A GLÂNDULA PINEAL E SUA INFLUÊNCIA NA VIDA HUMANA Poster 51 Autores: Ana Lírio Cristina Leal Curso: Dietética e Nutrição Ana Rita Nogueira Ilaria Conti U.C.: Anatomofisiologia I Angélico Veiga Joana Inácio Titular: Paulo Matafome Edição 02/14 4 de Dezembro de 2014 Anatomia →Glândula Pineal, ou Epífise: pequena glândula endócrina, de forma ovóide, cinzenta avermelhada, dividida em três partes –ápice, base e corpo. →Medida: 8mm de comprimento e 4 mm de largura. Aquando do nascimento do indivíduo, apresenta um tamanho bastante aumentado, que diminui com a idade, atingindo o seu tamanho final na idade adulta. →Localização: extremidade posterior do terceiro ventrículo cerebral, sobre o tecto do diencéfalo, a que se liga por pequenos pedúnculos – anteriores, médios e posteriores. →Protecção: Corpo revestido pela Pia-Máter, de onde saem septos de tecido conjuntivo que entram na glândula e a dividem em dois lóbulos de forma irregular, acompanhada de vasos sanguíneos e ligada aos olhos através de nervos. Morfologia e Histologia História e Filosofia – Órgão Vestigial Consiste num parênquima lobular de pinealócitos (corpo celular que produz melatonina), auxiliados por mais quatro tipos de células: Células Intersticiais – De sustentação, localizadas entre os pinealócitos; Fagócitos Perivasculares – Transportadores de antigénios, substância que estimula formação de anticorpos; Neurónios pineais; Células neurónio-simile peptidérgicas – Com função parácrina reguladora. →Primeiros estudos remontam a 300 A.C. →Acreditavam ser o ponto de ligação entre o corpo e a mente, resultando num terceiro olho. Esquema de Funcionamento da Glândula Pineal (Descartes, 1641) →Descartes considerava-a o centro da alma. Funções da Glândula Pineal Regulação da Glândula Pineal Regulação do Sistema Imunitário e de processos metabólicos gerais e enzimáticos celulares Elemento chave para a regulação endócrina, por estar relacionado com o Hipotálamo Organização temporal dos Ritmos Biológicos ou Circadianos Melatonina (N-acetil5-metoxitriptamina) Hormona sintetizada a partir do Triptofano, percursor da Serotonina, que pelo seu carácter anfifílico, promove a travessia da membrana celular por difusão e não se retém nos pinealócitos. Libertada imediatamente no interior dos capilares sanguíneos que irrigam a glândula Pineal após a sua formação. Alimentação A Glândula Pineal regula o metabolismo dos Hidratos de Carbono, através da produção de insulina. A melatonina existe em pequenas quantidades em: • Frutos e vegetais: cereja, banana, abacaxi, laranja , cebola e tomate; Frutos e vegetais; • Cereais: milho, aveia, Cereais; cevada e arroz; Hortícolas e • Hortícolas: tomilho, salva, outros hortelã ou verbena; • Outros: Vinho tinto. Funções: *Indutora do sono, com aumento de produção em presença de local escuro e calmo e inibidora do sono na presença de luz; *Antioxidante, através da recuperação de células epiteliais expostas a radiações ultravioletas; de neurónios afectados pela Doença de Alzheimer ; de isquémias resultantes de AVC ou no tratamento de epilepsia. Influência na Puberdade: Escassa melatonina plasmática Puberdade precoce Elevada melatonina plasmática Puberdade retardada Patologias: Dimuição de Melatonina Diabetes Mellitus Tipo II, insónia, fadiga, ansiedade e Doença de Alzheimer. Supressão de Melatonina Aumento do risco de tumores da mama e tracto colorectal nas mulheres e da próstata, nos homens. Referências bibliográficas Bibliografia: Junqueira, José, L.C. Carneiro, Histologia Básica, 10ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004. Seeley, Rod.R., Anatomia & Fisiologia, Loures, Lusociência-Edições Técnicas e Científicas, Lda, 2005. Webgrafia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_pineal; http://pt.wikipedia.org/wiki/Melatonina#; http://centrodeartigo.com/ciencias/artigo-351.html; http://www.waynapercepcoes.com/Wayna_Percepcoes/glandula_pineal.html; http://www.airc.it/cancro/tumori/ghiandola-pineal; http://www.fisiologia.ufc.br/Ensino/Endocrino/Pineal.pdf; http://www.alimentacaointeligente.dgs.pt/comprar_dicasint.html; http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=17450&op=all; http://www.trinity.edu/lespey/biol3449/lectures/lect15/lect15.html; http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0004-27302000000400009&script=sci_arttext; “Pineal Gland and Circadian Rhythms”.