Das coxias do Teatro à repressão
Teatro Oficina (1958 a 1974)
João Eduardo de S. Oliveira
Prof.Orientador: Profª Drª Lilian Lisboa Miranda
Setembro de 2009
Introdução
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Objeto de pesquisa: o grupo de Teatro Oficina,
situado no bairro do Bexiga, em São Paulo, de
sua formação e 1958 ao exílio de seu diretor
José Celso Martinez Corrêa.
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Principal fonte documental primária: a obra
Primeiro ato: caderno, depoimentos, entrevistas
(1958 – 1974) de José Celso Martinez Corrêa.
Objetivos
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Reconstituir a memória do Teatro Oficina
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Entender as motivações que levaram o Teatro
Oficina a se rebelar contra a Ditadura Militar nos
anos 60 do século XX
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Entender as nuances na prática teatral do
Teatro Oficina entre1958 e 1974, ano do exílio
de seu diretor José Celso Martinez Corrêa.
Metodologia
Concepções teórico-metodológicas
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para as relações entre História e Memória: análise
do livro de Jacques Le Goff, História e Memória;
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para biografia e histórias de vida:Textos, impressão,
leitura do historiador francês Roger Chartier
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para a noção de representação na História: O que é
história cultura? do historiador inglês, Peter Burke e
Roger Chartier, A história cultural: entre práticas e
representações
Resultados
Entender o que é o subtexto e sua conexão
com a prática teatral
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Os laboratórios de pesquisa de personagens
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Laboratório de memória emotiva
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Laboratório de improvisação.
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O emocional é uma parte da metodologia
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O emocional e o método de Stanislavski
Discussão
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Como um grupo de jovens que, a princípio, não
contestava a ordem social se tornou militante no
período ditatorial brasileiro?
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Como o historiador pode trabalhar com o teatro
como forma de linguagem e representação do
mundo social?
Conclusões
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O grupo de teatro Oficina como elemento integrante da
renovação teatral paulista iniciada na década de 50 do
século XX.
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O processo de aprendizado e mudança da prática do
Oficina ao longo de sua existência.
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O entrecruzar entre a trajetória do Oficina e a história de
São Paulo, do Brasil e as transformações da cultura
brasileira.