ENTREVISTA: Paschoal D’Auria explica como a sinergia entre
os times de software e POWER traz benefícios aos clientes
Ano 3 | Edição 08 | Abril Maio Junho 2010
Distribuição Gratuita
PowerVM é indicado para ser utilizado
na virtualização e consolidação
de todo o ambiente de TI
Fábrica de Migração viabiliza troca de plataforma na Cetip
IBM duplica performance das Blades Power, agora baseadas
nos novos processadores POWER7
EDITORIAL
virtualizado. A combinação de Power System com
PowerVM oferece a infraestrutura ideal para empresas que
buscam modernização e uma política de virtualização
eficiente, escalável e segura.
Também é destaque nesta edição casos de sucesso, que
comprovam a eficiência da plataforma Power. Um exemplo
é o da CETIP (Balcão Organizado de Ativos e Derivativos)
que adotou o IBM POWER Systems ao decidir-se por
migrar buscando um ambiente de grande performance,
tecnologia de ponta e certeza de continuidade.
O processo contou com o apoio de especialistas da IBM
Migration Factory, veja matéria na seção Gestão, que tem
como bagagem a experiência de 25 anos da IBM nessa
seara.
REDUZIR CUSTOS, PORÉM, COM MAIOR
EFICIÊNCIA OPERACIONAL!
Essa é a premissa da virtualização, tema constante nas
agendas dos CIOs atualmente.
Somente para citar alguns dos benefícios dessa tecnologia, temos: redução de custos em até 60%, aumento da
taxa de uso dos servidores em até 80%, maior eficiência
operacional, menor custo de gerenciamento, implementação quase que imediatamente de novos serviços,
aumento da disponibilidade, facilidade na adoção de
políticas de Alta Disponibilidade e Desastre e
Recuperação.
O que essa matéria mostra é que a total integração entre
os servidores Power Systems e o Software de virtualização PowerVM permite obter-se o máximo da solução
funcional, com um dos mais baixos custo total de
propriedade.
Além disso, a virtualização PowerVM é mais escalável do
que outras soluções similares de mercado, o que reduz o
potencial de impedimento ao crescimento do ambiente
Outro ótimo exemplo de uso inteligente da plataforma
POWER é a rede varejista Magazines Luiza, o primeiro
cliente POWER7 em toda a América Latina. São dois
servidores modelo 770, já instalados, que estão rodando,
em cluster ativo, o ambiente de produção do banco de dados
do novo ERP da empresa.
Já na seção Produtos, a novidade são os servidores Blade
POWER7, que oferecem até 16-core em dois sockets, sendo
a solução ideal para clientes que buscam a plataforma
segura para seu banco de dados, bem como, para os clientes
que buscam a consolidação de servidores em ambiente
operacional Linux.
Desejamos a todos uma excelente leitura!
ERRATA: Na edição 7 da Power Channel, na matéria:
"Preocupado com o consumo de energia em seu ambiente
de TI?", página 32, publicamos a URL para acesso ao
EnergyEstimator, porém, incompleta. O correto é:
http://www-912.ibm.com/see/EnergyEstimator.
Redação Power Channel
EXPEDIENTE
REDAÇÃO: Rua Azevedo Macedo, 20 - 7° Andar - Vila Mariana - 04013-060 - São Paulo SP
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ÍNDICE
CAPA
SEM LIMITES PARA A VIRTUALIZAÇÃO
PowerVM é indicado para ser usado
na virtualização e consolidação
de toda a empresa
ENTREVISTA
SINERGIA ESTRATÉGICA
16
GESTÃO
CURTAS
Paschoal D’Auria explica
como as áreas de desenvolvimento de software e de
Power Systems da IBM
trabalham em conjunto
e quais os benefícios
que isso traz aos
clientes POWER
5
PARCEIROS
AÇÃO INFORMÁTICA
POWER é a infraestutura
escolhida pela CETIP
Competência profissional
Confira as novidades
do mercado e a
coluna Nerdvana
TECNOLOGIAS
E TENDÊNCIAS
Impacto da Portaria
CAT 83/09 nos negócios
7
Terceira geração de
Blades IBM usam
POWER7
Usina Batatais colhe
bons frutos com POWER
4 Power Channel Abril Maio Junho 2010
14
21
23
24
AIX Express Edition
é ideal para
pequenos ambientes
A inovadora
tecnologia AME
26
27
OPINIÃO
SOLUÇÕES
DE NEGÓCIOS
Carbocloro: continuidade
eficiente dos negócios
INGRAM MICRO
Magazine Luiza é
o primeiro cliente
POWER7 na
América Latina
ESPECIAL
PRODUTOS
IBM i 7.1 tem
nova versão
IBM Migration Factory
8
9
12
30
32
Normalidade
profissional
34
Indy 300, a corrida
que parou São Paulo
28
ENTREVISTA
PASCHOAL D’AURIA
Foto: DIVULGAÇÃO
desenvolver para o mundo todo. Claro que continuamos
desenvolvendo para o mercado local, como, por exemplo,
o Máximo – uma ferramenta para gestão de ativos e serviços específico para o governo brasileiro. Esse investimento contínuo nos laboratórios é parte da estratégia
de que é importante para o cliente ter pessoal local que
desenvolve software. Isso está alinhado à nossa presença
no mercado de middleware, onde estamos há 15 anos e,
segunda a IDC, somos os líderes atualmente. A IBM
investe muito nessa camada de software, que fica entre o
sistema operacional e os aplicativos, porque tem o objetivo de prover produtos que dêem agilidade e flexibilidade
aos clientes na implementação de novos negócios.
PERFEITA
SIMBIOSE
O grande desafio hoje, de clientes e fornecedores, é saber como lidar
com o dinamismo e o excesso de dados e transformá-los em informações estratégicas.
Uma política bem-sucedida tem sido utilizar soluções que tenham sinergia entre os aplicativos e a plataforma onde rodam, como a utilizada pela IBM em sua área de desenvolvimento de software e de
Power Systems.
Para nos contar como ocorre essa perfeita simbiose entre os times e
quais os benefícios que isso traz aos clientes da plataforma POWER, o
responsável por produtos de software da IBM Brasil, Paschoal
D’Auria, concedeu entrevista exclusiva à Power Channel.
Power Channel: Qual a estratégia da IBM no mercado
como provedor de software para middleware?
Paschoal D’Auria: Todo o time de software está focado este ano para ter um único discurso. Isso está sendo
feito porque as linhas de produtos cresceram muito.
Em adicional, temos o apoio do laboratório de software em São Paulo. Esse da capital foi um grande investimento que a IBM fez para que as equipes possam
PC: Nessa estratégia de software, como Power Systems
e POWER7 se posicionam?
D’Auria: O dogma da IBM é ser multiplataforma, levando as mesmas características dos nossos softwares parapara todos os ambientes. Entretanto, com Power
Systems e POWER7 existe uma sinergia muito grande
entre as duas áreas de desenvolvimento, que trabalham
juntas para oferecer soluções integradas que atendam
perfeitamente às demandas do mercado. O que percebemos hoje é que existe, por parte dos clientes, a valorização das plataformas que têm escalabilidade porque permitem maior agilidade. Isso está acontecendo principalmente em telco, varejo e indústrias, devido à ascensão
das classes C e D que estão indo às compras e essas
áreas precisam de uma infraestrutura de TI flexível,
para suportar o aumento da demanda.
PC: O que é o DB2 PureScale e como a IBM pretende posicioná-lo no mercado?
D’Auria: Atualmente as pessoas extraem informações de
inúmeros locais (RFID, blogs corporativos, banco de
dados, etc.) e, por isso, a base é muito grande. O diferencial da IBM é oferecer uma plataforma robusta, não só
no armazenamento como na análise desses dados. É o
que chamamos de Business Analytics, que transforma
esses dados em informações estratégicas. Isso é uma vantagem se a empresa tem de lidar com milhões de dados
por hora, por exemplo. Sempre com a preocupação de
como as informações são armazenadas e de maneira segura. O DB2 PureScale foi desenvolvido para atender essa
demanda em ambientes de alta performance que necessitam de escalabilidade. Essa ferramenta faz, entre outros,
o balanceamento automático de carga por meio de autoconfiguração e o gerenciamento de memória compartilhada, eliminando qualquer tipo de intervenção humana.
A IBM usou no PureScale o mesmo conceito que é utilizado há anos nos mainframes para esse fim. Em especial
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
5
com o POWER 7 existe uma integração maior, porque otimiza suas
características como a virtualização
e o Infiny Band – que é a forma
como o P7 se conecta ao I/O da
rede. Nesse caso, o PureScale foi
desenvolvido em paralelo, e em
sinergia, ao time de Power Systems
para trabalhar da melhor forma possível e explorar ao máximo essas funcionalidades do P7.
PC: Qual a mensagem para os clientes
que analisam adquirir uma solução
Exadata?
D’Auria: A Oracle divulga o
Exadata como sendo a solução para
todos os problemas. Por outro lado,
para a IBM existe o questionamento
de como uma solução padrão pode
atender necessidades específicas dos
clientes? Nossa mensagem é de que
a estratégia da IBM é aliar software,
hardware e serviços aos melhores
preços, sempre endereçando a solução mais adequada para a demanda
de cada cliente. Dessa forma, conseguimos prover as melhores soluções
de dados em ambientes multiplataforma. Nesse contexto, criamos o
IBM Smart Analitic Systems que faz
exatamente isso. Somente um fornecedor que tem 95 anos de experiência e maturidade pode prover uma
solução assim. Além disso, nossos clientes têm a segurança de que, dentro
de um ou dois anos, não terão surpresas desagradáveis porque nosso
road map é 100% transparente. E ainda têm como comprovar a eficiência
das soluções por meio dos casos de
sucesso. E novamente: essa estratégia apresenta total sinergia com
Power Systems. Para satisfazer as
exigências de negócios com altos
volumes de armazenamento e necessidade analítica intensiva, é preciso
muito mais do que performance para
cálculo bruto. Nesse caso, é preciso
uma solução equilibrada, construída
para escalar processadores, memória,
6 Power Channel Abril Maio Junho 2010
I/O e armazenamento, com flexibilidade e eficiência, oferecendo não apenas performance, mas também maior
confiabilidade e capacidade de adaptação às crescentes alterações de
demanda.
PC: Como você vê o futuro de iniciativas como SaaS?
D’Auria: Esse tema vem ganhando
força, mas é importante que os clientes entendam que não é adequada
para todas as aplicações. SaaS é altamente eficiente em projetos específicos, como o de colaboração com o
uso do Lotus Live, por exemplo,
(veja matéria na edição 7 da Power
Channel, pág 8 na seção Curtas) que
permite colaboração remota sem ter
de investir em infraestrutura e pagando por usuário, porque não é preciso instalar nada na máquina do
usuário, nem no ambiente corporativo. Ou seja, SaaS é voltada para
quem quer oferecer aos seus clientes
aplicativos como serviço. Um recurso altamente competitivo para os
mercados que têm demanda por
picos de crescimento. Nesse cenário,
entra a necessidade de usar junto
Cloud Computing com uma infra-
Com Power Systems e
POWER7 existe uma
sinergia muito grande
entre as duas áreas de
desenvolvimento, que
trabalham juntas para
oferecer soluções
integradas que atendam
perfeitamente às
demandas do mercado
estrutura robusta como POWER,
que permite a gestão adequada da
demanda, tem escalabilidade e virtualização com segurança.
PC: Virtualização Power aliada aos
recursos ativados On Demand auxiliam
nessa estratégia de SaaS?
D’Auria: Sim, totalmente. Inclusive
já existem ISVs brasileiros desenvolvendo aplicações em SaaS para os segmentos de telco e sales force (CRM),
porque assim conseguem alinhar o
modelo tecnológico ao modelo de
negócio dos seus clientes. Essa tendência é irreversível porque os serviços têm de ser disponibilizados de forma rápida e eficiente, mas com gerenciamento dos dados, dos softwares,
hardware, consumo de energia e com
segurança. Alinhado conforme nossa
estratégia de Smart Planet.
PC: Como você vê o futuro de Cloud
Computing?
D’Auria: Já fui responsável pela área
de SOA na IBM e o que minha experiência me faz ver é que para uma aplicação ser Cloud ela tem de ter conceitos de SOA. O ideal é fazer a melhor
combinação possível de cada tecnologia de acordo com o negócio do cliente, porque é estratégico. Por isso
Cloud veio para ficar, mas as empresas que pretendem adotar devem evitar aventuras e buscar conhecimento
antes de seguir em frente. Porque os
ganhos são evidentes e prova disso é
que mais da metade da base computacional em uso no planeta é ociosa e
Cloud pode resolver esse problema,
até gerando novas receitas para as
empresas que souberem utilizar adequadamente seu parque, em vez de
deixá-lo ocioso. Finalizando, Cloud
não é apenas para grandes bancos ou
telcos. Muitos ISVs brasileiros de
pequeno porte já perceberam isso e
estão crescendo fortemente, ao disponibilizar seus aplicativos para os consumidores, usando Cloud como base.
CURTAS
EXPANDIR PARA CONQUISTAR
E INTELIGÊNCIA PARA CRESCER
Ter de buscar novos mercados para
crescer com certeza não é novidade para
empresas de diversos segmentos. Porém,
é preciso saber ir além do óbvio e apontar ao cliente uma necessidade que ele,
a princípio, talvez não tenha identificado,
mas que cedo ou tarde fará toda a diferença para o sucesso do seu negócio.
Angariar novas oportunidades é sim
fundamental para qualquer companhia,
mas no mundo competitivo dos negócios
ganha aquele que provê as soluções
mais inteligentes.
Nesse contexto, os Parceiros de
Negócios IBM Power são fundamentais
para alcançar esse objetivo. Para que as
regiões fora de São Paulo possam ser
bem atendidas, o portfólio de produtos
deve ser completo e desenvolvido com
base nas necessidades específicas do
cliente de médio porte.
As ofertas IBM Power Express foram
criadas para suprir essas necessidades,
porque são soluções fáceis de instalar,
administrar e cabem no orçamento desse
segmento.
motores de um planeta mais inteligente",
pretende inserir todas as organizações,
independente de seu tamanho, na busca
por eficiência, produtividade e progresso.
É possível saber mais sobre as
ofertas IBM Power Express acessando
o portal para médias empresas:
http://www.ibm.com/expressadvantage/br
OFERTAS
IBM POWER
EXPRESS
VII ENCONTRO GENEXUS BRASIL
• IBM Power System 520 Express
• IBM Power System 520 Express
com IBM iOS p550
• IBM Power System 520 Express
Solution Edition com IBM iOS
•
•
•
•
IBM
IBM
IBM
IBM
BladeCenter
BladeCenter
BladeCenter
BladeCenter
JS12 Express
JS23 Express
700 Express
701 Express
E para levar essas ofertas ao mercado, em 08 de março foi lançada a
Campanha Planeta Mais Inteligente para
Médias Empresas. A campanha, que leva
o slogan "As médias empresas são os
NERDVANA - O cantinho do técnico
ACTIVE MEMORY SHARING
Atualmente a tecnologia de servidores IBM Power Systems baseado em
processadores RISC, na sua última geração equipada com núcleos de
processamento POWER7, possui a tecnologia de virtualizacao mais flexível e
inteligente do mercado de servidores.
Uma das características dessa virtualizacao, (a mais utilizada desde a geração de servidores baseados em processadores POWER5 – lançada há 7 anos) foi
a de micro particionamento. Ela permitia que um conjunto de partições, em um
mesmo servidor, compartilhasse processadores entre si de forma dinâmica e automática, sem qualquer intervenção manual.
Desde a geração POWER6, lançada em 2007 e incrementada na geração
POWER7, é possível trabalhar com a memória física compartilhada dinâmica e
automaticamente, em um formato parecido com que os processadores trabalham, uma característica chamada de Active Memory Sharing.
O requerimento mínimo para utilizar o AMS são servidores equipados com
processadores POWER6 ou 7, PowerVM Enterprise Edition, HMC versão 7.3.4,
VIOS 2.1.0.1 e sistema operacional AIX 6.1 TL3 ou Suse Linux SLES 11.
No dia 09 de junho acontecerá o VII
Encontro Genexus Brasil. Profissionais de
TI e CIOs conhecerão os mais recentes
avanços tecnológicos, novas ferramentas,
estratégias e trocar experiências para aprimorar seus negócios. O evento será no
Hotel Caesar Park Faria Lima, em São
Paulo.
Será uma ocasião única para conhecer em primeira mão a mais recente
versão do GeneXus e de novos produtos
como o GXserver, GXtest e GXportal 5.0
– ferramentas que ajudam a melhorar as
habilidades e o talento dos desenvolvedores de software de negócio. As inscrições podem ser feitas no site:
www.genexus.com/br/encontro
Dicas e truques técnicos por RUDNEI RESENDE DE OLIVEIRA
LOGICAL PARTITION CURRENT MEMORY
Partition 1
(8GB)
Partition 2
(8GB)
Partition 3
(8GB)
LPAR 1
LPAR 2
LPAR 3
Partition 4
(4GB)
Partition 5
(4GB)
LPAR 4
LPAR 5
Free
Memory
Pool
(2,5GB)
Partitions
Current Memory
(32GB)
Hypervisor
Memory
(1,5GB)
Physical Memory (36GB)
Hypervisor
Para descobrir se a versão do PowerVM do seu servidor é a Enterprise Edition, faça o seguinte:
Na interface gráfica do HMC, clique em Servers, selecione o servidor e clique em Properties,
depois em Capabilities e veja se as seguintes opções estão com "True":
- Active Memory Sharing ou Active Partition Mobility.
Partition Memory Page Tables Free Physical Memory
Used Partition Memory
Free Partition Memory
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
7
GESTÃO
Você se considera
um profissional
competente?
A correta resolução do assunto a
ser resolvido (eficácia) difere, sobremaneira, da solução adequada do problema
que não era esperado de ser resolvido
(eficiência).
Notamos, portanto, que a competência é diretamente relacionada à nossa capacidade de entender corretamente o “enunciado do problema” (assunto)
para o qual se deseja uma solução. Ao falharmos nesse aspecto, nada mais interessa, não haverá competência.
Em meus 30 anos na IBM e 50 de
magistério, completados em março de
2010, consegui enxergar, com enorme
clareza, que o pior inimigo da competência é a pressa em iniciar a solução de
um problema ainda não totalmente entendido.
E, pior, sem que verifiquemos se o
“dono do problema” concorda com nossa interpretação da descrição que ele
fez do mesmo. Isso é vital, pois não há
solução boa para o problema errado.
Ou seja, ninguém é competente
sem identificar com exatidão o assunto
a ser resolvido. Isso é verdadeiro em
qualquer ciência, seja na solução de um
problema de matemática, no atendimento a um “customer claim”, no desenvolvimento de uma solução técnica,
etc.. Aqui teremos a diferença exata en-
8 Power Channel Abril Maio Junho 2010
tre ser eficaz (competente) ou eficiente.
É claro que o julgamento relativo à
competência de determinada pessoa em
solucionar um assunto é correlacionada
com o objetivo esperado, ou mais precisamente, qual a solução boa, em que prazo e com quais recursos, sejam financeiros, tecnológicos, humanos ou de qualquer outra natureza.
Esse é o segundo equívoco mais comum que impacta a percepção da competência de qualquer profissional, independentemente da área: deixar de discutir, a priori, o que é esperado, em qual
prazo e quais os recursos necessários
versus os recursos disponíveis.
Isso nos remete à definição de racionalidade, que é a capacidade de entender com clareza nossos objetivos (sejam impostos por nós ou externos) e
agir na direção de atingir os mesmos, de
forma ética, utilizando todos os recursos e competências disponíveis.
Para que você julgue sua competência, de forma muito simplificada, deve procurar identificar qual seu comportamento em relação aos dois conceitos acima apresentados:
a) você sempre tem a necessária “paciência” para entender corretamente os
problemas a ser resolvidos e confirma
seu entendimento dos mesmos com os
Vamos, inicialmente,
consultar o Mestre Aurélio
Buarque de Holanda
Ferreira: dentre algumas
definições, ele nos ensina
que competência é
“Qualidade de quem é
capaz de apreciar e
resolver certo assunto,
fazer determinada coisa,
capacidade, habilidade,
aptidão, idoneidade.”
POR PEDRO RUSSO
“donos do problema”?
b) você sempre discute, a priori, o
que seria uma solução adequada, qual o
prazo desejado e quais os recursos necessários VS. disponíveis?
Evidentemente, esse tema é muitíssimo mais amplo do que o que foi
abordado neste pequeno artigo, mas a
idéia é essa mesma, somente despertar
sua atenção para alguns aspectos mais
críticos. Espero que eu tenha conseguido e que seja de algum valor para você,
caro leitor da Power Channel.
PEDRO RUSSO
Professor, empresário na área educacional e
sócio-diretor da Seti - Serviços Educacionais,
da Talento - Desenvolvimento Pessoal e já
atuou como executivo de vendas e educação
na IBM Brasil
GESTÃO
Mãos
capazes
Com experiência de quem tem 25 anos de mercado, especialistas da IBM
Migration Factory orientam os clientes na migração para uma nova plataforma
Da REDAÇÃO
O sucesso das empresas hoje depende de um grande
volume de dados, infraestrutura complexa, relatórios emitidos à noite e milhões de transações diárias para
serem processadas. Toda vez que o mercado muda, um novo projeto emergencial surge, para ser implementado
“para ontem”.
Enquanto isso, o orçamento diminui e os acordos de
níveis de serviços se tornam mais exigentes. Bem-vindo ao
mundo da TI, onde nada mais é suficiente – não importa o quão
bem seus servidores estejam rodando.
E com a atual tendência de aquisições e consolidações
na indústria, a questão já não é mais se a plataforma atual
suportará suas necessidades, mas se o seu fornecedor atual continuará suportando sua plataforma.
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
9
GESTÃO
Antes que um desastre aconteça,
por que não fazer a transição para uma
solução de alto desempenho e recuros
tecnológicos, que permita reduzir custos e, em contrapartida, aumentar a eficiência e confiabilidade, suportada por
um roadmap tecnológico confiável e
coerente?
Mas isso provavelmente significa
que seu time de TI terá que se “transformar” em uma equipe de migração,
dedicada a essa tarefa em tempo integral, deixando de suportar o cerne do
negócio e de operações geradoras de
renda para a empresa. É o suficiente
para manter qualquer CIO acordado!
Mas não é necessário que seja assim! Migrações podem ser executadas
de forma suave e sem percalços e terminarem dentro do prazo e orçamento estimados. Só é necessário o recurso adequado para tal, como o IBM
Migration Factory.
Direcionada a uma vasta gama de
plataformas e storage IBM, os serviços de porte da Migration Factory
vão desde uma simples consultoria até
a execução completa de migrações.
Com uma equipe de 300 especialistas
ao redor do mundo, aporta 25 anos de
experiência solucionando problemas
de integração e respondendo às necessidades de negócio de seus clientes.
A IBM Migration Factory
minimiza o risco das migrações,
deixando o cliente livre para ter
como foco o seu negócio, enquanto
realiza a transferência para uma
plataforma mais poderosa.
VENCENDO DESAFIOS
As empresas normalmente atrasam a decisão de uma migração devido aos riscos envolvidos e, geralmente, o raciocínio é que o melhor é continuar com uma tecnologia conhecida o
maior tempo possível. Entretanto, muitas vezes quando uma companhia
decide ir adiante com um projeto de
migração, já está vulnerável.
Fornecedores podem descontinuar o suporte ao seu hardware
10 Power Channel Abril Maio Junho 2010
e software. Mais importante, a tecnologia pode não estar mais atendendo aos
requisitos do negócio. A realidade é que
se uma empresa aguardar pela necessidade de migração, já esperou demais e,
fatalmente, irá perder muito dinheiro e
competitividade.
A Migration Factory objetiva facilitar
as corporações a dar esse passo,
através da redução de riscos da
migração, atuando no projeto com
o planejamento e migração do início
ao fim, junto ao cliente.
O Baylor College of Medicine,
por exemplo, utilizou a experiência e
o conhecimento da Migration Factory
para consolidar as aplicações de 32
servidores Sun Solaris para três
servidores Power 570.
Essa mudança reduziu em 60% o
espaço utilizado para os servidores e
permitiu economias da ordem de 40%
em consumo de energia e refrigeração.
Enquanto o número de roadmaps
tecnológicos disponível para
computação de alto desempenho
diminui, as empresas precisam de uma
solução que apresente a escalabilidade
para atender suas necessidades.
Essa é a proposta da plataforma
IBM Power Systems, incluindo a recéml a n ç a d a t e c n o l o g i a P OW E R 7 ,
porque pode simplificar a infraestrutura, através da substituição de vários componentes, por uma única solução.
Essa arquitetura consolidada faz
mais com menos equipamentos,
minimizando o footprint da empresa, reduzindo horas da equipe de TI necessárias para gerenciamento e manutenção
e baixando os gastos com energia e
refrigeração.
FAZENDO A
MUDANÇA ACONTECER
Uma migração entre plataformas
diferentes é composta de quatro tipos
básicos de migração: infraestrutura,
bancos de dados, pacotes de aplicativos e código customizado.
Um projeto pode incluir esses
componentes ou apenas um ou dois. A
Migration Factory pode ajudar com
uma variedade de ofertas de serviços,
dependendo dos requerimentos e da
complexidade do projeto.
Geralmente, o cliente quer que a
IBM assuma e gerencie até sua conclusão bem-sucedida. Mas uma empresa com tempo disponível e o conhecimento necessário pode optar por
ser o dono do projeto e utilizar consultores IBM para auxílio e orientação, quando necessário. No caso de nenhuma das opções serem adequadas, a
IBM pode auxiliar a encontrar um fornecedor externo para a execução do
serviço.
São os clientes quem determinam
qual a melhor solução para atender suas necessidades. Mas embora muitos
clientes possam ter os conhecimentos
técnicos necessários para executar
uma migração, nem sempre entendem
o processo como um todo ou a metodologia suficiente para assegurar o sucesso da migração.
Uma diferença fundamental para
separar um DBA, ou um analista de
SAP Basis, que gerencia os ambientes
de produção, de um especialista de migração treinado e que se dedica a executar projetos de porte.
PROVA ESTÁ
NO DESEMPENHO
Outro exemplo é a Dow Jones
Indexes, que necessitava de uma plataforma que fornecesse as medidas do
mercado em tempo real, de forma consistente e confiável, permitindo a escalabilidade, em função de introduzir novos produtos no mercado, praticamente todas as semanas.
Inicialmente cética em relação
à plataforma IBM POWER5, optaram por realizar inicialmente um
benchmark da aplicação em Power e
então comparar seu desempenho
com os produtos competidores. O caso não era nada simples.
A aplicação manipulava mais de
140 threads de índices de produtos,
sendo calculados em paralelo, fazendo uso intensivo de sincronização de threads através de semáforos
e mutex locks. Aproximadamente
300.000 linhas de código tiveram de
ser portadas.
Os desafios não foram poucos.
Em um determinado momento, a
complexidade do código, particularmente devido às questões de sincronização de threads, rompeu o kernel do sistema. No entanto, a IBM
rapidamente solucionou o problema.
Ao final, a plataforma apresentou o melhor desempenho, da ordem de três para um. A empresa ficou tão satisfeita que, no devido tempo, fez a atualização de sua plataforma para a tecnologia IBM
POWER6, obtendo um aumento de
desempenho entre 35% e 40% em
seu sistema.
A Migration Factory se utiliza
de um conjunto de ferramentas e ativos sólidos e em constante evolução,
para ir além do conhecimento tribal
de um pequeno grupo de especialistas experientes. Durante um período de 25 anos e milhares de projetos, a IBM Migration Factory aperfeiçoou o processo de portabilidade
de aplicações e ambientes para plataformas IBM.
Esta matéria se baseia no texto
de Kelly Daugherty, publicado no
IBM SYSTEMS MAGAZINE, sobre
Power Systems.
www.ibmsystemsmag.com
MIGRATION FACTORY:
OS CINCO PASSOS DA MIGRAÇÃO
PASSO 1 - AVALIAÇÃO
O processo começa com uma avaliação minuciosa dos requisitos técnicos e de negócios.
Onde especialistas IBM analisam os elementos-chave da infraestrutura, bancos de dados,
aplicações de ISVs e de código customizado para determinar a abordagem, identificar uma
estratégia de teste e validação e preparar um plano detalhado do projeto.
PASSO 2 - MIGRAÇÃO
Engloba o processo de migração real, incluindo a construção de linha de base e os ensaios,
testes de aceitação do usuário e a implantação. Essa etapa pode ser realizada no cliente,
em qualquer uma das várias instalações da IBM ao redor do mundo ou, ainda, em uma
combinação.
PASSO 3 - TESTES
Endereça os testes, uma etapa crítica para o sucesso. Engloba a simulação do ambiente
e os testes de aceitação, verificados contra uma linha de base estabelecida.
PASSO 4 - AJUSTES
Foco em performance e tuning. Nesse momento, o sistema deve ser ajustado para um
desempenho ótimo, visando garantir que o resultado satisfaça todas as necessidades
da empresa.
PASSO 5 - TREINAMENTOS
Envolve o treinamento e a implantação. Os administradores de sistemas e desenvolvedores
de aplicativos exigirão a maioria dos treinamentos. Mas caso não haja mudança de tecnologia do DB, os administradores de banco de dados não precisarão de muito treinamento.
Já os usuários finais necessitarão apenas de treinamento superficial, a não ser que alguma
aplicação nova tenha sido implementada. O treinamento deve acontecer antes que o novo
sistema entre em produção, garantindo o sucesso e a satisfação na virada do projeto.
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
11
PARCEIROS
POWER é a
infraestutura
escolhida
pela CETIP
para atender
seu crescimento
acelerado
A decisão por migrar para um ambiente de
grande performance, com tecnologia de ponta e
certeza de continuidade contou com ajuda da
metodologia do IBM Migration Factory
Da REDAÇÃO
12 Power Channel Abril Maio Junho 2010
Com o desafio de adotar uma solução que envolvesse uma plataforma de
hardware robusta, extremamente
confiável e flexível para atender sua
demanda de crescimento médio de 2,5%
ao mês, o CETIP (Balcão Organizado
de Ativos e Derivativos) aderiu ao IBM
POWER Systems.
A meta foi substituir os mainframes Unisys e os servidores Unix Sun
por uma plataforma que pudesse atender à expansão dos negócios, pelo
menos, nos próximos 5 anos, levando
em consideração a sazonalidade de
picos no processamento.
O objetivo de reduzir custos e atender a demanda por crescimento da
empresa esbarrava na necessidade de
migração do ambiente, que deveria
contemplar não apenas banco de dados
mas uma série de aplicativos customizados para o Sun-Solaris.
Com o apoio do Grupo Migration
Factory da IBM, da Ação Informática e
implementação da CRS Alliance, foi
feita a migração de todos os sistemas
críticos ao negócio, tendo como origem
as máquinas Sun e destino o AIX IBM
em ambiente virtualizado com
PowerVM, rodando em dois servidores
IBM POWER6+ 570.
A análise do ambiente atual, o
planejamento cuidadoso – realizado
com a ajuda do time Migration Factory
criaram a segurança necessária para
optarem por essa migração – e o go live
aconteceram como planejado, sem qualquer impacto na continuidade da operação da empresa.
Para a seleção da plataforma
Power, a equipe de TI do CETIP levou
em consideração a capacidade de crescimento modular da arquitetura (por
meio do escalonamento on demand dos
processadores e memória) e as características de RAS (confiablidade) dos equipamentos. Além disso, participou de um
tour tecnológico na IBM e visitou as
instalações de outros clientes Power.
A CETIP trabalha com os dois
níveis mais altos de segurança: a proteção em sala-cofre e a duplicação em site
CETIP
remoto, garantindo a continuidade do
processamento em qualquer circunstância. Por isso, os servidores POWER
foram configurados com processadores
e memórias para uso on demand, que
podem ser ativados permanentemente
ou por períodos específicos para atender os picos de processamento.
Por meio desse recurso on demand,
a CETIP reduziu o custo inicial de aquisição da solução, sem prejudicar o
planejamento dos investimentos e sem
causar impacto na dinâmica diária dos
negócios. Dessa forma, a equipe de TI
passou a ser uma área estratégica para
o crescimento acelerado da companhia.
Outro ponto positivo da solução é
que a virtualização com AIX e
PowerVM permitiu maior flexibilidade
no gerenciamento dos recursos ativos
de CPU, memória e I/O, possibilitando
a avaliação (em tempo real) das necessidades de processamento e ajuste dinâmico das configurações, em função da
demanda de cada partição.
“O mais importante, foi estabelecer
um ambiente de confiança por parte do
cliente na solução apresentada e principalmente no suporte durante toda a
fase de migração e colocação em produção. Para isso, foi fundamental a utilização do programa Migration Factory da
IBM, que comprometeu um time de
alto nível técnico para a migração do
ambiente dos aplicativos de Banco de
Dados”, explica Luiz Cláudio
Tamanini, técnico da CRS Alliance
responsável pela implementação do
projeto.
Ele também ressalta como fator
fundamental para a troca de plataforma
o fato da nova solução incluir diversos
treinamento para capacitação dos
profissionais do cliente na tecnologia de
virtualização rodando em POWER6 e
administração do ambiente, com o novo
sistema operacional AIX.
“Devido à dinâmica dos negócios
da CETIP, esse projeto tem evolução
constante e já demandou a ativação de
chips POWER, em um processo
bastante simples e rápido”, completa.
A CETIP, Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, é uma sociedade administradora de mercados de balcão organizados que opera como uma câmara de compensação e liquidação,
efetuando a custódia escritural de ativos e contratos, registro de operações realizadas no
mercado de balcão, processamento da liquidação financeira e oferta ao mercado de uma
Plataforma Eletrônica para a realização de diversos tipos de operações online: leilões e negociação de títulos públicos, privados e valores mobiliários de renda fixa, entre outras.
A política corporativa da CETIP classifica a informação como seu principal ativo. Portanto,
a segurança da informação é determinante para garantir a confiabilidade dos serviços prestados e a integridade da própria Câmara, de seus participantes e dos mercados atendidos.
CRS ALLIANCE
Especializada em prestação de serviços e venda de soluções na área da tecnologia da informação a CRS Alliance concilia hardware, software e serviços, estando apta à suportar
os clientes e oferecer as melhores soluções para o ambiente de TI.
Através de um grupo de profissionais altamente capacitados, tem o objetivo de transmitir
seu conhecimento e ajudar os na identificação das reais necessidades de informática, integrando os sistemas de TI com o desenvolvimento de soluções personalizadas, que proporcionam o perfeito funcionamento do ambiente.
A CRS Alliance possui uma estrutura organizacional voltada à qualidade, eficiência e segurança e aposta na qualificação de seus profissionais como principal diferencial.
AÇÃO INFORMÁTICA
Fundada em 1987, a Ação Informática iniciou as suas operações como um dos principais players da indústria de informática. Durante toda a sua trajetória, o Grupo
Ação foi aprimorando a sua gestão estratégica ao se alinhar às evoluções dos líderes
mundiais em tecnologia industrial do setor. A empresa é hoje uma das principais distribuidoras de grandes fabricantes como IBM, Oracle, EMC, Extreme, Vmware, Dlink,
ISS, SonicWall, RedHat e Novell, além de fornecer soluções próprias.
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
13
PARCEIROS
Magazine
Luiza
reforça sua
confiança
na IBM e
é o primeiro
cliente
POWER7
na América
Latina
Entregues e instalados em
tempo recorde, os dois servidores
POWER7 rodam o novo ERP da
rede de lojas de varejo
DA REDAÇÃO
Na edição 7 da Power Channel apresentamos uma matéria
com o Magazine Luiza e como os servidores IBM Power, baseados em processadores P5, atenderam suas necessidades de
confiabilidade e performance. Na mesma edição, informamos o
lançamento pela IBM dos novos modelos baseados em processadores IBM POWER7. Não imaginávamos, na época, que já
na edição 8 mostraríamos como os servidores Power se integraram à operação do Magazine Luiza.
Reforçando sua confiança na IBM e nos benefícios para
seus negócios, propiciados pela plataforma Power, o Magazine
Luiza adquiriu os dois primeiros servidores equipados com o
novo processador POWER7 na América Latina. Os servidores
14 Power Channel Abril Maio Junho 2010
BETTA INFORMÁTICA
modelo 770 estão rodando, em cluster ativo, o ambiente de produção do banco de dados Oracle do novo
ERP da empresa, o Oracle EBS.
A necessidade por uma infraestrutura da envergadura da P7 surgiu em função da implantação desse
novo projeto, que tinha como objetivo entrar no ar
em apenas 7 meses.
Além disso, o POWER7 apresenta maior performance por core, que reduz necessidade de licenciamento de DB, consome até 70% menos energia elétrica que ambiente anterior e mantém a inigualável
confiabilidade e escalabilidade.
Os dois servidores POWER7 foram adquiridos
para rodar em um ambiente com 29 servidores Blade
Servers (para a produção do ERP), um storage IBM
DS8700 (para armazenar os dados da solução da
Oracle) e uma tape library IBM TS3500, com seis
drives LTO4 e 200 slots para cartuchos para backup
da nova solução.
O desenho do projeto começou em outubro de
2009 e a aprovação no início de março deste ano. Em
tempo recorde, os dois servidores POWER7 foram
entregues pela distribuidora Ingram Micro no final
de março, com a instalação e liberação da infraestrutura concluída em apenas sete dias.
“O envolvimento dos parceiros foi total do início
ao fim do projeto com especialistas de produtos, consultores técnicos, de negócios, entre outros profissionais. Ou seja, houve uma concentração de esforços e
um trabalho realmente em equipe nesse projeto, que
envolveu a TI do Magazine Luiza, especialistas da
IBM, Ingram Micro e da Betta Informática”, explica
Munir Buchalla Filho, diretor da Betta Informática.
Por meio dessa força-tarefa, o projeto ficou
disponível na primeira quinzena de abril para que a
equipe de tecnologia do Magazine pudesse instalar,
testar e homologar o ERP Oracle EBS, que entra
em produção no dia primeiro de junho. A expectativa
é de que o retorno do investimento desse novo projeto aconteça dentro de 3 anos.
A equipe de produção do Magazine Luiza acompanha diariamente o desempenho dos servidores
para (com base no histórico de transações e projeções de movimentação de venda, recebimento, entre
outros itens) conseguir determinar e estimar a
necessidade dos equipamentos com relação aos processadores, memória e disco.
Dessa forma, consegue evitar surpresas nos
momentos de pico nas vendas, que normalmente
ocorre nas datas comemorativas. Devido à confiabilidade, escalabilidade, alta performance dessa arquitetura e ao roadmap da evolução da linha, o Magazine
Luiza é cliente POWER7.
A Betta está no mercado desde 1989 com unidades de negócios e atuação na
região de Franca, Ribeirão Preto e São Paulo.
Suas principais especializações são:
4
FÁBRICA DE SOFTWARE (desenvolvimento de sistemas comprometido com
as melhores práticas e processos);
4
RECURSOS ON DEMAND (insourcing e outsourcing de projetos, líderes técni-
cos e desenvolvedores);
4
CENTRO DE MONITORAMENTO REMOTO;
4
VIRTUALIZAÇÃO DE INFRAESTRUTURA;
4
INSTALAÇÃO DE HARDWARE IBM E SISTEMAS OPERACIONAIS;
4
TECNOLOGIA CORPORATIVA DE HARDWARE IBM (BladeCenters e Storages);
4
SOLUÇÕES DE SOFTWARE ORACLE E POWERLOGIC.
As áreas de atuação estão concentradas nos segmentos de varejo (lojas de departamentos), agroindústria, educacional, saúde (operadores e hospitais), manufatura e cooperativas. www.bettainformatica.com.br
INGRAM MICRO INC.
Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor de tecnologia e
4
uma das empresas mais admiradas do mundo, segundo o ranking da revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas subsidiárias atuam em mais de 100
países e distribuem mais de 280 mil produtos para mais de 165 mil revendas.
Com sede em Santa Ana, Califórnia, e única distribuidora global de TI com
4
operações na Ásia, a Ingram Micro Inc. registrou, em 2008, um resultado de
US$ 34,36 bilhões em vendas globais.
Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo e conta com ma4
is de 200 associados no país, trabalhando com uma rede composta por dez
mil revendas e distribuindo mais de 15 mil produtos de quase cinqüenta fabricantes - AMD, AOC, APC, Borland, Brother, CA, Canon, Canon/Elgin,
Check Point, Cis, Cisco, Corel, ECS, Elite Group, EMC2, Enermax Imports,
Epson, Genius, Gerbo, HP, IBM, Itaucom, Juniper, Kingston, Labtec, Lenovo,
Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee, Microsoft, Microsoft OEM,
Motorola, MSI, Naxus, OKI, Oracle, Palm, Panda, Philips, Proview, Red Hat,
Samsung, SMC Network, Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld,
TrendMicro, Urmet Daruma, ViewSonic, V7, Xerox e Zebra.
Mais informações estão disponíveis no site www.ingrammicro.com.br
4
ou pelo telefone (11) 3677.5900.
CAPA
sem limites
DA REDAÇÃO
O PowerVM, seguro e altamente escalável, é indicado para ser
usado na virtualização e consolidação de toda a empresa
16 Power Channel Abril Maio Junho 2010
Uma comparação dos processadores
POWER6 e Xeon 5500
Os anos 80 e 90 foram marcados
em TI pela adoção de aplicações
cliente servidor e pela computação
distribuída, adotanto servidores de
baixo custo a cada nova aplicação ou
serviço implementado. O tempo
mostrou que esse baixo custo de aquisição traria mais problemas que benefícios com a proliferação de máquinas,
devido principalmente à baixa taxa
de utilização de servidores.
Isso ocorreu porque esse tipo
de ambiente tem como características: alto downtime, dificuldade de
gerenciamento (com o aumento do
staff de TI na operação) e ampliação
crescente do custo de propriedade
devido ao excessivo número de licenças de software, contratos de manutenção, necessidade de espaço físico
cada vez maior, do consumo de energia e refrigeração.
A necessidade de aumentar a
taxa de uso desses servidores e reduzir o trabalho operacional trouxe
novamente em voga uma tecnologia
criada pela IBM (há cerca de 40 anos
para os servidores mainframes),
a virtualização, que hoje se tornou
uma prioridade em qualquer agenda
de TI.
Muitos são os fatores que trouxeram ao tema tanta popularidade.
Para citar alguns apontados pelos
fornecedores de soluções de virtualização: redução de custos em até de
60%, aumento da taxa de utilização
de servidores em até 80%, maior
eficiência operacional reduzindo
trabalho e custo de gerenciamento,
implementação (quase que imediatamente) de novos serviços, aumento da
disponibilidade e maior facilidade na
adoção de políticas de Alta
Disponibilidade e Desastre e
Recuperação, entre outros.
O mercado de virtualização é
apontado pela IDC (International
Data Corporation), como um mercado em franco crescimento. Estima-se
que 42% das médias e grande empresas no Brasil já adotaram algum grau
de virtualização e que esse mercado
deve girar em torno de US$ 11,7
bilhões até 2011.
Porém, nem sempre o retorno do
investimento apresenta resultados
satisfatórios. O conservadorismo,
falta de conhecimento, de planejamento e escolha de uma solução inadequada são os principais fatores apontados
por empresas sem sucesso na implementação de virtualização.
Muitas empresas acabam adotando a implementação parcial de virtualização, realizando-a apenas em ilhas
de aplicação, como, por exemplo, na
infraestrutura. Isso faz com que os
benefícios de virtualização não sejam
totalmente vivenciados.
O software de virtualização
PowerVM, desenvolvido em total integração aos servidores Power Systems
e baseado na experiência de 40 anos
de virtualização da IBM, tem sido
amplamente utilizado para a virtualização e consolidação de toda a empresa, desde ERP e outras aplicações de
missão crítica, passando por Web e
email até infraestrutura. São várias as
razões para isso:
Power System Design - Ambientes virtualizados não requerem apenas performance do processador, mas um design como cache de grande capacidade, massivo processamento paralelo,
alta capacidade de memória por core
e largura de banda de memória por
core.
Tudo com o objetivo de permitir
que aplicações de intensivo processamento possam operar em ambiente
Largura banda
de memória
Máxima
capacidade
Com capac.máx. memória
Memória por core
POWER6 550
16.0 GBps*
32 GB
Xeon 5500 series
4.8 GBps*
18 GB
(*) Usando pente de memória de máxima capacidade
virtualizado sem degradação de
performance. Por exemplo, aplicações
como ERP SAP demandam essas
características em função do processamento ABAP e Unicode.
Escalabilidade, performance e granularidade - Os servidores IBM Power
Systems baseados nos processadores
POWER7, apresentam a melhor
peformance por core da indústria,
massivo poder de processamento e
modelos com alta escalabilidade. Os
modelos 750, por exemplo, podem
chegar a 32-core em 4 sockets, realizando até 128 threads simultâneos.
Essa escalabilidade também se
reflete na configuração máxima
suportada por uma máquina virtual.
Por exemplo, o PowerVM suporta
máquinas virtuais com até 64-core,
128 threads e 4TB de memória. Essa
escalabilidade individual de uma
máquina virtual é muito importante
para garantir o suporte com performance nos momentos de pico, que
também são os mais críticos no
processamento das empresas.
Servidor de banco de dados médios e grande, ERPs, aplicações Web de
processamento intensivo, são exemplos de aplicações que requerem escalabilidade acima de 4-core em regime
e 8-core em pico. E em ambientes
virtualizados com várias aplicações
simultaneamente sendo processadas?
VMware ESX 3.5
(VMware Infrastructure 3)
VMware ESX 4.0
(VMware vSphere 4)
PowerVM
4
8
64
64 GB
256 GB
4096 GB
Virtual NICs por VM
4
10
256
CPUs por servidor físico
32
64
64
256 GB
512 GB
4096 GB
192
512
640
Fatores de
Escalabilidade
Virtual CPUs por VM
Memória por VM
Memória por servidor fisico
Virtual CPUs por servidor físico
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
17
CAPA
Granularidade e realocação dinâmica de
recursos - também são fatores muito
importantes, visando atender necessidade de ajuste de processamento, na
medida exata necessária em cada
máquina virtual. Com o PowerVM
é possível se movimentar dinamicamente (sem reinicilização da máquina
virtual) e em incrementos de 1/100
de processador e 64MB de memória.
Isso permite movimentar de uma
máquina virtual para outra exatamente o que ela precisa em processamento e sem interrupção
de serviços. A flexibilidade do
PowerVM permite não apenas
adicionar um percentual de processador e memória em uma máquina
virtual de forma dinâmica, mas
também remover.
Cache inteligente - é outra característica dos processadores POWER7 que
beneficiam a virtualização, com alocação de capacidade de cache ocioso de
um para outro core, sem intervenção
do operador.
On Demand - modelos com suporte a
processadores e memória ativados
via código, on demand, propiciam
capacidade de crescimento imediato
em VMs, em caráter permanente ou
temporário, pagando-se, nesse caso,
pelo equivalente a horas ou dias de
utilização temporária dos recursos.
Essa flexibilidade do PowerVM inclui
o suporte a múltiplos sistemas operacionais: Linux 32 bits e 64 bits, Unix
(AIX) e IBM i, permitindo uma
completa consolidação de cargas
de trabalho em uma empresa, com
suporte a até 640 processadores
virtuais. Um ambiente altamente
virtualizado requer ainda uma alta
capacidade de I/O. Por exemplo, o
suporte a dezenas de adaptadores
FC e de rede em um modelo Power
Systems 750 garante aos clientes
uma alta capacidade de expansão
de I/O, também sem limitações
que possam impedir o crescimento
de VMs.
18 Power Channel Abril Maio Junho 2010
SEGURANÇA E
DISPONIBILIDADE (RAS)
Os administradores de TI e a
área de negócios das empresas
têm se preocupado muito com
downtime e a perda financeira
associada. Negócios interrompidos, pelo menor tempo que seja,
muitas vezes significam negócios
perdidos, além da perda de produção, imagem da empresa, etc.
A arquitetura do Power
System tem uma série de funcionalidadesde hardware e software
que visam propiciar níveis de
RAS, que ultrapassam o que
oferece a tecnologia x86.
Dois exemplos do diferenciado
RAS dos Power Systems, de uma
extensa lista de itens são:
FFDC - First Failure Data Capture permite
apontar com precisão falhas de memórias
muito antes que possam causar parada
do sistema;
Alternate Processor Recovery - Permite
que um trabalho permaneça em processamento, mesmo com a completa falha
de um core processador.
Uma excelente disponibilidade
de hardware exige um sistema
operacional estado-da-arte.
O IBM i, com software de
segurança incluso e configurável
em cinco níveis, é imune a vírus de
computador devido à sua arquitetura orientada a objetos, tornando-se
um sistema operacional com níveis
tão altos de disponibilidade, quanto
um mainframe.
O AIX, versão IBM do sistema
operacional Unix, apresenta taxa
de disponibilidade de 99,997%,
muito acima do Windows e outros
Unix do mercado, segundo dados
do ITG (veja matéria na edição 7 da
Power Channel).
O Gartner acaba de divulgar as
conclusões do seu mais recente estudo, segundo o qual 60% dos servidores virtuais são menos seguros do
que as máquinas físicas que substituíram. Entre os fatores apontados, o
destaque é o fato de que geralmente
os administradores entendem que a
segurança de um ambiente virtualizado é idêntica à segurança do ambiente atual, sem levar em conta o
novo ambiente incluído para administração da virtualização, hypervisor ou outra tecnologia.
Além disso, as ferramentas de
verificação de vulnerabilidade nesses
gerenciadores muitas vezes não
possuem o mesmo grau de sofisticação que já se encontra nos sistemas
operacionais. Mecanismos de gerenciamento de VMs em rede de acesso
público, impossibilidade de monitorar comunicação entre uma VM e
outra no mesmo servidor, são vulnerabilidades adicionais apontadas no
estudo.
E aqui reside um dos grandes
diferenciais dos 40 anos de experiência IBM em virtualização. O
PowerVM, com virtualização baseada em firmware, apresenta um grau
maior de isolamento em VMs do
que a propiciada pela baseada em
sofware. Isso ocorre porque reduz o
overhead, diminui potenciais gargalos e aumenta a disponibilidade e
segurança.
O IBM PowerVM possui certificação EAL4+, não apenas para o
isolamento entre VMs, mas para o
toda virtualização, o que o credencia
como um ambiente certificado como
altamente seguro para aplicações de
missão crítica.
Live Partition Mobility, capacidade de mover uma VM de um para
outro servidor em operação, certificado pela SAP e soluções como
PowerHA, visando implementanções
da alta disponibilidade e desastre e
recuperação, complementam o portfólio de soluções de disponibilidade
para a plataforma.
O PODER DO RAS
A confiabilidade, disponibilidade e manutenção (ou
"RAS", do inglês Reliability, Availability and
Serviceability) de um sistema de computador sempre
foram fatores importantes no processamento de dados.
Quando dizemos que um sistema específico "exibe
características RAS", queremos dizer que sua concepção apresenta uma alta prioridade na disponibilidade do
sistema visando mantê-lo em serviço todo o tempo.
CONFIABILIDADE
Componentes de hardware do sistema cuidadosamente
projetados e integrados ao sofware, oferecendo uma
grande capacidade de auto-recuperação. Sistema de
software e detecção de falhas é resultado de testes
intensivos com atualizações frequentes;
INTEGRAÇÃO QUE FAZ
A DIFERENÇA
Os servidores Power Systems, o PowerVM e os sistemas
operacionais suportados (UnixAIX e IBM i) são desenvolvidos
em total integração, sempre tendo
em vista obter o máximo da solução funcional. Esse desenvolvimento conjunto complementa-se
com exaustivos testes e pesado
investimento, buscando a melhor
solução como um todo.
Igualmente, a IBM participa
ativamente do desenvolvimento
do kernel do Linux nas versões
DISPONIBILIDADE
Hardware apresenta tolerância à falhas por meio de componentes redundantes, permite recuperação e substituição de
dispositivos sem troca de peças e sem afetar demais componentes, bem como, recuperação a erros de software – camadas de recuperação de erros que são fornecidos pelo sistema
operacional;
FACILIDADE DE MANUTENÇÃO
Capacidade de predizer, detectar e diagnosticar facilmente
falhas, substituir elementos em funcionamento, minimizando o impacto sobre o funcionamento do servidor e aplicações.
O tempo médio entre falhas (MTBF) refere-se à disponibilidade de um sistema de computador e geralmente é associado
ao termo RAS para apontar os servidores mais disponíveis.
suportadas, trazendo a esse sistema
uma série de funcionalidades integradas ao hardware e firmware do
Power.
Outro destaque desta integração é um “workload management”
altamente integrado ao sistema
operacional e à vir-tualização,
permitindo atingir um alto índice
de utilização do servidor. Até que
ponto uma máquina com alto potencial de utilização irá realmente realizar na prática depende dos mecanismos de alocação de recursos do
sistema, monitoração e controle de
processos e execução de trabalho
em várias VMs.
Se esses mecanismos são
ineficazes, uma alta proporção da
capacidade do sistema pode ficar
ociosa, em determinado momento.
A completa integração entre o
particionamento e o gerenciador
das cargas de trabalho é necessária
para minimizar o uso ineficiente,
overhead e gargalos.
Um único fornecedor para
a solução virtualizada (servidor
+ sistema operacional + software
virtualização) garante, ainda, a
certeza de um correto suporte,
rapidamente endereçando
às necessidades do ambiente
virtualizado.
CONCLUSÃO
A virtualização PowerVM é mais escalável do que outras soluções de mercado, reduzindo o potencial de impedimento ao crescimento do ambiente virtualizado. Isso traz a tranquilidade para as
empresas adotarem uma alta taxa de virtualização, conseguindo
assim, obter os reais benefícios de redução de custos, maior
eficiência operacional e menor suscetibilidade à falhas, oferecidos
pela virtualização e consolidação.
Baseada em firmware, apresenta alta integração ao gerenciador de cargas de trabalho, hardware Power Systems e sistemas
operacionais suportados, permitindo segurança para
aplicações de missão crítica, baixo overhead e alto poder
de virtualização.
Características de hardware como RAS, cache inteligente e com grande capacidade, largura de banda de memória e
I/O, processadores e memória com ativação temporária /
permanente, oferecem a infraestrutura ideal para as empresas que buscam se modernizar e adotar uma política de virtualização eficiente, escalável e segura.
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
19
HOJE A VIRTUALIZAÇÃO SE ENCAIXA
COMO UMA LUVA NA ESTRATÉGIA
DE TI PORQUE:
A área de negócios das empresas demandam maior
þ
agilidade, flexibilidade e acuracidade da informação.
Sobreviver em um mundo altamente globalizado e competitivo requer agilidade em TI para implementar novos serviços, responder rapidamente às mudanças do mercado e,
principalmente, simplificidade na informação com disponibilidade contínua. Não existe mais espaço para aguardar
três meses ou mais por um novo serviço ou para indisponibilidade de informações aos clientes e fornecedores;
As empresas buscam continuamente a redução do
þ
custo de propriedade de infraestrutura, atacando pontos
como custos de espaço físico, consumo de energia e refrigeração, custos com licenciamento de software, redução de
contratos de manutenção, melhor utilização dos recursos
computacionais, etc.. A ordem é fazer mais com menos;
Isso faz com que TI passe a ser regido por
þ
Governança, métricas e monitorações, que são facilitadas
pela virtualização e consolidação. Enfim, ser competitivo
significa inovar e a virtualização é um dos passos fundamentais para a reestruturação inteligente de TI.
A indústria de TI tem trazido novas tecnologias e
þ
ferramentas para virtualização, gerenciamento e servidores
com processadores cada vez mais performáticos e com
capacidade de processamento paralelo massivo;
TCA E TCO DA VIRTUALIZAÇÃO
Liderança tecnológica não significa necessáriamente maior custo. Veja abaixo o estudo comparativo:
CARGA DE TRABALHO E PROCESSAMENTO ATRIBUÍDO A CADA PARTIÇÃO LÓGICA*
LPAR
Aplicação
Implementação
Throughtput estimado
CPU alocada
Alocada (MB)
1
DNS
named
3 operações/seg
0.1
256
DHPC
dhcpd
4 operações/seg
LDAP
OpenLDAP
3 operações/seg
Web Interna
Apache
1 acesso/seg
2
Firewall
Netfilter/Iptables
-----
0.1
128
3
Firewall
Netfilter/Iptables
-----
0.1
128
4
Servidor de Impressão
e Arquivos
Samba
132 páginas/min
0.1
512
5
Servidor e-mail
Bynari
100 usuários
0.2
512
6
Web Externa
Apache
1,3 acesso/seg
0.2
1024
7
VIO
PowerVM
-----
0.2
512
(*) Divisão de carga de trabalho em máquinas virtuais, utilizando um core do processados Power6
ESTE ARTIGO BASEOU-SE NAS SEGUINTES REFERÊNCIAS:
4
“A comparison of PowerVM and Vmware Virtualization Performance”
Fonte IBM, Janeiro/2010 - http://www-03.ibm.com/systems/power/resources/index.html#literature
4
“Value proposition for IBM Power Systems: Platform choices for the enterprise SAP infrastructure”
Fonte: ITG, International Technology Group - http://www-03.ibm.com/systems/power/resources/index.html#literature
4
What’s New in VMware vSphere4: Performance Enhancements
Fonte: VMware - www.vmware.com/files/pdf/vsphere_performance_wp.pdf
4
Value proposition for IBM POWER Systems: comparing costs of IBM POWERVM and X86 VMware for enterprise server virtualization - Executive Summary
Fonte: ITG, International Technology Group - http://www-03.ibm.com/systems/power/resources/index.html#literature
20 Power Channel Abril Maio Junho
TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS
Impacto da
Portaria
CAT 83/09
nos negócios
Publicada em abril do ano passado,
a Portaria CAT 83/09 entra em vigor e
define que o estabelecimento gerador de
crédito acumulado do ICMS, para efeito
de apropriação e utilização dos créditos
acumulados na escrita fiscal, está sujeito a
compor as informações instituídas pelo
“Sistema de Apuração do ICMS Relativo
ao Custo das Saídas de Mercadorias
e Prestações de Serviços”.
Da REDAÇÃO
Isso significa que o fisco normatizou as regras para que as empresas informem os valores dos
créditos do ICMS (que é um imposto estadual com alíquota variável, dependendo do Estado)
relativo ao ciclo de aquisição,
produção e comercialização
apenas na forma digital.
Antes, para que as empresas
usufruíssem dos créditos do
ICMS era preciso preencher um
formulário específico, anexar os
comprovantes e levar tudo a um
posto fiscal para ser examinado
por um complexo processo de
avaliação. Em geral, esse ciclo levava entre seis meses a um ano
para a empresa receber o crédito.
“Agora tudo pode ser feito de
forma digital e a expectativa, apesar da Receita Federal não ter se
comprometido quanto ao prazo, é
de que entre 45 a 60 dias os créditos estejam disponíveis”, afirma
Dulce Marchiori, gerente de relacionamento da Alliance.
A Portaria CAT 83 foi criada
pelo governo estadual justamente para agilizar todo o processo
que, ao ser feito 100% digital, elimina a existência da carta-fiança
– usada para que as empresas
com crédito em fase de análise pudessem pagar o próprio ICMS,
fornecedores, prestadores de serviços e comprar materiais com o
crédito a receber do governo.
“O impacto será grande porque tem empresa que gera créditos de R$ 50 milhões a R$ 100
milhões/ anuais do ICMS e a
CAT 83/09 não é obrigatória,
mas quem não entregar o arquivo
digital não receberá o crédito já
que não existe mais o pedido em
papel”, explica Dulce.
Além disso, essa portaria
também exige uma nova fórmula
de cálculo para formar o custo
dos produtos, porque agora o
governo quer que seja descrito
quanto o ICMS incide no preço
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
21
final da mercadoria.
A executiva da Alliance também chama a atenção para o fato
de que nenhum ERP existente no
mercado hoje está pronto para a
CAT 83/09, porque os fornecedores não participaram do projetopiloto para pre-parar seus sistemas
para a nova portaria.
“As empresas têm dois caminhos. Um é extrair manualmente
as informações que já estão no
ERP e fazer todos os cálculos manualmente. A segunda opção é adotar um sistema que faça todo processo, extraindo automaticamente
do ERP os dados necessários, garantindo o cálculo do novo formato de custeio do ICMS por produto e oferecendo ferramenta para garantir a integridade dos dados, tanto para o processo de pré como
pós-validação”, ressalta a gerente.
A Alliance foi a única prestadora de serviços que participou do
projeto-piloto em conjunto com
seu cliente Valtra (veja box) e outras três empresas contribuintes
na Sefaz-SP.
Devido ao acesso, criou um sistema específico para a CAT 83/09,
que realiza todas as etapas exigi
das, como recálculo do custo dos
produtos, integração e extração
de informações tanto do ERP
(independentemente do fornecedor), como do SPED, como da
NF-e, as etapas de validação, entre
outros itens.
A boa notícia é que as empresas
de menor porte, que têm créditos do
ICMS inferiores a R$ 100 mil/mês,
têm um processo mais simplificado
a seguir, que é a portaria 207/2009.
Atualmente as duas portarias
são exigidas apenas no Estado de
São Paulo, mas a tendência é que,
em breve, seja nacional.
Agora tudo pode ser feito de
forma digital e a expectativa, apesar da
Receita Federal não ter se comprometido
quanto ao prazo, é de que entre 45 a 60 dias
os créditos estejam disponíveis
DULCE MARCHIORI, Gerente de Relacionamento da Alliance
PROJETO-PILOTO NA SEFAZ-SP
Apenas quatro empresas fizeram parte do Projeto Piloto da Sefaz-SP. A Valtra
foi aprimeira empresa a entregar o arquivo digital para o órgão. A marca Valtra,
controlada pela AGCO Corporation, está consolidada no Brasil como uma grande
fabricante de tratores e também como exportadora, atendendo atualmente à
demanda de mais de 60 países.
Primeira montadora de tratores a se instalar no Brasil, há 50 anos, em 2007,
a empresa ingressou no mercado de colheitadeiras e de plantadeiras. Hoje
oferece uma linha completa de máquinas agrícolas, do preparo do solo à colheita.
Os desafios da Valtra incluiam:
Ÿ
Cálculo do custo dos produtos e do ICMS;
Ÿ
Devolução em meses posteriores;
Ÿ
Remessas para industrialização;
Ÿ
Complexidade da formação do arquivo digital;
Ÿ
Validação pelo PVA apenas do formato do arquivo;
Ÿ
Carga do saldo inicial do estoque.
22 Power Channel Abril Maio Junho 2010
PRODUTOS
IBMi 7.1, NOVA VERSÃO
DO MAIS INTEGRADO SISTEMA OPERACIONAL DO MERCADO
Sistema operacional, que há mais de 20 anos mantém a reputação de
excelência em segurança e disponibilidade, ganha funcionalidades avançadas
DA REDAÇÃO
Dando sequência ao roadmap de inovação do SO IBM i, a fornecedora anúncia a versão 7.1 embalada por várias novidades.
Abaixo, algumas das novas funcionalidades e benefícios integrados a essa versão.
DB2 integrado e suporte ao XML
A principal nova funcionalidade no DB2, banco de dados integrado ao IBM i, é o suporte nativo ao XML, facilitando a troca de informação. Dados XML agora podem ser
armazenados em seu formato nativo, o que abre uma nova
gama de possibilidades de integração dos aplicativos rodando em IBM i e exigiu um pesado investimento da Big
Blue para sua implementação.
Também o suporte para OmniFind, pesquisa de texto,
em DB2 torna mais simples a busca e o acesso aos dados
não-estruturados, que normalmente são armazenados no
formato XML. Outra novidade é a capacidade de criptografia para colunas específicas em uma tabela do banco de
dados, acessada via SQL ou nativamente, aumentando a segurança e conformidade.
Nova versão Zend Server for IBM i
O novo produto, lançamento que é fruto da parceria
entre Zend e IBM i, é o Zend Server com suporte às versões
5.4, 6.1 e 7.1 do IBM i. Construído a partir do sucesso do
Zend Core e Zend Platform, combina os dois produtos em
um, adiciona poderosas funcionalidades e está disponível
nas edições Community Edition (inclui recursos básicos)
e a Studio, que possui capacidades avançadas.
O Zend Server Community Edition, como opcional, pode
ser entregue pré-instalado pela IBM juntamente com o IBM
i e inclui um ano de suporte na modalidade Silver, da Zend.
Isso torna ainda mais fácil para teste e adoção do PHP.
Ampla virtualização
A capacidade de virtualizar VMs (ou LPARs) sob a batuta
do IBM i aumentou vertiginosamente. Agora, uma LPAR
IBM i 6.1 ou 7.1 pode hospedar outras partições com o IBMi
7.1 ou 6.1, AIX 5.3 ou 6.1, Linux SLES e Red Hat. A virtualização de recursos fica sob o hosting de um sistema operacional tão seguro e disponível como o IBM i, com capacidade de
backup consolidado que economiza horas em backup e licenciamento de ferramentas. É possível, por exemplo, sob uma
LPAR 6.1, criar uma LPAR hospedada em IBM 1 7.1 e testar
sua funcionalidade antes da migração. Virtualização tendo o
VIO Hosting também é suportada.
Gerenciamento automático nos discos de estado
sólido (SSD)
A versão anterior introduziu o suporte a discos SSD na
plataforma. Mas a 7.1 oferece algo que nenhum outro sistema
operacional da indústria tem: a capacidade automatizada de
gerenciar os dados ‘mais quentes’, sob o ponto de vista de utilização e quais devem ser armazenados nos discos SSD. Isso é
possível devido à exclusiva arquitetura de memória de nível
único. Isto acrescenta mais uma estrela na constelação de funcionalidades automatizadas no IBM i, reduzindo custos de gerenciamento e gargalos de performance.
PowerHA fornece disponibilidade integrada
Agora com suporte a espelhamento (mirroring) em
modo assíncrono geográfico, o Asynchronous Geographic
Mirroring, com PowerHA estende a distância suportada para
soluções multi-DR site. O PowerHA suporta discos internos
ou SAN. Por exemplo, um conjunto de discos em um DS8000
ou DS6000 pode ser automaticamente chaveado entre os
servidores para manutenção programada ou em caso de falha.
Para mais informações consulte redbook IBM IBM 7.1 Technical Overview em www.redbooks.ibm.com
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
23
PRODUTOS
IBM duplica a
performance
das Blades Power
Servidores Blade, computadores modulares conectados via Chassis contendo a infraestrutura de rede e SAN,
têm se tornado populares em pequenas e médias empresas,
bem como, em datacenters com crescimento modular. Essa
tecnologia tem apresentado o maior índice de crescimento
da indústria de servidores, segundo dados da IDC.
As lâminas Blade Power, surgiram utilizando processadores PowerPC 970 e limitadas a workloads HPC e
A terceira geração
das Blades Power,
agora baseadas
nos processadores
POWER7, chegam a
até 2,28 vezes mais
peformance do que
a linha anterior
DA REDAÇÃO
Linux, não suportando os sistemas operacionais UnixAIX e IBM i inicialmente. Entretanto, as gerações posteriores, baseadas em processadores IBM POWER6 e
POWER6+, criaram um novo marco no ambiente corporativo para a tecnologia Blade. Suportadas nos mesmos chassis IBM que as lâminas baseadas em processadores x86 (o
BCS e BCH), rapidamente foram adotadas como o Blade
Unix número um do mercado.
A TERCEIRA GERAÇÃO, BASEADA EM PROCESSADORES POWER7, TRAZ VÁRIAS NOVIDADES
• Processadores 3.0GHz POWER7, chips com 1-scoket contendo 4
ou 8-core ou 16-core em dois sockets: devido a maior
performance por socket a torna uma excelente opção para Banco
de Dados Oracle Stand Edition ou Enterprise;
• Até 16 threads simultâneos por core, garantindo alta performance, chegando na PS702 2-sockets 16-core a 2.3 mais performance do que a JS43 4-sockets 8-core, quase três vezes mais
peformance do que a BL860c i2 2 sockets 8-core
(SPECint*_rate2006 resultados de 5 de abril de 2010) e 2.4 vezes mais peformance/core do que Blade T6340 2-sockets 16core (SPECjbb2005 resultados de 5 de abril de 2010);
• Escalabilidade de até 16-core com upgrade da opção de 8 para
16, podendo acontecer em cliente, traz a tranquilidade de crescimento mesmo após implantação, eliminando uma das maiores
limitações de servidores Blade em geral, que é a restrição de
expansão;
• Suporte ao software de virtualização PowerVM Express, que traz a
possibilidade de uso em pequenos ambientes de virtualização, aumentando a flexibilidade com o menor custo da solução;
• PowerVM Standard Edition, com suporte a microparticionamento,
com até dez LPARs por core e alocação dinâmica de processador,
com preços a partir de R$ 999,00 por core e três anos de manutenção. Soluções concorrentes com funcionalidades inferiores podem
chegar a mais de seis vezes esse valor. Isso torna as blades Power
uma grande opção de virtualização e consolidação a baixo custo;
• A tecnologia IBM de RAS para POWER7 torna as Blades Power ideais para aplicações de missão crítica e para um alto grau de consolidação de aplicações;
• Suporte a RedHat e Suse Novell, a virtualização PowerVM traz em
todas as suas edições o opcional LX86, tecnologia QuickTransit desenvolvida pela Transitive, que permite aplicações Linux x86 32bits serem executadas sem alteração em processadores POWER.
(*) SPEC e os nomes de benchmark SPECrate, SPECint e SPECjbb são marcas registradas da Standard Performance Evaluation Corporation. Para os últimos
resultados de Benchmark SPEC visite http://www.spec.org . Os resultados em que baseou-se os números citados nesta matéria são os melhores resultados postados em
www.spec.org divulgados em 12/Abril/2010.
24 Power Channel Abril Maio Junho 2010
CONCLUSÃO
A IBM reafirma seu investimento na tecnologia em formato Blade para a linha Power, com os novos servidores
Blade PS70X, baseados em processadores POWER7.
Se as blades POWER6 e POWER6+ levaram a IBM à liderança no mercado de Blades Unix, estes novos modelos
baseados em processadores POWER7 trazem maior flexi-
bilidade, performance por core, massivo processamento
paralelo SMT, sockets com até 8-core, escalabilidade a 16core 2 sockets, virtualização a baixo custo de aquisição e propriedade, bem como a um mercado muito além do Unix.
A partir de agora as aplicações críticas já têm lugar em
Blades virtualizadas: o IBM Blade server Power.
DETALHES DA NOVA LINHA IBM BLADE
IBM BladeCenter
PS700 Express
Arquitetura
Memória
IBM BladeCenter
PS701 Express
IBM BladeCenter
PS702 Express
• POWER7
• POWER7
• 4-Core (1 Socket x 4 Cores por blade) • 8-core (1 Socket x 8 Cores por blade)
• ocupa um slot
• ocupa um slot
POWER7
16-core (1 Socket x 8 Cores por blade)
ocupa dois slots
• 4GB a 64GB DDR3 (Chipkill)
• Pentes DIMM 4GB@1066MHz,
• 4GB a 256GB DDR3 (Chipkill)
• Pentes DIMM 4GB@1066MHz,
8GB@800MHz
• 4GB a 128GB DDR3 (Chipkill)
• Pentes DIMM 4GB@1066MHz,
8GB@800MHz
8GB@800MHz
DASD / Baias
0-2 SAS DASD
0-1 SAS DASD
0-2 SAS DASD
Slot para
Expansões
1 PCI-E CIOv, 1 PCI-E CFFh
1 PCI-E CIOv, 1 PCI-E CFFh
2 PCI-E CIOv, 2 PCI-E CFFh
• Porta para Teclado, Vídeo e Mouse
• Dual Port 1Gb Ethernet
Portas integradas
• Controladora SAS
• USB
• Porta para Teclado, Vídeo e Mouse
• Dual Port 1Gb Ethernet
• Controladora SAS
• USB
• Porta para Teclado, Vídeo e Mouse
• Quad Port 1Gb Ethernet
• Controladora SAS
• USB
Escalabilidade
Não - máximo 4-core
Sim – upgrade a 16-core
em fábrica ou cliente
É resultado do upgrade da P701
Suporte FC
Sim
(via Chassis BladeCenter)
Sim
(via Chassis BladeCenter)
Sim
(via Chassis BladeCenter)
Fonte
Redundante
Sim
(via Chassis BladeCenter)
Sim
(via Chassis BladeCenter)
Sim
(via Chassis BladeCenter)
Ventilação
Redundante
Sim
(via Chassis BladeCenter)
Sim
(via Chassis BladeCenter)
Sim
(via Chassis BladeCenter)
Processador
de Serviço
FSP1 (IPMI, SOL)
FSP1 (IPMI, SOL)
FSP1 (IPMI, SOL)
Virtualização
IBM PowerVM (opcionais
Express, Standard ou Enterprise)
IBM PowerVM (opcionais
Express, Standard ou Enterprise)
IBM PowerVM (opcionais
Express, Standard ou Enterprise)
Opcionais de
Gerenciamento
• IBM Director and CSM
• IBM EnergyScale Technology
• IBM Director and CSM
• IBM EnergyScale Technology
• IBM Director and CSM
• IBM EnergyScale Technology
Suporte SO
AIX, i, Linux
AIX, i, Linux
AIX, i, Linux
Chassis
suportados
BCH, BCHT, BCS
BCH, BCHT, BCS
BCH, BCHT, BCS
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
25
PRODUTOS
AIX Express
Edition tem o
tamanho certo para
pequenos ambientes
Um AIX repleto de recursos e a baixo custo para
soluções com até 4-core e 32GB de memória
Da REDAÇÃO
A IBM passa a oferecer o AIX 6
em uma edição Express, de baixíssimo custo, voltado aos pequenos e
médios ambientes. Essa versão AIX
possui as mesmas funcionalidades
da Standard, porém, limita-se ao
máximo de 4-cores e 8GB de memória por core, ou seja, um total de
32GB de memória. A versão AIX
5.3 continua comercializada em
apenas uma edição.
A edição Express pode ser utilizada em servidores rack e blade
low-entry, ou ainda em máquinas
maiores por meio de particionamento lógico. Cada LPAR deve obedecer
26 Power Channel Abril Maio Junho 2010
às limitações de um máximo de 4cores e 8GB de memória por core,
permitindo uma solução de baixo
custo também em servidores de
grande capacidade, mas que sejam
utilizados em pequenas aplicações e
banco de dados. Não necessitam
da alta escalabilidade vertical que
as edições Standard e Enterprise
oferecem.
Clientes utilizando o AIX
Express Edition em máquinas com
capacidade acima de 4-core, devem
usar o ILMT – IBM License Metric
Tool, oferecido via download gratuíto, ferramenta que auxilia os clien-
tes no inventário correto dos produtos de sotware licenciados por PVU
(processor value unit).
Com um preço sugerido de
R$ 1.350,00 de licenciamento por
core, com manutenção de 1 ano e
telesuporte, essa oferta visa flexibilizar e popularizar o uso do AIX
sistema operacional com o menor
downtime, quando comparado a
outros sistemas Unix, Windows
e Linux (veja matéria na edição 7 da
Power Channel).
É possível também licenciar um
mix entre as edições do AIX. Assim,
é possível ter um servidor modelo
750 Expres 24-core, com duas máquinas virtuais operando como servidor de aplicações, limitadas a até 4core licenciados com o AIX Express
Edition. Nesse mesmo servidor, podemos ter uma segunda LPAR com
8-core licenciados com o AIX
Standard Edition, operando também
um DB Server, que requer maior escalabilidade, e finalmente uma outra
LPAR ou VM, com 8-core licenciados com o AIX Enterprise Edition.
Além do AIX 6, essa versão
Enterprise inclui também programas de gerenciamento da família
Tivoli (veja matéria sobre o AIX
Enterprise Edition na edição 7 da
Power Channel). “Dessa forma podemos alcançar a melhor relação custo/benefício em um ambiente virtualizado, baseado no tipo de aplicação
que cada máquina virtual executará”,
comenta Antonio Carlos Navarro,
Gerente de Produtos da linha Power
Systems no Brasil.
O licenciamento do AIX
Express Edition com o PowerVM
Express Edition oferece a melhor
combinação de custo para virtualização em pequenos ambientes ou, ainda, com o PowerVM Enterprise
Edition, oferece a funcionalidade de
Live Partition Mobility.
Outra possibilidade no ambiente
virtualizado é combinar o AIX
Express Edition com LPARS, executando aplicações Linux ou IBM i.
IBM Active
Memory
Expansion
A tecnologia AME é inovadora, lançada com o
POWER7, e permite dobrar a capacidade efetiva
da memória física real disponível
Da REDAÇÃO
Voce já viveu aqueles momentos
em que a falta de memória implica em
contenção de processamento, resultando em baixa performance, mesmo
com a CPU do servidor pouco utilizada? Pois agora os servidores
POWER7 podem ajudar a resolver isso. A funcionalidade de Expansão de
Memória Ativa (AME) do POWER7
se baseia na compressão de dados para expandir a quantidade de informações que podem ser colocadas na memória, ampliando a capacidade de memória efetiva disponível.
Essa compressão dos dados armazenados em memória é feita pelo sistema operacional AIX e é transparente para os aplicativos e usuários.
Isso significa que o AIX 6.1, um dos
pré-requisitos dessa tecnologia, realiza a paginação da memória para outra área, enquanto comprime seus dados binários.
O AME é ativado por partição
lógica (LPAR), ou seja, pode ser
habilitado em uma ou mais partições
lógicas (VMs) em um dado servidor.
Quando está ativo em uma LPAR, o sistema operacional realiza a compressão
de dados de parte da memória a ela alocada, enquanto o restante da memória
fica inalterado, o que resulta na divisão
da memória efetiva em dois blocos, sendo um com compressão e outro sem.
Nesse caso, o AIX 6.1 irá dinamicamente gerenciar a capacidade da memória comprimida, baseado na carga do
aplicativo em execução e na configuração da partição.
Quando o aplicativo necessita acessar um dado na área de compressão, o
sistema operacional irá automaticamente realizar a sua descompressão e
move-lo para a bloco de
memória inalterado. Quando esse
bloco estiver cheio, o AIX irá realizar
a compressão de novos dados de memória, liberando mais área, sempre de forma automática e transparente para a
aplicação.
O AME traz um consumo adicional de CPU, o que irá depender do tipo
de aplicativo em execução e do total de
memória a ser expandida. Assim, sua
utilização requer um planejamento adequado. Um suporte interessante é a ferramente AME Planning Tool, integrante do AIX 6.1 TL4, que pode ser
executada simultaneamente ao aplicativo onde se deseja compressão de memória, auxiliando a avaliação da capacidade de compessão para a LPAR.
A habilitação da funcionalidade
AME deve ser adquirida para uso permanente, mas também existe a possibilidade de uso por um período de testes
de 60 dias e configurada na definição
da partição lógica.
Pode ser combinada com a funcionalidade Memory Sharing Pool (veja
matéria na Edição 7 da Power Channel),
por exemplo, liberando memória através da compressão de dados em uma
máquina virtual de testes e mover essa
capacidade extra para uma LPAR de
produção.
Um exemplo de utilização é o caso
onde (em regime) um servidor apresenta baixa utilização de CPU, mas em
momentos de pico atinge praticamente
100% de utilização de memória real.
Ao utilizar o AME, o AIX irá automaticamente liberar mais memória através da compressão de dados e oferecer
um melhor tempo de resposta para o
aplicativo.
Imagine ainda aquelas situações
onde não existe mais slots de memória
para expansão ou a necessidade de aumentar a memória de uma LPAR de
testes para habilitar a homologação de
uma alteração no aplicativo...
Todas são situações que podem
ser contornadas por meio da ativação
do AME. Planeta inteligente com
Power Systems.
PRÉ-REQUISITOS PARA
IMPLEMENTAR O AME:
•
•
•
•
Hardware POWER7;
HMC V7R7.1.0.0;
eFW 7.1;
AIX 6.1 TL4 SP2.
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
27
A
corrida
que parou São Paulo
A São Paulo Indy 300, realizada
em março, foi a primeira prova de
rua da categoria na América do Sul
e a abertura da temporada 2010
da Fórmula Indy. Somente por
esses dois fatores, a corrida já
seria motivo de destaque. Mas
o que se sobressaiu mesmo foi
a lentidão que os preparativos
para a prova causaram nos dias
que antecederam a corrida.
DA REDAÇÃO
O pior reflexo no trânsito ocorreu
na sexta-feira (que para piorar era dia
13) e no sábado, dia 14. Informações da
CET indicaram que a Marginal Tietê,
na manhã do sábado tinha excesso de veículos nos dois sentidos.
A pista local da Marginal do Tietê
(sentido Castello Branco), entre as pontes das Bandeiras e da Casa Verde estava interditada até domingo. Por isso, a
expressa registrou mais de 4 km de congestionamento. Da Ponte da Avenida
Cruzeiro do Sul até a Ponte Jânio
Quadros, foram mais 3 km de filas na
pista expressa e na local. No outro lado
da Marginal, no sentido da rodovia
Ayrton Senna, também foram registrados outros 2 km de lentidão.
Com todos esses problemas, os
torcedores, imprensa e moradores da
28 Power Channel Abril Maio Junho 2010
região sofreram para transitar no local.
Perto do Sambódromo, faltavam informações precisas de como escapar do
trânsito e alternativas de caminhos. A
CET, por sua vez, afirmou ter mobilizado na operação 700 funcionários, 80 viaturas, guinchos e motos. E para sinalização: 1.500 cavaletes, 400 cones e 100
rolos de fita zebrada.
O neozelandês Tony Cotman foi o
mentor dos 4.180 metros do circuito,
que teve como traçado as ruas da Zona
Norte da capital paulista, passando por
um novo trecho da Marginal Tietê, por
dentro do Sambódromo do Anhembi e
pelas ruas Olavo Fontoura e Massinet
Sorcinelli.
O projetista é o fundador da NZR
Consulting (especializada em design de
circuitos, segurança e gerenciamento) e
SCOTT DIXON, piloto neozelandês
conduzindo o carro da equipe
Chip Ganassi Racing
trabalha como consultor da Fórmula
Indy. Nascido em Auckland, atualmente vive nos EUA e já participou de todo
tipo de projeto envolvendo circuitos urbanos na categoria – Long Beach, Las
Vegas, San Jose, Edmonton e Toronto.
Segundo ele, o Anhembi tem uma
ótima infraestrutura já montada e assimilada pela rotina diária da cidade porque engloba o complexo que conta com
o Sambódromo. “Esse local é especial
porque já oferece arquibancadas para
milhares de pessoas e ainda teve espaço
para que os organizadores montassem
um complexo extra com mais arquibancadas. Entretanto, construir uma
pista em um período de tempo relativamente curto exigiu o mínimo de perturbação para a cidade”, comentou
Cotman.
FOTO: www.saopauloindy300.com.br
ESPECIAL
Foto: PAULO LIEBERT
DETALHES DA PISTA
O circuito teve dois tipos de pavimentações: concreto na reta do
Sambódromo e asfalto no restante do
traçado. No quesito segurança, foram
usados blocos de cimento do padrão estabelecido pela Federação Internacional do Automóvel – órgão regulador das competições automobilísticas
internacionais. Já as cercas contra detritos tiveram quatro metros de altura
– mais altas do que na maioria dos outros traçados.
Uma das curiosidades da reta desse circuito, com 1,5 km de extensão, é
que o trecho constituiu a maior reta de
todo o calendário da IZOD IndyCar
Series em 2010, onde os carros chegaram aos 310 km/h, dependendo do
downforce do carro.
“Por isso, a importância das configurações aerodinâmicas – inclinação
das asas dianteiras e traseiras, dos bólidos da categoria, equipados com motores V8 de 3,5 litros e que desenvolvem
650 cavalos de potência”, explicou o
neozelandês.
Normalmente, quanto menos pressão aerodinâmica o carro carregar, mais
rápido ele será nas retas, mas os pneus
se desgastarão mais rápido também.
Com mais downforce, mais lento o
carro será nas retas, mas melhor nas
curvas e o piloto consegue conservar
melhor o estado dos pneus.
“Muitas retas não são longas o suficiente para uma ultrapassagem, mas
nessa o carro à frente fez um grande ‘buraco’ no ar atrás de si, enquanto isso,
quem veio em seguida teve a vantagem
do vácuo para tentar ganhar posição”,
completou.
No circuito foi preciso montar
camarotes, colocar guard-rails, fazer
pintura, acabamento e sinalização da
pista e arquibancadas. Também foi retirada a tinta que recobre a Reta do
Sambódromo e houve a instalação dos
blocos de concreto, que delimitam a pista, e de grades de segurança.
A tinta que aumenta a claridade para transmissão dos desfiles das escolas
samba, foi retirada, para que houvesse
uma maior aderência dos pneus, aumentando a segurança dos pilotos.
WILL POWER
levanta o troféu da vitória
Apesar de todos esses esforços,
após os testes realizados pelos pilotos
na sexta-feira e no sábado, que antecederam a corrida, foram necessários ajustes importantes.
“Quando a desenhamos, não esperávamos que fosse tão problemática porque é a primeira vez que vi um asfalto
tão brilhante, onde o pneu passa e não
'cola', a borracha não gruda. Pensei que
a borracha traria a aderência, mas não
aconteceu", lembra o projetista.
Os últimos reparos emergenciais
foram realizados durante toda a madrugada do domingo. O resultado pôde
ser conferido durante a prova que teve
como vencedor o australiano, Will
Power, da Penske.
ILUSTRAÇÃO: Diego Boaventura
O PROJETO
O neozelandês Cotman fez 12 viagens ao
Brasil e realizou várias visitas técnicas em São
Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro
(RJ) e Salvador (BH) para definir o traçado.
Somente a São Paulo, veio seis vezes.
“Foi um circuito especial, que deu a oportunidade para a Fórmula Indy mostrar um show
e também para que o mundo todo conhecesse
mais desta cidade enorme, surpreendente e batalhadora que é São Paulo”, afirmou Cotman.
O engenheiro explica que a pista brasileira
reuniu características únicas, mas que lembra
muito o circuito urbano de Surfers Paradise, na
Austrália, uma pista rápida e com ótimos pontos
de ultrapassagem. Segundo ele, é mais
difícil trabalhar na concepção de um
circuito urbano, em comparação a um
autódromo, devido à complexidade.
“Nesse caso, há muitos obstáculos a serem superados, como o trânsito
e hidrantes nas calçadas, etc., mas é
isso o que faz das corridas em traçados urbanos as mais disputadas e divertidas de assistir”, afirma o projetista neozelandês.
A construção do Circuito Anhembi
começou em novembro do ano passado e não parou nem mesmo durante o
carnaval.
Talvez por estética, pela facilidade de rebaixar ou levantar a suspensão
e pela melhora no comportamento
dinâmico, as suspensões a ar combinadas com enormes rodas e pneus
são tendência.
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Carbocloro
escolhe POWER
para continuidade
eficiente dos negócios
ERP da indústria química roda na plataforma da IBM que oferece alta
performance no processamento de informações essenciais aos negócios
DA REDAÇÃO
O desafio da área de Tecnologia
da Informação da indústria química
Carbocloro não era nada simples: instituir um plano de continuidade de negócios sólido e eficiente. “O sistema de
produção (cloro e soda) é de processo
contínuo e nossa fábrica opera com altos índices de eficiência e disponibilidade. Sendo assim, a logística de distribuição de produtos, não pode, jamais, sofrer interrupções de continuidade, ou perdemos muito dinheiro e pro-
JOSÉ CARLOS PADILHA,
gerente de TI
da Carbocloro
30 Power Channel Abril Maio Junho 2010
dutos”, explica José Carlos Padilha, gerente de TI da empresa, mostrando a
criticidade da operação.
Para atender plenamente ao seu
novo projeto, a Carbocloro contou mais uma vez com a IBM, parceira há mais de 15 anos. Decidiu fazer a atualização do ambiente que suporta o ERP
BPCS, da Infor, e a sua contingência,
com a nova linha de servidores Power.
“Com o grande número de transações
executadas pelo ERP e por se tratar
de um processo altamente relevante
para a Carbocloro, incluindo os sistemas críticos de continuidade, a escolha por POWER foi certeira”, diz o gerente.
Um dos beneficios da plataforma
Power é a capacidade de processamento multithread (possuem dois núcleos
de processador e processam 4 threads
simultâneos) o que permite à companhia trabalhar com quatro processadores lógicos e alta performance no
processamento das informações, resultando em satisfação dos clientes internos, proporcionada pelo excelente
tempo de resposta.
Além disso, performance, real confiabilidade, escalabilidade e baixo consumo de energia elétrica são algumas
das características dos servidores
Power que trazem benefícios reais aos
negócios, destaca o gerente de TI.
“Muitas plataformas vendem a idéia
de aliar alta confiabilidade, performance e escalabilidade, porém, poucas
podem oferece-la com o mesmo TCO
de um servidor IBM Power”.
Um CIO altamente inovador,
Padilha além da troca de servidores,
implementou a virtualização do ambiente, proporcionando menor downtime e, principalmente, agilidade para
atendimento às novas demandas; adotou aplicações mobile com o desenvolvimento de aplicativos para a área
comercial, ferramentas de colaboração (web 2.0) para absorver e ampliar
o conhecimento dos colaboradores e o
aplicativo de Gestão de Engenharia
de Manutenção de alto nível e confiabilidade, com o IBM Tívoli EAM
Máximo.
NEGÓCIOS NA PAUTA DE TI
Na área de TI da Carbocloro,
todo o trabalho desenvolvido está
efetivamente alinhado às estratégias
de negócios da companhia. “Não
compramos tecnologia por modismo,
mas para melhorar a competitividade.
Os produtos fabricados pela Carbocloro, como cloro e soda, são commodities. O diferencial é sempre conseguido
naquele ‘algo mais’ entregue ao cliente. Nesse sentido, a tecnologia faz a
diferença”, explica Padilha. “Nosso
modelo de Governança de TI garante
isso em 100%”.
O gerente afirma que sua área está
sempre atenta às inovações tecnológicas e, durante as atividades de planejamento de TI, envolve todas as áreas de
negócio da empresa.
“Coletamos sistematicamente no
grupo de TI as principais tendências
para um horizonte de 5 anos, buscando
alinhar essas novas tecnologias às
necessidades dos usuários e, por
consequência, da companhia. A prática
tem como base as atividades de
Planejamento Estratégico empresarial e seus desdobramentos em
planos operacionais”, destaca.
ALTA DISPONIBILIDADE
A história da IBM com a
Carbocloro começou em 1994, quando
a indústria química adotou um ERP e
estabeleceu parceria com a fornecedora. “Os diferenciais comerciais da IBM,
além da confiabilidade e alta performance de seus equipamentos, foram fatores importantes em nossa decisão”,
diz Padilha.
Segundo o executivo, os sistemas
críticos da continuidade do negócio
Carbocloro rodam em máquinas IBM,
que operam com altíssimo índice de
disponibilidade. Esse índice médio foi
de 99,994% nos últimos 14 meses,
sendo que em 10 meses o índice
atingiu os 100%.
Para ser um fornecedor da
Carbocloro, uma empresa precisa atender a uma extensa lista de critérios. “A
IBM se enquadra perfeitamente ao nosso modelo de trabalho devido sua confiabilidade técnica e comercial, credibilidade, suporte pré e pós venda, solidez
financeira e também pelo caráter inovador”, ressalta o gerente.
Padilha explica que o próximo desafio do time de TI é suportar o crescimento da empresa sem adicionar custos significativos, o que vem fazendo
com maestria nos últimos anos. “A área
já contou com 33 profissionais nos ano
90, com um custo operacional da ordem de 2% do faturamento líquido, administrando duas tecnologias. Hoje a
equipe conta com 18 pessoas administrando 112 tecnologias, com custo
operacional de 0,89% do faturamento
líquido”.
O executivo afirma que colaboração, ampliação do e-commerce, aplicações móveis, além dos requisitos legais, são alguns projetos considerados
dentro da Carbocloro para serem
implementados futuramente.
A CARBOCLORO
Instalada no Brasil desde 1964, a
Carbocloro S.A. Indústrias Químicas –
uma empresa do grupo Unipar e Occidental
Chemical Corporation – é líder no fornecimento de cloro para tratamento de água
do Brasil e produz matérias-primas que
servem de base para importantes segmentos do parque industrial brasileiro.
Os produtos Carbocloro são componentes
fundamentais para fabricação de papel,
vidro, sabão, detergente, remédios, plástico, alumínio, alimentos, bebidas, tecidos,
entre outros e para o tratamento de água
e esgotos.
A Carbocloro é responsável por 49% do
mercado nacional de cloro líquido e 19%
do mercado de soda cáustica. Responde
também por 80% dos mercados de ácido
clorídrico e 52% de hipoclorito de sódio.
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
31
Foto: GOOGLE
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Usina Batatais
colhe bons frutos
ao escolher POWER
Associada à Copersucar, uma das maiores cooperativas de produtores
de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo, empresa confia todo seu
ambiente tecnológico à IBM
DA REDAÇÃO
32 Power Channel Abril Maio Junho 2010
tes, integração, flexibilidade e confiabilidade essenciais para atendimento
das nossas demandas, o que não obteríamos em outra solução”, afirma o
executivo. “Confiamos e recomendamos a solução Power e AIX às empresas que requerem não apenas performance, mas também confiabilidade e
continuidade de negócios”.
Na plataforma Power, a Usina
Batatais roda aplicativos essenciais
aos negócios como o ERP da SAP com
banco de dados Oracle, banco de
dados legado e TSM – software Tivoli
utilizado no backup corporativo de
todos os ambientes.
Foto: DIVULGAÇÃO
Ao completar bodas de prata este
ano, a Usina Batatais é uma das 36
unidades associadas à Copersucar,
uma das maiores e mais importantes
cooperativas de produtores de canade-açúcar, açúcar e álcool do Estado
de São Paulo. Movimentando um
negócio que, em 2009, rendeu faturamento de R$ 500 milhões, a empresa
apostou na plataforma Power, sua
parceira de longa data.
“Com os servidores IBM Power
temos alto desempenho aliado à alta
tecnologia, com diferenciais de arquitetura que nos oferecem a robustez e
confiabilidade com a certeza de continuidade dos negócios”, diz Francisco
Silveira Junior, gerente de TI da
Usina Batatais. Outra característica
destacada por ele é o elevado índice de
segurança do AIX IBM.
“O sistema operacional AIX
oferece níveis de segurança excelen-
Com os servidores IBM Power
temos alto desempenho aliado à alta
tecnologia, com diferenciais de
arquitetura que nos oferecem a
robustez e confiabilidade com a certeza
de continuidade dos negócios
FRANCISCO SILVEIRA JUNIOR,
gerente de TI da Usina Batatais
TECNOLOGIA ESSENCIAL PARA
O CRESCIMENTO
A Usina Batatais considera a área
de tecnologia da informação essencial
para os negócios, porque no grupo a
TI deixou de ser apenas um apoio às
atividades produtivas e se tornou
parte integrante do todo. O objetivo é
que todos os projetos e processos
melhorem continuamente e apóiem às
demais áreas.
De acordo com executivo, a
empresa reconhece a importância e a
necessidade de investimentos em
Tecnologia da Informação, visando
otimização dos seus níveis de eficiência e aumento da competitividade.
“A TI, isoladamente, não é capaz
de gerar ganhos para as empresas.
Para que proporcione resultados
efetivos é preciso que sistemas e soluções estejam integrados às estratégias de negócio, ou seja, que os investimentos em tecnologia estejam diretamente associados a um objetivo organizacional”, declara Silveira Junior.
Para dar conta de tantos desafios
tecnológicos, a usina conta com a IBM
como sua grande aliada há uma década. Há oito anos a IBM enfrentou uma
das primeiras provas de fogo na Usina
Batatais. Segundo o gerente de TI, a
empresa passou por um processo de
mapeamento para a seleção e implementação de um novo ERP, da SAP.
Entre os desafios da área, os principais eram proporcionar aos usuários
agilidade e segurança nas suas transações através de informações rápidas,
diversificadas e precisas, para garantir a consistência e confiabilidade das
informações e prover dados consistentes ao processo de decisão.
“Para apoio a esse novo cenário,
precisávamos de um parceiro em hardware que nos permitisse escalabilidade, estabilidade, confiança e, acima de
tudo, tecnologia. Prontamente fomos
atendidos pela IBM, que nos deu
suporte nesse processo de gestão”,
recorda o executivo.
Segundo ele, a Usina Batatais é
bastante criteriosa na seleção de seus
fornecedores tecnológicos, buscando
sempre empresas renomadas no
mercado e, principalmente, com alta
tecnologia. “O pós-venda é bastante
importante nas nossas avaliações, pois
temos um negócio muito dinâmico e
não podemos, em hipótese alguma,
ficar sem atendimento em uma emergência”, diz o gerente.
O ritmo da usina é acelerado e a
sua produção não pode parar. Para a
próxima safra, iniciada em março
deste ano, espera-se o processamento
nas duas unidades industriais de 5,75
milhões de toneladas de cana-deaçúcar, a produção de 5,7 milhões de
sacos de açúcar de 50 kg e 309 milhões
de litros de etanol.
A USINA BATATAIS
Foto: GOOGLE
“Utilizamos o SAP e buscamos
fortemente todo o atendimento do
nosso negócio dentro da solução.
Estamos trabalhando para que, em
um futuro próximo, 100% das nossas
necessidades sejam atendidas pelo
ERP”, explica.
A empresa ainda utiliza storage
IBM Fast e IBM DS integradas, via
Fiber Channel, para todos as aplicações da linha Power.
“Ter a IBM como fornecedora é
certeza de soluções de alta disponibilidade e atendimento pleno das necessidades”, completa o gerente.
Fundada em 1º de março de 1985, nos últimos anos, a Usina Batatais investiu intensivamente
no aumento da sua produção agrícola e industrial, que cresce ano a ano. A companhia emprega hoje três mil pessoas nas áreas agrícola, industrial e administrativa.
Na última safra, encerrada em 20 de dezembro de 2009, foram processadas mais de 3,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, produzidos 130 milhões de litros de etanol e 5 milhões
de sacos de açúcar de 50 quilos. O faturamento do último ano fiscal foi de R$ 500 milhões.
A Usina Batatais é uma das 36 associadas da Copersucar, que pretende triplicar seus negócios até 2018, quando deverá deter participação no mercado correspondente a 30% da produção nacional de açúcar e etanol.
A estratégia de crescimento da cooperativa está apoiada na expansão da produção das usinas
associadas, na atração de novos sócios e no aumento da comercialização de açúcar e etanol.
Abril Maio Junho 2010 Power Channel
33
OPINIÃO
Normalidade
profissional
É comum as pessoas terem interesse em saber em que devem investir quando o assunto é formação profissional. A dúvida
paira sobre cursos de aperfeiçoamento, graduação, pós-graduação Lato Sensu ou Stricto Sensu, conseguir certificações
profissionais, etc.. Essa enorme possibilidade de escolha causa grande angústia nos profissionais – sejam eles novatos
ou experientes.
POR RICARDO PORTELLA
34 Power Channel Abril Maio Junho 2010
sional, assim como na vida cotidiana, as idéias
inovadoras são transgressões.
Qual de nós está à altura da criatividade
dos próprios sonhos? Talvez alguns poucos gênios e loucos. Einstein? Picasso? Freud? Picasso,
perto do fim, disse algo mais ou menos como
"precisei envelhecer para aprender a pintar
como criança".
Picasso era um transgressor, em todos os
sentidos. As pessoas inovadoras são criticadas, ameaçadas, tolhidas em sua criatividade,
quando não acontece coisa pior. Na história da
humanidade isso sempre aconteceu e, espero
estar enganado, sempre acontecerá.
Os que não desistem, que lutam pelos seus
sonhos, são verdadeiramente os vencedores.
Mas não se trata de uma vitória qualquer,
trata-se de uma vitória para o único juiz que
realmente interessa: a própria pessoa. Mas
atenção: ser criativo não significa abandonar a
técnica ou abdicar da responsabilidade.
Você ainda sonha ou sonha os sonhos de
outra pessoa? Quando for buscar sua formação
profissional, procure o que você gosta, o que
realmente quer. O que vai garantir seu sucesso,
a sua vitória pessoal é justamente a escolha
certa. Sua escolha e não a do outro, por você.
Muito importante também é considerar sua
característica pessoal, habilidades e limitações. Um bom profissional não é considerado
assim apenas pelas habilidades técnicas, mas
por um conjunto de fatores que engloba as habilidades como indivíduo.
Ninguém faz o que não quer, porém, muitas
vezes, não se sabe o que quer. Para esses
casos, procure informações e ajuda isenta:
profissional.
Foto: DIVULGAÇÃO
Para começar, algumas perguntas: Por que
precisamos dessa ou daquela formação? Essa
necessidade de melhorar, nos mostra o desejo
de sermos competitivos, respeitados, normais?
Mas o que diferencia o normal do anormal?
Alguém se arrisca a definir o que é ser normal?
Segundo o dicionário, “normal: cujo
comportamento é considerado aceitável e
comum. Conforme a norma, a regra, regular”.
Para a psicologia, o "normal" não existe, pois
não existe uma pessoa exatamente igual à
outra e se, por hipótese, admitíssemos a
normalidade, estaríamos negando a subjetividade, a individualidade, o livre arbítrio.
As diferentes teorias da personalidade,
propostas por inúmeros autores são uma indicação de que estamos longe de um consenso
sobre o assunto. Passamos a vida tentando ser
normais, buscando aceitação na família, na
escola, dos amigos..., mas e o nosso ideal? E o
que gostamos de fazer e o nosso prazer de
fazer, onde fica? O principal fator que leva ao
sucesso é justamente fazer o que gostamos.
Ou seja, gostar de fazer leva ao prazer, que
conduz ao sucesso. Poucas pessoas conseguem escapar da ducha fria da normalização,
conservar o espírito questionador, a esperança.
Entretanto, muitas vezes em nosso meio profis-
RICARDO PORTELLA
Coordenador Geral do Núcleo de Tecnologia
da Universidade Estácio de Sá e autor do
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PowerVM é indicado para ser utilizado na virtualização e