GABINETE DA MINISTRA Ponto de situação da evolução da infecção pelo vírus da Gripe A 15 de Julho de 2009 (18:00) Registaram‐se, nas últimas 24 horas, cinco casos confirmados laboratorialmente de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1), todos importados. Uma mulher de 22 anos e dois homens, ambos de 23 anos, todos provenientes de Palma de Maiorca, referenciados para o Hospital de Curry Cabral, uma mulher de 34 anos, proveniente da Grécia, referenciada para os Hospitais da Universidade de Coimbra e uma mulher de 55 anos, proveniente de Marbella, em Espanha, referenciada para o Hospital de S. João. Todos eles estão clinicamente bem. Desde o início de Maio, verificou‐se, em Portugal, um total cumulativo de 107 casos confirmados de Gripe A (H1N1), tendo 104 tido já alta clínica. Estas pessoas retomaram a sua vida diária, com normalidade. Neste momento permanecem internadas apenas duas pessoas no Hospital de Curry Cabral e terá alta clínica durante o dia de hoje um doente internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra. Tal vem reforçar que as medidas adoptadas têm sido correctas. O Ministério da Saúde relembra que é fundamental a participação activa por parte dos cidadãos, e dos próprios profissionais de saúde, no sentido de comunicarem às Autoridades qualquer contacto próximo com alguém infectado pelo vírus da Gripe A (H1N1). Só com a colaboração de todos podemos garantir a eficácia das medidas tomadas. O surgimento de casos de transmissão secundária e o aumento de casos importados eram previsíveis pelas autoridades de saúde pública, tendo em conta a evolução natural da epidemia. Não há, por isso, qualquer razão para alarme, mas sim para uma atenção redobrada. Passaram hoje a ser considerados locais de referência para a Gripe A (H1N1) as unidades de Santo António, no Porto, de Vila Real, o Pediátrico de Coimbra e o Hospital de Faro. Mantém‐se como objectivo principal a imediata localização e contenção dos casos. O Ministério recomenda também a toda a comunidade – famílias, escolas, empresas, etc. – que colabore, adoptando comportamentos que dificultem a transmissão do vírus. Além da identificação, isolamento e tratamento dos casos, o Ministério da Saúde, através da Direcção‐Geral da Saúde, em colaboração com a Escola Nacional de Saúde Pública e com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, está, há dois meses, a analisar essa resposta social à transmissão, reportando‐a periodicamente, para que os comportamentos da comunidade se adaptem à situação epidemiológica. GABINETE DA MINISTRA O Ministério da Saúde alerta, mais uma vez, os cidadãos para, em caso de sintomas de gripe, independentemente de terem viajado para fora do país, contactarem de imediato a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) e seguirem as indicações que lhes são dadas. Esta deve ser a primeira medida a tomar antes de se dirigirem a um serviço de saúde. O contacto com a Linha de Saúde 24 permite, perante os sintomas descritos e informações prestadas pelo utente, reconhecer se se trata de uma suspeita de Gripe A. Isto evita o incómodo de uma ida desnecessária a um serviço de saúde. Em caso de suspeita de infecção pelo vírus da Gripe A, o contacto inicial com a Linha de Saúde 24 garante ao utente o transporte imediatopara um dos oito hospitais de referência, em condições que salvaguardam a sua saúde e a das pessoas que com ele contactam, diminuindo o risco de contágio da infecção. O Ministério da Saúde tomará as medidas previstas no Plano de Contingência que venham a revelar‐se necessárias em cada momento e garante que as autoridades de saúde monitorizam permanentemente o evoluir da situação. O Ministério da Saúde reforça ainda, entre outras recomendações, a importância da lavagem frequente das mãos, da protecção da boca e do nariz ao tossir ou espirrar, sempre que possível com lenços de papel que não devem ser reutilizados, para evitar a rápida propagação do vírus. O Ministério da Saúde faz, diariamente, o ponto de situação da evolução da infecção da Gripe A no seu site (http://www.portaldasaude.pt/). A mesma informação pode também ser consultada no Microsite da Gripe, no site da Direcção‐Geral da Saúde (http://www.dgs.pt). Lisboa, 15 de Julho de 2009 
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