Universidade Federal Rural de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Área de Concentração em Melhoramento Genético de Plantas
Diversidade e estrutura genética de populações de
Mangabeira (Hancornia speciosa Gomes)
na Zona da Mata de Pernambuco
Georgia Vilela Martins
Orientador: Prof. Dr. Edson Ferreira da Silva
Co-orientador: Dr. Ildo Eliezer Lederman
Roteiro de apresentação
Introdução
Justificativa
Objetivos
Material e métodos
Resultados esperados
Cronograma
Orçamento
Introdução
Classificação botânica
Família Apocinaceae
Genero Hancornia
Espécie Hancornia speciosa Gomes.
A mangabeira é uma espécie nativa do Brasil.
Típica de tabuleiros costeiros, baixadas litorâneas e cerrados
Introdução
Região Nordeste
Medicina popular
Fonte de renda
Látex, casca e raízes
Frutos
Introdução
Mangabas
Frutos com ampla aceitação no mercado
(Sorvetes, sucos, polpas, além de xaropes e vinagre).
Segundo Silva Junior (2006) o processamento só não é maior
por que a produção não é suficiente.
Exploração através de extrativismo em pomares nativos
Justificativa
Situação das mangabeiras em Pernambuco
Degradação das áreas nativas
Atividade antóropica
Redução das populações naturais
Erosão genética
Justificativa
Em Pernambuco
Silva Junior et al. (2008) mapearam 11 populações de
mangabeira.
Sete na mata sul e quatro na mata norte
Justificativa
Degradação
Justificativa
Aspecto socioeconômico
Fonte de renda
catadoras
Potencial para agricultura familiar
• Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) prevê a
inserção tecnológica da cultura da mangaba, com a multiplicação
de pomares nos assentamentos da região litorânea do Nordeste
(EMATER, 2006).
Introdução
Importância para a fruticultura tropical
Potencial de expansão para novos mercados como Sul e
Sudeste de país (Ferreira, 2006).
Está entre as dez espécies selecionadas como de altíssima
prioridade pelo programa Plantas do Futuro do CNPq/World
Bank/GEF/MMA/Probio, com maior potencial de uso
imediato entre as fruteiras nativas da região Nordeste.
Justificativa
Recursos genéticos desconhecidos
Necessita-se de conservação, caracterização e pesquisas para a
utilização e aproveitamento do potencial da espécie.
Preservação das populações naturais
Fontes de germoplasma;
Unidades para a conservação.
Justificativa
A máxima quantidade dos recursos genéticos é fundamental
para a preservação de uma espécie (Moran e Hopper, 1987 )
Programas aproveitamento e conservação da espécie
é essencial o conhecimento da variabilidade genética existente
nas populações.
Justificativa
Estudos de diversidade e estrutura genética
Quantificar a variabilidade genética entre e dentro e entre
populações.
Frequências alélicas
Heterozigosidade
Endogamia
Número de alelos por locos
Taxa de fluxo gênico
Tamanho efetivo
Justificativa
Estrutura genética
É a distribuição da variabilidade genética entre e dentro
de populações.
Fundamenta-se no teorema de Hardy-Weinberg.
Justificativa
Marcadores bioquímicos
Isoenzimas
co-dominantes
Muito utilizados para análise de diversidade genética em
populações naturais
Eletroforese
revelação das bandas
análise de polimorfismo
Objetivo Geral
Caracterizar a variabilidade genética de populações de
mangabeira na Zona da Mata de Pernambuco visando à
preservação desses recursos genéticos.
Objetivos Específicos
Analisar a divergência genética entre e dentro de 11
populações de mangabeira na Zona da Mata de Pernambuco;
Estimar os níveis de endogamia das populações
mangabeira na Zona da Mata de Pernambuco;
de
Avaliar a diversidade genética nas populações remanescentes
de mangabeira no Estado de Pernambuco.
Propor estratégias adequadas para a conservação de tais
recursos genéticos.
Material e métodos
Coleta
• Tecido foliar
• Identificação
dos
indivíduos
utilizando o GPS
•Armazenamento do material a
-20 °C
11 populações naturais em PE
Fonte: Rev Bras. Ciên. Agr. v.3, n.2, p.116-120, abr.-jun., 2008
Material e métodos
Extração e eletroforese
Extração das enzimas
Maceração 300mg tecido foliar
1ml tampão extrator (n° 1 Alfenas et al., 1998)
Eletroforese horizontal gel de amido (13%)
Condições de corrida
200- 260 V
15-20 mA
6:00-6:30 h
Material e métodos
Sistemas
tampão
gel/eletrodo
Eletroforese
horizontal
TC (Tris Citrato, pH 7,5), TCB (Tris Citrato Borato, pH 7,5) e
LB (Lítio Borato, pH 8,5)
Material e métodos
Identificação dos sistemas isoenzimáticos
Corantes específicos
Obtenção bandas visíveis a olho nu
16 sistemas isoenzimáticos
GDH, ACP, SOD, LAP, POX, ADH, CAT, MDH, EST, GOT, GTDH,
AKP, ALA, PGI, PGM e ACO.
Material e métodos
Análise dos padrões de bandas
Fonte: Sci. For., Piracicaba, v. 36, n. 77, p. 63-72, mar. 2008
Materiais e métodos
Análise dos dados
Variabilidade genética
Freqüências alélicas
Heterozigose esperada (He) e Heterozigose observada (Ho)
Hˆ e = 1 −
m
∑
pˆ
2
i
i =1
Hˆ o = 1 −
m
∑
i =1
Pii
em que:
He: diversidade esperada
Ho: diversidade observada
m: número de alelos
Pii: freqüência observada de homozigotos para o alelo i
pi: freqüência do alelo i
Materiais e métodos
Porcentagem de locos polimórficos (P)
Número médio de alelos por loco (Â)
Materiais e métodos
Índice de fixação alélica
H T = H S + DST
Onde,
Ho – estimativa da heterozigose observada
He – estimativa da heterozigose esperada
F̂Fˆ − 0  / σ̂

 F
Material e métodos
Estrutura genética
Estatística de Wright
F̂
FIT – índice de fixação alélica para o conjunto das populações;
FIS - índice médio de fixação alélica dentro das populações;
FST - divergência genética entre populações.
Material e métodos
Por meio do Biosys-l será obtida uma matriz de
distância/similaridade genéticas e um representação gráfica da
análise de agrupamento através de um dendrograma-UPGMA.
Dendrograma esquemático
Fonte: Sci. For., Piracicaba, v. 36, n. 77, p. 63-72, mar. 2008
Material e métodos
Para estimar o fluxo gênico (Nm) entre as populações será
utilizada a forma indireta, segundo o modelo proposto por
Crow e Aoki (1984)
1  1
Nm = ( ) 
4α  FˆST
 
 − 1

 
Nm = número de migrantes por geração
α= (n / (n-1))2
n= número de populações
= divergência genética entre populações, que será calculado para a
combinação das populações duas a duas utilizando-se também o programa
BIOSYS 1.
FST
Resultados esperados
•
Espera-se ao final desse projeto, divulgar estudos sobre a
variabildade e estrutura genética das populações de
mangabeira do Estado de Pernambuco, disponibilizar
informações sobre riscos e/ou cuidados para com a erosão
genética nessa espécie visando dar subsídio para se
estabelecer estratégias de coservação dos recursos genético da
espécie.
•
Divulgar, pelo menos um, artigo científico em periódico
indexado –A - qualis Capes ou de circulação internacional.
Cronograma
Atividades
Adequação do laboratório
2009
1º
sem.
x
2010
2º
sem.
Aquisição de reagentes
x
Adequação do protocolo p/ eletroforese em gel
de amido
x
x
Teste de sistemas isoenzimáticos
x
x
Coleta de materiais p/ eletroforese e obtenção
dos dados
Tabulação dos dados
x
x
Apresentação de resultados parciais em
congresso
Analise dos dados
Redação de trabalhos científicos e de relatório
final
Defesa de dissertação
x
1º
sem.
2º
sem.
x
x
x
x
x
x
x
x
Orçamento
Descrição
Quantidade
Valor
N-(3 Aminopropyl – Morpholine) Cod. Sigma: 9028
500ml
958,00
NAD Cod. Sigma N-7004
5g
1.443,00
Tris Base Cod. Sigma: T-1503 – VETEC
1Kg
666,00
α-Naftil Acetato Cod. Sigma: N-8505
25g
1.008,00
Isocitric Acid, Na3, Cod. Sigma: I-1252
5g
973,00
α-Naftil Fosfato Ácido de Sódio, Cod. Sigma: N-7000
10g
725,00
Fast Black K-Salt, Cod. Sigma: F-7253
25g
142,00
Fast Garnet GBC Salt, Cod. Sigma: F-8761
5g
615,00
MTT, Cod. Sigma: M-2128
3g
1.476,00
L-Malic Acid, Na, Salt Cod. Sigma: M-1125
25g
518,00
PMS, Cod. Sigma: P-9625
5g
853,00
Ferrocianato de Potássio Cod. Sigma: P-9387
100g
142,00
PVP, Cod. Sigma: PVP-40
100g
296,00
Sacarose – VETEC
500g
9,70
NADP+, Na2 Cod. Sigma: N-0505
2g
3.458,00
Tris Citrato de Sódio Trisódico – VETEC
500g
14,10
Ácido cítrico – VETEC
500g
12,50
NaOH- VETEC
500g
14,80
Fast Blue BB Salt 80%- Sigma
25g
1.038,00
Ácido indobultírico
5g
60,20
Valor total do Projeto
19.914,90
Apoio
F̂
Georgia Vilela Martins Mestranda em
Melhoramento Genético de Plantas
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