3 ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 4 RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. DENOMINAÇÃO COMERCIAL DA ESPECIALIDADE FARMACÊUTICA FARESTON® (Toremifeno) 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Ingrediente activo: Toremifeno 60 mg (como citrato de toremifeno) Ingredientes não activos: amido de milho, lactose, povidona, glicolato de fécula sódica, celulose microcristalina, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio. 3. FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos para administração oral 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento hormonal de primeira linha do cancro da mama metastático, hormonodependente, nas doentes pós-menopáusicas. FARESTON® não está recomendado em doentes com tumores cujos receptores do estrogénio sejam negativos. 4.2 Posologia e modo de administração A dose recomendada é de 60mg, 1 comprimido diário. Não é necessário ajustar a dose em caso de insuficiência renal. Toremifeno deverá ser usado com precaução em doentes com insuficiência hepática (ver também secção 5.2. Propriedades farmacocinéticas, b) características dos doentes). 4.3 Contra-indicações Hiperplasia do endométrio pré-existente e insuficiência hepática grave são contraindicações para o uso do toremifeno a longo prazo. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização É limitada a experiência de utilização a longo prazo (mais de um ano) de toremifeno. Os doentes com insuficiência cardíaca descompensada ou angina pectoris grave deverão ser cuidadosamente vigiados. Dada a possibilidade de ocorrência de hipercalcemia no início do tratamento os doentes com metástases ósseas deverão ser cuidadosamente vigiados. Não existem dados disponíveis sobre os efeitos ósseos do toremifeno. 5 Doentes com história de doença tromboembólica grave não deverão, geralmente, receber toremifeno, dado que a experiência de utilização do medicamento a longo prazo é limitada. Não estão disponíveis dados clínicos em doentes com diabetes lábil ou pouco controlada, em doentes com o estado geral gravemente alterado ou em doentes com insuficiência cardíaca não compensada ou angina pectoris grave. 4.5 Interacção medicamentosa e outras formas de interacção Não foram efectuados estudos específicos de interacção. Os fármacos que diminuem a excreção renal de cálcio, isto é, os diuréticos tiazídicos, podem aumentar o risco de hipercalcemia. Os indutores enzimáticos, como o fenobarbital, fenitoína e carbamazepina, podem aumentar a taxa de metabolismo do toremifeno, reduzindo assim a concentração no soro em "steady-state". Nesses casos pode ser necessária uma duplicação da dose diária. Existe uma interacção reconhecida entre os antiestrogénicos e os anticoagulantes de tipo varfarina, conducente a um grave aumento do tempo de hemorragia. Por isso, deve ser evitada a utilização concomitante de toremifeno com esses fármacos. Teoricamente, o metabolismo do toremifeno é inibido por fármacos que inibem o sistema enzimático CYP 3A4-6, reconhecidamente responsável pelas suas principais vias metabólicas. São exemplos deste tipo de fármacos o cetoconazol e outros antimicóticos semelhantes, a eritromicina e a troleandomicina. O uso concomitante destes fármacos com toremifeno deve ser ponderado cuidadosamente. 4.6 Utilização na gravidez e na lactação O toremifeno está recomendado para doentes pós-menopausa. Devido à ausência de dados específicos em humanos, o toremifeno não deverá ser utilizado durante a gravidez e a amamentação. Nos estudos de reprodução o toremifeno impediu a implantação, induziu dificuldades durante o parto e diminuiu a sobrevivência perinatal. Adicionalmente, o tratamento durante a organogénese induziu alterações na ossificação, anomalias das costelas e fetos edematosos. Em ratos observou-se a diminuição do aumento do peso corporal dos elementos da ninhada durante a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de condução de veículos e uso de máquinas Não se registaram. 4.8 Efeitos indesejáveis As reacções adversas ao fármaco são, normalmente, ligeiras. Estas são essencialmente devidas à acção hormonal do toremifeno. Nos estudos clínicos, a reacção adversa mais frequente foi o rubor (até 20%). Outras reacções adversas comuns incluíram suores (14%), náuseas (8%), leucorreia (8%), tonturas (4%), edema (3%), dor (2%) e vómitos (2%). 6 As reacções adversas menos frequentes (frequência < 1%) incluíram hemorragia vaginal, dor torácica, fadiga, dor lombar, cefaleias, despigmentação cutânea, aumento de peso, insónia, obstipação, dispneia, paresis, tremores, vertigens, prurido, anorexia, córnea verticillata (opacidade da córnea reversível) e astenia. Foram reportados episódios tromboembólicos, embora a relação causal com o tratamento com toremifeno esteja ainda por confirmar. Reacções adversas raras de relação causal não confirmada com o toremifeno incluíram dermatite, alopecia, labilidade emocional, depressão, icterícia e rigidez. Verificou-se interrupção do tratamento devido a reacções adversas em 3% dos doentes. A maior parte dos casos foram devidos a náuseas, vómitos, vertigens, hipercalcemia e hemorragia vaginal. É possível o desenvolvimento de hipercalcemia no início do tratamento, especialmente em doentes com metástases ósseas. Pode-se verificar hipertrofia do endométrio durante o tratamento, devido ao efeito hormonal (parcialmente estrogénico) do toremifeno. Existe risco de aumento de alterações do endométrio incluíndo hiperplasia, polipos e cancro. Este facto pode ser devido ao mecanismo subjacente de estimulação estrogénica. 4.9 Sobredosagem Não são conhecidos casos de sobredosagem. Em estudos efectuados com voluntários saudáveis, com a dose diária de 680 mg, foram observadas vertigens, cefaleias e tonturas. Não existe qualquer antídoto específico e o tratamento é sintomático. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1. Propriedades farmacodinâmicas O toremifeno é um derivado não-esteróide do trifeniletileno. Tal como os outros membros deste classe - tamoxifeno e clomifeno - o toremifeno liga-se aos receptores de estrogénio, podendo exercer actividade estrogénica, antiestrogénica ou ambas, consoante a duração do tratamento, a espécie animal, o género, o orgão a atingir e a variável seleccionada. Contudo, de uma maneira geral, os derivados não-esteróides do trifeniletileno são predominantemente antiestrogénicos, no rato e no homem e estrogénicos no ratinho. 7 Em ratos fêmeas a dose mais baixa de toremifeno que exerce um efeito estrogénico intrínseco no utero é cerca de 40 vezes mais elevada do que a do tamoxifeno. No mesmo modelo, a dose mais baixa de efeito antiestrogénico é 10 vezes mais elevada do que a do tamoxifeno, sugerindo uma relação estrogénico/ antiestrogénico para o toremifeno inferior à do tamoxifeno. Não existem dados disponíveis sobre esta relação em humanos. Em voluntárias pós menopáusicas que receberam estrogénio por via oral ou transdérmica, o toremifeno demonstrou um efeito antiestrogénico sobre a mucosa vaginal, reduzindo o índice de cornificação. Este efeito foi verificado, reprodutivelmente, com doses de toremifeno entre os 20 e os 200 mg diários e não se distinguiram dos efeitos verificados com 20 ou 200 mg. Doses mais baixas de toremifeno não impediram a estimulação estrogénica do epitélio vaginal. O toremifeno tem ligação específica aos receptores de estrogénio, competitivamente com o estradiol, e inibe a estimulação da síntese de ADN e da replicação celular induzida por estrogénio. Em alguns cancros experimentais e/ou, doses elevadas de toremifeno possuem efeitos antitumorais que não são dependentes do efeito estrogénico. O efeito antitumoral do toremifeno no cancro da mama deve-se, essencialmente, ao efeito antiestrogénico, embora haja outros factores igualmente ligados ao efeito antitumoral (alteração da expressão oncogénica, secreção do factor de crescimento, indução de apoptose e influência na cinética do ciclo celular). 5.2. Propriedades farmacocinéticas a) Características Gerais O toremifeno é rapidamente absorvido após administração oral. As concentrações máximas no soro obtêm-se no prazo de 3 horas (entre as 2 e as 5 horas). A extensão da absorção não é influenciada pela ingestão de alimentos, que poderão atrasar o tempo necessário para atingir um pico em 1,5 a 2 horas. As alterações devidas à ingestão de alimentos não são clinicamente significativas. A curva de concentrações no soro pode ser descrita por uma equação bi-exponencial. A semi-vida da primeira fase (distribuição) é de 4 horas (entre 2 a 12 horas), e da segunda (eliminação) fase é de 5 dias (entre 2 a 10 dias).Os parâmetros de distribuiçao/eliminaçao basal (CL e V) não puderam ser calculados devido à inexistência de um estudo intravenoso. O toremifeno liga-se extensamente (> 99,5%) a proteínas do soro, essencialmente albumina. O toremifeno segue a cinética linear no soro em doses orais diárias entre 11 e 680 mg. A concentração média de toremifeno na fase de equilíbrio é de 0,9 (entre 0,6 e 1,3) µg/ml para a dose recomendada de 60 mg diários. O toremifeno é extensamente metabolizado. No soro humano, o principal metabolito é o N-desmetil-toremifeno, com uma semi-vida média de 11 (entre 4 e 20) dias. As suas concentrações no equilibrio são cerca de duas vezes as do composto precursor. Apresenta uma actividade antiestrogénica semelhante à do composto precursor, embora a actividade antitumoral seja mais fraca. Liga-se a proteínas do plasma, ainda mais extensamente do que o toremifeno, sendo a fracção de ligação a proteínas > 99,9%. Foram ainda detectados três metabolitos de menor importância no soro humano: (deaminohidroxi) toremifeno, 4-hidroxitoremifeno e N,N-didesmetiltoremifeno. Embora tenham efeitos hormonais teóricamente interessantes, a suas concentrações durante o tratamento con o toremifeno são demasiado baixas para poderem ter importancia fundamental. 8 O toremifeno é essencialmente eliminado sob a forma de metabolitos nas fezes. É de esperar circulação entero-hepática. Cerca de 10% da dose administrada é eliminada pela urina sob a forma de metabolitos. Devido à sua eliminação prolongada, as concentrações no soro em fase de equilibrio são atingidas em 4 a 6 semanas. b) Características nos doentes Com a dose recomendada de 60 mg diários, a eficácia clínica antitumoral e as concentrações séricas não têm qualquer correlação positiva. Não há informações disponíveis sobre o metabolismo polimórfico. O complexo enzimático, reconhecidamente responsável pelo metabolismo do toremifeno no ser humano, é a oxidase de função mista hepática dependente do citocromo P450. A via metabólica principal, N-desmetilação, é essencialmente mediada por CYP3A4/3A5. A farmacocinética do toremifeno foi investigada em estudo aberto com quatro grupos paralelos de dez indivíduos: indivíduos normais, doentes com função hepática insuficiente (AST média de 57 U/L- ALT média de 76 U/L - GT de 329 U/L) ou activada (AST média -25 U/L - ALT média 30 U/L - GT média 91 U/L), doentes tratados com anti-epilépticos e doentes com insuficiencia renal (creatinina: 176 umol/L). Neste estudo a cinética do toremifeno em doentes com insuficiência renal não foi significativamente alterada quando comparada com indivíduos normais. A eliminação do toremifeno e dos seus metabolitos foi significativamente aumentada em doentes com função hepática activada e diminuída em doentes com insuficiência hepática. 5.3. Dados de Segurança Pré-clínica A toxicidade aguda do toremifeno é reduzida, sendo o índice DL-50, nos ratos e ratinhos, superior a 2000 mg/kg. Em estudos de toxicidade por administração reiterada, a causa de morte em ratos foi dilatação gástrica. Nos estudos sobre toxicidade aguda e crónica, a maior parte dos resultados relaciona-se com os efeitos hormonais do toremifeno. Toremifeno não mostrou qualquer genotoxicidade e não se verificou ser carcinogénico em ratos. No ratinho, os estrogénios induzem tumores do ovário e testiculares, bem como hiperostose e osteosarcoma. O toremifeno tem um efeito semelhante ao estrogénio no ratinho, específico da espécie, e provoca tumores semelhantes. Estes resultados são considerados de pouca relevância para a segurança no homem, em que o toremifeno actua essencialmente como antiestrogénio. 9 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista de excipientes Fécula de milho Lactose Povidona Água purificada Glicolato de fécula sódica Estearato de magnésio Celulose micro-cristalina Sílica anidra coloidal 6.2. Incompatibilidades Não se conhecem. 6.3. Validade 5 anos entre +15 e +30 ºC. 6.4. Precauções especiais de conservação Não se conhecem. 6.5. Natureza e conteúdo do recipiente Blister de alumínio sobre chapa de PVC verde em caixa de cartão. Embalagens: 30 e 100 comprimidos. 6.6 Instruções de utilização Nenhumas 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO ERCOPHARM A/S Bøgeskovvej 9 DK-3490 KVISTGÅRD DINAMARCA 8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO 10. DATA DA REVISÃO PARCIAL DESTE DOCUMENTO 10 ANEXO II AUTORIZAÇÃO DE FABRICO E CONDIÇÕES DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 11 s A - TITULAR(ES) DA(S) AUTORIZAÇÃO(ÕES) DE FABRICO (Artigo 16º, nº 1 e/ou 3 da Directiva 75/319/CEE do Conselho na sua última redacção) Fabricante do princípio activo: Orion Laaketehtaankatu 2, 90650 Oulu, Finlândia. Corporation Fermion Oulu Plant, Fabricante do produto final e responsável pela distribuição na UE: Orion Corporation Orion-Farmos Turku Plant Tengstrominkatu 6-8, 20360 Turku, Finlândia. Certificado de boas práticas microbiológicas emitido pelas autoridades finlandesas em Novembro de 1994. B - CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES DE FORNECIMENTO E USO (Artigos 2º e 3º da Directiva 92/26/CEE) Medicamento de receita médica não renovável C - OBRIGAÇÕES ESPECÍFICAS A CUMPRIR PELO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO (obrigações a cumprir após a concessão da autorização) A empresa, após ter sido consultada (CEF/502/95), obrigar-se-á a apresentar os resultados dos estudos adicionais indicados infra e especificados no Relatório de Avaliação (CEF/453/95, Capítulo II, ponto 3) apenso ao presente parecer. Os resultados desses estudos devem ser apresentados à EMEA no prazo para tal definido após a concessão da autorização de introdução no mercado. 1. Os dados residuais relativos à validação do exame de cromatografia líquida de alta resolução do princípio activo serão apresentados em 15 de Dezembro de 1995. 2. A estabilidade do princípio activo deve ser reavaliada. O estudo iniciar-se-á em 15 de Outubro de 1995, devendo os resultados ser apresentados regularmente de 6 em 6 meses. O relatório final será apresentado em 31 de Outubro de 2000. 3. Será realizado um teste adicional de solução, devendo os respectivos resultados ser apresentados em 31 de Março de 1996. 4. A informação clínica adicional relativa ao acompanhamento ginecológico (incluindo biópsia do endométrio) será apresentada em 31 de Dezembro de 1999 (Estudos 3008009 e 3008011). 5. A informação clínica adicional relativa ao efeito do Toremifeno sobre a eburnização óssea será fornecida em 31 de Dezembro de 1998 (Estudo 092B06/092B11). 12 ANEXO III ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO 13 A - ROTULAGEM 14 ROTULAGEM EMBALAGEM EXTERIOR NOME DO MEDICAMENTO seguido pelo nome genérico FARESTON® (toremifeno) COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada comprimido contém citrato de toremifeno correspondente a 60 mg de toremifeno. Excipientes q.s. 1 comprimido, incluíndo lactose. FORMA FARMACÊUTICA E CONTÉUDO por unidade Embalagens de 30 e de 100 comprimidos LISTA DE EXCIPIENTES CUJO CONHECIMENTO É EVENTUALMENTE NECESSÁRIO PARA A UTILIZAÇÃO CONVENIENTE DO MEDICAMENTO Lactose MÉTODO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Administração oral MANTER ESTE MEDICAMENTO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS MEDICAMENTO DE RECEITA MÉDICA PRAZO DE VALIDADE (mês/ano) PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não aplicável PRECAUÇÕES ESPECIAIS PARA A DESTRUIÇÃO DOS PRODUTOS NÃO UTILIZADOS OU DOS RESÍDUOS DERIVADOS DOS MEDICAMENTOS Não há precauções especiais NOME E MORADA DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO ERCOPHARM A/S Bøgeskovvej 9 DK-3490 KVISTGÅRD Dinamarca 15 NÚMERO DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Nº DO LOTE DE FABRICO RÓTULO DA EMBALAGEM NOME DO MEDICAMENTO seguido pelo nome genérico FARESTON® (toremifeno) NOME E MORADA DO DETENTOR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO ERCOPHARM A/S NÚMERO DE LOTE E PRAZO DE VALIDADE 16 B - FOLHETO INFORMATIVO 17 FOLHETO INFORMATIVO PARA O DOENTE de FARESTON®, comprimidos a 60 mg Por favor, leia atentamente as informações que se seguem antes de iniciar o tratamento. Este folheto proporciona um resumo da informação conhecida sobre este medicamento. Se tiver algumas dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Este medicamento é apenas para si. Apenas um médico o pode prescrever e poderá prejudicar outras pessoas, mesmo se os sintomas são idênticos aos seus. 1. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Denominação do medicamento FARESTON® (toremifeno) Composição Ingrediente activo: 60 mg de Toremifeno (sob a forma de citrato). Ingredientes inactivos: amido de milho, lactose, povidona, fécula glicolada de sódio, glicolato de fécula sódica, celulose microcristalina, sílica coloidal anidra e estearato de magnésio. Forma farmacêutica Comprimidos contendo 60 mg de toremifeno. Embalagens de 30 e de 100 comprimidos. Grupo farmacoterapêutico FARESTON® é um antiestrogénico. Titular da Autorização de Introdução no Mercado ERCOPHARM A/S Bøgeskovvej 9 DK-3490 KVISTGÅRD DINAMARCA Fabricante ORION Corporation Tengströminkatu 6-8 FIN-20360 TURKU FINLÂNDIA 18 2. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS FARESTON® está indicado no tratamento de um determinado tipo de tumor da mama na mulher, após a menopausa. 3. INFORMAÇÃO CUJO CONHECIMENTO É NECESSÁRIO ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO Quando não deve tomar este medicamento (Contra-indicações) Doentes com espessamento pré-existente da parede do útero e problemas graves de fígado não devem tomar toremifeno como tratamento a longo prazo. Se julga que esta situação lhe é aplicável contacte o seu médico. Precauções especiais FARESTON® deve ser utilizado com precaução em doentes com insuficiência cardíaca (incluindo angina pectoris) e em doentes com doenças dos ossos, uma vez que poderá ocorrer hipercalcemia (aumento da concentração do cálcio no sangue) no início do tratamento, em diabéticos e em doentes em más condições físicas. Doentes com história de problemas graves de coagulação do sangue não deverão, geralmente, tomar toremifeno. Se sentir que esta situação se aplica a si, contacte o seu médico ou farmacêutico. Mantenha todos os medicamentos fora do alcance das crianças. Interacções com outros medicamentos e outras formas de interacção Tenha o cuidado de informar o seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que se encontre a tomar, dado que a dose de FARESTON® poderá ter de ser ajustada. Entre estes medicamentos incluem-se: diuréticos tiazídicos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina), anticoagulantes do tipo varfarina (medicamentos que previnem a formação de coágulos), certos anti-epilépticos (medicamentos utilizados para tratar a epilepsia, tais como a carbamazepina, a fenitoína e o fenobarbital), certos antimicóticos (medicamentos utilizados para tratar as infecções fúngicas, tais como o cetoconazol) e certos antibióticos (tais como a eritromicina e a troleandomicina). Se for hospitalizado ou se lhe for receitado um novo medicamento deverá informar o seu médico de que está a tomar FARESTON®. Utilização durante a gravidez e o aleitamento O toremifeno é recomendado para doentes após a menopausa. administrado durante a gravidez e o aleitamento. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e operar máquinas Nenhuns. Não deve ser 19 4. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO Dosagem A dose recomendada é de 60mg, 1 comprimido diário. Método e via de administração O comprimido é administrado por via oral. Frequência de administração Um comprimido uma vez por dia. Duração do tratamento Tratamento para toda a vida ou conforme as instruções do seu médico. Acções a empreender no caso de sobredosagem No caso de sobredosagem acidental procure imediatamente o seu médico. Acções a emprender se falhar alguma ou mais doses Recomenda-se a administração uma vez por dia. Caso se esqueça de uma dose deverá tomar o próximo comprimido como habitualmente e continuar o tratamento conforme foi recomendado. Se esquecer várias doses, deverá consultar o médico assistente e seguir as suas instruções. 5. EFEITOS INDESEJÁVEIS Para além dos efeitos necessários, um medicamento poderá causar alguns efeitos indesejáveis. Os efeitos indesejáveis que podem ocorrer com maior probabilidade são: rubores, suores, leucorreia (corrimento vaginal de cor branca, náuseas (enjoo), tonturas, edema, dores e vómitos. Outros efeitos são: hemorragia vaginal, dor torácica, fadiga, dor lombar, dor de cabeça, despigmentação da pele, aumento de peso, insónia (incapacidade de dormir), prisão de ventre, falta de ar, paresis (incapacidade de realizar certos movimentos), tremores, prurido (comichão), anorexia (perda de apetite ou de peso), problemas reversíveis da visão e fraqueza. Informe o seu médico assistente ou farmacêutico sobre qualquer efeito indesejável e incómodo que não se encontre mencionado neste folheto. 20 6. PRAZO DE VALIDADE Não tome o produto depois do prazo de validade inscrito na embalagem. Armazenamento: o produto deverá ser armazenado entre 15 e 30 ºC. 7. ÚLTIMA REVISÃO DESTE DOCUMENTO