slide- 1 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas LIGAÇÕES QUÍMICAS Cap. 8 – JJ.B. Russel Cap usse Profª. Camila Amorim 1 LIGAÇÕES QUÍMICAS slide- 2 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Definição: forças que unem átomos formando moléculas, agrupamentos de átomos ou sólidos iônicos; ç de interação ç mais fortes;; • Forças – Iônicas – Covalentes • A maioria das ligações possui características t í ti intermediárias i t diá i predominantemente iônicas ou covalentes Profª. Camila Amorim 2 LIGAÇÕES IÔNICAS slide- 3 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Atração eletrostática entre os íons de cargas opostas. • NaCl – arranjo ordenado em três dimensões dos íons Na+ e Cl- Profª. Camila Amorim 3 ESTRUTURAS DE LEWIS slide- 4 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Consiste no seu símbolo químico, rodeado por um número de pontos correspondentes ao número de elétrons da camada de valência do átomo; • O símbolo químico numa estrutura de Lewis representa p o tronco ou cerne do átomo; Profª. Camila Amorim 4 ESTRUTURAS DE LEWIS slide- 5 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 5 ESTRUTURA DE LEWIS slide- 6 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 6 REGRA DO OCTETO slide- 7 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Com exceção ao He todos os átomos dos gases nobres possuem uma camada de valência especialmente estável, ns2np6 ou seja um octeto. • Os átomos tendem a ganhar, perder ou compartilhar p elétrons até q que estejam j rodeados por 8 e- de valência; • CUIDADO ! EXISTEM VÁRIAS EXCEÇÕES À REGRA DO OCTETO. Profª. Camila Amorim 7 Configurações eletrônicas dos íons slide- 8 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas Quando um átomo de um metal de um grupo principal i i l forma f um cátion, ele perde seus elétrons de valência s e p e adquire a configuração g ç eletrônica do átomo de gás nobre que o precede. Profª. Camila Amorim 8 Configurações eletrônicas dos íons slide- 9 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Quando átomos de não-metais adquirem q elétrons para formas ânions,, eles o fazem até que seja atingido a configuração g ç eletrônica do gás nobre seguinte. g Profª. Camila Amorim 9 Exemplos slide- 10 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Escreva a estrutura de Lewis para – cloreto de cálcio,, – sulfeto de potássio, – óxido de alumínio e – nitreto de bário. Profª. Camila Amorim 10 LIGAÇÕES IÔNICAS slide- 11 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 11 LIGAÇÕES QUÍMICAS slide- 12 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • entre átomos: – iônica Profª. Camila Amorim 12 LIGAÇÕES IÔNICAS E ENERGIA slide- 13 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Todas as reações ocorrem quando os produtos formados são mais estáveis que os reagentes = liberação de energia = decréscimo de entalpia (pressão cte) ∆H<0; • Entalpia p = calor absorvido durante um processo sob pressão constante, é igual ao aumento na energia g do sistema menos o trabalho ∆H = ∆U - w 13 ENERGIA PARA REAÇÕES QUÍMICAS slide- 14 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • C Calor l = energia i ttransferida f id d do sistema i t para o meio devido apenas à diferença de temperatura entre eles (Ts > To); – flui naturalmente de uma região + quente para uma + fria; q • Trabalho = Capacidade de aumentar a energia do sistema; – w = quantidade de trabalho realizado sobre um sistema; i t – w<0 = sistema realiza trabalho – Expansão; – w>0 = trabalho é feito sobre o sistema – Compressão; ∆U = q = não há trabalho realizado; ∆U U = w = não ã há calor l transferido; t f id 14 ∆U = q + w = 1ª lei da termodinâmica Lei de Hess slide- 15 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • A variação i ã da d entalpia l i para qualquer l processo depende somente da natureza dos reagentes e produtos e independe do número de etapas do processo ou da maneira como é realizada a reação. ç • Valores da reação de formação são tabelados e podem ser utilizados para calcular os valores l de d ∆H de d outras reações. õ • A reação de formação é aquela em que um moll de d um único ú i produto d t é formado f d a partir ti de seus elementos (não combinados): C(s) + O2(g) → CO2(g) 15 LIGAÇÕES IÔNICAS E ENERGIA slide- 16 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • A energia i de d ionização i i ã dos átomos de metal que deve ser fornecida q é parcialmente recuperada pela afinidade eletrônica dos não-metais. • A diminuição ç da energia global que leva à formação do sólido iônico deve deve-se se à forte atração entre os cátions e ânions que ocorre no estado sólido 16 Sólidos iônicos slide- 17 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Ligações iônicas são fortes = quantidade razoável de energia deve ser fornecida para quebrar um sólido iônico; • Pontos de fusão e calores de fusão relativamente l i alto; l • No retículo cristalino os íons estão presos – fracos condutores de calor e eletricidade; Profª. • Quando Q d ffundidos did ou em solução l ã 17 Camila Amorim aquosa conduzem; Por que os sólidos iônicos são quebradiços? QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas slide- 18 Sólidos original: arranjo ordenado de cátions e ânions Profª. Camila Amorim Golpe de martelo: empurra os íons para posições em que os cátions e os â i ânions se aproximam O sólido quebra em fragmentos – resultados das forças repulsivas 18 LIGAÇÕES COVALENTES slide- 19 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Ocorre quando dois átomos tem a mesma tendência de ganhar e perder elétrons. • Compartilhamento de e-. Profª. Camila Amorim 19 LIGAÇÃO COVALENTE SIMPLES slide- 20 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 20 LIGAÇÕES COVALENTES slide- 21 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 21 LIGAÇÕES COVALENTES MÚLTIPLAS slide- 22 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 22 HÍBRIDO DE RESSONÂNCIA slide- 23 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Al Algumas vezes não ã é possível í l representar uma partícula com uma única estrutura de L i Lewis. • Molécula de Ozônio O3 = existem duas estruturas contribuintes, ou duas estruturas de ressonância, são duas formas de representar a geometria da molécula = híbrido de ressonância • Forma intermediária entre as duas formas possíveis p 23 HÍBRIDO DE RESSONÂNCIA slide- 24 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 24 EXCEÇÕES À REGRA DO OCTETO slide- 25 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 25 ELETRONEGATIVIDADE slide- 26 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • A atração exercida por um átomo sobre o par de e- na sua camada de valência depende da carga nuclear efetiva e da distância entre os núcleos e a camada de valência; g = tendência relativa • Eletronegatividade mostrada por um átomo ligado em atrair o par de e-;; p • Determinam o quanto um par é compartilhado 26 PERIODICIDADE E ELETRONEGATIVIDADE slide- 27 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas A eletronegatividade g tende a crescer da esquerda q para p direita através de um período p na tabela devido ao aumento na carga nuclear. Elementos de transição – irregularidades resultantes da variação na efetividade da blindagem. Nos grupos a eletronegatividade decresce à medida que a camada de valência se torna mais afastada do núcleo. Profª. Camila Amorim 27 ELETRONEGATIVIDADE E TIPO DE LIGAÇÃO slide- 28 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Á Átomos idênticos idê i possuem a mesma eletronegatividade – distribuição de cargas na molécula é simétrica – não polar; não-polar; • Ligação covalente polar = par de e e- não é compartilhado igualmente; • HF - F possui uma eletronegatividade maior que o H. – nuvem eletrônica é atraída para o átomos de F. 28 POLARIDADE DA LIGAÇÃO E ELETRONEGATIVIDADE slide- 29 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas •O O grau com que um par é compartilhado depende da diferença entre as eletronegatividades dos átomos ligados; •Quanto maior a diferença de eletronegatividade mais polar a ligação; Profª. Camila Amorim 29 LIGAÇÃO IÔNICA X COVALENTE slide- 30 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 30 DIFERENÇA DE ELETRONEGATIVIDADE Δχ e POLARIDADE DAS LIGAÇÕES Ç slide- 31 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 31 ENERGIAS DE LIGAÇÃO slide- 32 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Energia necessária para romper uma ligação específica; g de dissociação ç – • Energia geralmente positiva e p como ∆H;; expressa Profª. Camila Amorim 32 Energias médias de ligação simples slide- 33 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 33 Energias médias de ligação slide- 34 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 34 CICLO DE BORN-HABER: para determinar a energia de ligação slide- 35 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 35 BALANÇO DE CARGAS: CARGA FORMAL QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas slide- 36 • C Carga que um át átomo teria t i se todos t d os pares de e- fossem compartilhados por igual = ligações g ç não-polares; p ; 1. Escrever a estrutura de Lewis 2. Atribuir os e- de valência aos átomos: a. Atribua ambos os e- de cada par solitário ao seu átomo b. Dividir cada par compartilhado, atribuindo um e- para cada átomo ligado pelo par Carga formal = (e- de valência ) átomo isolado – (evalência) átomo ligado • Soma das cargas formais: – Moléculas = 0 – Íons = carga do íon 36 • Profª. Camila Amorim CARGA FORMAL slide- 37 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas Fornece uma indicação da extensão da perda ou ganho de e- por um átomo no processo de formação da ligação covalente. As estruturas com as menores cargas g formais são as que q provavelmente têm as menores energias Dióxido de carbono Estruturas mais prováveis de acordo com a carga formal Monóxido de dinitrogênio Profª. Camila Amorim 37 Repulsão dos Pares Eletrônicos slide- 38 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • E Estrutura t t de d Lewis L i = cada d par de d pontos t representa t o par de e- de valência que ocupa um orbital de cada átomo; • Arranjo A j geométrico ét i = repulsão l ã dos d pares de d e- são ã mínimas; • Método VSEPR = repulsão entre os pares eletrônicos d camada da d d de valência: lê i – orientação buscando a mínima energia; – magnitude da repulsão depende do compartilhamento • dois pares compartilhados = repulsão mais fraca • par solitário e par compartilhado = intermediária; • pares solitários = forte – decréscimo com o aumento do ângulo entre os pares Profª. Camila Amorim • 90 graus = fortes • 120 graus = mais fracas • 180 graus = extremamente fracas 38 Método VSEPR slide- 39 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Número estérico g ç múltiplas p = número total de – sem ligações pares eletrônicos (solitários e compartilhados) ao redor do átomo – com ligações múltiplas = soma do número de átomos ligados a ele mais o número de pares solitários • Determinação do número e localização dos pares solitários Profª. Camila Amorim 39 Geometria das moléculas slide- 40 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 40 MÉTODO VSEPR slide- 41 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Esquematizar a estrutura de Lewis • Determinar o n. estérico do átomo central • Orientar o par de e- e as ligações múltiplas nas posições apropriadas ao redor d d do á átomo a fi fim d de minimizar i i i as repulsões entre eles (vértices das figuras geométricas); • Colocar cada átomo ligado nos vértices da figura geométrica obtida anteriormente. anteriormente Vértices sem átomos – pares solitários = menor n. n de repulsões; 41 slide- 42 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 42 LIGAÇÕES QUÍMICAS slide- 43 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 43 LIGAÇÕES QUÍMICAS slide- 44 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 44 Estrutura do PCl5 slide- 45 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 45 Método VSEPR slide- 46 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 46 Estrutura do ClF3 slide- 47 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 47 Estrutura do SF4 slide- 48 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 48 Estrutura do SF6 slide- 49 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 49 Estrutura do XeF4 slide- 50 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 50 POLARIDADE DAS MOLÉCULAS slide- 51 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • Nã Não polar l = posição i ã média édi de d todas t d as cargas positivas coincide com a posição de todas as cargas g negativas; g ; • Polar = centros das cargas não se coincidem = existência do dipolos • Momento M di dipolo l = medida did d da magnitude i d d das cargas parciais = μ = unidade = debye (D) μ = e. d – 2 cargas iguais e opostas de grandeza e,separadas pela distância d,constituem um di l e produzem dipolo d um momento t dipolar di l μ Profª. Camila Amorim 51 slide- 52 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 52 slide- 53 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 53 Momento dipolar de algumas moléculas slide- 54 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 54 slide- 55 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 55 slide- 56 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 56 slide- 57 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 57 slide- 58 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 58 slide- 59 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 59 slide- 60 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 60 LIGAÇÕES QUÍMICAS slide- 61 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • entre átomos: – metálica Profª. Camila Amorim 61 LIGAÇÕES QUÍMICAS slide- 62 QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas • entre moléculas: p permanente p – íon – dipolo – íon – dipolo induzido – dipolo permanente – dipolo permanente – dipolo permanente – dipolo induzido – dipolo induzido – dipolo induzido Profª. Camila Amorim 62 LIGAÇÕES QUÍMICAS slide- 63 Profª. Camila Amorim QUÍMICA GERAL – Ligações Químicas 63