Capítulo 17 , UNIDADE 4
Entre o bem e o mal
Páginas 212 – 216 ; 218 -220
MORAL
É
UM
CONJUNTO
DE
REGRAS
QUE
DETERMINAM
O
COMPORTAMENTO DOS INDIVÍDUOS EM DETERMINADA ÉPOCA E
EM UM GRUPO SOCIAL
SOCIAL,, buscando solução às questões:
questões:
O QUE DEVO FAZER?
COMO DEVO AGIR NESSA SITUAÇÃO?
O QUE É CERTO?
O QUE É ERRADO? ETC.
MORAL
Moral, vem do latim, mos, moris, que significa “costume”, maneira de se comportar regulada
pelo uso (costume).
O sujeito moral,
moral, de um modo simplificado, é aquele que age bem ou mal na medida em que
cumpre ou não cumpre as regras morais.
Assim, podepode-se questionar: “Há uma hierarquia de valores a ser obedecida? Se houver, o bem
supremo é a felicidade? É o prazer? A utilidade? O dever? A justiça?
Sobre a moral, os filósofos continuaram, ainda, a questionar: “Os valores têm um conteúdo
universal, válido em todos os tempos e lugares? Ou, ao contrário, são relativos?
Como veremos ao longo de nossas próximas aulas, as respostas a essas e outras questões
deram origem à diversas Teorias Éticas elaboradas pelos filósofos através dos tempos.
tempos
ÉTICA ou FILOSOFIA MORAL
A palavra Ética vem do grego ethos , que tem o mesmo significa
que costume.
Como se constata, os termos Ética e Moral designam quase
mesma coisa, no entanto, a Ética investiga o que á a Moral, co
.. Isto é, a Ética estuda os divers
ela se fundamenta e se aplica.
sistemas morais elaborados pelo homem.
A Ética, como filosofia prática,
prática procura unir o saber ao faz
visando aplicar o conhecimento sobre a pessoa para que constr
o que se deve ser.
Caráter histórico
rico e social da Moral
EM UM PRIMEIRO MOMENTO OS VALORES SÃO HERDADOS
DA CULTURA EM QUE VIVEMOS;
FAMÍLIA, QUE NOS MOSTRA COMO DEVEMOS AGIR, NOSS
DA FAMÍLIA
DIREITOS E DEVERES, O QUE É BELO OU FEIO, O CERTO OU O ERRAD
O BOM OU O MAL, VARIANDO DE TEMPO, LUGRA E GRUPO SOCIAL
SOCIAL..
HÁ, POR ISSO, DIVERSOS TIPOS DE VALORES : ÉTICOS, ESTÉTICO
RELIGIOSOS, MORAIS ETC.
Caráter histórico
rico e social da Moral
EM UM PRIMEIRO MOMENTO OS VALORES SÃO HERDADOS
Então, existe, quando nascemos, uma moral constituída, ou seja, em vigor, q
herdamos. Nossos atos serão morais ou imorais, conforme atenda ou não à e
moral.
Essa herança, baseada em normas, visa garantir a sobrevivência do homem
sociedade, em sua vida de ralação com a sociedade a que pertença.
É impossível imaginar um povo sem qualquer conjunto de regras morais.
Caráter
ter pessoal da Moral
A medida que a criança se aproxima da adolescência, aprimorando seu
samento abstrato e sua reflexão crítica, ela tende a questionar os valores
dados.
A ampliação do grau de consciência e de liberdade, e portanto
onsabilidade pessoal, traz um contraditório:
contraditório ao mesmo tempo que é um conju
egras que determina como deve ser o comportamento dos indivíduos do grupo
bém a livre e consciente aceitação das normas. Ou seja, o ato só é moral
essoa aceitá-lo livremente.
Caráter social da Moral
Pelo exposto, os fatos morais nos colocam entre duas situações
ntraditórias:
caráter social e o individual da moral.
Se aceitarmos apenas o caráter social da moral nos submetemos
gmatismo (uma verdade aceita como verdadeira sem poder ser questionada) e
galismo, aos valores herdados sem serem questionados; e de outro , a consciên
dividual da pessoa.
Então? Diante do dogmatismo e do relativismo individual, qual ser
lução?
Caráter
ter social da Moral
Então qual será a solução?
É preciso considerar os dois lados contraditórios: o pessoal e o social, entre a
eitação e a recusa da norma, porque somos seres sociais, não vivemos isolados
O SER HUMANO SÓ CONSEGUE VIVER EM GRUPO E O GRUPO SÓ
SOBREVIVE SE OS “VALORES”, IDEIAS, PROCEDIMENTOS, VISAREM A
SOBREVIVÊNCIA DO GRUPO E NÃO DO INDIVÍDUO ISOLADA OU
EGOÍSTICAMENTE
EGOÍSTICAMENTE.
VALORES
AXIOLOGIA OU TEORIA DOS VALORES
RAMO DA FILOSOFIA,
URGIDO NO SÉCULO XIX, QUE SE OCUPA DAS RELAÇÕES ENTRE O
SERES (COISAS INERTES - SEM VIDA, SERES VIVOS OU IDEIAS) E O
SUJEITO (PESSOA) QUE OS APRECIA.
VALORES
OR QUE A PREOCUPAÇÃO COM TAL RELAÇÃO ?
ORQUE VALOR NÃO É UMA PROPRIEDADE DOS SERES EM SI, ISTO É,
LGO NÃO É BELO, FEIO, BOM OU MAL POR SI MESMO, MAS PELA
ELAÇÃO (DE NECESSIDADE SOCIAL E NÃO INDIVIDUAL) DO SUJEITO
PESSOA) COM TAL SER NA SOCIEDADE OU GRUPO SOCIAL EM QUE VIVE.
VALORES
Dessa forma, conforme a Teoria dos Valores a que estão
submetidas, as pessoas emitem um valor (feio, bonito,
útil etc)) ao que fazem ou às coisas e pessoas com que s
relacionam.
ZOS DE VALOR
VALOR (BOM, MAL, BELO, FEIO, ÚTIL ETC) QUE O SUJEITO ATRIBUI A U
R.
ZOS DE REALIDADE
M SER REAL E NÃO ABSTRATO, OU SEJA, UMA CANETA, UMA MULHER
C.
JOANA É UMA BELA MULHER.
OANA É A REALIDADE, PORÉM, O ADJETIVO BELA É UM JUÍZO DE VALOR
NFERIDO POR CERTA PESSOA, POIS OUTRA PODERÁ CONSIDERÁ-LA
CONSIDERÁ
A.
VALORES
É IMPORTANTE DESTACAR QUE:
QUE:
• NA VISÃO DA TEORIA DOS VALORES, ALGO NÃO PODE
SER
CONSIDERADO
VALIOSO
APENAS
NA ÓTICA
INDIVIDUAL, POIS VIVERÍAMOS EM UM RELATIVISMO,
COMO
COSTUMAMOS
OUVIR
DAS
PESSOAS
ERRADAMENTE:: “ISSO TEM VALOR PARA MIM E MINHA
ERRADAMENTE
IDEIA TEM DE SER RESPEITADA”
RESPEITADA”..
ATO MORAL
É aquele ao qual podemos atribuir ao agente uma
responsabilidade não só pelo que propôs realizar , mas
ambém pelos resultados ou consequências de sua ação
TO MORAL
= É UM ATO VOLUNTÁRIO.
VOLUNTÁRIO.
M ATO PARA SER MORAL
TEM QUE SER LIVRE,
ONSCIENTE, INTENCIONAL E SOLIDÁRIO.
PROVOCA EFEITOS EM QUEM O REALIZA, EM QUEM ESTÁ
RÓXIMO E NA PRÓPRIA SOCIEDADE COMO UM TODO.
DESSAS CARACTERÍ
CARACTERÍSTICAS DECORRE
RESPONSABILIDADE.
A
MORAL E LIBERDADE
RESPONSABILIDADE
RESPONSÁVEL É A PESSOA CONSCIENTE E LIVRE QUE ASSUM
A AUTORIA DO SEU ATO, RECONHECENDORECONHECENDO-O COMO SEU E
RESPONDENDO PELAS CONSEQUÊNCIAS DELE.
A RESPONSABILIDADE CRIA UM DEVER
O COMPORTAMENTO
MORAL,, POR SER CONSCIENTE, LIVRE, RESPONSÁVEL E
MORAL
OBRIGATÓRIO.
DEVER
BRIGATORIEDADE MORAL = DEVER
ÃO É EXTERIOR ! É MORAL PORQUE A PESSOA IMPÕEIMPÕE-SE O
UMPRIMENTO DA NORMA.
NORMA. PORÉM, O COMPROMISSO NÃO
XCLUI A DESOBEDIÊNCIA À DECISÃO LIVREMENTE
SSUMIDA, PORQUE SOMOS LIVRES, POIS TEMOS A
OSSIBILIDADE DE TRANSGREDIRMOS A NORMA QUE
SCOLHEMOS RESPEITAR.
DESEJO
ESEJO
NÃO RESULTA DA ESCOLHA, PORQUE SURGE EM NÓS COM
TODA A FORÇA E EXIGÊNCIA DE REALIZAÇÃO.
REALIZAÇÃO.
EGUIR O IMPULSO DO DESEJO TODA A VEZ QUE ELE SURGE É
EGAÇÃO DA MORAL E DA POSSIBILIDADE DE QUALQUER VIDA
EM SOCIEDADE.
VONTADE
ONTADE
O PODER DE REFLEXÃO QUE ANTECEDE A REALIZAÇÃO OU
ÃO DO DESEJO (QUERO, POSSO, DEVO).
BSERVAÇÃO: A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA, SUPÕE ENSINÁENSINÁ-LA A
VALIAR A ADEQUAÇÃO OU NÃO DE REALIZAR SEU DESEJO, A
RIORIZAR ALGUNS, ADIAR OUTROS E NÃO FAZER OS QUE LHE
ARECEM INADEQUADOS (“TUDO
(“TUDO ME É LÍCITO, MAS NEM TUDO
E CONVÉM”).
Bibliografia
-Filosofando, Introdução à Filosofia – de Maria Lúcia de Arruda e Maria Helena Pires
Martins . Editora Moderna.
- Fundamentos da Filosofia – de Gilberto Cotrim e Mirna Fernandes
Orientações para estudo
O estudo para as provas não pode abranger apenas este esquema de
aula. O aluno deve associar as presentes informações ao seu próprio
resumo do capítulo e, quando for o caso, frequentar as aulas do plantão
de dúvidas do Colégio para uma melhor preparação para as avaliações.
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