----SESSÃO ORDINÁRIA NÚMERO CINCO-------------------ATA NÚMERO OITO --------------------------------No dia vinte e sete de dezembro de dois mil e doze, nesta Cidade de Estarreja, e salão nobre do Edifício dos Paços do Concelho, reuniu a Assembleia Municipal de Estarreja em sessão ordinária (2ª reunião), pelas vinte horas e trinta e cinco minutos, sob a Presidência do senhor Paulo Marco de Matos Couceiro e Costa Braga, Presidente da Assembleia Municipal e com a presença dos senhores deputados: Mário José Lopes Bandeira Simão (PPD/PSD-CDS-PP), Arminda Paula Moutela Brandão (PPD/PSD-CDS-PP), António Manuel Saramago (PPD/PSD-CDS-PP), Isabel Maria da Conceição Simões Pinto (PPD/PSD-CDS-PP), António Manuel Valente de Sousa (PPD/PSD-CDS-PP), Américo Rodrigues Soares (CDU), José Augusto da Luz Matos (PPD/PSD-CDSPP), Sara Raquel Patrício da Silva (PPD/PSD-CDSPP), Hugo Daniel Matos de Oliveira (PS), Pedro Rodrigues Almeida Matos (PPD/PSD-CDS-PP), Carolina Augusta Nogueira Pereira da Silva Marques de Pinho (Independente), Maria Margarida Rocha e Silva Valente de Matos (PPD/PSD-CDS-PP), Carlos Vitor Marques Figueira (PPD/PSD-CDS-PP), Francis- co Manuel Leite da Silva (PS), Carlos Albérico de Amorim Alves (PPD/PSD-CDS-PP) e os Presidentes das Juntas de Freguesia de Canelas, Fermelã, Pardilhó, Salreu e Veiros, com a seguinte ordem de trabalhos.------------------------------------------3.3- Discussão e votação de “Regulamento do Mercado Municipal de Estarreja” e “Regulamento Municipal das Feiras de Estarreja”;-----------------3.4.- Discussão e votação da proposta camarária de “Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2013”;----------------------------------------------3.5.- Discussão e votação de “Recrutamento Excecional – Técnico Superior de Design da Comunicação”;-------------------------------------------3.6.- Discussão e votação de “Abono de Despesas de Representação ao Pessoal Dirigente da Câmara Municipal”;----------------------------------3.7.- Discussão e votação da “Organização dos Serviços Municipais”.-------------------------------Estiveram presentes, o Senhor Presidente da Câmara e os seguintes Vereadores: Abílio José Ferreira da Silveira, Rosa Maria Lopes Bandeira Simão Correia, Fernando Manuel Mendonça Albergaria Matos e Manuel Pinho Ferreira. -------------- ----Apresentaram justificação para a respetiva falta, consideradas aceites pela Mesa, os seguintes membros da Assembleia Municipal: Pedro Manuel Martins Vaz (PS) e Adolfo Figueiredo Vidal (PPD/PSD-CDS-PP), substituído por António Jorge Borges.---------------------------------------------Faltaram ainda à reunião os seguintes membros: Rosa Isabel Monteiro Lopes (PS), Guilherme Pinho Ferreira (Independente) (PS), e os José Alberto Presidentes Figueiredo das Juntas de Freguesia de Avanca e Beduído.----------------------3.3- Discussão e votação de “Regulamento do Mercado Municipal de Estarreja” e “Regulamento Municipal das Feiras de Estarreja”;-----------------JOSÉ LUZ MATOS (COLIGAÇÃO PSD/PP): - Refere que houve um período de discussão pública e seria importante que toda a documentação desse período chegasse às mãos de todos os membros. Neste pacote, a SEMA fez referência a alguns artigos. Questiona se a Câmara Municipal levou em conta estas questões.-------------------------------------------JOSÉ EDUARDO DE MATOS (PRESIDENTE DA CÂMARA): – Refere que levou em conta a participação da SEMA. O Dr. Vilar sabe os pontos que foram foca- dos. Houve um sobre a feira das velharias em que a SEMA referiu que a feira devia ser feita na Praça Francisco Barbosa, mas o executivo acha que deve ser na Praça do Município. Os outros aspetos foram integrados.-----------------------------------Passou-se de seguida à votação, o “Regulamento do Mercado Municipal de Estarreja”, obtendo-se o seguinte resultado: zero votos contra; uma abstenção de (Carolina Augusta Marques Pinho) e dezassete votos a favor, num total de 18 membros presentes.------------------------------------------No “Regulamento Municipal das Feiras de Estarreja” – zero votos contra; uma abstenção de Carolina Augusta Marques Pinho)e dezassete votos a favor, num total de 18 membros presentes. --------3.4.- Discussão e votação da proposta camarária de “Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2013”;----------------------------------------------Foi presente a deliberação de Câmara nº 307/2012, de 06 de dezembro:------------------------Seguiram-se as seguintes intervenções:----------ANTÓNIO VALENTE DE SOUSA (COLIGAÇÃO PSD/PP): Em intervenção escrita - Estamos perante um orçamento realista - Afirmo-o com convicção, pois o momento e a conjuntura que vivemos assim o exigem. Desde que entrámos no Euro que nos debatemos com dificuldades, não sabendo acautelar conve- nientemente a perda dos mecanismos internos de emissão de moeda e da fixação das taxas de câmbio que acompanhámos com alguma ingenuidade dos nossos governantes. Ao aumento de competitividade esperado num trajeto que nos levaria da convergência nominal à convergência real que foi calculado nessa altura a 0,1% positivos tivemos no sentido oposto taxas de crescimento inferiores aos nossos parceiros que acompanhadas de um subsídio dependência levou a nossa agricultura e industria a níveis de rentabilidade muito baixos. As dificuldades interno que foram aparecendo progressivamente se num mercado desmoronava perante a invasão por economias mais organizadas e agressivas. Fatores como o alargamento da Europa e a globalização, a deslocalização de muitas empresas e em 2008 a crise financeira acabou por nos fazer chegar ao contexto em que discutimos este orçamento. As constantes mudanças que ocorrem nacional e internacionalmente exigem cada vez mais cuidados com o planeamento, avaliação e con- trole tendo em vista a tomada de decisões de gestão que assegurem o bom desempenho do serviço público. O orçamento e as GOP’s são o instrumento por excelência, por isso, o especial cuidado que todos temos na discussão e aprovação do nosso. Reafirmo estarmos perante um orçamento realista apesar da previsão apontada. Precisamos de assentar os pés prever a capacidade de execução sem recorrer à inflação de receitas para poder fazer despesas. Agrada-me especialmente esta contenção e rigor na execução deste orçamento. Não pretendendo ser exaustivo, já que os meus caros colegas também têm os números, assinalo com algum interesse o decréscimo de cerca de 600.000 € nos impostos diretos e de 260.000 nos impostos indiretos. Assinalo também a aplicação do princípio contabilístico da prudência nas receitas na rubrica de Venda de Bens de Capital que decresce em cerca de 1,1 milhões de €, é sem dúvida uma medida previsional que leva em consideração as dificuldades do mercado. Apenas mais um reparo para as despesas com pessoal descem cerca de 300.000 € e estão abaixo de 2007. Não sobraria muito espaço para fazer melhor se se quiser ter uma taxa de execução que venha a ser credível e afirmativa de um bom desempenho como tem sido no nosso caso. Noto a poupança nos encargos com a dívida que voltam a descer 33.000 € e lembro, a propósito, a notícia que ainda hoje circulou sobre a ajuda extraordinária as autarquias endividadas que poderá vir ser prestada se a dívida não for 150% superior à média das receitas dos últimos três anos. Para além disso claramente a nossa capacidade de endividamento sobe substancialmente e revela só por si um ótimo indicador de gestão. Estamos longe dos 33.500.000 € de orçamento de 2009, fomos descendo progressivamente até aos 20.700.000 € de 2013, mas não se perdeu o rumo e sabe-se o caminho apesar dos constrangimentos. Tecnicamente este orçamento é um trabalho difícil e cuja elaboração apesar de ser da competência dos técnicos não deixa contudo de ser meritória pelo cuidado e pelo rigor da execução o que aliás nos foram habituando ao longo dos anos. O CDS tal qual os nossos parceiros do PSD não hesita em aprovar este orçamento para 2013. ----Pelas vinte e uma horas entrou Isabel Simões Pinto, Hugo Oliveira e Pedro Matos, ficando 21 membros presentes.----------------------------------AMÉRICO RODRIGUES SOARES (CDU): – Em intervenção escrita – Participo nesta Assembleia na qualidade de eleito pelos munícipes do concelho de Estarreja. Os votos que me elegeram têm a mesma validade dos votos que elegeram os restantes elementos aqui presentes, e como tal, a CDU tem todo o direito de participar nos debates que aqui ocorram, apresentar requerimentos, propostas e moções, e com o seu voto, aprovar ou rejeitar os documentos postos a votação. Se assim não for, estamos a marginalizar uma parte considerável da população deste concelho. Conheço perfeitamente o Regimento desta Assembleia, e nada justifica que por mais minuto menos minuto que o orador ocupe, se lhe corte a palavra, não deixando que a mensagem seja transmitida. Nem na Assembleia da República isto ocorre. Há uma advertência e o orador abrevia. Não podia começar a minha intervenção sem me referir e reprovar o que se passou na última reunião desta Assembleia. Sobre as GRANDES OPÇÕES DO PLANO e ORÇAMENTO PARA 2013 – A minha intervenção sobre “As Grandes Opções do Plano para 2013”, será curta, pois o tempo que disponho não permite fazer outra coisa que não seja uma pequena análise política, e como tal dizer: 1.Este orçamento segue as diretivas do sistema e como tal enferma exatamente dos mesmos defeitos. 2. A crise está nele presente do princípio ao fim. a) A falta de investimento vai agravar ainda mais a situação de empresas locais que neste momento se veem a braços com problemas de subsistência. Algumas irão despedir trabalhadores e outras irão mesmo para a falência. De qualquer modo, irão agudizar as condições de vida no Concelho e no País. Aqui não há nada de criativo, é exatamente o que o governo faz! b) Este orçamento vai buscar dinheiro desnecessariamente ao bolso dos munícipes: b1) Quer através da Derrama de 1,5% sobre o lucro tributável, ou seja o máximo permitido pela Lei das Finanças Locais de 2007; b2) Quer através da Taxa IMI de 2012 a pagar em 2013. Enquanto muitas autarquias, por exemplo Lisboa e Porto, reduziram as taxas de IMI para de algum modo ajudarem as famílias a sobreviver a esta barbárie do governo Gaspar e Coelho, a Câmara de Estarreja impõe a taxa de 0,4%, sem necessidade, pois tudo leva a crer que para o nível de investimento que vai fazer, os 0,3% exigidos como valor mínimo para os prédios urbanos avaliados conforme regras do IMI, seria mais que suficiente. Sr. Presidente, se quisesse ser solidário com os munícipes de Estarreja, tinha proposto o valor de 0,3% para a taxa urbana IMI e ainda aumentava, e muito, a receita em 2013. Todos sabemos que os prédios urbanos ou já foram ou vão ser reavaliados nos termos do CIMI e que dessa avaliação vai resultar um aumento brutal do valor patrimonial tributável. Câmara Isto quer aprovasse o dizer, valor de que mesmo 0,3% para que a a Taxa Urbana IMI, a receita do IMI a cobrar em 2013, será bem maior do que a receita cobrada em 2012 para a qual se praticou a taxa de 0,4%. Poderei fazer contas que demonstram a veracidade das minhas afirmações, se o desejarem. Muito rapidamente… se o valor patrimonial aumentar para o dobro, os 0,3% passam a representar 0,6% tendo como referência os valores de 2011; c)O Hospital Novo de Estarreja está completamente posto fora de causa. Isto também está em consonância e é imposto pelo governo, que com a sua política de precarização da assistência médica, em vez de construir, encerra hospitais, diminui o número de camas para internamento, acaba com o transporte gratuito de doentes, aumenta os medicamentos, condiciona a medicamentação dos doentes com doenças crónicas e em fase terminal. Para o governo, quanto mais rapidamente morrerem melhor. Mortos não dão despesa ao estado. A isto chamamos nós, eliminação seletiva, já em tempos posta em prática por um senhor de triste memória. Com isto pretende-se, também, acabar com o Serviço Nacional de Saúde, passando este negócio para os privados amigos. Não me admira nada, que se prepare para Estarreja, embora noutras dimensões, uma coisa idêntica ao que se passou com o Hospital Santa Maria. No dia em que anunciaram o encerramento de 252 camas, foi noticiado também, a inauguração do Hospital Privado de Loures, com trezentas e tal camas Maria. para Sr. acolher os Presidente, excedentários o Hospital de Santa Novo para Estarreja, já era… Sr. Presidente, não é necessário ser tão bom aluno, à semelhança do ministro Gaspar. Não adianta nada, ele não vai mandar mais dinheiro para Estarreja, ele só cá virá buscar o dinheiro que for desnecessária e excessivamente sacado aos bolsos dos munícipes. “Nunca atravessamos um tempo como este, com tantas mediocridades à solta. De Cavaco a Gaspar e Passos Coelho passando pelo Dr. Relvas, é como se a política se tivesse convertido num livro de banda desenhada. Sabemos que o país está a ser vendido nos saldos. Sabemos isto e muito mais….” Diz Clara Ferreira Alves na Revista do Expresso do passado sábado. Concordo! Sr. Presidente, o orçamento é para servir Estarreja e não para agradar ao governo! Não alinhe nesta dos saldos!----------------------------JOSÉ DA LUZ MATOS (COLIGAÇÃO PSD/PP): - refere que este plano reflete os tempos atuais e todas as autarquias sofrem deste tempo de contenção. A Câmara Municipal tem que agir no contexto atual e o plano e o orçamento são realistas. Um aspeto que se deve dar valor é a Câmara Municipal pagar a horas. Esta Câmara Municipal paga atempadamente e isto é um aspeto importante e que mostra um bom equilíbrio. O Orçamento é realista e é um aviso à navegação para o futuro. Vamos ter eleições e todos os partidos têm que ter cuidado com o que se promete porque não vai haver dinheiro durante muito tempo. O Plano de obras - as grandes obras são as escolas e isto exige um grande esforço financeiro, mas são investimentos que ficam. As obras vão diminuindo e não se pode criar ilusões às pessoas. Os Municípios cada vez mais estão a ser gestores. Não vale a pena falarse em falta de ambição porque a realidade é que não há dinheiro. Questiona se houver agregação de freguesias, como é que depois estas coisas vão ser geridas.----------------------------------------JOSÉ GABRIEL TAVARES (PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE CANELAS): - Subscreve o que o José Matos disse, mas acrescenta que há uma necessidade de olhar para o Município mas também olhar para as Freguesias que estão com mais necessidade. E falando sobre as freguesias e sobre as propostas apresentadas à Câmara nestes últimos 3 anos, que são ambiciosas e pede que olhem para estas freguesias que não devem ser tão penalizadas. -----------------------------------------------JOSÉ EDUARDO DE MATOS (PRESIDENTE DA CÂMARA): – Não se fez introdução porque o essencial está no documento e este tem clareza. Este foi o orçamento mais fácil de fazer, começou a ser feito em abril com a lei dos compromissos e sendo o último orçamento deste ciclo a verdade é que ele incorpora o essencial para o futuro. A grande responsabilidade é a mesma que tínhamos há uns anos atrás. Quem chegar cá encontra uma Câmara Municipal equilibrada. Esta foi uma década em que muito foi feito. Nós gostaríamos que este Orçamento fosse diferente, mas na realidade tem que haver equilíbrio. Desde abril que se viu que o espaço de manobra era pequeno. Não deixamos de querer fazer obras, queremos fazer a Avenida do EcoParque e esta empreitada está pronta. Estamos a aproveitar ao máximo os fundos Europeus. Mas uma coisa que se fez bem foi a delegação nas freguesias. As juntas conseguiram fazer mais com menos dinheiro, têm essa capacidade. Fez-se muito, mas gostávamos que tivesse sido mais. O desafio para o futuro será diferente. Temos um balanço positivo mas hoje as condições são diferentes de há um ano atrás. No futuro, as freguesias mais pequenas serão maiores e isto criará um período diferente. É um novo desafio para todos. Nós não copiamos o que o Governo fez, não aumentamos os impostos. Relativamente aos cálculo do IMI, estas contas são pertinentes, jogando com os valores ou todos os prédios aumentam para o dobro, ou uma grande parte vai ver os valores a pagar diminuir. Aqueles que dizem que toda a gente vai pagar mais IMI, não é verdade, até porque depois vai haver o limite de aumento, portanto não vão ser valores incomportáveis e há sempre a possibilidade de no próximo executivo serem alterados. Refere que aqui não cometemos os erros do governo, não temos empresas municipais, porque sabíamos que não ia ser bom, portanto não contribuímos para esta situação. Assumimos o futuro com responsabilidade, não sendo o orçamento que gostávamos.-----------Passou-se de seguida à votação, obtendo-se o seguinte resultado: quatro votos contra de (Hugo Oliveira, Francisco Leite, Carolina Pinho e Américo Soares; zero abstenção e dezoito votos a favor, num total de 22 membros presentes.-----------3.5.- Discussão e votação de “Recrutamento Excecional – Técnico Superior de Design da Comunicação”; ------------------------------------------Foi presente a deliberação de Câmara nº288/2012), de 22 de novembro: --------------------Seguiram-se as seguintes intervenções: ---------CAROLINA AUGUSTA MARQUES DE PINHO (Indepen- dente):– Questiona qual a vantagem dos recrutamentos? Em quanto fica este recrutamento? Numa altura precária destas e com falta de verbas, será essencial Câmara para Municipal? o funcionamento Refere que estes normal da milhares dariam para limpar ruas e até para utilizar no papel para entregar aos membros da Assembleia. -----FRANCISCO LEITE DA SILVA (PS):- Não obstante a legalidade toda, questionou a necessidade desta contratação para a Câmara Municipal. Será por haver eleições para o ano? Refere que analisou o anterior concurso e não percebe como alguém num teste tem 19 na escrita e na oral 11 e outro que teve 11 no teste escrito e no oral 19... será que é por ser amigo ou da família? Termina referindo que por vezes a contratação exterior sai depois mais barata. ---------------------------------------JOSÉ DA LUZ MATOS (COLIGAÇÃO PSD/PP): - Refere que a câmara municipal nas próximas eleições, não apresenta candidatura quem apresenta são os partidos. Refere que este é um tipo de despesa que está controlado e tem sido gerido com rigor. Questiona só, qual a necessidade na contratação deste técnico. No entanto, não está preocupado com a parte de despesa, pois esta tem sido controlada, como se podem ver nas contas. -------------ROSA MARIA LOPES SIMÃO CORREIA (VEREADORA DA CME): - Respondendo à Carolina Pinho sobre se é fundamental - esta abertura à contratação já estava prevista há dois ou três anos atrás e já tínhamos cá uma pessoa a contrato há 3 anos e o trabalho que está a desenvolver como trabalhos em maquetas e design é essencial pelo que achamos que é necessário. Primeiro temos que fazer internamente e depois externamente. O custo vai ser menor, porque o valor da remuneração vai ser inferior. Sobre os dez assistentes operacionais Ninguém daqui é júri e desconhece se é filho de alguém ou não, mas quem quisesse podia reclamar porque há um prazo para o fazer, podem reclamar com o júri. Termina referindo que essas dez pessoas também não vão acrescentar mais despesa. ------JOSÉ EDUARDO MATOS (PRESIDENTE DA CÂMARA): – Refere que há uma redução em termos de custo. Para que serve um técnico destes? serve para a atividade da comunicação. Sempre usamos um técnico e as prestações de serviços foram um cenário possível e era o mais fácil. Não sabe se é filho ou pai, o meu pai nunca trabalhou aqui e o meu irmão também não. As notas sobre as provas - o júri não é constituído pelo executivo, o que até acha errado. Nunca fez parte de um júri e como tal não aceita este tipo de coisas. Este tipo de funções é necessário, podia vir alguém da mobilidade, podia vir de outra Câmara Municipal. Pede que se preocupem é com o facto de as pessoas serem ou não competentes. Este método cria mais estabilidade e é mais justo. Parece que partem do pressuposto que os júris (que são funcionários) não são justos. As pessoas estão cá porque são capazes ou não? Isso é que é importante.------------Passou-se de seguida à votação, obtendo-se o seguinte resultado: três votos contra de (Hugo Oliveira, Francisco Leite e Carolina Pinho); zero abstenção e dezanove votos a favor, num total de 22 membros presentes. ------------------------------Declaração de voto de Carolina Augusta Marques de Pinho – no contexto atual de austeridade, a escassez de recursos financeiros aconselha moderança nos gastos com pessoal. Não encontramos justificação para este recrutamento excecional. ----3.6.- Discussão e votação de “Abono de Despe- sas de Representação ao Pessoal Dirigente da Câmara Municipal”; ---------------------------------CAROLINA AUGUSTA MARQUES DE PINHO (INDEPENDENTE): – Em intervenção escrita - A deliberação do executivo da Câmara Municipal de Estarreja de 22 de novembro e que hoje é submetida a esta Assembleia visa, por forma habilidosa, subverter o atual quadro de austeridade que os seus patronos no Governo decretaram. Ao trazerem a esta Assembleia esta matéria, a Câmara mais não pretende que assumir o papel de Pai Natal à revelia das diretrizes governamentais. Não está em causa nem é nossa função avaliar o mérito e merecimento destes suplementos remuneratórios pelos felizes contemplados. Mas como não somos, nem temos que ser, achados na escolha dos eleitos, também não nos cabe decidir nesta matéria. No contexto atual de austeridade a população não perceberá a discriminação que justifica a atribuição de abonos diferenciadores para um leque tão reduzido de quadros que, por força das suas atribuições nos respetivos serviços, já usufruem de remunerações condizentes com as tarefas que lhes estão cometidas, sendo abonados por despesas de deslocação, ajudas de custo ou horas extraordinárias quando justificadas. Contando de antemão com a reprovação das populações e dos restantes trabalhadores da autarquia, o Executivo apenas pretende fazer o papel de bom perante os beneficiados e passar para esta Assembleia o ónus do repúdio popular. A escassez de recursos financeiros aconselha moderação nos gastos com pessoal. No atual quadro de decréscimo de atividade não encontramos justificação para esta benesse que abriria um precedente que é forçoso evitar. Por estas e outras razões não podemos, em consciência, concordar com a deliberação aprovada pelo executivo. ---------------JOSÉ EDUARDO DE MATOS (PRESIDENTE DA CME): – A crítica não corresponde à verdade. Para quem é do privado tem uma perceção diferente das regalias dos funcionários públicos. No caso da Carolina Pinho que até esteve na função pública e usufruiu das regalias, nunca notou cortes como agora. Custa vê-la a patrocinar isto. O nosso quadro sempre foi de estabilidade, muitos já tiveram cortes, nas renumerações e nos subsídios. Isto só é diferente porque tem que vir cá. As responsabilidades e funções não mudaram. Há mui- tos que pensam que na função pública temos muitas regalias, como esse Vasco Polido. Todo esse quadro de responsabilidade se mantém, daí que a Câmara Municipal tomou a decisão que tomou. --------De seguida passou-se à votação, obtendo-se o seguinte resultado – um voto contra de (Carolina Pinho); duas abstenções de (Hugo Oliveira e Américo Soares)e dezanove votos a favor, num total de 22 membros presentes. ---------------------------Declaração de voto de Carolina Augusta marques de Pinho – Não está em causa e não é nossa função avaliar o mérito e merecimento destes suplementos remuneratórios. No contexto atual de austeridade, a população não perceberá a discriminação que justifica a atribuição de elogios diferenciados para um leque tão reduzido de quadros.-----------------------------------------------3.7.- Discussão e votação da “Organização dos Serviços Municipais”.-------------------------------Foi presente a deliberação de Câmara nº306/2012, de 06 de dezembro. ---------------------Seguiram-se as seguintes intervenções: ---------JOSÉ EDUARDO DE MATOS (PRESIDENTE DA CÂMARA): – Fala sobre o quadro em vigor, com critérios de contenção e ponderação. Refere que agora se faz uma orientação estratégica, cumprindo a lei com menos obras e mais enfoque na parte social e faz uma explicação sobre as várias divisões, com o encolhimento das nove para seis, havendo uma redução do número de dirigentes, com menos despesas de representação. ------------------------------Passou-se de seguida à votação, obtendo-se o seguinte resultado: abstenções de (Hugo zero votos Oliveira, contra; quatro Francisco Leite, Carolina Pinho e Américo Soares) e dezoito votos a favor, num total de 22 membros presentes. --------Mais foi decidido, por unanimidade, aprovar estas deliberações em minuta, para efeitos de execução imediata. ---------------------------------Não havendo mais assuntos a analisar ou decidir, o Presidente da Assembleia deu por encerrados os trabalhos, eram vinte e duas horas e dez minutos. -------------------------------------------Para constar e devidos efeitos, se lavrou a presente ata que, depois de submetida a aprovação da Assembleia, vai ser assinada pelos membros da Mesa.-------------------------------------------- _________________________________________________