Lógica da tensão dinâmica Desde pelo menos Oeste ou até onde o sol pode alcançar (2006), uma ação registrada em vídeo na qual André Komatsu tentava caminhar pela cidade, com a ajuda de uma bússola, mantendo sempre o mesmo rumo (para o oeste), e naturalmente esbarrando em inúmeros obstáculos, a tentativa de transpor muros e barreiras é recorrente em seu trabalho. De maneira geral, parece lícito dizer que suas obras se mantêm num estado constante de tensão, aspirando, por um lado, a uma condição de equilíbrio, e por outro negando constantemente esse mesmo equilíbrio, que se vê minado pelo esforço do próprio artista, ou do mundo, de derrubar, quebrar, desarrumar ou explodir estruturas aparentemente sólidas. A situação de luta, em alguns casos explícita e evidentemente política, em outros mais metafórica e alusiva do que real e direta, em outros ainda relativa apenas ao embate dos materiais utilizados, é o traço que de maneira mais clara define a poética do artista. No âmbito específico do choque com as barreiras da cidade (ou do espaço expositivo), por exemplo, Komatsu já utilizou (ou convidou, de maneira mais ou menos direta, o público a usar) marretas, The Logic of Dynamic Tension Since at least Oeste ou até onde o sol pode alcançar [West, or to Where the Sun Can Reach] (2006) – an action recorded in video in which André Komatsu tried to walk through the city, with the aid of a compass, always heading in the same direction (toward the west), and naturally coming up against countless obstacles – the attempt to cross over walls and barriers is recurrent in his work. It generally seems valid to say that his works remain in a constant state of tension, on the one hand striving for a condition of equilibrium, while simultaneously denying that same balance, which is undermined either by the artist’s own effort, or by that of the world, aimed at toppling, breaking, disarranging or exploding apparently solid structures. The situation of struggle – at times explicit and evidently political, at others more metaphoric and allusive than real, and at still others related only to the clashing of the materials used – is the feature that most clearly defines the artist’s poetics. In the specific context of colliding with barriers of the city (or of the exhibition space), for example, Komatsu has used (or, more or less directly, invited the public to use) sledgehammers, hammers, punches, kicks, head butts, fire, urine, saws, a hydraulic jack… If this state of dynamic tension is explicit in the martelos, socos, chutes, cabeçadas, fogo, urina, serras, um macaco hidráulico... Se esse estado de tensão dinâmica é explícito nas performances e nas ações realizadas pelo artista desde o início da carreira, ele permeia também trabalhos mais escultóricos, o que levou a adotar a ideia da tensão como traço fundamental na concepção deste livro. Consequentemente, as obras não foram organizadas de maneira cronológica, buscando apontar para uma teórica evolução no trabalho de Komatsu, mas a partir de analogias conceituais, com o intuito de evidenciar exatamente o estado dinâmico do trabalho. O movimento (real, potencial ou apenas aludido) que caracteriza várias das obras, juntamente com a escolha de materiais pobres, em sua maioria utilizados na construção civil, permite uma leitura engajada e militante do seu trabalho, mesmo nos casos em que as questões formais parecem ser centrais. Títulos como Suspensão estrutural de poder (2012), Cooperativa antagônica (2013) ou Desvio de poder (2011), por sua vez, sugerem reminiscências foucaultianas, reforçando a sensação de que a teoria da microfísica do poder de Michel Foucault, para além dos títulos, está no cerne das preocupações do artista e até, poder-se-ia dizer, da sua visão de mundo. O discurso sobre o poder e sobre os conflitos sociais, mais ou menos latentes, permeia os materiais, influencia sua escolha e constitui, de certa maneira, a verdadeira matéria-prima das esculturas e instalações de Komatsu. Nesse sentido, a presença, recorrente desde a açãoperformance Projeto – Casa/entulho (2002), de fragmentos descartados, restos, sobras encontradas em caçambas, também é reveladora do desejo de subverter os valores convencionalmente atribuídos aos próprios materiais e, de maneira mais geral, aos elementos do cotidiano, instaurando, para citar o título de outro trabalho, uma Nova ordem (2009). Em outro trabalho, Base hierárquica (2011-), realizado em versões distintas em vários países onde Komatsu expôs, em cada um recorrendo a copos, taças e materiais de construção comuns no local, blocos de concreto ou tijolos encontram-se apoiados em copos e xícaras aparentemente simples e baratos, mas resistentes o suficiente para sustentar (juntos) o peso, enquanto os estilhaços de uma taça testemunham a fragilidade performances and actions carried out by the artist since the beginning of his career, it also pervades his more sculptural works, hence the adoption of the idea of tension as the fundamental feature in the conception of this book. Consequently, the works have not been organized chronologically, seeking to shed light on a theoretical evolution in Komatsu’s work, but rather based on conceptual analogies, with the aim of precisely evidencing the work’s dynamic state. The movement (real, potential or merely implied) that characterizes various of his works, coupled with the choice of common materials, for the most part used in civil construction, allows for an engaged and ideological reading of his work, even in cases where formal issues seem to be central. Titles such as Suspensão estrutural de poder [Structural Suspension of Power] (2012), Cooperativa antagônica [Antagonistic Co-Operative] (2013) or Desvio de poder [Diversion of Power] (2011) suggest Foucaultian recollections, reinforcing the feeling that, beyond the titles, Michel Foucault’s microphysics of power lies at the core of the artist’s concerns and even, if you will, his worldview. The discourse about power and more or less latent social conflicts pervades the materials, influences their choice, and in a certain way constitutes the true raw material of Komatsu’s sculptures and installations. In this sense, the discarded fragments, scraps and leftovers found in dumpsters, which have been recurrently present since the action-performance Projeto – Casa/entulho [Rubble House Project] (2002), also reveal the wish to subvert the values conventionally attributed to the materials themselves and, generally, to the elements of everyday life, installing a “new order,” to cite the title of another work, Nova ordem [New Order] (2009). In another work, Base hierárquica [Hierarchical Basis] (2011–) – produced in different versions in various countries where Komatsu has shown it, each time resorting to common drinking glasses, wineglasses and construction materials widely found in the local markets – concrete blocks or bricks are supported atop drinking glasses and coffee cups of a cheap sort and yet strong enough to (together) support the weight, while the splinters of the wine glass attest to the fragility of its elegance. This work exemplifies the simplicity with which the artist transforms “classic” sculptural questions (the weight, strength and mass of some materials or objects) into signs of a conflict between sociopolitical models da sua elegância. Trata-se de um trabalho exemplar da simplicidade com que o artista transforma questões escultóricas “clássicas” (o peso, a resistência e a massa de alguns materiais ou objetos) em indícios de um conflito entre modelos sociopolíticos (simplificando: o proletariado unido na construção do mundo, frente à fragilidade egoísta e fadada ao desastre das elites). Como em Base hierárquica, em vários trabalhos Komatsu ensaia a construção de suas próprias estruturas, mas são raros os casos em que elas têm uma aparência sólida e estável. Mais frequentemente, como, por exemplo, em XYZ e aglomerado subnormal (2011), o estado de equilíbrio é evidentemente precário, a ponto de ter algo de milagroso. O fato de commodities como sal, açúcar e café, com seu valor econômico em permanente negociação, terem confluído no trabalho, é indício exatamente de um desequilíbrio iminente, de uma queda anunciada. Mais uma vez, o observador encontra-se numa situação dinâmica, volátil. Nesse sentido, talvez, seja preciso entender a presença recorrente dos escombros como afirmação da equivalência entre construção e destruição, considerados pelo artista momentos distintos de um único e incessante processo de transformação. Processo no qual se insere o próprio corpo do artista, que em Disseminação concreta (2006) aparece feito inteiramente de detritos. Nos trabalhos da série Três vidros (2012), os fragmentos tornam-se a matéria-prima com que são construídas arquiteturas de linhas modernas, isoladas em lotes perfeitamente planos, seguindo à risca os preceitos modernistas. A transformação de ícones da época dourada da arquitetura nacional em aglomerados de sobras pode ser interpretada como denúncia da violência implícita no processo construtivo, ou das desigualdades que essa arquitetura, cujos sonhos democráticos naufragaram na progressiva aproximação com as elites sociais, políticas e econômicas, acaba por validar e preservar atrás de suas formas límpidas e simples. A tensão entre elementos naturais, fragmentados e aparentemente desarrumados de um lado, e formas precisas e rigorosas do outro, é recorrente no trabalho de Komatsu, mas essa contraposição é, de certa maneira, ilusória, como demonstra o galho, contorto e bruto, que contudo se encaixa perfeitamente e sustenta uma mesa milimetri- (stated more simply: the proletariat united in the construction of the world, against the egoistic fragility of the elites, doomed to disaster). As in Base hierárquica, in several of his works Komatsu analyzes the construction of his own structures, but they rarely have a solid and stable appearance. More often, as in, for example, XYZ e aglomerado subnormal [XYZ and Subnormal Cluster] (2011), the state of balance is evidently precarious to the point of having a miraculous aspect. Commodities like salt, sugar and coffee, whose economic value is subject to constant negotiation, are often used in his work precisely for serving as signs of an imminent disequilibrium, a foretold fall. Once again, the observer finds himself in a dynamic, volatile situation. In this sense, perhaps, it is necessary to understand the recurring presence of wreckage as an affirmation of equivalence between construction and destruction, considered by the artist as different moments of single and unceasing process of transformation. A process that also takes place with the artist’s own body, which in Disseminação concreta [Concrete Dissemination] (2006) seems to be made entirely of rubbish. In the works of the series Três vidros [Three Panes of Glass] (2012), the fragments become the raw material for the construction of architectures with modern lines, isolated on perfectly flat lots, in total conformity with modernist precepts. When icons of the golden era of Brazilian architecture are transformed into agglomerations of scraps, this can be interpreted as the denouncing of the violence implicit to the constructive process, or of the unique qualities that this architecture – whose democratic dreams were shipwrecked on the shoals of its progressive approximation with the social, political and economic elites – winds up validating and preserving by its clean and simple lines. The tension between elements which are, on the one hand, natural, fragmented and apparently disarranged, and on the other, precise and rigorous, is recurrent in Komatsu’s work, but this contrast is in a certain way illusory, as is demonstrated by the twisted and raw branch, which nevertheless fits perfectly as a leg for a precisely square tabletop (Cooperativa antagônica, 2013), or even the image of a tree trunk printed on an anonymous, simple sheet of paper, which nearly seems to be part of the wooden beam that secures it against the wall, at its top (Campo aberto 4 [Open Field 4], 2013). camente quadrada (Cooperativa antagônica, 2013), ou ainda a imagem de um tronco, impressa num papel anônimo e simples, que quase se funde com o pontalete que a segura no alto, contra a parede (Campo aberto 4, 2013). Por conta dessas polaridades (natural e artificial, geométrico e orgânico, bruto e acabado etc.), as obras não renunciam à prerrogativa de constituírem, exatamente, campos abertos, como se estivessem ainda a acontecer na frente do observador, ao invés de apresentar-se como algo concluído. Ao recorrer, direta ou indiretamente, à técnica da anamorfose (Anamorfose sistemática 3 e 4, ambas de 2012, e Campo aberto 2, 2013), o artista enfatiza mais ainda a necessidade de uma interpretação política ou de qualquer maneira metafórica. A chave para a compreensão de uma anamorfose é quase sempre a mudança do ponto de vista, o deslocamento que permite olhar as coisas a partir de outro ângulo, revelando como o que parecia obscuro e abstrato é, de fato, perfeitamente lógico e compreensível. É exatamente isso que a maioria das obras de Komatsu pede: uma mudança de ponto de vista, a disponibilidade para serem lidas de outra forma e entendidas de outra maneira. Os tijolos, as arquiteturas e até os relógios que confluem para o seu universo artístico são, além do que eles aparentam ser, convites à resistência social. Uma obra como Time Out (2013), por exemplo, em que umas resmas de papel sulfite impedem os ponteiros de um relógio de seguir seu curso, é antes de tudo um manifesto social e político. O ato metaforicamente carregado de parar o tempo seria impossível para uma única folha, e a força do trabalho, para além da sua beleza poética, consiste em demonstrar a potência, a carga revolucionária da união, capaz de viabilizar gestos impossíveis. Essa mesma carga aparece no trabalho que pode ser considerado, exatamente pelo fato de fugir da lógica dominante da tensão dinâmica, o que fornece sua chave mais importante: Esquadria disciplinar ou ordem marginal (2013). Aparentemente, a contraposição entre ordens distintas é ausente aqui: os dois grupos de chapas, o segundo resultante das que “sobram” do primeiro, obedecem ambos à mesma lógica rigorosa e dedutiva. Mas algumas chapas sobram ainda, e voltam, como uma Because of these polarities (natural and artificial / geometric and organic / raw and finished, etc.), the artworks constitute open fields, as though they were yet about to take place in front of the viewer, rather than being presented in an already finished state. By directly or indirectly resorting to the technique of anamorphosis (Anamorfose sistemática 3 e 4 [Systematic Anamorphosis 3 and 4], both from 2012, and Campo aberto 2, 2013), the artist further emphasizes the need for an interpretation which is political or in any case metaphoric. The key for the comprehension of an anamorphosis is almost always a change of vantage point, a displacement that permits us to look at things from another point of view, allowing us to see that what appeared obscure and abstract is in fact perfectly logical and understandable. And this is precisely what most of Komatsu’s works require: a change in one’s point of view, as they are open to various readings and to being understood in different ways. The bricks, the architectures and the clocks that converge on his artistic universe are, beyond what they appear to be, invitations to social resistance. A work such as Time Out (2013), for example, in which a stack of bond paper prevents the hands of a clock from following their course, is above all a social and political manifesto. The metaphorically charged act of stopping time would be impossible for a single sheet of paper, and the power of this artwork, beyond its poetic beauty, consists precisely in demonstrating the revolutionary power that springs from the union of individual forces, able to achieve otherwise impossible gestures. This same charge appears in a work that escapes from the prevailing logic of tension, but for this very reason provides an important key for its understanding: Esquadria disciplinar ou ordem marginal [Disciplinary Square or Marginal Order] (2013). Apparently, the contraposition between different orders is absent here: the two groups of steel sheets, the second one resulting from the “leftovers” of the first, both obey the same rigorous and deductive logic. But some sheets are still left over, and return, like a kind of virus, infringing on the bidimensionality that seems to dominate the work, jutting out from the wall and proposing, in the words of the artist, “another model of coexistence.” In André Komatsu’s open universe, the very concept of order is, one could say, marginal, rather than central. Order, as it is conventionally known, is just one of the possible ways in which the world can be manifested – 27 Jacopo Crivelli Visconti and it is not necessarily the most easily understood one. It is enough to take a step, to look at things from another angle, and what at first sight appeared ordered can be revealed as disordered, what looked chaotic can, ultimately, be seen in its flawless logic. Jacopo Crivelli Visconti AK - 47, 2008 espécie de vírus, infringindo a bidimensionalidade que parecia dominar o trabalho, sobressaindo-se da parede e propondo, nas palavras do artista, “outro modelo de coexistência”. No universo aberto de André Komatsu, o próprio conceito de ordem é, poder-se-ia dizer, marginal, e não central. A ordem, tal qual a conhecemos convencionalmente, é uma das possíveis formas como o mundo pode manifestar-se, e não necessariamente a mais facilmente compreensível. Basta dar um passo, olhar as coisas de um novo ângulo, e o que parecia ordenado poderá revelar-se desarrumado, o que parecia caótico mostrar, finalmente, sua lógica irrepreensível. Paralelos civilizatórios, 2008 29 30 31 Sem título 3 (Bronx), 2009 Tumor, 2010 32 33 Sem título 2 – série Enquadrados, 2009 Acervo temporário ilegal, 2004 Estudos de fachadas: 4, 2007 35 36 37 Oeste ou até onde o sol pode alcançar, 2006 Time Out, 2013 Desvio de poder 1, 2011 39 A partir desse momento este território não pertence a você assim como o seu corpo e identidade – mato sem cachorro não tem dono, 2005 40 42 43 Sem título 1 (Porta) – série Embutidos, 2005 Sem título 4 (sala de estar) – série Embutidos, 2005 44 45 Deslocado – série para morar 1, 2002 Flitzoom ou constituição de uma nova arquitetura, 2006 Anamorfose sistemática 2, 2012 48 50 51 Reverso, 2005 Sem título, 2010 O Estado das coisas 1 (três poderes), 2011 52 56 57 Sem Título 11 – série Acabamentos, 2012 Sem Título 8 – série Acabamentos, 2012 Yok, 2002 58 ícone, 2008 61 Projeto Casa Entulho, 2002 64 Kamikaze ou para todos aqueles que acreditaram, 2006 66 Unknown 3, 2010 70 72 73 Concreto Periódico 1, 2010 Corpo duro, 2006 74 75 Construindo mundos 3, 2010 contração expansão, 2006 Disseminação concreta , 2006 78 Isolado – Atrás do muro, 2006 80 Construindo mundos 2, 2010 82 Três vidros 1, 2012 84 Tereza entre nós, 2006–2008 87 88 89 Base Hierárquica – Hong Kong, 2011–2013 Base Hierárquica – Itália, 2011–2014 XYZ e Aglomerado subnormal, 2011 90 Como se comporta o que se consome, como se consome o que se comporta, 2010 93 94 95 money talks 1, 2011 Campo Aberto 3, 2013 Febre do Ouro, 2014 96 Circuito Fechado, 2002 99 Onde o sol nunca se põe 1, 2010 101 Choque de ordem 1, 2012 102 Tempo igual a ação sobre espaço, 2006 107 110 111 Processo 2, 2007 Metamorfo, 2008 Onde o sol nunca se põe 2, 2010 112 Campo Aberto 4, 2013 114 Cooperativa antagônica, 2013 117 Sem título (navio) – Um dia acordei e tudo continuou estático, 2005 119 Nova Ordem, 2010 121 Quarta Margem, 2010 122 Atlas, 2007 125 Ponto de deriva, 2011 128 Troncho, 2014 130 Blowout, 2010 132 Esquadria Disciplinar ou Ordem Marginal, 2013 135 138 139 Ordem Casual 4, 2010 Pré-moldado 1, 2013 Pré-moldado 6, 2013 141 Engodo regular, 2010 142 Campo Aberto 2, 2013 145 base paralela, 2012 148 Construção de Valores, 2012 150 Campos imaginários 5, 2011 155 Blank (versão 2), 2011 156 Campo, 2009 159 164 165 Sem título 7 – série Soma Neutra, 2009 Campos Imaginários 3, 2011 Ato de… 6, 2013 166 p. 25 Ak - 47, 2008 Tijolo, concreto, barra de ferro, massa corrida e tinta latex, 350 × 350 × 100 cm (aprox.) Ak - 47, 2008 Bricks, concrete, iron rebar, spackling paste and latex paint, 350 × 350 × 100 cm (approx.) p. 26 / 27 Paralelos civilizatórios, 2008 Intervenção, marreta e corrente, dimensões variáveis Civilizing Parallels, 2008 Intervention, sledge hammer and chain, variable dimensions p. 28 Sem título 3 (Bronx), 2009 Aquarela sobre papel, 38 × 51 cm Untitled 3 (Bronx), 2009 Watercolor on paper, 38 × 51 cm p. 29 Tumor, 2010 Tijolo de barro, concreto, ferro e cola epoxi, 300 × 300 × 10 cm Tumor, 2010 Clay bricks, concrete, iron and epoxy glue, 300 × 300 × 10 cm p. 30 Sem título 2 – série Enquadrados, 2009 Eucatex, impressão sobre papel e madeira, 60 × 77 × 3 cm Untitled 2 – Framed series, 2009 Fiberboard, print on paper and wood, 60 × 77 × 3 cm p. 31 Acervo temporário ilegal, 2004 Madeira, prego e corda de cisal, dimensões variáveis Trabalho Coletivo: transição listrada, Fernando Nogueira, Mico, Marcelo Cidade Illegal Temporary Collection, 2004 Wood, nails and sisal rope, variable dimensions, Collective work: transição listrada, Fernando Nogueira, Mico, Marcelo Cidade p. 32 / 33 Estudos de fachadas: 4, 2007 Desenho sobre papel milimetrado, 21 × 29 cm Studies of Façades: 4, 2007 Drawing on graph paper, 21 × 29 cm p. 34 Oeste ou até onde o sol pode alcançar, 2006 Vídeo, 25” Edição de 3 + 1 PA West or to Where the Sun Can Reach, 2006 Video, 25” Edition of 3 + 1 AP p. 35 Time Out, 2013 Moldura de madeira, relógio analógico e bloco de folha sulfite A4, 44 × 38 cm Edição de 3 + 1 PA Time Out, 2013 Wooden frame, analog clock and block of A4 sulfite paper, 44 × 38 cm Edition of 3 + 1 AP p. 36 / 37 Desvio de poder 1, 2011 Blocos de concreto, tinta esmalte sintético epoxi e lata de tinta de 3.6 L, dimensões variáveis diversion of Power 1, 2011 Concrete blocks, synthetic epoxy enamel paint and 3.6-L paint can, variable dimensions p. 38 / 39 A partir desse momento este território não pertence a você assim como o seu corpo e identidade – mato sem cachorro não tem dono, 2005 Happening, dimensões variáveis From this moment onward this territory does not belong to you just like your body and identity – a woods without a dog has no owner, 2005 Happening, variable dimensions p. 40 Sem título 1 (Porta) – série Embutidos, 2005 Caneta esferográfica sobre madeira, 117 × 64 × 4 cm Untitled 1 (Door) – Built-In series, 2005 Ballpoint pen on wood, 117 × 64 × 4 cm p. 41 Sem título 4 (sala de estar) – série Embutidos, 2005 Ponta seca sobre madeira, 46 × 37 cm Untitled 4 (living room) – Built-In series, 2005 Drypoint on wood, 46 × 37 cm p. 42 Deslocado – série para morar 1, 2002 Monotipia sobre prancha de arquitetura no papel vegetal e madeira, 66 × 93 × 4 cm Displaced – Dwelling series, 2002 Monotype on architectural plan on tracing paper and wood, 66 × 93 × 4 cm p. 43 / 44 / 45 Flitzoom ou constituição de uma nova arquitetura, 2006 Serra circular, dimensões variáveis Edição de 3 + 1 PA Flitzoom or the constitution of a new architecture, 2006 Circular saw, variable dimensions Edition of 3 + 1 AP p. 46 / 47 Anamorfose sistemática 2, 2012 Compensado de madeira e suporte de ferro, 300 × 400 × 27 cm Systematic Anamorphosis 2, 2012 Plywood and iron support, 300 × 400 × 27 cm p. 48 Reverso, 2005 Grafite sobre pedaço de parede, 3 × 20 × 20 cm Reverse, 2005 Graphite on piece of wall, 3 × 20 × 20 cm p. 49 Sem título, 2010 Desenho com corte e ponta-seca sobre parede, 250 × 250 cm Untitled, 2010 Drawing with cut and drypoint on wall, 250 × 250 cm p. 50 / 51 / 52 / 53 O Estado das coisas 1 (três poderes), 2011 Bloco de concreto celular, cimento, areia, concreto, massa fina, tinta latex acrílica, macaco hidráulico e chapa de ferro, 450 × 635 × 30 cm The State of Things 1 (three powers), 2011 Cellular concrete block, cement, sand, concrete, wall putty, acrylic latex paint, hydraulic jack and iron sheet, 450 × 635 × 30 cm p. 54 Sem Título 11 – série Acabamentos, 2012 Impressão digital sobre papel, placa de drywall e madeira, 82,2 × 119,5 × 6,5 cm Untitled 11 – Finishings series, 2012 Digital print on paper, drywall sheet and wood, 82.2 × 119.5 × 6.5 cm p. 55 Sem Título 8 – série Acabamentos, 2012 Impressão digital sobre papel, placa de drywall e madeira, 82,2 × 119,5 × 6,5 cm Untitled 08 – Finishings series, 2012 Digital print on paper, drywall sheet and wood, 82.2 × 119.5 × 6.5 cm p. 56 / 57 / 58 Yok, 2002 Vídeo, 7” Edição de 3 + 1 PA Yok, 2002 Video, 7” Edition of 3 + 1 AP p. 59 / 60 / 61 ícone, 2008 Maderia, fio elétrico e lâmpada, dimensões variáveis ICON, 2008 Wood, electrical wire and light bulb, variable dimensions p. 62 / 63 Projeto Casa Entulho, 2002 Performance de 1 mês de duração, materiais descartados, madeira, prego, fio elétrico, lâmpada, fragmentos de móveis Rubble House Project, 2002 Performance lasting one month, discarded materials, wood, nails, electrical wire, light bulb, furniture fragments p. 64 / 65 / 66 / 67 Kamikaze ou para todos aqueles que acreditaram, 2006 Rodas de aço e madeira descartada, dimensões variáveis Kamikaze or For All Those Who Believed, 2006 Steel wheels and wood, variable dimensions p. 68 / 69 Unknown 3, 2010 Caixa de papelão e arame farpado, dimensões variáveis Unknown 3, 2010 Cardboard box and barbed wire, variable dimensions p. 70 Concreto Periódico 1, 2010 Aquarela sobre papel de algodão, 200 × 150 cm Periodic Concrete 1, 2010 Watercolor on cotton paper, 200 × 150 cm p. 71 Corpo duro, 2006 Vídeo, 37” Edição de 3 + 1 PA Hard Body, 2006 Video, 37” Edition of 3 + 1 AP p. 72 Construindo mundos 3, 2010 Caneta hidrocor e grafite sobre papel algodão, 122.5 × 97 × 5 cm Constructing Worlds 3, 2010 Watercolor marker and graphite on cotton paper, 122.5 × 97 × 5 cm p. 73 / 74 / 75 Contração expansão, 2006 Madeira concreto e cascalho, 44.2 × 30 × 30 cm Contraction Expansion, 2006 Wood, concrete and rubble, 44.2 × 30 × 30 cm p. 76 / 77 Disseminação concreta, 2006 Cascalho e roupa, dimensões variáveis Concrete Dissemination, 2006 Rubble and clothing, variable dimensions p. 78 / 79 Isolado – Atrás do muro, 2006 Pedaço de parede de alvenaria e madeira, 32 × 63 × 46 cm Isolated – Behind the Wall, 2006 Piece of masonry wall and wood, 32 × 63 × 46 cm p. 80 / 81 Construindo mundos 2, 2010 Aquarela sobre papel algodão 250 gr., 109.5 × 54 × 5 cm Constructing Worlds 2, 2010 Watercolor on 250-gr cotton paper, 109.5 × 54 × 5 cm p. 82 / 83 Três vidros 1, 2012 Escultura, placa de drywall, madeira balça, compensado laminado, papel Roller e tinta spray, 20 × 80 × 105 cm (aprox.) three panes of glass 1, 2012 Sculpture, drywall sheet, balsa wood, plywood, roller paper, and spray paint, 20 × 80 × 105 cm (approx.) p. 84 / 85 Tereza entre nós, 2006–2008 Corda de sisal e gancho de ferro, dimensões variáveis Tereza Among Us, 2006–2008 Sisal rope and iron hook, variable dimensions p. 86 Base Hierárquica – Hong Kong, 2011–2013 Blocos de concreto, xícara tradicional do país e taça de cristal, 40 × 30 × 30 cm Hierarchical Basis – Hong Kong, 2011–2013 Concrete blocks, traditional drinking recipients from the locale and crystal wineglass, 40 × 30 × 30 cm p. 87 Base Hierárquica – Itália, 2011–2014 Tijolo de barro, copo popular do país e taça de cristal, 47 × 30 × 30 cm Hierarchical Basis – Italy, 2011–2014 Clay bricks, traditional drinking recipients from the locale and crystal wineglass, 47 × 30 × 30 cm p. 88 / 89 XYZ e Aglomerado subnormal, 2011 Bloco de concretro, concreto armado e madeira, dimensões variáveis XYZ and Subnormal Cluster, 2011 Concrete blocks, wood, and reinforced concrete, variable dimensions p. 90 / 91 Como se comporta o que se consome, como se consome o que se comporta, 2010 Materiais variáveis, dimensões variáveis How what is consumed behaves, how what behaves is consumed, 2010 Variable materials, variable dimensions p. 92 Money Talks 1, 2011 Madeira, blocos de concreto, lâmpada, projetor de vídeo, copo de vidro, água, petróleo, açúcar, sal, areia, cascalho, terra, café, fio elétrico, placas de vidro, ferro, aço, pedra, alumínio e cimento, dimensões variáveis Money Talks 1, 2011 Wood, concrete blocks, light bulb, video projector, drinking glass, water, petroleum, sugar, salt, sand, rubble, soil, coffee, electrical wire, glass panes, iron, steel, stone, aluminum and cement, variable dimensions p. 93 Campo Aberto 3, 2013 Madeira, holofote, fio elétrico e ponta-seca sobre parede, dimensões variáveis Open Field 3, 2013 Wood, spotlight, electrical wire and drypoint on wall, variable dimensions p. 94 / 95 / 96 Febre do Ouro, 2014 Tubo quadrado de ferro, alambrado de aço galvanizado, fio elétrico e lâmpada, 300 × 1400 × 700 cm Edição de 1 + 1 PA Gold Fever, 2014 Square iron tube, galvanized wire fencing, electrical wire and lamp, 300 × 1400 × 700 cm Edition of 1 + 1 AP p. 97 Circuito Fechado, 2002 Vídeo, 40” Edição de 3 + 1 PA Closed Circuit, 2002 Video, 40” Edition of 3 + 1 AP p. 98 / 99 Onde o sol nunca se põe 1, 2010 Azulejo antigo, cimento, cola, arame, gesso, lâmpada, tampa de garrafa e madeira, 300 × 400 × 5 cm (aprox.) Where the Sun Never Sets 1, 2010 Old tiles, cement, glue, wire, plaster, light bulb, bottle cap and wood, 300 × 400 × 5 cm (approx.) p. 100 / 101 / 102 / 103 Choque de ordem 1, 2012 Pirógrafo sobre compensado laminado, madeira, lâmpada e fio elétrico, 150 × 180 × 220 cm Shock of Order 1, 2012 Pyrography on plywood, wood, light bulb and electrical wire, 150 × 180 × 220 cm p. 104 / 105 / 106 / 107 Tempo igual a ação sobre espaço, 2006 Madeira de demolição, compensado laminado, vidro, querosene, gasolina, fogo e cinzas, dimensões variáveis Time Equal to Action on Space, 2006 Reclaimed wood, plywood, glass, kerosene, gasoline, fire and ash, variable dimensions p. 108 Processo 2, 2007 Galho de árvore, 6 × 33 × 3 cm Process 2, 2007 Tree branch, 6 × 33 × 3 cm p. 109 Metamorfo, 2008 Madeira, terra, tijolo, água, lâmpada e planta (Ficus Pumila), 180 × 80 × 46 cm Metamorph, 2008 Wood, soil, brick, water, light, lamp and plant (Ficus pumila), 180 × 80 × 46 cm p. 110 / 111 Onde o sol nunca se põe 2, 2010 Mesa de acampamento e árvore ficus, dimensões variáveis Where the Sun Never Sets 2, 2010 Camping table and fig tree, variable dimensions p. 112 / 113 Campo Aberto 4, 2013 Madeira e serigrafia sobre papel, 300 × 40 × 70 cm (aprox.) Open Field 4, 2013 Wood and silkscreen on paper, 300 × 40 × 70 cm (approx.) p. 114 / 115 Cooperativa antagônica, 2013 Desenho com pirógrafo sobre compensado laminado, tronco de árvore, 150 × 170 × 200 cm (aprox.) Antagonistic Co-operative, 2013 Pyrography drawing on plywood, and tree branch, 150 × 170 × 200 cm (approx.) p. 116 / 117 Sem título (navio) – Um dia acordei e tudo continuou estático, 2005 Lâminas de madeira e madeira, 2 × 20 × 10 cm Untitled (ship) – One day I woke up and everything kept standing still, 2005 Wood sheets and wood, 2 × 20 × 10 cm p. 118 / 119 Nova Ordem, 2010 Nível de madeira e grafite, 6.5 × 50 × 2 cm Edição de 3 + 1 PA New Order, 2010 Wooden level and graphite, 6.5 × 50 × 2 cm Edition of 3 + 1 AP p. 120 / 121 Quarta Margem, 2010 Livro, serigrafia sobre papel, 21 × 30.5 × 2.5 cm Edição de 50 + 10 PA Fourth Bank, 2010 Book, silkscreen on paper, 21 × 30.5 × 2.5 cm Edition of 50 + 10 AP p. 122 / 123 / 124 / 125 Atlas, 2007 Madeira, camiseta, barra rosqueada e parafuso, dimensões variáveis Atlas, 2007 Wood, T-shirt, threaded rod and screw, variable dimensions p. 126 / 127 Ponto de deriva, 2011 Cano de ferro, placa de sinalização, braçadeira de alumínio e tinta óleo esmalte, 330 × 60 × 60 cm Edição de 3 + 1 PA Drift point, 2011 Iron pipe, street sign, aluminum brace and enamel paint, 330 × 60 × 60 cm Edition of 3 + 1 AP p. 128 / 129 Troncho, 2014 Esquadros de alumínio, tinta acrílica fosca sobre parede, dimensões variáveis Stump, 2014 Aluminum set squares, matte acrylic paint on wall, variable dimensions p. 130 / 131 Blowout, 2010 Bloco de concreto, gesso, vidro e tinta, dimensões variáveis Blowout, 2010 Concrete blocks, plaster, glass and paint, variable dimensions p. 132 / 133 / 134 / 135 Esquadria disciplinar ou ordem marginal, 2013 Chapas de aço galvanizado, alumínio e tinta spray, 321 × 480 cm Edição de 3 + 1 PA Disciplinary Square or Marginal Order, 2013 Galvanized steel sheets, aluminum and spray paint, 321 × 480 cm Edition of 3 + 1 AP p. 136 Ordem Casual 4, 2010 Impressão inkjet sobre papel de algodão e ponta-seca sobre papel, 132.5 × 89 cm Random Order 4, 2010 Inkjet print on cotton paper and drypoint on paper, 132.5 × 89 cm p. 137 Pré-moldado 1, 2013 Grade de aço galvanizado, ferro e verniz spray, 100 × 150 × 3,5 cm Pre-Molded 1, 2013 Galvanized steel grid, iron and spray varnish, 100 × 150 × 3.5 cm p. 138 / 139 Pré-moldado 6, 2013 Grade de aço galvanizado, verniz, ferro e verniz spray, 106 × 258 × 3.5 cm Pre-Molded 6, 2013 Galvanized steel grid, varnish, iron and spray varnish, 106 × 258 × 3.5 cm p. 140 / 141 Engodo regular, 2010 Tinta esmalte sintético epóxi sobre placa cimentícia e ferro, 240 × 360 × 4 cm Regular Bait, 2010 Synthetic epoxy enamel paint on fiber-cement sheet and iron, 240 × 360 × 4 cm p. 142 / 143 / 144 / 145 Campo Aberto 2, 2013 Madeira, tinta acrílica, dimensões variáveis Open Field 2, 2013 Wood, acrylic paint, variable dimensions p. 146 / 147 base paralela, 2012 Sarrafo pinus, verniz tipográfico, tinta óleo e impressão digital UV sobre papel manteiga 40 gr., dimensões variáveis Edição de 3 + 1 PA Parallel Base, 2012 Pine slats, typographic varnish, oil paint and digital UV print on 40 gr. waxed paper, variable dimensions Edition of 3 + 1 AP p. 148 / 149 / 150 / 151 Construção de Valores, 2012 Ventiladores e fotocópias em papel sulfite A4, dimensões variáveis Construction of Values, 2012 Fans and photocopies on A4 sulfite paper, variable dimensions p. 152 / 153 Campos imaginários 5, 2011 Placa de drywall, tinta acrílica, fuligem e madeira, 495 × 112 × 7 cm Imaginary Fields 5, 2011 Drywall sheets, acrylic paint, soot and wood, 495 × 112 × 7 cm p. 154 / 155 Blank (versão 2), 2011 Tela de ferro, concreto e tinta acrílica, 6 × 300 × 300 cm Blank (version 2), 2011 Iron screen, concrete and acrylic paint, 6 × 300 × 300 cm p. 156 / 157 / 158 / 159 Campo, 2009 Piso podotátil e cal virgem, 3 × 300 × 300 cm Field, 2009 Nonslip flooring and quicklime, 3 × 300 × 300 cm p. 160 / 161 / 162 Sem título 7 – série Soma Neutra, 2009 Desenho sobre drywall, caneta esferográfica, permanente, corretivo, grafite, placa de drywall e madeira, 124 × 185 × 5 cm Untitled 07 – Neutral Sum series, 2009 Drawing on drywall, ballpoint pen, permanent marker, correcting fluid, graphite, drywall sheet, and wood, 124 × 185 × 5 cm p. 163 Campos Imaginários 3, 2011 Placa de drywall, tinta acrílica, fuligem e madeira, 124.5 × 184 × 7 cm Imaginary Fields 3, 2011 Drywall sheet, acrylic paint, soot and wood, 124.5 × 184 × 7 cm p. 164 / 165 / 166 / 167 Ato de… 6, 2013 Madeira, tinta spray, vidro, foamboard, prego de ferro e fita plástica adesiva, 213 × 329.8 × 7 cm Act of… 6, 2013 Wood, spray paint, glass, foamboard, iron nails and plastic adhesive tape, 213 × 329.8 × 7 cm crédito das imagens image credits Alexandre Teles (vídeo) página page 97 Ana Gomes páginas pages 38, 39 André Komatsu páginas pages 25, 26, 28, 29, 30, 31, 36, 41, 42, 46, 49, 50, 52, 56, 57, 58, 59, 60, 64, 66, 68, 70, 72, 80, 84, 86, 88, 89, 90, 91, 92, 98, 99, 100, 102, 104, 105, 106, 108, 109, 126, 130, 131, 136, 146, 147, 150, 152, 154, 155, 156, 158, 160, 162, 163 Ding Musa páginas pages 32, 76, 118, 119, 140, 148 Edouard Fraipont páginas pages 1–16, 35, 40, 44, 48, 54, 55, 59, 73, 74, 78, 82, 83, 93, 110, 111, 112, 114, 116, 120, 122, 124, 132, 134, 137, 138, 142, 144, 164, 166, 175–189 Ela Bialkowska páginas pages 87, 94, 96, 128 Marcelo Cidade , Dora Longo Bahia páginas pages 62, 63 Tiago Judas (vídeo) páginas pages 34, 71 coleções públicas/privadas public/private collections Caldic Collectie, Wassenaar coleção moraes-barbosa, São Paulo Coleção Teixeira de Freitas, Lisboa Lodeveans Collection, Londres MIMA – Middlesbrough Institute of Modern Art, Middlesbrough MoMA – Museum of Modern Art, Nova York Museo Banco de la Republica, Bogotá Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo Tate Modern, Londres Agradecimentos acknowledgments Adriana Aranha, Adriano Pedrosa, Alexandre Teles, Almeida & Dale Galeria, Ana Sokoloff, André Drokan, Andrea e José Olympio Pereira, Austin Desmond Fine Art, Azeite de Leos, Benjamin Seroussi, Bruno Mazzilli, Bruno Musatti, Celia Sredni de Birbragher, Cristiano e Renata Melles, Cristina Candeloro, Denise e Felipe Mattar, Ding Musa, Dora Longo Bahia, Eduardo e Camilla Barella, Edouard Frapoint, Eduardo Leme, Fernanda Feitosa e Heitor Martins, Fernando Marques de Oliveira, Fernando Nogueira, Galleria Continua, Georges-Phillipe e Nathalie Vallois, Georgiana e Bernardo Faria, Jacopo Crivelli Visconti, José Antonio Marton, José Luiz e Ana Paula Vianna, Juan Varez, Karen e Leon Amitai, Leandro da Costa, Leonardo Padilha, Marcelo Cidade, Marina Buendia, Mario e Rachel Groisman, Mauro Madurera, Mauricio Cardoso, Miguel Chaia, Nicolas Robbio, Paulo Pimenta, Ricardo e Susana Steinbruch, Rita Drummond, Rita Leite e Nilson Teixeira, Pedro Barbosa, Tiago Judas, Transição Listrada, Vermelho, Vincenzo Penta edição editing Jacopo Crivelli Visconti Produção production Marina Buendia / Vermelho Luiza Mello – Marisa Mello / Automatica Tradução translation John Norman Revisão proofreading Duda Costa Projeto gráfico design Celso Longo Assistente de Design design assistant Felipe Sabatini produção gráfica graphic production Leandro Costa Tratamento de imagens image processing Perfectto Impressão Printing Ipsis 1ª edição / 2 014 V814a Visconti, Jacopo Crivelli, 1973André Komatsu / Jacopo Crivelli Visconti. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Automatica, 2014. [192 p.: il.; 157 × 170 mm] ISBN 978-85-64919-12-9 1. Komatsu, André, 1978-. 2. Arte brasileira – Século XXI – Exposições – Catálogos. 3. Arte contemporânea – Brasil – Exposições – Catálogos. 4. Instalações (Arte) – Exposições. I. Título. 14-12512 CDD: 709.81 CDU: 7.038.6 (81) produção Este livro foi composto em Fakt, fonte desenhada por Thomas Thiemich. A capa foi impressa em Cartolina Amarela Lisa 510g/m2 (Timbó) e o miolo em ColorPlus Roma 120g/m2 (Arjowiggins) e Pólen Bold 90g/m2 (Suzano Papel e Celulose). This book was composed in Fakt, a font designed by Thomas Thiemich. The cover was printed on 510g/m2 Cartolina Amarela Lisa (Timbó) and the pages on 120g/m2 ColorPlus Roma (Arjowiggins) and 90g/m2 Pólen Bold (Suzano Papel e Celulose). 9 788564 919129 ISBN 978-85-64919-12-9 coleção moraes-barbosa