nº56 trimestral Dezembro de 2009 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga 2 O ambiente é de todos Foi no ano lectivo 2007-2008 que a Escola Básica do 2º e 3º Ciclo instala painéis solares térmicos para aquecimento de águas para os balneários. A Escola Básica do 2º e 3º ciclos de Valongo do Vouga dispõe agora de um conjunto de doze painéis solares térmicos e dois acumuladores para aquecer a água para o banho dos alunos nos balneários do pavilhão gimnodesportivo. Professora Cristina Abrantes liderou a apresentação de um projecto ao concurso de eficiência energética, que alcançou o primeiro lugar, conquistando o prémio que agora foi entregue através da implementação de painéis solares de aquecimento de águas sanitárias, contribuindo para a diminuição da pegada ecológica da Escola. Estes painéis solares tem uma eficiência de cerca de 80% de aproveitamento da radiação luminosa, o que permitirá poupanças energéticas na ordem dos 70 a 80%, provando assim que é possível proteger o ambiente e ao mesmo tempo tirar vantagens financeiras. Este projecto surgiu no âmbito do Programa Eco-Escolas em que a Escola participa desde o ano de 2007, o que lhe permitiu ser galardoada por duas vezes com a Bandeira Verde. No presente ano lectivo, a Escola renovou a sua inscrição e está já traçado um plano de acção com muitas actividades de educação ambiental para toda a comunidade educativa, que noticiaremos sempre que possível. Esta medida surge como resultado da Escola ter sido vencedora do projecto - “O Ambiente é de todos - vamos usar bem a energia”- um programa de comunicação escolar de eficiência energética e alterações climáticas, Prof. Jorge Almeida promovido pela EDP. Campanha de troca de lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras A Escola Básica do 2º e 3º ciclos de Valongo do Vouga está a convidar todos elementos da comunidade escolar a trazer uma lâmpada incandescente que será trocada por quatro lâmpadas economizadoras de energia Esta acção nacional, promovida pelo Ministério da Economia e Inovação e o Ministério da Educação, com o apoio do Fundo de Apoio à Inovação e da EDP, está a ser implementada na Escola no âmbito do Programa Eco-Escolas, como uma forma de contribuir para a promoção da eficiência energética em toda a região. A campanha procura sensibilizar toda a comunidade escolar para a utilização racional dos recursos, incentivando para uma mudança de atitudes e comportamentos, corporizado na sugestão de troca de lâmpadas incandescentes por economizadoras. Uma lâmpada economizadora produz a mesma luz de uma lâmpada incandescente, mas consome menos 80% de energia e dura seis vezes nº56 Dezembro de 2009 mais. Com este gesto, estamos a poupar energia e a contribuir para um Mundo bem melhor! O Ambiente agradece! Prof. Jorge Almeida 3 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga EcoEscolas Cerimónia de recepção do galardão Bandeira Verde Eco-Escolas A Escola Básica do 2º e 3º ciclos de Valongo do Vouga foi mais uma vez galardoada com a Bandeira Verde Eco-Escolas. Este prémio é o reconhecimento do empenho da comunidade escolar em prole duma melhor e mais ampla Educação para o Ambiente. Assim, a Escola fez-se representar na cerimónia de entrega do galardão, que decorreu em Santa Maria da Feira, a 29 de Setembro do corrente ano, através de uma delegação composta pelos alunos mais activos nas actividades do Programa Eco-Escolas, do professor coordenador do projecto e a importante representação da Câmara Municipal: Sr. Vice-Presidente Jorge Almeida e Sr. Eng. Sérgio Pinto. A conquista da Bandeira Verde é um incentivo para que toda a comunidade escolar redobre os seus esforços no sentido de renovar o título para o próximo ano lectivo. Cerimónia do hastear da Bandeira Verde EcoEscolas No dia 14 de Outubro, a Escola Básica do 2º e 3º ciclos de Valongo do Vouga, realizou a cerimónia do hastear da Bandeira Verde Eco-Escolas. Foi um acto protocolar de demonstração da importância do trabalho conjunto de toda a comunidade escolar que a Câmara Municipal de Águeda engrandeceu ao fazer-se representar de forma muito distinta com a presença do Sr. Vice-Presidente Jorge Almeida, da Sra. Vereadora da Educação, Juventude e Cultura, Elsa Corga, e do Sr. Engenheiro Sérgio Pinto. Foi um momento alto na vida da comunidade escolar, com a presença dos alunos, professores e funcionários, animado com a afinada actuação da Fanfarra da escola. O próximo passo será a reunião do Conselho Eco-Escolas, órgão constituído por representantes dos alunos, professores, funcionários e comunidade local, para dar continuidade e alargar as actividades desenvolvidas no passado ano lectivo. É neste sentido que a escola vai continuar e melhorar as acções relacionadas com a recolha selectiva dos resíduos, compostagem, poupança da água e energia, não esquecendo a problemática cada vez mais proeminente do aumento do efeito de estufa e consequentes alterações climáticas. Conselho Eco-Escolas estrutura plano de acção para 2009-2010 A conquista da Bandeira Verde é um incentivo para que toda a comunidade escolar redobre os seus esforços no sentido de renovar o título para o próximo ano lectivo. O Conselho Eco-Escolas, órgão constituído por representantes dos alunos, professores, funcionários e comunidade local, reuniu-se no passado dia 12 de Novembro, tendo decidido dar continuidade e alargar as actividades desenvolvidas no passado ano lectivo. É neste sentido que vamos incrementar as actividades relacionadas com a recolha selectiva dos resíduos, compostagem, poupança da água e energia, não esquecendo as problemáticas, cada vez mais proeminentes, da importância da preservação da biodiversidade, do aumento do efeito de estufa e consequentes alterações climáticas. Após a realização da Auditoria Ambiental da Escola, o Eco-Conselho deu inicio à construção do Plano de Acção. Este documento inclui actividades diversificadas ao longo do ano lectivo, que a seguir se apresentam em síntese: • Recepção e hastear da Bandeira Verde; • Recolha selectiva de resíduos, incluído tampas de plástico, rolhas de cortiça, pilhas e óleo de cozinha usado; • Recolha de tinteiros, toners e telemóveis estragados ou em desuso a favor da AMI; • Incremento do uso de papel reciclado na Escola; • Campanha de troca de lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras; • Concurso Eco-Árvores de Natal; • Melhoramento dos espaços verdes; • Actividades de compostagem; • Formação de Brigadas Ambientais em todas as turmas; • Participação no Projecto Escola Electrão (recolha de electrodomésticos em fim de vida); • Comemoração do Dia Mundial da Ciência; • Actividade Eco-Carnaval; • Comemoração do Dia Mundial da Árvore; • Comemoração do Dia Mundial da Terra; • Participação nas XIV Olimpíadas do Ambiente; • Colaboração na construção do “MAPA” (MApa Positivo de Águeda); • Actividade criativa “simenoamarelo” (promovida pela Tetra-pak) • Actividade: “Um olhar musical sobre os resíduos” • Visitas de Estudo ao Parque Ornitológico de Lourosa, à Central de Biomassa de Mortágua e ao Parque Eólico do Caramulo; • Sensibilização para a poupança de água e energia e monitorização do seu consumo; • Participação no concurso “Banda Desenhada da Energia”; • Exposição Eco-Escolas a realizar no Dia do Agrupamento; • Concurso Poster Eco-Código 2010. Está na mão de todos nós melhorar os nossos comportamentos de defesa do ambiente. Por isso não te esqueças, quando desempenhares o papel de Brigada Ambiental, ou fora destas funções, luta para que a nossa escola seja cada vez mais amiga do ambiente. É necessária a acção de cada um de nós para que haja mudanças a nível global. Prof. Jorge Almeida Dezembro de 2009 nº56 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga 1º Ciclo hasteámos a bandeira. Durante o ano lectivo anterior, realizámos muitas EB1 de Arrancada actividades relacionadas com este Eco-Escolas No dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho, foi hasteada a Bandeira Verde do projecto Eco-Escolas. A nossa escola aderiu a este projecto que consiste em promover um ambiente mais limpo e ecológico. No âmbito da comemoração deste acontecimento, reunimo-nos à entrada da escola, cantámos uma canção escrita para o efeito e projecto. Todos os alunos foram incentivados a fazer a separação dos resíduos: papel/ cartão no ecoponto azul, plásticos e derivados, no amarelo e vidro no verde. Nas salas, fazemos separação de papel que colocamos num papelão que construímos. Eu acho que esta iniciativa é excelente, porque incentiva as escolas e os alunos a reciclar, reduzir e reutilizar. A Terra é única, sem ela, não temos sítio para morar, brincar, estudar… Ela precisa de carinho e que não a destruam. Se todos nós fizermos a nossa parte, o nosso Planeta vai durar por muitos e muitos anos! João Gama – 4º Ano Pilha de Livros A Escola EB1 de Arrancada venceu o Concurso Pilha de Livros por ter recolhido uma grande quantidade de pilhas que entregou no Modelo de Águeda. Brevemente, a escola receberá um prémio de mil euros em livros do Plano Nacional de Leitura. Com esta iniciativa, a escola contribuiu para a protecção do ambiente e para a sensibilização das crianças para a leitura. 4 - Chama-se pedra da Moura - disse a tia - dizem que um dia, uma moura andava por ali perto com o seu filho, quando parou para o amamentar apareceremlhe inimigos em grande número e ela para se salvar transformou-se numa pedra moura. Ainda agora os habitantes de Cerqueira dizem que ouvem os gemidos da moura em certas noites de lua cheia - continuou a tia. Maria pensou que Cerqueira seria uma óptima aldeia para viver uma aventura. No dia seguinte, Maria saiu de casa por volta das 10.30 da manhã, de mochila às costas para ver de perto a pedra da moura. Pegou na sua bicicleta e foi. Mas quando se deu conta tinha-se perdido de casa. Para não ter medo, sentou-se e começou a imaginar que os cogumelos eram anões e que as árvores eram as suas casinhas. S pequenos anões estavam, numa festa cheia de alegria e música. Maria começou a ter fome, pegou na sua mochila e comeu um dos seus bolos de arroz. O dia foi passando e Maria, de repente ouviu uns gemidos. Pensou que eram os tais gemidos da moura. Ela começou a tremer e voltou a ouvir os gemidos. Então pegou nos seus binóculos para ver se via a moura encantada e avistou a mãe e a tia. Correu para elas e deulhes um forte abraço. Dia da Ciência Por ser o Dia da Ciência, no dia 24 de Novembro, a EB1 de Arrancada do Vouga realizou diversas actividades Carolina Santos 5ºB experimentais para comemorar este dia, explorando os seguintes temas: Flutuação, Magnetismo e Electricidade Estática. Pretendeu-se, deste modo, desenvolver nos alunos o gosto pela Ciência e o espírito A minha escola científico. Como já é hábito, as crianças mostraram muito interesse, participando Eu gosto muito da minha escola. É activamente na dinâmica do trabalho proposto. grande e tem um campo de futebol. Os alunos da EB 1 de Arrancada Também tem algumas árvores onde 2º Ciclo nos dias quentes eu me refresco. Na escola existem muitas turmas amigos em Londres e além disso era Viver uma aventura desde do 5º Ano até ao 9º Ano. Existe muito tempo sem o pai. A Lenda da Moura - Para onde irei eu? Gostarão de mim? uma biblioteca, uma papelaria, um buffet e uma cantina Maria era uma menina sonhadora que E se ninguém gostar de mim? - pensou Na minha escola existe muita adorava aventuras. Ela ambicionava um ela. segurança. Na entrada há uma dia viver uma aventura, mas achava que Maria começou a ter pensamentos portaria onde temos de passar os negativos, teve imensos pesadelos, até nunca iria concretizar essa ambição, nossos cartões electrónicos quando que chegou ao ponto de fazer birra. pois vivia numa cidade com muito entramos e quando saímos. Chegou o dia de partir para Portugal. O movimento, e lá nunca acontecia nada pai de Maria levou-as até ao avião. Todos os dias eu e as minhas amigas de importante. Maria vivia em Londres, Quando o avião descolou Maria ficou a brincamos no recreio, pois é muito mas tinha nascido em Portugal. Certo saber que iam para uma aldeia chamada agradável correr e brincar em cima da dia a mãe de Maria anunciou-lhe: Cerqueira que pertence ao conselho de relva ou até mesmo descansar. - Maria, prepara-te, amanhã vamos Gosto da escola tal como ela é! para Portugal. Prepara as tuas malas. Sever do Vouga. Arranjei trabalho em Portugal, onde Ao fim de muitas horas de avião, Gosto dos professores, funcionários e recebo muito mais. O teu pai fica cá em finalmente aterrou. A tia de Maria foi colegas. Londres e todos os meses ele vai-nos buscá-las. Ao chegarem À aldeia, Maria Eu gosto muito da minha escola! viu uma pedra enorme e perguntou: visitar. Mas Maria não queria ir, tinha muitos - Quem colocou aquela pedra ali? nº56 Dezembro de 2009 Marta Sofia Ferreira 5º B nº 17 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga 5 à comemoração e o placar continha uma nova realidade escolar ABECEDÁRIO MALUCO trabalhos de alunos, que apelavam “arte” de escrever cartas. DE NOMES A é a Alexandra Que é muito malandra. B é a Bernardete Que usou a gilette. C é o Carlitos Que brinca com carritos. D é o Daniel Que come lenços de papel. E é o Edgar Que a Joana vai amar. F é o Fabinho Que leva uma palmada no rabinho. G é a Graça Que vai à praça. H é a Helga Que é chata como uma melga. I é a Inês Que sabe falar chinês. J é o João Que mama no biberão. L é o Luís Que tira macacos do nariz. M é o Miguel Que gosta de pastel. N é a Nazaré Que não lava o pé. O é a Otília Que bebe chá de tília. P é a Paula Que gosta muito da aula. Q é o Quim Que na bicicleta tem selim. R é a Rita Que fala, fala, e só irrita. S é o Simão Que anda de avião. T é a Tatiana Que anda com uma cana. U é o Ulisses Que só faz tolices. V é a Verónica Que tem “preguicite” crónica. X é o Xavier Que tem uma colher. Z é o Zeca Que faz chichi na cueca. 5ºC – Texto colectivo realizado em Língua Portuguesa Actividades realizadas no âmbito do Projecto de Promoção e Educação para a Saúde e treinar a ao cumprimento regras de educação A actividade é dinamizada por alimentar. professoras de Língua Portuguesa das Dirigido aos alunos do 2º ciclo duas escolas, professoras Anabela Póvoa e Dina Martins. Quem sabe, no futuro talvez se possa pensar em conhecer pessoalmente os correspondentes envolvidos! 16º Peditório AMI Quadras de São Martinho Língua Portuguesa Martinho, Martinho, A galopar num cavalinho. Ajuda o pobrezinho Ó que lindo São Martinho! Carolina, 5ºA Castanhas quentinhas Vamos comer E bom vinho beber Com as boas castanhinhas Maria, 5ºA As castanhas salpicadinhas Da fogueira vão saltar Quentinhas e estaladiças Toda a gente as vai agarrar! Sandra, 5ºA Solidariedade Peditório anual da Liga Portuguesa Contra o Cancro Mais uma vez a nossa Escola participou nesta causa tão nobre, fica aqui o agradecimento ao 6º A, que de forma voluntária nele colaboraram, angariando a bonita quantia de 377,49€. 3º Ciclo Visita à Biblioteca Municipal de Águeda Os alunos do 7º e 8º ano da nossa escola foram à Biblioteca Municipal de Águeda no dia 8 de Outubro. Esta visita de estudo destinou-se a celebrar a Semana das Bibliotecas e teve como O Dia da Alimentação 16 de Outubro, foi finalidade dar a conhecer aos alunos um assinalado na escola com actividades novo espaço onde podem ler, estudar e realizadas por alunos, professores e estar com os amigos. funcionárias. Neste dia foi construída uma Sónia Vidal, 7º A Pirâmide dos Alimentos com produtos Correspondência escolar hortícolas e frutas frescas, cereais e Nestes tempos das novas tecnologias e derivados, tubérculos, leguminosas, palavras abreviadas, a turma do 8ºA da EB23 de Valongo do Vouga vai iniciar gorduras, óleos e lacticínios. À hora do almoço em que, como uma actividade de correspondência de costume, se serviu uma refeição escolar, à moda antiga, em papel, com equilibrada, os alunos puderam, a escola EB23 de Freiria, do concelho recordar os bons hábitos alimentares. As de Torres Vedras. Assim, os nossos mesas estavam decoradas com a Roda alunos vão conhecer novas pessoas, dos alimentos e mensagens alusivas talvez fazer novos amigos, conhecer A AMI é uma Organização Não Governamental Portuguesa, privada, apartidária, sem fins lucrativos e sem filiação religiosa. Há mais de 20 anos, transmite uma mensagem de solidariedade e humanismo, através da intervenção humanitária, médica, social e ambiental, em Portugal e no mundo. Foi a nossa vez de ajudar participando no 16º Peditório AMI. De 22 a 25 de Outubro, um grupo de voluntários da nossa escola colaborou no peditório da AMI ajudando uma organização que apoia as vítimas da guerra ou de catástrofes naturais a nível internacional e as vítimas da exclusão social da pobreza extrema a nível nacional. Aos alunos Susana Bastos, Ana Rita Nunes, Adriana Braga, Sara Arede, Rita Ferreira, Mariana Rachinhas, Joana Ferreira, Inês Alves, João Matos, Raquel Mendes, Igor Rosa e Carlos Martins e a todos as pessoas que deram o seu contributo, o nosso agradecimento. Para ajudar não foi preciso tirar senha! Prof. Fernanda Marques Visita de Estudo à empresa Marques S.A. No dia 17 de Novembro, os alunos dos Percursos Curriculares alternativos do sétimo e oitavo ano da turma D, juntamente com os professores Rui Luzio e Luís Fonseca realizaram uma visita de estudo à empresa Marques S.A. (ferragens) em Águeda das 14 horas às 16,30. Apenas três alunos do sétimo D não participaram na referida visita. A recepção foi efectuada pela engenheira da empresa que nos deu a conhecer a toda linha de produção e os vários tipos de trabalhos ai desenvolvidos. Após efectuado este acompanhamento, o técnico da parte eléctrica teve a amabilidade de nos mostrar alguns quadros eléctricos, o posto da transformação da empresa e a etar, assim como, elucidar os alunos das actividades por si realizadas no que diz respeito à manutenção eléctrica/ mecânica. Dezembro de 2009 nº56 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga Jardim de Infância Jardim de Infância de Valongo do Vouga Feira da Alimentação “- Começámos o nosso dia da Feira como?” “-Por vestir as meninas, com os aventais, os lenços na cabeça e por cima os chapéus. Os meninos colocaram os chapéus à lavrador.” “-Depois a Guida e a Rosária acartaram as mesas. Os meninos com a professora colaram os cartazes que fizemos nas mesas. Depois começámos a levar as coisas para pôr nas mesas; Biscoitos, Cabaças, Doce de Abóbora e de Maçã, Ovos, Marmelada, Pinhas, Animais (Galos, Garnizos e um Coelho), Louça, Jardim de Infância de À-dos-Ferreiros Chegou o Outono! É a altura de se fazer as vindimas… e fomos à D. Gracinda, que mora mesmo juntinha ao nosso Jardim, assistir às vindimas. Gostámos de comer as uvas... E, gostámos de ver a pisar as uvas. Os senhores pisaram as uvas descalços. Eles tiveram que lavar os pés e pisaram as uvas para fazer o vinho! Mas, também é altura de debulhar e erguer o milho. Também fomos ver à D. Gracinda, porque ela tem muito milho e uma máquina que tira o milho das espigas. É uma ” debulhadeira”! E outra máquina 6 Bolos, Romãs, Batatas, Maçãs, Caldo Verde, Febras no Pão, Diospiros, Piri-piris, Milho e Milho de pipocas, Cebolas, Alhos, Tomates, Couves, Nabiças, Castanhas, Feijão, Beringelas, Louro, Farinha, Arroz, Açúcar, Pevides, Mel, Nozes, Avelãs, Pimentos, Limões.” “- Começámos a vender às Senhoras e aos Senhores que vieram visitar a nossa Feira. “- Lanchámos de manhã enquanto as mães e avós iam vendendo.” “ - Depois continuámos a vender.” “- Ao meio-dia enquanto fomos almoçar houve mães que assaram febras e a Guida servia o caldo verde.” “- Algumas meninas, quando chegaram do almoço, ainda foram comer caldo verde e a Beatriz comeu pão com febra.” “- Depois continuámos a vender.” “- A seguir tivemos a dançar com a professora e depois fomos chamar as professoras da escola primária para dançar. Só vieram duas professoras, uma ficou lá sentada, foi a professora Natália. Algumas meninas da escola primária tiveram a dançar connosco.” “- Durante toda a Feira tivemos música, primeiro música do Jardim e à tarde música da professora.” “ Foi um dia alegre, muito divertido, um dia diferente, não tivemos na sala a trabalhar e a brincar, só tivemos lá fora.” “Tivemos com muitas pessoas na Feira, tivemos muitas, muitas visitas.” “ - Gostámos muito da Feira.” Os meninos do Jardim de Infância que serve para tirar o pó ao milho para ele ficar limpinho. Ficámos todos com pó na cabeça e o Ruben ficou com mais, porque ele estava sempre a mexer no milho… Mas o que gostámos mais, foi ver o moinho de água e os dois burros que levam em cima das costas, sacos de farinha. Eles são muito fortes, porque eles levam os sacos até lá em cima, a casa do senhor, que é o moleiro… é o senhor que trabalha no moinho. Tinha muita água no moinho, porque estava lá o rio. A água anda com aquela roda à volta. O milho cai devagarinho, a pedra pisa o milho e sai a farinha. Nós sentámo-nos em cima dos burros. Não tivemos medo! E levámos os chapéus de bruxas e bruxos, porque era o dia das bruxas… O moleiro e a moleira a carregarem os burrinhos para eles levarem os sacos de farinha até lá cima. É muito alto, porque o rio fica cá em baixo! E agora, vamos cozer pão no forno da cozinha do nosso Jardim. Vamos convidar a avó da Bruna e da Gabi para vir ao Jardim para nos ensinar a fazer pão. E depois vamos “escrever” a receita e levar para casa para mostrar ao pai e à mãe, como se faz o pão! Os meninos do Jardim de Infância nº56 Dezembro de 2009 7 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga Projecto | “Entre livros e laços” | Educação Pré-Escolar 2009/2010 É um projecto que pretende promover a literacia e: • Criar condições para que as crianças aprendam /desejem comunicar • Adquirir um maior domínio da linguagem oral • Adquirir consciência fonológica • Favorecer a emergência do código escrito Como? Através da construção de uma história rodada “Quem conta um conto acrescenta um ponto” e, conversando, pensando, conversando muito e pensando muito … muito, muito! A história vai de Jardim de Infância A história já começou: A história começou na sala um do Jardim de Infância de Arrancada do Vouga e, começou assim: Um menino chegou ao Jardim de Infância a chorar. A sua mãe disse que ele queria ir apanhar pinhas com ela para o pinhal por isso é que estava a chorar. Disse para o filho: - “Ó filho não chores que depois trazes pinhas para a escola!” No dia a seguir o menino trouxe 3 pinhas para a escola. Todos observaram as pinhas e concluiuse que todas eram diferentes: uma mais fina (“magra”), outra mais larga (“gorda”), outra mais pequena que todas as outras e outra média. No dia a seguir outro menino também trouxe uma pinha e juntou às outras. Eram quatro, agora, as pinhas e as crianças começaram uma história: “O rei, a rainha, e os filhos …” “Era uma vez uma Rainha e um Rei. O Rei e a Rainha foram-se casar, mas namoraram e fizeram muitos beijinhos. A Rainha foi ao médico, abriu a barriga e tirou em primeiro lugar a Flor, depois tirou o Carlos, o João e a Lena.”… Depois, dia 2 de Novembro, a história passou para a sala dois do Jardim de Infância de Arrancada do Vouga A Teresa e a Bela pediram autorização aos meninos e meninas para levar as pinhas (o Rei, a Rainha, a Flor, o Carlos, o João e a Lena). A Ju disse que era melhor identificar cada uma das pinhas e escreveu os nomes em papel e embrulhou uma a uma e colocou-as num cesto. E lá foi o cesto com as pinhas (o Rei, a Rainha, a Flor, o Carlos, o João e a Lena) até à sala dois. em Jardim de Infância: • 26/10/09 – JI Arrancada do Vouga – sala 1 • 02/11/09- JI Arrancada do Vouga – sala 2 • 09/11/09 - JI Arrancada do Vouga – sala 3 • 16/11/09 – JI À-dos-Ferreiros • 23/11/09 – JI Macinhata do Vouga • 30/11/09 – JI Mourisca do Vouga • 07/12/09 – JI Pedaçães • 14/12/09 – JI Segadães • 11/01/010 – JI Sernada • 18/01/010 – JI Trofa • 25/01/010 – JI Valongo do Vouga E para envolver os Pais: Reunião de Pais na Biblioteca do Agrupamento no dia 05/02/010 Na sala dois, as crianças ouviram com muita atenção a história que os meninos e meninas da sala um fizeram e … continuaram a história. Depois, no dia 16 de Novembro, os meninos e meninas da sala dois, foram contar a história aos meninos e meninas da sala três e, plim, plim, plim … eles contaram assim: …“Mas ainda ficaram sementes dentro da barriga da Rainha. As sementes transformaram-se em filhos. O Rei pôs lá as sementes quando deu beijinhos à Rainha e agora vão nascer mais bebés. Quatro bebés, porque são quatro sementes. Os bebés depois ficam grandes e vão para a escola, brincar com os amigos e aprender a escrever e a estudar.”… Os meninos e meninas da sala três, escutaram a história com muita atenção e pensaram, conversaram, pensaram mais e conversaram mais e mais e … continuaram a história. Depois, no dia 16 de Novembro, os meninos e meninas da sala três foram contar a história aos meninos e meninas do Jardim de Infância de À-dos-Ferreiros e, plim, plim, plim … eles contaram assim: …” As sementes ainda estavam na barriga da mãe. A rainha foi ao médico, o Dr. Caruma e depois nasceram ao mesmo tempo, eram gémeos, dois meninos e duas meninas. O rei Renato, a rainha Diana e a sua família juntaram-se no castelo para escolherem o nome dos gémeos, conversaram, conversaram e …” Os meninos e meninas do Jardim de Infância de À-dos-Ferreiros, escutaram a história com muita atenção e pensaram, conversaram, pensaram mais e conversaram mais e mais e … continuaram a história. Depois, no dia 23 de Novembro, os meninos e meninas do Jardim de Infância de À-dos-Ferreiros foram contar a história aos meninos e meninas do Jardim de Infância de Macinhata do Vouga e, plim, plim, plim … eles contaram assim: …”…e puseram os nomes, o menino chama-se Rodrigo, a menina chamase Rita, a outra menina Carolina e o outro menino chama-se Pedro. O Rei e a Rainha fizeram uma festa no castelo com a família toda para festejar e fazer o baptizado dos bebés. O senhor padre, que se chamava Camões, pegou numa concha com água, viraram a cabeça dos gémeos e pôs água na cabeça. As madrinhas que eram as fadas madrinhas eram três, deram presentes aos bebés e…” Os meninos e meninas do Jardim de Infância de Macinhata, escutaram a história com muita atenção e pensaram, conversaram, pensaram mais e conversaram mais e mais e … continuaram a história. No próximo dia 30 de Novembro vão contar a história aos meninos e meninas do Jardim de Infância de Mourisca do Vouga. A História continua no próximo Jornal… Ed. de Inf. Isabel Santiago | Prof. Teresa Olaio Dezembro de 2009 nº56 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga 8 O Plano de Prevenção do Abandono Escolar – PPAE 2009|2010 O abandono e insucesso escolar, a falta de interesse e motivação, são problemas com que a comunidade educativa se depara. Problemas graves, sem uma solução única. É, no entanto, importante não esquecer que se trata de problemas de toda a escola – professores, alunos, encarregados de educação e restante comunidade) pelo que todos terão que ser ouvidos e envolvidos numa procura constante por soluções imaginativas que minimizem estas situações problemáticas. Os adultos (professores, pais e entidades envolventes à escola) estão, de uma forma geral, já implicados no processo. Mas e os alunos? Onde estão as crianças e jovens que frequentam as nossas escolas? Quem as ouve? Os alunos não são meros receptores de informação, eles são pessoas em desenvolvimento que tem pontos de vista e opiniões próprias e diversas, que importam ter em consideração sempre que são abordadas questões que lhes digam respeito. Na EB2,3 de Valongo do Vouga, iniciou-se já uma “caminhada” com os alunos, tendo como princípio a escuta do que têm para dizer, sejam: as suas preocupações, opiniões, sugestões, os seus problemas, as suas necessidades … Como? Através dos Fóruns de alunos! O que são então estes Fóruns? Quando começaram e porquê? Surgiram no ano lectivo 2007/2008, quando propusemos aos alunos fazerem um estudo sobre o abandono escolar na tentativa de se compreenderem os porquês. Reflectiram sobre esta problemática, colocaram questões e elaboraram um questionário que foi aplicado a todos os alunos da escola. O estudo deste inquérito apontava já para necessidade dos alunos terem um “espaço” para reflectirem, serem ouvidos, de lhes ser dada voz para poderem participar melhor na escola. Desde então realizam-se os Fóruns na nossa escola! O sinónimo de Fórum, no dicionário da Língua Portuguesa, é: reunião para discussão, discussão de um assunto. No ano lectivo 2008/2009, os Fóruns foram assim: os alunos sugeriam temas e marcavam-se as datas das reuniões para se reflectir, discutir, dar opiniões …sobre cada assunto. Este ano lectivo, continuamos e já se realizaram, três Fóruns: No primeiro, os alunos responderam a um inquérito onde sugeriram os temas/ assuntos que querem discutir. Também foram pensar de como é que poderemos divulgar os Fóruns e, num espaço/sala para a sua realização. Posteriormente, sugeriram a sala 33 conhecida por “Esplanada” e, elaboraram cartazes para divulgação da realização dos Fóruns. Associação de Pais Associação de Estudantes Verifica-se que os alunos gostam que lhes peçam sugestões e se dê atenção, respeito e visibilidade às mesmas. Foi neste registo, que alguns destes alunos se mobilizaram também, na elaboração de um inquérito para levantamento das necessidades de ocupação dos tempos livres. na escola. Foram ainda eles próprios que fizeram a recolha das informações em causa junto dos colegas, mobilizados pela preocupação partilhada com adultos e investidos de responsabilidade de participar numa solução. Os Fóruns, no ponto de vista dos alunos: “Os Fóruns servem para mostrar o que sabemos fazer!” “Nos Fóruns conversamos e aprendemos.” “Os Fóruns são fixes.” “Nos Fóruns falamos sobre os problemas e damos ideias para os solucionar.” “Os Fóruns dão frutos.” “Vem ao Fórum e usa a tua imaginação.” Ed. de Inf. Isabel Santiago Direcção do Agrupamento A Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga é constituída por: Assembleia Geral Presidente - António Tavares Ferreira; Vice-Presidente - Eugénio Conceição Alves; No passado dia 11 de Novembro de 2009 1º Secretário - Filipe Nuno Valente Santos foi eleita a Associação de Estudantes do Gouveia Vidal A EB 2, 3 de Valongo do Vouga acolhe desde Agrupamento de Escolas de Valongo do 2º Secretário - Filipe Nuno Valente Santos o dia 13 de Novembro a formanda Lina Goreti Gouveia Vidal; Vouga, constituída por: Pereira Gomes dos Santos, que frequenta o Assembleia Geral Comissão de Contas Presidente - David Pinhão, 9º D; Vice-Presidente - Tiago Henriques, 9ºB; Secretário - Daniela Santos, 9ºA. Presidente - António Carvalho Ferreira; 1º Vogal - Pedro Mendes Pinto; 1º Vogal - Pedro Miguel Silva Dias; Direcção Presidente - Pedro Santos, 8º A; Vice-Presidente - Ricardo Pereira, 9ºB; 1º Secretário - Rui Domingues, 9ºB; 2º Secretário - Diogo Santos, 9ºB; Tesoureiro - Inês Santos, 9ºC; 1º Vogal - Tiago Vidal, 8ºA; 2º Vogal - Rui Conceição, 9ºB; 3º Vogal - Carlos Ferreira, 9ºB; 4º Vogal - Fábio Matos, 6ºB. Conselho Fiscal Presidente - Cláudia Quaresma, 9º B; Vice-Presidente - Marina Ferreira, 9ºB; Secretário - Fábio Pinhão, 7ºA. nº56 Dezembro de 2009 Conselho Executivo Presidente - Goreti Fernanda Ramos Silva Lima; 1º Secretário - Ana Paula Santos Lima; 2º Secretário - Carlos Manuel Barros Silva; Tesoureiro - Carlos António Ascensão Gonçalves; 1º Vogal - Rosa Maria Batista Nogueira; 2º Vogal - Maria Rosário Coelho; 3º Vogal - Maria Lúcia Figueiredo Antunes; curso EFA “Animação Sociocultural - Nível Secundário”, do qual a Multiaveiro e o CSCDA 513 são as Entidades Formadora e Promotora, respectivamente. No dia 20 de Novembro foi assinado o Acordo Atípico entre as partes envolvidas e, durante um mês e meio a escola vai cooperar neste projecto, proporcionando, à formanda, a colocação em prática dos conhecimentos adquiridos em contexto de formação na sala de aula. No final deste período, a formanda terá a certificação escolar de nível secundário e a qualificação profissional de nível III, para as quais, a formação profissional em contexto de trabalho será fundamental. Durante a FPCT, a formanda terá possibilidade de dinamizar algumas actividades incluídas no seu projecto de intervenção, mas também terá um papel fundamental na colaboração dos projectos existentes na Escola, nomeadamente o Projecto de Promoção e Educação para a Saúde e o Programa Eco - Escolas. A Direcção do Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga 9 em grupo, com nítida vantagem sobre o ensino individual clássico que não privilegia o factor socialização. TECNOLOGIA COLABORATIVA: CRIAÇÃO DE SITES Para quem quiser aceder e utilizar EM INGLÊS DE APOIO AOS ALUNOS. estes sites dedicados ao Inglês pode As Tecnologias da Comunicação, à disposição dos alunos e professores, fazê-lo através dos seguintes URLs: estão cada vez mais presentes nas assim como outros interessados, http://cardigos.ash.com experiências de vida dos jovens um instrumento dinâmico e oportuno (site vocacionado para o Inglês do 3º Ciclo) e dos estudantes, atravessando de reflexão e prática centrada transversalmente praticamente todas nas Tecnologias da Comunicação as disciplinas e áreas de formação enquanto espaço de contacto com o com que a maioria deles se confronta Inglês. nas escolas e em outros centros O presente trabalho baseia-se então, de aprendizagem. Esta asserção é nos princípios pedagógicos do ensino http://easyenglish.ash.com particularmente válida para o caso personalizado. Sabido que cada aluno (site vocacionado para o programa de Inglês dos dos contactos quotidianos com o é apenas igual a si próprio e diferente percursos alternativos; CEFS e aulas de Apoio/ Inglês, permanentemente alimentado de todos os demais, urge adaptar alunos com Necessidades Educativas Especiais) por um sem número de exposições a o ensino às diferenças individuais mensagens, filmes, música, internet, de cada um. Daí decorrem algumas formulações e discursos mediáticos das muitas vantagens deste tipo da mais diversa natureza. de trabalho que atendendo a essas Considerei assim útil desenvolver um diferenças, permite contudo que a projecto em que me fosse possível pôr educação se processe de igual modo English BIZARRE BRITISH BITS WHAT ARE THE MOST COMMON SUPERSTITIONS IN BRITAIN? There are many superstitions in Britain, but one of the most widely-held is that it is unlucky to WALK UNDER A LADDER - even if it means stepping off the pavement into a busy street! If you must pass under a ladder you can avoid bad luck by crossing your fingers and keeping them crossed until you’ve seen a dog. Alternatively, you must lick your finger and make a cross on the toe of your shoe, and not look again at the shoe until the mark has dried. Another common superstition is that it is unlucky to OPEN AN UMBRELLA IN THE HOUSE - it will either bring misfortune to the person that opened it or to the household. Anyone opening an umbrella in fine weather is unpopular, as it inevitably brings rain! The NUMBER 13 is said to be unlucky for some, and when the 13th day of the month falls on a Friday, anyone wishing to avoid an inauspicious event had better stay indoors. The worst misfortune that can befall you is incurred by BREAKING A MIRROR, as it brings seven years of bad luck! The superstition is supposed to have originated in ancient times, when mirrors were considered to be tools of the gods. BLACK CATS are generally considered lucky in Britain, even though they are associated with witchcraft - a witch’s animal-familiar’ is usually a black cat. It is especially lucky if a black cat crosses your path. A commonly-held superstition is that of TOUCHING WOOD for luck. This measure is most often taken if you think you have said something that is tempting fate, such as ‘my car has never broken down touch wood!’ HALLOWE’EN 2009 On the 30th October the ENGLISH DEPARTMENT celebrated the well known British and American tradition, HALLOWE’EN and there were lots of witches and ghosts on the loose!!! In our school, Hallowe’en was carefully prepared and all the students participated with enthusiasm in the several activities their teachers had planned. Everyone was invited to participate in our “Best horror creature contest”, on the Pumpkin contest, to share a snack at the school’s cafeteria and trick or treat along the way. We were really delighted with our students’ creativity and commitment to this activity. Unfortunately not all of them could win prizes but our thumbs were definitely up! Enough said! Let’s put our hands together for the wining teams: 1st Prize: 9ºD, Forsaken Souls; We would also like to congratulate all the interesting, creative pumpkin decor you have done and that has added such a beautiful atmosphere to our catwalk! And Hallowe’en could never be fully 2nd Prize: 8ºB, Luís Burié with his complete without our little devils!!! original bicycle from hell and 9ºC with the environment friendly recycled We would also like to thank the princesses; support of all the teachers involved , especially teacher João Vidal. Happy 3rd Prize: 5ºA the Scary Team and Hallowe’en!! 6ºA, Ana Rita Arede and Daniela Gonçalves with their little devilish Pictures in page 16. witches disguise. Prof. Cristina Carvalho: Inglês 3º ciclo Dezembro de 2009 nº56 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga Français 10 Área de Projecto Complète la grille avec le nom de quelques régions françaises: Educação Ambiental Durante o 1º período, nas aulas de Área de Projecto, a nossa turma – o 7º A, fez diversos trabalhos relacionados com a Educação Ambiental. A nossa turma tem andado a recolher e seleccionar materiais para podermos reutilizar e recuperar ou reciclar. Aproveitamos tudo! Vamos tentar montar uma esplanada com pneus, fizemos marcadores de livros, de ferro-velho vamos montar uma “geringonça” para alimentar pássaros, fizemos porta-moedas, etc... Retrouve les 14 mots caches dans la grille: Andamos entusiasmados … Somos ou pretendemos ser alunos verdes… amigos do ambiente. Sónia Vidal – 7º A Área de Projecto Comemoração do dia mundial da Alimentação O Disneyland Resort Paris ou EuroDisney está a comemorar 15 anos. Disneyland Resort Paris ou Disneyland Paris ou também Eurodisney é um complexo turístico da “The Walt Disney Company” localizado em Marne-laVallée a 32 km de Paris. É a atracção turística mais visitada da Europa atraindo 12.8 milhões de visitantes só em 2006 e 15.3 milhões em 2008. O resort tem dois parques temáticos, um parque dedicado aos Estúdios Disney e sete hotéis do conglomerado Disney. O parque foi inaugurado em 1992 e é o segundo parque da Disney fora dos Estados Unidos (depois do Tokyo Disney Resort). Em época de aniversário, a EuroDisney inaugurou o “Crush’s Coaster”, onde nº56 Dezembro de 2009 pode entrar no mundo submarino de Nemo, o “Cars Race Rally”, que permite os miúdos fazer-se à estrada com o Faísca, o “Stitch”, para brincar e jogar com Lilo & Stitch e ainda o “Twilight Zone Tower of Terror”. Decorreu no passado dia 16 de Outubro a comemoração do dia mundial da Alimentação, a nossa turma 6ºA, associou-se ao Projecto de Promoção e Educação para a Saúde e em Área de Projecto foram dinamizadas diferentes actividades que foram propostas aos alunos do segundo ciclo nesse dia. Entre as actividades propostas destacase o Pedy-paper para as turmas do 5º e 6º anos que ocupou de uma forma divertida os alunos durante a hora do almoço, foram ainda distribuídos crachás alusivos ao tema. O dia correu muito bem e agradecemos a colaboração dos colegas do 2º Ciclo. Prof. Carla Figueiredo Os alunos do 6ºA 11 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga História Metródora A cultura é um cluster de artefactos, de ferramentas e de ideias, que lhe conferem uma estabilidade comparável ao homeostasis genético de um conjunto de genes. A sua autoridade intensifica-se com a idade, de tal maneira que, quanto mais velha se torna, mais energia é necessário aplicar para operar na sua evolução. O cluster é mais intenso e mais susceptível ao desenvolvimento enquanto centro geográfico de cultura. Endurece na periferia, onde caminha a par com outras culturas ou com a natureza não humana, porque a fronteira é o local onde a sua estabilidade é comummente ameaçada. Os indivíduos, como não podia deixar de ser, são influenciados de acordo... É um facto conhecido que nas colónias a cultura da Metrópole congelou na fase em que se encontrava quando a colonização teve início. Um indivíduo no centro da cultura encontra-se melhor posicionado para influenciar o futuro e produzir mudanças no seu núcleo. Os talentos originais e criativos geralmente gravitam em direcção à cidade capital onde a concentração é mais densa e onde os grandes valores miméticos são alcançados. Aquilo que Madame de Bovary realizou em França, fê-lo porque pensava que era aquilo que tinha que ser feito em Paris. A cultura opera sobretudo através de uma hierarquia de instituições; mas não só! Existem influências culturais que abrangem um largo espectro, e que provêm de uma única instituição. A religião cristã e o método científico são dois bons exemplos. Contudo, as influências culturais a que o individuo é susceptível, geralmente atingemno directamente, do que através da mediação das instituições. Dois exemplos são: a linguagem e as cidades capitais. O Homo Sapiens no seu estado primitivo já exibia actividade direccionada a alcançar objectivos. Toma decisões relativas à estratégia necessária a aplicar para transitar do seu estado actual para o estado objectivo, recorrendo à informação disponível. O problema seguinte é sempre o passo eficiente de muitos, necessários para chegar ao estado objectivo. Deve estar atento para alternativas, porém, a informação que lhe é fornecida pelo meio ambiente indicar-lhe-á um número limitado de opções. Culturas avançadas não têm estado disponíveis durante longos períodos, por isso o estado do seu desenvolvimento deve permanecer uma hipótese...? É fácil concluir que o maior impacto cultural no indivíduo tem lugar nos seus anos de escolaridade menor. O aprendiz é um indivíduo que se encontra no estádio onde a sua herança genética se apresenta mais susceptível de ser influenciada pela herança externa. Assim, a cultura é um género de fluido onde o indivíduo se encontra completamente submerso. Dos sete aos doze anos de idade, os processos formais da sua educação são absorvidos e permanecem irregularmente contínuos. São os anos da dinâmica química, neurológica e física, e do condicionamento cultural intensivo. A cultura material é a responsável por tudo aquilo que é assimilado, processado, filtrado e consolidado durante o processo de aprendizagem. Prof. Queirós Filipe Ribau Ciências diferentes áreas da Ciência, uma Câmara de Faíscas, disponibilizada DIA MUNDIAL DA CIÊNCIA pelo LIP da FCTUC, e um Vidrofone No passado dia 24 de Novembro foi promovida pelo Departamento de Matemática e Ciências Experimentais a comemoração do Dia Mundial da Ciência, na Escola Básica 2,3 de Valongo do Vouga, com uma palestra subordinada ao tema “A Física e a Música”, dinamizada pelo Dr. Rui Vilão (Docente no Dep. de Física da FCTUC) e dirigida aos alunos do 8º ano de escolaridade de modo a melhor contextualizar e articular os conteúdos leccionados. Nesta comemoração esteve, também, patente na Biblioteca da Escola uma exposição de Prémios Nobel, atribuídos ao longo dos anos nas construído por alunos de Ed. Musical de uma turma de 6º ano, numa perspectiva de articulação interdisciplinar. Ao longo da manhã, alguns alunos do 7º ano visitaram diferentes turmas com uma peça de teatro sobre “A Química e a Poesia” – Poemas de António Gedeão. Prof. Margarida Osorio Dezembro de 2009 nº56 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga 12 Matemática XXVIII Olimpíadas Portuguesas de Matemática No dia 11 de Novembro de 2009 realizaram-se as 1.ªs eliminatórias das XXVIII OLIMPÍADAS PORTUGUESAS DE MATEMÁTICA, que contaram com a participação de 41 alunos da nossa Escola, 22 nas Pré-Olimpíadas (6º e 7º anos) e 19 alunos na categoria A (8º e 9º anos). Iniciativas deste tipo são de continuar. Acreditem que a MATEMÁTICA afinal é fácil. Parabéns a todos os participantes. Os primeiros cinco vencedores de cada categoria irão receber um DIPLOMA. Cinco Primeiros classificados Categoria PRE Ana Coutinho 7.ºC Pedro Gomes 7.ºA José Henriques 6-ºA André Martins 6-ºA Ana Arede 6-ºA 32 pontos 30 pontos Primeiro e segundo Classificados Categoria A Fábio Vidal 8ºA Susana Fernandes 9ºC 20 pontos 10 pontos 28 pontos 27 pontos 25 pontos Prof. António Pereira Desporto nossas reservas de gorduras, que se o organismo perde a capacidade de vão acumulando no organismo (no coração, nos pulmões, no fígado, nas veias, nas artérias, nos músculos, etc.) e engordamos cada vez mais. A excessiva acumulação de gordura denomina-se obesidade e constitui, hoje em dia, uma preocupação. A obesidade dificulta o funcionamento dos nossos órgãos e provoca doenças graves, relacionadas, nomeadamente, A PENSAR NA SAÚDE com os sistemas circulatório, COMES PARA VIVER OU VIVES respiratório e ósseo-articular. PARA COMER? O QUE É UMA ALIMENTAÇÃO O QUE ACONTECE QUANDO EQUILIBRADA – Uma dieta COMEMOS MENOS DO QUE O equilibrada é aquela que fornece, NECESSÁRO? ao nosso corpo, todos os elementos Quando nos alimentamos de uma necessários à vida, na proporção forma insuficiente, não estamos e na quantidade adequada. Estes a fornecer ao organismo todos os elementos, que se encontram nutrientes de que ele necessita para o nos alimentos que ingerimos, são seu bom funcionamento. Os nossos órgãos trabalham sem denominados nutrientes. recuperarem adequadamente e O QUE ACONTECE QUANDO desgastam-se sem capacidade de COMEMOS MAIS DO QUE O regeneração. Por isso, emagrecemos cada vez mais e ficamos sem defesas NECESSÁRIO? Quando nos excedemos na ingestão para combater as doenças. Em casos de alimentos, aumentamos as extremos de insuficiência alimentar, absorção dos nutrientes. A anorexia é uma doença muito comum, actualmente, entre os adolescentes, principalmente nas raparigas. Resulta da recusa sistemática em ingerir alimentos e conduz a um emagrecimento excessivo que, num caso extremo, leva à necessidade de internamento hospitalar. CUIDADOS A TER NA ALIMENTAÇÃO 1. Está atento à composição, à qualidade e à quantidade dos alimentos que ingeres diariamente. 2. Dá preferência aos frutos e vegetais verdes, à carne de aves e peixes, aos sumos naturais e aos alimentos assados, cozidos e grelhados. 3. Evita os doces, as carnes gordurosas, o excesso de sal, as bebidas com corantes e conservantes e os alimentos sujeitos a fritura. 4. Respeita o horário das refeições e toma-as sem pressa. 5. Inicia o teu dia com um pequenoalmoço completo. 6. Reserva o tempo necessário à digestão, antes de praticares uma actividade física. Prof. Rui Calhau nº56 Dezembro de 2009 13 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga Língua Portuguesa PROJECTO ARCO-ÍRIS 6ºA – Língua Portuguesa Na sequência de um texto lido na aula que falava das CORES, sugeri aos alunos que escolhessem a cor que preferiam e que, sobre ela, escrevessem tudo o que lhes apetecesse, podendo também pesquisar. Eis alguns excertos: Diogo Bené, 6ºA Inês Alves e Mª João Tondela, 6ºA APOIO LEVA OS ALUNOS À INDONÉSIA Numa das sessões de apoio pedagógico acrescido, os alunos do 6º A foram levados a escrever um texto, a partir de esquema inicial e de pesquisa, sobre o Dragão de Komodo. Depois, irão fazer o inverso (esquematizar um texto dado). Eis um exemplo: O Dragão de Komodo é o maior dos lagartos que existem na terra. Vive nas áreas mais secas da Indonésia (ilha de Komodo, entre outras pequenas ilhas adjacentes). Também conhecido por “Crocodilo-da-terra”, o seu nome científico é “Varanus komodoensis”. Este incrível gigante é um predador notável, já que normalmente não mata instantaneamente a sua presa; morde, e a infecção causada pela sua mordedura vai acabar por matar o animal, ou mesmo o humano, ao fim de alguns dias. Depois, quando cheira a carne putrefacta - e o dragão consegue captar o cheiro até 7 km de distância! - dirige-se ao local, para então fazer o seu banquete. Como a carne já está em adiantado estado de putrefacção, os dragões arrancam pedaços com a boca e com as enormes unhas que possuem. José Paulo, João Gonçalo e João Guarino, 6ºA André Martins, 6º A Daniela Gonçalves e Joana Vidal, 6ºA assistência mais rápida, começaram a ser salvas algumas pessoas, que ficam para sempre marcadas nas zonas afectadas pela mordedura. Outro aspecto que levou a algumas mortes foi o facto de só em pleno século XX, por volta de 1910, se ter dado a devida atenção a este animal, e às consequências da sua terrível mordedura. Para se ter uma ideia do cocktail de bactérias existente na saliva destes bichos, se um dragão-de-Komodo se morder a ele próprio, poderá acabar por morrer com as bactérias provenientes da sua própria boca! Para a reprodução, as fêmeas fazem buracos no chão, onde depositam entre 24 e 30 ovos, que eclodem cerca de 40 dias após a postura. Muitos dos dragões que vão nascer nunca vão atingir a idade adulta. Alguns morrem às garras de outros predadores, outros são devorados por elementos da sua própria espécie. No entanto, estima-se que existam cerca de 5000 indivíduos desta espécie, número que se tem mantido estável. Um dragão-de-Komodo pode medir até 3,00 m, pesar 120 kg e viver até 50 anos. O que normalmente acontece é que vários dragões chegam à mesma presa e ao mesmo tempo, sendo então a refeição partilhada, de forma hierárquica, mas sempre com algumas lutas entre eles. A hierarquia é estabelecida pelo tamanho corporal e força dos animais. As presas preferidas dos dragões de Komodo são os búfalos, os javalis, os cervos, os cavalos e os macacos. Nestas ilhas, as habitações são construídas sobre estacas, dado que desde sempre muitos habitantes morreram, em virtude dos ataques destes bichos, que por Marcelo, Inês Almeida, João Guarino, vezes invadem as aldeias. Até há poucos Guilherme, João, Nelson, Marcos | 6º A anos, quase todos os humanos que eram mordidos acabavam por morrer. Com a evolução dos fármacos e com Dezembro de 2009 nº56 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga Biblioteca A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga “A BE proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento. A BE desenvolve nos estudantes competências para a aprendizagem ao longo da vida e desenvolve a imaginação, permitindo-lhes tornaremse cidadãos responsáveis”. In Manifesto da IFLA Esta poderá ser uma das muitas definições de Biblioteca Escolar (BE), o que importa, é entender a BE tal como ela é hoje, com todos os desafios que enfrenta, colocando a tónica sempre em ajudar os alunos a construírem conhecimento e a desenvolver variadas competências no âmbito da utilização efectiva da informação. A nossa BE, este ano, com nova equipa, já realizou e continuará a realizar variadas actividades. Das actividades já realizadas poderemos destacar a recepção aos alunos do Feira do Livro Era uma vez um Espantalho… Assim poderia começar a “história” da última FEIRA DO LIVRO do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga, realizada na sala de ginástica da escola-sede, entre os dias 27 de Novembro e 4 de Dezembro. Incapaz de ficar sozinho por esses campos fora, à espera da passarada que, “despassarada”, já nem o visita, o ESPANTALHO pôs pés ao caminho, da Mourisca à Arrancada, à espera de encontrar atenções, sorrisos, palavras. E eis senão quando, num vale por onde nem Jesus passou, encara, de caras, não com um, nem com dois, nem com três, mas com muitos meninos e meninas. Resolve por ali ficar, à porta da Feira do Livro, a receber admirações e a convidar toda a gente a entrar, a entrar, que só à saída é que se paga (o livrito que se comprou). Trouxe poesia à Feira, o ESPANTALHO (do Gomes, da Teresa nº56 Dezembro de 2009 14 peça de teatro e um RAP, dedicado à BE, com os alunos do 6.ºA e respectivo Professor de LP (Vítor Martins). Entre muitas outras actividades, destaco “ A Hora do Conto”, que percorrerá todas as escolas do 1.º CEB, ao longo do ano lectivo. Esta actividade tem como objectivo, sensibilizar os alunos de tenra idade para a importância do livro e da 5.º ano, onde lhes foi explicada toda a leitura, pois o contacto das crianças com dinâmica da biblioteca. Foi entregue o o livro, revelam mais tarde importantes Guião do Utilizador a todos os alunos, e realizou-se uma pequena actividade, de modo a cativar estes novos jovens a frequentarem este espaço. Comemorou-se igualmente o mês das Bibliotecas (Outubro), com uma visita do 7.º e 8.º anos à Biblioteca Municipal Manuel Alegre, e particularmente o dia da Bibliotecas Escolares (27 de capacidades de produzir e perceber Outubro), com a apresentação de uma textos narrativos, orais ou escritos. Através dos livros as crianças sonham, imaginam, exprimem sentimentos e emoções. A leitura diverte, comunica fantasias e faz recordar acontecimentos. Professora Teresa Olaio (Coordenadora da BE) Estima e dos outros colegas e seus meninos…). Ajudou a vencer o frio que envolvia os professores que tinham de acompanhar o evento. Pôs a imaginação de muitos a galopar, quer por mundos já passados (chamados memória), quer por histórias por inventar (a que poderemos chamar futuro). Convidou os mais pequeninos e os grandes a conhecerem novos livros e, até, os seus autores, como foi o caso de Helena Pires (com o novo e magnificamente ilustrado livro “Tretaletra”) e Júlia Magalhães. Gostou de cantarolar canções que ouviu na Feira, de dançar com danças que por lá esvoaçaram, de poemas e histórias que lá foram contadas. Enterneceu-se com a partilha de experiências que foi possível entre os mais pequeninos, dos Jardins de Infância e do primeiro ciclo, os do segundo ciclo, os maiores (do terceiro ciclo) e os adultos, da escola e de fora dela. Mas, surpresa das surpresas, o ESPANTALHO passou palavra a outro ESPANTALHO, o qual estava enamorado. Este veio mostrar, com mais quarenta e cinco meninos e meninas, com uma beleza extraordinária, como são magníficas as histórias de amor. Souberam mostrar, com engenho, arte, beleza e cor, a riqueza de uma história de amor, graças a um trabalho notável dos seus professores. Parabéns! Sem desprimor para ninguém, foi mesmo, para mim, a melhor história que ouvi/ vi contar nesta FEIRA DO LIVRO. E tudo graças a um ESPANTALHO, uma espécie de “mascote” deste evento. Se calhar, em próximos anos, devemos seguir este exemplo e ter à porta uma outra mascote que nos convide a entrar… Era uma vez um ESPANTALHO… Prof. Vítor Manuel T. Martins 15 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga MUDANÇAS E AS EXIGÊNCIAS DOS NOVOS DESAFIOS. O presente ano lectivo trouxe diversíssimas mudanças no nosso agrupamento de escolas, sendo de destacar as alterações nos órgãos de gestão e administração escolar, sobretudo na Direcção, e a grande mobilidade do corpo docente, com a saída/entrada de muitos professores. No caso da eleição do Director, tratouse de concretizar, pela primeira vez, o consignado no DL nº75/2008, de 22 de Abril, mormente quanto à alteração do número de representantes dos diferentes agentes educativos, com enfoque para a diminuição do peso dos professores e para o aumento da presença dos pais/ encarregados de educação. O que agora acontece é que aqueles já não têm a maioria de representação no Conselho Geral, traduzindo esta inovação uma nova visão da administração sobre a escola por parte da tutela – aliás, este apoucamento dos professores foi visível também noutros domínios (veja-se o caso da avaliação do desempenho docente, por exemplo). A seu tempo se fará a avaliação deste novo modelo, mas não deixa de ser interessante notar que aqueles que trabalham na escola acabem por ser secundarizados relativamente a outros agentes e interesses locais. Importante mudança deu-se também, como já se disse, no corpo docente da escola-sede e do agrupamento. Findo um ciclo avaliativo e um período de concurso, muitos docentes saíram do agrupamento, o que pode traduzir a procura de melhoria de condições de vida por se aproximarem de casa. Preocupante será pensar se, nalguns casos, a opção de sair se prendeu com razões de outro tipo (administrativo-pedagógicas), pois a escola/agrupamento tudo deve fazer para manter os seus melhores quadros, tudo deve fazer para os motivar. Há que contar com o profissionalismo e energia dos novos professores chegados à escola/agrupamento, no quadro de uma visão motivacional que passa, logicamente, por uma liderança informada, bem formada, orientadora, dinâmica, presente, que seja capaz de potenciar talentos e sinergias (e nunca o contrário). Todos somos necessários para alcançar o futuro e este só se conquista com uma escola motivada. E o exemplo terá, sempre, que vir de quem tem mais responsabilidades. Uma outra tendência é verificar que a nossa população escolar tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos, o que acontece, aliás, com muitas outras escolas. A razão principal tem a ver com a diminuição da taxa da natalidade, mas não há que desprezar o efeito da concorrência (por vezes desigual, como se sabe!) de outras instituições de ensino da região. Há que tornar visível a marca distintiva do projecto educativo do nosso agrupamento, as mais-valias que apresenta, o esforço que é posto na oferta de mais e melhores ofertas educativas, a tentativa de apostar na melhoria da qualidade – veja-se o exemplo dos resultados nos exames e provas nacionais alcançados no final do ano transacto. Os técnicos administrativos, operacionais e de acção educativa vivem, tal como os docentes, uma crescente pressão sobre as respectivas carreiras, pois exige-se-lhes mais trabalho, responsabilidade e formação, pairando sobre eles, mesmo assim, o temor de perda do lugar ou de terem que transitar para outras instituições ou serviços. A exigência, a responsabilidade e uma formação adequada parecem-me necessárias, mas não precisamos de mais burocracia, de (mais) objectivos à força, de instabilidade ou de imposições exteriores. Defendo, por exemplo, que os serviços de alimentação (refeitório) sejam prestados, como até aqui, pela escola e não por empresas exteriores. Aos encarregados de educação e outros parceiros educativos do agrupamento é pedido, quer pela revalorização que o decreto-lei supracitado lhes dá, quer sobretudo pelas crescentes exigências da sociedade actual, que estejam atentos ao desempenho dos respectivos educandos, que participem na vida escolar, que assumam responsavelmente o projecto educativo do agrupamento, que confiem e dialoguem com a escola e que colaborem activamente na concretização de uma educação de qualidade. A educação começa com a responsabilidade na/da família e continua com a qualidade na/ da escola e é hoje tão complexa que só com a colaboração de todos se podem alcançar bons resultados. Aos alunos do nosso agrupamento gostava de deixar uma palavra de apreço: gostamos de estar convosco. Em conjunto, podemos fazer uma escola melhor, com a nossa experiência e a vossa energia. Deveis ser exigentes, mas respeitadores. Deveis ser críticos, mas responsáveis. Deveis ser irreverentes, mas respeitadores das normas. Deveis ser criativos, mas bons alunos. Deveis ser teimosos, mas ambicionar um futuro melhor. Não vos podeis esquecer que esse futuro se começa a construir agora, aos poucos, degrau a degrau, ano a ano. Não deixai que ele vos passe ao lado. Prof. Vítor Manuel Tavares Martins (Presidente do Conselho Geral) Multimédia O Jornal “O Bocas” assim como todos os que participam na sua produção desejam a todos um Bom Natal. Links a Visitar Museu de Serralves http://www.serralves.pt Bioria | uma reserva Natural http://www.bioria.com Arquivo fotográfico agência Lusa http://fotos.sapo.pt/lusa Jogos on-line http://www.gotmilk.com Software download http://www.kerodownload.com Dezembro de 2009 nº56 jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga 16 Especial Hallowe’en Abóboras, gatos, bruxinhas e muitos doces. Foi assim que se comemorou o “Dia das Bruxas “ na nossa escola. O almoço foi a preceito e no lanche abundou a groselha. O espírito foi de alegria e jovialidade. A festa valeu pelo colorido e pela presença animada da comunidade escolar. Para o ano há mais! Valeu! nº56 Dezembro de 2009 Jornal “O Bocas” nº56 Dezembro de 2009 Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga Rua Inspector Arménio Gomes dos Santos 3750-808 Arrancada do Vouga Tel. 234645337 Fax. 234646298 http://obocas.wordpress.com http://www.eb23valongodovouga.net Coordenação, edição, paginação, fotografia, edição de imagem: Professor João Vidal Lemos