Um Modelo de Reindustrialização suportado na Inovação e nos Clusters Tecnológicos Por: Luís Todo Bom Professor Associado Convidado do ISCTE Engenheiro Especialista em Engenharia e Gestão Industrial Membro da Academia de Engenharia Comunicação Apresentada no Ciclo de Conferências sobre “Reindustrialização - O Caso Português” organizado pela Comissão Executiva da Especialização em Engenharia e Gestão Industrial, da Ordem dos Engenheiros Lisboa, 24 de Junho de 2014 Luís Todo Bom Globalização – Variáveis Criticas Inexistência de fronteiras para pessoas, bens, fluxos financeiros e fluxos de informação Diferentes unidades nos vários pontos da cadeia de valor localizadas em diferentes países e regiões Importância da Inovação e da Gestão do Conhecimento – Tácito e Explícito. Existência de Redes e Plataformas Tecnológicas de Comunicação e Informação com maior largura de banda, maior capacidade de transmissão, linguagem comum e fluxos bi-direccionais Competição inter-regiões – Clusters tecnológicos, regiões – cidade, competências e capacidades únicas e exclusivas Luís Todo Bom Processos de Internacionalização Activos que criam uma vantagem comparativa para a Empresa Tecnologia Proprietária “Know-How” de Gestão Rede de distribuição multinacional Acesso a matérias primas Economias de escala de produção Economias de escala financeiras Posse de uma marca ou notoriedade comercial forte Luís Todo Bom Os Objectivos do Processo de Reindustrialização (1) Distribuição mais equilibrada do PIB entre Sectores Primário, Secundário e Terciário. Aumento do valor acrescentado dos produtos e serviços transaccionáveis. Melhoria do posicionamento competitivo dos produtos e serviços transaccionáveis no âmbito da globalização. Incremento do ratio Exportações / PIB Luís Todo Bom Os Objectivos do Processo de Reindustrialização (2) Criação de emprego com maior sofisticação intelectual e tecnológica. Intervenção em toda a cadeia de valor, melhorando a resiliência da economia portuguesa às crises internacionais. Criação de grupos económicos mais robustos e com maior integração internacional. Luís Todo Bom Cadeia de Valor – Indústria e Serviços Concepção Desenho Projecto Serviços Pós-Venda Assistência Outsourcing Actualizações e Up-Grading Produção Distribuição Logística Prestação de Novos Serviços Desenvolvimento de Aplicações Serviços de Valor Acrescentado Vendas Luís Todo Bom As Quatro Características Fundamentais da Aproximação Baseada na Teoria dos Recursos O Objectivo último da empresa é obter resultados sustentáveis, acima da média, quando comparados com os seus competidores. A pré-condição para resultados sustentáveis superiores reside num conjunto de recursos, não disponíveis do mesmo modo para todas as empresas e na sua combinação em competências e capacidades. As competências e capacidades conduzem a resultados sustentáveis superiores desde que sejam específicos da empresa, valiosos para os clientes, insubstituíveis e difíceis de imitar. Numa perspectiva dinâmica, as inovações, especialmente em termos de novas combinações de recursos, podem contribuir de um modo substancial, para os resultados sustentáveis superiores. (Rugman & Verbeke, 2002) Luís Todo Bom Tipos de Inovação (2) Transformacional Revolução Inovação Radical Incremental Negócio actual Processo Produto/ Serviço Posicionamento Paradigma (Modelo de Negócio) Luís Todo Bom Dimensões da Inovação Inovação Comercial Produtos ou Serviços Posicionamento Processos Processos Gestão de desenvolvimento de processos de Inovação de novos Produtos “Outputs” Modelo de Negócio (Paradigma) Dimensões Processos de Suporte Luís Todo Bom Componentes e Arquitectura da Inovação Alteradas Inovação Modular Inovação Descontínua Inovação Incremental Inovação Arquitectural Actual Nova Bases Conceptuais da Inovação Reforçadas Ligações entre os Elementos do Conhecimento Luís Todo Bom Novas Existentes Capacidades Organizacionais Categorias de Inovação 3 4 Desenvolver Criar Novas uma Mudança Capacidades Revolucionaria 1 2 Melhorar Explorar os Negócios as Vantagens “Core” Estratégicas Limitado Ilimitado Domínio Estratégico Luís Todo Bom Classificação das Tecnologias Tecnologias Sustentáveis Novas tecnologias que garantem as melhorias de performance dos produtos. Podem ser descontínuas (ou radicais) ou incrementais. Melhoram a performance de produtos actuais segundo as dimensões de performance que a grande maioria de consumidores, dos maiores mercados, historicamente valorizam. Tecnologias Disruptivas (Christensen, 1997) Tecnologias cujo resultado é uma performance pior do produto, pelo menos a curto-prazo. Trazem para o mercado uma proposta muito diferente de valor do que a que tinha sido disponibilizada previamente; apresentam características que só um grupo pequeno de novos consumidores valorizam. Produtos baseados em tecnologias disruptivas são normalmente, mais baratos, mais simples, mais pequenos e, frequentemente, Luís Todo Bom mais fáceis de utilizar. Modelo do processo de Inovação de Tidd & Bessant Temos uma estratégia clara para a Inovação? Procura – Como é que podemos encontrar oportunidades para a Inovação? Selecção – O que é que vamos fazer – porquê? Implementação – Como é que vamos Captura – Como é que vamos fazer acontecer? obter benefícios da Inovação? Temos uma organização Inovativa? Luís Todo Bom Inovação Aberta Fronteiras da Empresa Novo Mercado Mercado Actual Projectos de Investigação Investigação Desenvolvimento Luís Todo Bom Número de novos utilizadores ao longo do tempo O Abismo da Inovação “ O Abismo” Primeiros Inovadores Utilizadores Maioria Inicial Maioria Tardia Atrasados Tempo Luís Todo Bom Um Modelo do Processo de Inovação Visão e Processo de Gestão das Ideias Inovadoras (Geração de ideias - Avaliação - Escolha - Validação) Mercado Clientes Processo de Conhecimento Estratégia e Processo de Planeamento do Produto/Tecnologia Processo de Gestão dos Programas de Desenvolvimento de Produtos Processo de Gestão do Ciclo de vida do Produto Concorrentes Tecnologia Processo de Desenvolvimento dos Recursos Tecnológicos Base de Conhecimentos e Competências Luís Todo Bom Fluxos de Conhecimento e de Informação para Produtos e Serviços de Alto Valor Acrescentado Unidades de Produção de Conhecimento Unidades de Interface Parques Tecnológicos Universidades Incubadoras de Empresas Institutos de Investigação Centros Tecnológicos Unidades de Formação Universitária de Executivos Empresas • Nacionais Mercado / Consumidores • Internacionais • Nacional •Internacional • GEs • PMEs • Consumo • Corporate • Agricultura e Pescas • Indústria • Serviços • De Massas • Diferenciação Luís Todo Bom Um “Cluster” Típico dos sectores de conhecimento intensivo Universidades Actividades Culturais Unidades de conhecimento Intensivo - várias Hospitais Centros Desportivos Hoteis e Restaurantes Institutos de Investigação Aplicada Sociedades de Capital de Risco Unidades concorrentes e complementares da “Fileira do conhecimento” Fornecedores de Serviços de Marketing e Telemarketing Fornecedores de “Hardware” Telecomunicações e “Banda Larga” Fornecedores de “Software” Operadores de Logística Luís Todo Bom A Inovação nos Clusters Tradicionais e nos Clusters Tecnológicos Clusters Tradicionais Inovação Incremental, Tecnologias sustentáveis. Adopção das melhores Tecnologias disponíveis. Inovação nos produtos, processos e posicionamento. Utilização das TICs directamente nos processos empresariais. Aquisição das tecnologias verticais. Clusters Tecnológicos Inovação Radical, Tecnologias sustentáveis e Disruptivas. Desenvolvimento de novas tecnologias. Inovação nos produtos, processos, posicionamento e paradigma. Utilização das TICs nos processos de inovação radical. Desenvolvimento das tecnologias verticais. Luís Todo Bom Empreendedorismo vs Gestão Empresarial Criação de novos produtos e serviços vs Estabelecimento de uma vantagem competitiva com os produtos e serviços criados Criação e desenvolvimento de activos próprios vs Optimização da utilização de activos alheios Propensão para o risco vs Aversão ao risco Intuição, Inovação, Desafio vs Análise e Decisão estruturada Conhecimento do “mundo” vs Conhecimento aprofundado das ferramentos teóricas de gestão Luís Todo Bom Interface entre Empreendedorismo e Gestão Estratégica Performance Criação Grandes Empresas Empreendedorismo Como transformar Oportunidades na criação de empresas que produzem novos produtos e serviços Criação Gestão Estratégica A C Conjunto de compromissos, B D PME’s Pequenas e Médias Empresas decisões e acções necessárias para que a empresa atinja competitividade estratégica Performance Luís Todo Bom As Fontes de Financiamento de um Projecto Inovador Capitais Próprios Capitais Alheios Capital Social Financiamento Bancário Prestações Acessórias de Capital Suplementos Consolidados Seed Capital Venture Capital Subsídios Reembolsáveis ou Não Reembolsáveis Empréstimos de curto, longo e médio prazo Leasing Factoring Renting Obrigações (Convertíveis ou não) Riscos da taxa de Juro Risco Cambial Nacionais ou Comunitários Luís Todo Bom INNNOVATION: Location Matters “Location matters for innovation, and companies must broaden their approaches to the management of innovation accordingly: by developing and commercializing innovation in the most attractive location…” “Innovation and commercialization of new technologies take place disproportionately in clusters – geographic concentrations of interconnected companies and institutions in a particular field”. “Choosing R&D locations and managing relationships with outside organizations should not be driven by input costs, taxes, subsidies or even the wage rates for scientists and engineers. Instead, R&D investments should flow preferentially to the most fertile locations for innovation”. (Porter, M. & Stern, S., 2001) Luís Todo Bom Regiões Nacionais de Base Tecnológica e Parques Tecnológicos - Definições Região Nacional de Base Tecnológica Região Integrada de Desenvolvimento, suportada em unidades de conhecimento intensivo ligadas a Clusters Tecnológicos Específicos onde são criadas as condições necessárias para a localização a nível internacional destas unidades, promovendo emprego qualificado e condições ímpares de qualidade de vida e de ambiente de trabalho. Integram, frequentemente, um Parque Tecnológico. Parque Tecnológico Conjunto integrado de unidades de produção de conhecimento – Universidades e Institutos de Investigação e Empresas de Base Tecnológica, em que a competitividade internacional das várias unidades é garantida através de processos de fertilização cruzada. Integram, frequentemente, Incubadoras de Empresas de base tecnológica e entidades financeiras de “seed capital” e “venture capital”. Luís Todo Bom Fluxos Internacionais entre Regiões de Base Tecnológica Outras Regiões Tecnológicas Internacionais Região Tecnológica Nacional Redes de Conhecimento Unidades de Produção de Conhecimento: • Universidades • Institutos de I&D Ex p to en m ci e onhe CC on e he d o c im ã ç a en t r o to p Im ort açã od Unidades de Produção de Conhecimento: • Universidades • Institutos de I&D Atracção de Investimento Estrangeiro Empresas de Base Tecnológica Promoção de Investimento Estrangeiro Empresas de Base Tecnológica Alianças entre Empresas de Base Tecnológica Luís Todo Bom Regiões Nacionais de Base Tecnológica Análise Swot Sistémica S. e to ção n e im aliza c s n Cre acio ern Int O. •Aposta Nacional e Europeia em I&D •Surgimento de Novos Players a nível mundial •Disponibilidade de Fundos Estruturais Inf rae Inves str tim utu en ras tos e M em ob ilid ad e • Localização Geográfica – Qualidade de Vida • Desenvolvimento Integrado/Potencial de Crescimento • Interacção Universidades – Institutos de I&D – Empresas •Baixo Custo dos Quadros Tecnológicos W. •Baixa Competitividade para atrair Empresas Internacionais • Infraestruturas físicas de qualidade mediana • Mobilidade e Serviços Complementares deficientes •Reduzido Conhecimento e Notoriedade do País nas áreas Tecnológicas Fo Co cage mp m eti nos çã o I F un nte do r na s e cio na na l T. •Extensão da crise económica e financeira global •Dispersão da utilização de Fundos, não privilegiando massas críticas • Perda de competitividade em relação a novas regiões de maior dinamismo o stã e G eir c n a Fin aA era t s u Luís Todo Bom O Posicionamento dos Parques Tecnológicos Nacionais nas Redes Globais Outros Parques Tecnológicos Internacionais • Aprendizagem •Troca de Experiências •Cooperação em I & D •Alianças entre Empresas Hi Tech • Cooperação intensa em I & D •Alianças entre Empresas para explorar novos mercados Outras Regiões com os Mesmos Clusters Tecnológicos • Fusões, Aquisições, Redimensionamento Empresarial. Parque Tecnológico Nacional • Competição •Diferenciação •Melhoria contínua Outros Parques Empresariais da mesma Região Nacional de Base Tecnológica Outras Regiões Europeias e Atlânticas do Conhecimento e da Tecnologia • Desenvolvimento de Novos Clusters Tecnológicos. • Atracção de Investimento Estrangeiro • Exportação do conhecimento do Parque Tecnológico Nacional Luís Todo Bom Tipos de Redes em Função do portfolio de Alianças de Empresas Inovadoras Integrado Parceiro Parceiro Em Hub Radial Parceiro Eu Parceiro Parceiro Hibrido Parceiro Eu Eu Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Luís Todo Bom O Quadro de Acerto nas Redes de Empresas Inovadoras Estratégia Compatibilidade dos Objectivos Recursos Complementaridade dos recursos estratégicos de longo prazo Ganhos superiores a perdas Organização Alinhamento entre os mecanismos de control e o comando formal Cultura Os Parceiros compreendem e respeitam os valores e crenças dos outros Luís Todo Bom Desafios na Gestão de Redes de Inovação Gestão das Fronteiras da Rede – quem está fora e dentro Processo de decisão no Âmbito da Rede – How, Where, When, Who. Modo de resolução efectiva de conflitos. Gestão e Processamento do fluxo de informação entre os membros da Rede. Motivação dos membros para se juntarem e/ou manterem na Rede. Partilha de riscos e benefícios entre os membros da Rede. Coordenação e integração das operações da Rede. Luís Todo Bom Tipos de Redes de Inovação Zona 3 Zona 2 Radical Tipo de Inovação Incremental Aliança Estratégica ou Consórcio sectorial para desenvolver um novo produto ou um novo sistema de distribuição Redes de inovação de empresas múltiplas em sistemas de produtos complexos Zona 1 Zona 4 Foruns do Sector Aprendizagem na Corrente de Abastecimentos “Clusters” regionais, Clubs da “Melhor Prática” Semelhantes Características das Empresas Heterogéneas Luís Todo Bom Tipos de Interacção no Âmbito das Redes de Inovação Interacções no Produto Produtos e Grupos de Produtos e Serviços interagem, são adaptados e evoluem Interacções no Processo Interdependência entre Produtos e Processos e entre diferentes processos Interacção Social no Âmbito da Organização Interacção entre o Conhecimento e a Capacidade para trabalhar com outras unidades de negócio dentro da Organização Interacção Social entre Organizações Relações de negócio que propiciam oportunidades para a Inovação, em especial para Inovações Sistémicas. Luís Todo Bom Hierarquização dos Clusters de Base Tecnológica 1. Clusters com Posicionamento Internacional Relevante. Cluster das TICs 2. Clusters já com Algum Posicionamento Internacional. Cluster das Biotecnologias e das Tecnologias da Saúde. 3. Clusters com Base Tecnológica mínima e com Potencial de Crescimento Cluster das Tecnologias Energéticas Cluster das Tecnologias Tropicais Cluster das Tecnologias dos Materiais 4. Sonhos ou … Equívocos, ou … Fábulas Cluster das Tecnologias do Mar Luís Todo Bom ……… Cluster das TICs – Tecnologias de Base Tecnologias de Base IT Services ECMS – Enterprise Content Management Systems Web Development Mobile Development Network Implementation Services Internet Services Telecommunications GIS (Geographical Information Systems) Fleet Management Companies Companies who provide APT (Automatic Payment Terminals) services Hardware Components Luís Todo Bom Cluster da Biotecnologia-Tecnologias de Base Tecnologias de Base Biotecnologia Médica e de Diagnóstico Biotecnologia Alimentar Biotecnologia Marinha e Aquacultura Biotecnologia Agrícola Biotecnologia Ambiental Bio-Indústrias ligadas à Genética Tecnologia dos Bio-Processos Bioinformática Transferência de Tecnologia Luís Todo Bom Uma Estratégia baseada na Inovação e nos Clusters Tecnológicos (1) Focus prioritários nos Clusters em estádios de desenvolvimento mais avançado, com presença internacional relevante. Hierarquização e concentração de recursos – financeiros e de conhecimento – nos restantes clusters com potencial de crescimento a curto-prazo. Diferenciar os incentivos à inovação incremental – clusters tradicionais – e à inovação radical – clusters tecnológicos. Adoptar uma aproximação internacional na definição dos incentivos, privilegiando as empresas que se localizam nas Regiões Nacionais de Base Tecnológica. Luís Todo Bom Uma Estratégia baseada na Inovação e nos Clusters Tecnológicos (2) Focus nos bens e serviços transaccionáveis e na competitividade internacional, suportada em Redes de Inovação. Reposicionar e hierarquizar os incentivos às Unidades de Interface. Concentrar os incentivos do lado da Procura e não da Oferta da inovação. As Empresas, integradas em Redes de Inovação, contratam as Unidades de Produção de Conhecimento Luís Todo Bom As Questões Difíceis (1) É possível implementar, em Portugal, um Modelo de Reindustrialização suportada na Inovação e nos Clusters Tecnológicos, Sem um Ministro da Indústria, da Tecnologia e da Exportação com formação académica, conhecimento, experiência e sensibilidade para a Inovação e Tecnologia nas Empresas? Com Fluxos de Conhecimento e de Informação deficientes, entre as várias unidades do Sistema Tecnológico, impedindo a fertilização cruzada e o aumento da competitividade internacional das nossas empresas? Com Parques Tecnológicos ineficientes, capturados pelas Câmaras Municipais? Luís Todo Bom As Questões Difíceis (2) Com Incubadoras e Centros Universitários de Formação de Executivos, ineficientes, capturados pelas Universidades? Com ausência de “lobbying” nestas áreas – mantendo-se o “silêncio ensurdecedor” da Ordem dos Engenheiros, da Academia de Engenharia e das Associações Empresariais? Sem uma hierarquização e discriminação positiva clara dos incentivos do próximo Quadro Comunitário de Apoio para projectos empresariais no domínio da inovação e da tecnologia? Sem Empresas Nacionais “Âncora”, de dimensão internacional, com escala para desenvolverem novas tecnologias e funcionarem como Escolas de Gestão da Inovação? Luís Todo Bom