1 Patrícia Isabel Silva As organizações sociais e econômicas no Brasil e suas demandas de comunicação e informação em relação à Câmara dos Deputados Projeto de Pesquisa 2006 – 2009 1 2 SUMÁRIO 1-Identificação...................................................................................03 2- Resumo.........................................................................................03 2- Apresentação.................................................................................03 3- Problema e Objetivos....................................................................04 4- Embasamento Teórico..................................................................05 5- Justificativa...................................................................................10 6- Hipóteses......................................................................................11 7- Metodologia...................................................................................12 8- Cronograma..................................................................................14 9- Bibliografia.....................................................................................14 2 3 1. Identificação: 1.1 Título: As organizações sociais e econômicas no Brasil e suas demandas de comunicação e informação em relação à Câmara dos Deputados. 1.2 Linha Temática: Cidadania, e práticas democráticas de representação e participação política. 1.3 Proponente: Patrícia Isabel Silva 1.4 Período de Execução: 15/01/2007 a 15/01/2009 - 2 anos 1.5 Instituição do Proponente: Centro de formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (CEFOR- CD) 2 Resumo: O presente projeto de pesquisa dedica-se a investigar uma possível demanda das organizações civis – sociais e econômicas, por políticas de comunicação e informação que facilitariam o debate e a interação entre esse público e a Instituição Câmara dos Deputados. A casa Legislativa é aqui focada na figura do Departamento de Comissões- DECOM e, na Secretaria de Comunicação Social – SECOM, principais responsáveis pela disseminação das informações destinadas à sociedade em geral. 3 Apresentação: A Comunicação como extensão do conceito de espaço público é aqui inserida como a possibilidade de envolvimento do Estado, movimentos sociais, sindicatos, grupos econômicos, ONGs e especialistas em comunicação na gestão do processo de comunicação, estabelecendo assim, um fluxo de relações comunicativas entre as instituições democráticas e a sociedade. Este processo implicaria numa forma de se obter a legitimidade da opinião dos segmentos organizados da sociedade. 3 4 As organizações sociais e civis são aqui compreendidas como os vários segmentos organizados da sociedade: Ongs, movimentos populares, partidos políticos, igrejas, movimentos eclesiásticos de base, fundações, associações, sindicatos e conselhos. São os chamados novos movimentos sociais, reemergentes em todo o mundo na década de 80, o que coincide com o retorno da democracia no Brasil. Inconformados com as condições sociais políticas e econômicas vigentes no País esses segmentos organizaram-se em grupos de pressão e mobilização social. Pretendem participar das tomadas de decisões por parte do Estado, influenciam na construção de novas políticas públicas e atuam junto à sociedade, às vezes tomando para si o papel do próprio Estado, A Comunicação como extensão do conceito de espaço público é aqui inserida como a possibilidade de envolvimento do Estado, movimentos sociais, sindicatos, ONG e especialistas em comunicação na gestão do processo de comunicação, estabelecendo assim um fluxo de relações comunicativas entre as instituições democráticas e a sociedade. O que implicaria numa forma de se obter a legitimidade da opinião dos segmentos organizados da sociedade. “Desse modo, a comunicação no legislativo para realizar-se plenamente, necessita de uma relação íntima com a prática da cidadania. Os debates e as decisões do Legislativo são objeto de cobertura da mídia e de pressões advindas da sociedade civil, representada em suas múltiplas facetas em cada debate parlamentar. Sem essa representação e a conseqüente intervenção de amplas camadas e setores da sociedade, o regime democrático só se realiza institucionalmente, enquanto que o funcionamento dos seus mecanismos democráticos e a própria administração acabam entregues aos interesses econômicos mais fortes.” 1 3 Problema e objetivos: Verificar a existência de demandas por políticas e ações de comunicação geradas por público específico da Câmara dos Deputados: as organizações sociais e econômicas que interagem institucionalmente com a Casa 1 MATOS, Heloíza. Comunicação Pública, democracia e cidadania. Texto apresentado durante o I Seminário de Comunicação Legislativa do Senado Federal em 1998. 4 5 Legislativa, por meio do Departamento de Comissões e da Secretaria de Comunicação Social. Mapear os diversos segmentos desses públicos e caracterizar as suas demandas por políticas de comunicação e informação em relação à Câmara dos Deputados. Estabelecer o modelo de comunicação que mais se aproximaria das expectativas dessas organizações. 4. Embasamento Teórico 4.1 Participação e Pertencimento A teoria da ação em Habermas tem o seu foco principal na figura do ator social. O autor dedica-se à teoria da ação e especificamente à ação comunicativa, que tem a linguagem ocupando importante espaço nesse debate. Para Habermas, os atores sociais comunicam-se entre si e são vistos como entidades capazes de usar a linguagem em contextos comunicativos. Para Habermas há o consenso racional quando ele é bem fundamentado e basea-se em razões que resistem ao exame. O consenso racional é adquirido por meio de um processo discursivo da ação comunicativa, onde qualquer obstáculo ao entendimento envolve reivindicações de validade e de defesa, através da argumentação. Fica evidenciado que substituir o entendimento mútuo pela obediência, é o oposto polar à ação comunicativa. A ação comunicativa plenamente realizada se da pela distribuição igualitária de oportunidades de intervenção na interação pelos seus participantes, esse é o conceito de “situação ideal de fala”, uma das construções mais controvertidas de Habermas. Aqui ele apresenta também quatro condições básicas para que a comunicação possa se realizar: veracidade, correção,sinceridade e inteligibilidade. 5 6 Habermas adota o conceito de mundo da vida, que é onde ocorrem as ações comunicativas. Ele é aberto a todas as formas de ação comunicativa e inclui a cultura e a sociabilidade. A contrapartida do mundo da vida é o sistema, que está mais ligado ao poder e ao controle do que à sociabilidade.e tem mais a ver com a ação estratégica do que com a comunicativa. Aqui Habermas refere-se aos problemas gerados pela crescente autonomização dos sistemas em face do mundo da vida, no mundo contemporâneo, onde existe uma subordinação da racionalidade comunicativa ao domínio da ação estratégica. Em síntese, Habermas oferece os fundamentos para um pensamento social que seja simultaneamente crítico das condições existentes e voltado para uma emancipação possível da espécie humana – sob formas e com conteúdos que só o intercâmbio livre de atores competentes na ação comunicativa poderá estabelecer. Mauro Wilton de Sousa discute o sentimento de pertencimento a espaços públicos aplicado em comunicação social, ele liga pertencimento à socialização política na esfera da cidadania. Para ele o termo se reforça como estratégia simbólica de busca de inclusão em contextos de fragmentação derivados de processos de desigualdade cada vez mais intensos. O pressuposto social faz a politização desse mesmo social ao determinar a necessidade de pertencimento, também o direciona, ou seja, a luta pela passagem da desigualdade à igualdade. Seriam estes elementos fatores de conflito social e por isso mesmo também bases de uma desejada sociedade democrática. “E assim, os meios de comunicação, como mediadores desse processo, atuando na esfera simbólica através de gêneros e formatos tanto quanto de veículos diversos, lidam com um comum social de informações.” 4.2 Os Novos Movimentos Sociais 6 7 Na visão autora Maria da Glória Gohn (1997), os novos movimentos sociais não representam algo de novo mas a reconstrução dos movimentos dos anos 60 e 70. Esses movimentos estão embasados pela Escola Frankfurtiniana, principalmente por Adorno e Habermas e pelos novos idealistas contemporâneos, Félix Guattari, Giles, Deleuze e principalmente Michel Foucault. “Com ênfase diferenciada eles foram os principais teóricos contemporâneos a alimentar os chamados movimentos sociais alternativos:ecológicos, feministas, de homossexuais, de negros, pela paz e etc”. (Gohn 1997). Sem dúvida nenhuma, a conquista da cidadania, da coletividade e da participação de grupos sociais na tomada das decisões de ordem pública é a grande retomada dos anos 80 e 90, como na reflexão de Gonh: “o deslocamento da análise para as esferas macro da vida social resgatou uma das dimensões vitais da história do homem: a prática cotidiana, uma das dimensões básicas da práxis humana, o fazer , o acontecer. A autonomia dos indivíduos e dos grupos sociais será a principal categoria social utilizada...Por isso o processo de construção de alianças, de formar redes sociais e culturais, será tão enfatizado nos NMS.” Nesse sentido, Gohn baseia-se em Touraine, para concluir que o Estado ao responder a um movimento social, estaria repondo a ordem e abrindo caminhos para a mudança pela institucionalização de novas formas de relações. Os movimentos têm o papel mais de agentes de pressões sociais do que de atores principais das transformações sociais propriamente ditas. Para Boaventura de Sousa Santos (1995): “O que está verdadeiramente em causa na “reemergência da sociedade civil” no discurso dominante é um reajustamento estrutural das funções do Estado por via do qual o intervencionismo social, interclassista, típico do Estado –Providência, é parcialmente substituído por um intervencionismo bicéfalo, mais autoritário face ao operariado e a certos 7 8 sectores das classes médias (por exemplo, a pequena burguesia assalariada) e mais diligente no atendimento da exigências macro – econômicas da acumulação de capital (sobretudo do grande capital)”. Santos pontua que a “reemegência da sociedade civil” tem um núcleo genuíno que se traduz na reafirmação dos valores do autogoverno, da expansão da subjectividade, do comunitarismo e da organização autônoma dos interesses e dos modos de vida.” Mas esse núcleo tende a ser omitido no discurso dominante ou apenas subscrito na medida em que corresponde às exigências do novo autoritarismo. “ Santos faz aqui uma distinção entre os movimentos sociais nos países centrais e periféricos: “Se nos países centrais combinam democracia participativa e valores ou reivindicações pós- materialistas, na América Latina combinam, na maioria das situações, democracia participativa com valores ou reivindicações de necessidades básicas.” 4.3 Os Movimentos Sociais no Brasil Se a nova ordem da sociedade civil é resultado dos movimentos sociais empreendidos nos anos 60 e 70, ela traz agora, uma visão dilatada da relação Estado- sociedade. Observa Gohn: “Nesse processo observa-se o desenvolvimento de outra concepção na sociedade brasileira, a da cidadania, tratada agora não apenas como categoria individual mas também coletiva......O conflito social deixa de ser simplesmente reprimido ou ignorado e passa a ser reconhecido, posto e reposto continuamente em pauta nas agendas de negociação . uma nova linguagem é criada dessas novas regras de contratualidade social, danificado pelos mecanismos da exclusão e pelas regras antidemocráticas de tratamento da questão social, antes alicerçadas exclusivamente na cultura política tradicional –clientelista do favor e da submissão. Resgatam-se regras da civilidade e da reciprocidade 8 9 ao se conhecer como detentores de direitos legítimos os novos interlocutores: grupos de favelados, de mulheres descriminadas, de crianças maltratadas, de ecologistas militantes, de sem terra e ou sem teto, entre outros. Em síntese assiste-se , na sociedade brasileira , à recriação da esfera pública - o que leva”. alguns analistas a falarem em reinvenção da república”. 4.4 Comunicação Pública A Comunicação pública desponta como o processo de comunicação possível da realização do espaço público aplicado à comunicação. Conceito adotado na Europa, enquanto no Brasil a comunicação do governo sempre foi pensada como comunicação social. Para Heloísa Matos (1998), o primeiro conceito remete ao processo de comunicação instaurado em uma esfera pública que engloba Estado, governo e sociedade, um espaço de debate, negociação e tomada de decisões relativa à vida pública do país. Matos apresenta duas abordagens para a comunicação pública. Uma considera a questão da comunicação pública como forma de obter a legitimidade da opinião pública para as suas ações. Este posicionamento reconhece a possibilidade de interação entre mercado e Estado e pressupõe também uma multiplicidade de atores sociais envolvidos. A Segunda abordagem, norte- americana, considera como comunicação pública o sistema público de informação de uma sociedade democrática, o conjunto de mensagens e suportes de comunicação através dos quais o cidadão toma conhecimento das atividades do governo e ao mesmo tempo, comunica suas opiniões e necessidades. “Neste sistema estão envolvidos o governo de nação, os líderes políticos, os burocratas, os porta vozes oficiais, os partidos políticos as lideranças sindicais, os grupos de pressão, a mídia e os vários especialistas em comunicação, inclusive jornalistas.” 9 1 5. A Justificativa No processo de comunicação gerido pelo Poder Legislativo Federal, os interlocutores podem ser classificados em dois tipos: o grande público e as organizações de representatividade social. O grande público, formado por cidadãos anônimos, busca na publicização a transparência dos acontecimentos; demanda satisfatoriamente atendida pela comunicação standard dos meios de comunicação de massa. Enquanto isso, as organizações sociais e econômicas que fazem o intercâmbio entre os interesses dos vários setores da sociedade e o Estado, querem canais de comunicação mais interativos, cujo envolvimento poderia ser traduzido por uma forma de cidadania ativa. No caso da Câmara dos Deputados, as centenas de organizações sociais e econômicas que interagem com essa Casa Legislativa desejam incentivar a aprovação de Leis que venham favorecer o segmento ou o grupo social que representam, ou ainda, impedir que sejam aprovadas Leis que prejudiquem de alguma forma esse mesmo grupo. Essa é uma relação democrática, e diariamente, essas organizações sociais vão até a Câmara na busca das informações e do desenrolar dos fatos naquele cenário político. A presença da mídia em tempo real, a disseminação das imagens para Tvs de todo o mundo e o cadastro de uma rede de jornalistas dos mais variados veículos são as principais vias de intercâmbio da Comunicação. É justamente aqui que se localiza o problema desta pesquisa: existe uma demanda específica das citadas organizações por ações de comunicação no âmbito da Secretaria de comunicação da Câmara dos Deputados? Quais são as características dessa demanda e em que medida ela é satisfeita? Acreditamos o que a informação standard não atende à demanda específica dos movimentos sociais, das ongs, dos sindicatos e demais 1 1 segmentos organizados da sociedade que tem no desenrolar dos acontecimentos políticos na CD o conteúdo para a mobilização social, para as campanhas institucionais, para os seus informativos, e para dar prosseguimento às atividades inerente ao trabalho de atores sociais que desenvolvem junto à sociedade. Esses grupos não se pautam exclusivamente pela grande imprensa, pois teriam que se submeter ao filtro das empresas de comunicação, ao contrário, querem a informação in natura para decodificá-la segundo as suas próprias concepções. Por exemplo: todo o processo ocorrido no Congresso Nacional para a análise e aprovação do Projeto de Lei que deu origem ao Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, foi acompanhado, interpretado e aguardado de formas diferentes pelas organizações civis, pela grande imprensa e pelos setores mais conservadores da sociedade. compreendemos que esta pesquisa proporcionará o mapeamento dessas organizações e suas demandas e, oferecerá subsídios que contribuirão com a Câmara dos Deputados a voltar seu processo de comunicação para o universo segmentado das entidades sociais que "gravitam" em torno da Casa Legislativa, criando assim, espaços de comunicação mais interativos, participativos e segmentados. 6. Hipóteses - As organizações civis, sociais e econômicas, geram demandas por políticas e ações comunicativas no âmbito do Departamento de Comissões e da Secretaria de Comunicação da Câmara dos Deputados. Pode-se caracterizar essas demandas pela busca por espaços públicos e por um processo comunicativo verdadeiramente participativo, que estabeleça, um diálogo permanente entre a Casa Legislativa e a sociedade. Assim sendo, o modelo de comunicação que mais se aproximaria das expectativas dessas organizações é o da comunicação pública, que prevê a interação entre o Estados, os vários atores sociais e especialistas em comunicação. 1 1 - A demanda dessas organizações por políticas e ações de comunicação não se restringe apenas aos canais de comunicação de massa existentes, como a Tv Câmara, o Jornal Câmara impresso e on-line, e a Rádio Câmara. Esses canais por si só não mediam os interesses dessas organizações civis com a Câmara dos Deputados, uma vez que não são abertos à participação e não segmentam a informação de acordo com as demanda específica desse público. 7. Metodologia O Universo da pesquisa O universo da pesquisa limita-se às organizações sociais e econômicas que interagem institucionalmente, com a Câmara dos Deputados por meio das Comissões e da Secretaria de Comunicação social. Elencamos 40 organizações e pretendemos que o formulário de pesquisa seja respondido por pelo menos 20 delas. Referencial metodológico de análise Serão utilizados os métodos histórico e monográfico para a verificação das hipóteses nesse projeto. Com o método histórico será localizado no tempo e no espaço o fenômeno político da reemergência das organizações civis no Brasil e no mundo, e a busca dessas organizações por maior participação nas decisões políticas tomadas pelo Estado. Com o método monográfico será estudada a demanda dessas organizações e as suas características, também serão analisados os aspectos da demanda com a intenção de se obter generalizações e classificar o modelo de comunicação desejado pelas organizações. 1 1 Variáveis Comunicação de massa: Fluxo de informações lineares e uniformes disseminadas pela mídia para grupos indistintos, sem antever a participação do receptor na sua gestão ou difusão. Espaço Público: Espaço não físico, criado para a interatividade entre setores da sociedade e caracterizado pela não rivalidade ou exclusividade. Pode ser criado por iniciativa do governo, do setor privado ou da sociedade civil. Comunicação pública: conjunto de mensagens e suportes de comunicação através dos quais o cidadão toma conhecimento das atividades do governo e, ao mesmo tempo, comunica ao governo suas opiniões e necessidades. Neste sistema estão envolvidos o governo, da nação, os líderes políticos, os burocratas, os porta-vozes oficiais, os partidos políticos, as lideranças sindicais, os grupos de pressão , a mídia e os vários especialistas em comunicação. Organizações Civis: “grupos envolvidos em Programas de Orçamentos Municipais Participativos; e em ações coletivas sem fins lucrativos que se colocam em defesa de setores da sociedade civil, excluídos ou à margem do processo de desenvolvimento sócio econômico, desempenhando um papel de mediação entre a sociedade propriamente dita, o mercado e o Estado...” (GOHN,1995) Técnicas e instrumentos de Pesquisa A técnica e os instrumentos de pesquisa serão definidos após a identificação das instituições e a revisão da literatura. Posteriormente será apresentada a relação das organizações sociais e econômicas que serão pesquisadas. 1 1 8. Cronograma de Execução – 2 anos Atividade Iniciada em: Identificação das instituições que mantêm 15/01/2007 Finalizada em: 30/04/2007 relacionamento institucional com a Câmara, por meio do DECOM e da SECOM. Revisão da Literatura 02/05/2007 Identificação das demandas apresentadas ao 03/10/2007 02/10/2007 02/02/2008 DECOM e à SECOM Elaboração da pesquisa de campo Levantamento de Dados Elaboração do relatório Parcial Elaboração do relatório final 03/05/2008 04/08/2008 05/10/2008 15/01/2009 03/02/2008 04/05/200/2008 05/08/2008 06/10/2008 9. Bibliografia Consultada e Citada - GOHN, Maria da Glória. História dos Movimentos Sociais.1995, Edições Loyola,Sãopaulo. ______________________.Teorias dos Movimentos Sociais/Paradigmas Clássicos e Contemporâneos.Edições Loyola, São Paulo,1997. - GRAU,Nuria Cunill. Repensando o Público Através da Sociedade. Revan, Brasília, 1998. - MATOS, Heloíza. Comunicação Pública, democracia e cidadania. Texto apresentado durante o I Seminário de Comunicação Legislativa do Senado Federal em 1998. - PERUZZO, Cecília M. Krohling e PERUZZO Dilvo. Sociedade Civil: O Despertar de Mudanças. Vitória, Rede Gazeta,1987. - SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela Mão de Alice. 1995, Sâo Paulo, Cortez. - SOUSA, Mauro Wilton, Práticas da recepção mediática como práticas de pertencimento público, In Revista Novos Olhares, 1999, ECA/USP. 1