Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais Escola de Saúde Pública OFICINA 5 ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde Uberaba – 15 outubro 2009 O ACOLHIMENTO: O DESAFIO DE VIABLIZAR O ACESSO COM EQÜIDADE ACOLHIMENTO Tem como propósito: identificar e atender a demanda de forma organizada; viabilizar o acesso com eqüidade; humanizar o atendimento; alcançar a satisfação do usuário. ACOLHIMENTO Tem como objetivo: receber, escutar e oferecer uma atenção oportuna, eficaz, segura e ética aos cidadãos. ACOLHIMENTO Requer um trabalho de equipe: integralidade das ações; coordenação do cuidado; comprometimento de toda a equipe de saúde. A FÓRMULA DO ACOLHIMENTO A = (Ac + At) H A - Acolhimento Ac - Acessibilidade: elemento estrutural At - Atendimento: elemento processual H - Humanização ACOLHIMENTO Acessibilidade: Disponibilidade; Comodidade; Custo; Aceitabilidade. FONTE: PENCHANSKY e THOMAS, 1981) ACOLHIMENTO Atendimento: Responsabilidade; Reconhecimento do problema; Identificação e proteção ao cidadão/família em risco; Comunicação entre profissional/equipe e usuário; Continuidade pessoal – vínculo; Qualidade da atenção clínica; Registros adequados – prontuário. FONTE: STARFIELD, 1998 ACOLHIMENTO É o serviço realizado por pessoas, para pessoas. Desenvolvimento de competência: técnica; de comunicação; de relacionamento. ACOLHIMENTO Organizar as formas de acesso: Atenção à demanda programada Atenção à demanda espontânea ACOLHIMENTO Atenção à demanda programada: Atendimento voltado ao evento crônico; Identificação e captação pró-ativa dos usuários/famílias pelos ACS/ESF; Agendamento de atendimento na UAPS; Acompanhamento pela ESF. ACOLHIMENTO Atenção à demanda programada: O atendimento programado tem como instrumento para dimensionamento a planilha de programação; Tem como instrumentos de normalização: as linhas-guias. ACOLHIMENTO Atenção à demanda espontânea: Atendimento voltado ao evento agudo; Identificação dos sinais de alerta: classificação por grau de risco; Priorização dos casos de maior risco; Agendamento de atendimento na ausência de sinal de alerta. A ATENÇÃO À DEMANDA ESPONTÂNEA AS CONDIÇÕES AGUDAS URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Conselho Federal de Medicina – CFM, resolução 1451/95 define: URGÊNCIA: ¨Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata¨. EMERGÊNCIA: ¨Constatação médica de agravo à saúde que implique em risco iminente de vida, ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, o tratamento médico imediato¨. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Pontos relevantes: a organização das formas de acesso; a identificação dos casos de urgência ou emergência; a priorização dos casos de emergência e urgência; a identificação e a definição da competência dos pontos de atenção. URGÊNCIA X EMERGÊNCIA CLÍNICA Identificação dos casos: através do gerenciamento da queixa; identificação dos sinais de alerta = emergência – urgência. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Classificação de Risco – Sinais de Alerta: é um processo dinâmico de identificação dos usuários que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA São objetivos da classificação de risco: Humanizar e personalizar o atendimento; Avaliar o usuário logo na sua chegada; Descongestionar as UBS, PS, PA; Reduzir o tempo para o atendimento, fazendo com que o usuário seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade; Determinar a área de atendimento primário, devendo o usuário ser encaminhado ao setor ou ponto de atenção adequado; Informar o tempo de espera; Retornar informações a usuário/familiares. O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES OU EVENTOS AGUDOS Os modelos de atenção às condições agudos: The Canadian Emergency and Acuity Scale (CTAS) Australasian Triage Scale (ATS) Emergency Severity Index (ESI) Manchester Triage System (MTS) Cada modelo propõe um protocolo de classificação de risco. FONTE: CORDEIRO JUNIOR (2008) O MODELO DE ATENÇÃO Comparação entre os protocolos de classificação de risco CARACTERÍSTICAS ATS CTAS MTS ESI Escala de 5 níveis SIM SIM SIM SIM Utilização universal no país SIM SIM SIM NÃO Baseado em categorias de sintomas NÃO NÃO SIM NÃO Baseado em discriminantes chave SIM NÃO SIM SIM Baseado em algoritmos clínicos NÃO NÃO SIM SIM Baseados em escalas de urgência pré-definidas SIM SIM NÃO NÃO Formato eletrônico (Informatizado) NÃO NÃO SIM NÃO O MODELO DE ATENÇÃO Evidências sobre a eficiência e segurança do Protocolo de Manchester: • • • • • Does the Manchester triage system detect the critically ill? Cooke MW, Jinks S, J Accid Emerg. Medicine 1999; Validation of physiological scoring system in the A& E department- Subbe CP, Slater A, Menon D, Gemmel L-Emerg Med Journal, 2006; Detecting High risk patients with Chest pain- Speak D, Teece S, MackwayJones K- Emergency nurse 2003; Is Manchester (MTS) more than a triage system? Studying it`s association with death and admission in a large Portuguese Hospital- BMJ (no prelo); Reliability and validity of Manchester Triage system in a general emergency department patient population in the netherlands: results of a simulation study-Emergency Medicine Journal 2008. O MODELO DE ATENÇÃO Classificação de risco: Garante critérios uniformes ao longo do tempo e com diferentes equipes Acaba com triagem sem fundamentação científica Só pode ser feita por enfermeiro ou médico Garante a segurança do paciente que será avaliado e do profissional de saúde É rápido Testada no Reino Unido, Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda Prevê auditoria O MODELO DE ATENÇÃO O Protocolo de Manchester de Classificação de Riscos FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2006) VERMELHO Emergência 0 minutos LARANJA Muito urgente 10 minutos AMARELO Urgente 60 minutos VERDE Pouco urgente 120 minutos AZUL Não urgente 240 minutos O MODELO DE ATENÇÃO Fatores que determinam uma prioridade: Ameaça à vida Ameaça à função Dor Duração do problema Idade História Risco de maus tratos A MODELAGEM DE UMA REDE DE ATENÇÃO AS REDES DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS: AS REDES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA A BASE DO PROJETO MOMENTOS M1 - A análise de situação de saúde M2 - A escolha do modelo de atenção à saúde M3 - A construção dos territórios sanitários e os níveis de atenção à saúde M4 - O desenho da rede de atenção à saúde M5 - A modelagem da atenção primária à saúde M6 - A modelagem dos pontos de atenção secundários e terciários na atenção à saúde M7 - A modelagem dos sistemas de apoio M8 - A modelagem dos sistemas logísticos M9 - A modelagem do sistema de governança da rede A SITUAÇÃO DE SAÚDE Principais causas APVP em MG (Maiores de 1 ano) - 2004 100% 20,0 18,0 17,6 88% 80% 75% 68% 14,0 70% 61% 12,0 9,3 10,0 30% 60% 50% 8,6 40% 46% 5,3 6,0 4,0 2,0 0,0 FONTE: SIM / SINASC / DATASUS 100% 90% 82% 16,0 8,0 91% 4,1 4,0 3,9 3,6 30% 20% 1,7 10% 0% A SITUAÇÃO DE SAÚDE 10 Principais causas YLL (Years of Life Lost) em MG – 2004 / 2006 DOENÇA YLL (em mil) % %Ac Tx Doença Isquêmica Coração 158 9,2 9,2 8,2 Doenças Cerebrovasculares 144 8,4 17,6 7,5 Violências 111 6,5 24,1 5,8 Acidentes de trânsito 86 5,0 29,1 4,5 Infecções V. A. Inferiores 68 4,0 33,0 3,5 Doenças Hipertensivas 63 3,7 36,7 3,3 Diabetes mellitus 59 3,5 40,2 3,1 Asfixia / Traumatismo Nascer 57 3,3 43,5 3,0 Cirrose Hepática 56 3,3 46,8 2,9 D. Inflamatórias Coração 43 2,5 49,3 2,2 FONTE: SIM / DATASUS A SITUAÇÃO DE SAÚDE O MODELO DE ATENÇÃO O Protocolo de Manchester de Classificação de Riscos FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2006) VERMELHO Emergência 0 minutos LARANJA Muito urgente 10 minutos AMARELO Urgente 60 minutos VERDE Pouco urgente 120 minutos AZUL Não urgente 240 minutos O MODELO DE ATENÇÃO Fatores que determinam uma prioridade: Ameaça à vida Ameaça à função Dor Duração do problema Idade História Risco de maus tratos O MODELO DE ATENÇÃO Resultados no mundo: VERMELHO Emergência 1 a 2% LARANJA Muito urgente 10 a 20% AMARELO Urgente 20 a 50% VERDE Pouco urgente 20 a 60% AZUL Não urgente 10 a 20% O MODELO DE ATENÇÃO HOSPITAL JOÃO XXIII - FHEMIG Hospital Pronto Socorro de referência terciária para o trauma – Belo Horizonte 603 leitos Início: 08/julho/2008 O MODELO DE ATENÇÃO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTE FARIA Hospital de Referência Terciária – Montes Claros 173 leitos Início: 15/agosto/2008 O MODELO DE ATENÇÃO HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UFMG Hospital de Referência Terciária – Belo Horizonte 471 leitos Início: 8/julho/2008 O MODELO DE ATENÇÃO Sala de Classificação de Risco OS TERRITÓRIOS SANITÁRIOS Plano Diretor de Regionalização – PDR/MG MICRORREGIÃO SANITÁRIA AUTOSUFICIÊNCIA NA ATENÇÃO SECUNDÁRIA FONTE: SESMG/CAES (2004) MACRORREGIÃO SANITÁRIA AUTOSUFICIÊNCIA NA ATENÇÃO TERCIÁRIA O DESENHO DA REDE DE ATENÇÃO A lógica de estruturação da Rede de U/E OBJETIVO LEVAR O USUÁRIO PARA O HOSPITAL MAIS PRÓXIMO 1. Encaminhar corretamente pessoa usuária 2. Ao ponto de atenção à saúde certo, capaz de prestar o cuidado efetivo 3. No menor tempo possível FONTE: CORDEIRO JUNIOR (2008) O DESENHO DA REDE DE ATENÇÃO CÓDIGO COMPETÊNCIA 1° atendimento VERMELHO Estabilização Completa abordagem propedêutica e terapêutica. 1° atendimento Medidas para sofrimento intenso ou para evitar rápida deterioração. Ex. linha de acesso venoso, sintomáticos, cristalóide, sutura. Estabilização Atendimento VERDE AZUL Medidas para manutenção da vida. Ex. entubação orotraqueal, linha de acesso venoso, glicose hipertônica, diazepan. 1° atendimento seguido de tratamento inicial. Ex. sutura, cristalóide, ventilação mecânica, hemotransfusão. Atendimento LARANJA AMARELO DESCRIÇÃO 1° atendimento seguido de tratamento inicial Ex. estreptoquinase. Completa abordagem propedêutica e terapêutica. 1° atendimento Medidas para sofrimento ou para evitar deterioração. Ex. linha de acesso venoso, sintomáticos, cristalóide, sutura. Atendimento Encaminhamento Atendimento Encaminhamento Atendimento Encaminhamento Completa abordagem propedêutica e terapêutica. Conforme e se pactuado. Propedêutica e terapêutica. Conforme e se pactuado. Propedêutica e terapêutica. Conforme e se pactuado. OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE NÍVEL DE ATENÇÃO PONTO DE ATENÇÃO CallCenter “Alô SUS” (número único) PRIMÁRIA Domicílio Unidade Básica de Saúde/PSF SECUNDÁRIA Unidade de Urgência não Hospitalar * Hospital Microrregional sem UTI TERRITÓRIO SANITÁRIO Classificar o risco; orientar; ativar a ambulância. Município Identificar sinais de alerta; adotar atitudes de prevenção; acionar o 192 Município 1º atendimento para vermelho, laranja e amarelo Atendimento para verde e azul 1º atendimento para vermelho, laranja e amarelo Atendimento para vermelho, laranja e amarelo de acordo com os protocolos Atendimento para amarelo e verde Atendimento para azul, fora do horário de funcionamento da UBS “Hospital de Pequeno Porte” TERCIÁRIA COMPETÊNCIA DO PONTO DE ATENÇÃO Município Município 1º atendimento para vermelho e laranja Atendimento para amarelo e verde Município acima de 200.000 habitantes 1º atendimento para vermelho e laranja Atendimento para vermelho e laranja de acordo com os protocolos Atendimento para amarelo e verde Microrregião 1º atendimento para vermelho e laranja Atendimento para vermelho e laranja de acordo com os protocolos Atendimento para amarelo e verde Atendimento referenciado segundo protocolo Microrregião SAMU Atendimento a vermelho, laranja e amarelo Microrregião SAMU Atendimento a vermelho e laranja Macrorregião Pronto Socorro Hosp. Macro Atendimento a vermelho, laranja e amarelo Macrorregião Hospital Macrorregional Atendimento a vermelho, laranja e amarelo Macrorregião Hospital Microrregional com UTI OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE A Macrorregião Norte de Minas Área Territorial: 122.176 Km² (SP: 1.523 Km²) População: 1.558.610 (SP: 10.990.249 hab) Densidade: 12,6 Hab/ Km² (SP: 7.216 hab/ Km²) 8 microrregiões 86 municípios Até 500 km de distância até a sede microrregional OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE UAPS – Unidade de Atenção Primária à Saúde: é local de atendimento de agudos Hospitais locais de baixa escala: têm importância na rede quando o acesso a um serviço de maior densidade tecnológica ultrapassa uma hora de deslocamento UPA – Unidade de Pronto Atendimento: são estruturas intermediárias entre atenção primária e hospitais; têm sentido portanto em municípios maiores ou como estruturas de estabilização simples e devem ser formalmente vinculadas ao hospital de referência Hospitais microrregionais: têm que ser referência para no mínimo 100.000 habitantes e alguns deles devem responder a traumas mais complexos de forma definitiva ou como estabilização Hospitais macrorregionais: se especializam de acordo com o fluxo prédeterminado e alguns têm que ter escala mínima de um milhão de habitantes para se tornarem referência (ex: trauma maior) Hospitais de Referência ao Trauma Maior Hospitais de Referência para a Urgência Clínica (Doenças Cardiovasculares) OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE UAPS 300 HOSP. LOCAL 9 HOSP. MICRO 3 HOSP. NÍVEL 3 4 HOSP. NÍVEL 1 4 OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE High Specialization Trauma Center (CTS): 1 / 1-1.5 million Surgical trauma team or trauma service, Emergency room, radiology (Ctscan, Angio), Emergency Medicine, Anestesiology, Orthopedics, Neurosurgery, Transfusion center, Vascular surgery, Thoracic surgery, Cardiacsurgery, Pediatric surgery, Plastic and maxillo-facial surgery, reimplantation surgery Colaboração: Dr. Osvaldo Chiara Cirurgião do Trauma Ospedale Niguarda Cà Granda - Milano OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE Qualificação: Reforma da estrutura, adequação dos fluxos, equipamentos Construção de 60 novos leitos de terapia intensiva na região (40 em municípios pólos microrregionais) Informatização do Protocolo de Manchester Capacitação em Manchester: 485 enfermeiros da APS 383 enfermeiros dos Hospitais de referência Outras capacitações: ATLS, ACLS, Winfocus OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE Atenção Primária à Saúde Pirapora - MG OS SISTEMAS LOGÍSTICOS Transporte sanitário Regionalização do SAMU Atuava somente no município de Montes Claros Estendido para toda a região com aumento de 44 ambulâncias (6 USA e 38 USB) Custeio compartilhado pelos municípios (15%), estado (37,5%) e união (50%) Início em março/2009 Parceria com a Polícia Militar MG 1 helicóptero OS SISTEMAS LOGÍSTICOS OS SISTEMAS LOGÍSTICOS SAMU Macro Norte Número de chamados – jan-abr/09 TOTAL DE CHAMADOS: 10.962 Fonte: Sistema SRSAMU e FAPH. *Estão computados todos os tipos de ocorrências registrados no sistema. Como trotes, informações, atendimentos, orientações e etc. OS SISTEMAS LOGÍSTICOS SAMU Macro Norte Número de atendimentos com ambulância – jan-abr/09 TOTAL DE ATENDIMENTOS: 4.471 (USA: 8% USB: 92%) Fonte: Sistema SRSAMU e FAPH. SAMU Macro Norte Número de chamados Período: jan-abr/09 SAMU Macro Norte Número de atendimentos com ambulância Período: jan-abr/09 OS SISTEMAS LOGÍSTICOS A Central Operativa USUÁRIO PONTOS DE ATENÇÃO CALL CENTER (central estadual) 193 / 190 COMPLEXO REGULADOR URGÊNCIA NÃO URGÊNCIA central macrorregional 1 coordenador geral 192 CENTRAL DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA CENTRAL DE LEITOS CONSULTAS, EXAMES E OUTROS PROCEDIMENTOS 1 médico regulador 1 equipe de técnicos 1 médico regulador 1 equipe de técnicos 1 equipe de apoio de especialistas Segue protocolo de classificação de risco. Avalia a necessidade de enviar uma equipe com ou sem médico ao local da ocorrência. Decide junto com o médico regulador de leitos o encaminhamento para o hospital. Transfere para o Call Center as chamadas não urgentes. REDE Verifica continuamente as demandas e disponibilidade da rede. Prioriza o atendimento à U/E. Gerencia a lista de espera, interferindo quando é extrapolado o teto físico e/ou financeiro. Orienta a auditoria. O SISTEMA DE GOVERNANÇA Ente Gestor: Comitê Macrorregional de Gestão das Urgências Órgão técnico de suporte da CIB Macrorregional Constituídas câmaras técnicas para eventos específicos e que apresentam metas de resultados (ex: trauma maior, IAM, AVC etc..) Pactuação: Competências e responsabilidades Fluxos de urgência clínica e do trauma O SISTEMA DE GOVERNANÇA Monitoramento: Tempo de espera por cor (classificação de risco) por prestador, região... Mortalidade x cor (classificação de risco) Internação por Unidade de Urgência x cor (classificação de risco) Retorno após 24 horas de alta (índice) das Unidades de Urgência Percentual de pacientes com observação acima de 24 horas Percentual de internações à partir das Unidades de Urgência(por enfermaria,CTI ...) Mortalidade do paciente com trauma maior (região e tempo) Tempo de atendimento no centro de referência nos pacientes com trauma maior (desde o evento até a chegada da equipe) Tempo de trombólise nas Insuficiências coronarianas agudas (desde os primeiros sintomas até o início da medicação) Tempo de atendimento da angioplastia nas Insuficiências coronarianas agudas (desde os primeiros sintomas até o início do cateterismo) Mortalidade nas Insuficiências coronarianas agudas (região e tempo) Tempo de atendimento do AVCI agudo (tempo de início dos sintomas até atendimento por equipe especializada) Mortalidade no AVCI