ID154
Prevalência de tabagismo passivo em crianças internadas em um hospital geral do município
de Passo Fundo – RS
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Daniela Dillenburg, Graziani Borges Menegatti, Carla Wouters Franco Rockenbach, Camila Pereira
Leguisamo, Tatiana Cecagno Galvan
Contextualização: A fumaça lançada no ambiente contém todos os constituintes nocivos do
cigarro, sendo que o fumante passivo sofre danos à saúde, semelhantes aos do fumante ativo.
Objetivo: Verificar prevalência de tabagismo passivo em crianças internadas no Hospital São
Vicente de Paulo na cidade de Passo Fundo, RS. Método: Foi utilizada uma ficha de avaliação com
dados pessoais e sócio-econômicos, sendo ainda investigado dados sobre o tabagismo passivo,
como tempo, ambiente de exposição e quantidade de tabagistas que convivem com esta criança. As
variáveis contínuas foram expressas como média e desvio padrão ou mediana e percentil25
percentil75. As variáveis categóricas foram expressas como freqüência absoluta e relativa. A
associação entre tabagismo passivo e causa da internação foi testada através do teste de chiquadrado (p<0,05). Resultados: Entre os 48 pacientes, 28 (60,4%) eram do sexo masculino, com
idade média de 6,3±2,6 anos e 21 (43,75%) eram tabagistas passivos. Em relação ao grau de
escolaridade dos pais, 29 (60,4%) tinham primeiro grau incompleto, e quanto à classe social 20
(41,7%) indivíduos pertenciam à classe C. Das 48 internações, 17 (35,4%) ocorreram devido a
causas respiratórias, e destas, 7 (33,3%) eram tabagistas passivas. Não se observou associação
estatisticamente significativa entre tabagismo passivo e motivo da internação (p=0,518).
Conclusão: No presente estudo, verificou-se uma prevalência relevante de tabagismo passivo entre
as crianças hospitalizadas.
Palavras-chave: tabagismo passivo; criança; doenças respiratórias.
Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 128