FMRP-USP TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL OUTUBRO/2013 Nome do Aluno Número INSTRUÇÕES • • • • • Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta. Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE: • • • Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu. Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece abaixo dessa letra. ATENÇÃO • • • • • Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. Responda a todas as questões. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. "Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". edudata 1. Homem, 44 anos, fez uma coronarioangiografia que revelou uma oclusão do ramo circunflexo da artéria coronária esquerda. Esse paciente pode sofrer um infarto do miocárdio em qual região? (A) Ventrículos direito e esquerdo. (B) Átrios direito e esquerdo. (C) Septo interventricular. (D) Átrio e ventrículo esquerdo. 2. Um indivíduo que apresenta paralisia de todos os músculos da expressão facial de um lado da face, perda da gustação nos dois terços anteriores da língua e secreção salivar deficiente, tem lesão do nervo facial em qual dos segmentos? (A) Segmento Timpânico. (B) Segmento Meatal. (C) Segmento Mastoideo. (D) Segmento Extratemporal. 3. Após um parto de gêmeos, o exame da placenta mostrou que os bebês estavam contidos em um saco amniótico comum. Podese concluir que os gêmeos são: (A) Monozigóticos e resultaram da divisão do disco embrionário bilaminar na 2ª semana do desenvolvimento. (B) Monozigóticos e resultaram da divisão da massa celular externa no final da 2ª semana do desenvolvimento. (C) Dizigóticos e resultaram da fertilização de dois oócitos distintos. (D) Dizigóticos e resultaram da separação dos blastômeros durante a 1ª semana do desenvolvimento. 4. As citocalasinas são drogas que interferem com a polimerização de actina dentro dos microfilamentos. Se você agrega citocalasina a um cultivo de células de mamífero que acabam de iniciar a mitose, é mais provável que estas células: (A) Permaneçam em metáfase. (B) Completem a mitose e permaneçam em citocinese. (C) Cessem o metabolismo e morram. (D) Permaneçam em anáfase. 5. A hemofilia A é causada por mutações no gene F8, localizado no cromossomo X humano, que codifica o fator VIII da cascata de coagulação sanguínea. Diferentes famílias têm diferentes mutações neste gene. Porém, 40% de todos os casos graves são causados por uma inversão. Sabendo-se que o segmento envolvido é pequeno em termos cromossômicos (aproximadamente 500 Kb), que o ponto de quebra localiza-se num íntron e que todos os éxons estão presentes nos portadores do rearranjo, a melhor técnica para o diagnóstico molecular dessa inversão é: (A) Sequenciamento. (B) PCR. (C) Cariótipo. (D) Southern blot. 6. Paciente alcoolista e sem-teto queixa que seus dentes estão soltos e as gengivas sangram com facilidade. Suspeita-se que ele tenha uma dieta pobre e que pode ter escorbuto (deficiência de vitamina C). O escorbuto é caracterizado por um defeito na hidroxilação de prolina. Dos componentes químicos abaixo o relacionado com esta condição é: (A) A elastina. (B) O ácido hialurônico. (C) O colágeno. (D) A fibronectina. 2 7. A fibrose cística é uma doença humana com herança autossômica recessiva resultante de mutações no gene CFTR. Foram identificadas mais de 1000 mutações diferentes nesse gene incluindo mutações de sentido trocado, de término da cadeia, pequenas deleções, bem como mutações que resultam em defeitos no processamento do RNA. Por outro lado, algumas substituições de bases descritas nas regiões dos éxons do gene CFTR não resultam na doença. Nesse caso, a ausência do fenótipo é explicada pela ocorrência de mutações: (A) Sem sentido. (B) De sentido trocado. (C) Compensadora. (D) Silenciosas. 8. Paciente, atendido de urgência, apresentou hiperpneia, mostrando sinais de desidratação das mucosas, perda do turgor da pele, pulso rápido e fraco e hipotensão arterial. Entrou em coma ao ser atendido. A glicemia e a gasometria do sangue arterial mostrou os seguintes resultados: Exame Resultado Valor de referência Glicemia 900 mg/dL 70 – 100 mg/dL pH 7,18 7,35 – 7,45 pO2 95 mm Hg 80 – 100 mm Hg 28 mm Hg 35 – 45 mm Hg 9 mEq/L 22 – 26 mEq/L E.B. (excesso de base) -18 mEq/L -2 a +2 mEq/L % HbO2 97% 94 – 100% pCO2 HCO3 - Esse quadro clínico sugere: (A) Acidose metabólica parcialmente compensada. (B) Concentração de HCO3 bem elevada na urina do paciente. (C) Acidose de causa respiratória parcialmente compensada. (D) Alteração do pH do plasma por causa respiratória, visto o E.B. negativo. 9. Durante o infarto do miocárdio, as células cardíacas privadas de oxigênio sofrem alterações em suas rotas metabólicas relacionadas à produção energética, tais como: (A) O ciclo do ácido cítrico irá acelerar para providenciar mais elétrons para a síntese de ATP. (B) A velocidade da bomba de prótons na membrana mitocondrial diminui, impedindo a síntese de ATP pela fosforilação oxidativa. (C) A cadeia transportadora de elétrons irá acelerar para fornecer mais prótons para a síntese de ATP. (D) A glicólise anaeróbica irá aumentar e a conversão de glicose à CO2 aumentará. 10. A toxina botulínica, produzida pelo Clostridium botulinum, é responsável pela paralisia muscular observada em casos de intoxicação alimentar. Em tratamentos estéticos ela é utilizada na “suavização” de rugas. Seu mecanismo de ação envolve endocitose pelo terminal nervoso pré-sinaptico e ligação a moléculas do complexo SNARE (Soluble N-ethylmaleimide fusion Attachment protein Receptor), responsável pela fusão de vesículas colinérgicas à membrana pré-sináptica, inibindo o processo. Como resultado teremos: (A) Abaixamento do limiar de excitação da célula muscular, com consequente tetania. (B) Aumento do limiar de excitabilidade elétrica da célula muscular, tornando-a quiescente. (C) Mudança na amplitude do potencial de ação do neurônio pré-sináptico. (D) Diminuição da amplitude do potencial de placa motora. Teste de Progresso – outubro/2013 11. A insuficiência cardíaca é definida como uma síndrome que surge quando o coração é incapaz de manter um débito cardíaco adequado para satisfazer as necessidades metabólicas normais do organismo. A distinção entre a insuficiência cardíaca ventricular esquerda e direita pode ser evidenciada por quais sinais abaixo? (A) A pressão hidrostática dos capilares pulmonares supera a pressão oncótica na insuficiência cardíaca ventricular direita. (B) Aumento de pressão sanguínea no território das cavas com congestão venosa na insuficiência cardíaca ventricular esquerda. (C) Presença de congestão venosa pulmonar na insuficiência cardíaca ventricular esquerda. (D) Na insuficiência cardíaca ventricular esquerda o edema é proporcionado e mantido pelo hiperaldosteronismo secundário. 12. Mulher, 27 anos, apresenta queixa de perda de 8 Kg nos últimos 9 meses, inapetência, tontura e fraqueza. Realizou exames gerais que evidenciaram: Exame (sangue) Resultado Valor de referência Sódio 125 mEq/L 135 - 145 mEq/L Potássio 5,9 mEq/L 3,5 - 5,5 mEq/L Glicose 65 mg/dL 70 - 100 mg/dL Com base nestas informações podemos afirmar que: (A) A atividade de renina plasmática estaria aumentada. (B) A dosagem de ACTH plasmático com resultado baixo é compatível com o quadro clínico e dados laboratoriais apresentados. (C) A redução do sódio sérico decorre da redução do apetite por sal. (D) A redução de sódio sérico decorre do aumento da ativação de canais de sódio na membrana luminal na célula do túbulo coletor. 13. Mulher, ao fazer exames pré-nupciais, apresentou os seguintes resultados para rubéola: Título de IgM elevado (1:64), acima do normal; Título de IgG ligeiramente elevado (1:4). Baseando-se nessas informações pode-se inferir que: (A) (B) (C) (D) Os títulos dos isotipos mostram que a mulher já teve rubéola em outra fase da vida, mas agora não apresenta a doença na forma ativa. Os títulos de anticorpos IgG indicam que a mulher está tendo uma reinfecção pela vírus da rubéola. Sendo a rubéola transmitida por um vírus, os anticorpos não estariam envolvidos na resposta imunitária gerada. Baseando-se nos títulos desses isotipos pode-se inferir sobre a fase da doença. 14. Em determinadas situações a biópsia de mucosa retal é realizada em pacientes com esquistossomose mansônica. Qual o objetivo da indicação deste exame? (A) (B) (C) (D) Para pesquisa de vermes adultos que estão na luz intestinal aderidos á mucosa. Pela necessidade de avaliar a intensidade do processo inflamatório para aplicação da medicação específica. Para pesquisa de ovos em trânsito ou retidos na mucosa. Pela necessidade do estudo de antígenos de superfície para aplicação da medicação específica. Teste de Progresso – outubro/2013 15. Parturiente desenvolveu infecção hospitalar na incisão cirúrgica da cesariana, da qual foi isolado Staphylococcus aureus, cujo antibiograma é representado pela figura abaixo. 1 2 9 3 10 8 4 12 7 6 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 13 11 5 Penicilina 8. Cefazolina (1ª geração) Ampicilina 9. Oxacilina Ciprofloxacina 10. Clindamicina Rifampicina 11. Gentamicina Vancomicina 12. Tetraciclina Amoxacilina 13. Eritromicina Sulfametasazol/Trimetoprim Em Staphylococcus aureus a resistência à oxacilina é: (A) Observada em poucas amostras isoladas de pacientes hospitalizados, mas indutor de alta mortalidade pela frequente capacidade de causar sepsis. (B) Determinada pelo gene mecA, localizado no cromossomo da bactéria, e geralmente é acompanhada por resistência aos demais antibióticos beta-lactâmicos. (C) Contornada pela utilização da associação de outras penicilinas com inibidores de beta-lactamases do tipo sulbactam e clavulanato. (D) Mediada essencialmente pela produção de betalactamases, enzimas que hidrolisam o anel beta-lactâmico e inativam a droga, codificadas por genes plasmidiais. 16. Paciente procurou atendimento médico ambulatorial com febre alta (38,7°C), tosse, dor de garganta, mialgia e rinorreia há 24 horas. Refere contato nos últimos 10 dias com indivíduos portadores de infecção por Influenza A/H1N1. Que tipo de medicamento antiviral poderia ser usado para o paciente? (A) Inibidores de neuraminidase. (B) Inibidores de integrase. (C) Inibidores de protease. (D) Inibidores de transcriptase reversa. 17. O processo de cicatrização das feridas é dividido didaticamente em três fases: inflamatória, proliferativa e de remodelação. Sobre este processo é correto afirmar que: (A) A duração de cada fase do processo de cicatrização pode variar dependendo de vários fatores como infecções, desnutrição ou de outros fatores exógenos. (B) Na fase proliferativa fatores quimiotáticos induzem a migração de macrófagos que induzirão a neoformação vascular além de remover tecido necrótico, debris e bactérias. (C) A fase de remodelação caracteriza-se pela intensa síntese de colágeno e pela substituição do colágeno tipo I pelo colágeno tipo III que é o mais frequente na pele normal. (D) A presença de edema, mesmo prolongado, não prejudica o processo de cicatrização já que facilita o processo de osmose por aumentar a difusão de nutrientes e aumenta a pO2 tecidual. 3 18. A tabela abaixo mostra os valores de Kd de 4 antipsicóticos típicos denominados drogas A, B, C e D a vários receptores (nenhuma droga possui qualquer atividade intrínseca nestes receptores). Kd é a constante de dissociação cuja concentração em nM reflete a ocupância de 50% dos receptores, ou seja, menor Kd significa maior afinidade pelo receptor. Muscarínico A B C D 2000 150 30 9 Alfaadrenoceptor 1 (α1) 15 1600 115 5 Histamina de subtipo 1 (H1) 200 15 1500 5 Serotonin a de tipo 1A 5 15 200 500 22. Na organização do processo de trabalho das equipes de saúde da família, as equipes de apoio matricial (NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família) têm como responsabilidade: (A) Compartilhar e apoiar as práticas em saúde das equipes de saúde da família. O atendimento básico integral às famílias da área de abrangência da equipe de saúde da família. O planejamento e a execução das ações de saúde na área de abrangência da equipe de saúde da família. A gestão do cuidado das famílias da área de abrangência da equipe de saúde da família. (B) Dopamina (D2) 110 250 10 300 Baseado nisso, qual é o antipsicótico que provavelmente produzirá a menor incidência de efeitos sedativos? (A) Droga A. (B) Droga B. (C) Droga C. (D) Droga D. (C) (D) 23. O gráfico abaixo mostra a esperança de vida ao nascer, em anos, de 1980 a 2100. Homem Mulher Ambos 90 85 80 75 19. Os inibidores seletivos de cicloxigenase 2 (anti-inflamatórios 70 COX-2 seletivos) podem tromboembólicos porque: 65 (A) (B) (C) (D) desenvolver fenômenos Inibem preferencialmente a síntese de prostaciclina, sem reduzir significativamente a síntese de tromboxano A2. Têm ação seletiva sobre cicloxigenases que são expressas nas plaquetas. Não atuam sobre cicloxigenases que são expressas no endotélio vascular. Inibem preferencialmente a síntese de tromboxano A2, sem reduzir significativamente a síntese de prostaciclina. 20. Mulher, 55 anos, com diagnóstico de pielonefrite. Antibiograma colhido apontou germe sensível apenas para vancomicina, de uso exclusivamente endovenoso. O médico indicou a internação da paciente, que se negou terminantemente a ser internada. O estado geral da paciente é bom, está consciente e orientada, demonstrando compreender todos os riscos inerentes à sua recusa em internar. Qual deverá ser a atitude do médico? (A) (B) (C) (D) Fazer medicação parenteral para sedar a paciente e realizar a internação e o tratamento de modo compulsório. Prescrever antibióticos via oral de amplo espectro para minimizar os riscos. Respeitar o desejo da paciente, uma vez que ela tem direito a recusar tratamento se não estiver em risco iminente de morte. Recusar-se a acompanhar a paciente, transferindo a responsabilidade para outro colega médico. 21. O resgate e cuidado integral das pessoas vulneráveis como: crianças, portadores de transtornos mentais, idosos, doentes em fase terminal ou em estado vegetativo persistente, devem ser garantidos por meio de mecanismos de proteção. Aponte nas alternativas abaixo o mecanismo prioritário de forma de superação de vulnerabilidade: (A) Matriciamento. (B) Ambiência. (C) Gestão do cuidado. (D) Acolhimento. 4 60 55 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060 2070 2080 2090 2100 - Esperanças de vida ao nascer estimadas e projetadas, Brasil, 19802100. Fonte: IBGE - Oliveira JC, Albuquerque, FRPC, Lins IB. Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 1980-2050 – Revisão 2004. Refletindo sobre o planejamento de políticas de saúde, estas projeções indicam que: (A) Diante da perspectiva de envelhecimento populacional no Brasil, são imprescindíveis projetos assistenciais que contemplem a imunização e que também incentivem a natalidade. (B) São necessárias, a curto prazo, políticas e programas de envelhecimento ativo que visem a saúde, a participação e a segurança dos cidadãos mais velhos. (C) São necessárias, a curto prazo, a criação de rede hospitalar geriátrica e de instituições de suporte gerontológico. (D) Os programas focais devem continuar priorizando outras faixas etárias, visto que o envelhecimento populacional no Brasil vem ocorrendo lentamente. 24. Homem, 66 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, consulta com seu médico de família e traz exames realizados, os quais demonstram a presença de microalbuminúria positiva. Como conduta o médico introduz enalapril ao esquema terapêutico. A que nível de prevenção refere-se tal conduta? (A) (B) (C) (D) Prevenção Terciária. Prevenção Secundária. Prevenção Primária. Prevenção Quaternária. Teste de Progresso – outubro/2013 25. Paciente foi diagnosticado como portador do vírus HIV, assintomático, há 3 anos. Abandonou o tratamento após 1 ano. Há 10 meses começou a apresentar febre, diarreias ocasionais, emagrecimento e manchas na pele. Há 6 dias procurou o PS com muita tosse, expectoração mucopurulenta e com estrias de sangue. Internado, apresentava quadro de intensa dificuldade respiratória e cianose, com radiografia de tórax compatível com tuberculose e broncopneumonia. Faleceu por parada cárdiorespiratória, aos 26 anos. No atestado de óbito o que deve constar no campo da causa básica do óbito? (A) Insuficiência respiratória. (B) Tuberculose pulmonar. (C) Infecção por HIV. (D) AIDS. 29. A área da vigilância em saúde que abrange o controle de bens de consumo que direta ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos da produção ao consumo e o controle da prestação de serviços, refere-se à vigilância: (A) nutricional. (B) sanitária. (C) ambiental. (D) epidemiológica. 30. O gráfico abaixo representa a incidência mensal de meningite meningocócica no município de Nova Americana do Sul, que tem aproximadamente 220.000 mil habitantes, no período de janeiro de 2007 a julho de 2009. 26. Um determinado município de médio porte, há 2 décadas, apresenta nível de saúde elevado segundo indicadores recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A equipe técnica da Secretaria de Saúde do Município está estudando a adoção de novos indicadores que possibilitem avaliar os resultados em saúde com maior precisão e qualificar a tomada de decisão. Qual dos indicadores de saúde propostos melhor responderá a essa demanda? (A) (B) (C) (D) Índice de Desenvolvimento Humano. Anos Potenciais de Vida Perdidos. Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade. Esperança de Vida ao Nascer. 27. A figura abaixo representa a tendência da mortalidade em um município de uma determinada região do Brasil, no período de 1980 a 2000. (Eixo vertical = proporções de mortes; Eixo horizontal = faixas etárias) Qual a ação prioritária a ser empreendida pela área de Vigilância Epidemiológica? (A) (B) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 (C) 1980 1990 2000 < 1 ano 1a4 5 a 19 20 a 49 50 + Analisando o gráfico, pode-se verificar que se trata de curvas de Nelson Moraes do tipo: (A) I, que significa um nível de saúde muito baixo. (B) II, que significa um nível de saúde baixo. (C) III, que significa um nível de saúde regular. (D) IV, que significa um nível de saúde elevado. 28. Em um município, no ano de 2010, ocorreram um total de 6.507 óbitos, dos quais 156 em menores de 1 de idade e 112 deles em menores de 28 dias de vida. No mesmo ano nasceram 14.935 nascidos vivos e 120 natimortos. Podemos com estes dados afirmar que, neste município, em 2010: (A) O coeficiente de mortalidade infantil atingiu valor abaixo de 12 por mil nascidos vivos. (B) O coeficiente de mortalidade neonatal é inferior ao de mortalidade pós-neonatal. (C) A mortalidade proporcional de menores de um ano é superior a 5%. (D) A elevada proporção de óbitos neonatais, em relação ao total de óbitos infantis, é indicador de precária condição de vida. Teste de Progresso – outubro/2013 (D) Organizar campanha de vacinação para a faixa etária com maior risco até o final de 2009. Manter o acompanhamento mensal, considerando que as variações observadas são sazonais e esperadas. Construir o diagrama de controle para definir o nível endêmico de ocorrência da doença. Intensificar a estratégia de busca ativa de casos novos para realizar o bloqueio. 31. Perguntou-se a mulheres grávidas que eram acompanhadas em uma clínica de assistência pré-natal entre 1949 e 1953, sobre seu hábito de fumar. Ao darem à luz, um prontuário foi aberto para cada uma das crianças ao nascimento, e informações sobre futuras admissões hospitalares dos filhos dessas mães foram obtidas. Observou-se que filhos de mães que fumavam na gravidez apresentavam um número significativamente maior de admissões hospitalares por bronquite e pneumonia se comparado àqueles de mães que não fumavam. Que tipo de estudo foi realizado e qual é a medida empregada na análise? (A) (B) (C) (D) Estudo de caso-controle; odds ratio. Estudo de coorte; risco relativo e atribuível. Estudo transversal; razão de prevalências. Ensaio clínico controlado; odds ratio. 32. Em relação aos testes diagnósticos podemos afirmar que: (A) (B) (C) (D) A sensibilidade de um teste diagnóstico depende da prevalência da doença em um determinado local e em um determinado tempo. Um teste diagnóstico muito específico terá muito falsospositivos. Um teste muito sensível tem muito falsos-negativos. Antes de solicitar um teste diagnóstico o médico deve levar em conta a sensibilidade e especificidade do teste. 5 33. Durante exposição agropecuária no município de São Paulo um adolescente foi mordido na mão por bovino. Além dos cuidados gerais qual é a conduta recomendada pelo Ministério da Saúde? (A) (B) (C) (D) Aplicar soro e vacina antirrábica e reforço da vacinação antitetânica. Aplicar três doses de vacina antirrábica e observar o animal por 10 dias. Observar o animal por sete dias, administrar antibióticos e antiviral específico. Identificar o animal, aplicar soro e vacina antitetânica. 34. Mãe de 31 anos, filhos de 10 anos e 8 anos, são os contatos intradomiciliares do pai de 38 anos, que teve diagnóstico confirmado de hanseníase. A conduta indicada para esses familiares foi a aplicação de duas doses da vacina BCG-ID com intervalo de 6 meses. Esta conduta se aplica à(s): (A) (B) (C) (D) Formas indiferenciada e virchoviana. Qualquer forma de hanseníase. Forma multibacilar. Formas virchoviana e tuberculoide. 35. São determinantes sociais das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), além das desigualdades sociais, das diferenças no acesso aos bens e aos serviços, da baixa escolaridade, das desigualdades no acesso à informação, dos fatores de risco modificáveis: (A) (B) (C) (D) Tabagismo, idade, consumo excessivo de sal, obesidade e dislipidemias. Tabagismo, sexo, consumo de bebida alcoólica, sedentarismo e alimentação inadequada. Tabagismo, etnia, consumo excessivo de sal, obesidade e dislipidemias. Tabagismo, consumo de bebida alcoólica, sedentarismo e alimentação inadequada. 36. Mulher, 22 anos, gestante de 14 semanas, chega à Unidade de Saúde da Família com a indicação para receber vacina contra raiva. Sua carteira vacinal mostra que a paciente não recebeu as vacinas dupla adulto e tríplice viral. Qual a melhor conduta? (A) (B) (C) (D) Adiar as vacinas para o período puerperal. Administrar a vacina contra a raiva e dupla adulto. Administrar a dupla adulto e adiar as demais. Administrar apenas a vacina contra raiva e a tríplice viral. 38. Homem, 42 anos, referindo mal estar geral, cansaço exagerado, inapetência, fraqueza muscular, cólicas abdominais esporádicas e intensas, flatulência alternando com fezes líquidas e impotência sexual (sic). Relata que trabalha em fábrica de baterias. Esse quadro clínico e os antecedentes sugerem qual diagnóstico? Como confirmá-lo? (A) (B) (C) (D) 39. Compare os medicamentos abaixo e verifique qual a melhor opção para o tratamento. Eficácia Medicamento 1 ++++ + Medicamento 2 ++++ Medicamento 3 Medicamento 4 (A) (B) (C) (D) (B) (C) (D) 6 Tratar a gestante com penicilina benzatina 7,2 milhões UI, acompanhando com VDRL mensal até o parto, e tratar o parceiro. Repetir o VDRL e solicitar teste específico para a gestante e o parceiro, antes de iniciar o tratamento. Solicitar VDRL para o parceiro e tratar a gestante com penicilina benzatina 4,8 milhões UI. Tratar o casal com penicilina benzatina 4,8 milhões UI e solicitar teste específico para acompanhamento. Eventos Interaadversos ções Conveniência Custo Via Intervalo Posologia ++ VO 24 h 100 mg ++ ++ ++ VO 24 h 100 mg ++++ +++ ++ + VO 12 h 50 mg ++ ++++ - ++ IM 12 h 50 mg + Medicamento 1 Medicamento 2 Medicamento 3 Medicamento 4 40. Paciente de 18 anos, vítima de um projétil de arma de fogo na região do tórax, dá entrada no PS de uma pequena cidade. Após dar o atendimento inicial, o paciente não resiste aos ferimentos, vindo a falecer. Como não havia Instituto Médico Legal de referência próximo, o delegado designa o médico plantonista para proceder o exame necroscópico, emitir laudo médico-legal e assinar a declaração de óbito (DO). Pode-se afirmar que: (A) (C) (D) (A) Segurança Medicamento (B) 37. Gestante, 15 semanas de gestação, apresenta VDRL de 1:2. Histórico de diagnóstico anterior de sífilis sem tratamento documentado e com estágio da doença desconhecido. A conduta preconizada pelo Ministério da Saúde é: Intoxicação crônica por chumbo; solicitar dosagem de ácido delta aminolevulínico na urina. Intoxicação por estanho utilizado na solda; solicitar dosagem de estanho no sangue. Anemia profunda causada pela exposição ocupacional a ácido sulfúrico; solicitar dosagem de ácido sulfúrico no sangue. Anemia e nefropatia profunda causada por exposição ocupacional ao chumbo; dosagem de chumbo na urina. O médico é obrigado a fazer o diagnóstico de óbito e fazer o exame necroscópico, mas não é obrigado a emitir laudo ou DO. O médico é obrigado a fazer o diagnóstico de óbito e a emitir DO, mas não é obrigado a fazer o exame necroscópico e a emitir laudo. O médico é obrigado a fazer todos os procedimentos para os quais foi designado. O médico é obrigado apenas a fazer o diagnóstico de óbito. 41. Mulher, 70 anos, apresenta sopro sistólico de ejeção, audível no precórdio, em crescendo e decrescendo iniciando após a primeira bulha, com pico mesossistólico e terminando antes da segunda bulha. Esses achados são característicos de: (A) Insuficiência Mitral (B) Estenose Mitral (C) Persistência do Canal Arterial (D) Estenose Aórtica Teste de Progresso – outubro/2013 42. Homem, 58 anos, com antecedente de dislipidemia e tabagismo, apresenta quadro de dor epigástrica em queimação, iniciada em repouso, de forte intensidade, com irradiação para região precordial associada à náusea e sudorese há 7 horas. Eletrocardiograma (ECG) de admissão constatou supradesnivelamento do segmento ST em DII, DIII e AVF e infradesnivelamento de V1-V2. Enquanto aguardava terapêutica definitiva paciente evoluiu rapidamente com queda de níveis pressóricos (PA = 60 x 30 mmHg) associada à dispneia intensa, sopro sistólico (3+/6+) em foco mitral e crepitação nos 2/3 inferiores de ambos os pulmões. A localização deste infarto agudo do miocárdio e possível complicação são: (A) (B) (C) (D) (CONTINUAÇÃO DA QUESTÃO 44) Parede lateral; ruptura de septo interventricular. Parede anterior; ruptura de músculo papilar. Parede ínfero dorsal; ruptura de músculo papilar. Parede inferior; ruptura de septo interventricular. 43. Homem, 62 anos, refere dispneia aos esforços e edema de membros inferiores de caráter progressivo há 6 meses. Ao exame, apresenta ictus cordis globoso e desviado para a esquerda, estertores crepitantes em bases de ambos hemitórax, turgência jugular, hepatomegalia dolorosa e edema de membros inferiores (3+/4+) até raiz da coxa. Dosagens séricas: Exame Resultado Valor de Referência Creatinina 1,1 mg/dL 0,7 a 1,3 mg/dL Potássio 5,0 mEq/L 3,5 - 5,5 mEq/L Sódio 121 mEq/L 135 - 145 mEq/L Diante destes resultados, a conduta indicada é: (A) (B) (C) (D) Repor sódio, pois seu valor sérico baixo é decorrente da produção excessiva de vasopressina. Não repor sódio, pois seu valor sérico baixo é decorrente da hiperativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Repor sódio, pois seu valor sérico baixo é decorrente da hiperativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Não repor sódio, pois seu valor sérico baixo é decorrente da produção excessiva de vasopressina. 44. Homem, 18 anos, refere que nos últimos meses vem apresentando medidas de pressão arterial (PA) elevadas, em torno de 140 x 100 mmHg, sem tratamento prévio para hipertensão arterial. Não faz atividade física regular e nunca fumou. Ao exame físico: BEG, corado, hidratado, afebril, eupneico, aparelho respiratório e aparelho cardiovascular sem alterações. Três medidas de PA na posição sentada: 138x98mmHg / 136x100mmHg / 130x98mmHg. Abdômen normal 2 e pulsos palpáveis. Fundoscopia normal. IMC = 26 Kg/m . Dosagem sérica, exame de urina e ECG: As medidas da PA foram repetidas em 15 dias, na posição sentada: 130 x 98 mmHg / 132 x 102 mmHg / 134 x 100 mmHg. Além de introduzir o tratamento não medicamentoso, a melhor conduta é: (A) Reavaliar a cada 6 meses. (B) Introduzir tratamento com betabloqueador. (C) Introduzir tratamento com inibidor da enzima de conversão da angiotensina. (D) Avaliar hipertensão secundária. 45. Mulher, 16 anos, sem doenças anteriores, queixa-se de inchaço pelo corpo e urina avermelhada há 5 dias. Referiu febre e dor de garganta há 15 dias que melhorou com analgésicos. Ao exame físico: PA = 168 x 104 mmHg. Edema generalizado. Raros estertores crepitantes em bases pulmonares. O exame de urina revelou: Exame Resultado Valor de referência Proteína 4+/4+ (> 500 mg/dL) Negativo (< 10 mg/dL) Proteinúria de 24h 3,4 g até 0,15 g < 3 a 5/campo Exame Resultado Valor de referência Glicemia 80 mg/dL 70 a 100 mg/dL Hemácias > 100/campo < 200 mg/dL Leucócitos 80/campo 5/campo Creatinina 0,8 mg/dL 0,7 a 1,3 mg/dL Albuminemia 3,8 g/dL 3,5 – 5,5 g/dL C3 40 mg/dL 90 – 180 mg/dL C4 6 mg/dL 10 - 40 mg/dL Colesterol total 190 mg/dL HDL 55 mg/dL > ou = 40 mg/dL Triglicérides 148 mg/dL < 150 mg/dL Creatinina 1,0 mg/dL 0,7 a 1,3 mg/dL Potássio 4,2 mEq/L 3,5 a 5,5 mEq/L Ácido úrico 3,2 mg/dL 3,4 a 7,0 mg/dL Urina I Sem alterações Sem alterações (CONTINUA) Teste de Progresso – outubro/2013 O quadro clínico-laboratorial é compatível com: (A) Síndrome Nefrítica Aguda. (B) Síndrome Nefrótica com componente nefrítico. (C) Glomerulonefrite Difusa Aguda pós-infecciosa. (D) Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva. 7 46. Trabalhador rural do interior de São Paulo, 22 anos, apresentou erupção de bolhas flácidas recorrentes, com surgimento de lesões na face, tronco superior e couro cabeludo, que duravam algumas semanas, exulceravam e evoluíam com crostas, sem lesões nas mucosas. Foi realizada biópsia da lesão e instaurada corticoterapia sistêmica com melhora do quadro em dois meses. Este quadro corresponde a: (A) (B) (C) (D) Pênfigo vulgar, com o achado de depósito de IgG na região subepidérmica ao exame de imunofluorescência da lesão. Pênfigo vulgar e espera-se que o sinal de Nikolski esteja ausente. Pênfigo foliáceo e o exame histopatológico mostrou bolha subcórnea. Dermatose por IgA linear e o exame histopatológico mostrou bolha subepidérmica com depósito de IgA granular na junção dermoepidérmica. 47. Mulher, 22 anos, com queixa de fraqueza progressiva há 20 dias. Nas últimas semanas tem apresentado dificuldade progressiva para realizar exercícios comuns, como caminhar de casa até o ponto de ônibus ou subir os dois lances de escada no trabalho. Exame físico: palidez cutâneo-mucosa moderada, icterícia discreta, ictus cordis visível e impulsivo com sopro holossistólico pancardíaco, PA = 130 x 60 mmHg, FC = 96 bpm, baço palpável no rebordo costal esquerdo. Os principais achados do hemomgrama, além da presença de esferócitos e policromatofilia no esfregaço do sangue periférico e exames relevantes, seguem abaixo. Exame Resultado Valor de referência Hemoglobina 6,5 g/dL 12 - 16 g/dL Hematócrito 19% 35 - 47% Reticulócitos 11% 0,5 - 1,8% Glóbulos brancos Neutrófilos Linfócitos Monócitos 7.500/mm3 60% 36% 4% 4.000 - 10.000/mm3 45 – 70% 20 – 40% 4 – 8% Plaquetas 158.000/ mm3 150.000 - 450.000/mm3 Bilirrubina total 2,5 mg/dL 0,2 - 1,0 mg/dL Bilirrubina indireta 1,8 mg/dL 0,2 - 0,8 mg/dL Antiglobulina direta para IgG e C3d. positivo 3+ negativo Considerando que a paciente tem anemia, o principal mecanismo responsável por ela é: (A) (B) (C) (D) 8 Hemólise intravascular. Destruição extravascular de hemácias. Microangiopatia trombótica. Ativação direta do sistema complemento. 48. Homem, 75 anos, sem antecedentes de sangramento, em uso de anticoagulação oral com dicumarínicos por fibrilação atrial crônica. Dá entrada no PS com hematúria macroscópica intermitente e discretos hematomas pelo corpo, em diferentes fases de reabsorção. Última urina (há 1 hora) estava clara sem evidências de hematúria. Hemodinamicamente estável. Principais resultados laboratoriais: Exame Resultado Valor de referência Hemoglobina 11,1 g/dL 13 - 18 g/dL VCM 91 µ3 80 - 95 µ3 Tempo de protrombina > 300 segundos 11 - 14,6 segundos Razão normalizada internacional (RNI, IIN ou INR) incoagulável. 2,5 - 3,5 em uso de anti-caogulante A conduta imediata mais indicada é: (A) Reversão com plasma fresco congelado, seguido por redução de dose do dicumarínico. (B) Interromper o tratamento com dicumarínico e introduzir heparina de baixo peso molecular. (C) Interromper tratamento com dicumarínicos e dar ao paciente 2,5 a 5 mg de vitamina K por via oral. (D) Reversão com complexo protrombínico, seguido por redução de dose do dicumarínico. 49. Homem, 65 anos, queixa de dor lombar com irradiação para membro inferior direito há 1 dia, após esforço físico extremo. Ao exame físico apresenta dificuldade para andar na ponta do pé direito, diminuição da sensibilidade na face lateral da perna e pé direito. Lasegue positivo à direita e ausência do reflexo aquileu ipsilateral. A raiz nervosa comprometida é: (A) L3 (B) L5 (C) L4 (D) S1 50. Mulher, 60 anos, iniciou há 6 meses diarreia pastosa, sem emagrecimento, sem febre, sem sangramento, predominantemente diurna, com leve dor abdominal que alivia após a evacuação. O diagnóstico clínico e a investigação necessária são: (A) Doença celíaca; endoscopia digestiva alta. (B) Insuficiência pancreática exócrina; tomografia de abdome. (C) Doença inflamatória intestinal; colonoscopia. (D) Síndrome do intestino irritável; colonoscopia. 51. Homem, 34 anos, asmático desde a infância, sem outras comorbidades. Apresentou exacerbação da asma há 30 dias, quando foi atendido no PS e liberado com prednisona 40 mg/dia por 5 dias, passando a usar regularmente a associação Budesonida /Formoterol 400/12 mcg de 12/12 h. Na última semana não teve sintomas noturnos e fez inalação com broncodilatador em 3 ocasiões para alívio dos sintomas diurnos. A espirometria apresenta Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) de 2,23 L (72% do previsto), com resposta positiva ao broncodilatador (14% de aumento do VEF1 pósbroncodilatador). Após analisar a condição de controle da asma deste paciente, a conduta é: (A) Manter a mesma dose da medicação de manutenção. (B) Prescrever outro pulso de prednisona (40 mg/dia por 5 dias). (C) Aumentar a dose do corticoide inalatório ou acrescentar uma terceira droga anti-asmática. (D) Substituir a medicação inalatória de alívio para broncodilatadores por via sistêmica. Teste de Progresso – outubro/2013 52. Jovem, 25 anos, não tabagista e não etilista, procurou a UBS com quadro de febre, mialgia, tosse seca e rinorreia há 1 dia. Foi orientado a realizar repouso domiciliar e medicado com sintomáticos. Após 2 dias procurou novamente assistência médica referindo persistência da febre e da mialgia e aparecimento de dispneia. Paciente apresentava PA = 130x80mmHg, FR = 32 ipm, FC = 120 bpm, índice de 2 massa corpórea de 41 Kg/m , saturação de oxigênio de 90%, radiografia de tórax com opacidade heterogênea em terço médio de pulmão esquerdo, hemoglobina = 14,2g%, leucócitos=13.500 (mielócitos 2, neutrófilos 60, basófilos 0, 3 eosinófilos 2, linfócitos 30, monócitos 5), plaquetas=170.000/mm . O diagnóstico e tratamento são: (A) Pneumonia grave adquirida na comunidade; beta-lactâmico e macrolídeo. (B) Síndrome respiratória aguda grave; oseltamivir, betalatâmico e macrolídeo. (C) Dengue; hidratação oral e tratamento sintomático. (D) Tromboembolismo pulmonar; anticoagulação plena. 53. Mulher, 30 anos, com queixa de nervosismo, palpitações, perda de peso e insônia há 2 meses. Ao exame físico: emagrecida, FC = 120 bpm, PA = 140 x 60 mmHg, com aumento difuso de tireoide (2 vezes do normal). As dosagens hormonais mostravam TSH (hormônio tireoestimulante) de 0,001 µUI/mL (valor de referência: 0,5 e 5,0 µUI/mL) e tiroxina livre (T4 livre) de 6 ng/dL (valor de referência: 0,8 - 1,7 ng/dL). Trata-se de: (A) (B) (C) (D) Hipertireoidismo primário. Hipotireoidismo secundário. Hipertireoidismo secundário. Hipotireoidismo primário. 54. Mulher, 24 anos, com queixa de poliúria, polidipsia e perda de peso de 12 Kg nos últimos 3 meses. Nega tratamentos ou internações prévias. Ao exame físico: IMC=34 Kg/m², FC=84 bpm, PA=110x75mmHg, sem outros achados relevantes. Exames complementares: Exame Resultado Valor de referência Glicemia de jejum 290 mg/dL 70 - 100 mg/dL TGO 51 UI/mL até 31 UI/mL TGP 43 UI/mL até 31 UI/mL gamaGT 23 UI/mL 8 - 41 UI/mL Além da orientação para mudanças de hábitos alimentares e introdução de atividade física, qual medicação inicial deverá ser instituída? (A) (B) (C) (D) Insulina humana. Sulfoniluréia. Insulina aspártica. Metformina. Teste de Progresso – outubro/2013 55. Mulher, 73 anos, hipertensa em uso de captopril 25mg, 3x ao dia e tabagista há 40 anos-maço. Sem antecedentes de cirurgias ou traumas recentes e distúrbios de coagulação. Acordou hoje às 7h com dificuldade para caminhar e fraqueza no hemicorpo esquerdo. Deu entrada no PS às 8:30h com: PA = 160x85mmHg, FC = 72 bpm rítmica, ausência de sopros cardíacos ou carotídeos, hemiparesia completa desproporcionada de predomínio bráquio-facial, hemihipoestesia tátil e dolorosa esquerda, hemianopsia homônima esquerda e leve disartria. Sem alterações da movimentação ocular, afasia ou negligência. O escore da NIH stroke scale foi de 14. Foi realizada tomografia de crânio às 9h que foi normal, glicemia capilar = 90mg/dL, hemograma e coagulograma normais. A conduta adequada na fase aguda desse quadro é: (A) Trombólise com estreptoquinase. (B) Trombólise com alteplase (RT-PA). (C) Antiagregação plaquetária com AAS. (D) Controle de PA com o uso de nitroprussiato de sódio. 56. Mulher, 40 anos, solteira, sem irmãos e filhos, ficou órfã há 1 ano. Fazia uso de amitriptilina 100 mg/dia, clonazepan 2 mg de 8/8h, levomepromazina 20 gotas à noite e haloperidol 15 gotas/dia, mas parou de tomar todas as medicações, por conta própria, há 3 meses. Por volta do meio dia, o agente comunitário do Posto de Saúde do seu bairro realizou vista domiciliar e relatou o seguinte quadro: sala da casa com TV ligada, janelas fechadas, roupas abandonadas, cinzeiros cheios com cigarros parcialmente tragados, garrafas de cerveja, restos de alimentos e moscas. A paciente encontrava-se de pijamas, com expressão abatida, dizendo: “minha vida está um caos”. Frente a essas informações qual o diagnóstico mais provável para a paciente? (A) Transtorno depressivo sem sintomas psicóticos. (B) Transtorno de Stress pós-traumático. (C) Transtorno Esquizofrênico. (D) Psicose afetiva. 57. Mulher, 38 anos, é trazida ao PS acompanhada de familiar que relata quadro de diarreia líquida, vômitos, muitos tremores e mal estar há 1 semana. Há 2 dias “o braço começou a repuxar”. Hoje, está confusa e apresentou crise convulsiva. Vinha em tratamento psiquiátrico, pois tinha alternância do humor que melhorou com tratamento que não soube especificar. Ao exame físico: paciente desidratada, desorientada, afebril, PA = 90x60mmHg e com fraqueza muscular. A hipótese e a conduta diagnóstica são: (A) Hipotireoidismo grave e dosagem de TSH (B) Intoxicação por neuroléptico e dosagem de benzodiazepínicos (C) Intoxicação por lítio e dosagem de litemia (D) Intoxicação alimentar e realizar coprocultura. 58. Mulher, 85 anos, foi à UBS com queixa de dificuldade de iniciar e manter o sono. Utiliza medicamentos para o controle da Hipertesão Arterial e Diabetis Mellitus e Diazepam (10 mg à noite), prescrito há 10 anos “desde que o esposo faleceu” e mantém até os dias atuais. A conduta indicada é: (A) Manter o diazepam e na mesma dosagem, por conta da relação psicológica do envelhecimento e farmacocinética do benzodiazepínico. (B) Manter o diazepam e na mesma dosagem, pois sua metabolização está acelerada com a idade. (C) Aumentar a dosagem do diazepam, pois a alteração da metabolização na idade determina a não indução à fase REM do sono. (D) Mudar para um benzodiazepínico com menor meia vida e com metabólicos farmacologicamente inativos. 9 59. Mulher, 57 anos, com câncer de mama, em tratamento quimioterápico iniciado há 60 dias. Refere que há 2 semanas apresenta dispneia aos pequenos esforços e episódios de dispneia paroxística noturna. Ao exame físico, constata-se presença de terceira bulha e estertores em base pulmonar. Ausência de engurgitamento jugular. ECG demonstra taquicardia sinusal e a radiografia de tórax indica inversão do fluxo pulmonar e linhas B de Kerley. Ecocardiograma demonstrou Fração de Ejeção de 45%. O diagnóstico mais provável é: (A) (B) (C) (D) Tromboembolismo pulmonar por síndrome paraneoplásica. Insuficiência cardíaca secundária à cardiotoxidade de quimioterápico. Insuficiência cardíaca secundária à miocardiopatia por infiltração tumoral no miocárdio. Tamponamento cardíaco por infiltração pericárdica. 60. Uma mãe desesperada procura o médico, porque considera necessário internar seu filho, de 19 anos, que tem uma doença psiquiátrica e é usuário de drogas. Informa também que, no momento, está apresentando surtos de violência, causando danos materiais e atacando familiares. Ressalta, entretanto, que o filho não aceita a ideia de internação e que esta só poderia ser feita “à força”. Nesta situação, o médico deverá informar à mãe do paciente que a internação será: (A) (B) (C) (D) Involuntária por indicação médica. Involuntária solicitada por representante do Ministério Público. Compulsória por no máximo 72 horas. Compulsória solicitada pela família. 61. Você foi chamado pela sala de parto para atender um recém-nascido (RN) a termo, com líquido meconial. Ao chegar você avalia o RN e observa respiração irregular tipo “gasping”, frequência cardíaca de 60 bpm e hipotônico. A conduta imediata é: (A) (B) (C) (D) Proceder intubação traqueal e iniciar a ventilação e massagem cardíaca. Aspirar a boca e a hipofaringe, intubar o RN e aspirar a traqueia com a cânula traqueal. Secar o RN e iniciar ventilação com pressão positiva com balão e máscara e ar ambiente. Ventilar com balão e máscara e oxigênio a 100% e iniciar massagem cardíaca. 62. Recém-nascido, a termo, com peso de 3500 g e 36 horas de vida, está no alojamento conjunto, com aleitamento materno exclusivo e apresenta icterícia até a raiz das coxas. Exames: + + Mãe = ORh e Recém nascido = ARh , Coombs direto = negativo, bilirrubina indireta = 14,2 mg/dL (até 12 mg/dL/96h) e hematócrito = 56% (VR = 44 a 62%). Com 42h de vida a bilirrubina indireta passou para 15,4 g/dL e o hematócrito para 52%. A conduta mais indicada é: (A) (B) (C) (D) 10 Exsanguineotransfusão e controle de bilirrubinas. Fototerapia e controle de bilirrubinas. Exsanguineotransfusão e estímulo ao aleitamento materno. Exsanguineotransfusão e Fototerapia. 63. Na consulta de rotina de um RN de 15 dias, a mãe se queixa de que seus mamilos estão muito doloridos e que “seu bebê fica o dia todo no peito”. Ao exame, verifica-se uma pequena fissura mamilar à direita. A pega e a posição são adequadas na observação da mamada. O ganho de peso do bebê foi de 300 g a partir do peso de nascimento. A melhor orientação a ser dada à mãe é: (A) Estimular a amamentação colocando o bebê em diferentes posições de mamada. (B) Limitar o tempo de mamada em cada peito privilegiando a mama esquerda. (C) Complementar as mamadas com fórmula láctea, na colher ou copinho até a resolução da fissura. (D) Prescrever o uso de creme à base de Nistatina, evitando as mamadas na mama direita até melhora do quadro. 64. Lactente, 6 meses, apresenta baixo ganho de peso, dispneia às mamadas, sem cianose e sopro sistólico em borda esternal esquerda baixa. A provável cardiopatia congênita é: (A) Comunicação interatrial (B) Tetralogia de Fallot (C) Persistência do Ducto Arterial (D) Comunicação interventricular 65. Lactente, 3 meses, há 12 dias com tosse em acessos e leve dificuldade respiratória. Encontra-se afebril, com ausculta pulmonar normal e FR de 56 ipm. Radiografia de tórax mostra padrão reticulonodular e peri-hilar bilateral. Hemograma normal com discreta leucocitose e eosinofilia sem linfocitose. Qual o agente etiológico mais provável desta pneumonia? (A) Listeria monocytogenes (B) Mycoplasma pneumoniae (C) Chlamydia trachomatis (D) Haemophilus influenzae 66. Lactente, 18 meses, há 2 dias com febre, coriza hialina e tosse rouca e há 1 dia apresenta cansaço e dificuldade respiratória. Nega quadros semelhantes anteriormente. Vacinação em dia. Ao exame: T = 37,8°C, FC = 120 bpm, FR = 52 ipm. Bom estado geral, consciente, estridor inspiratório, tosse rouca. Orofaringe: discreta hiperemia. Otoscopia: normal. Esforço inspiratório com murmúrio vesicular sem ruídos adventícios. Coração: bulhas rítmicas normofonéticas, sem sopros. Abdômen: sem alterações. A hipótese diagnóstica mais provável é: (A) Supraglotite. (B) Aspiração de corpo estranho (C) Bronquiolite (D) Laringotraqueíte viral 67. Menino, 3 anos, chega ao PS com história de febre, obstrução nasal, tosse, espirros, coriza hialina e cefaleia há 1 dia. Frequenta creche. Nega internações ou outras doenças prévias. Vacinação em dia. Ao exame: FR = 22 ipm, FC= 98 bpm, T = 37,8°C, bom estado geral, com coriza, orofaringe hiperemiada com secreção retrofaringea mucosa, e sem alterações no restante do exame físico. O diagnóstico e conduta são: (A) Sinusite bacteriana; radiografia de seios da face, amoxacilina VO por 10 dias. (B) Sinusite bacteriana; não necessita radiografia de seios da face, amoxacilina VO por 10 dias (C) Síndrome gripal; limpeza nasal, antitérmico e orientação dos sinais de alarme. (D) Síndrome gripal; radiografia de seios da face e amoxacilina VO por 10 dias. Teste de Progresso – outubro/2013 68. Grande parte dos asmáticos iniciam seus sintomas nos primeiros 2 anos de vida, recebendo a denominação de lactente sibilante. Qual é o fator de risco MAIOR (mais relevante) para esses lactentes desenvolverem asma? (A) Hemograma com atípia linfocitária e eosinofilia maior que 7%. (B) História familiar de atopia. (C) Infecções de vias aéreas inferiores de repetição. (D) Presença de refluxo gastro esofágico não controlado. 69. Menino, 4 anos, há 2 dias com cefaleia, febre (39ºC), náuseas e vômitos. Ao exame clínico paciente em mau estado geral com sinais de Kerning e Brudzinski positivos. Exame (no liquor) Resultado 3 Valor de Referência 200 - 300/mm 3 Leucócitos 2.900/mm Neutrófilos 92% 2% Proteína 96 mg/dL até 40 mg/dL Glicose 6 mg/dL 20 - 30 mg/dL Bactérias negativa negativa Os agentes etiológicos mais prováveis neste caso, para instituição de antibioticoterapia empírica são: (A) Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis (B) Klebsiella pneumoniae, Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus (C) Streptococcus pneumoniae, Staphylococccus aureus e Neisseria meningitidis (D) E. coli, Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae 70. Criança, 3 anos, vacinada com BCG ao nascer, com pai que teve diagnóstico de tuberculose pulmonar bacilífera há 20 dias, apresenta resultado do PPD de 13 mm. Neste caso a conduta é: (A) Isoniazida por 3 meses e repetir a radiografia de tórax. (B) Isoniazida, rifampicina(R), pirazinamida(P) e etambutol(E) por 2 meses e I , R por 4 meses. (C) Isoniazida(I) por 6 meses se criança assintomática e com radiografia de tórax normal. (D) Não há necessidade de quimioprofilaxia, pois a criança foi vacinada contra a tuberculose. 71. A cárie é uma das mais frequentes doenças da cavidade oral em crianças, considerada como uma doença infecciosa não clássica. Está relacionada com: (A) Dieta rica em carboidratos e gorduras, ação de bactérias cariogênicas (Streptococcus mutans) e anaeróbicas. (B) Interação entre bactérias cariogênicas (Streptococcus mutans), dieta rica em carboidratos e higiene precária. (C) Interação entre aleitamento artificial, uso de chupetas e bactérias anaeróbicas. (D) Ação exclusiva de bactérias cariogênicas (Streptococcus mutans). 72. Na semiologia abdominal, em pediatria é correto afirmar: (A) (B) (C) (D) Na inspeção, as ondas peristálticas não são habitualmente visíveis e quando presentes indicam obstrução em um ponto do tubo gastrintestinal. Hepatomegalia é definida quando ocorre projeção do fígado abaixo do rebordo costal direito. Todo baço palpável em criança significa esplenomegalia e demanda investigação urgente. Na inspeção, o formato normal do abdômen difere de acordo com a faixa etária, mas em lactente normal sempre será plano. Teste de Progresso – outubro/2013 73. Menina, 8 anos, vem apresentando dores abdominais com frequência de uma vez/semana nos últimos 3 meses. A dor é periumbilical e interfere nas atividades da criança e cessa espontaneamente após 30 minutos, voltando às suas atividades habituais. O hábito intestinal é diário com fezes de formato e consistência normais, sem sangue ou muco. Não há anormalidades no exame físico. Peso, estatura e desenvolvimento neuropsicomotor normais. Diagnóstico e conduta mais adequados são: (A) Dor abdominal recorrente funcional da infância; solicitar hemograma, provas inflamatórias e ultrassonografia abdominal. (B) Dor abdominal recorrente funcional da infância; iniciar terapêutica com anti-depressivos tricíclicos. (C) Dor abdominal funcional da infância; tranquilizar a família e acompanhar a evolução do quadro. (D) Dor abdominal recorrente funcional da infância; iniciar terapêutica com bloqueadores dos receptores H2 e/ou inibidores da bomba de prótons. 74. Menino, 2 anos, dá entrada no PS com história de febre de 39°C, disúria, dor em baixo ventre e dois episódios de vômitos. Mãe relata que o filho já apresentou uma internação por infecção urinária com 1 ano de idade. Exame físico: regular estado geral, desidratação moderada, com dor à palpação profunda de região hipogástrica. Hemograma com discreta leucocitose. Coletada urocultura. Resultados de exames: Exame Resultado Valor de Referência Uréia (sangue) 40 mg/dL 10 - 40 mg/dL Creatinina (sangue) 0,5 mg/dL 0,4 - 0,9 mg/dL. pH (urina) 5,0 5,5 – 7,0 Densidade (urina) 1020 1,010 - 1,025. negativo Proteínas (urina) 1+ /4+ Hemoglobina (urina) 2+ /4+ negativo Leucócitos (urina) > 100.000/mL até 10.000/mL Hemáceas (urina) 10/campo < 3 a 5/campo Nitrito (urina) positivo negativo A hipótese diagnóstica e a conduta inicial são: (A) Cistite; internação para antibioticoterapia endovenosa. (B) Cistite; tratamento ambulatorial com antibiótico via oral. (C) Pielonefrite aguda; tratamento ambulatorial com antibiótico via oral. (D) Pielonefrite aguda; internação para antibioticoterapia endovenosa. 75. Menino, 6 anos, queixando-se que teve dor e inchaço em joelho esquerdo há 10 dias, com duração de 3 dias e que há 7 dias apresentou dor de forte intensidade e inchaço em tornozelo esquerdo durando 2 dias, com melhora espontânea. Há 3 dias dor e inchaço em joelho direito, dificultando a deambulação. Nega febre. A preocupação maior ao exame físico é avaliar: (A) Presença de entesite. (B) Sinais precoces de uveíte. (C) Ausculta cardíaca. (D) As cadeias linfoganglionarias. 76. Menina, 2 anos, apresentando pubarca, acne e fome excessiva há 6 meses. Ao exame físico é evidenciado estatura acima do percentil 95, obesidade, estadiamento puberal de Tanner = M1P3, hipertrofia clitóris, estrias vinhosas em abdome, PA = 100 x 70 mmHg. A hipótese diagnóstica mais provável é: (A) Pubarca precoce idiopática. (B) Tumor de supra-renal (C) Puberdade precoce central. (D) Hiperplasia congênita de supra-renal 11 77. Adolescente, 14 anos, apresenta-se com amenorreia primária. A telarca ocorreu há cerca de 1 ano e meio e sua velocidade de crescimento é normal. Estadiamento puberal de Tanner = M3P2. A conduta mais adequada para o caso é: (A) (B) (C) (D) Dosar gonadotrofinas. Dosar hormônios tireoidianos. Solicitar idade óssea. Reavaliar em 6 meses. 81. Gestante, negra, na 18º semana de gravidez, em consulta pré-natal de rotina, apresenta Hemoglobina de 10,3 mg/dL, com hemácias hipocrômicas e microcíticas, em exame colhido no primeiro trimestre. O diagnóstico e a conduta são: (A) Talassemia minor; suplementação com ferro e ácido fólico. (B) Anemia ferropriva; prescrever sulfato ferroso terapêutico. (C) Hemodiluição gestacional; sulfato ferroso profilático. (D) Anemia falciforme; suplementação com folato e B12. 82. 78. Com relação ao Calendário Vacinal do Programa Nacional de Imunizações, a aplicação de vacinas de vírus vivo atenuado ou bactéria atenuada é contraindicada para pacientes com imunodeficiência congênita ou adquirida, pacientes em tratamento de quimioterapia, transplantados, pessoas em uso de corticoides em altas doses. Portanto as seguintes vacinas NÃO devem ser aplicadas a esses pacientes: (A) Varicela, Difteria-Tetano-Pertussis-Haemophilus infuenzae B e BCG. (B) Febre amarela, antipoliomielite oral, Difteria-TetanoPertussis e Haemophilus infuenzae B. (C) Sarampo-Rubeola-Caxumba , BCG e febre amarela. (D) Rotavírus, sarampo-caxumba-rubéola e pneumocócica conjugada. 79. Você presencia um pré-escolar ser retirado de uma piscina após episódio de afogamento com duração de 3 minutos. Há algumas pessoas ao redor dispostas a ajudar, porém você é o único com treinamento em primeiros socorros, e verifica que a criança está inconsciente, em apneia e sem pulsos palpáveis. Qual é a conduta mais apropriada neste caso? (A) (B) (C) (D) Pedir a uma das pessoas que ligue para 192, enquanto você inicia massagem cardíaca externa e ventilação boca-aboca, sozinho, na proporção de 30:2. Iniciar ventilação boca-a-boca durante 1 minuto, depois massagem cardíaca externa durante mais 1 minuto, depois ligar 192 e aguardar a chegada do socorro. Levar a criança em seu próprio carro para a unidade básica de saúde mais próxima, fazendo ventilação boca-a-boca durante o percurso. Deixar a criança em decúbito lateral (posição de recuperação), buscar imediatamente um desfibrilador externo automático (DEA) e proceder o mais rápido possível à desfibrilação. 80. Criança, 5 anos, sexo feminino, foi atendida no PS do Hospital Universitário. Havia suspeita de abuso sexual a partir de indícios de sinais físicos e de relatos fornecidos pela criança e familiares. Na suspeita inicial as evidências indicavam que os abusos eram atribuídos a um dos genitores. Considerando que no caso em questão, trata-se de cuidado a vulnerável, o médico deve adotar imediatamente o seguinte procedimento: (A) Encaminhar o caso à Delegacia de Policia mais próxima, pois o problema identificado não é da esfera da Saúde e sim do Juizado de infância e adolescência. (B) Avaliar e documentar detalhadamente todos aspectos da anamnese, diagnóstico laboratorial com testes específicos, prognóstico, com conclusão verídica para apresentar um laudo completo e não acusar sem provas. (C) Notificar mediante esta suspeita, ainda que futuramente não se confirme, para salvaguardar a integridade da criança. (D) Cabe aos profissionais psiquiatras e psicólogos que os casos de suspeita de maus-tratos contra criança ou adolescente sejam obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar. 12 a Tercigesta na 32 semana de gravidez, com 2 cesáreas anteriores, procura o PS com queixa de um episódio de sangramento vaginal há 1 hora. Ao exame: dinâmica uterina ausente, apresentação córmica, frequência cardíaca fetal de 144 bpm com aceleração transitória. O próximo passo para investigação semiológica da etiologia deve ser: (A) Toque vaginal. (B) Amnioscopia. (C) Exame especular. (D) Cardiotocografia. 83. Primigesta na 34a semana de gravidez retorna ao pré-natal sem queixas, para checar exames laboratoriais do terceiro trimestre. O resultado da cultura de urina mostra E. Coli (> 100.000 colônias/mL). O diagnóstico e conduta são: (A) Cistite; hiperhidratação via oral. (B) Bacteriúria assintomática; antibioticoterapia. (C) Pielonefrite; antibioticoterapia. (D) Contaminação na coleta; novo exame. 84. Primigesta, 17 anos, idade gestacional de 34 semanas confirmada por ecografia de primeiro trimestre, apresenta em consulta pré-natal de rotina altura uterina de 27 cm. Nega perda de líquido. À palpação obstétrica nota-se com facilidade as partes fetais. A hipótese diagnóstica e exame a ser solicitado são: (A) Crescimento fetal restrito e ecografia obstétrica com Dopplerfluxometria fetal. (B) Rotura prematura de membranas e teste de cristalização do muco cervical. (C) Meningomielocele e amniocentese para estudo de cariótipo fetal. (D) Agenesia renal e teste de fibronectina fetal. 85. Primigesta, 18 anos, na 34ª semana de gravidez, apresenta pressão arterial de 160 x 110 mmHg, cefaleia, escotomas, elevação de transaminases e plaquetas de 80.000/mL. A terapia a ser instituída é: (A) Hidralazina endovenosa e cesárea após estabilização da pressão arterial. (B) Hidralazina endovenosa, betametasona e cesárea após 48 horas. (C) Sulfato de magnésio e indução do trabalho de parto. (D) Sulfato de magnésio, betametasona e cesárea após 48 horas. 86. Tercigesta, na 35ª semana de gravidez, procura a maternidade referindo perda de líquido por via vaginal há 8 horas. Ao exame especular observa-se saída de líquido amniótico se exteriorizando pelo colo. Toque vaginal: colo centrado, amolecido, dilatado 3 cm, apresentação cefálica fletida, BCF = 140 bpm com aceleração transitória. Dinâmica uterina ausente. A conduta é: (A) Corticoterapia e indução do parto após 48 h. (B) Corticoterapia e aguardar trabalho de parto. (C) Penicilina benzatina e aguardar trabalho de parto. (D) Penicilina cristalina endovenosa e indução do parto. Teste de Progresso – outubro/2013 87. Primigesta, na 40ª semana de gravidez, internada na fase ativa de trabalho de parto com corioamniorrexe precoce. Durante avaliação da dinâmica uterina, obteve-se o seguinte traçado cardiotocográfico: 91. Adolescente, 14 anos, menarca aos 13 anos, iniciou sangramento vaginal moderado após 6 meses de amenorreia. Vida sexual ativa com uso irregular de preservativo. Ao exame físico: corada, PA = 110 x 65 mmHg, FC = 85 bpm. Especular: saída de pequena quantidade de sangue pelo orifício externo do colo. Toque: colo uterino fechado, útero de tamanho normal, consistência fibroelástica, anexos normais. A hipótese diagnóstica e conduta são: (A) (B) (C) (D) Síndrome dos ovários policísticos; ultrassonografia pélvica. Sarcoma botrióide; ultrassonografia pélvica. Coagulopatia; dosagem do fator de Von Willebrand. Imaturidade de eixo hipotálamo-hipofisário; dosar βhCG. 92. Mulher, 32 anos, vida sexual ativa, com atraso menstrual de 3 meses apresentou sangramento 4 dias após parada do uso de acetato de medroxiprogesterona, 10 mg/dia, durante 5 dias. Este sangramento mostra: O traçado mostra desaceleração da frequência cardíaca fetal relacionada a: (A) Sofrimento fetal crônico. (B) Compressão de cordão umbilical. (C) Sofrimento fetal agudo. (D) Compressão do pólo cefálico. (A) (B) (C) (D) 88. Puérpera, no 5º dia pós-parto via vaginal, apresenta queixa 93. Mulher, 35 anos, epiléptica em uso de carbamazepina. Fuma 20 cigarros ao dia. O método contraceptivo mais eficaz e seguro para essa paciente é: de febre e saída de secreção com odor fétido via vaginal. Ao o exame: PA = 120 x 80 mmHg, FC = 90 bpm, T = 38 C, descompressão brusca do abdômen negativa. Toque vaginal: útero de consistência amolecida, palpável na cicatriz umbilical, doloroso à mobilização e colo permeável a uma polpa digital com saída de secreção purulenta. A hipótese diagnóstica mais provável e a conduta são: (A) Endometrite; antibioticoterapia. (B) Tromboflebite pélvica; heparinização. (C) Peritonite; laparotomia exploradora. (D) Endomiometrite; histerectomia puerperal. 89. A titulação do VDRL colhido no parto de uma parturiente é de 1:32. A interpretação e conduta em relação ao recém-nascido são: (A) Cicatriz sorológica; observar o recém-nascido. (B) Sífilis congênita; tratar o recém-nascido com penicilina cristalina. (C) Sífilis congênita; tratar o recém-nascido com penicilina benzatina. (D) Cicatriz sorológica; solicitar teste treponêmico. 90. Mulher, 18 anos, queixa-se de corrimento vaginal amarelado há 1 mês, acompanhado de sangramento vaginal em pequena quantidade após atividade sexual. Nega dor em hipogástrio, dispareunia e febre. Faz uso de anticoncepcional oral combinado. Ao exame: BEG, afebril; abdome: indolor à palpação; especular: cérvice uterina hiperemiada e sangrante ao toque, recoberta por secreção mucopurulenta. Toque bimanual sem alterações. A conduta terapêutica indicada é: (A) (B) (C) (D) Azitromicina 1g VO, dose única e Metronizadol, 500mg, VO, 12/12 horas, 7 dias, Doxiciclina 100mg, VO, 12/12, 14 dias e Metronidazol, 2g, VO, dose única. Azitromicina, 1g, VO dose única; Ceftriaxona, 250 mg, IM, dose única Doxiciclina 100mg, VO, 12/12, 14 dias; Ceftriaxona, 250 mg, IM, dose única Teste de Progresso – outubro/2013 (A) (B) (C) (D) Falência ovariana precoce. Ausência de gravidez. Ciclos menstruais ovulatórios. Amenorreia por sinéquia uterina. Contraceptivo combinado oral. Contraceptivo de progestagênio oral. Contraceptivo combinado injetável. Contraceptivo de progestogênio injetável. 94. Mulher, 20 anos, procura UBS para orientação sobre prevenção de câncer de colo uterino. Refere início da atividade sexual há 5 meses com parceiro único. Conforme as diretrizes brasileiras para rastreamento de câncer de colo de útero, o exame de colpocitologia oncológica deverá ser coletado: (A) (B) (C) (D) Nesta consulta. Daqui 1 ano. Daqui 3 anos. Daqui 5 anos. 95. Mulher, 35 anos, com citologia oncótica de colo uterino de rotina apresentando alterações sugestivas de lesão de alto grau. Realizada colposcopia que apresentou imagens suspeitas e feito biópsia. A avaliação histopatológica da biópsia mostrou um carcinoma microinvasor de 1 mm de profundidade. A conduta é: (A) (B) (C) (D) Conização do colo uterino. Histerectomia se prole constituída. Repetir colpocitologia oncológica em 3 meses. Histerectomia com linfonodectomia pélvica. 96. Mulher, 60 anos, menopausa há 5 anos, apresenta ao toque vaginal massa anexial esquerda de 6 cm, consistência endurecida, pouco móvel. Útero tamanho reduzido, mobilização indolor. A hipótese diagnóstica mais provável é: (A) Cistoadenoma mucinoso. (B) Cistoadenocarcinoma seroso. (C) Teratoma maduro. (D) Mioma subseroso. 13 97. Mulher, 50 anos, apresenta no exame de mamografia, um agrupamento de microcalcificações levemente pleomórficas numa área de 3 cm em QSL da mama direita, BIRADS 4. Foi submetida a core-biopsy por estereotaxia tendo sido retirados 6 fragmentos contendo microcalcificações na radiografia das peças. O exame histológico revelou focos de hiperplasia ductal atípica (HDA). A conduta é: (A) (B) (C) (D) Mamografia semestral por dois anos. Ressecção cirúrgica completa da área. Tamoxifeno por 5 anos e mamografia anual. Tamoxifeno por 2 anos e mamografia semestral. 98. Mulher, 47 anos, apresentando oligomenorreia, fogachos, indisposição e insônia há um ano. Há 6 meses tem diminuição da libido e dispareunia de intróito. Nega história familiar de câncer de mama. Apresenta mamografia recente sem alterações. Nega tabagismo e outras comorbidades. O melhor tratamento dos sintomas desta paciente, avaliando seus riscos e benefícios, é: (A) (B) (C) (D) Isoflavona associado a ansiolítico. Estrogênio tópico vaginal. Terapia hormonal estroprogestativa. Inibidor seletivo da recaptação da serotonina. 99. Mulher, 60 anos, menopausa há 10 anos, G6P6 (6 gestações e 6 partos), sem comorbidades. Refere perda urinária aos esforços, em jatos, há 5 anos, com prejuízo à qualidade de vida. Nega urgência e incontinência de urgência. Exame uroginecológico: sem prolapsos, perda sincrônica de urina à manobra de Valsalva. Ao exame urodinâmico, urofluxometria normal, cistometria com PPE (pressão de perda aos esforços) de 30 cmH20, sem contrações involuntárias do detrusor e estudo fluxo-pressão sem alterações. A hipótese diagnóstica é: (A) (B) (C) (D) Incontinência Urinária Mista. Síndrome da Bexiga Hiperativa. Cistite crônica intersticial. Incontinência Urinária de Esforço. 100. Adolescente, 15 anos, na 10ª semana de gravidez resultante de violência sexual, não deseja manter a gravidez. Vem à consulta acompanhada pelos pais. Para a interrupção legal desta gestação é necessário: (A) (B) (C) (D) Solicitação assinada pela paciente e representante legal. Boletim de ocorrência lavrado pela autoridade policial. Autorização expedida pelo juiz da comarca de residência. Laudo pericial do exame de corpo delito expedido pelo IML. 102. Paciente apresenta corte no rosto de 5 cm de extensão decorrente de queda, há 10 horas. Foram realizadas limpeza, hemostasia e drenagem de hematomas e/ou corpos estranhos e aplicada a vacina antitetânica. Além disso, deve-se indicar: (A) Debridamento da ferida, sutura e realizar antibioticoprofilaxia. (B) Reavivamento de bordas, sutura e não administrar antibióticos. (C) Reavivamento das bordas, sutura e antibioticoterapia. (D) Debridamento da ferida, fechamento por segunda intenção e antibioticoterapia. 103. Mulher, 27 anos, vítima de queimadura com água fervente, atingindo face anterior do tórax e abdome. Ao exame físico o médico observou lesões eritematosas, dolorosas, que empalideciam ao toque, e presença de algumas bolhas. A conduta é: (A) Limpeza, debridamento e curativo oclusivo por camadas. (B) Escarotomia tangencial e curativo. (C) Escarotomia tangencial e enxerto precoce. (D) Curativo oclusivo por camadas e antibioticoterapia sistêmica. 104. Homem, 45 anos, obeso, tabagista, com história de dor em queimação em região epigástrica e retroesternal com início há cerca de 8 meses, com alguns episódios de regurgitação de restos alimentares digeridos. A endoscopia digestiva alta identificou esofagite de refluxo e hérnia de hiato por deslizamento. A conduta é: (A) Orientar a suspensão do tabagismo e perda de peso, antes do uso de medicações. (B) Esofagectomia distal deve ser proposta pelo risco de desenvolvimento de esôfago de Barret. (C) Orientação dietética e prescrição de inibidor de bomba de prótons e pró-cinéticos. (D) Fundoplicatura à Nissen é o procedimento inicial de escolha. 105. Homem, 65 anos, vem à consulta com diagnóstico de obstrução crônica na região pilórica. Como apresenta vômitos de estase prolongada, deve-se ficar atento para o desenvolvimento de: (A) Alcalose metabólica, hipercalêmica e hipernatrêmica. (B) Alcalose metabólica, hipocalêmica e hipoclorêmica. (C) Acidose metabólica, hiponatrêmica e hipocalêmica. (D) Acidose metabólica, hiperpotassêmica e hipernatrêmica. 106. Homem, 32 anos, queixa-se de dor intensa e súbita no epigástrio há 6 horas, tipo “facada” de forte intensidade. Ao exame físico apresenta abdome em tábua e dor intensa à descompressão brusca do abdômen. Realizou radiografia simples de abdômen em pé, representado na imagem abaixo: 101. Menina, 7 anos, 35 Kg de peso, necessita sutura na mão, em virtude de ferimento provocado por acidente doméstico com faca. Durante infiltração com lidocaína a 2%, paciente se queixa de “formigamento” na boca, zumbido auditivo e diz estar sentindo-se “fraca”. A conduta é: (A) (B) (C) (D) 14 Continuar com a infiltração e administrar benzodiazepínico por via venosa. Agilizar a infiltração para diminuir o estresse do momento. Interromper a infiltração e observar rigorosamente a paciente. Infundir glicose via endovenosa, pois a menina está com hipoglicemia. A conduta adequada é: (A) Bloqueadores de bomba de hidrogênio e antibiótico. (B) Endoscopia digestiva alta. (C) Sonda naso-gástrica e monitorização. (D) Cirurgia de urgência. Teste de Progresso – outubro/2013 107. Mulher, 37 anos, procura o PS com queixas de constipação e parada de eliminação de gazes e fezes há 24 horas, acompanhadas de náuseas e vômitos em grande quantidade. Apresenta-se desidratada e em regular estado geral. Tem história de histerectomia abdominal prévia. Neste caso a causa mais comum é: (A) (B) (C) (D) Hérnia estrangulada. Carcinoma de intestino. Brida. Volvo intestinal. 108. Mulher, 42 anos, com dor no andar superior do abdômen, acompanhada de náuseas e vômitos, há 26 horas. Apresenta-se ictérica, febril (38,7°C), com FC = 105 bpm e FR = 30 ipm. Ao exame físico: dor à palpação. com defesa voluntária e involuntária, em região epigástrica. Apresenta escore do Acute Physiology and Chronic Healthy Evaluation (APACHEII) de 3. Os exames laboratoriais revelaram: Exame Resultado Valor de referência Hematócrito 49 % 36 - 46 % Glóbulos brancos 19.000/mL 4.000 - 10.000/mL Bilirrubinas totais 3,4 mg/dL 0,2 - 1,0 mg/dL Bilirrubina direta 2,4 mg/dL 0,00 - 0,20 mg/dL Amilasemia 2.888 U/dL 20 - 160 U/dL A conduta inicial é: (A) (B) (C) (D) Colecistectomia e coledocolitotomia por laparoscopia. Colangiografia por ressonância nuclear magnética. Esfincterotomia endoscópica dentro de 48 a 72 horas, seguida de colecistectomia. Jejum, hidratação e analgesia 109. Paciente, 65 anos, há 6 meses apresenta alteração do hábito intestinal, com várias evacuações ao dia, fezes amolecidas com muco e sangue. Perdeu 5 Kg nesse período. O primeiro exame a ser realizado é: 111. Homem, 67 anos, refere que há 4 anos nota diminuição progressiva do jato urinário, com evidente piora nos últimos 6 meses. Há demora para começar a urinar e necessita fazer esforço para iniciar a micção. Há 4 meses precisa levantar à noite duas a três vezes para urinar. Notou que no último mês por 3 vezes perdeu urina na roupa por ter demorado para chegar ao sanitário. Nega antecedentes de traumas. A hipótese diagnóstica é: (A) Litíase vesical. (B) Estenose de uretra. (C) Hiperplasia prostática benigna. (D) Neoplasia vesical. 112. Homem, 48 anos, tabagista desde os 15 anos de idade, sofreu fratura de tíbia esquerda que necessitou de correção cirúrgica. Sete dias após a cirurgia, evoluiu com edema progressivo do membro operado, associado à dor de forte intensidade em panturrilha esquerda. Foi levado para atendimento médico de urgência com quadro de dispneia súbita, tosse seca e dor torácica ventilatório-dependente localizada em região pósteroinferior do hemitórax esquerdo. Os diagnósticos mais prováveis são: (A) (B) (C) (D) 113. Homem, 34 anos, apresenta febre de alta intensidade há 2 dias, associada a odinofagia intensa, sem outros sintomas de vias aéreas superiores (nega tosse, rinorreia e espirros). Há algumas horas observou piora acentuada da odinofagia. Ao exame físico, observa-se paciente relativamente prostrado, não conseguindo deglutir a própria saliva. Adenomegalia cervical anterior, com linfonodos amolecidos e dolorosos. Apresenta trismo acentuado com restrição de abertura bucal importante. Tonsilas bem hiperemiadas e com placas de pus. Palato mole com petéquias bilateralmente. Assimetria acentuada de palato mole, com abaulamento e hiperemia em pilar anterior direito, medializando a tonsila direita. O diagnóstico e tratamento são, respectivamente: (A) (A) (B) (C) (D) Colonoscopia. Exame proctológico. Enema opaco. Ultrassom transretal. 110. Menino, 13 anos, hígido, queixa-se de dor e aumento do volume escrotal à esquerda, há 3 horas. Nega início de atividade sexual, bem como trauma dessa região. Sem outras queixas. Ao exame: bom estado geral, ativo, afebril e hidratado. Ao exame da bolsa escrotal observa-se edema e hiperemia da pele, palpação dolorosa do testículo esquerdo, tenso e com aumento de volume em relação ao direito, sem melhora da dor com a elevação do testículo. O provável diagnóstico é: (A) (B) (C) (D) Torção testicular intravaginal. Hidrocele. Torção testicular extravaginal. Epidídimo-orquite. Teste de Progresso – outubro/2013 Trombose Venosa Profunda e Pneumonia. Erisipela e Embolia gordurosa. Erisipela e Tromboembolismo pulmonar agudo. Trombose Venosa Profunda e Tromboembolismo pulmonar agudo. (B) (C) (D) Abscesso peri-amigdaliano; drenagem e endovenoso. Abscesso peri-amigdaliano; antibiótico oral. Amigdalite viral; hidratação e analgésicos locais Amigdalite viral; anti-inflamatórios. antibiótico 114. Homem, 23 anos, vítima de acidente de carro teve um trauma de face grave e no momento da chegada da equipe do SAMU ele estava ao lado do veículo com nível de consciência rebaixado, respirando com dificuldade e hipotenso. Foi rapidamente imobilizado e colocado na ambulância e o médico tentou a intubação orotraqueal por duas vezes, sem sucesso, pois havia muito sangue na cavidade oral. O doente já apresentava cianose. A conduta nesse momento deve ser: (A) (B) (C) (D) Passar uma máscara laríngea e sedar o paciente. Cricotireoidostomia cirúrgica e iniciar reposição de volume. Traqueostomia de urgência e controle da hemorragia da boca. Intubação nasotraqueal e remover o doente para um hospital como Vaga Zero. 15 115. Homem, 52 anos, sofreu acidente automobilístico há 30 minutos. Queixa-se de falta de ar e não aceitou ficar na maca, em grande agitação. Apresenta hálito alcoólico e teve 2 episódios de vômitos. PA = 75 x 50 mmHg; FC = 140 bpm e FR = 32 ipm. À direita apresenta redução da expansibilidade torácica com diminuição do frêmito tóraco-vocal, hiper-sonoridade à percussão de tórax e diminuição acentuada do murmúrio vesicular. A suspeita diagnóstica é: (A) Contusão cardíaca. (B) Trauma crânio-encefálico. (C) Pneumotórax hipertensivo. (D) Intoxicação aguda por álcool. 116. Homem, 35 anos, foi atendido no PS após acidente automobilístico, há 8 horas. Há 1 hora foi encontrado inconsciente em casa. Ao exame apresentava escoriações e hematoma no couro cabeludo. Estava com escore 8 na escala de Coma de Glasgow, reagindo aos estímulos dolorosos com atitude de descerebração. Apresentava hemiparesia esquerda e anisocoria (pupila direita dilatada e sem resposta à luz e a esquerda era fotoreagente). Foi submetido à tomografia computadorizada, representada abaixo. Com janela óssea. 117. Qual(is) são a(s) prioridade(s) no atendimento de um paciente com traumatismo raquimedular que apresenta déficit neurológico indicativo de lesão da medula cervical? (A) (B) (C) (D) Suportes ventilatório e circulatório. Efetuar as radiografias da coluna cervical. Instalar uma tração cervical. Indicar exploração cirúrgica imediata. 118. Paciente, 12 anos, sofreu fratura do antebraço há 1 dia. Foi atendido no PS e submetido à imobilização gessada axilo-palmar. Retorna 8 horas após o procedimento com queixa de forte dor no membro imobilizado que não melhora com a medicação analgésica prescrita. Ao exame apresenta edema da mão e alteração da perfusão do leito subungueal. A conduta indicada é: (A) (B) (C) (D) Repetir a radiografia e avaliar se houve da fratura. A internação imediata e administração anti-inflamatórios para controle da dor. Orientar o uso correto de analgésico membro com tipoia. A retirada do gesso imediatamente, possível perda da redução da fratura. perda da redução de analgésicos e e a elevação do independente da 119. Mulher, 59 anos, com história de câncer de mama. Refere dor intensa pelo corpo devido à metástase óssea do câncer primário. Em relação à escada analgésica da Organização Mundial da saúde para tratamento de dor em paciente oncológico, os analgésicos de escolha são: (A) (B) (C) (D) Opiáceos fracos, entre eles a codeína. Opiáceos fortes, entre eles a morfina. Opiáceos fortes, entre eles o tramadol. Não opiáceos, entre eles anti-inflamatório não esteroides. 120. Janela para partes moles, sem injeção de contraste. Após o término da residência em Angiologia e Cirurgia Vascular, o médico resolveu cursar uma pós-graduação lato sensu (especialização), reconhecida pelo MEC, em Medicina Estética, com duração de 2 anos. Ao concluir o curso e se estabelecer em uma clínica particular, o médico deseja fazer o anúncio de suas especialidades, após registrá-las no CRM. Neste caso, ele deverá saber que: (A) (B) (C) (D) Poderá anunciar somente a especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular. Poderá anunciar até 2 especialidades. Neste caso poderá anunciar ser especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular e Medicina Estética. Poderá anunciar a especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular e área de atuação em Medicina Estética. Poderá anunciar até 3 especialidades, desde que informe o Registro de Qualificação de Especialista (RQE). O diagnóstico é: (A) Hemorragia cerebelar. (B) Hematoma extradural. (C) Hematoma subdural. (D) Hemorragia intracerebral. 16 Teste de Progresso – outubro/2013