em seus cursos e servir à comunidade em que se insere. A pesquisa é incentivada: pelo cultivo da atitude científica e de teorização na prática educacional; pela manutenção dos serviços de apoio indispensáveis, tais como bibliotecas, documentação e divulgação científica; pela formação de pessoal em cursos de pós-graduação; e pelo intercâmbio com instituições científicas, pela programação de eventos científicos e pela participação em congressos, simpósios, seminários e encontros. Extensão Os projetos de extensão, articulados com o ensino e a pesquisa desenvolvem-se na forma de atividades permanentes e podem ter a forma de: I- trabalhos de promoção comunitária de iniciativa da Faculdade ou de instituições públicas e particulares; II - prestação de serviços a organizações e pessoas; III - promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas; e IV - divulgação para comunidades, de conhecimentos e técnicas de trabalho. 31 Resultado da avaliação da segunda dimensão, análise e sugestões. A política para o ensino, a pesquisa, a pósgraduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo a produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. Avaliação 1 Avaliação 2 (Geral) Questões 0+1 2+3 0+1 2+3 Decisão Decisão comp. % % % % Os currículos, planos de ensino e avaliação da aprendizagem apresentam-se coerentes com os fins 12,2 77,7 da instituição? As práticas pedagógicas utilizadas pelos docentes nesta Faculdade atendem as expectativas em relação 12,2 81,8 à construção do conhecimento? Os currículos e programas de estudo de cada curso 10,1 81,8 respondem ao perfil do egresso? Os currículos são pertinentes às necessidades individuais e do mercado em que a Faculdade está 6,8 85,1 inserida? Há discussão dos currículos de curso em relação às 18,2 66,2 Diretrizes Curriculares Nacionais? Há uma relação coerente entre as disciplinas, 14,9 73,0 buscando a interdisciplinaridade destas? média 77,6 OK 12,2 77,7 OK OK 12,2 81,8 OK OK 10,1 81,8 OK OK 6,8 85,1 OK OK 18,2 66,2 OK OK 14,9 73,0 OK 77,6 Ao analisarmos o quadro verificamos uma melhora em todos os itens em relação a avaliação anterior, inclusive no penúltimo item cujo índice era de 45,7%, passou para 66,2%. Realmente está acontecendo uma maior interação entre docentes e discentes em relação as políticas para o ensino. Especificamente no ano de 2008 iniciou-se uma nova turma de pós-graduação na área de RH e Psicologia Organizacional; o que fará com que pesquisas e artigos sejam feitos e publicados, elevando a produção científica da instituição. 32 3 – A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. A Instituição, através de alguns programas tem procurado cumprir, mesmo que ainda de forma singular, o seu papel enquanto instituição de ensino e sabedora do seu papel social. Muitas ações ainda deverão ser feitas e sabe-se da necessidade de ampliação daquelas que já são realizadas. Conforme podemos constatar, abaixo relacionamos algumas ações que já são executadas pela instituição: No início de todo ano letivo a instituição favorece e orienta o que chamam de “Trote Solidário”, promovendo a arrecadação de alimentos não perecíveis que são doados a entidades assistenciais de Birigui. Acontece anualmente a coleta de sangue, coordenada pelos alunos, em convênio com o hemocentro de Fernandópolis, com o objetivo de atender a demanda dos bancos de sangue da região; e, ao mesmo tempo, promover a conscientização da importância da doação e a questão da cidadania. Mantém convênios e parcerias com empresas e sindicatos, com a finalidade de facilitar o acesso ao ensino superior dos menos favorecidos. Mantém visitas a empresas do comércio e indústria local para divulgação de atividades e viabilidade de estágios aos alunos, propiciando uma formação ampla, através da aplicação prática dos conceitos estudados. Adequação das instalações do estabelecimento, com a construção de rampas de acesso, destinadas aos portadores de deficiência física. 33 Treinamento especial ao pessoal de apoio para atender aos deficientes, promovendo um maior conforto e qualidade de vida. Na Instituição há uma cantina que mantém produtos de qualidade, por um preço acessível, favorecendo aos alunos que vêm direto do trabalho para as aulas, alimentação saudável, com baixo custo. Realiza anualmente festa folclórica, que além do entretenimento, favorece a participação dos alunos nas atividades de planejamento, realização e avaliação do evento, além de possibilitar a arrecadação de recursos financeiros destinados às suas formaturas. Promove anualmente eventos, com a participação total dos alunos na semana de Administração, Ciências Contábeis e Secretariado Executivo, com minicursos, palestras, atividades culturais (teatro, música, entre outras), abertos à comunidade local. Promove anualmente excursões de alunos, monitorados por professores, para a participação em eventos como: congressos, visitas técnicas, bolsa de valores. Participa de programas que favorecem a inclusão de alunos desfavorecidos economicamente, através da concessão de bolsas de estudo com descontos concedidos pela própria mantenedora e parcerias com o governo federal para o PROUNI e FIES. 34 Resultado da avaliação da terceira dimensão, análise e sugestões. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. (Geral) Questões Avaliação 1 Avaliação 2 0+1 2+3 0+1 2+3 Decisão Decisão comp. % % % % Há ações desenvolvidas pela Faculdade buscando 21,6 60,8 OK 21,6 60,8 OK ajudar o desenvolvimento local e regional? A Faculdade possui estrutura e atendimento especial 16,2 72,3 OK 16,2 72,3 OK para alunos portadores de necessidades especiais? A Faculdade mantém convênio com cooperativas, 19,6 46,6 Atenc. 19,6 46,6 Atenc. ONGs, clubes ou sindicatos? Há alguma política institucional de inclusão de estudantes em situação econômica desfavorecida? 10,8 78,4 OK 10,8 78,4 OK (bolsas de estudo, Prouni...) Há alguma relação estabelecida pela Faculdade com 17,6 66,2 OK 17,6 66,2 OK o setor produtivo e mercado de trabalho? Há ações que visem a promoção da cidadania e de 11,5 64,9 OK 11,5 64,9 OK atenção a setores sociais? média 64,9 64,9 Alguns itens apresentaram percentual inferior aos 65%. Porém o que chama atenção é o item que refere-se a avaliação de convênios entre a Faculdade e organizações que atuam no campo da responsabilidade social. Sugere-se a intensificação dos projetos sociais já existentes e implementação de novos, articulando ações sociais que visem a promoção da cidadania e de atenção a setores sociais específicos, envolvendo-se e comunicando-se estas ações à toda comunidade acadêmica. 35 4 – A comunicação com a sociedade A instituição utiliza-se de diversos recursos para fins de comunicação com a sociedade, em consonância com sua própria missão. Relacionamos abaixo os meios utilizados para que se efetive esta comunicação. A instituição possui um portal na Internet, com notícias relevantes, de interesse universitário. Biblioteca on line, catálogo de livros, periódicos e acervo em geral Endereços eletrônicos para todos os alunos, professores e funcionários da instituição, Links para as principais Universidades e Órgãos oficiais, Divulgação de frequência, notas e calendário escolar, Divulgação das principais notícias internas e externas, de interesse acadêmico, Disponibilização de textos, artigos, exercícios, Atendimento às dúvidas dos alunos, através de e-mails. Laboratório de Informática: inscrição e participação de palestras e entrevistas on line, monitoradas por docentes da disciplina em questão. Divulgação esporádica de seus cursos através da televisão (campanhas de vestibular), em programas regionais. Visitas através de coordenadores a escolas de ensino médio, empresas comerciais e industriais para divulgação de cursos e demais atividades. Utilização de outdoors 36 Rádios AM e FM locais, de abrangência regional também são utilizadas com relativa frequência. O jornal “Folha da Região”, com sede na cidade vizinha, Araçatuba, é um dos veículos de comunicação muito utilizado pela Instituição, devido a sua abrangência, com tiragem diária de 15.000 exemplares e distribuição a 32 municípios da Região Noroeste do Estado de São Paulo. O jornal “Diário de Birigui”, com uma tiragem de 3.000 exemplares, distribuídos em cinco municípios também é utilizado com freqüência. Utiliza-se também do recurso da mala direta para divulgação de cursos e eventos da faculdade. Há a utilização de murais internos com informações sobre cursos, estágios, eventos em geral, circulares, calendários de atividades e de aulas, informações sobre bolsas de estudo, convênios, documentos, etc., que são atualizados diariamente. A ouvidoria, orientação e aconselhamento aos alunos, em função do porte da instituição, são realizados pelos coordenadores dos cursos, assim como um canal direto da Direção da Faculdade com os alunos através do e-mail: [email protected]. 37 Resultado da avaliação da quarta dimensão, análise e sugestões. A comunicação com a sociedade (Geral) Questões Avaliação 1 Avaliação 2 0+1 2+3 0+1 2+3 Decisão Decisão comp. % % % % Há na Faculdade meios de comunicação coerentes com as necessidades da comunidade acadêmica? 27,0 (jornal, sites, portal...) Há registro e orientações informando sobre procedimentos internos aos docentes, discentes e 18,2 administração? Há uma boa orientação e demonstração dos planos de curso, planos de ensino, disciplinas de cada um 16,2 dos cursos? Existe uma comunicação adequada entre os 16,2 membros da Faculdade? Há alguém ou algum órgão responsável por ouvir os membros da comunidade acadêmica em relação a 18,9 possíveis problemas ou sugestões? A comunicação é eficaz em relação a coordenação 17,6 dos diferentes cursos? A Faculdade tem uma imagem pública satisfatória 5,4 nos meios de comunicação social? média 64,2 OK 27,0 64,2 OK 68,9 OK 18,2 68,9 OK 77,7 OK 16,2 77,7 OK 78,4 OK 16,2 78,4 OK 62,8 OK 18,9 62,8 OK 68,2 OK 17,6 68,2 OK 87,2 OK 5,4 87,2 OK 72,5 72,5 O média geral desta dimensão apresentou significativa melhoria em relação a avaliação 2008. Porém, nota-se uma percentagem inferior de aprovação em relação aos meios para ouvir e comunicar-se com os membros da comunidade acadêmica. Estabeleceu-se em 2008 um canal direto dos alunos com a Direção da Faculdade, cujo canal foi denominado “Fale com o Diretor”. 38 5 – As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. Através da Portaria DG Nº 001/2002 de 30 de janeiro de 2002, a Entidade Mantenedora instituiu o Plano de Carreira Docente da Faculdade, conforme segue, considerando sua configuração inicial: CAPÍTULO I DAS FINALIDADES Art.1º. O presente Plano de Carreira Docente é o instrumento que regulamenta os procedimentos operacionais e disciplinares da política de pessoal docente da Faculdade de Administração e Informática de Birigui, mantida pelo IALIM - Instituto Americano de Lins da Igreja Metodista no município de Birigui/SP. Art. 2º. Os fins deste regulamento são: I. Orientar o ingresso, a promoção e o regime de trabalho do corpo docente do quadro de carreira; II. Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional dos professores do quadro de carreira de modo a assegurar um quadro de pessoal bem qualificado para a Faculdade; III. Estimular o professor para o exercício eficaz das funções docentes; IV. Promover o crescimento funcional do docente; V. Possibilitar e recrutamento de profissionais de reconhecida competência. CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES DO MAGISTÉRIO Art. 3º. São consideradas acadêmicas próprias do corpo docente no ensino superior: 39 I. As horas-aula ministradas no ensino de graduação ou de pósgraduação; II. As atividades desenvolvidas na área de pesquisa ou concernentes à produção, ampliação, revisão ou aprofundamento do conhecimento; III. As atividades que atendem à comunidade, sob forma de cursos e serviços especiais; IV. As inerentes à administração acadêmica, direção, coordenação e,em função da condição docente. CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE Art. 4º. O corpo docente é constituído por: I. Professores integrantes do Quadro de Carreira Docente; II. Professores Visitantes e Colaboradores; Parágrafo único: Podem ser contratados professores visitantes e colaboradores em caráter de substituição eventual ou para o desenvolvimento de programas especiais de ensino, pesquisa ou extensão. Art. 5º. A contratação de professor visitante ou colaborador, será feita nos termos das normas específicas aprovadas pelo colegiado competente e pela Mantenedora, por período determinado. CAPÍTULO IV DAS CATEGORIAS E DO INGRESSO NA CARREIRA Art. 6º. O quadro de carreira docente compreende os seguintes cargos: - Professor Titular; - Professor Adjunto; e - Professor Assistente. Art.7º. Os cargos supramencionados definem-se por: I. Professor Titular - exige-se: 40 a) título de Doutor ou equivalente, no mínimo, conferido por instituição nacional credenciada pelos órgãos públicos competentes ou diploma estrangeiro revalidado, com área de concentração na matéria ou disciplina para a qual for indicado; e b) experiência docente no magistério superior, de no mínimo, 4 (quatro) anos na Instituição; II. Professor Adjunto I – exige-se: a) título de Mestre ou equivalente, no mínimo, conferido por instituição nacional credenciada pelos órgãos públicos competentes ou diploma estrangeiro revalidado, com área de concentração na matéria ou disciplina para a qual for indicado; e b) experiência docente no magistério superior, de no mínimo, 3 (três) anos na Instituição. III. Professor Adjunto II – exige-se: a) no mínimo conclusão de créditos em programa de pósgraduação, em nível de mestrado ou equivalente, no mínimo, conferido por instituição nacional credenciada pelos órgãos públicos competentes; e a) experiência docente no magistério superior, de no mínimo, 2 (dois) anos na Instituição. III. Professor Assistente I – exige-se: a) diploma de graduação de cursos superior que inclua a área de estudo da disciplina para a qual for indicado; b) certificado de curso de especialização com, no mínimo, 360 horas na área de concentração da matéria ou disciplina que vai ministrar, ou conclusão de 360 horas em disciplinas de curso de mestrado ou doutorado na área de concentração da matéria ou disciplina para a qual for indicado; e c) experiência em docência no magistério ou experiência profissional vinculada à disciplina de, no mínimo, 1 (um) ano. IV. Professor Assistente II – exige-se: 41 a) diploma de graduação de cursos superior que inclua a área de estudo da disciplina para a qual for indicado; Parágrafo único - O Professor Assistente II deverá no prazo máximo de 2 (dois) anos, a contar do enquadramento na categoria, apresentar certificado de conclusão de curso de especialização “lato sensu” com carga horária de 360 horas na área da disciplina, sob pena de rescisão do contrato de trabalho. Art. 8º. A contratação ou dispensa do docente, nos termos da legislação em vigor, é de competência da Mantenedora, na forma do Regimento da FAIBI. § 1º - A constatação de qualquer irregularidade no enquadramento ou na comprovação da documentação apresentada implica no cancelamento do enquadramento aprovado independente de outras sanções legais. § 2º - A partir do primeiro dia do mês subseqüente à aprovação do enquadramento pela Mantenedora, o docente fará jus ao recebimento aos valores referentes ao cargo, nos termos do despacho de deferimento a solicitação. Art.9º. A promoção de uma categoria funcional para outra exige o preenchimento dos requisitos estabelecidos no art.7º, em cada caso. CAPÍTULO V DO REGIME DE TRABALHO Art. 10. O regime de trabalho é o da Consolidação das Leis do Trabalho, observados os critérios e normas do Regimento da Faculdade e do presente plano de carreira docente. Art.11. O professor visitante ou colaborador são contratados por tempo determinado e os professores integrantes da carreira do magistério superior, por tempo indeterminado, mediante salário estipulado por hora-aula ou por mês, mas em qualquer caso com pagamento mensal. 42 Art.12. Para fins de atendimento dos requisitos da Faculdade, os docentes são enquadrados em: I. Regime de Tempo Integral (TI) – jornada de 40 horas semanais; II. Regime de Tempo Parcial (TP) – jornada de 20 a 30 horas semanais; III. Regime de Tempo Contínuo composição de jornada em horas-aula. Art.13. O professor que desenvolver atividades técnico-administrativas ou relacionadas à administração acadêmica em cargo de confiança, exercerá seu horário de trabalho sem sobreposições e definido de acordo com s exigências da atividade para a qual for designado, recebendo o salário da função definido em instrumento próprio, enquanto permanecer na mesma. CAPÍTULO VI DOS VALORES E VANTAGENS Art. 14. Os integrantes do quadro de Carreira Docente são remunerados segundo a categoria funcional e o regime de trabalho, conforme os valores expressos na tabela salarial, aprovada e autorizada periodicamente de acordo com a legislação e pela Mantenedora. § 1º - A remuneração das horas-aula ou horas-atividade, nos cursos ou programas de pós-graduação, quando ministradas em módulos, será fixada em cada caso, em função das características do evento. § 2º - A remuneração em questão cessará quando terminarem as atividades do evento, segundo a sua programação, e não gerará direitos de continuidade por ser atividade eventual, temporária e por obra certa. Art.15. Fica instituída premiação pela produção científica do docente, referente ao ano anterior, na área de atuação, resultante de pesquisas vinculadas à Faculdade, nos seguintes casos: I - artigos publicados em revistas nacionais ou internacionais de reconhecido valor (indexadas ou com corpo editorial externo); 43 II - resumos publicados em Anais de Congressos Nacionais ou Internacionais: III - publicação de livro por casa editora e capítulo de livro. § 1º. O valor da premiação terá como equivalência a hora-aula do cargo do professor neste plano de carreira. § 2º. Em havendo mais de um autor do artigo, livro, capítulo de livro ou resumo publicado, a gratificação será rateada entre os participantes, cada um recebendo proporcionalmente, conforme especificação do seu cargo neste plano de carreira e integrante do corpo docente da Faculdade. Art. 16. A hora-aula compreende, para efeitos de remuneração, a aula efetivamente ministrada, seu planejamento e preparação, avaliação dos alunos e desempenho de registro e controle acadêmico. Art. 17. A remuneração do professor visitante ou colaborador‚ fixada em vista a qualificação do contratado, observada, sempre a correspondência com os valores estabelecidos para o professor do quadro de Carreira Docente e o regime de trabalho que lhe for definido, nos termos do contrato. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 18. O docente a quem for concedida licença remunerada, bolsa ou qualquer outra ajuda financeira para estudo, obriga-se a servir à Faculdade, após seu regresso ou término do benefício, nos termos fixados no respectivo contrato. Parágrafo único – A Faculdade incentivará, dentro de seus limites orçamentários, a participação dos seus docentes, em congressos, seminários e eventos congêneres, para publicação de trabalhos científicos ou intelectuais, de interesse institucional. 44 Art.19. Os afastamentos para realizar curso de pós-graduação, participar de congressos ou seminários e outros eventos são objetos de regulamentação pelo Colegiado competente, nos termos das normas propostas pelo Diretor da Faculdade. Art. 20. Cabe ao Diretor da Faculdade constituir Comissão Especial de Carreira Docente, com as respectivas atribuições, para implementar todo o processo de enquadramento dos professores. Art.21. Este Plano de Carreira Docente pode ser reformulado ou alterado, mediante proposta do Diretor da Faculdade ou do Diretor Geral do IALIM, cuja aprovação cabe ao Conselho Diretor da Mantenedora. Art.22. Os casos não previstos no presente plano serão resolvidos pelo Diretor Geral do IALIM, mediante parecer do Diretor da Faculdade e manifestação da Comissão Especial de Carreira Docente, se for o caso. Art. 23. Este Plano de Carreira Docente, uma vez homologado pelo Conselho Diretor da Mantenedora entra em vigor em 01 de março de 2002. 45 Titulação Acadêmica O quadro docente da Faculdade, segundo a titulação acadêmica, no presente ano, está assim constituído: TITULAÇÃO PROFESSOR FORMAÇÃO CIÊNCIAS ADRIANO ALVES TEIXEIRA ESPECIALISTA ALAIR ORLANDO BARÃO ESPECIALISTA ECONOMIA ALINE PRATES ROLIM MESTRE LETRAS ALTAIR DE SOUZA SANCHES ESPECIALISTA ENG. CIVIL ANDRÉ LUIS CREVELARO GRACIA ESPECIALISTA ADMINISTRAÇÃO ANDREZA CARUBELLI SAPATA MESTRE LETRAS CARLOS EDUARDO MAROTTA PETERS CIÊNCIAS MESTRE GRADUADO EDER FONZAR GRANATO MESTRE CUNHA ECONÔMICAS E HISTÓRIA HEDER RIBEIRO GUIMARÃES ELENÍZIA GANDRA DIAS FARNESI CONTÁBEIS ESPECIALISTA PEDAGOGIA E FILOSOFIA ENG.MECÂNICO/ MATEMÁTICA SECRETARIADO EXECUTIVO CIÊNCIAS IVAN GOTTENS ESPECIALISTA LAÍDE CLEUZA BRAGALDA MESTRE PSICOLOGIA LUCIANA PASSOS MARCONDES MESTRE ADMINISTRAÇÃO MAURÍCIO DE OLIVEIRA QUIRINO DA SILVA MESTRE NILSON MANOEL DOS SANTOS MESTRE OMIR WESLEY ANDRADE GRADUADO CONTÁBEIS COMUNICAÇÃO SOCIAL CIÊNCIAS CONTÁBEIS TEOLOGIA 46 CIÊNCIAS PAULO DE AGUIAR ESPECIALISTA RENATA CORTEZ PARLADORE MESTRE DIREITO RICARDO CABRAL MIRANDA GRADUADO DIREITO RODRIGO AQUINO FIGUEIREDO GRADUADO RUBENS JOSÉ FERREIRA CONTÁBEIS CIÊNCIAS SOCIAIS MESTRE PARLADORE SAMUEL STÁBILE MESTRE SANDRO DA SILVA PINTO MESTRE ADMINISTRAÇÃO ANÁLISE DE SISTEMAS ENG DE PRODUÇÃO TECNÓLOGO EM SILVIO MANDARANO SCARSIOTTA PROCESSAMENT MESTRE O DE DADOS E ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO/ WILSON VIEIRA LOPES CIÊNCIAS ESPECIALISTA CONTÁBEIS/ MATEMÁTICA ARTIGOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS CIENTÍFICOS DOCENTE ANDREZA CARUBELLI SAPATAMestre em Lingüística-2005UNICAMP ARTIGO Sapata,A C. -A Educação Superior no Regime Militar-Estudo de Caso da FAFI de São José do Rio Preto- Ciências Humanas-Resumos do XI Congresso de Iniciação Científica da UNESPPresidente Prudente,1999 Sapata, A C. , - A Articulação de orações no português escrito do Brasil: a junção conclusiva – Caderno de Resumos do XLIX Seminário do 47 Grupo de Estudos Lingüísticos (GEL)- Marília,SP, 2001 CARLOS EDUARDO MAROTTA PETERS- Mestre Peters, Carlos Eduardo, M., - Michel Foucault e em História- UNESP-Assis/SP- os historiadores. In: Universitária: Revista das 2000 Faculdades Integradas Toledo, v.4, n.1, jun., 2001, p.52-65. Peters, Carlos Eduardo, M.,- Penápolis, cidade do mundo.In: Diário de Penápolis.V.4088,25de out /2003,p.14e 16 . Peters, Carlos Eduardo M.,Algumas reflexões sobre o legado de 1968. In : Diário de Penápolis,n.2467,14 de maio de 1998, p.2 . Peters,Carlos Eduardo M., História de Penápolis em perspectiva : uma reflexão sobre a historiagrafia local .In: Dário de Penápolis, n. 2629, 29 de novembro de 1998, p.6. EDER FONZAR GRANATOMestre em Engenharia Industrial Mecânica- UNESPBauru/SP- 2003 Granato, Eder FonzarManutenção e Produtividade – publicado pela Revista Manutenção e TecnologiaJaneiro /Fevereiro/1994. Granato,Eder Fonzar- Geração de Energia alternativa a partir do resíduo vinhaça – publicação no IV Encontro de Energia do meio rural – AGRENER- Campinas/SP. Granato, Eder Fonzarcoordenou desenvolvimento do projeto inédito no transporte canavieiro- trabalho publicado na revista Transportes Modernos- agosto/1992 . LAIDE CLEUZA BRAGALDAMestranda (UMESP/SP)Especialista em Gerência e Desenv.de Rec,HumanosFAE/SP-1987 Bragalda,Laide C., Neves, P.M.X.,- A formação do Administrador como líder empresarial – aspectos técnicos e comportamentais, uma visão discente. Artigo publicado nos anais da Universidade Estadual de Maringá-PR , set. 2001-DAO Publicações, 2001.v.1-p.210-219. 48 Bragalda,Laide C., Neves,P.M.X.,- A Formação do Administrador como líder organizacionalAspectos Psicossociais ,In: I ENPEX-Encontro de Pesquisa e Extensão, 2001- Araçatuba/SPRevista Universitária,2001. Bragalda,Laide C., Rosa,J.T., - Saúde e TrabalhoEmoções e Reações no cotidiano do Professor universitário, In: de Pesquisa e extensão, 2004, IV ENPEX- Encontro de Pesquisa e Extensão, 2004. SAMUEL STABILE- Mestre em Stabile, Samuel, Chichinelli, M. , Cazarini,E.W., Engenharia de ProduçãoA Cordialidade do Profissional de Informática na USP/2001 prestação de serviços, segundo a visão do cliente- Um estudo de Caso- XI SIMPEPUNESP/Bauru, 2004 Stabile, Samuel, Chichinelli,M., Cazarini,E.W.,Aspectos de Administração de Informática nas Organizações – A diversidade de Sistema e sua influência na Administração das Organizações.- X SIMPEP- UNESP/ Bauru- 2003 Stabile, Samuel – O Trabalho do Administrador e o enfoque operacional dos sistemas de InformaçãoABEPROUNIMEP/Sta.Bárbara D’Oeste/SP- 2003 SANDRO DA SILVA PINTOMestre em Engenharia de Produção-UFSCAR-2000 Pinto, Sandro S.,-Dinâmica recente da centralização de capitais e da redução de empregos na agroindústria canavieira nordestina . In: Associação Brasileira de Estudos do Trabalho, 2000,Univ.Federal da Paraíba,João Pessoap.111-134 . 49 LIVROS OU CAPÍTULOS DE LIVROS PUBLICADOS DOCENTE LIVRO CARLOS EDUARDO Peters, Carlos E. M.,- Mutações: 20 escritos MAROTTA PETERS-Mestre soturnos. São Paulo: Scortecci Editora, 2002. em História- UNESP/Assis/SP2000 Peters, Carlos E.M., - Apatia. In: Antologia Poesia, Contos e Crônicas Scortecci – 17ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo – 2002. São Paulo: Scortecci Editora, 2002. Peters, Carlos E.M., Ercília Medeiros (Org.)Seres Fantásticos do Brasil. São Paulo: Scortecci Editora, 2003 Peters, Carlos E.M.,- Desvairando a poesia e a cidade. In: Santos ,João Luis dos . - Penapoléia desvairada. São Paulo: Scortecci, Editora , 2004. p.5-6 . Peters, Carlos E.M., Ercilia Medeiros (Org.)História do cinema, cinema da História . São Paulo: Scortecci Editora, 2004. TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS (COMPLETOS OU RESUMOS) DOCENTE ANDREZA CARUBELLI SAPATA- Mestre em LingüísticaUNICAMP-2005 TRABALHOS Sapata, Andreza,C.,-A articulação de orações no português escrito do Brasil- a junção conclusiva – Instituição Eurípedes Soares da Rocha- Marília/SP – UNESPBauru/SP- UNITAU-Taubaté/SP Sapata,Andreza,C.,-O articulador discursivo “então” e suas várias funções no português escrito – UNICAMP/ Campinas/SP 50 CARLOS EDUARDO MAROTTA PETERSMestre em HistóriaUNESP-Assis/SP2000 Peters,Carlos E M.,- A ressacralização do mundo. In: Caderno de Programação e Resumo do I ENPEX (Encontro de Pesquisa e Extensão). Faculdades Integradas Toledo. Araçatuba, out. 2001, p.27. Peters,Carlos E M.,-Espiritismo e medicina social no Brasil: um balanço historiográfico. In: Edital do XXVI Simpósio do CEHILA/Brasil. UniCEUB/Universidade Católica de Brasília. Brasília, set. 1999, p. 4-5. Peters,Carlos E M.,-Asilo Espírita “Discípulos de Jesus” de Penápolis: a loucura no cotidiano de uma instituição disciplinar (1935-1945). In: Edital do 1º Simpósio sobre História das Religiões. Departamento de História – UNESP – Campus de Assis, jun.,1999, p. 49-50. Peters,Carlos E M.,-Um conflito imaterial: a obra assistencialista espírita e a mentalidade católica na cidade de Penápolis de 1925 a 1970. In: Edital da Semana Cultural da Fafipe – Departamento de Ciências Sociais, nov., 1995. Peters,Carlos E M.,- Simpósios- História da Religiões“Asilo Espírita” “Discípulos de Jesus de Penápolis: a loucura do cotidiano de uma instituição disciplinar (19351945)” - 25/6/1999 . MARÇAL ROGÉRIO RIZZO- Mestre em Economia Social e do Trabalho-UNICAMP2004 Rizzo, Marçal R.,; Gonçalves,J.C., - uma leitura Keynesiana da frente pioneira o extremo oeste paulista, In: III ENPEX- Encontro de Pesquisa e Extensão, 2003Araçatuba/SP-Faculdades Toledo Rizzo, M.R.,- O fim do trabalho- as idéias de Ulrick Beck e Viviane Forster, In: III ENPEX- Encontro de Pesquisa e Extensão, 2002,Fac.toledo/Araçatuba/SP . Rizzo,M.R., Cepeda,V.A. , Marques,ªC.H.,- Mensurando qualidade de vida- o Projeto PCV em Araçatuba, In: I ENPEX- Encontro de Pesquisa e Extensão, 2001Fac.Toledo,Araçatuba/SP 51 SANDRO DA SILVA PINTO-Mestre em Engenharia de Produção-UFSCAR2000 Pinto, Sandro S.- Eventos, Comunicação e Gestão por Processos na Produção Industrial Sucroalcooleira In: ENEGEP, 1999, Rio de Janeiro, RJ. Encontro Nacional de Engenharia de Produção, XIX, Anais. Rio de Janeiro: COPPE/PEP, 1999, v.CD-ROM. Pinto, Sandro S.,Eid,F.,- Dinâmica Recente da Centralização de Capitais e da Redução de Empregos na Agroindústria Canavieira Brasileira – A crise da Região Nordeste. In: Ordenamiento Rural y Desarrollo Socioeconómico, 2001, La Habana, Cuba. Taller Internacional de Ordenamiento Rural y Desarrollo Socioeconómico., 2001. V.CD-ROM Pinto, Sandro S.,Eid,F., Chan,K.,- - Mudanças Tecnológicas e Co-geração de Energia na Indústria Sucroalcooleira Paulista: uma análise da experiência e dificuldades de difusão- Informações Econômicas. In: ENEGEP, 1997, Gramado, RS. Anais – Encontro Nacional de Engenharia de Produção 97. Porto Alegre – RS: PPGEP/UFRGS, 1997. Pinto, Sandro,S., Eid,F.,- Mudanças Tecnológicas na Agroindústria Sucroalcooleira: Avanços e Retrocessos? In: Anais de Congresso de Iniciação Científica – UFSCAR, 1997, São Carlos. I Congresso de Iniciação Científica. São Carlos: EDUFISCAR, 1997. V. vol. I. p.77-77 Pinto, Sandro S., Eid,F.,- Mudanças Tecnológicas na Indústria Sucroalcooleira: Avanços e retrocessos? In: ENEGEP, 1997, Porto Alegre – RS. Anais - Encontro Nacional de Engenharia de Produção – 1997. Porto Alegre, SP: PPGEP/UFRGS, 1997. V.CD-ROM. Pinto, Sandro S., Eid F., - Progresso Técnico, Diversificação e Organização do Trabalho na Agroindústria Sucroalcooleira In: IV SICUSP, IV SICCMC, e XV CICTE, USP, 1996, São Carlos. IV SICUSP, IV SICCMC, E XV CICTE, USP., 1996. P.390-390. Pinto, SandroS., Lemos Jr,Luiz C.,- A importância da gestão de custos e a tomada de decisões no desempenho de Instituições Metodistas de Educação.-Revista de Educação do COGEIME-Piracicaba/SP, p.73-81, 2002 . 52 TRADUÇÕES DE LIVROS, CAPÍTULOS DE LIVROS OU ARTIGOS PUBLICADOS DOCENTE CARLOS EDUARDO MAROTTA PETERS-Mestre ARTIGO Peters,Carlos E M.,- Algumas reflexões sobre o legado de 1968. In: Diário de Penápolis. N. 2467, maio. 1998, p.2 Peters,Carlos E M.,- História de Penápolis em perspectiva: uma reflexão sobre a historiografia local. In: Diário de Penápolis. N. 2629, nov. 1998, p.6. SANDRO DA SILVA Pinto,Sandro S.,-Mudanças tecnológicas e co-geração de PINTO- Mestre energia na indústria sucroalcooleira. Revista de Ciência e Tecnologia – RECITEC. Recife, p.48-57, 1998 Mudanças tecnológicas na indústria sucroalcooleira: avanços e retrocessos?. Revista de Ciência e TecnologiaRECITEC. Recife, p.36-47, 1998. Tecnologia e Co-geração de energia na indústria Sucroalcooleira Paulista: uma análise d experiência e dificuldades de difusão. Informações Econômicas. São Paulo, p.01-20, 1998. PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA RELEVANTE, PUBLICADA OU NÃO DOCENTE LAIDE CLEUZA BRAGALDA Mestranda/UMESP/SPEspecialista em Gerência e Desenv.de Recursos HumanosFAE,1987 PRODUÇÃO O Administrador como lider organizacional – Um enfoque psicossocial, Publicado nos anais da Universidade Estadual de Maringá, PR, set. 2001. Saúde e Trabalho. Reações e Emoções no Cotidiano do Professor Universitário – UMESP, SP, 2005 53 SANDRO DA SILVA O trabalho dos operários na Indústria Sucroalcooleira: PINTO- Mestre em avanços e retrocessos na disputa pelo controle do Engenharia de Produção- processo produtivo. Monografia de graduação, 1997. UFSCAR-2000 PROPRIEDADE INTELECTUAL DEPOSITADA OU REGISTRADA DOCENTE PRODUÇÃO INTELECTUAL CARLOS EDUARDO MAROTTA PETERSMestre “Asilo Espírita Discípulo de Jesus: o cotidiano da loucura numa Instituição Disciplinar” (1935 – 1945) RUBENS JOSÉ FERREIRA PARLADORE- Mestre Um estudo sobre o grau de participação dos funcionários nas decisões das indústrias de calçado infantil de Birigui/SP. SAMUEL STÁBILEMestre Um estudo sobre a desconexão entre usuários e desenvolvedores de sistemas de informação e sua influência na obtenção de informação pelo decisor. SANDRO DA SILVA PINTO- Mestre Qualificação do trabalho dos operadores de equipamentos automatizados em uma empresa sucroalcooleira paulista. Dissertação de Mestrado., 2000. 54 Corpo técnico-administrativo Conforme descrição do PDI, a Instituição busca instituir um Plano de Cargos e Salários, para a área administrativa da Faculdade. Ações: a. envolver a Instituição Mantenedora da Faculdade na discussão dos Princípios do Plano de Cargos e Salários para a área Administrativa; b. definir um modelo básico do Plano de Cargos e Salários para implementação; e c. implantar e manter atualizado o Plano de Cargos e Salários diante do dinamismo da Faculdade. 1. Criar, desenvolver e instituir programa de capacitação dos funcionários buscando aperfeiçoar os conhecimentos, atitudes e habilidades bem como proporcionar o conhecimento de novas técnicas e aptidões. Ações: a. organizar seminários e cursos; b. capacitar o corpo técnico-administrativo para o uso de novas tecnologias administrativas; e c. propiciar a utilização de novas tecnologias. 2. Aperfeiçoar as práticas de recrutamento e seleção de pessoal administrativo, buscando ainda, facilitar o processo de integração entre docentes e dos funcionários a serem contratados. Ações: a. aperfeiçoar o sistema de Recursos Humanos, utilizando todos os recursos disponíveis para recrutamento e seleção; e b. elaborar e implantar programa de integração dos novos funcionários. 55 Quadro demonstrativo do corpo técnico-administrativo: FUNCIONÁRIO FUNÇÃO EDILSON ODILON ZAGO ASSISTENTE ESCOLARIDADE DE ENSINO MÉDIO MARKETING CREUZA FINATI AUX BIBLIOTECA SUPERIOR ERICA CONCEIÇÃO BIBLIOTECONOMISTA SUPERIOR JOSÉ APARECIDO AUXILIAR DE SUPERIOR COSTA SECRETARIA ADILSON MARQUES TÉCNICO DO ENSINO MÉDIO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Observação: Salientamos que há diversos funcionários que dão suporte a Faculdade; no entanto, estes estão registrados como parte do corpo técnico administrativo do Instituto Noroeste de Birigui, colégio também mantido pelo IMED – Instituto Metodista de Educação. Em relação ao clima institucional, acreditamos ser bastante favorável e de respeito; onde, professores, direção, coordenação, funcionários, alunos e comunidade podem conviver de forma muito agradável. 56 Resultado da avaliação da quinta dimensão, análise e sugestões. As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. ( Geral ) Questões Na Faculdade há um plano de carreira regulamentado para os corpos docente e técnicoadministrativo? Há na Instituição programas de qualidade profissional e de melhoria da qualidade de vida para os corpos docente e técnico-administrativo? O clima institucional é favorável? (relações interpessoais, estrutura de poder...) Os recursos humanos existentes são suficientes em relação Á quantidade de estudantes? A experiência profissional, a formação dos docentes, e do pessoal técnico-administrativo permitem desenvolver com qualidade suas funções? Há incentivos ou outras formas de apoio para o desenvolvimento das funções dos corpos docente e técnico-administrativo? Conceitos e Critérios 0 1 Tot. % 2 3 Tot. % Decisão 4(%) T 342,9 Atenção 42,9 7 0 1 1 14,3 1 2 3 1 3 4 57,1 0 1 1 0 1 1 14,3 2 4 6 0 0 0 0,0 4 3 7 100,0 OK 00,0 7 0 0 0 0,0 2 3 5 71,4 OK 228,6 7 0 1 1 14,3 3 1 4 57,1 média 61,9 OK 228,6 7 214,3 Atenção 28,6 7 085,7 OK 0,0 7 Como podemos perceber, duas questões apresentaram índice inferior a 50%. Comparativamente à avaliação anterior não ocorreram mudanças na avaliação dos itens. Isto significa que ainda há necessidade de reavaliar e desenvolver programas que incentivem a melhoria da qualidade de vida e profissional do quadro docente e corpo técnico administrativo. Sabe-se que a mantenedora tem procurado atender às reivindicações destes; porém, a situação em que se encontram a maioria das faculdades, com uma significativa redução do número de alunos, e tendo que baixar mensalidades para poder atender o público regional, fica realmente difícil. 57 Em relação a treinos internos algo já vem sendo feito, os funcionários estão sendo melhores preparados para atendimento da comunidade acadêmica; além dos docentes poderem estudar na pós-graduação gratuitamente; tendo um curso de qualidade e buscando assim constante aperfeiçoamento. 6 – Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios. Desde o ano de 2002 o Plano de Gestão da Instituição (para sua gestão de 2003 a 2007) tem sido o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional). Desde o ano de 2008 (2008-2012) um novo PDI tem orientado os rumos da Instituição. O funcionamento e representatividade dos colegiados encontra-se definido no Regimento da Faculdade como se descreve: Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão São órgãos da Faculdade: I. Congregação; II. Diretoria; III. Colegiado de Curso; e IV. Coordenadorias. Os órgãos de instâncias de decisão são: - A Congregação, é o órgão superior deliberativo em matéria acadêmicoadministrativa, didático-científica e disciplinar, constituído dos seguintes membros: I. pelo Diretor, seu Presidente; II. pelos Coordenadores de Curso; III. pelo Coordenador de Pós-graduação e Pesquisa; 58 IV. por dois representantes do corpo docente; V. por um representante da Comunidade; VI. por um representante da Mantenedora por ela indicado; e VII. por um representante do corpo discente. - A Diretoria, exercida pelo Diretor, é o órgão executivo superior de coordenação e fiscalização das atividades da Faculdade. Em sua ausência e impedimentos, o Diretor é substituído por um dos Coordenadores, indicado pelo Diretor e homologado pelo Diretor Geral do IMED. - A Coordenação Pedagógica do curso de graduação está a cargo de um Coordenador designado entre os docentes que integram o curso. - Cada curso tem um Colegiado de Curso, constituído de 5 (cinco) membros, sendo 3 (três) docentes que ministram disciplinas de áreas distintas no curso, destes 1 (um) docente da área de formação básica e geral do conhecimento, 2 (dois) da área profissional, o Coordenador do Curso e 1 (um) representante do corpo discente, aluno do curso. Órgãos Colegiados: atribuições e competências Compete a Congregação: I- aprovar, na sua instância, o Regimento da Faculdade, com respectivo anexo e suas alterações, submetendo-o à homologação do Conselho Diretor do IMED e posterior aprovação dos órgãos do Ministério da Educação; II - aprovar o calendário acadêmico e o plano anual de atividades; III - opinar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção de cursos de graduação, pós-graduação e seqüenciais, suas vagas, planos curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, submetendo à aprovação dos órgãos competentes do Ministério da Educação; 59 IV - deliberar em primeira instância ou em grau de recursos sobre representações ou recursos que lhe forem encaminhados; V- decidir sobre a concessão de títulos honoríficos e benemerência; VI - estimular a avaliação institucional da Faculdade; VII - deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva e individual; VIII - apreciar atos do Diretor , praticados “ad referendum” da Congregação; IX - examinar os ordenamentos institucionais dos demais órgãos da Faculdade; X- tomar conhecimento do relatório anual da Diretoria; e XI - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e no Regimento. Ao Diretor compete: I- supervisionar, superintender, dirigir e coordenar todas as atividades da Faculdade; II - planejar e desenvolver a política de ensino da Faculdade; III - observar o cumprimento da missão institucional em cada um dos cursos; IV - planejar, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades acadêmicas relativas ao ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão; V- representar a Faculdade, interna e externamente, ativa e passivamente, no âmbito de suas atribuições e em todos os assuntos pertinentes às mesmas; VI - convocar e presidir as reuniões da Congregação, com direito a voz 60 e voto de qualidade; VII - promover a elaboração do plano anual de atividades da Faculdade e encaminhá-lo à aprovação superior; VIII - indicar os Coordenadores e Secretário Geral, respeitadas as condições estabelecidas neste Regimento; IX - designar assessores para o cumprimento de projetos educacionais específicos; X- propor a admissão de pessoal docente e técnico-administrativo para contratação, mediante homologação do Diretor Geral do IMED; XI - designar comissões para proceder aos inquéritos administrativos; XII - aplicar o regime disciplinar, conforme os dispositivos expressos no Regimento; XIII - propor à Congregação a concessão de títulos honoríficos ou benemerência; XIV - conferir graus, expedir diplomas, títulos e certificados escolares; XV - encaminhar aos órgãos competentes da Faculdade os recursos cabíveis; XVI - decidir os casos de natureza urgente ou que impliquem matéria omissa ou duvidosa, neste Regimento, “ad referendum” do órgão competente; XVII - autorizar pronunciamentos públicos que envolvam o nome da Faculdade; e XVIII - cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e da legislação em vigor. 61 Compete ao Coordenador de Curso: I- convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; II - representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade; III - elaborar o horário escolar do curso para apreciação superior; IV - fornecer todos subsídios necessários à Diretoria para a organização do calendário acadêmico; V- participar do processo seletivo no papel designado pelo Diretor: VI - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso; VII - fiscalizar a observância do regime escolar, o cumprimento dos planos de ensino, registro de freqüência, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria; VIII - acompanhar e autorizar estágios curriculares no âmbito de seu curso; IX - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso; X- promover avaliações das atividades e programas ministrados em cada etapa e seus desdobramentos no curso de forma integral; XI - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; XII - executar e fazer executar as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais órgãos da Faculdade; XIII - apresentar o relatório semestral de atividades à Diretoria; XIV - propor a contratação ou dispensa de docentes ou auxiliares administrativos; XV - exercer as demais atribuições previstas no Regimento e aquelas que lhe forem atribuídas pelo Diretor e demais órgãos da Faculdade; 62 Compete ao Colegiado de Curso: I- fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas; II - elaborar o currículo do curso e suas alterações, com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do Poder Público; III - promover a avaliação do curso; IV - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados; V- colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; e VI - exercer outras atribuições de sua competência que lhe forem delegadas pelo Diretor ou pelos demais órgãos colegiados. A Instituição, dentro de suas possibilidades, tem procurado buscar no plano de gestão, principalmente através dos órgãos colegiados, sua autonomia, para que possa atender de forma mais direta o principal objetivo desta que é a questão educativa. 63 Resultado da avaliação da sexta dimensão, análise e sugestões. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e a representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios (Geral) Avaliação 1 Avaliação 2 0+1 2+3 0+1 2+3 Decisão Decisão comp. % % % % 7,4 74,3 OK 7,4 74,3 OK Questões Há um plano de gestão coerente na Faculdade? O plano de gestão está de acordo com a realidade e 9,5 72,3 estrutura organizacional da Faculdade? Há uma representatividade da comunidade acadêmica no funcionamento, composição e 10,1 64,9 atribuição dos órgãos colegiados? Há autonomia dos órgão colegiados e a própria CPA 10,1 53,4 em relação à mantenedora? O grau de centralização ou descentralização da 12,2 64,2 Faculdade é adequado para a gestão da Instituição? Há instruções normativas formuladas e conhecidas 12,8 65,5 sobre os procedimentos institucionais? Há um organograma institucional explicitando a hierarquia das funções e a dinâmica de 16,9 60,1 funcionamento da Faculdade? média 65,0 OK 9,5 72,3 OK OK 10,1 64,9 OK OK 10,1 53,4 OK OK 12,2 64,2 OK OK 12,8 65,5 OK OK 16,9 60,1 OK 65,0 A análise destes indicadores pelos membros da CPA apontam para um reconhecimento de que há autonomia, no entanto, esta acaba limitando-se tendo em vista o envolvimento de questões financeiras que não cabem aos membros da CPA ou dos órgãos colegiados. Em relação ao grau de centralização ou descentralização da faculdade, voltamos na mesma questão, grande parte das decisões depende da autorização e ligação com a mantenedora, porém, a instituição conta com um Diretor Geral que tem se mostrado mais envolvido com os membros da Faculdade, permitindo uma maior interação; sendo assim, tal resultado deverá apresenta-se ainda melhor numa próxima avaliação. 64 7 – Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa. biblioteca, recursos de informação e comunicação. Infra-estrutura Física e Acadêmica Atualmente, para o funcionamento da Faculdade Metodista de Ciências Humanas e Exatas utiliza-se de prédio destinado à estabelecimento de ensino, em regime de comodato, sendo o mesmo de propriedade da Igreja Metodista. Distribuição do Espaço Físico INFRAESTRUTURA PLANEJADA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (Portaria Ministerial 1679/99) - Rampas de acesso ao prédio, nas Salas de aula e no piso superior. - Sanitários apropriados. SALA DE AULA ÁREA (M2) Sala nº 1 60 Sala nº 2 60 Sala nº 3 60 Sala nº 4 60 Sala nº 5 60 Sala nº 6 60 Sala nº 7 60 Sala nº 8 60 Sala nº 11 60 Sala nº 12 60 Sala nº 13 60 Sala nº 14 60 Sala nº 15 60 Sala nº 16 60 65 Sala nº 17 122,5 Sala nº 18 54 Sala nº 19 94,05 Sala nº 20 52,1 Sala nº 22 94,44 Sala nº 23 52,1 Sala nº 26 122,5 Sala nº 27 60 Sala nº 28 60 Sala nº 29 60 ÁREAS DESTINADAS PARA GABINETES DE PROFESSORES, AUDITÓRIOS, TEATROS, ATELIER E OUTROS ESPAÇOS COLETIVOS DESCRIÇÃO ÁREA (M2) Sala dos Professores 60 Sala de Orientação de Estágios Supervisionados 60 Sala dos Coordenadores 30 Secretaria 30 Cantina 31 Laboratório I (Sala 24) 122,5 Sala de Reprografia 18 Área de Lazer (Pátio Coberto) 190 Biblioteca 220 66 BIBLIOTECA ACERVO EQUIPE RESPONSÁVEL (EXCETO VIGILÂNCIA E LIMPEZA) VOLUME ANUAL DE ATUALIZAÇÃO COMP RA DOAÇÃO 554 378 PERMUTA BIBLIOTECÁRIOS OUTRO ABERTO 01 01 X DISPOSIÇÃO DO ACERVO CDU CDD CCAA R2 DVDs QTDE TÍTULOS QTDE TÍTULOS QTDE TÍTULOS 112 35 192 CCAA R1 FORMAS DE EMPRÉSTIMO OUTRO ABERTO A COMUNIDADE X EMPRÉSTIMO DE MAT DE REFERÊNCIA X FECHADO NÃO FACILIDADE PARA RESERVA DE MATERIAL BIBLIOG INFORMATIZADA MANUAL DISCO LASER VIDEOTECA TIPO DE CATALOGAÇÃO OUTRO X SIM ACESSO AO MATERIAL BIBLIOGRÁFICO NÃO TEM X FECHADO A COMUNIDADE X FACILIDADE PARA REPRODUÇÃO DE MATERIAL BIBLIOG NA BIBLIOTECA NO PRÉDIO X NÃO TEM DESCREVER O NÍVEL ATUAL DE INFORMATIZAÇÃO A biblioteca adota o sistema “ACHES LIB”, software de gerenciamento de biblioteca com os seguintes recursos: controle de recuperação, cadastro de publicações, controle de empréstimo, controle de periódicos, controle de vocabulários, sistema de segurança por senha. 67 05 microcomputadores com base de dados e acesso a Internet. ESPAÇO FÍSICO E FUNCIONAMENTO ESPAÇO FÍSICO TIPO DO ESPAÇO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ÁREA EM MANHÃ M2 INÍCIO Salas individuais de estudo Salas para leitura e trabalhos em grupo Destinado aos serviços de biblioteca FIM TARDE INÍCIO FIM NOITE INÍCIO FIM 2,40 13 h 22H00 7,50 13 h 22H00 19,83 13 h 22H00 PLANO DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS E DO ACERVO No início de cada período letivo as coordenações de curso solicitam aos professores indicação de títulos de livros a serem utilizados como referência bibliográfica na respectiva disciplina, bem como atualização do número de exemplares. A indicação de lançamento de títulos pelas editoras e de periódicos é feita pela coordenação após consulta aos professores. A solicitação é encaminhada à bibliotecária responsável que adota as providências de aquisição. 68 LIVROS NÚMERO DE NÚMERO DE TÍTULOS EXEMPLARES Administração 884 1707 Comunicação 71 150 Contabilidade 160 262 Direito 159 236 Economia 173 264 Filosofia 33 63 Informática 236 328 Matemática 57 104 Psicologia 44 81 Sociologia 86 158 Técnico em Gestão Secretarial 83 181 TOTAL 1986 3534 Outros 619 946 TOTAL GERAL 2605 4480 ASSUNTOS PERIÓDICOS A Biblioteca dispõe da assinatura corrente dos títulos abaixo relacionados: - BANAS QUALIDADE - VEJA - RAE - EXAME - VOCÊ S/A - GESTÃO RH - MARKETING - MANAGEMENT 69 - PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS - ISTO É Relação de periódicos (Jornal) com assinatura corrente. 01 Jornal o Estado de São Paulo Diário 02 Jornal Folha da Região Diário 02 Jornal Folha de São Paulo Diário 03 Jornal Gazeta Mercantil Diário 01 Jornal Valor Econômico Diário 01 Jornal Valor Econômico Diário LABORATÓRIOS - EQUIPAMENTOS LABORATÓRIO ÁREA (M²) EQUIPAMENTO Servidor Linux Itautec Pentium III, 700 Mhz, HD 8.4 Gb, Ram 64 Mb Microcomputadores Celeron Core 2 Duo 2.40 Mhz, HD 80GB, 2GB Ram, Kit Multimídia, Acesso à Internet Notebook Celeron Core 2 Duo, 2GB Ram, HD80GB Laboratório de Informática I 122,6 Scanner HP 2400 Link Embratel 512 Kb Swicth 3com 3300 24 Portas Hub 3com 24 Portas Hub 3com 12 Portas Hub Encore 8 Portas Estrutura de Rede / Internet 60 Microsoft Windows XP / Vista Office 2003 Softwares 18 Flash Player QUANTIDADE 1 42 1 1 1 1 2 1 1 42 42 42 70 Direct X9 Deep Freeze Java Win XP 42 42 42 Resultado da avaliação da sétima dimensão, análise e sugestões. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. (Geral) Questões A infra-estrutura da Faculdade é adequada ao desenvolvimento das atividades de ensino? Há políticas institucionais de conservação, atualização e segurança em relação a infraestrutura física da Faculdade? A quantidade e qualidade dos laboratórios são condizentes com as necessidades da comunidade acadêmica da Faculdade? As características dos laboratórios e biblioteca quanto à infra-estrutura são favoráveis? Os horários e calendários da biblioteca respondem ás necessidades dos usuários? Os equipamentos da biblioteca tem quantidade e qualidade necessárias? Há disponibilidade suficiente de bibliografia obrigatória ou recomendada na biblioteca? O sistema de acesso aos materiais e consulta na biblioteca são satisfatórios? Há locais de convívio disponível aos discentes, docentes e funcionários? Avaliação 1 Avaliação 2 0+1 2+3 0+1 2+3 Decisão Decisão comp. % % % % 9,5 84,5 OK 9,5 84,5 OK 10,8 77,0 OK 10,8 77,0 OK 17,6 77,7 OK 17,6 77,7 OK 14,9 81,8 OK 14,9 81,8 OK 16,2 78,4 OK 16,2 78,4 OK 32,4 61,5 OK 32,4 61,5 OK 27,0 66,9 OK 27,0 66,9 OK 18,9 77,0 OK 18,9 77,0 OK 12,8 74,3 OK 12,8 74,3 OK média 75,5 75,5 Os índices em relação a esta dimensão foram significativamente melhores em relação à avaliação 2008, isto demonstra que a faculdade tem investido em melhorias e conforto para seus alunos e professores. Tem passado por reformas constantes para que possam chegar a índices ainda mais elevados. Como podemos observar, todos os equipamentos de informática foram trocados; são máquinas modernas que atendem melhor às necessidades dos alunos. Em 71 relação às salas de aula, também foram instalados aparelhos de ar condicionado, tendo em vista que Birigui é uma cidade onde a média de temperatura é em torno de 35 graus, proporcionando assim maior conforto à comunidade acadêmica. 8 – Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional Projeto de Avaliação Institucional “(...) Nenhuma instituição pode avançar, e mesmo sobreviver, se não avalia, sistemática e continuamente, cada uma de suas partes, ao mesmo tempo que divulga os resultados de um processo contínuo de autoavaliação. Se isto é válido para cada instituição, o é ainda mais no caso da universidade. Como instituição de produção de saber, a universidade se negaria se deixasse de identificar suas qualidades e defeitos, de maneira a, continuamente, superar falhas e promover potenciais (...) (UnB, 1987: 9) Os critérios de avaliação institucional mais comumente encontrados na literatura podem ser classificados em dois grupos: os instrumentais, que tratam do desempenho organizacional; e, os substantivos, que tratam da qualidade institucional. A carência de procedimentos quantitativos de avaliação do desempenho de universidades/faculdades que respeitem os princípios e características da avaliação institucional conduz ao problema de pesquisa de como avaliar o desempenho das universidades/faculdades brasileiras fazendo uso de procedimentos e critérios que contemplem os vários fatores que caracterizam as atividades universitárias e suas inter-relações e que identifiquem ações voltadas para o aumento da produtividade dessas instituições de ensino. Nos anos oitenta e noventa vários países iniciaram mecanismos de avaliação. Países como Inglaterra e Japão a realizam atrelada de perto aos 72 interesses empresariais. A Inglaterra vincula o financiamento de suas universidades ao resultado de sua avaliação. Na Europa, dezessete países participaram de um projeto-piloto2 para a avaliação da qualidade do ensino superior. Iniciado em 1994, o projeto promoveu avaliações simultâneas em 46 diferentes instituições que, em menos de um ano, produziram 46 relatórios de auto-avaliação e 18 relatórios nacionais. Pode-se destacar como princípios básicos deste projeto-piloto: autonomia e independência, auto-avaliação, avaliação externa e publicação de relatórios de avaliação. Sobre a autonomia e independência, daria-se em termos de procedimentos e métodos, tanto por parte do governo como por parte das instituições. Para a auto-avaliação (ou avaliação interna) – a ênfase seria dada sobre como as instituições deveriam apresentar o seu ponto de vista sobre as suas atividades de ensino (ensino/aprendizagem), como também ao impacto das atividades de pesquisa no ensino, entre outros. A avaliação externa ficaria a cargo de um grupo de pares (especialistas) e visitas in situ. E por fim, a publicação de relatório de avaliação consolidaria tal sistema. A efetividade da qualidade na universidade, apoiada na avaliação institucional, representa imperativo, tanto estrutural quanto conjuntural. Estrutural, quando acompanha a missão da Instituição, diante das suas responsabilidades científicas e sociais e, conjuntural quando contribui para que essa instituição de ensino possa exercer criticamente a sua participação nas mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais que ocorrem na sociedade. Diante do exposto, compreendemos que autonomia, auto-avaliação, avaliação externa por pares, e publicação de relatórios são os componentes essenciais de um projeto de avaliação institucional, dentro de um contexto de participação e de valorização do processo, de forma a instaurar-se no futuro, uma cultura da avaliação para ajudar a instituição a tornar mais consistente sua vocação para a qualidade. 2 Informe Europeo, Proyecto Piloto Europeo para Evaluar la Calidad en la Enseñanza Superior, 1995. 73 O processo de avaliação institucional é participativo, coletivo, livre de ameaças, crítico e transformador dos sujeitos envolvidos e de toda instituição. A adesão à avaliação por parte de toda comunidade – professores, alunos, funcionários técnico-administrativos – é extremamente importante para o sucesso da qualidade do ensino e da instituição como um todo. Entretanto, a adesão só acontece se a avaliação for conduzida e compreendida como processo de caráter essencialmente pedagógico e educativo, sobrepujando a dualidade do crime ou castigo. Para tanto a avaliação não tem caráter obrigatório e o processo é conduzido de forma ética, num clima de segurança, com transparência em seus propósitos, objetivos e resultados, para que o desejo de participar seja instaurado. O conhecimento dos resultados produz um processo de auto-análise, de auto-crítica, e o esforço, para superar deficiências. Durante todo o processo de avaliação, as pessoas envolvidas são informadas dos resultados de cada etapa considerando as participações e contribuições de todos para o desenvolvimento da instituição. Os resultados são, portanto, utilizados como subsídios para a reformulação do projeto pedagógico da instituição, como também, para seu planejamento anual. Objetivos e Metas específicas A Filosofia Educacional da Faculdade Metodista de Ciências Humanas e Exatas tem por referência básica os documentos de sua Mantenedora: “Credo Social da Igreja Metodista”, “Plano para a Vida e Missão da Igreja Metodista” e “Diretrizes para a Educação na Igreja Metodista”, aprovados pelo Concílio Geral da Igreja Metodista, e que são conseqüência de sua fé e ensinamentos bíblicos. A Igreja Metodista engaja-se na educação, não por interesse pecuniário, nem pelo desejo de proselitismo, de angariar adeptos, mas para ser fiel à sua vocação histórica e missionária. Em sua prática histórica, a Igreja Metodista se destaca em sua luta contra preconceitos, denunciando ações de discriminação e 74 exclusão, quer motivadas por raça, gênero, nível econômico, instrução, credo religioso ou qualquer outra “razão” invocadas pelos partidários da manutenção e obtenção de privilégios para si. A Faculdade Metodista, comprometida com a filosofia educacional metodista e também com a verdade que liberta - “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará” (Evangelho de João 8:33) - procura oferecer uma educação voltada para o pleno desenvolvimento do educando, preocupando-se com sua qualificação para o trabalho, buscando criar condições que o tornem capaz de sustentar-se e produzir em benefício de sua realização pessoal e da coletividade, mas preocupando-se igualmente em prepará-lo para o exercício da cidadania, colaborando na formação de pessoas conscientes de seus direitos e deveres perante a comunidade e que possam participar com uma atuação transformadora da sociedade. Assim como John Wesley3 coloca a razão como uma das cinco fontes do conhecimento religioso (Revelação, Experiência Pessoal, Criação, Tradição e Razão), a Faculdade Metodista busca submeter os conhecimentos humanos ao livre exame da razão, procurando relacioná-los a esta verdade. Com base nessa visão de mundo, a Faculdade desenvolve a educação como processo de formação, e como meio de interação social que conduz à participação plena, produtiva e crítica das pessoas na sociedade, comprometidas com um processo de transformação social, habilitando-as a contribuírem para o bem comum na medida plena de suas capacidades. Assim sendo, encara a educação como via de acesso, indissociada da pesquisa, como processo de produção de novos conhecimentos, tendo por finalidade sua extensão à comunidade, visando a melhoria das condições de vida no mundo. Entendendo a formação do homem como ser integral, o desenvolvimento de sua qualidade de vida e a preservação de seu meio ambiente como aspectos relacionados ao seu embasamento generalista, ao desenvolvimento do seu espírito crítico e à sua participação social e política, pode-se afirmar que a 3 John Wesley, fundador do movimento Metodista que deu origem a Igreja Metodista. 75 Faculdade Metodista procura ser para a região, uma alternativa viável na medida em que amplia o espaço institucional, propiciando a análise, a crítica e a indicação de respostas para a transformação desta realidade. De acordo com as diretrizes da Igreja Metodista para a educação, a Faculdade Metodista enfatiza que todos os envolvidos no processo de educação entendam suas finalidades como: desenvolver consciência crítica da realidade; compreender que o interesse social é mais importante que o individual; exercitar a prática da justiça e solidariedade humanas; buscar alcançar a realização plena com fruto do esforço comum; tomar consciência de que todos têm direito aos frutos do trabalho; formar um ser dotado de criticidade, espírito científico e consciente dos aspectos culturais, políticos e sociais que envolvem seu campo de atuação, enquanto indivíduo participante e transformador da realidade; desenvolver a capacidade de percepção, análise e julgamento da realidade social, política, econômica, cultural e religiosa em que está envolvido; refletir seus princípios de forma concreta através de um envolvimento participativo com a comunidade; propiciar a formação humanista do aluno e integrá-lo no seu tempo e lugar para que possa melhorar ou ajudar a melhorar a sociedade onde exerça a sua profissão; habilitar profissionais para atuarem nos vários campos da atividade humana; propiciar conhecimentos que capacitem e habilitem o aluno ao desempenho profissional e ao exercício da pesquisa; propiciar elementos de cultura geral e conferir uma dimensão humanísticouniversal da vida e da sociedade; 76 ampliar os conhecimentos básicos necessários aos ciclos profissionais e subseqüentes. Projeto de Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Institucional O projeto de avaliação institucional, que foi elaborado para atender ao SINAES tem por objetivo estruturar os processos de acompanhamento e avaliação, interna e externa. Além disso, procura contemplar os procedimentos e ações conseqüentes previstas, tendo em vista os resultados de processos de auto-avaliação institucional, as formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa. Ademais, procura elucidar as formas de utilização dos resultados das avaliações (internas e oficiais) na revisão do planejamento e do PDI, tendo em vista o atendimento dos padrões de qualidade estabelecidos interna e externamente. Partindo de uma concepção cristã de mundo, a Faculdade Metodista desenvolve a educação não apenas como processo de formação, mas como interação social que conduz à participação plena, produtiva e crítica das pessoas na sociedade, habilitando-se a contribuírem para o bem comum, na medida plena de suas capacidades. “Ensinar” não se resume somente à profissionalização; é também a busca do desenvolvimento do cidadão e do futuro profissional – autônomo, livre, criativo, responsável, consciente de sua condição social, política e espiritual – voltado para a reflexão sobre os problemas do mundo e da sociedade. A Instituição possuía, anteriormente ao SINAES, um sistema interno de avaliação, através de um software desenvolvido na própria faculdade, o qual contemplava parcialmente algumas das dimensões hoje propostas pelo SINAES. 77 Após os vários treinamentos dados pelo MEC e INEP, uma nova proposta de avaliação foi elaborada, contemplando agora as dez dimensões. Após um processo bastante reflexivo e de várias reuniões e discussões, a CPA conseguiu traçar uma forma que considerou coerente para que a autoavaliação fosse a mais fiel possível e mostrasse realmente a verdadeira realidade da comunidade acadêmica, para que a mesma cumpra seu objetivo, o de apresentar os pontos fortes e fracos da Instituição, o qual foi apresentado à comunidade acadêmica e também à mantenedora, para que juntos pudessem atuar de forma única para a solução e resolução das deficiências apresentadas . Resultado da avaliação da oitava dimensão, análise e sugestões. Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional. (Geral) Questões Há um planejamento e organização das atividades da Faculdade? Havia avaliação institucional antes do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES)? Há um comprometimento das avaliações com os resultados e tomadas de decisão? Houve divulgação interna do novo processo de avaliação estabelecido pelo SINAES? Os resultados das avaliações internas são divulgados? (site da faculdade) Avaliação 1 Avaliação 2 0+1 2+3 0+1 2+3 Decisão Decisão comp. % % % % 10,1 80,4 OK 10,1 80,4 OK 5,4 50,0 Atenc. 5,4 50,0 Atenc. 13,5 66,9 OK 13,5 66,9 OK 13,5 51,4 OK 13,5 51,4 OK 25,0 44,6 Atenc. 25,0 44,6 Atenc. média 58,6 58,6 De forma geral, os índices foram relativamente próximos em relação a avaliação anterior, apresentando inclusive dois itens abaixo de 50%. Percebemos que há necessidade de maiores informações e comprometimento com o processo de avaliação institucional. Acreditamos que este índice caiu devido a troca constante de membros da CPA, demissão de professores e funcionários que 78 faziam parte, além da conclusão de curso por alguns membros. No entanto, com a nova CPA constituída e contando com o apoio da direção da faculdade, esperamos que na próxima avaliação tenhamos revertido tais números. Contudo há necessidade de melhorar o processo de comunicação da Instituição com os discentes, de modo que os mesmos participem mais conscientemente da avaliação, assim como tornar público e de fácil acesso os resultados obtidos nas avaliações. Por orientação desta CPA os mesmos serão divulgados no site da faculdade, para que a comunidade acadêmica possa tomar ciência e dar sugestões. 79 9 – Políticas de atendimento a estudantes e egressos Condições de Acesso O acesso aos cursos de graduação oferecidos pela Faculdade Metodista, é feito através de processo seletivo que se destina a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas. As inscrições para processo seletivo são abertas em edital. O processo seletivo avalia nas provas os conhecimentos inerentes à escolaridade regular de ensino médio (2º grau), não ultrapassando esse nível de complexidade. Na redação avalia-se a capacidade lingüística e argumentativa de produção de texto, coerência, coesão de temas atuais. A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixadas, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pela Congregação. Registro e Controle Acadêmico O registro e controle acadêmico sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado encontra-se informatizado por sistema desenvolvido pela Instituição Trabalha com os dados dos alunos, cursos, disciplinas, professores, provas, notas, faltas... Com isso fornece as consultas, relatórios e documentos tradicionais tais como: Ficha Individual, Histórico Escolar, Grade Curricular, Lista de Presença, Planilha de Notas, relação de alunos (por curso, ano, turma). E outros relatórios que permite acompanhar o rendimento do aluno, aulas ministradas e registradas, relatório Censo do Ensino Superior que é enviado anualmente ao INEP. Nas práticas de coleta, registro e controle do desempenho do corpo discente, a Secretaria da Faculdade utiliza-se de técnicas manuais. Os Docentes têm a responsabilidade, definida regimentalmente, do controle de faltas e notas. Estes dados são transferidos à Secretaria através de diários de classe, tendo o 80 aluno a possibilidade de obter informações sobre sua própria condição acadêmica (notas e freqüência) diretamente com o Docente. Os dados registrados em Diários de classe são transmitidos à Secretaria Geral que os lançam no Sistema Acadêmico Informatizado. Estes dados são posteriormente lançados num Banco de Dados que pode ser acessado pelo Discente tanto interna quanto externamente à Faculdade, através de Internet. Planejamento e Organização Didático-Pedagógicos A vocação regional e local dos negócios e das empresas servem de fundamento para a elaboração e implementação do Projeto Pedagógico para o Curso de Administração e Secretariado Executivo. Qualquer ação pedagógica aplicada no curso de Administração e Secretariado Executivo da Faculdade Metodista deverá considerar o perfil empresarial regional. Os objetivos dos cursos, o conjunto de competências e habilidades que compõem o perfil do egresso, as práticas pedagógicas como estágios supervisionados, empresa júnior, viagens técnicas e estudos de casos, devem necessariamente convergir para a formação de um administrador e um secretário que saiba lidar com as contingências deste ambiente empresarial. Perfil de egressos Na elaboração do projeto pedagógico dos cursos de graduação, a Instituição fiel aos objetivos institucionais, em presente na definição do perfil do egresso, os seguintes princípios: compromisso com valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional; formação humanística que o habilite compreender e atuar próativamente no meio social, político, econômico e cultural onde está inserido; formação tecnológica para lidar eficientemente com os recursos tecnológicos de apoio à gestão empresarial e com a tecnologia da informação; 81 capacidade de tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente; empreender novos negócios; analisar criticamente as organizações, promovendo as suas transformações; compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional. Competências a serem desenvolvidas Com referência ao curso em funcionamento, a Faculdade Metodista estabelece as seguintes competências: saber identificar e categorizar problemas administrativos e ver relações entre as categorias; saber decompor problemas administrativos, identificando variáveis fundamentais, estabelecendo relações de causa e efeito na busca de soluções e objetivos, prioridades e alternativas de ação; pensar estrategicamente, identificando ameaças e oportunidades nos negócios e propor alternativas de ação empresarial; introduzir modificações nos processos de trabalho nas organizações, de forma criativa e inovadora; obter respostas comportamentais, tanto individual quanto em equipe, mais consistente com objetivos de eficiência, eficácia organizacional e satisfação pessoal; interação humana através da comunicação entre seus superiores e subordinados e da interação grupal; exercer ou lidar com o poder e a autoridade, baseando-se e utilizandose de valores éticos e cristãos; interferir intencionalmente no sistema organizacional, ou seja, de transformar objetivos, valores e conhecimentos em forma efetiva de ação, capazes de gerar resultados às organizações; 82 aprender sobre sua função e sobre os objetivos e condições operacionais de sua organização; comprometer-se com a missão sócio-econômica da organização onde desempenha suas funções; empreender novos negócios, buscando novas alternativas e oportunidades de crescimento, tanto para a organização que representa quanto para si; considerar a organização como um todo, identificando como as diversas funções em uma organização dependem uma da outra; reconhecer que a mudança em uma das partes afeta as demais; lidar com novos recursos tecnológicos; através do uso eficiente da tecnologia da informação e dos sistemas de informação administrativos; Seleção de conteúdos A seleção dos conteúdos constitui um dos itens mais importantes na elaboração dos planos de ensino. A tendência atual é enfocar o conteúdo numa perspectiva mais dinâmica, ele deixa de ser visto como o orientador do planejamento e passa a ser encarado como elemento para concretização dos objetivos. É importante ressaltar que, hoje, o professor goza de maior autonomia para elaborar o programa a ser desenvolvido junto a seus alunos. Naturalmente, para que esta autonomia possa constituir um benefício, o professor a utiliza com responsabilidade. O planejamento dos conteúdos serve antes à aprendizagem do discente que ao interesse do docente. Os conteúdos são ser fixados de forma a proporcionar os resultados mais significativos. Deste modo, são ser criteriosamente selecionados, a fim de que sua compreensão seja a mais simples. 83 São critérios para seleção dos conteúdos: devem estar vinculados aos objetivos; precisam ser válidos, isto é, ser representativo da disciplina de que faz parte; necessitam ser significativo, estando relacionado às experiências dos alunos; devem ser elaborados com certa flexibilidade, de forma que o professor faça alterações, adaptações, renovações ou enriquecimentos, a fim de atender às necessidades da sala; precisam ter utilidade, tanto para alunos, como para os docentes. Isto é, estar ligados aos interesses e necessidades dos discentes, propiciando a assimilação dos conhecimentos e o desenvolvimento das habilidades. Desta forma, o professor perceberá a utilidade dos conteúdos que transmite. adequação ao nível dos discentes (conhecimento prévio do perfil da turma); adequação ao tempo (sala de aula, leituras, exercícios, pesquisas etc. Princípios Metodológicos A Instituição crê que não existe um caminho que seja em si o melhor, o mais correto, o mais fácil, etc. A grande questão é sempre a dos métodos de trabalho, ou seja, a articulação entre intencionalidade, realidade e mediação. Haja visto, que o docente deve ter clareza com seu trabalho na instituição, podendo assim identificar diferentes caminhos para chegar onde se deseja, de acordo, é lógico, com a realidade de onde se partiu. 84 Salientamos que há um grau de complexidade da prática pedagógica em sala de aula que necessitam de reflexão por parte dos educadores: - a importância de sua competência (saber, saber fazer, saber ser) para lidar com as situações do cotidiano; - a necessidade de estar “inteiro” na relação pedagógica (práxis). Importante destacar, que uma das metas é a formação da consciência, do caráter e da cidadania das novas gerações, na perspectiva da emancipação humana. Faz-se necessário, então a clareza, bem como estar abertos e procurar (individual e/ou coletivamente) os melhores caminhos para a prática nas ações. Ao elaborar seu plano de ação o educador antevê a forma possível, desejável e a possibilidade de melhores caminhos para a concretização dos objetivos previstos. Sendo assim, a explicitação da metodologia, entendida como indicação e/ou explicação dos métodos a serem utilizados na prática pedagógica, exige procedimentos de ensino, técnicas, estratégias a serem utilizadas no desenvolvimento do conteúdo, indicando a trajetória concreta a ser trilhada. As estratégias de ensino são inúmeras, mas ao se decidir pela aplicação de determinada estratégia, deverá o docente certificar-se de que esta é adequada à sua clientela e também aos objetivos que pretende alcançar. A Faculdade tem recebido atualmente um grande número de vagas para estágios; onde podemos comprovar a credibilidade da instituição junto às empresas locais e regionais e a efetividade e importância do trabalho realizado em sala de aula. 85 Resultado da avaliação da nona dimensão, análise e sugestões. Políticas de atendimento a estudantes e egressos. (Geral) Questões Avaliação 1 Avaliação 2 0+1 2+3 0+1 2+3 Decisão Decisão comp. % % % % Há um processo de admissão e seleção de estudantes feito de forma conhecida, discutida e 6,8 83,1 divulgada? (Ex. vestibular) Há mecanismos de apoio acadêmico, compensação e orientação para os estudantes que apresentem 18,2 66,2 dificuldades acadêmicas e pessoais? Há orientações e acompanhamento em relação aos 16,9 72,3 estágios? As condições institucionais em relação as políticas burocráticas (inscrições, transferências, horários e 17,6 73,0 outros) são satisfatórias? Há estímulos que favoreçam a participação dos 15,5 77,7 estudantes em eventos? Há um bom relacionamento entre instituição e 8,8 83,8 alunos; alunos e docentes? O atendimento, de forma geral, na Faculdade está 12,2 81,8 de acordo com o esperado? Há convênios que favoreçam a inclusão de 24,3 63,5 egressos no mercado de trabalho? Há a participação dos egressos na vida da 24,3 60,1 instituição? média 73,5 OK 6,8 83,1 OK OK 18,2 66,2 OK OK 16,9 72,3 OK OK 17,6 73,0 OK OK 15,5 77,7 OK OK 8,8 83,8 OK OK 12,2 81,8 OK OK 24,3 63,5 OK OK 24,3 60,1 OK 73,5 A análise comparativa ao ano de 2008 nos demonstra relativa melhoria nesta dimensão. Contudo as orientações do ano anterior já estão sendo implementadas, ou seja, a criação de um setor de apoio aos acadêmicos e maior divulgação dos convênios existentes que favoreçam a inclusão dos alunos no mercado de trabalho. Estes convênios já existem e estão ajudando em muito a colocação dos acadêmicos no mercado de trabalho. Na penúltima avaliação o percentual total foi de 61,4%´, na última de 68,7%, e nesta 73,5% o que demonstra que algumas ações já tem conseguido resultado; porém não se pode parar. Acredita-se que esta melhora deve-se ao fato da faculdade estar a cada dia ganhando a confiança e credibilidade das 86 empresas locais além dos esforços internos para colocação e recolocação de seus alunos e egressos no mercado de trabalho local e regional. 10 – Sustentabilidade Financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Objetivos de Ordem Financeira Neste item são expostos os Objetivos Específicos de Ordem Financeira, que delineiam as ações estratégicas da Faculdade na sua gestão econômicofinanceira e plano de investimentos. A instituição pretende: 1. Buscar novas alternativas de captação de recursos e de receita, visando ao desenvolvimento de projetos especiais como investimentos em laboratórios, equipamentos, pesquisas e construção. Ações: a. identificar novas alternativas de captação de recursos a curto, médio e longo prazo, no âmbito de toda a Faculdade; e b. estudar, caso a caso, a viabilidade de implantação de novas formas de captar recursos e auferir novas modalidades de receitas. 2. Reavaliar a política de bolsas da Faculdade. Ações: a) conter a evasão escolar motivada por questões financeiras; b) dar suporte às áreas em que a clientela tenha maior dificuldade financeira; e c) rediscutir as modalidades de bolsa existentes, buscando envolver o alunobolsista em atividades acadêmicas como monitorias e empresa de consultoria júnior. 87 Dentre os objetivos acima descritos, podemos perceber que a instituição apresenta uma situação financeira estável, no entanto sempre se preocupando em manter seus compromissos financeiros em dia, sendo assim, tem estudado a possibilidade de abertura de novos cursos para que possa continuar investindo e melhorando a qualidade, em todos os aspectos, sejam eles estruturais ou pedagógicos; e principalmente, em recursos humanos. Resultado da avaliação da décima dimensão, análise e sugestões. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Conceitos e Critérios ( Geral ) Questões No PDI, há relação entre a proposta de desenvolvimento da Faculdade e o orçamento previsto? Há compatibilidade entre cursos oferecidos e as verbas e os recursos disponíveis? 0 1 Tot. % As obrigações trabalhistas estão sendo cumpridas? Os salários dos corpos docente e técnicoadministrativo estão sendo pagos regularmente? Compõe o orçamento a destinação de verbas para capacitação dos corpos docente e técnicoadministrativo? Existe controle entre as despesas efetivas e àquelas referentes à despesa correntes, de capital e de investimento? 2 3 Tot. % Decisão 4(%) T 0 0 0 0,0 1 2 0 0 0 0,0 2 2 0 0 0 0,0 1 5 0 0 0 0,0 1 4 43 42,9 Atenção 57,1 7 34 57,1 OK 42,9 7 16 85,7 OK 14,3 7 25 71,4 OK 28,6 7 0 1 1 14,3 1 1 42 28,6 Atenção 57,1 7 0 0 0 40,0 1 2 3 42,9 Atenção 57,1 7 média 54,8 Esta dimensão foi a que apresentou uma pequena distorção nos índice de satisfação. Merece destaque o fato dos indicadores que ficaram abaixo da média de 50% por sofrerem influência de um número expressivo de respostas no campo 4, ou seja, grande parte responderam que desconhecem situação. Acreditamos que como envolve questão financeira, a mesma fica sob a responsabilidade da 88 mantenedora, sendo assim, o desconhecimento de tais assuntos não é algo tão alarmante. Sugerimos que a própria mantenedora crie uma forma de divulgação de alguns resultados para que a comunidade acadêmica possa conhecer melhor e saber dos projetos futuros para a faculdade. V - Avaliação – Planilhas gerais de outras dimensões avaliadas para fins de gestão administrativa / acadêmica da Instituição. Alunos: AUTO-AVALIAÇÃO (Geral) Questões Avaliação 1 0+1 2+3 Decisão % % 3,4 91,2 OK 25,0 70,3 OK Participação em Aula. Dedicação além do horário das aulas. Leitura de bibliografia extra-aula recomendada 41,2 pelo professor. Uso frequente da biblioteca. 39,9 Observância das normas e prazos da secretaria. 16,2 Cumprimento das normas e prazos da biblioteca. 6,8 Observância às normas de higiene e segurança. 10,1 Cumprimento das normas e horários do laboratório 6,8 de informática. Conhecimento e respeito em relação às normas do 10,1 regimento da Faculdade. Assiduidade às aulas. 5,4 Respeito ao horário de entrada e saída das aulas. 17,6 Uso dos recursos do laboratório de informática. 15,5 Relacionamento com o professor. 6,1 Participação em eventos (pesquisa, seminários, 19,6 palestras, visitas técnicas, congressos, etc.). média Avaliação 2 0+1 2+3 Decisão comp. % % 3,4 91,2 OK 25,0 70,3 OK 54,1 OK 41,2 54,1 OK 54,7 75,0 79,1 78,4 OK OK OK OK 39,9 16,2 6,8 10,1 54,7 75,0 79,1 78,4 OK OK OK OK 83,8 OK 6,8 83,8 OK 80,4 OK 10,1 80,4 OK 88,5 77,7 80,4 87,2 OK OK OK OK 5,4 17,6 15,5 6,1 88,5 77,7 80,4 87,2 OK OK OK OK 74,3 OK 19,6 74,3 OK 76,8 76,8 89 Alunos avaliam COORDENAÇÃO DO CURSO Avaliação 1 (Geral) Questões 0+1 2+3 0+1 2+3 Decisão Decisão comp. % % % % Informes sobre as atividades desenvolvidas ao 14,2 longo do semestre. Preocupação em propor medidas para melhorar as 16,2 condições de ensino e aprendizagem. Intercâmbio com a sociedade. 29,7 Realização de seminários, palestras, visitas técnicas, congressos e outras atividades 31,8 acadêmicas. Receptividade às solicitações e sugestões. 26,4 Empenho na busca de soluções para os problemas 25,0 apresentados. Atenção à integração dos alunos na dinâmica do 19,6 curso. Incentivo à realização de estágio e/ou projetos. 20,3 média Alunos avaliam DIREÇÃO DA FACULDADE Desempenho e qualidade da Faculdade. Receptividade às solicitações e sugestões. Intercâmbio com a sociedade. Empenho na busca de soluções para os problemas apresentados. 79,1 OK 14,2 79,1 OK 77,7 OK 16,2 77,7 OK 60,8 OK 29,7 60,8 OK 64,2 OK 31,8 64,2 OK 68,2 OK 26,4 68,2 OK 70,9 OK 25,0 70,9 OK 77,0 OK 19,6 77,0 OK 75,0 71,6 OK 20,3 75,0 71,6 OK Avaliação 1 (Geral) Questões Avaliação 2 0+1 % 8,1 12,2 23,0 Avaliação 2 2+3 0+1 Decisão % % 84,5 OK 8,1 82,4 OK 12,2 66,9 OK 23,0 19,6 75,0 OK 19,6 75,0 média 77,2 Alunos avaliam CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO (Geral) Questões Atendimento oferecido na secretaria. Atendimento oferecido pelo setor de audio e vídeo. Atendimento oferecido na portaria. Atendimento oferecido na biblioteca. Atendimento oferecido na cantina. Atendimento oferecido no laboratório de informática. 2+3 Decisão comp. % 84,5 OK 82,4 OK 66,9 OK OK 77,2 Avaliação 1 Avaliação 2 0+1 2+3 0+1 2+3 Decisão Decisão comp. % % % % 11,5 78,4 OK 11,5 78,4 OK 11,5 78,4 OK 11,5 78,4 OK 10,1 78,4 5,4 83,1 5,4 76,4 OK OK OK 10,1 78,4 5,4 83,1 5,4 76,4 OK OK OK 4,1 OK 4,1 OK 86,5 média 80,2 86,5 80,2 90 Alunos avaliam ESTRUTURA (Geral) Questões Avaliação 1 0+1 2+3 Decisão % % 5,4 81,8 OK 16,2 77,0 OK 22,3 69,6 OK 2,7 85,1 OK 8,1 83,1 OK Iluminação nas salas de aula. Ventilação nas salas de aula. Nível de ruído externo (horário de aulas). Limpeza nas salas de aula. Espaço físico das salas de aula. Nível de conforto oferecido pelo mobiliário das 35,1 salas de aula. Recursos audiovisuais necessários para o 16,2 desenvolvimento das aulas. Qualidade dos equipamentos nos laboratórios de 6,1 informática. Quantidade dos equipamentos nos laboratórios de 9,5 informática. Material bibliográfico destinado à consulta e 21,6 pesquisa. Espaço físico da biblioteca para estudo e 21,6 consulta. Informatização na biblioteca. 31,1 Informatização da secretaria (notas, faltas, etc.). 23,0 Veículos de comunicação institucional 30,4 (informativos, home page, murais, etc). Serviços de reprografia (xérox). 59,5 média Avaliação 2 0+1 2+3 Decisão comp. % % 5,4 81,8 OK 16,2 77,0 OK 22,3 69,6 OK 2,7 85,1 OK 8,1 83,1 OK 60,1 OK 35,1 60,1 OK 77,0 OK 16,2 77,0 OK 83,8 OK 6,1 83,8 OK 81,8 OK 9,5 81,8 OK 73,0 OK 21,6 73,0 OK 72,3 OK 21,6 72,3 OK 60,8 68,9 OK OK 31,1 60,8 23,0 68,9 OK OK 64,2 OK 30,4 64,2 OK 35,1 Atenc. 59,5 35,1 Atenc. 71,6 71,6 Nota-se nesta dimensão que quanto ao item “serviços de reprografia” a avaliação dos usuários deste serviço ficou muito abaixo do percentual adotado como aceitável (50%), ficando ainda mais abaixo do resultado do ano de 2008 que foi de 40,8%. Esta CPA orienta para que seja abordado de forma mais direta esta questão com os próprios avaliadores, para se precisar os reais motivos desta insatisfação e que as medidas corretivas sejam tomadas. 91 VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo de Auto-Avaliação Institucional, apesar de bastante trabalhoso é muito compensador. Saber como anda a Instituição, ter conhecimento de como a comunidade acadêmica avalia a faculdade é muito importante para que tenhamos subsídios para guiar as próximas estratégias, manter o que está bom e buscar o aperfeiçoamento nas questões que, como demonstrou o quadro acima necessitam de maiores cuidados. Os índices de satisfação, em média, foram satisfatórios, pois a grande parte ultrapassou os 60% e superiores a última avaliação referente ao período de 2007 e 2008. O resultado desta avaliação já está sendo divulgado através do site da faculdade. É importante salientar que todos os resultados obtidos neste ano de 2009 serão levados à mantenedora e discutidos em reuniões gerais com seus representantes legais, servindo assim de instrumento para definição dos novos rumos da faculdade. Acreditamos que um dos grandes desafios e dificuldade deste processo avaliativo é, ainda, a conscientização do corpo discente da importância deste. Fazê-los acreditar que é um processo necessário e que trará benefícios a todos os envolvidos. Birigui/Sp, dezembro de 2009. Prof. Rubens J. F. Parladore – Coordenador da CPA FACULDADE METODISTA DE CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS 92