nº56
trimestral
Dezembro de 2009
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
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O ambiente é de todos Foi no ano lectivo 2007-2008 que a
Escola Básica do 2º e 3º Ciclo instala painéis solares
térmicos para aquecimento de águas para os
balneários.
A Escola Básica do 2º e 3º ciclos de
Valongo do Vouga dispõe agora de
um conjunto de doze painéis solares
térmicos e dois acumuladores para
aquecer a água para o banho dos
alunos nos balneários do pavilhão
gimnodesportivo.
Professora Cristina Abrantes liderou
a apresentação de um projecto ao
concurso de eficiência energética,
que alcançou o primeiro lugar,
conquistando o prémio que agora foi
entregue através da implementação
de painéis solares de aquecimento de
águas sanitárias, contribuindo para
a diminuição da pegada ecológica
da Escola. Estes painéis solares tem
uma eficiência de cerca de 80% de
aproveitamento da radiação luminosa,
o que permitirá poupanças energéticas
na ordem dos 70 a 80%, provando
assim que é possível proteger o
ambiente e ao mesmo tempo tirar
vantagens financeiras.
Este projecto surgiu no âmbito do
Programa Eco-Escolas em que a
Escola participa desde o ano de 2007,
o que lhe permitiu ser galardoada
por duas vezes com a Bandeira
Verde. No presente ano lectivo, a
Escola renovou a sua inscrição e
está já traçado um plano de acção
com muitas actividades de educação
ambiental para toda a comunidade
educativa, que noticiaremos sempre
que possível.
Esta medida surge como resultado da
Escola ter sido vencedora do projecto
- “O Ambiente é de todos - vamos
usar bem a energia”- um programa
de comunicação escolar de eficiência
energética e alterações climáticas,
Prof. Jorge Almeida
promovido pela EDP.
Campanha de troca de lâmpadas incandescentes por lâmpadas
economizadoras
A Escola Básica do 2º e 3º ciclos de
Valongo do Vouga está a convidar todos
elementos da comunidade escolar a
trazer uma lâmpada incandescente
que será trocada por quatro lâmpadas
economizadoras de energia
Esta acção nacional, promovida pelo
Ministério da Economia e Inovação
e o Ministério da Educação, com o
apoio do Fundo de Apoio à Inovação
e da EDP, está a ser implementada
na Escola no âmbito do Programa
Eco-Escolas, como uma forma
de contribuir para a promoção da
eficiência energética em toda a região.
A campanha procura sensibilizar toda
a comunidade escolar para a utilização
racional dos recursos, incentivando
para uma mudança de atitudes e
comportamentos, corporizado na
sugestão de troca de lâmpadas
incandescentes por economizadoras.
Uma lâmpada economizadora produz
a mesma luz de uma lâmpada
incandescente, mas consome menos
80% de energia e dura seis vezes
nº56 Dezembro de 2009
mais.
Com este gesto, estamos a poupar
energia e a contribuir para um Mundo
bem melhor! O Ambiente agradece!
Prof. Jorge Almeida
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jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
EcoEscolas
Cerimónia de recepção do galardão
Bandeira Verde Eco-Escolas
A Escola Básica do 2º e 3º ciclos
de Valongo do Vouga foi mais uma
vez galardoada com a Bandeira
Verde Eco-Escolas. Este prémio é
o reconhecimento do empenho da
comunidade escolar em prole duma
melhor e mais ampla Educação para
o Ambiente. Assim, a Escola fez-se
representar na cerimónia de entrega do
galardão, que decorreu em Santa Maria
da Feira, a 29 de Setembro do corrente ano, através de uma delegação composta
pelos alunos mais activos nas actividades do Programa Eco-Escolas, do professor
coordenador do projecto e a importante representação da Câmara Municipal: Sr.
Vice-Presidente Jorge Almeida e Sr. Eng. Sérgio Pinto.
A conquista da Bandeira Verde é um incentivo para que toda a comunidade escolar
redobre os seus esforços no sentido de renovar o título para o próximo ano lectivo.
Cerimónia do hastear da Bandeira Verde
EcoEscolas
No dia 14 de Outubro, a Escola Básica do
2º e 3º ciclos de Valongo do Vouga, realizou
a cerimónia do hastear da Bandeira Verde
Eco-Escolas. Foi um acto protocolar de
demonstração da importância do trabalho
conjunto de toda a comunidade escolar
que a Câmara Municipal de Águeda
engrandeceu ao fazer-se representar de
forma muito distinta com a presença do
Sr. Vice-Presidente Jorge Almeida, da
Sra. Vereadora da Educação, Juventude e
Cultura, Elsa Corga, e do Sr. Engenheiro
Sérgio Pinto. Foi um momento alto na vida
da comunidade escolar, com a presença
dos alunos, professores e funcionários,
animado com a afinada actuação da
Fanfarra da escola.
O próximo passo será a reunião do
Conselho Eco-Escolas, órgão constituído
por
representantes
dos
alunos,
professores, funcionários e comunidade
local, para dar continuidade e alargar as
actividades desenvolvidas no passado
ano lectivo.
É neste sentido que a escola vai continuar
e melhorar as acções relacionadas
com a recolha selectiva dos resíduos,
compostagem, poupança da água e
energia, não esquecendo a problemática
cada vez mais proeminente do aumento
do efeito de estufa e consequentes
alterações climáticas.
Conselho Eco-Escolas estrutura plano de acção
para 2009-2010
A conquista da Bandeira Verde é um
incentivo para que toda a comunidade
escolar redobre os seus esforços
no sentido de renovar o título para o
próximo ano lectivo.
O Conselho Eco-Escolas, órgão
constituído por representantes dos
alunos, professores, funcionários e
comunidade local, reuniu-se no passado
dia 12 de Novembro, tendo decidido dar
continuidade e alargar as actividades
desenvolvidas no passado ano lectivo. É
neste sentido que vamos incrementar as
actividades relacionadas com a recolha
selectiva dos resíduos, compostagem,
poupança da água e energia, não
esquecendo as problemáticas, cada
vez mais proeminentes, da importância
da preservação da biodiversidade,
do aumento do efeito de estufa e
consequentes alterações climáticas.
Após a realização da Auditoria Ambiental
da Escola, o Eco-Conselho deu inicio
à construção do Plano de Acção.
Este documento inclui actividades
diversificadas ao longo do ano lectivo,
que a seguir se apresentam em síntese:
• Recepção e hastear da Bandeira
Verde;
• Recolha selectiva de resíduos, incluído
tampas de plástico, rolhas de cortiça,
pilhas e óleo de cozinha usado;
• Recolha de tinteiros, toners e
telemóveis estragados ou em desuso a
favor da AMI;
•
Incremento do uso de papel
reciclado na Escola;
• Campanha de troca de lâmpadas
incandescentes
por
lâmpadas
economizadoras;
• Concurso Eco-Árvores de Natal;
• Melhoramento dos espaços verdes;
• Actividades de compostagem;
• Formação de Brigadas Ambientais em
todas as turmas;
• Participação no Projecto Escola
Electrão (recolha de electrodomésticos
em fim de vida);
• Comemoração do Dia Mundial da
Ciência;
• Actividade Eco-Carnaval;
• Comemoração do Dia Mundial da
Árvore;
• Comemoração do Dia Mundial da
Terra;
• Participação nas XIV Olimpíadas do
Ambiente;
• Colaboração na construção do “MAPA”
(MApa Positivo de Águeda);
• Actividade criativa “simenoamarelo”
(promovida pela Tetra-pak)
• Actividade: “Um olhar musical sobre os
resíduos”
• Visitas de Estudo ao Parque
Ornitológico de Lourosa, à Central de
Biomassa de Mortágua e ao Parque
Eólico do Caramulo;
• Sensibilização para a poupança de
água e energia e monitorização do seu
consumo;
• Participação no concurso “Banda
Desenhada da Energia”;
• Exposição Eco-Escolas a realizar no
Dia do Agrupamento;
• Concurso Poster Eco-Código 2010.
Está na mão de todos nós melhorar os
nossos comportamentos de defesa do
ambiente. Por isso não te esqueças,
quando desempenhares o papel de
Brigada Ambiental, ou fora destas
funções, luta para que a nossa escola
seja cada vez mais amiga do ambiente.
É necessária a acção de cada um de
nós para que haja mudanças a nível
global.
Prof. Jorge Almeida
Dezembro de 2009 nº56
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
1º Ciclo hasteámos a bandeira. Durante o ano
lectivo anterior, realizámos muitas
EB1 de Arrancada
actividades relacionadas com este
Eco-Escolas
No dia 11 de Novembro, dia de S.
Martinho, foi hasteada a Bandeira
Verde do projecto Eco-Escolas.
A nossa escola aderiu a este projecto
que consiste em promover um
ambiente mais limpo e ecológico.
No âmbito da comemoração deste
acontecimento,
reunimo-nos
à
entrada da escola, cantámos uma
canção escrita para o efeito e
projecto.
Todos os alunos foram incentivados a
fazer a separação dos resíduos: papel/
cartão no ecoponto azul, plásticos
e derivados, no amarelo e vidro no
verde. Nas salas, fazemos separação
de papel que colocamos num papelão
que construímos.
Eu acho que esta iniciativa é excelente,
porque incentiva as escolas e os
alunos a reciclar, reduzir e reutilizar.
A Terra é única, sem ela, não temos
sítio para morar, brincar, estudar…
Ela precisa de carinho e que não a
destruam.
Se todos nós fizermos a nossa parte,
o nosso Planeta vai durar por muitos e
muitos anos!
João Gama – 4º Ano
Pilha de Livros
A Escola EB1 de Arrancada venceu o Concurso Pilha de Livros por ter recolhido
uma grande quantidade de pilhas que entregou no Modelo de Águeda.
Brevemente, a escola receberá um prémio de mil euros em livros do Plano
Nacional de Leitura.
Com esta iniciativa, a escola contribuiu para a protecção do ambiente e para a
sensibilização das crianças para a leitura.
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- Chama-se pedra da Moura - disse a tia
- dizem que um dia, uma moura andava
por ali perto com o seu filho, quando
parou para o amamentar apareceremlhe inimigos em grande número e ela
para se salvar transformou-se numa
pedra moura. Ainda agora os habitantes
de Cerqueira dizem que ouvem os
gemidos da moura em certas noites de
lua cheia - continuou a tia.
Maria pensou que Cerqueira seria uma
óptima aldeia para viver uma aventura.
No dia seguinte, Maria saiu de casa por
volta das 10.30 da manhã, de mochila
às costas para ver de perto a pedra da
moura. Pegou na sua bicicleta e foi. Mas
quando se deu conta tinha-se perdido
de casa. Para não ter medo, sentou-se e
começou a imaginar que os cogumelos
eram anões e que as árvores eram
as suas casinhas. S pequenos anões
estavam, numa festa cheia de alegria e
música.
Maria começou a ter fome, pegou na
sua mochila e comeu um dos seus bolos
de arroz.
O dia foi passando e Maria, de repente
ouviu uns gemidos. Pensou que eram
os tais gemidos da moura. Ela começou
a tremer e voltou a ouvir os gemidos.
Então pegou nos seus binóculos para
ver se via a moura encantada e avistou
a mãe e a tia. Correu para elas e deulhes um forte abraço.
Dia da Ciência
Por ser o Dia da Ciência, no dia 24
de Novembro, a EB1 de Arrancada do
Vouga realizou diversas actividades
Carolina Santos 5ºB
experimentais
para
comemorar
este dia, explorando os seguintes
temas: Flutuação, Magnetismo e
Electricidade Estática. Pretendeu-se,
deste modo, desenvolver nos alunos
o gosto pela Ciência e o espírito
A minha escola
científico.
Como já é hábito, as crianças mostraram muito interesse, participando Eu gosto muito da minha escola. É
activamente na dinâmica do trabalho proposto.
grande e tem um campo de futebol.
Os alunos da EB 1 de Arrancada
Também tem algumas árvores onde
2º Ciclo
nos dias quentes eu me refresco.
Na escola existem muitas turmas
amigos em Londres e além disso era
Viver uma aventura
desde do 5º Ano até ao 9º Ano. Existe
muito tempo sem o pai.
A Lenda da Moura
- Para onde irei eu? Gostarão de mim? uma biblioteca, uma papelaria, um
buffet e uma cantina
Maria era uma menina sonhadora que E se ninguém gostar de mim? - pensou Na minha escola existe muita
adorava aventuras. Ela ambicionava um ela.
segurança. Na entrada há uma
dia viver uma aventura, mas achava que Maria começou a ter pensamentos
portaria onde temos de passar os
negativos,
teve
imensos
pesadelos,
até
nunca iria concretizar essa ambição,
nossos cartões electrónicos quando
que
chegou
ao
ponto
de
fazer
birra.
pois vivia numa cidade com muito
entramos e quando saímos.
Chegou
o
dia
de
partir
para
Portugal.
O
movimento, e lá nunca acontecia nada
pai
de
Maria
levou-as
até
ao
avião.
Todos os dias eu e as minhas amigas
de importante. Maria vivia em Londres,
Quando
o
avião
descolou
Maria
ficou
a
brincamos no recreio, pois é muito
mas tinha nascido em Portugal. Certo
saber
que
iam
para
uma
aldeia
chamada
agradável correr e brincar em cima da
dia a mãe de Maria anunciou-lhe:
Cerqueira
que
pertence
ao
conselho
de
relva ou até mesmo descansar.
- Maria, prepara-te, amanhã vamos
Gosto da escola tal como ela é!
para Portugal. Prepara as tuas malas. Sever do Vouga.
Arranjei trabalho em Portugal, onde Ao fim de muitas horas de avião, Gosto dos professores, funcionários e
recebo muito mais. O teu pai fica cá em finalmente aterrou. A tia de Maria foi colegas.
Londres e todos os meses ele vai-nos buscá-las. Ao chegarem À aldeia, Maria Eu gosto muito da minha escola!
viu uma pedra enorme e perguntou:
visitar.
Mas Maria não queria ir, tinha muitos - Quem colocou aquela pedra ali?
nº56 Dezembro de 2009
Marta Sofia Ferreira 5º B nº 17
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
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à comemoração e o placar continha uma nova realidade escolar
ABECEDÁRIO MALUCO
trabalhos de alunos, que apelavam “arte” de escrever cartas.
DE NOMES
A é a Alexandra
Que é muito malandra.
B é a Bernardete
Que usou a gilette.
C é o Carlitos
Que brinca com carritos.
D é o Daniel
Que come lenços de papel.
E é o Edgar
Que a Joana vai amar.
F é o Fabinho
Que leva uma palmada no rabinho.
G é a Graça
Que vai à praça.
H é a Helga
Que é chata como uma melga.
I é a Inês
Que sabe falar chinês.
J é o João
Que mama no biberão.
L é o Luís
Que tira macacos do nariz.
M é o Miguel
Que gosta de pastel.
N é a Nazaré
Que não lava o pé.
O é a Otília
Que bebe chá de tília.
P é a Paula
Que gosta muito da aula.
Q é o Quim
Que na bicicleta tem selim.
R é a Rita
Que fala, fala, e só irrita.
S é o Simão
Que anda de avião.
T é a Tatiana
Que anda com uma cana.
U é o Ulisses
Que só faz tolices.
V é a Verónica
Que tem “preguicite” crónica.
X é o Xavier
Que tem uma colher.
Z é o Zeca
Que faz chichi na cueca.
5ºC – Texto colectivo realizado em Língua
Portuguesa
Actividades realizadas
no âmbito do
Projecto de Promoção e
Educação para a Saúde
e treinar a
ao cumprimento regras de educação A actividade é dinamizada por
alimentar.
professoras de Língua Portuguesa das
Dirigido aos alunos do 2º ciclo
duas escolas, professoras Anabela
Póvoa e Dina Martins.
Quem sabe, no futuro talvez se possa
pensar em conhecer pessoalmente os
correspondentes envolvidos!
16º Peditório AMI
Quadras de São Martinho
Língua Portuguesa
Martinho, Martinho,
A galopar num cavalinho.
Ajuda o pobrezinho
Ó que lindo São Martinho!
Carolina, 5ºA
Castanhas quentinhas
Vamos comer
E bom vinho beber
Com as boas castanhinhas
Maria, 5ºA
As castanhas salpicadinhas
Da fogueira vão saltar
Quentinhas e estaladiças
Toda a gente as vai agarrar!
Sandra, 5ºA
Solidariedade
Peditório anual da
Liga
Portuguesa
Contra o Cancro
Mais uma vez a
nossa Escola participou nesta causa
tão nobre, fica aqui o agradecimento
ao 6º A, que de forma voluntária nele
colaboraram, angariando a bonita
quantia de 377,49€.
3º Ciclo
Visita à Biblioteca
Municipal de Águeda
Os alunos do 7º e 8º ano da nossa
escola foram à Biblioteca Municipal
de Águeda no dia 8 de Outubro. Esta
visita de estudo destinou-se a celebrar
a Semana das Bibliotecas e teve como
O Dia da Alimentação 16 de Outubro, foi finalidade dar a conhecer aos alunos um
assinalado na escola com actividades novo espaço onde podem ler, estudar e
realizadas por alunos, professores e estar com os amigos.
funcionárias. Neste dia foi construída uma Sónia Vidal, 7º A
Pirâmide dos Alimentos com produtos Correspondência escolar
hortícolas e frutas frescas, cereais e Nestes tempos das novas tecnologias e
derivados, tubérculos, leguminosas, palavras abreviadas, a turma do 8ºA da
EB23 de Valongo do Vouga vai iniciar
gorduras, óleos e lacticínios.
À hora do almoço em que, como uma actividade de correspondência
de costume, se serviu uma refeição escolar, à moda antiga, em papel, com
equilibrada, os alunos puderam, a escola EB23 de Freiria, do concelho
recordar os bons hábitos alimentares. As de Torres Vedras. Assim, os nossos
mesas estavam decoradas com a Roda alunos vão conhecer novas pessoas,
dos alimentos e mensagens alusivas talvez fazer novos amigos, conhecer
A AMI é uma Organização Não
Governamental Portuguesa,
privada,
apartidária,
sem
fins lucrativos e sem filiação
religiosa. Há mais de 20
anos, transmite uma mensagem de
solidariedade e humanismo, através da
intervenção humanitária, médica, social e
ambiental, em Portugal e no mundo.
Foi a nossa vez de ajudar participando no
16º Peditório AMI.
De 22 a 25 de Outubro, um grupo de
voluntários da nossa escola colaborou
no peditório da AMI ajudando uma
organização que apoia as vítimas da
guerra ou de catástrofes naturais a nível
internacional e as vítimas da exclusão
social
da pobreza extrema a nível
nacional.
Aos alunos Susana Bastos, Ana Rita
Nunes, Adriana Braga, Sara Arede, Rita
Ferreira, Mariana Rachinhas, Joana
Ferreira, Inês Alves, João Matos, Raquel
Mendes, Igor Rosa e Carlos Martins e
a todos as pessoas que deram o seu
contributo, o nosso agradecimento.
Para ajudar não foi preciso tirar senha!
Prof. Fernanda Marques
Visita de Estudo à
empresa Marques S.A.
No dia 17 de Novembro, os alunos dos
Percursos Curriculares alternativos do
sétimo e oitavo ano da turma D, juntamente
com os professores Rui Luzio e Luís
Fonseca realizaram uma visita de estudo
à empresa Marques S.A. (ferragens) em
Águeda das 14 horas às 16,30. Apenas
três alunos do sétimo D não participaram
na referida visita.
A recepção foi efectuada pela engenheira
da empresa que nos deu a conhecer a
toda linha de produção e os vários tipos de
trabalhos ai desenvolvidos.
Após efectuado este acompanhamento,
o técnico da parte eléctrica teve a
amabilidade de nos mostrar alguns quadros
eléctricos, o posto da transformação da
empresa e a etar, assim como, elucidar os
alunos das actividades por si realizadas no
que diz respeito à manutenção eléctrica/
mecânica.
Dezembro de 2009 nº56
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
Jardim de Infância
Jardim de Infância de Valongo do Vouga
Feira da Alimentação
“- Começámos o nosso dia da Feira
como?”
“-Por vestir as meninas, com os aventais,
os lenços na cabeça e por cima os
chapéus. Os meninos colocaram os
chapéus à lavrador.”
“-Depois a Guida e a Rosária acartaram
as mesas. Os meninos com a professora
colaram os cartazes que fizemos nas
mesas. Depois começámos a levar as
coisas para pôr nas mesas;
Biscoitos, Cabaças, Doce de Abóbora e de
Maçã, Ovos, Marmelada, Pinhas, Animais
(Galos, Garnizos e um Coelho), Louça,
Jardim de Infância de À-dos-Ferreiros
Chegou o Outono! É a altura de se fazer
as vindimas… e fomos à D. Gracinda, que
mora mesmo juntinha ao nosso Jardim,
assistir às vindimas.
Gostámos de comer as uvas...
E, gostámos de ver a pisar as uvas. Os
senhores pisaram as uvas descalços. Eles
tiveram que lavar os pés e pisaram as
uvas para fazer o vinho!
Mas, também é altura de debulhar e
erguer o milho. Também fomos ver à D.
Gracinda, porque ela tem muito milho e
uma máquina que tira o milho das espigas.
É uma ” debulhadeira”! E outra máquina
6
Bolos, Romãs, Batatas, Maçãs, Caldo
Verde, Febras no Pão, Diospiros, Piri-piris,
Milho e Milho de pipocas, Cebolas, Alhos,
Tomates, Couves, Nabiças, Castanhas,
Feijão, Beringelas, Louro, Farinha, Arroz,
Açúcar, Pevides, Mel, Nozes, Avelãs,
Pimentos, Limões.”
“- Começámos a vender às Senhoras e
aos Senhores que vieram visitar a nossa
Feira.
“- Lanchámos de manhã enquanto as
mães e avós iam vendendo.”
“ - Depois continuámos a vender.”
“- Ao meio-dia enquanto fomos almoçar
houve mães que assaram febras e a Guida
servia o caldo verde.”
“- Algumas meninas, quando chegaram do
almoço, ainda foram comer caldo verde e
a Beatriz comeu pão com febra.”
“- Depois continuámos a vender.”
“- A seguir tivemos a dançar com a
professora e depois fomos chamar as
professoras da escola primária para
dançar. Só vieram duas professoras, uma
ficou lá sentada, foi a professora Natália.
Algumas meninas da escola primária
tiveram a dançar connosco.”
“- Durante toda a Feira tivemos música,
primeiro música do Jardim e à tarde
música da professora.”
“ Foi um dia alegre, muito divertido, um dia
diferente, não tivemos na sala a trabalhar
e a brincar, só tivemos lá fora.”
“Tivemos com muitas pessoas na Feira,
tivemos muitas, muitas visitas.”
“ - Gostámos muito da Feira.”
Os meninos do Jardim de Infância
que serve para tirar o pó ao milho para ele
ficar limpinho. Ficámos todos com pó na
cabeça e o Ruben ficou com mais, porque
ele estava sempre a mexer no milho…
Mas o que gostámos mais, foi ver o moinho
de água e os dois burros que levam em
cima das costas, sacos de farinha. Eles
são muito fortes, porque eles levam os
sacos até lá em cima, a casa do senhor,
que é o moleiro… é o senhor que trabalha
no moinho.
Tinha muita água no moinho, porque
estava lá o rio. A água anda com aquela
roda à volta. O milho cai devagarinho, a
pedra pisa o milho e sai a farinha. Nós
sentámo-nos em cima dos burros. Não
tivemos medo!
E levámos os chapéus de bruxas e bruxos,
porque era o dia das bruxas…
O moleiro e a moleira a carregarem os
burrinhos para eles levarem os sacos de
farinha até lá cima. É muito alto, porque o
rio fica cá em baixo!
E agora, vamos cozer pão no forno da
cozinha do nosso Jardim. Vamos convidar
a avó da Bruna e da Gabi para vir ao
Jardim para nos ensinar a fazer pão. E
depois vamos “escrever” a receita e levar
para casa para mostrar ao pai e à mãe,
como se faz o pão!
Os meninos do Jardim de Infância
nº56 Dezembro de 2009
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jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
Projecto | “Entre livros e laços” | Educação Pré-Escolar 2009/2010
É um projecto que pretende promover
a literacia e:
• Criar condições para que as
crianças aprendam /desejem
comunicar
• Adquirir um maior domínio da
linguagem oral
• Adquirir consciência fonológica
• Favorecer a emergência do código
escrito
Como?
Através da construção de uma
história rodada “Quem conta
um conto acrescenta um ponto”
e, conversando, pensando,
conversando muito e pensando muito
… muito, muito!
A história vai de Jardim de Infância
A história já começou:
A história começou na sala um do
Jardim de Infância de Arrancada do
Vouga e, começou assim:
Um menino chegou ao Jardim de
Infância a chorar. A sua mãe disse que
ele queria ir apanhar pinhas com ela
para o pinhal por isso é que estava a
chorar. Disse para o filho:
- “Ó filho não chores que depois
trazes pinhas para a escola!”
No dia a seguir o menino trouxe
3 pinhas para a escola. Todos
observaram as pinhas e concluiuse que todas eram diferentes: uma
mais fina (“magra”), outra mais larga
(“gorda”), outra mais pequena que
todas as outras e outra média.
No dia a seguir outro menino também
trouxe uma pinha e juntou às outras.
Eram quatro, agora, as pinhas e as
crianças começaram uma história:
“O rei, a rainha, e os filhos …”
“Era uma vez uma Rainha e um Rei.
O Rei e a Rainha foram-se casar,
mas namoraram e fizeram muitos
beijinhos. A Rainha foi ao médico,
abriu a barriga e tirou em primeiro
lugar a Flor, depois tirou o Carlos, o
João e a Lena.”…
Depois, dia 2 de Novembro, a história
passou para a sala dois do Jardim de
Infância de Arrancada do Vouga
A Teresa e a Bela pediram autorização
aos meninos e meninas para levar
as pinhas (o Rei, a Rainha, a Flor, o
Carlos, o João e a Lena). A Ju disse
que era melhor identificar cada uma
das pinhas e escreveu os nomes
em papel e embrulhou uma a uma e
colocou-as num cesto. E lá foi o cesto
com as pinhas (o Rei, a Rainha, a
Flor, o Carlos, o João e a Lena) até à
sala dois.
em Jardim de Infância:
• 26/10/09 – JI Arrancada do Vouga –
sala 1
• 02/11/09- JI Arrancada do Vouga –
sala 2
• 09/11/09 - JI Arrancada do Vouga –
sala 3
• 16/11/09 – JI À-dos-Ferreiros
• 23/11/09 – JI Macinhata do Vouga
• 30/11/09 – JI Mourisca do Vouga
• 07/12/09 – JI Pedaçães
• 14/12/09 – JI Segadães
• 11/01/010 – JI Sernada
• 18/01/010 – JI Trofa
• 25/01/010 – JI Valongo do Vouga
E para envolver os Pais:
Reunião de Pais na Biblioteca do
Agrupamento no dia 05/02/010
Na sala dois, as crianças ouviram
com muita atenção a história que
os meninos e meninas da sala um
fizeram e … continuaram a história.
Depois, no dia 16 de Novembro, os
meninos e meninas da sala dois,
foram contar a história aos meninos e
meninas da sala três e, plim, plim, plim
… eles contaram assim:
…“Mas ainda ficaram sementes dentro
da barriga da Rainha. As sementes
transformaram-se em filhos. O Rei pôs
lá as sementes quando deu beijinhos
à Rainha e agora vão nascer mais
bebés. Quatro bebés, porque são
quatro sementes. Os bebés depois
ficam grandes e vão para a escola,
brincar com os amigos e aprender a
escrever e a estudar.”…
Os meninos e meninas da sala três,
escutaram a história com muita
atenção e pensaram, conversaram,
pensaram mais e conversaram mais e
mais e … continuaram a história.
Depois, no dia 16 de Novembro,
os meninos e meninas da sala três
foram contar a história aos meninos
e meninas do Jardim de Infância de
À-dos-Ferreiros e, plim, plim, plim …
eles contaram assim:
…” As sementes ainda estavam na
barriga da mãe. A rainha foi ao médico,
o Dr. Caruma e depois nasceram
ao mesmo tempo, eram gémeos,
dois meninos e duas meninas. O
rei Renato, a rainha Diana e a sua
família juntaram-se no castelo para
escolherem o nome dos gémeos,
conversaram, conversaram e …”
Os meninos e meninas do Jardim
de Infância de À-dos-Ferreiros,
escutaram a história com muita
atenção e pensaram, conversaram,
pensaram mais e conversaram mais e
mais e … continuaram a história.
Depois, no dia 23 de Novembro, os
meninos e meninas do Jardim de
Infância de À-dos-Ferreiros foram
contar a história aos meninos e
meninas do Jardim de Infância de
Macinhata do Vouga e, plim, plim, plim
… eles contaram assim:
…”…e puseram os nomes, o menino
chama-se Rodrigo, a menina chamase Rita, a outra menina Carolina e
o outro menino chama-se Pedro. O
Rei e a Rainha fizeram uma festa
no castelo com a família toda para
festejar e fazer o baptizado dos bebés.
O senhor padre, que se chamava
Camões, pegou numa concha com
água, viraram a cabeça dos gémeos
e pôs água na cabeça. As madrinhas
que eram as fadas madrinhas eram
três, deram presentes aos bebés e…”
Os meninos e meninas do Jardim de
Infância de Macinhata, escutaram
a história com muita atenção e
pensaram, conversaram, pensaram
mais e conversaram mais e mais e …
continuaram a história.
No próximo dia 30 de Novembro
vão contar a história aos meninos e
meninas do Jardim de Infância de
Mourisca do Vouga.
A História continua no próximo
Jornal…
Ed. de Inf. Isabel Santiago | Prof. Teresa Olaio
Dezembro de 2009 nº56
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
8
O Plano de Prevenção do Abandono Escolar – PPAE 2009|2010
O abandono e insucesso escolar, a falta de
interesse e motivação, são problemas com
que a comunidade educativa se depara.
Problemas graves, sem uma solução única.
É, no entanto, importante não esquecer
que se trata de problemas de toda a escola
– professores, alunos, encarregados de
educação e restante comunidade) pelo que
todos terão que ser ouvidos e envolvidos
numa procura constante por soluções
imaginativas que minimizem estas situações
problemáticas.
Os adultos (professores, pais e entidades
envolventes à escola) estão, de uma forma
geral, já implicados no processo. Mas e os
alunos? Onde estão as crianças e jovens
que frequentam as nossas escolas? Quem
as ouve?
Os alunos não são meros receptores
de informação, eles são pessoas em
desenvolvimento que tem pontos de vista e
opiniões próprias e diversas, que importam
ter em consideração sempre que são
abordadas questões que lhes digam respeito.
Na EB2,3 de Valongo do Vouga, iniciou-se
já uma “caminhada” com os alunos,
tendo como princípio a escuta do que têm
para dizer, sejam: as suas preocupações,
opiniões, sugestões, os seus problemas, as
suas necessidades …
Como?
Através dos Fóruns de alunos!
O que são então estes Fóruns? Quando
começaram e porquê?
Surgiram no ano lectivo 2007/2008, quando
propusemos aos alunos fazerem um estudo
sobre o abandono escolar na tentativa
de se compreenderem os porquês. Reflectiram
sobre esta problemática, colocaram
questões e elaboraram um questionário que
foi aplicado a todos os alunos da escola.
O estudo deste inquérito apontava já para
necessidade dos alunos terem um “espaço”
para reflectirem, serem ouvidos, de lhes ser
dada voz para poderem participar melhor na
escola.
Desde então realizam-se os Fóruns na nossa
escola!
O sinónimo de Fórum, no dicionário da Língua
Portuguesa, é: reunião para discussão,
discussão de um assunto.
No ano lectivo 2008/2009, os Fóruns
foram assim: os alunos sugeriam temas e
marcavam-se as datas das reuniões para se
reflectir, discutir, dar opiniões …sobre cada
assunto.
Este ano lectivo, continuamos e já
se realizaram, três Fóruns:
No primeiro, os alunos responderam
a um inquérito onde sugeriram os temas/
assuntos que querem discutir. Também
foram pensar de como é que poderemos
divulgar os Fóruns e, num espaço/sala para
a sua realização.
Posteriormente, sugeriram a
sala 33 conhecida por “Esplanada” e,
elaboraram cartazes para divulgação da
realização dos Fóruns.
Associação de Pais
Associação de Estudantes
Verifica-se que os alunos gostam que lhes
peçam sugestões e se dê atenção, respeito
e visibilidade às mesmas.
Foi neste registo,
que alguns destes alunos se mobilizaram
também, na elaboração de um inquérito
para levantamento das necessidades de
ocupação dos tempos livres.
na escola. Foram ainda eles próprios que
fizeram a recolha das informações
em causa junto
dos colegas,
mobilizados pela
preocupação
partilhada com
adultos e investidos
de responsabilidade
de participar numa solução.
Os Fóruns, no ponto de vista dos alunos:
“Os Fóruns servem para mostrar o que
sabemos fazer!”
“Nos Fóruns
conversamos e
aprendemos.”
“Os Fóruns são fixes.”
“Nos Fóruns falamos
sobre os problemas e
damos ideias para os
solucionar.”
“Os Fóruns dão
frutos.”
“Vem ao Fórum e usa
a tua imaginação.”
Ed. de Inf. Isabel Santiago
Direcção do Agrupamento
A Associação de Pais do Agrupamento de
Escolas de Valongo do Vouga é constituída
por:
Assembleia Geral
Presidente - António Tavares Ferreira;
Vice-Presidente - Eugénio Conceição
Alves;
No passado dia 11 de Novembro de 2009 1º Secretário - Filipe Nuno Valente Santos
foi eleita a Associação de Estudantes do Gouveia Vidal
A EB 2, 3 de Valongo do Vouga acolhe desde
Agrupamento de Escolas de Valongo do 2º Secretário - Filipe Nuno Valente Santos o dia 13 de Novembro a formanda Lina Goreti
Gouveia Vidal;
Vouga, constituída por:
Pereira Gomes dos Santos, que frequenta o
Assembleia Geral
Comissão de Contas
Presidente - David Pinhão, 9º D;
Vice-Presidente - Tiago Henriques, 9ºB;
Secretário - Daniela Santos, 9ºA.
Presidente - António Carvalho Ferreira;
1º Vogal - Pedro Mendes Pinto;
1º Vogal - Pedro Miguel Silva Dias;
Direcção
Presidente - Pedro Santos, 8º A;
Vice-Presidente - Ricardo Pereira, 9ºB;
1º Secretário - Rui Domingues, 9ºB;
2º Secretário - Diogo Santos, 9ºB;
Tesoureiro - Inês Santos, 9ºC;
1º Vogal - Tiago Vidal, 8ºA;
2º Vogal - Rui Conceição, 9ºB;
3º Vogal - Carlos Ferreira, 9ºB;
4º Vogal - Fábio Matos, 6ºB.
Conselho Fiscal
Presidente - Cláudia Quaresma, 9º B;
Vice-Presidente - Marina Ferreira, 9ºB;
Secretário - Fábio Pinhão, 7ºA.
nº56 Dezembro de 2009
Conselho Executivo
Presidente - Goreti Fernanda Ramos Silva
Lima;
1º Secretário - Ana Paula Santos Lima;
2º Secretário - Carlos Manuel Barros Silva;
Tesoureiro - Carlos António Ascensão
Gonçalves;
1º Vogal - Rosa Maria Batista Nogueira;
2º Vogal - Maria Rosário Coelho;
3º Vogal - Maria Lúcia Figueiredo Antunes;
curso EFA “Animação Sociocultural - Nível
Secundário”, do qual a Multiaveiro e o
CSCDA 513 são as Entidades Formadora e
Promotora, respectivamente.
No dia 20 de Novembro foi assinado o
Acordo Atípico entre as partes envolvidas e,
durante um mês e meio a escola vai cooperar
neste projecto, proporcionando, à formanda,
a colocação em prática dos conhecimentos
adquiridos em contexto de formação na sala
de aula. No final deste período, a formanda
terá a certificação escolar de nível secundário
e a qualificação profissional de nível III,
para as quais, a formação profissional em
contexto de trabalho será fundamental.
Durante a FPCT, a formanda terá
possibilidade
de
dinamizar
algumas
actividades incluídas no seu projecto de
intervenção, mas também terá um papel
fundamental na colaboração dos projectos
existentes na Escola, nomeadamente o
Projecto de Promoção e Educação para a
Saúde e o Programa Eco - Escolas.
A Direcção do Agrupamento de
Escolas de Valongo do Vouga
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
9
em grupo, com nítida vantagem sobre
o ensino individual clássico que não
privilegia o factor socialização.
TECNOLOGIA COLABORATIVA: CRIAÇÃO DE SITES
Para quem quiser aceder e utilizar
EM INGLÊS DE APOIO AOS ALUNOS.
estes sites dedicados ao Inglês pode
As Tecnologias da Comunicação, à disposição dos alunos e professores, fazê-lo através dos seguintes URLs:
estão cada vez mais presentes nas assim como outros interessados,
http://cardigos.ash.com
experiências de vida dos jovens um instrumento dinâmico e oportuno (site vocacionado para o Inglês do 3º Ciclo)
e dos estudantes, atravessando de reflexão e prática centrada
transversalmente praticamente todas nas Tecnologias da Comunicação
as disciplinas e áreas de formação enquanto espaço de contacto com o
com que a maioria deles se confronta Inglês.
nas escolas e em outros centros O presente trabalho baseia-se então,
de aprendizagem. Esta asserção é nos princípios pedagógicos do ensino
http://easyenglish.ash.com
particularmente válida para o caso personalizado. Sabido que cada aluno (site vocacionado para o programa de Inglês dos
dos contactos quotidianos com o é apenas igual a si próprio e diferente percursos alternativos; CEFS e aulas de Apoio/
Inglês, permanentemente alimentado de todos os demais, urge adaptar alunos com Necessidades Educativas Especiais)
por um sem número de exposições a o ensino às diferenças individuais
mensagens, filmes, música, internet, de cada um. Daí decorrem algumas
formulações e discursos mediáticos das muitas vantagens deste tipo
da mais diversa natureza.
de trabalho que atendendo a essas
Considerei assim útil desenvolver um diferenças, permite contudo que a
projecto em que me fosse possível pôr educação se processe de igual modo
English
BIZARRE BRITISH BITS
WHAT ARE THE MOST COMMON SUPERSTITIONS IN BRITAIN?
There are many superstitions in Britain, but one of the most widely-held is that it is unlucky to WALK
UNDER A LADDER - even if it means stepping off the pavement into a busy street! If you must pass under
a ladder you can avoid bad luck by crossing your fingers and keeping them crossed until you’ve seen a dog.
Alternatively, you must lick your finger and make a cross on the toe of your shoe, and not look again at the
shoe until the mark has dried.
Another common superstition is that it is unlucky to OPEN AN UMBRELLA IN THE HOUSE - it will either
bring misfortune to the person that opened it or to the household. Anyone opening an umbrella in fine
weather is unpopular, as it inevitably brings rain!
The NUMBER 13 is said to be unlucky for some, and when the 13th day of the month falls on a Friday,
anyone wishing to avoid an inauspicious event had better stay indoors.
The worst misfortune that can befall you is incurred by BREAKING A MIRROR, as it brings seven
years of bad luck! The superstition is supposed to have originated in ancient times, when mirrors were
considered to be tools of the gods.
BLACK CATS are generally considered lucky in Britain, even though they are associated with witchcraft
- a witch’s animal-familiar’ is usually a black cat. It is especially lucky if a black cat crosses your path.
A commonly-held superstition is that of TOUCHING WOOD for luck. This measure is most often taken
if you think you have said something that is tempting fate, such as ‘my car has never broken down touch wood!’
HALLOWE’EN 2009
On the 30th October the ENGLISH
DEPARTMENT celebrated the well
known British and American tradition,
HALLOWE’EN and there were lots of
witches and ghosts on the loose!!! In
our school, Hallowe’en was carefully
prepared and all the students
participated with enthusiasm in the
several activities their teachers had
planned.
Everyone was invited to participate in
our “Best horror creature contest”, on
the Pumpkin contest, to share a snack
at the school’s cafeteria and trick or
treat along the way. We were really
delighted with our students’ creativity
and commitment to this activity.
Unfortunately not all of them could win
prizes but our thumbs were definitely
up! Enough said! Let’s put our hands
together for the wining teams:
1st Prize: 9ºD, Forsaken Souls;
We would also like to congratulate
all the interesting, creative pumpkin
decor you have done and that has
added such a beautiful atmosphere to
our catwalk!
And Hallowe’en could never be fully
2nd Prize: 8ºB, Luís Burié with his complete without our little devils!!!
original bicycle from hell and 9ºC with
the environment friendly recycled We would also like to thank the
princesses;
support of all the teachers involved ,
especially teacher João Vidal. Happy
3rd Prize: 5ºA the Scary Team and Hallowe’en!!
6ºA, Ana Rita Arede and Daniela
Gonçalves with their little devilish Pictures in page 16.
witches disguise.
Prof. Cristina Carvalho: Inglês 3º ciclo
Dezembro de 2009 nº56
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
Français
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Área de Projecto
Complète la grille avec le nom de quelques régions françaises:
Educação Ambiental
Durante o 1º período, nas aulas de
Área de Projecto, a nossa turma – o 7º
A, fez diversos trabalhos relacionados
com a Educação Ambiental. A nossa
turma tem andado a recolher e
seleccionar materiais para podermos
reutilizar e recuperar ou reciclar.
Aproveitamos tudo!
Vamos tentar montar uma esplanada
com pneus, fizemos marcadores de
livros, de ferro-velho vamos montar
uma “geringonça” para alimentar
pássaros, fizemos porta-moedas,
etc...
Retrouve les 14 mots caches dans la grille:
Andamos entusiasmados …
Somos ou pretendemos ser alunos
verdes… amigos do ambiente.
Sónia Vidal – 7º A
Área de Projecto
Comemoração do dia mundial
da Alimentação
O Disneyland Resort Paris ou EuroDisney está a
comemorar 15 anos.
Disneyland Resort Paris ou Disneyland
Paris ou também Eurodisney é um
complexo turístico da “The Walt Disney
Company” localizado em Marne-laVallée a 32 km de Paris. É a atracção
turística mais visitada da Europa
atraindo 12.8 milhões de visitantes só
em 2006 e 15.3 milhões em 2008.
O resort tem dois parques temáticos,
um parque dedicado aos Estúdios
Disney e sete hotéis do conglomerado
Disney. O parque foi inaugurado em
1992 e é o segundo parque da Disney
fora dos Estados Unidos (depois do
Tokyo Disney Resort).
Em época de aniversário, a EuroDisney
inaugurou o “Crush’s Coaster”, onde
nº56 Dezembro de 2009
pode entrar no mundo submarino
de Nemo, o “Cars Race Rally”, que
permite os miúdos fazer-se à estrada
com o Faísca, o “Stitch”, para brincar
e jogar com Lilo & Stitch e ainda o
“Twilight Zone Tower of Terror”.
Decorreu no passado dia 16 de Outubro
a comemoração do dia mundial da
Alimentação, a nossa turma 6ºA,
associou-se ao Projecto de Promoção e
Educação para a Saúde e em Área de
Projecto foram dinamizadas diferentes
actividades que foram propostas aos
alunos do segundo ciclo nesse dia.
Entre as actividades propostas destacase o Pedy-paper para as turmas do 5º
e 6º anos que ocupou de uma forma
divertida os alunos durante a hora
do almoço, foram ainda distribuídos
crachás alusivos ao tema.
O dia correu muito bem e agradecemos
a colaboração dos colegas do 2º Ciclo.
Prof. Carla Figueiredo Os alunos do 6ºA
11
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
História
Metródora
A cultura é um cluster de artefactos,
de ferramentas e de ideias, que
lhe conferem uma estabilidade
comparável ao homeostasis genético
de um conjunto de genes. A sua
autoridade intensifica-se com a
idade, de tal maneira que, quanto
mais velha se torna, mais energia é
necessário aplicar para operar na sua
evolução. O cluster é mais intenso e
mais susceptível ao desenvolvimento
enquanto centro geográfico de
cultura. Endurece na periferia, onde
caminha a par com outras culturas
ou com a natureza não humana,
porque a fronteira é o local onde
a sua estabilidade é comummente
ameaçada.
Os indivíduos, como não podia deixar
de ser, são influenciados de acordo...
É um facto conhecido que nas colónias
a cultura da Metrópole congelou na
fase em que se encontrava quando a
colonização teve início. Um indivíduo
no centro da cultura encontra-se
melhor posicionado para influenciar
o futuro e produzir mudanças no seu
núcleo. Os talentos originais e criativos
geralmente gravitam em direcção à
cidade capital onde a concentração é
mais densa e onde os grandes valores
miméticos são alcançados. Aquilo
que Madame de Bovary realizou em
França, fê-lo porque pensava que era
aquilo que tinha que ser feito em Paris.
A cultura opera sobretudo através de
uma hierarquia de instituições; mas
não só! Existem influências culturais
que abrangem um largo espectro, e
que provêm de uma única instituição.
A religião cristã e o método científico
são dois bons exemplos. Contudo, as
influências culturais a que o individuo
é susceptível, geralmente atingemno directamente, do que através
da mediação das instituições. Dois
exemplos são: a linguagem e as
cidades capitais.
O Homo Sapiens no seu estado
primitivo
já
exibia
actividade
direccionada a alcançar objectivos.
Toma decisões relativas à estratégia
necessária a aplicar para transitar
do seu estado actual para o estado
objectivo, recorrendo à informação
disponível. O problema seguinte é
sempre o passo eficiente de muitos,
necessários para chegar ao estado
objectivo. Deve estar atento para
alternativas, porém, a informação que
lhe é fornecida pelo meio ambiente
indicar-lhe-á um número limitado de
opções.
Culturas
avançadas
não
têm
estado disponíveis durante longos
períodos, por isso o estado do seu
desenvolvimento deve permanecer
uma hipótese...?
É fácil concluir que o maior impacto
cultural no indivíduo tem lugar nos
seus anos de escolaridade menor.
O aprendiz é um indivíduo que se
encontra no estádio onde a sua
herança genética se apresenta mais
susceptível de ser influenciada pela
herança externa. Assim, a cultura é um
género de fluido onde o indivíduo se
encontra completamente submerso.
Dos sete aos doze anos de idade, os
processos formais da sua educação
são absorvidos e permanecem
irregularmente contínuos. São os anos
da dinâmica química, neurológica e
física, e do condicionamento cultural
intensivo.
A cultura material é a responsável
por tudo aquilo que é assimilado,
processado, filtrado e consolidado
durante o processo de aprendizagem.
Prof. Queirós Filipe Ribau
Ciências diferentes áreas da Ciência, uma
Câmara de Faíscas, disponibilizada
DIA MUNDIAL DA CIÊNCIA pelo LIP da FCTUC, e um Vidrofone
No passado dia 24 de Novembro foi
promovida pelo Departamento de
Matemática e Ciências Experimentais
a comemoração do Dia Mundial da
Ciência, na Escola Básica 2,3 de
Valongo do Vouga, com uma palestra
subordinada ao tema “A Física e a
Música”, dinamizada pelo Dr. Rui
Vilão (Docente no Dep. de Física
da FCTUC) e dirigida aos alunos do
8º ano de escolaridade de modo a
melhor contextualizar e articular os
conteúdos leccionados.
Nesta comemoração esteve, também,
patente na Biblioteca da Escola
uma exposição de Prémios Nobel,
atribuídos ao longo dos anos nas
construído por alunos de Ed.
Musical de uma turma de 6º ano,
numa perspectiva de articulação
interdisciplinar.
Ao longo da manhã, alguns alunos
do 7º ano visitaram diferentes turmas
com uma peça de teatro sobre “A
Química e a Poesia” – Poemas de
António Gedeão.
Prof. Margarida Osorio
Dezembro de 2009 nº56
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
12
Matemática
XXVIII Olimpíadas Portuguesas
de Matemática
No dia 11 de Novembro de 2009
realizaram-se as 1.ªs eliminatórias
das
XXVIII
OLIMPÍADAS
PORTUGUESAS DE MATEMÁTICA,
que contaram com a participação de
41 alunos da nossa Escola, 22 nas
Pré-Olimpíadas (6º e 7º anos) e 19
alunos na categoria A (8º e 9º anos).
Iniciativas deste tipo são de continuar.
Acreditem que a MATEMÁTICA afinal
é fácil.
Parabéns a todos os participantes.
Os primeiros cinco vencedores de
cada categoria irão receber um
DIPLOMA.
Cinco Primeiros classificados
Categoria PRE
Ana Coutinho 7.ºC
Pedro Gomes 7.ºA
José Henriques 6-ºA
André Martins 6-ºA
Ana Arede
6-ºA
32 pontos
30 pontos
Primeiro e segundo Classificados
Categoria A
Fábio Vidal
8ºA
Susana Fernandes 9ºC
20 pontos
10 pontos
28 pontos
27 pontos
25 pontos
Prof. António Pereira
Desporto nossas reservas de gorduras, que se o organismo perde a capacidade de
vão acumulando no organismo (no
coração, nos pulmões, no fígado, nas
veias, nas artérias, nos músculos,
etc.) e engordamos cada vez mais.
A excessiva acumulação de gordura
denomina-se obesidade e constitui,
hoje em dia, uma preocupação. A
obesidade dificulta o funcionamento
dos nossos órgãos e provoca doenças
graves, relacionadas, nomeadamente,
A PENSAR NA SAÚDE
com
os
sistemas
circulatório,
COMES PARA VIVER OU VIVES respiratório e ósseo-articular.
PARA COMER?
O QUE É UMA ALIMENTAÇÃO O QUE ACONTECE QUANDO
EQUILIBRADA
–
Uma
dieta COMEMOS MENOS DO QUE O
equilibrada é aquela que fornece, NECESSÁRO?
ao nosso corpo, todos os elementos Quando nos alimentamos de uma
necessários à vida, na proporção forma insuficiente, não estamos
e na quantidade adequada. Estes a fornecer ao organismo todos os
elementos,
que
se
encontram nutrientes de que ele necessita para o
nos alimentos que ingerimos, são seu bom funcionamento.
Os nossos órgãos trabalham sem
denominados nutrientes.
recuperarem
adequadamente
e
O QUE ACONTECE QUANDO desgastam-se sem capacidade de
COMEMOS MAIS DO QUE O regeneração. Por isso, emagrecemos
cada vez mais e ficamos sem defesas
NECESSÁRIO?
Quando nos excedemos na ingestão para combater as doenças. Em casos
de alimentos, aumentamos as extremos de insuficiência alimentar,
absorção dos nutrientes.
A anorexia é uma doença muito comum,
actualmente, entre os adolescentes,
principalmente
nas
raparigas.
Resulta da recusa sistemática em
ingerir alimentos e conduz a um
emagrecimento excessivo que, num
caso extremo, leva à necessidade de
internamento hospitalar.
CUIDADOS A TER NA ALIMENTAÇÃO
1. Está atento à composição, à
qualidade e à quantidade dos
alimentos que ingeres diariamente.
2. Dá preferência aos frutos e vegetais
verdes, à carne de aves e peixes, aos
sumos naturais e aos alimentos assados, cozidos e grelhados.
3. Evita os doces, as carnes
gordurosas, o excesso de sal, as
bebidas com corantes e conservantes
e os alimentos sujeitos a fritura.
4. Respeita o horário das refeições e
toma-as sem pressa.
5. Inicia o teu dia com um pequenoalmoço completo.
6. Reserva o tempo necessário à
digestão, antes de praticares uma
actividade física.
Prof. Rui Calhau
nº56 Dezembro de 2009
13
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
Língua Portuguesa
PROJECTO ARCO-ÍRIS
6ºA – Língua Portuguesa
Na sequência de um texto lido na aula que falava das CORES, sugeri aos
alunos que escolhessem a cor que preferiam e que, sobre ela, escrevessem
tudo o que lhes apetecesse, podendo também pesquisar. Eis alguns excertos:
Diogo Bené, 6ºA
Inês Alves e Mª João Tondela, 6ºA
APOIO LEVA OS ALUNOS
À INDONÉSIA
Numa das sessões de apoio pedagógico
acrescido, os alunos do 6º A foram levados
a escrever um texto, a partir de esquema
inicial e de pesquisa, sobre o Dragão de
Komodo. Depois, irão fazer o inverso
(esquematizar um texto dado).
Eis um exemplo:
O Dragão de Komodo é o maior dos
lagartos que existem na terra. Vive nas
áreas mais secas da Indonésia (ilha de
Komodo, entre outras pequenas ilhas
adjacentes). Também conhecido por
“Crocodilo-da-terra”, o seu nome científico
é “Varanus komodoensis”.
Este incrível gigante é um predador
notável, já que normalmente não mata
instantaneamente a sua presa; morde, e
a infecção causada pela sua mordedura
vai acabar por matar o animal, ou mesmo
o humano, ao fim de alguns dias. Depois,
quando cheira a carne putrefacta - e o
dragão consegue captar o cheiro até 7 km
de distância! - dirige-se ao local, para então
fazer o seu banquete. Como a carne já
está em adiantado estado de putrefacção,
os dragões arrancam pedaços com a boca
e com as enormes unhas que possuem.
José Paulo, João Gonçalo e João Guarino, 6ºA
André Martins, 6º A
Daniela Gonçalves e Joana Vidal, 6ºA
assistência mais rápida, começaram a ser
salvas algumas pessoas, que ficam para
sempre marcadas nas zonas afectadas
pela mordedura. Outro aspecto que levou
a algumas mortes foi o facto de só em
pleno século XX, por volta de 1910, se
ter dado a devida atenção a este animal,
e às consequências da sua terrível
mordedura. Para se ter uma ideia do
cocktail de bactérias existente na saliva
destes bichos, se um dragão-de-Komodo
se morder a ele próprio, poderá acabar por
morrer com as bactérias provenientes da
sua própria boca!
Para a reprodução, as fêmeas fazem
buracos no chão, onde depositam entre
24 e 30 ovos, que eclodem cerca de 40
dias após a postura. Muitos dos dragões
que vão nascer nunca vão atingir a idade
adulta. Alguns morrem às garras de outros
predadores, outros são devorados por
elementos da sua própria espécie. No
entanto, estima-se que existam cerca de
5000 indivíduos desta espécie, número
que se tem mantido estável.
Um dragão-de-Komodo pode medir até
3,00 m, pesar 120 kg e viver até 50 anos.
O que normalmente acontece é que vários
dragões chegam à mesma presa e ao
mesmo tempo, sendo então a refeição
partilhada, de forma hierárquica, mas
sempre com algumas lutas entre eles. A
hierarquia é estabelecida pelo tamanho
corporal e força dos animais.
As presas preferidas dos dragões de
Komodo são os búfalos, os javalis, os
cervos, os cavalos e os macacos.
Nestas ilhas, as habitações são construídas
sobre estacas, dado que desde sempre
muitos habitantes morreram, em virtude
dos ataques destes bichos, que por Marcelo, Inês Almeida, João Guarino,
vezes invadem as aldeias. Até há poucos Guilherme, João, Nelson, Marcos | 6º A
anos, quase todos os humanos que
eram mordidos acabavam por morrer.
Com a evolução dos fármacos e com
Dezembro de 2009 nº56
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
Biblioteca
A Biblioteca Escolar do
Agrupamento de Escolas
de Valongo do Vouga
“A BE proporciona informação e
ideias fundamentais para sermos bem
sucedidos na sociedade actual, baseada
na informação e no conhecimento.
A BE desenvolve nos estudantes
competências para a aprendizagem
ao longo da vida e desenvolve a
imaginação, permitindo-lhes tornaremse cidadãos responsáveis”.
In Manifesto da IFLA
Esta poderá ser uma das muitas
definições de Biblioteca Escolar (BE), o
que importa, é entender a BE tal como
ela é hoje, com todos os desafios que
enfrenta, colocando a tónica sempre
em ajudar os alunos a construírem
conhecimento e a desenvolver variadas
competências no âmbito da utilização
efectiva da informação.
A nossa BE, este ano, com nova
equipa, já realizou e continuará a
realizar variadas actividades. Das
actividades já realizadas poderemos
destacar a recepção aos alunos do
Feira do Livro
Era uma vez um Espantalho…
Assim poderia começar a “história”
da última FEIRA DO LIVRO do
agrupamento de escolas de Valongo
do Vouga, realizada na sala de
ginástica da escola-sede, entre os dias
27 de Novembro e 4 de Dezembro.
Incapaz de ficar sozinho por esses
campos fora, à espera da passarada
que, “despassarada”, já nem o visita,
o ESPANTALHO pôs pés ao caminho,
da Mourisca à Arrancada, à espera
de encontrar atenções, sorrisos,
palavras. E eis senão quando, num
vale por onde nem Jesus passou,
encara, de caras, não com um, nem
com dois, nem com três, mas com
muitos meninos e meninas. Resolve
por ali ficar, à porta da Feira do Livro,
a receber admirações e a convidar
toda a gente a entrar, a entrar, que só
à saída é que se paga (o livrito que
se comprou). Trouxe poesia à Feira, o
ESPANTALHO (do Gomes, da Teresa
nº56 Dezembro de 2009
14
peça de teatro e um RAP, dedicado à
BE, com os alunos do 6.ºA e respectivo
Professor de LP (Vítor Martins).
Entre muitas outras actividades, destaco
“ A Hora do Conto”, que percorrerá todas
as escolas do 1.º CEB, ao longo do
ano lectivo. Esta actividade tem como
objectivo, sensibilizar os alunos de tenra
idade para a importância do livro e da
5.º ano, onde lhes foi explicada toda a leitura, pois o contacto das crianças com
dinâmica da biblioteca. Foi entregue o o livro, revelam mais tarde importantes
Guião do Utilizador a todos os alunos,
e realizou-se uma pequena actividade,
de modo a cativar estes novos jovens a
frequentarem este espaço.
Comemorou-se igualmente o mês das
Bibliotecas (Outubro), com uma visita
do 7.º e 8.º anos à Biblioteca Municipal
Manuel Alegre, e particularmente o
dia da Bibliotecas Escolares (27 de
capacidades de produzir e perceber
Outubro), com a apresentação de uma
textos narrativos, orais ou escritos.
Através dos livros as crianças sonham,
imaginam, exprimem sentimentos e
emoções. A leitura diverte, comunica
fantasias e faz recordar acontecimentos.
Professora Teresa Olaio (Coordenadora
da BE)
Estima e dos outros colegas e seus
meninos…). Ajudou a vencer o frio que
envolvia os professores que tinham
de acompanhar o evento. Pôs a
imaginação de muitos a galopar, quer
por mundos já passados (chamados
memória), quer por histórias por
inventar (a que poderemos chamar
futuro). Convidou os mais pequeninos
e os grandes a conhecerem novos
livros e, até, os seus autores, como
foi o caso de Helena Pires (com o
novo e magnificamente ilustrado
livro “Tretaletra”) e Júlia Magalhães.
Gostou de cantarolar canções que
ouviu na Feira, de dançar com danças
que por lá esvoaçaram, de poemas
e histórias que lá foram contadas.
Enterneceu-se com a partilha de
experiências que foi possível entre
os mais pequeninos, dos Jardins
de Infância e do primeiro ciclo, os
do segundo ciclo, os maiores (do
terceiro ciclo) e os adultos, da escola
e de fora dela. Mas, surpresa das
surpresas, o ESPANTALHO passou
palavra a outro ESPANTALHO, o
qual estava enamorado. Este veio
mostrar, com mais quarenta e cinco
meninos e meninas, com uma beleza
extraordinária, como são magníficas
as histórias de amor. Souberam
mostrar, com engenho, arte, beleza
e cor, a riqueza de uma história de
amor, graças a um trabalho notável
dos seus professores. Parabéns! Sem
desprimor para ninguém, foi mesmo,
para mim, a melhor história que ouvi/
vi contar nesta FEIRA DO LIVRO. E
tudo graças a um ESPANTALHO,
uma espécie de “mascote” deste
evento. Se calhar, em próximos anos,
devemos seguir este exemplo e ter
à porta uma outra mascote que nos
convide a entrar…
Era uma vez um ESPANTALHO…
Prof. Vítor Manuel T. Martins
15
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
MUDANÇAS E AS EXIGÊNCIAS DOS NOVOS DESAFIOS.
O presente ano lectivo trouxe
diversíssimas mudanças no nosso
agrupamento de escolas, sendo de
destacar as alterações nos órgãos
de gestão e administração escolar,
sobretudo na Direcção, e a grande
mobilidade do corpo docente, com a
saída/entrada de muitos professores.
No caso da eleição do Director, tratouse de concretizar, pela primeira vez, o
consignado no DL nº75/2008, de 22 de
Abril, mormente quanto à alteração do
número de representantes dos diferentes
agentes educativos, com enfoque para
a diminuição do peso dos professores e
para o aumento da presença dos pais/
encarregados de educação. O que agora
acontece é que aqueles já não têm a
maioria de representação no Conselho
Geral, traduzindo esta inovação uma
nova visão da administração sobre a
escola por parte da tutela – aliás, este
apoucamento dos professores foi visível
também noutros domínios (veja-se o
caso da avaliação do desempenho
docente, por exemplo). A seu tempo
se fará a avaliação deste novo modelo,
mas não deixa de ser interessante
notar que aqueles que trabalham na
escola acabem por ser secundarizados
relativamente a outros agentes e
interesses locais.
Importante mudança deu-se também,
como já se disse, no corpo docente
da escola-sede e do agrupamento.
Findo um ciclo avaliativo e um período
de concurso, muitos docentes saíram
do agrupamento, o que pode traduzir
a procura de melhoria de condições
de vida por se aproximarem de
casa. Preocupante será pensar se,
nalguns casos, a opção de sair se
prendeu com razões de outro tipo
(administrativo-pedagógicas), pois a
escola/agrupamento tudo deve fazer
para manter os seus melhores quadros,
tudo deve fazer para os motivar. Há
que contar com o profissionalismo
e energia dos novos professores
chegados à escola/agrupamento, no
quadro de uma visão motivacional que
passa, logicamente, por uma liderança
informada, bem formada, orientadora,
dinâmica, presente, que seja capaz de
potenciar talentos e sinergias (e nunca
o contrário). Todos somos necessários
para alcançar o futuro e este só se
conquista com uma escola motivada.
E o exemplo terá, sempre, que vir de
quem tem mais responsabilidades.
Uma outra tendência é verificar que a
nossa população escolar tem vindo a
diminuir ao longo dos últimos anos, o
que acontece, aliás, com muitas outras
escolas. A razão principal tem a ver com
a diminuição da taxa da natalidade,
mas não há que desprezar o efeito da
concorrência (por vezes desigual, como
se sabe!) de outras instituições de
ensino da região. Há que tornar visível
a marca distintiva do projecto educativo
do nosso agrupamento, as mais-valias
que apresenta, o esforço que é posto
na oferta de mais e melhores ofertas
educativas, a tentativa de apostar na
melhoria da qualidade – veja-se o
exemplo dos resultados nos exames e
provas nacionais alcançados no final do
ano transacto.
Os
técnicos
administrativos,
operacionais e de acção educativa
vivem, tal como os docentes, uma
crescente pressão sobre as respectivas
carreiras, pois exige-se-lhes mais
trabalho, responsabilidade e formação,
pairando sobre eles, mesmo assim, o
temor de perda do lugar ou de terem
que transitar para outras instituições ou
serviços. A exigência, a responsabilidade
e uma formação adequada parecem-me
necessárias, mas não precisamos de
mais burocracia, de (mais) objectivos à
força, de instabilidade ou de imposições
exteriores. Defendo, por exemplo, que
os serviços de alimentação (refeitório)
sejam prestados, como até aqui, pela
escola e não por empresas exteriores.
Aos encarregados de educação e outros
parceiros educativos do agrupamento
é pedido, quer pela revalorização
que o decreto-lei supracitado lhes
dá, quer sobretudo pelas crescentes
exigências da sociedade actual, que
estejam atentos ao desempenho dos
respectivos educandos, que participem
na vida escolar, que assumam
responsavelmente o projecto educativo
do agrupamento, que confiem e
dialoguem com a escola e que colaborem
activamente na concretização de uma
educação de qualidade. A educação
começa com a responsabilidade na/da
família e continua com a qualidade na/
da escola e é hoje tão complexa que só
com a colaboração de todos se podem
alcançar bons resultados.
Aos alunos do nosso agrupamento
gostava de deixar uma palavra de
apreço: gostamos de estar convosco.
Em conjunto, podemos fazer uma
escola melhor, com a nossa experiência
e a vossa energia. Deveis ser
exigentes, mas respeitadores. Deveis
ser críticos, mas responsáveis. Deveis
ser irreverentes, mas respeitadores
das normas. Deveis ser criativos, mas
bons alunos. Deveis ser teimosos, mas
ambicionar um futuro melhor. Não vos
podeis esquecer que esse futuro se
começa a construir agora, aos poucos,
degrau a degrau, ano a ano. Não deixai
que ele vos passe ao lado.
Prof. Vítor Manuel Tavares Martins
(Presidente do Conselho Geral)
Multimédia
O Jornal “O Bocas” assim como
todos os que participam na sua
produção desejam a todos um
Bom Natal.
Links a Visitar
Museu de Serralves
http://www.serralves.pt
Bioria | uma reserva Natural
http://www.bioria.com
Arquivo fotográfico agência Lusa
http://fotos.sapo.pt/lusa
Jogos on-line
http://www.gotmilk.com
Software download
http://www.kerodownload.com
Dezembro de 2009 nº56
jornal do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
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Especial Hallowe’en
Abóboras, gatos, bruxinhas e muitos doces. Foi assim que se comemorou
o “Dia das Bruxas “ na nossa escola. O almoço foi a preceito e no lanche
abundou a groselha.
O espírito foi de alegria e jovialidade. A festa valeu pelo colorido e pela
presença animada da comunidade escolar.
Para o ano há mais! Valeu!
nº56 Dezembro de 2009
Jornal “O Bocas” nº56
Dezembro de 2009
Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga
Rua Inspector Arménio Gomes dos Santos
3750-808 Arrancada do Vouga
Tel. 234645337
Fax. 234646298
http://obocas.wordpress.com
http://www.eb23valongodovouga.net
Coordenação, edição, paginação, fotografia,
edição de imagem: Professor João Vidal Lemos
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Dezembro de 2009