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Olivério Gomes - 2005
NO HOSPITAL
«Inanimado deu entrada no banco do Hospital Regional, cerca de uma hora da madrugada,
Serafim Vieira Sebastião
Foi socorrido pelo médico de serviço, Dr. Ferreira Gomes, tendo sido mais tarde
observado pelo Dr. Hélio Flores, director da Clínica Médica daquele hospital e alienista».
Fonte : «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo
2.2.1968»
«Ele chegou já acordado mas não falava e ouvia muito mal. Às 3 da manhã, começou a tentar
articular, mas pouco esboçava além de uns ss. Foram-lhe aplicados tranquilizantes e aplicouse-lhe o oxigénio, apesar de não haver sintomas de intoxicação. Tudo leva a crer que foi o
susto apenas que provocou a perda dos sentidos, certamente nascido da projecção forte de
que ele fala .
Depois das 3 horas, um pouco nervoso ainda, é que começou a falar claramente sobre essa
realidade que se não apresenta nada clara».
Fonte : «Jornal A União, Angra do Heroísmo
2.2.1968»
Cerca das 10 horas da manhã, Serafim Sebastião teve alta do Hospital Regional de Angra e
seguiu para o aeroporto das Lajes, escoltado pela Polícia, afim de ser submetido a
interrogatório para o inquérito oficial que está em curso sobre o caso . (ANI)
Fonte : «Jornal O Comércio do Porto
2.2.1968»
O estado de choque em que Serafim
Vieira chegou ao Hospital parece-me
ser de origem psicossomática, mais
talvez do que de origem tóxica ou em
consequência de alguma radiação
desconhecida
.
Efectivamente,
Serafim Vieira, apresentava afazia e
surdez,
temporária,
aspectos
característicos, mas não exclusivos,
de manifestações psicossomáticas.
Não esqueçamos também os critérios
medo e angústia com tão importante
papel em tais situações . Poderemos
também admitir uma hipótese de
ionização
atmosférica
intensa
(luminosidade do OVNI, a favor da hipótese) o que o poderia levar à perda da consciência. Não
esqueçamos que só quando Serafim apontou o feixe de luz da sua lanterna ao misterioso
objecto é que lhe sucedeu tudo o que ele conta. Este facto leva-nos a admitir uma acção
intencional e não fortuita por parte do objecto, ou de quem o tripulava.* Quanto à sua vida
anterior, no aspecto psíquico e social parece-me ser pessoa equilibrada e bem conceituada no
seu meio ambiente. A teoria de C. G. Jung, também me parece não poder aplicar-se a este
caso, como talvez tenha sido insinuado por alguém .
* Quanto à tal «poeira gasosa» que o envolveu, poder-se-á admitir que efectivamente seria
mesmo poeira do solo. Esta nuvem de poeira poderia ter sido levantada aquando da
deslocação do OVNI e não ser ela a causa dos fenómenos que se pensam, mas sim os raios
luminosos intensos que foram projectados sobre ele. Pena é que as suas roupas não tenham
sido submetidas a análises .
ALGUNS DADOS SOBRE SERAFIM SEBASTIÃO
Aspecto de forte e duro «duro», daqueles que não se assustam com qualquer coisa.
Que não sofre de nevrose e que imagina só o que interessa».
«Estamos perante um homem sério e sisudo que não fazia qualquer esforço para
convencer »
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Fonte : «Jornal A União, Angra do Heroísmo
Olivério Gomes - 2005
2.2.1968»
«Entretanto, um repórter deste jornal informou-se, na Praia da Vitória, do habitual
comportamento de Serafim. Homem corajoso
nos disseram. Forte e bem constituído
acentuaram. O Serafim, pai de sete filhos, é pessoa tida em boa consideração »
Fonte : «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo
2.2.1968»
«Todos aqueles que o conhecem, e desde então o ouviram, em sucessivos depoimentos,
mantêm a opinião de que não se trata de um mistificador e sim de um homem que fala com
convicção e seriedade».
Fonte : «Jornal Diário Popular, Lisboa
2.2.1968»
«O objecto descrito por Serafim Vieira Sebastião corresponde ao tipo clássico de
«disco voador». Foi apurado que o guarda não é pessoa sujeita a alucinações».
Fonte : «Jornal Diário de Notícias, Lisboa
2.2.1968»
«As suas leituras, como nos informamos, não estão influenciadas de mistério, pelo que o
facto não corresponde a qualquer desejo íntimo que trabalhasse no subconsciente»
Fonte : «Jornal A União, Angra do Heroísmo
Julho de 1976"
3.2.1968» e "Artigo da Revista Insólito n.º 14 de
EXPLICAÇÃO OFICIAL
«Uma explicação cabal e satisfatória»
«O nosso jornal, ao princípio da tarde, obteve a informação
por intermédio de um seu
correspondente de que precisamente às 22 horas de anteontem for a lançado da base das
Lajes um balão meteorológico. O aparelho como de costume foi acompanhado dos feixes
rotativos de luz. Da «torre» daquele aeródromo verificou-se que seguiu na direcção da zona
central da ilha onde está situada a instalação militar em referência.
Balões, como estes, vão inflando à medida que seguem o seu rumo .
Ao que se crê, este balão meteorológico
portador, como todos os outros, de vários
dispositivos eléctricos que accionam o enchimento progressivo do aparelho e os emissores das
informações meteorológicas
teria efectivamente poisado na zona para onde, segundo se
sabe, o vento o encaminhou.
Ao encontrar um «Campo eléctrico» (passa naquela zona um transporte eléctrico de alta
tensão) o balão teria provocado determinado fenómeno eléctrico como se pode calcular
que «assombrou» o guarda.
Ao fim e ao cabo! Uma série de coincidências tornou possível o equívoco, terminando assim a
história de um «facto», de várias suposições, de um susto muito compreensível e de uma
notícia que, a esta hora, terá já corrido mundo. Pouco menos que um fogo-fátuo Em todo o
caso o Serafim terá muito para contar até ao resto da sua vida. Na verdade, ele foi «notícia» e
nada fez para isso! »
Fonte : «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo
2.2.1968»
Esta explicação «cabal e satisfatória» é manifestamente absurda.
Além de não ter poisado nenhum balão meteorológico na área do
Cabrito, como foi dado crer, a hipótese do balão «veio de cima».
Significativo! Também não existem cabos de alta tensão mas sim
cabos telefónicos, segundo Serafim Sebastião, o que aliás para o
caso pouca importância tem.
Também não se compreende o tal «fenómeno eléctrico». Não
ficariam resíduos do balão ? Volatilizou-se ? Não houve falha de
corrente eléctrica na zona. Seria de esperar que um fenómeno
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com tamanha intensidade para «assombrar» o guarda a 40 ou 50 metros de distância
disparasse os disjuntores, não será assim ? Em resumo: Mais uma explicação oficial
«clássica». Já estamos habituados a elas
BALÕES
«Excluída a possibilidade de Serafim Vieira ter visto o balão das 22 horas do dia 31».
«Efectivamente todos os dias, os serviços de Rádio-sonda lançam para o ar dois balõessonda: Um às 4 da manhã e outro às 22 horas. Tem pleno controlo. Transmitem para terra
números certos sobre temperatura, ventos e humidade em altitude.
Sobre a pressão atmosférica, o balão, cumprida a sua missão, desintegra-se (rebenta). Leva
um pequeno sinal luminoso, espécie de pisca-pisca mas sem projector de luz forte. O balão
sonda das 22 horas do dia 31 não tem qualquer hipótese de ter ido para o Cabrito, pois
desintegrou-se a 126.000 pés, de altitude, 1 hora e 50 minutos depois de partir, remetidas
todas as informações necessárias dentro da normalidade. Segundo os dados fornecidos, não
há hipótese de qualquer desvio e muito menos de ter descido».
Fonte : «Jornal A União, Angra do Heroísmo 2.2.1968»
«Conseguimos detectar mais alguns pormenores sobre o «balão-intriga» do dia 31. Como
todos os outros que há longos anos vem dando informações úteis à meteorologia, antes de
«rebentarem», foi lançado da estação de rádiosonda localizada em Santa Rita. O balão utiliza
uma lâmpada de 1,5 volts em ordem ao controlo
e recepção dos sinais na direcção do balãosonda em ascendência.
O «balão-intriga», que como dizíamos ontem,
veio a rebentar 1 hora e 50 minutos depois do
seu lançamento, desprendeu-se a uma
velocidade de 80 Km/h, tomou o rumo 50º,
correspondente à direcção do vento, ou seja:
Sobrevoou a Praia. Para o Cabrito precisaria do
rumo 100º o que não se verificou.
Não há hipótese do seu aparecimento no Cabrito a 4 metros de altura e misterioso
desaparecimento.
As leis que comandam um balão, não permitem tais malabarismos e a lâmpada de 1,5 volts
não fulminaria assim o Sr. Serafim Vieira».
Fonte : «Jornal A União, Angra do Heroísmo
3.2.1968»
Quanto ao «balão» não fazemos comentários. As notícias são bem elucidativas .
FACTOS CURIOSOS
«Abordamos o assunto do balão meteorológico e perguntamos se lhe constou quando dos
interrogatórios oficiais que essa versão viera «de cima». O homem do «disco voador» dá o
seu consentimento e pronuncia-se sobre o assunto. Mas insiste: - Era um disco voador!»
Fonte : «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo
4.2.1968»
«Entretanto, aparelhos das Forças Aéreas Portuguesas e Americanas continuam a
sobrevoar a área dos Cinco Picos e unidades navais patrulham intensamente o mar nas
proximidades» (3.2.1968)
(Sem comentários. Apenas reparar na data)
«O mais recente testemunho sobre a presença de discos voadores vem da Terceira, ilha
onde se localiza uma importante e operosa base área estratégica: As autoridades americanas
interessam-se vivamente pelo depoimento do Serafim Vieira Sebastião, o guarda da Azores Air
Station »
(In, «Jornal Diário de Notícias, Lisboa 4.2.1968»)
«Apesar do mutismo de Serafim Vieira Sebastião, a tal propósito, podemos informar que
partirá, em breve, para os Estados Unidos, para prestar completo depoimento perante uma
comissão de investigação».
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Fonte : «Jornal Diário de Notícias, Lisboa
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4.2.1968»
«A RÁDIO E O CASO DO «DISCO»
«Tanto o Rádio Clube Português às 21.20, (posteriormente também no programa P.B.X.) como
o Rádio Clube de Angra, às 22.30, transmitiram entrevistas acerca do «insólito» caso do disco
voador. Além do «homem» que do anonimato passou a figura do dia, foram ouvidos os Drs.
Ferreira Gomes e Hélio Flores, mencionados no texto do telegrama difundido pela ANI e que
for a enviado desta cidade, ontem de manhã»
Fonte : «Jornal Diário Insular, Angra do Heroísmo 2.2.1968»
«Ontem o Rádio Clube Português no seu famoso programa «Grande Roda» referiu a notícia
que inserimos: «Excluída a possibilidade de Serafim Vieira ter visto o balão das 22 horas do dia
31».
É realmente de admirar que se tenha assustado com um simples balão-sonda, tão familiar às
suas vistas».
Fonte : «Jornal A União, Angra do Heroísmo
3.2.1968»
«A IMPRENSA E O «DISCO»
A 1ª notícia, escrita, foi dada pelo Jornal «A União» Angra do Heroísmo, Açores do dia 1.2.68,
sob título de última hora: «Sensação! Discos Voadores no Céu da Terceira ?
Último de
Janeiro: noite de mistério».
Para a elaboração deste caso utilizaram-se 32 recortes de jornais, tanto da metrópole como
das Ilhas, além de outras fontes de informação.
Parece-nos pois, que a imprensa falada ou escrita, deu grande relevo a este caso. Talvez
seja o caso português que mais «tinta» fez correr. Só o filme da RTP tem cerca de 120
metros! Não será interesse a mais por um simples «balão meteorológico»?
COINCIDÊNCIA(?)
ÚLTIMA HORA - «AGORA ME LEMBRO»
Raul de Meneses, que trabalha em Santa Luzia da
Praia quando ontem chegou a casa, sua esposa
contou-lhe o que lera em «A União». E então lembrouse dum pormenor na noite de 31 a que não tinha dado
importância .
«Realmente, ontem (31) para o lado dos Cinco Picos,
seriam 8 da noite, eu vi uma luz estranha, diferente e
distante. Uma luz sobre o comprido, uma espécie de
«garrafa de luz». Chamei algumas pessoas e
pensamos que fosse qualquer fenómeno de estrelas
ou planetas ou satélites, ou qualquer coisa que se não
sabia o que era. Mas não nos interessamos muito. Só
depois do que minha esposa disse é que me lembrei e
dei importância».
Fonte : «Jornal A União, Angra do Heroísmo
2.2.1968»
OUTRAS OBSERVAÇÕES NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES E ILHA DA MADEIRA
A observação de Serafim Sebastião parece não ser um caso isolado. Efectivamente no dia
anterior há a registar também a observação de Raul de Meneses. Durante todo o mês de
Fevereiro há ainda a considerar as observações do dia 14 em várias ilhas do arquipélago. No
dia 28 há a observação da Ilha do Corvo e uma curiosa observação na Ilha da Madeira (vários
objectos). Aliás, desde há longos anos, tanto a Madeira como os Açores tem sido «visitados»
assiduamente por misteriosos objectos voadores, o que parece verificar-se também na
actualidade.
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Apenas coincidências ? Só balões ? Brevemente publicaremos outras observações feitas nos
Açores, Madeira e Cabo Verde .
·
Aeroporto de Santa Maria Ilha de Santa Maria (14.2.1968) .
·
Fenais da Luz e Capelas Ilha de São Miguel (14.2.1968) .
·
Ilha Terceira (14.2.1968) .
·
Ilha do Corvo (28.2.1968) .
·
Funchal Ilha da Madeira (28.2.1968) .
CASO SEMELHANTE EM 1959
PAPUA - NOVA GUINÉ 26-06-1950 ÁS 18 HORAS
Na Papuásia, Nova Guiné, Missão Anglicana Boianai, o padre William Gill e mais 38
testemunhas observaram no dia 26.6.1959, ao fim da tarde, um estranho objecto voador .
O objecto, de forma oval, envolvido por um halo luminoso, emitindo um feixe luminoso azul
intermitente, fazendo evoluções e pairando a baixa altitude durante, cerca de 4 horas, tinha
uma balaustrada superior onde se viam 4 silhuetas de aspecto humano. Foram trocados sinais
amistosos entre as testemunhas e os ocupantes do OVNI .
No dia seguinte, a observação repetiu-se pouco antes do pôr do Sol, tendo os ocupantes do
estranho aparelho feito novos sinais amistosos de despedida.
Três outros objectos luminosos pairavam a grande altitude .
Afastaram-se todos desaparecendo no espaço, nunca mais sendo vistos .
É notável a semelhança entre esta observação e a de Serafim Vieira embora esta última seja
nocturna.
Vejamos :
1. Luminosidade .
2. Forma oval .
3. Balaustrada .
4. 4 seres de aspecto humano .
Seria também um balão meteorológico ? é uma pena não haver cabos de alta tensão à mistura
! Simplificava bastante
Será uma coincidência ? O leitor compare e tire as suas conclusões .
CONCLUSÕES
Este caso parece-nos ser um dos mais interessantes da história do fenómeno OVNI no nosso
País . Achamos que se trata efectivamente duma verdadeira observação dum Objecto Voador
Não Identificado, baseando-nos nos seguintes pontos :
a - Descrição e desenhos feitos pela testemunha;
b - Efeitos sofridos pela testemunha;
c - Outras declarações da testemunha (pormenores);
d - Dados biográficos sobre a testemunha;
e - Absurdez e mentira da explicação oficial;
f - Tentativa por parte das autoridades de apoiar a explicação oficial (sugestões feitas à
testemunha sobre balão);
g - Demonstração da impossibilidade de ter pairado algum balão meteorológico sobre a área de
observação;
h - Deturpação intencional de factos (cabos de alta tensão, rumo do balão meteorológico);
i - Atitude das FAP e da USAF assim como de unidades navais portuguesas e americanas;
j - Vivo interesse das autoridades americanas;
k - Exagerado interesse dos orgãos de comunicação social;
l - Outras observações, anteriores e posteriores, no arquipélago dos Açores (não é um caso
isolado);
m - Caso semelhante em 1959 na Nova Guiné;
n - Interesse militar e histórico lendário do local (Atlântida).
As conclusões que se tiram de todos estes parâmetros que serviram para analisar este caso
são bem claras. Repare ainda o leitor em todas as frases mais destacadas (negro) e tire
também as suas conclusões
Fonte : «Revista do Insólito
José Figueiredo»
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14 ou 16 de Fevereiro de 1968 - Angra do Heroísmo
«Pormenores de toda a ordem, já fornecem ao advogado
científico dados preciosos para descobrir contradições e
destrinçar miudezas. Apenas numa coisa estão de
acordo: nunca viram nada parecido.
Comecemos por casa : alguém que no Porto Pipas viu à
distância um foco luminoso correr . Parece não ter sido
(pela intensidade com que se descreve) o farol do Monte
Brasil.
Fonte : «A União, Angra do Heroísmo 16.2.1968»
1973 - Base das Lajes
Henry Deitchman escreveu-nos, " Durante muitos anos da minha vida como controlador de
tráfego aéreo, sempre tive uma fantasia que um
dia havia de ver um OVNI. No ano de 1973 a
minha fantasia realizou-se quando trabalhava
como Controlador no Radar de Aproximação do
Aeroporto das Lajes, no arquipélago dos Açores
no meio do atlântico. Os meus primeiros meses de
serviço foram muito tranquilos, mas quando se
deu o conflito Israel / Árabe a USAF começou
apoiar Israel com abastecimento de armamento.
Durante esse período de algumas semanas o
radar e os controladores da torre detectaram não
menos de um incidente por dia com Ovnis. Com
esta situação começamos a enviar aviões da US
Navy P3 Orion (aviões de guerra de electrónica e caça submarina) afim de detectar e identificar
e proveniência do referido objecto, mas os nossos esforços foram inúteis. Os Ovnis seguiam
os nossos aviões durante o dia e faziam aproximações ao ponto mais baixo da pista de
descolagem durante a noite. Nenhum dos controladores estava receoso de qualquer colisão,
mas incomodaram-nos e ficou-nos na memória que nós no controle eramos simplesmente
observadores. Antes que pergunte, afirmo que nós divertimos com a situação. Ocasionalmente
mandamos um caça F - 4 para persegui-lo, mas verificamos que nada poderia acontecer
porque ele era muito mais rápido, com toda a honestidade a nossa monotonia foi quebrada
com estes acontecimentos. Tudo isto considero que foi uma experiência fantástica. Excepto as
instruções que mais tarde foram emitidas por alguns oficiais. " Agradecimentos a CAUS e a
Henry Deitchman.
Fonte : «www.ufoinfo.com»
1977 - Final da tarde inicio da noite - Praia da Vitória
Tenho conhecimento que no ano de
1977, ao fim de uma tarde de
Primavera vários pessoas que se
encontravam no adro da Igreja da
Matriz da Praia da Vitória, afim de
assistirem
à missa Dominical,
observaram um estranho objecto a
cruzar o céu.
Obtive conhecimento deste caso era
ainda estudante no Liceu de Angra do Heroísmo, o caso foi relatado por um professor, porque
uma das testemunhas era estudante e contara-lhe a situação anómala, que tinha observado.
Fonte : «Informação verbal de uma das testemunhas»
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14 de Abril de 1978 às 22: 30 horas - Litoral da ilha Terceira
Várias pessoas ligaram para o Rádio
Clube de Angra do Heroísmo afirmando
que havia notado objectos voadores no
litoral da ilha Terceira. Um funcionário da
câmara municipal anunciou ter visto
objectos voadores que não conseguiu
identificar. António Gabriel de Sousa
Freitas, de 25 anos, conta que quando
estava a pescar com dois companheiros
viu cinco pontos luminosos a grande
altitude, movimentando-se sobre o mar
perto da costa. Pareceram-lhes de forma
redonda, não produziam qualquer espécie
de ruído e deslizavam vertiginosamente,
deixando atrás de si longas esteiras de
luminosidade amarela .
Fonte : «Os ovni na época contemporânea» de B. Sánchez Bueno
Agosto de 1979 pelas 22 ou 23 horas - São Mateus e Cinco Ribeiras
Entre as freguesias das Cinco Ribeiras e São Mateus,
entre as 22 e as 23 horas, duas pessoas que se
encontravam a pescar na rocha, observaram uma luz
muito brilhante aproximando-se da linha da costa .
Segundo as testemunhas repentinamente a luz começou a
subir até desaparecer . Uma das testemunhas entrevistada
pelo RCA (Rádio Clube de Angra) declarou :
Julgo que a luz subiu, porque havia barcos a pescar na
zona junto da costa com luz de lanternas, o meu colega
ficou assustado e queria ir-se embora, mas eu acalmei-o
no entanto disse-me:
Não venho pescar nos próximos dias !
Fonte : «Rádio Clube de Angra
Serviço de Informação»
21 de Abril de 1980 às 22 horas - Angra do Heroísmo e Litoral da ilha
Pelas 22 horas a estação RCA (Rádio Clube de
Angra), foi alertada por uma ouvinte sobre um
fenómeno estranho sobre a cidade de Angra do
Heroísmo. A testemunha afirmou tratar-se de um
objecto em forma de cone e com luminosidade muito
forte. Estudantes trabalhadores do Liceu de Angra do
Heroísmo, também observaram o referido objecto. O
fenómeno também se passou em redor da ilha
Terceira. Passado pouco tempo o RCA, recebeu
meia centena de telefonemas confirmando a
observação do fenómeno, assim como de mais 4
luzes em redor da ilha e tinham partido na direcção
Leste e desaparecendo. O RCA contactou as
entidades oficiais, que não afirmaram nada de
positivo. Uma das testemunhas contactou a Torre de
Controlo do Aeroporto das Lajes na altura do
fenómeno e perguntou se havia alguma aeronave
sobre a cidade de Angra a resposta foi negativa .
Afirma-se que o radar americano da Base das Lajes
teria detectado os referidos objectos estranhos, mas
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nada foi confirmado oficialmente.
Fonte : «Rádio Clube de Angra
Serviço de Informação»
27 de Abril de 1980 pelas 23:30 ou 23:45 horas - Biscoitos
Na freguesia dos Biscoitos, situada na costa
norte da ilha , três indivíduos foram
testemunhas de um fenómeno luminoso. As
testemunhas regressavam a casa após um
serão numa Sociedade Recreativa da
localidade entre as 23:30 ou 23:45 horas,
quando observaram no céu algo estranho e
luminoso.
Uma
das
testemunhas
conhecedor de diversos tipos de aeronaves,
porque a sua profissão está relacionada com
as mesmas, afirma que não era avião. A luz
encontrava-se parada, depois começou a
movimentar-se ou a desvanecer até ficar
menos luminosa e desapareceu em seguida .
Fonte : «Informação verbal de uma das testemunhas»
28 de Abril de 1980 pelas 00 horas - Base das Lajes
Ás 24 horas, quando várias pessoas abandonavam o
seu local de trabalho na base das Lajes, observaram
um fenómeno luminoso em movimento sobre o referido
aeroporto, as testemunhas afirmam que não era avião.
Fonte : «Informação verbal de uma das testemunhas»
1983 ou 1984 - Durante a Noite e Madrugada - Base das Lajes
No ano de 1983 ou 84 uma pessoa de confiança
contou-me:
Um seu amigo que por acaso eu conheço 1º
sargento da Força Aérea Portuguesa e que
trabalhava na Meteorologia da Base das Lajes
tinha confidenciado a ocorrência durante uma
noite de algo desconhecido tinha andado a
sobrevoar a Base das Lajes.
Essa situação anómala causou um grande alarido
entre as Forças Militares Norte Americanas
estacionadas naquela base.
Como causa ou efeito do sobrevoo do engenho
desconhecido, os relógios da Base das Lajes
pararam.
A pessoa que me confidenciou essa ocorrência, afirma que no dia seguinte, quando pela
manhã chegou ao seu local de trabalho, numa secção das Forças Norte Americanas, onde era
preparado e calculado a carga e combustível que cada avião devia levar consoante o percurso
que lhe estava destinado tinha reparado que o relógio da secção estava parado, somente mais
tarde é que veio a saber das ocorrências da noite anterior contadas pelo amigo e 1º sargento
da FAP.
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Não menciono os nomes das testemunhas, por razões obvias.
Fonte : «Informação verbal»
15 de Dezembro de 2004 às 09:55 horas
Na localização 38º 77 N e 27º
01 W estava eu a conduzir na
Base das Lajes da FAP (Força
Aérea Portuguesa) em comum
com a USAF (Força Aérea dos
Estados Unidos), observei
uma esfera muito luminosa
aproximadamente a 140º na
pista 14/32, estava em
aproximação o amanhecer de
oriente. Não posso confirmar a
distância por causa do denso
nevoeiro que era dos mais
baixos níveis, mas penso que
não era distante. Não era
aeronave, assim como não
era o brilho do reflexo do sol, não teve nenhum movimento aparente. Tive pouco tempo para
observar, mas como meteorologista, sempre observei movimentos ascendentes e
descendentes. Não afirmo que fosse um tipo de OVNI, mas tenho observado por aqui uma ou
outra anomalia. O brilho era diferente da cor do sol, comprimento de onda definitivamente não
era uma reflexão de uma aeronave, extremamente branco. Era muito, muito luminoso
(brilhante). Sugiro que examinem o RADAR local da USAF .
Fonte : Base de Dados da NUFORC
A mesma situação anómala, mas obtida noutra fonte:
15 de Dezembro de 2004 às 09:55 horas
Base Aérea das Lajes, um meteorologista encontrava-se a conduzir nesta Base Aérea uma
Base dividida em comum pelas Forças Aéreas de Portugal e dos Estados Unidos da América e
como Aeroporto Civil Internacional.
Quando notou numa esfera muito luminosa perto da pista 14/32, no dia 15 de Dezembro de
2004, pelas 09:55 horas. A esfera estava em aproximação íntima com o sol de oriente
(amanhecer). Não era uma aeronave, como o brilho não era reflexo do sol, não teve nenhum
movimento aparente. O brilho era de outra cor do sol e comprimento de onda, definitivamente
não era uma reflexão de uma aeronave, era extremamente branco. Era mesmo muito luminoso.
Tive pouco tempo para observar, mas pude observar um leve movimento. Não sou um
entusiasta em OVNI s, mas por aqui já observei uma outra anomalia.
Sugiro a você, que tente examinar o Radar local da USAF 38º 77 N e 27º 01 W.
Os meus agradecimentos para Peter Davenport, director da www.ufo.center.com
Nota do Editor: Quando voava com regularidade para os Açores, sei que havia muitos
relatórios de OVNI s, que pairavam com regularidade perto daquela base.
Fonte : http://ufos.about.com
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Observações de Ovnis no Arquipélago dos Açores - II Parte