CESUFOZ – Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu Prof. Marcos Vasconcellos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à Teoria Geral da Administração: entendendo o que é a Administração e o seu papel. Antecedentes e influenciadores da Administração. As primeiras abordagens: o pioneirismo da Administração Científica e da Teoria Clássica. A visão de sistema fechado e formalista dessas teorias. A Abordagem Humanística: O enfoque da Escola das Relações Humanas e sua proposta informal. Os estudos sobre motivação, liderança, comunicação e organização originados por essa nova visão. A Abordagem Neoclássica: retomada dos conceitos clássicos (visão formal) e integração com os da Teoria das Relações Humanas (visão informal). Os estudos sobre Departamentalização e APO Administração por Objetivos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A Abordagem Estruturalista: as Teorias da Burocracia (os tipos de autoridade) e Estruturalista (uma nova visão sobre estruturas e organizações). A Abordagem Comportamental: a retomada da visão humanista e a conseqüente proposta para o Desenvolvimento Organizacional. A Abordagem Sistêmica: integrando as visões da Cibernética com a da Teoria Matemática e com a da TGS - Teoria Geral de Sistemas para entender e trabalhar as organizações. As Tendências e possibilidades para o futuro da Administração: para onde se dirige essa ciência. Desafios e novas posturas possíveis (e necessárias). BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 7ª.edição revista e atualizada, 4ª.reimpressão, 2003. CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C. Administração – Teorias e Processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall – 1ª.edição, 1ª. reimpressão, 2006. FRANCISCO FILHO, Geraldo; SILVA, Fabio Gomes da. Teorias da Administração Geral. Campinas: Alínea,1ª.edição, 2006 COMPLEMENTAR CHIAVENATO, Idalberto. Administração – teoria, processo e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 4ª. edição, 2007 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria Geral da Administração - uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2008. CAPÍTULO 1 Significado da palavra: Administração ADMINISTRAÇÃO - Conceito O que é Administrar? Quem Administra? Qual a origem da palavra “Administração? Administração - Conceito “Administração é o ato de trabalhar com e por meio de pessoas para realizar os objetivos tanto da Organização quanto de seus membros” ORIGEM DA PALAVRA Palavra vem do latim... AD – Junto de MINISTER – Prestar serviços QUEM ADMINISTRA? Administradores Gerentes Contadores Advogados Médicos Empresários Diretores Coordenadores Etc... O QUE É ADMINISTRAR? Administrar é obter resultados através do esforço coletivo orientado; os resultados dependem da integração (visão global da empresa). Administrar é fixar objetivos e motivar o pessoal para atingi-los; é imprescindível que estes sejam fixados, pois embora teóricos, são as diretrizes, os indicadores para a ação coerente. Resultam infrutíferos, no entanto, quando não há motivação para alcançá-los. Administrar é saber interpretar tendências e estar sempre à frente dos acontecimentos; percebendo-se as transformações, antecipandose à concorrência. (Quem dá o primeiro passo, garante o mercado). Administrar é desenvolver Recursos Humanos para a expansão, que é o objetivo maior e dependente de Recursos Humanos que a sustenha. Portanto, Administrar é educar. Como produto do trabalho educativo da Gerência participativa e inovadora, obteremos a cooperação espontânea da equipe. A Administração e o Papel do Administrador RECURSOS Pessoas Informações e Conhecimento Espaço Tempo Dinheiro Instalações OBJETIVOS DECISÕES Resultados esperados do Sistema Planejamento Organização Execução e direção Controle PLANEJAMENTO Definição de Objetivos e Recursos CONTROLE ORGANIZAÇÃO Verificação dos Resultados Disposição dos Recursos em uma Estrutura DIREÇÃO Realização dos Planos Conforme aumenta a quantidade de recursos empregados, mais complexos torna-se o processo de administrar. PREFEITURA RECEITA FEDERAL ESCOLA DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO CLUBE ESTADO SECRETARIA DA SEGURANÇA COMPANHIA DE ELETRICIDADE SINDICATO SANEAMENTO BÁSICO COMPANHIA TELEFÔNICA Na sociedade moderna , todos estão cercados de organizações. Figura 1.4 – Administradores são todas as pessoas responsáveis por recursos, como outras pessoas ou seus instrumentos de trabalho ADMINISTRAR É TOMAR DECISÕES ADMINISTRAR É ADMINISTRAR PESSOAS ADMINISTRAR É TRABALHAR COM INFORMAÇÕES Figura 1.5 – Três definições de administração Habilidades de um Administrador HABILIDADE CONCEITUAL – Visão do todo HABILIDADE HUMANA – Entender de Gente HABILIDADE TÉCNICA– Saber “fazer” HABILIDADES NECESSÁRIAS Alta Direção Habilidades Conceituais Nível Intermediário Nível de Supervisão Habilidades Humanas Habilidades Técnicas O exército romano é o modelo dos exércitos e muitas outras organizações modernas (Foto: Cortesia Ermine Street Guard, England). Paradigmas Tradicionais Paradigmas do Terceiro Milênio Revolução industrial – substituição e potencialização do trabalho humano por máquinas. Revolução digital – substituição e potencialização das funções humanas de decisão, comunicação e informação por computadores. Classe operária numerosa, em conflito com uma classe de patrões e gerentes. Trabalhadores em serviços e do conhecimento e profissionais liberais mais numerosos que os operários clássicos. Trabalhador especializado – operador de máquinas qualificado apenas para a realização de uma tarefa. Grupos de trabalhadores autogeridos e polivalentes, com educação de nível superior. Emprego e carreira estáveis. Desemprego, empregabilidade, terceirização, economia informal, empreendedorismo. Grandes estruturas organizacionais. Estruturas organizacionais enxutas. Ênfase na eficiência. Ênfase na competitividade. Interesse da empresa e do acionista. Ética e responsabilidade social, cidadania empresarial. Mudanças de paradigmas na passagem para o terceiro milênio. O QUE É UMA EMPRESA ? EMPRESA É UMA ORGANIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS, FINANCEIROS E GERENCIAIS COM O OBJETIVO DE SATISFAZER AS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO, OBTER LUCRO E PARTICIPAR DO DESENVOLVIMENTO SÓCIOECONÔMICO JUNTO A SUA COMUNIDADE ATRAVÉS DA GERAÇÃO DE EMPREGOS E TRIBUTOS. O Preço Do Capital Humano numa Boa Empresa Com relação ao empregado, a grande maioria das empresas brasileiras trata-o como simples mão-de-obra, não se preocupando devidamente como o seu “desenvolvimento”. A IBM gastou 12% de seu lucro operacional em 1982 em treinamento de pessoal! E seu lucro foi de 4,4 bilhões de dólares! CAPÍTULO 2 História Da Revolução Urbana à Revolução Industrial REVOLUÇÃO URBANA SURGIMENTO DAS CIDADE E ESTADOS. ESTRUTURA DE COLABORAÇÃO E COORDENAÇÃO ENTRE CIDADESESTADOS. FORMAÇÃO DE UMA CLASSE DE DIRIGENTES PROFISSIONAIS, OS REIS-SACERDOTES. PLANEJAMENTO PRAZO. FORMAÇÃO DE UMA CLASSE DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS. ADMINISTRAÇÃO DE GRANDES PROJETOS DE CONSTRUÇÃO. INVENÇÃO DE CONTABILIDADE PRIMITIVA. EXÉRCITOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS. LEGISLAÇÃO. Eventos da revolução urbana 3000 a.C. DE LONGO GRÉCIA • MÉTODO: • DEMOCRACIA: Administração Participativa Direta. • EXECUTIVOS: Busca do conhecimento por meio de investigação sistemática e da reflexão abstrata. • ESTRATÉGIA: Eleitos pela assembléia dos cidadãos. • ÉTICA: Felicidade dos cidadãos como responsabilidade fundamental dos administradores da Polis. Encadeamento de meios lógicos para a realização de fins. • QUALIDADE: Ideal do melhor em qualquer campo de atuação. Alguns itens da herança grega século V a.C. Alguns itens da herança de Roma ano 284 d.C. ROMA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL de administradores provinciais de um império multinacional. Diversos tipos de EXECUTIVOS: senadores, magistrados, cônsules, imperadores. Rede de estradas para a COMUNICAÇÃO entre as unidades do império. Grandes EMPRESAS PRIVADAS. ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS de engenharia e construção. EXÉRCITO PROFISSIONAL e especializado com uma classe de oficiais. PLANEJAMENTO E CONTROLE das finanças públicas. AUTORIDADE FORMAL e regras de convivência definidas legalmente. Valorização da PROPRIEDADE PRIVADA. Administração e organizações no Renascimento século XV. RENASCIMENTO Valorização do Ser Humano, Colocado no centro de todos os tipos de ação. Grandes consórcios de empresas privadas. Arsenal de Veneza, primeira fábrica a usar o sistema de linha de montagem. Administração começa a tornarse área do Conhecimento. Separação entre os papéis do empreendedor e do empregado. Invenção da Contabilidade moderna. Acumulação de Capital como fator de motivação. Maquiavel publica “O Príncipe”, primeiro manual para executivos. Surgimento da hierarquia enxuta do Protestantismo. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Substituição do artesão pelo Operário Especializado. Doutrina Social da Igreja. Invenção das Fábricas. Crescimento das Cidades, originando novas necessidades de administração pública. Surgimento dos Sindicatos. Marxismo. Administração consolida-se como Área do Conhecimento. Primeiras experiências práticas com a Moderna Administração de Empresas Tendências da Revolução Industrial século XVIII. CAPÍTULO 3 Frederick Taylor e a Administração Científica PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE • Ataque ao “Problema dos Salários”. • Ampliação de • Estudo Sistemático do Tempo. • Definição de Tempos Padrão. • Sistema de Administração de Tarefas. Escopo, da Tarefa para a Administração. • Definição de Princípios de Administração do Trabalho. TERCEIRA FASE • Consolidação dos Princípios. • Proposição de Divisão de Autoridade e Responsabilidades dentro da empresa. • Distinção entre Técnicas e Princípios. Três momentos da Administração Científica. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA SALÁRIOS ALTOS E CUSTOS BAIXOS DE PRODUÇÃO SELEÇÃO E TREINAMENTO DE PESSOAL IDENTIFICAÇÃO DA MELHOR MANEIRA DE EXECUTAR TAREFAS COOPERAÇÃO ENTRE ADMINISTRAÇÃO E TRABALHADORES Princípios da administração científica. PRINCÍPIOS DA PRODUÇÃO EM MASSA PEÇAS PADRONIZADAS • Máquinas Especializadas • Sistema Universal de Fabricação e Calibragem • Controle da Qualidade • Simplificação das Peças • Simplificação do Processo Produtivo TRABALHADOR ESPECIALIZADO • Uma Única Tarefa ou Pequeno Número de Tarefas • Posição Fixa dentro de uma Seqüência de Tarefas • O Trabalho vem até o Trabalhador • As Peças e Máquinas ficam no Posto de Trabalho Princípios da produção em massa. Administração Superior Administração por Objetivos Funções Centrais de Finanças, Marketing, etc. Divisões (Unidades de Negócios) Modelo de administração de Sioan para a General Motors. TAYLOR, FORD E SLOAN ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA • Ênfase na eficiência do Processo Produtivo e na Economia de Recursos SISTEMA FORD DE PRODUÇÃO ORGANIZAÇÃO DA GENERAL MOTORS • Linha de montagem móvel • Especialização do trabalhador • Sistema produtivo administrado de forma sistêmica • Verticalização (controle de todos os fornecimentos) • Um produto para todos • Um produto para cada tipo de cliente • Divisões autônomas (unidade de negócios) para cada produto • Administração central define objetivos e cobra resultados Modelo americano de administração de grande empresa. CAPÍTULO 4 Fayol e a Escola Clássica Os princípios da Administração de Fayol. DIVISÃO DO TRABALHO Designação de tarefas específicas para cada pessoa, resultando na especialização das funções e separação dos poderes. II AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE A primeira é o direito de mandar e o poder de se fazer obedecer. A segunda, a sanção – recompensa ou penalidade – que acompanha o exercício do poder. III DISCIPLINA Respeito aos acordos estabelecidos entre a empresa e seus agentes. IV UNIDADE DE COMANDO De forma que cada pessoa tenha apenas um superior. I V UNIDADE DE DIREÇÃO Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo. VI INTERESSE GERAL Subordinação do interesse individual ao interesse geral. VII REMUNERAÇÃO DO PESSOAL De forma eqüitativa, e com base tanto em fatores internos quanto externos. Os princípios da Administração de Fayol. VIII CENTRALIZAÇÃO Equilíbrio entre a concentração de poderes de decisão no chefe, sua capacidade de enfrentar suas responsabilidades e a iniciativa dos subordinados. IX CADEIA ESCALAR (LINHA DE COMANDO) Hierarquia, a série de chefes do primeiro ao último escalão, dando-se aos subordinados de chefes diferentes a autonomia para estabelecer relações diretas (a ponte de Fayol). X ORDEM XI EQÜIDADE XII ESTABILIDADE DO PESSOAL XIII INICIATIVA XIV ESPÍRITO DE EQUIPE Um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar. Tratamento das pessoas com benevolência e justiça, não excluindo a energia e o rigor quando necessários. Manutenção das equipes como forma de promover seu desenvolvimento. Faz aumentar o zelo e a atividade dos agentes. Desenvolvimento e manutenção da harmonia dentro da força de trabalho. Os princípios da Administração de Fayol. Empresa Função de Administração Função Comercial Função Financeira Função de Segurança Função de Contabilidade Planejamento Organização Comando Coordenação Controle Funções da empresa, segundo Fayol. Função Técnica Processo Significado Planejamento Decisões sobre objetivos e recursos necessários para realizá-los. Organização Decisões sobre a divisão de autoridade, responsabilidades e recursos para realizar tarefas e objetivos. Execução Decisões de execução de planos. Direção, coordenação e autogestão são estratégias de execução. Controle Decisões de assegurar a realização dos objetivos. No processo administrativo, há diferentes maneiras de executar decisões. Dados de Entrada •Informações •Modelos e técnicas de planejamento •Ameaças e oportunidades Processo de Planejamento Elaboração de Planos •Análise e interpretação dos dados de entrada •Objetivos •Criação e análise de alternativas •Recursos •Estratégias •Meios de controle •Decisões •Projeções •Decisões que afetam o futuro •Etc. Processo de Planejamento. Estratégias Recursos Meios de Controle Objetivos Plano XYZ A forma e o conteúdo dos planos variam de uma organização para outra. Quatro componentes de um plano. Classificação dos planos segundo sua permanência Planos Permanentes Planos Singulares • Políticas • Cronogramas • Procedimentos • Calendários • Missão e outros objetivos permanentes • Orçamentos • Projetos Eventos Semanas ` 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Fase 1 – Preparação 1.1 – Escolha do local 1.2 – Escolha do tamanho 1.3 – Escolha do sistema de filtro 1.4 – Desenho do projeto Fase 2 – Montagem 2.1 – Confecção do móvel 2.2 – Confecção do vidro 2.3 – Compra de matérias/equip. 2.4 – Instalação dos equipamentos 2.5 – Decoração do aquário Fase 3 – Manutenção 3.1 – Preparação e adição da água 3.2 – Estabilização da água 3.3Monitoramento da água 3.4 – Aquisição dos habitantes 3.5 – Troca parcial da água (30%) 3.6 – Limpeza e manutenção Cronograma (gráfico de Grantt neste caso) é um tipo de plano operacional. Orçamento é um tipo de plano operacional. Itens de Custo 2007 2008 2009 Total Mão-de-obra 1.260.000,00 2.600.000,00 3.250.000,00 7.110.000,00 Serviços de terceiros 2.200.000,00 4.400.000,00 2.825.000,00 9.425.000,00 Equipamentos 825.000,00 982.000,00 Material de consumo 675.000,00 686.000,00 327.000,00 1.688.000,00 Diversos 25.000,00 25.000,00 25.000,00 75.000,00 Total 4.985.000,00 8.693.000,00 6.427.000,00 20.105.000,00 1.807.000,00 Dados de Entrada • Planos • Recursos Processo de Organização • Análise e interpretação dos dados de entrada • Modelos e técnicas de organização • Criação e análise de alternativas • Condicionantes da estrutura organizacional (Recursos humanos, ambiente, estratégia, tecnologia) • Escolha da estrutura organizacional Estrutura Organizacional • Divisão do trabalho • Autoridade e hierarquia • Sistema de comunicação •Elaboração do Organograma Processo de organização Organograma e seu significado. Autoridade e hierarquia (cadeia de comando) Linhas de Comunicação Unidades de trabalho (cargos e departamentos) Divisão horizontal do trabalho Tipos de autoridade formal. Assessoria Diretoria Geral Assessoria e comunicação Recursos humanos Autoridade funcional Autoridade de linha Assessoria Jurídica Produção Fábrica Qualidade Autoridade funcional Administração Geral Industrial Marketing Finanças Logística Recursos Humanos Produção Vendas Administração Financeira Compras Pessoal Manutenção Promoção Crédito Armazéns Serviços gerais Engenharia Pesquisa Tesouraria Distribuição Segurança Utilidades Assistência técnica Contabilidade Benefícios Um organograma com o modelo funcional de departamentalização. Diretoria Setores Centrais Equipamentos de geração de energia Sistemas e equipamentos de transportes Equipamentos para iluminação Finanças Recursos humanos Relações corporativas Organograma departamentalizado por produto de uma empresa fabricante de grandes equipamentos. Administração Geral Serviços Centrais Atendimentos Finanças Empresa X Recursos humanos Banco W Criação e produção Lojas Y Serviços gerais Político Z Organograma departamentalizado por cliente de uma agência de propaganda. Processo de execução Planejamento e organização Processo de execução • Aquisição mobilização de recursos • Realização de atividades Resultados • Atividades realizadas • Fornecimento de produtos, serviços e idéias Processo de Controle Dados de Entrada • Informações sobre objetivos Processo de Execução Ação Corretiva ou Reforço • Comparação de resultados com objetivos • Decisão • Informações sobre resultados Resultados O processo de controle é o complemento dos processos de planejamento e execução. Valores acumulados Previsão (orçamento) 400 300 Despesas realizadas 200 100 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Exemplo de gráfico de controle, que compara custos previstos com realizados. CAPÍTULO 5 Escola das Relações Humanas na Administração A produção robotizada, que ilustra o sistema técnico das organizações, contrasta com o sistema social, formado pelas pessoas e sua condição humana. Escola das Relações Humanas O tema central da escola das relações humanas no trabalho é o comportamento coletivo nas organizações, ou seja, o entendimento e administração dos indivíduos como integrantes de grupos de trabalho. Enfoque Comportamental Movimento pelo bem-estar dos trabalhadores Sindicatos Utopias Pensamento Humanista na Escola Clássica Psicologia Industrial Estudo do Fator Humano no Papel dos Gerentes Estudos da Dinâmica de Grupo e da Liderança Marxismo Experimento de Hawthorne Doutrina Social da Igreja Raízes do enfoque comportamental. A Experiência de Hawthorne A partir de 1924 a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, iniciou alguns estudos para verificar a correlação entre a Produtividade e Iluminação do local de trabalho. Procurava-se saber até que ponto a Produtividade estava relacionada com o nível de iluminação do ambiente de trabalho. A Administração Científica salientava que as condições de trabalho influenciavam na Produtividade, principalmente pelo fato de reduzirem a fadiga do operário. A Experiência de Hawthorne Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisa iniciou uma Experiência em uma fábrica da Western Eletric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne FINALIDADE: determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários, medidas através da produção. Foi coordenada por Elton Mayo. Western Eletric Company Os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. CONCLUSÕES TIRADAS A PARTIR DA EXPERIÊNCIA a) As moças alegavam gostar de trabalhar na sala de provas, porque era divertido b) A supervisão era branda c) Havia um ambiente amistoso e sem pressões d) Não havia temor ao Supervisor. e) Houve um desenvolvimento social do Grupo. Formação de uma Equipe PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS NÍVEL DE PRODUÇÃO É RESULTANTE DA INTEGRAÇÃO COMPORTAMENTO SOCIAL DOS EMPREGADOS RECOMPENSAS E SANÇÕES SOCIAIS: (O HOMEM SOCIAL) GRUPOS INFORMAIS RELAÇÕES HUMANAS IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO DO CARGO ÊNFASE NOS ASPECTOS EMOCIONAIS Efeito Hawthorne A qualidade do tratamento dispensado pela gerência aos trabalhadores influencia fortemente seu desempenho. Bom tratamento por parte da administração, reforçando o sentido de grupo, produz bom desempenho. O efeito positivo do tratamento da administração sobre o desempenho humano ficou conhecido como efeito Hawthorne, por causa do nome do experimento. Lealdade ao Grupo O sistema social formado pelos grupos determina o resultado do indivíduo, que pode ser mais leal ao grupo do que à administração. Alguns grupos não atingem os níveis de produção esperados pela administração, porque há entre seus membros uma espécie de acordo que define uma quantidade “correta”, que é menor, a ser produzida. Assim, o efeito Hawthorne não funciona em todos os casos. Principais conclusões de Elton Mayo. Por causa da influência do sistema social sobre o desempenho individual, a administração deve entender o comportamento dos grupos e fortalecer as relações com os grupos, em vez de tratar os indivíduos como seres isolados. À responsabilidade de administração é desenvolver as bases para o trabalho em equipe, o autogoverno e a cooperação. Esforço Coletivo Conceito de Autoridade O supervisor de primeira linha deve ser não um controlador, mas um intermediário entre a administração superior e os grupos de trabalho. O conceito de autoridade deve basear-se não na coerção, mas na cooperação e na coordenação. Principais conclusões de Elton Mayo. As ciências comportamentais e seus focos. Psicologia • Aprendizagem • Personalidade • Liderança • Motivação • Processo de tomar decisões • Seleção de pessoal Indivíduo • Stress e qualidade de vida Sociologia • Dinâmica de grupo • Teoria das organizações • Poder • Conflito • Comportamento dos grandes grupos Grupo Psicologia Social • Dinâmica de grupo • Liderança • Processo de decisão em pequenos grupos Antropologia • Mudanças de atitudes • Cultura organizacional • Ambiente organizacional Ciência Política • Poder Organização e Sistema • Conflito • Política • Relações entre organizações e poderes As ciências comportamentais e seus focos. • Objetivos • Tecnologia • Estrutura • Competências • Equipamentos • Normas de conduta • Grupos informais • Cultura organizacional • Sentimentos e clima organizacional • Conflito e cooperação • Poder e política • Ética e valores A organização informal, oculta, é maior que a formal (Foto: cortesia U.S. Coast Guard). As pessoas levam para o ambiente de trabalho todos os seus interesses e emoções, que afetam seu desempenho. Expectativas Frustrações Angústias Sonhos Problemas pessoais Medos Emoções Angústias Sugestão de técnica para sorrir no seu trabalho Componentes da organização informal. • • Grupos Informais • Normas de Conduta • Cultura Organizacional • Clima Organizacional Grupos criados por iniciativa de seus próprios integrantes, para defender seus interesses ou atender a necessidade de convivência social. • Regras implícitas ou explícitas, criadas por grupos, que determinam o comportamento dos indivíduos. • Crenças, valores, preconceitos, cerimônias, rituais e símbolos adotados ou valorizados pela organização. • Sentimentos positivos, negativos ou indiferença, produzidos pela organização sobre seus integrantes. CAPÍTULO 6 Cultura Organizacional Valores e Crenças Histórias , Mitos, Heróis Artefatos, Linguagem , Hábitos MAXIMIANO /TGA – Fig. 13.1 – Os componentes da cultura distribuem-se em níveis: os que se situam nos níveis nos níveis externos são visíveis e os que se situam nos níveis interiores não se revelam ao observador. MAXIMIANO /TGA – Fig. 13.2 – A arquitetura clássica dos edifícios que abrigam o poder simboliza imponência e autoridade (Foto: sede do Parlamento Austríaco). MAXIMIANO /TGA – Fig. 13.3 – As cerimônias habituais, como as festas folclóricas, preservam as tradições e o senso de identidade, refletem a história e a conjuntura de cada comunidade. Atributos Distância do poder: elevada ou pequena? Alto contexto ou baixo contexto? Individualismo ou coletivismo? Cultura relacional ou cultura profissional? Ênfase no Ter ou no Ser? Atitude proativa ou atitude reativa em relação ao futuro? Orientação para fora ou orientação para dentro? Acomodação ou propensão ao risco? Cultura mecanicista ou orgânica? Ênfase nas regras ou na flexibilidade? Como eu vejo o Como eu vejo departamento a empresa CAPÍTULO 7 Liderança Autoridade Formal Liderança Fundamenta-se em leis aceitas de comum acordo, que criam figuras de autoridade dotadas do poder de comando. Fundamenta-se na crença dos seguidores a respeito das qualidades do líder e de seu interesse em seguí-lo. O seguidor obedece à lei incorporada na figura de autoridade, não à pessoa que ocupa o cargo. O seguidor obedece ao líder e à missão que ele representa. A lei é instrumento para possibilitar a convivência social. O líder é instrumento para resolver problemas da comunidade. MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.1 – Diferenças entre autoridade formal e liderança. Autoridade Formal Liderança A autoridade formal é limitada no tempo e no espaço geográfico, social ou organizacional. Os limites definem a jurisdição da autoridade. A liderança é limitada ao grupo que acredita no líder ou precisa dele. Os limites da liderança definem a área de influência do líder. A autoridade formal é temporária para a pessoa que desempenha o papel de figura de autoridade. A liderança tem a duração da utilidade do líder para o grupo de seguidores. A autoridade formal inclui o poder de forçar a obediência das regras aceitas para a convivência. Os líderes têm o poder representado pela massa que o segue. A autoridade formal é atributo singular. A liderança é produto de inúmeros fatores. Não é qualidade pessoal singular. MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.1 – Diferenças entre autoridade formal e liderança. Características Pessoais dos Liderados Características Pessoais dos Líderes Motivações, necessidades competências Motivações, competências estilo Conteúdo moral, calculista ou alienatório Cultura organizacional e social Características da Tarefa ou Missão Contexto Organizacional e Social da Liderança MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.2 – Quatro componentes do contexto da liderança. Administrador de Sistemas Internos Relações Públicas Planejador Líder MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.3 – Liderança é um dos papéis de um executivo e não o único determinante de seu desempenho. MOTIVAÇÕES E INTERESSES TRAÇOS DE PERSONALIDADE HABILIDADES MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.5 – O líder e suas características pessoais. TIRANIA AUTOCRACIA DEMOCRACIA DEMAGOGIA Abuso de Centralização Divisão dos Busca da autoridade; de poder de poderes de popularidade Excesso de decisão no decisão entre com os poder. chefe. chefe e grupo. liderados. MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.6 – Quatro estilos de liderança estudados desde a antigüidade. Liderança orientada para os subordinados Liderança orientada para o chefe Uso da autoridade pelo gerente Área de liberdade dos subordinados O gerente O gerente “vende” a decide e comunica decisão. a decisão. O gerente apresenta idéias e promove debates. O gerente apresenta uma decisão possível, sujeita a mudança. O gerente apresenta o problema, pede sugestões e toma a decisão. O gerente define limites, dentro dos quais o grupo decide. Amplitude do comportamento MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.7 – Modelo de liderança de Tannenbaum s Schmidt. O gerente permite que a equipe trabalhe sozinha dentro dos limites. Estilo orientado para as pessoas (democrático) • Estilo pessoas. • Liderança orientada para as pessoas. • Liderança orientada para as relações humanas. Estilo orientado para a tarefa (autocrítico) • Estilo tarefa. • Liderança orientada para a tarefa. • Liderança orientada para a produção, para a produtividade ou eficiência. • Liderança orientada para a • Liderança orientada para o consideração ou para o grupo. planejamento e a organização. MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.8 – Dois estilos básicos de liderança. Autocracia Orientação para pessoas Democracia Democracia Orientação para a tarefa Autocracia MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.9 – Democracia e autocracia não são dois estilos mutuamente exclusivos, mas comportamentos que se combinam. Estilo Tarefa Estilo Pessoas • De forma geral, o estilo tarefa tem efeito positivo sobre o desempenho da tarefa. • De forma geral, o estilo pessoas tem impacto positivo sobre a satisfação das pessoas. • Dirigir a tarefa e manter distanciamento social são comportamentos associados à eficácia do líder. • Reforçar o espírito de equipe é um comportamento específico associado à eficácia do líder. • O comportamento autocrático, que restringe a autonomia do subordinado, resulta na ineficácia do líder. • A permissividade ou demagogia diminui a satisfação e a produtividade. MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.10 – Eficácia e ineficácia estão associadas aos dois modelos básicos de liderança. 9 8 7 1,9 Administração do tipo “clube de campo”: uma cuidadosa atenção às necessidades de relacionamento das pessoas produz uma atmosfera amigável e um ritmo de trabalho confortável. 9,9 Administração do tipo “gerência de equipes”: o trabalho é realizado por pessoas comprometidas; a interdependência que resulta do sentido de “mesmo barco” produz um ambiente de relacionamento de confiança e respeito. 5,5 Administração do tipo “funcionário”: o desempenho adequado da organização é alcançado por meio do equilíbrio entre a necessidade de trabalho e a manutenção do moral das pessoas em nível satisfatório. 6 5 4 3 9,1 Administração e obediência: a eficiência das operações é produto de um sistema de trabalho no qual a interferência do elemento humano é mínima. 1,1 2 1 Administração precária: a permanência como membro da organização requer um mínimo de esforço para fazer o serviço. 1 Baixa 2 3 4 5 6 Ênfase na produção 7 8 9 Alta MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.11 – Grade gerencial de Blake e Mouton: combinação de dois estilos de liderança. Muito Pouco Comportamento orientado para o relacionamento Estilo do líder Muito relacionamento, pouca tarefa Muita tarefa, muito relacionamento E3 E2 E4 E1 Muita tarefa, pouco relacionamento Pouco relacionamento, pouca tarefa Pouco Comportamento orientado para a tarefa Alto M4 M3 Moderad o Muito Baixo M2 Maduro M1 Imaturo Maturidade dos Subordinados MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.12 – Modelo de liderança situacional de Hersey e Blanchard. Liderança Carismática ou Transformadora • Líder Inspirador • Líder Transformador • Líder Revolucionário • Agente de Mudanças • Líder Renovador Liderança Transacional • Líder Negociador • Liderança baseada na Promessa de Recompensas • Liderança Manipulativa MAXIMIANO /TGA – Fig. 12.13 – Uma síntese das características da liderança carismática e da liderança transacional. CAPÍTULO 8 Motivação Teoria de Processo Procuram explicar como funciona a motivação 1. 2. 3. 4. Modelo do comportamento Teoria da expectativa Behaviorismo Teoria da eqüidade 1. 2. 3. 4. Teorias clássicas Teorias das necessidades Frustração Teoria dos dois fatores Teorias sobre a Motivação Teorias de Conteúdo Procuram explicar quais fatores motivam as pessoas MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.1 – Classificação das teorias sobre motivação. Estímulo Pessoa Objetivo MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.2 – Modelo do comportamento que se baseia na idéia de que todo comportamento é acionado por algum tipo de estímulo. Estímulo Expectativa de receber a recompensa Entrar na Universidade PESSOA ESFORÇO Influenciado pelo valor atribuído à recompensa e pela expectativa de alcançá-la. ESFORÇO Programa de estudos. Objetivo Desempenho Passar no vestibular MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.3 – De acordo com a teoria da expectativa, o esforço depende do valor percebido da recompensa. S1 R1 S2 R2 Todo mundo usa As pessoas vão As pessoas são Sentimento de terno azul ou trabalhar de terno vistas como aceitação no cinza azul ou cinza normais grupo e satisfação Estímulo Condicionado Resposta operante Condicionada Estímulo de Reforço Resposta não Condicionada MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.4 – Exemplo de condicionamento operante. Hipóteses sobre a Motivação Humana A motivação encontra-se na perspectiva do Homem ganho. O motivo importante é ter bens econômico-racional materiais. Homem social A motivação é o grupo. Os motivos importantes são o reconhecimento e a aceitação pelos colegas. Homem auto-realizador A motivação é a realização interior. O que importa e motiva é a satisfação íntima. Homem complexo A motivação não tem causa única. Diversos motivos ou causas são importantes para mover o comportamento. MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.5 – Quatro hipóteses convencionais sobre a motivação humana. • Necessidades sociais • Materiais • Psicológicas • Interesses profissionais Influenciadas pela sociedade, personalidade e diferenças individuais Necessidades Secundárias • Alimentação • Reprodução • Abrigo • Segurança Necessidades Primárias MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.6 – Hierarquia de necessidades, com dois grupos. Comuns a todas as pessoas Necessidades de Auto-realização Necessidades de Estima Necessidades Sociais Necessidades de Segurança Necessidades Básicas MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.8 – Hierarquia das necessidades humanas, segundo Maslow. Conceito Símbolo Definição Necessidade de realização (achievement) nAch Necessidade de sucesso, avaliado segundo algum padrão internalizado de excelência. Necessidade de filiação (affiliation) nAff Necessidade de relacionamento e amizade. nPow Necessidade de controlar ou influenciar direta ou indiretamente outras pessoas. Necessidade de poder (power) MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.9 – Três necessidades estudadas por McClelland. Fatores Higiênicos Fatores motivacionais: Conteúdo do Trabalho Ambiente de Trabalho MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.10 – A teoria de Herzberg divide os fatores que influenciam o desempenho em dois grupos: os que se relacionam ao conteúdo e os que se relacionam ao contexto do trabalho. Presença de fatores motivacionais Ausência de fatores motivacionais Não-Satisfação Satisfação Insatisfação Não-Insatisfação Ausência de fatores Presença de fatores higiênicos higiênicos MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.11 – Satisfação e insatisfação, segundo Herzberg, representam duas dimensões independentes da motivação. Herzberg Maslow FATORES MOTIVACIONAIS Trabalho em si Desafio Responsabilidade AUTO-REALIZAÇÃO ESTIMA SOCIAIS FATORES HIGIÊNICOS Grupo de trabalho Carreira Emprego e salário Ambiente físico de trabalho SEGURANÇA NECESSIDADES BÁSICAS MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.12 – Uma comparação entre a teoria dos dois fatores de Herzberg e a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow. Fatores de Motivação (conteúdo do cargo) Fatores de Satisfação (ambiente de trabalho) Qualidade de Vida no Trabalho (enfoque biopsicossocial) MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.13 – O conceito de qualidade de vida no trabalho amplia as teorias tradicionais da motivação. Categorias de Indicadores Indicadores Específicos • Organizacional Tratamento ético dos funcionários. • Planos de carreira igualitários. • Clareza das políticas e procedimentos. • Social Investimento na educação formal dos funcionários. • Benefícios familiares. • Atividades culturais e esportivas. • Psicológica Valorização do funcionário. • Apoio psicológico. • Desafio e outros fatores motivacionais. • Biológica Ginástica laboral. • Controle dos acidentes de trabalho. • Conforto físico e eliminação da insalubridade. • Alimentação. • Controle de doenças. MAXIMIANO /TGA – Fig. 11.14 – Indicadores de práticas administrativas orientadas para a qualidade de vida do trabalho. CAPÍTULO 9 Max Weber e o estudo da Burocracia Objetivos Organização Pessoas Informação Conhecimento Espaço Tempo Dinheiro Instalações Uma organização é um sistema de recursos que procura realizar objetivos. Principais contribuições ao estudo das organizações. Autor Max Weber Amitai Etzioni Principais idéias Tipo ideal de burocracia Tipologia das organizações com base nos tipos de poder Blau e Scott Tipologia das organizações com base nos tipos de beneficiários Charles Perrow, Robert K. Merton e William Roth Disfunções organizacionais Burns e Stalker Modelos mecanicista e orgânico de organização Principais características do tipo ideal de burocracia, segundo Weber. Formalidade Impessoalidade As burocracias são essencialmente sistemas de normas. A figura da autoridade é definida pela lei, que tem como objetivo a racionalidade da coerência entre meios e fins. As pessoas são ocupantes de cargos ou posições formais. Alguns dos cargos são de figuras de autoridade. A obediência é devida aos cargos, não aos ocupantes, todas as pessoas seguem a lei. As burocracias são formadas por funcionários. Como fruto de sua participação, os funcionários Profissionalismo obtêm os meios para sua subsistência. As burocracias operam como sistemas de subsistência para os funcionários. Tipologia de poder; obediência e organização, segundo Etzioni. Tipo de Contrato Psicológico Tipo de Organização Alienatório – obediência mecânica. Coercitiva – objetivo é controlar o comportamento. Poder Manipulativo: baseia-se em recompensas Calculista – obediência interesseira. Utilitária – objetivo é obter resultados por meio de barganha com os funcionários. Poder Normativo: baseia-se em crenças Normativa – objetivo é realizar missão ou Moral – disciplina interior. tarefa em que os participantes acreditam. Tipo de Poder Poder Coercitivo: baseia-se em punições PODER COERCITIVO Organizações de combate Empresas que ocupam escravos PODER NORMATIVO PODER UTILITÁRIO Organizações sindicais Tipos puros de poder e estrutura dupla de obediência. Classificação das organizações, segundo o tipo de beneficiário. Beneficiário Exemplo Os próprios membros da organização Clubes, associações, cooperativas. Os proprietários ou dirigentes Empresas de forma geral. Clientes Hospitais, agências sociais, universidades. Sociedade em geral Organizações do Estado e do governo. Panorama das disfunções organizacionais, segundo diferentes autores Disfunção Características Particularismo Defender dentro da organização os interesses de grupos extremos, por motivos de convicção, amizade ou interesse material. Ex.: fazer “panelinhas” com colegas da mesma escola. Satisfação de interesses pessoais Excesso de regras Defender interesses pessoais dentro da organização. Ex.: contratar parentes, fazer negócios com empresas da família. Multiplicidade de regras e exigências para a obtenção de determinado serviço. Ex.: firma reconhecida. Panorama das disfunções organizacionais, segundo diferentes autores Disfunção Hierarquia e Individualismo Mecanismo Características A hierarquia divide responsabilidades e atravanca o processo decisório. Realça vaidades e estimula disputa pelo poder. Ex.: hierarquia das grandes empresas e das corporações militares. Burocracias são sistemas de cargos limitados, que colocam pessoas em situações alienantes. Ex.: Cargos de escritório, montadores de peças. Dois modelos de organização. Tipos ideal de Weber, burocracias, sistemas mecanicistas de Burns e Stalker, sistema 1 de Likert. Dependentes De Regras Organizações flexíveis, com redefinição contínua de tarefas e organogramas de pouca utilidade, adequadas a condições ambientais dinâmicas. Modelos de Organização Organizações hierarquizadas, burocráticas, especializadas e adequadas a condições ambientais estáveis. Dependentes de Pessoas Pós-burocracias, Ad-hocracias, modelo orgânico de Burns e Stalker, sistema 4 de Likert. CAPÍTULO 10 Pensamento Sistêmico Causas PROBLEMAS, SITUAÇÕES E EVENTOS Efeitos MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.1 – De acordo com o pensamento sistêmico, tudo é complexo. Qualquer situação tem inúmeras causas e produz inúmeros efeitos. MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.2 – Um aeroporto é mais que uma organização singular. É a complexidade organizacional. MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.3 – Uma fábrica é um sistema de produção que faz parte de um sistema-empresa (Foto: Lamborghini). Entradas SISTEMA AMBIENTE Saídas MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.4 – Um sistema utiliza recursos do ambiente e devolve-os na forma de entradas para outros sistemas. CRIATIVIDADE • Análise das informações INFORMAÇÕES • Produção de alternativas DECISÕES • Análise e avaliação das alternativas OUTROS FATORES MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.5 – Um exemplo de aplicação do pensamento sistêmico. Informações, criatividade e outros fatores (como a disponibilidade de recursos ou a influência de um grupo) são entradas de um sistema de raciocínio que produz decisões. Sistema de Produção MATERIAIS E COMPONENTES Sistema de Fornecimentos PRODUTOS E SERVIÇOS $ Sistema de Vendas e Distribuição $ $ PRODUTOS E SERVIÇOS $ Sistema Financeiro Mercados e Clientes $ Governo, Acionistas MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.6 – Uma empresa é um sistema de sistemas interligados. SISTEMA FEEDBACK (Realimentação) MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.7 – O ciclo de feedback traz de volta para o sistema uma parte da energia, das informações ou dos resultados que ele produziu. O feedback reforça ou modifica o comportamento do sistema. Os sistemas de avaliação nas escolas são um exemplo de ciclo de realimentação, que influencia o comportamento dos estudantes. Teoria Autor Principais idéias • Gestalt Wertheimer O todo é maior que a soma das partes • As propriedades das partes são definidas pelo todo a que pertencem. • A informação Cibernética Wiener é a base do controle dos sistemas. • O autocontrole de um sistema depende de informações sobre seu objetivo e sobre seu próprio desempenho. • Teoria Geral dos Sistemas Von Bertalanffy O desempenho de qualquer componente depende do sistema em que se insere. • É necessário usar uma abordagem holística ou sistêmica em que se insere. MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.8 – Principais teorias associadas ao moderno enfoque sistêmico. MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.9 – Feedback é o ciclo de informações sobre o comportamento do sistema e sobre o comportamento de um objetivo, utilizados pelo próprio sistema para autocontrole. Pensamento Sistêmico Abordagem Situacional Mudança Organizacional Reengenharia e Redesenho de Processos Administração da Qualidade Total Administração Estratégica MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.11 – Exemplos de idéias associadas ao pensamento sistêmico ou que usam seus princípios. SISTEMA SOCIAL Pessoas, grupos, sentimentos e emoções, etc. SISTEMA TECNOLÓGICO Máquinas, equipamentos, conhecimentos SISTEMA ESTRUTURAL Autoridade, hierarquia, normas, regulamentos MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.13 – Nas organizações, existem pelo menos três sistemas. Você pode enxergar outros, porque os sistemas são construções cognitivas. OBJETIVOS CONTROLE ANÁLISE E PLANEJAMENTO DE SISTEMAS COMPONENTES PROCESSO MAXIMIANO /TGA – Fig. 14.14 – Para analisar, entender e administrar sistemas, é preciso focalizar quatro componentes principais. CAPÍTULO 11 Novos Modelos das Organizações • Sete tipos, caracterizados pela parte Mintzberg mais importante que define a estrutura da organização. Imagens das Organizações Handy • Quatro tipos, simbolizados por deuses da Mitologia grega. • Morgan Oito tipos. As organizações são vistas de forma diferente por diferentes pessoas. Cada pessoa vê uma ou mais imagens. MAXIMIANO /TGA – Fig. 17.1 – Principais enfoques e autores dos novos modelos de organização. • Argyris Aprendizagem Cyert e Organizacional March Busca de novas soluções favorece a aprendizagem. • Processo decisório produz aprendizagem, não o contrário. • Novas competências modificam o comportamento e a capacidade de resolver problemas. • Senge Para lidar com a mudança contínua, organizações devem estar em contínuo processo de aprendizagem. • Cinco disciplinas podem auxilia a aprendizagem. MAXIMIANO /TGA – Fig. 17.1 – Principais enfoques e autores dos novos modelos de organização. Tipos de Organização Empresarial Máquina Profissional Parte mais importante Características Cúpula estratégica Centralização na figura de um executivo ou empreendedor. Tecnoestrutura Energia produzida por técnicos especializados e gerentes. Núcleo operacional Controle exercido por especialistas independentes. MAXIMIANO /TGA – Fig. 17.2 – Sete tipos ou configurações de Mintzberg. Tipos de Organização Parte mais importante Características Gerentes de gerentes, administram unidades de negócios. Diversificada Linha média Inovadora Ênfase na busca de Pessoal de pesquisa e conhecimento para lidar desenvolvimento com ambiente dinâmico. Missionária Ideologia Controle das pessoas por meio de crenças e símbolos. Política Não há Conflito e mudança. MAXIMIANO /TGA – Fig. 17.2 – Sete tipos ou configurações de Mintzberg. Símbolos Características Zeus Organização centralizada, cultura do clube. Todos os caminhos levam ao chefe. Semelhante à organização empresarial de Mintzberg. Apolo Organização mecanista, cultura dos papéis. Semelhante à burocracia de Weber e à máquina de Mintzberg. Atena Organização orientada para as pessoas, cultura da tarefa. Semelhante ao modelo orgânico de Burns e Stalker. Dioniso Organização orientada para as pessoas, cultura existencial. Semelhante ao modelo profissional de Mintzberg. MAXIMIANO /TGA – Fig. 17.3 – Quatro imagens das organizações, segundo Handy. Imagem Características Máquina Ênfase no sistema mecanicista. Organismo vivo Semelhança com o modelo orgânico de Burns e Stalker. Cérebro Distribuição uniforme da inteligência e do conhecimento. Cultura Interpretação de situações com base em valores similares. Sistema político Conciliação de interesses conflitantes. Prisão psíquica Alienação das pessoas. Sistema em fluxo e transformação Intercâmbio dinâmico com o ambiente. Instrumento de dominação Poder opressivo sobre as pessoas. MAXIMIANO /TGA – Fig. 17.4 – Oito imagens das organizações, segundo Morgan. Autores Principais idéias • 1. Cyert e March Soluções de problemas procura o caminho mais confortável. Primeiro, as soluções conhecidas, que nem sempre funcionam. • Busca de novas soluções favorece a aprendizagem. • Processo decisório produz a aprendizagem, não o contrário. • 2. Argyris e Schon Novas competências modificam o comportamento e a capacidade de resolver problemas. • Aquisição de competências para resolver problemas (aprendizagem) depende de comportamento participativo dos gerentes. MAXIMIANO /TGA – Fig. 17.5 – Principais autores da escola da aprendizagem organizacional e suas idéias mais importantes. Autores Principais idéias • 3. Senge Para lidar com mudança contínua, organizações devem estar em contínuo processo de aprendizagem. • Certas características das organizações dificultam o processo de aprendizagem. • Cinco disciplinas podem auxiliar o processo de aprendizagem. MAXIMIANO /TGA – Fig. 17.5 – Principais autores da escola da aprendizagem organizacional e suas idéias mais importantes. CAPÍTULO 12 Administração da Qualidade Autores Principais Idéias e Contribuições • Cartas de Controle. • Shewhart, Dodge e Romig Feigenbaum Controle estatístico da qualidade e controle estatístico do processo. • Técnicas de Amostragem. • Ciclo PDCA. • Departamento de controle da qualidade. • Sistema da Qualidade. • Qualidade Total. MAXIMIANO /TGA –– Fig. 7.1 – Principais integrantes da escola da qualidade. Autores Deming Principais Idéias e Contribuições • 14 Pontos. • Ênfase no fazer certo da primeira vez. • Corrente de Clientes. • Qualidade desde os Fornecedores até o Cliente Final. Juran Ishikawa • Trilogia da Qualidade (Planejamento, Controle, Aprimoramento). • Qualidade Total. • Círculos da Qualidade. MAXIMIANO /TGA –– Fig. 7.1 – Principais integrantes da escola da qualidade. EXCELÊNCIA • O melhor que se pode fazer, o padrão mais elevado de desempenho em qualquer campo de atuação. • Qualidade como luxo. Maior número de atributos. Utilização de materiais ou serviços raros, que custam mais caro. VALOR • Valor é relativo e depende da percepção do cliente, seu poder aquisitivo e sua disposição para gastar. ESPECIFICAÇÕES CONFORMIDADE • Qualidade planejada. Projeto do produto ou serviço. Definição de como o produto ou serviço deve ser. • Grau de identidade entre o produto ou serviço e suas especificações. REGULARIDADE • Uniformidade. Produtos ou serviços idênticos. ADEQUAÇÃO AO USO • Qualidade de projeto e ausência de deficiências. MAXIMIANO /TGA –– Fig. 7.2 – Definições da idéia de qualidade. Custos de evitar a ocorrência de erros e defeitos: CUSTOS DE PREVENÇÃO • Planejamento do processo de controle da qualidade. • Treinamento para a qualidade. • Desenvolvimento de fornecedores. • Desenvolvimento de produtos com qualidade. • Desenvolvimento do sistema de produção. • Manutenção preventiva. • Implantação e manutenção de outros componentes do sistema da qualidade. MAXIMIANO /TGA –– Fig. 7.3 – Duas categorias de custos da qualidade. Custos de aferição da qualidade do sistema de produção de bens e serviços: Mensuração e teste de matérias-primas e insumos da produção. • CUSTOS DE AVALIAÇÃO • Aquisição de equipamentos especiais para avaliação de produtos. • Realização de atividades de controle estatístico do processo. • Inspeção. • Elaboração de Relatórios. MAXIMIANO /TGA –– Fig. 7.3 – Duas categorias de custos da qualidade. Custos dos defeitos que são apanhados antes de os produtos e serviços serem expedidos para o cliente: CUSTOS INTERNOS DOS DEFEITOS • Matérias-primas e produtos refugados. • Produtos que precisam ser retrabalhados. • Modificações nos processos produtivos. • Perda de receita. • Tempo de espera dos equipamentos parados enquanto se fazem correções. • Pressa e tensão para entregar os produtos corrigidos ou consertados. MAXIMIANO /TGA –– Fig. 7.4 – Duas categorias de custos da não-qualidade. Custos dos defeitos que são apanhados depois que chegam ao cliente: • Cumprimento das Garantias oferecidas ao Cliente CUSTOS EXTERNOS DOS DEFEITOS • Perda de Encomendas • Processamento de Devoluções • Custos de Processos nos organismos de defesa do consumidor • Comprometimento da Imagem • Perda de Clientes e de Mercado MAXIMIANO /TGA –– Fig. 7.4 – Duas categorias de custos da não-qualidade. MAXIMIANO /TGA –– Fig. 7.5 – A moderna administração da qualidade total enfatiza o atendimento de necessidades, interesses e desejos do cliente e sua transformação em especificações de produtos e serviços. MAXIMIANO /TGA –– Fig. 7.6 - Seqüência esquemática dos procedimentos do QFD – Quality Function Deployment, Desdobramento da Função da Qualidade. Desdobrar a função da qualidade significa definir as especificações dos produtos, de acordo com as expectativas do cliente, e detalhar sucessivamente os processos necessários para produzí-lo. ERA DA INSPEÇÃO • Observação Direta do Produto ou Serviço pelo Fornecedor ou Consumidor • Produtos e Serviços Inspecionados um a um ou aleatoriamente ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO • Observação Direta do Produto ou Serviço pelo Fornecedor, ao final do processo produtivo • Produtos e Serviços Inspecionados em Amostras. ERA DA QUALIDADE TOTAL • Produtos e Serviços definidos com base nos Interesses do Consumidor • Observação de Produtos e Serviços durante o Processo Produtivo • Qualidade garantida do Fornecedor ao Cliente MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.7 – As três eras ou estágios do movimento da administração da qualidade. -30 LIT LST 30 MÉDIA: 44,4600 mm LST: 0,0300 mm = 44,4900 mm LIT: -0,0300 mm = 44,4300 mm 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 33 37 41 45 49 31 35 39 43 47 MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.8 – Exemplo de carta de inspeção (ou carta de controle). Inspeção final C Produção, montagem, inspeção, teste D E Distribuição Fornecedores de matérias-primas MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.9 – Diagrama de Demig, mostrando um sistema no qual a qualidade é construída em cada componente. Clientes A B Recebimento e teste de materiais I Estabelecer a constância do propósito de melhorar o produto e o serviço, com a finalidade de a empresa tornar-se competitiva, permanecer no mercado e criar empregos. II Adotar a nova filosofia. Numa nova era econômica, a administração deve despertar para o desafio, assumir suas responsabilidades e assumir a liderança da mudança. III Acabar com a dependência da inspeção em massa. Deve-se eliminar a necessidade de inspeção em massa construindo a qualidade junto com o produto desde o começo. Cessar a prática de comprar apenas com base no preço. Ao invés disso deve-se procurar minimizar o custo total. É IV preciso desenvolver um fornecedor único para cada item, num relacionamento de longo prazo fundado na lealdade e na confiança. MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.11 – Os 14 pontos de Demig (Demig, William Eduards, Out of the crisis. Cambridge: MIT. 1982, p.23-96) V Melhorar sempre e constantemente o sistema de produção e serviço, para melhorar a qualidade e a produtividade e, dessa maneira, reduzir constantemente os custos. VI Instituir o treinamento no serviço. VII Instituir a liderança. VIII Afastar o medo, para que todos possam trabalhar eficazmente pela empresa. Eliminar as barreiras entre os departamentos. Quem trabalha nas áreas de pesquisa, projeto, venda e produção IX deve agir como equipe, para antecipar problemas na produção e na utilização que possam afetar o produto ou serviço. MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.11 – Os 14 pontos de Demig (Demig, William Eduards, Out of the crisis. Cambridge: MIT. 1982, p.23-96) X Eliminar slogans, exortações e metas para os empregados, pedindo zero defeito e níveis mais altos de produtividade. Essas exortações apenas criam relações hostis, já que o principal nas causas da má qualidade e má produtividade é o sistema, o qual encontra-se além do alcance da força de trabalho. XI Eliminar as cotas numéricas no chão da fábrica. Eliminar a administração por objetivos. Remover as barreiras que impedem ao trabalhador sentir XII orgulho pela tarefa bem feita. A responsabilidade dos supervisores deve mudar dos números para a qualidade. XIII Instituir um sólido programa de educação e autotreinamento. Agir no sentido de concretizar a transformação. A XIV transformação é o trabalho de todos. MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.11 – Os 14 pontos de Demig (Demig, William Eduards, Out of the crisis. Cambridge: MIT. 1982, p.23-96) Estudar um processo e planejar seu aprimoramento Estudar os resultados 4 Action 1 Plan 3 Check 2 Do Observar os efeitos Implementar a mudança Passo 5 – Repetir o passo 1, com o conhecimento acumulado. Passo 6 – Repetir o passo 2, e assim por diante. MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.12 – Ciclo de Shewhart, ou ciclo de Deming, ou ciclo PDCA. Organização do sistema da qualidade O fornecedor dispõe, em sua estrutura organizacional, de um órgão específico para exercer atitudes de controle da qualidade? Controle de materiais recebidos O fornecedor possui os meios e condições para efetuar o controle dos materiais que recebe de seus próprios fornecedores? Controle do processo São utilizadas técnicas estatísticas? Existem cartas de controle corretamente preenchidas? Inspeção de produtos terminados O controle de produtos é feito conforme planos de controle existentes? Há registros das inspeções realizadas? MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.13 – Exemplo de manual de inspeção do sistema da qualidade de fornecedores, criado nos anos 80 por uma empresa fabricante de tintas. Instrumentos de medição e controle Embalagem e armazenagem Atitude gerencial Estão disponíveis todos os instrumentos necessários para as atividades de controle da qualidade? Há instruções instruções escritas para sua utilização? Existem procedimentos para manuseio, embalagem, armazenagem e expedição de materiais? As embalagens são adequadas ao tipo de movimentação? Existem metas e objetivos para a qualidade, aprovadas pela diretoria? MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.13 – Exemplo de manual de inspeção do sistema da qualidade de fornecedores, criado nos anos 80 por uma empresa fabricante de tintas. Seção Tópicos Principais 0 - Introdução 0.1 Geral 0.2 Enfoque do processo 0.3 Relação com a ISO 9004 0.4 Compatibilidade com outros sistemas de administração. 1 - Escopo 1.1 Geral 1.2 Aplicação 2 – Referência Normativa Documentos relacionados 3 – Termos e definições Termos e definições que se aplicam 4 – Sistema da 4.1 Requisitos gerais Administração da 4.2 Requisitos Qualidade MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.14 – Elementos da Norma ISO 9000: 2000. Em linhas gerais, a nova edição da norma trata de dois tópicos principais: sistema da qualidade e qualidade do produto ou serviço. Seção Tópicos Principais 5.1 Comprometimento da administração 5.2 Foco no cliente 5.3 Política da qualidade 5 – Responsabilidade 5.4 Planejamento da Administração 5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação 5.6 Revisão gerencial (do sistema da qualidade) 6 – Administração de Recursos 6.1 6.2 6.3 6.4 Provisão de recursos Recursos humanos Infra-estrutura Ambiente de trabalho MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.14 – Elementos da Norma ISO 9000: 2000. Em linhas gerais, a nova edição da norma trata de dois tópicos principais: sistema da qualidade e qualidade do produto ou serviço. Seção Tópicos Principais 7 – Realização do Produto 7.1 Planejamento da realização do produto 7.2 Processos relacionados com o cliente 7.3 Projeto e/ou desenvolvimento 7.4 Compras 7.5 Fornecimento de produtos e serviços 7.6 Controle de ferramentas de mensuração e monitoramento 8 – Mensuração, Análise e Aprimoramento 8.1 Geral 8.2 Monitoramento e mensuração 8.3 Controle de produtos fora de conformidade 8.4 Análise de dados 8.5 Aprimoramento MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.14 – Elementos da Norma ISO 9000: 2000. Em linhas gerais, a nova edição da norma trata de dois tópicos principais: sistema da qualidade e qualidade do produto ou serviço. Categorias de critérios Critérios específicos (amostra) • Políticas da qualidade e do controle da qualidade e seu posicionamento na administração global da empresa. Políticas • Clareza das políticas. • Liderança dos executivos e gerentes. • Adequação Organizações da estrutura organizacional ao controle da qualidade e ao envolvimento dos funcionários. • Clareza quanto a autoridade e responsabilidade. • Adequação Informação dos processos de obtenção e comunicação de informação externa e interna. • Uso de técnicas estatísticas para a análise de dados. • Adequação Padronização do sistema de padrões. • Procedimentos para a definição, revisão e eliminação de padrões. • Conteúdo dos padrões. MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.15 – Critérios do Prêmio Demig. Categorias de critérios Critérios específicos (amostra) • Recursos humanos Planos de treinamento e educação. • Entendimento da importância da qualidade. • Situação das práticas orientadas para o autodesenvolvimento e a auto-realização. • Situação da administração do sistema da qualidade Garantia da • Situação das práticas de diagnóstico da qualidade. qualidade • Situação das práticas de controle do processo. • Entendimento da situação da satisfação do cliente. MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.15 – Critérios do Prêmio Demig. Categorias de critérios Critérios específicos (amostra) • Manutenção Utilização do ciclo PDCA. • Utilização de cartas de controle e outras ferramentas. • Métodos para a seleção de problemas Aprimoramento prioritários. • Utilização de métodos de análise. • Efeitos Efeitos tangíveis (qualidade, entrega, custo, segurança e ambiente). • Satisfação do cliente e do empregado. • Entendimento da situação presente. • Planos para resolver problemas. Planos futuros • Capacidade de prever mudanças no ambiente social. MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.15 – Critérios do Prêmio Demig. Categorias de Critério Liderança Significado Sistema de liderança, valores, expectativas e responsabilidade pública da empresa. Eficácia do processo de planejamento e Planejament implementação de o estratégico planos, com foco no cliente. Critérios específicos • Liderança organizacional • Responsabilidade pública e Cidadania. • Formulação da estratégia. • Implementação da estratégia. Pontuação 85 40 125 40 45 85 40 Foco no cliente e no mercado Maneira como a empresa identifica os interesses e o grau de satisfação do cliente e do mercado. • Conhecimento do cliente e do mercado. • Satisfação do cliente e relacionamento com o cliente. 45 85 MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.16 – Critérios do Prêmio Baldrige. Categorias de Critério Significado Eficácia do processo de obtenção e análise de informações como Informação e estratégia para análise sustentar o desempenho da empresa. Critérios específicos • Mensuração do desempenho da empresa. • Análise do desempenho da empresa. Grau de sucesso dos esforços para alcançar o pleno potencial das pessoas. 40 45 85 • Foco nos recursos humanos Pontuação Sistemas de trabalho. • Educação, treinamento e desenvolvimento dos empregados. • Bem-estar e satisfação dos empregados. 35 25 25 85 MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.16 – Critérios do Prêmio Baldrige. Categorias de Critério Administração de processos Resultados de negócios Significado Eficácia dos sistemas e processos para assegurar a qualidade dos produtos e serviços. Desempenho e tendências da empresa, em comparação com a concorrência, em áreas de resultados como satisfação do cliente, finanças, vendas, recursos humanos, parceiros comerciais e operações. Critérios específicos • Processos relacionados a produtos e serviços • Processos de apoio. • Processos relacionados a fornecedores e parceiros. • Resultados orientados para o cliente. • Resultados comerciais e financeiros. • Resultados relacionados a recursos humanos. • Resultados relacionados a fornecedores e parceiros. • Resultados globais relacionados com a eficácia da empresa. Pontuação 55 15 15 85 115 115 80 25 115 450 Total 1000 MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.16 – Critérios do Prêmio Baldrige. CAPÍTULO 13 Administração Estratégica Autor Palavras Chave • Mintzberg Futuro. • Decisão. • Resultados. • Programação. • Ansoff Negócio Atual. • Tendências. • Decisão. • Concorrência. • Produtos e serviços. MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.1 – Definições de estratégia, segundo diversos autores. Autor Palavras Chave • Pascale Seleção de oportunidade. • Produtos e serviços. • Investimento de recursos. • Objetivos. • Chandler Metas e objetivos de longo prazo. • Cursos de ação. • Alocação de recursos. • Hampton Vantagens da empresa em relação aos desafios do ambiente. • Adaptação da empresa ao ambiente. MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.1 – Definições de estratégia, segundo diversos autores. Estratégia Ameaças Oportunidades Objetivos MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.2 – Em todas as definições de estratégia, sempre está presente a necessidade de definir objetivos em sintonia junto com as ameaças e oportunidades do ambiente. Acompanhamento e Avaliação da Estratégia Implementação da Estratégia Planejamento Estratégico MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.3 – Administração estratégica é a disciplina que trata do planejamento, implementação, execução e controle (acompanhamento e avaliação) da estratégia. Estratégia de Ramo ou Unidade de Negócios Estratégia Funcional Estratégia Operativa (Planejamento operacional) Empresas com negócios ou operações singulares Grandes corporações diversificadas com muitas unidades de negócios Estratégia Corporativa MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.4 – Quatro níveis de aplicação dos conceitos e técnicas de administração estratégica. Situação Estratégica Desejada Situação Estratégica Atual Passado Presente Futuro MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.5 – Do passado para o presente de qualquer organização, sempre é possível identificar estratégias implícitas ou explícitas. Nem todas as organizações têm estratégias explícitas do presente para o futuro. Plano Estratégico Análise Interna Análise do Ambiente MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.6 – O processo de elaboração de um plano estratégico baseia-se na análise do ambiente externo e no diagnóstico interno da organização. Concorrentes Potenciais Ameaça de entrada de novos concorrentes Fornecedores Rivalidade entre Compradores Concorrentes Poder de Poder de barganha barganha Ameaça de substituição Substitutos MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.7 – Forças competitivas de um ramo de negócios. Ação e Controle do Governo Mudanças nas Condições da Economia Mudanças nas Normas Sociais Mudanças Tecnológicas MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.8 – Tendências que a organização deve monitorar. Análise Interna da Organização Análise do Desempenho Análise de pontos Fortes e Fracos Participação dos clientes no faturamento Vulnerabilidades identificadas na análise do desempenho Participação dos produtos e serviços no faturamento Sensibilidade e experiência dos executivos Vantagens competitivas Consultas aos clientes Participação no mercado Benchmarking MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.9 – Dois focos do diagnóstico organizacional: a análise do desempenho e análise de pontos fortes e fracos. 1997 Mercado Externo (52%) 2002 (previsão) Mercado Externo (65%) Mercado Interno (48%) Mercado Interno (35%) MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.10 – Gráficos da participação dos clientes (mercados) no faturamento. Vendas líquidas por área (em %) 09 Pager 18 Rádio Comunicação móvel 12 Outros Produtos 42 Celulares 19 Semicondutores MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.11 – Gráficos da participação dos produtos nas vendas. Vantagem Competitiva Exemplo 1. Qualidade de projeto, do produto e de serviço. Mercedes-Benz, Volkswagen, Boeing, Rede Globo, Bic. 2. Eficiência e baixo custo das operações e dos recursos. Empresas japonesas que usam o modelo de produção e administração enxuta. 3. Liderança na inovação. Microsoft, Banco 24 Horas. 4. Disponibilidade e desenho da assistência técnica (serviço pósvenda) Volkswagen, Xerox. MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.12 – Principais vantagens competitivas de algumas organizações e produtos. Vantagem Competitiva Exemplo 5. Relações pessoais com consumidores. Lojistas, empresas e microempresários em geral; negócios que operam o sistema de venda de porta em porta. 6. Propriedades ou controle de matérias-primas de alto custo ou escassa. Vale do Rio Doce, Petrobrás, cartel do cimento. 7. Disponibilidade de capital. Bancos, fundos de pensão. 8. Controle do mercado Petrobrás, Telefônica, cartel do cimento, Microsoft. MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.12 – Principais vantagens competitivas de algumas organizações e produtos. Vantagem Competitiva Exemplo 9. Aceitação pelo consumidor da marca da empresa. Nestlé, Johnson & Johnson, Açúcar União, Coca-Cola, Gillette, Disney. 10. Conveniência e disponibilidade do produto (eficácia do sistema de distribuição). Açúcar União, Nestlé, Gillette. 11. Preço baixo. Carros populares, camelôs. 12. Preço alto. Mercedes-Benz, primeira classe em aviões. MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.12 – Principais vantagens competitivas de algumas organizações e produtos. 5 Cannon 11 Outras 7 Minolta 7 Gestetner 70 Xerox MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.13 – Representação da participação no mercado das copiadoras. Análise do ambiente Análise da organização Identificação de missão e negócio Clientes e mercados Produtos e serviços Definição de objetivos estratégicos Vantagens competitivas Participação no mercado Seleção de estratégias Genéricas De adaptação Desempenho econômico financeiro Administraçã o de carteiras MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.14 – Principais tópicos a considerar na elaboração de um plano estratégico. Participação no Mercado Grande Grande Estrelas Pontos de Interrogação Crescimento do Mercado Pequeno ? Vacas Leiteiras Pequena ? ? ? Vira-Latas MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.15 – A matriz BCG de administração de carteiras de produtos e negócios. Estratégia Planos Funcionais Políticas e Planos Operacionais Estrutura Organizacional Operações Marketing Finanças Recursos Humanos MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.16 – Três maneiras de implementar a estratégia. Perspectiva do Cliente Perspectiva da Inovação e Aprendizagem Organizacional Balanced Scorecard Perspectiva do Desempenho Financeiro Perspectivas dos Processos Internos MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.17– O balanced scorecard – quatro dimensões do desempenho de uma organização. Preparação do Plano Estratégico Implementação do Plano Estratégico Acompanhament o e Controle da Execução MAXIMIANO /TGA – Fig. 15.18– O ciclo da administração estratégica recomeça com a implementação e o controle da execução dos planos. Classe Renda Mensal = Salários Mínimos Consumo em Bilhões de Reais Milhões de Domicílios A/B Mais de 10 428 (52%) 19% = C De 4 a 10 226 (28%) 30% = D/E De 1 a 3 163 (20%) 51% = MAXIMIANO /TGA – Fig. 1 – O ciclo da administração estratégica recomeça com a implementação e o controle da execução dos planos. Recursos Capacitadores Satisfação das pessoas Satisfação do cliente Impacto na sociedade Resultados do negócio Política e estratégia Processos Liderança Gestão de pessoas Resultados MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.17 – Modelo do Prêmio Europeu da Qualidade (www.efqm.org). Categorias de Critérios Liderança (Avalia como o comportamento e as ações dos administradores incentivam, apóiam e promovem a cultura da Qualidade Total) Indicadores (Evidências de que há...) • Comprometimento da liderança com a cultura da qualidade total. • Envolvimento com os clientes, fornecedores e outros. • Reconhecimento das realizações das pessoas. • Planejamento e desenvolvimento das Administração de competências das pessoas. pessoas (Avalia como a organização • Acordo das pessoas quanto às metas. desenvolve o pleno •Envolvimento, potencialização e potencial de sua gente) reconhecimento das pessoas. Política e Estratégia • Fundamentação da estratégia em (Avalia como a organização informações relevantes. define, implanta e revê sua • Desenvolvimento, comunicação, política e estratégia, e implementação e correção da estratégia. como a coloca em ação) MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.18 – Critérios e indicadores do Prêmio Europeu da Qualidade (www.efqm.org). Categorias de Critérios Recursos (Avalia o grau de eficiência com que a organização utiliza seus recursos) Processos (Avalia como a organização identifica, revê e aprimora seus processos) Indicadores (Evidências de que há...) • Métodos de administração de recursos financeiros, informacionais, materiais e outros. •Métodos de administração das relações com fornecedores. • Capacidade de identificar os processos mais importantes para o sucesso da empresa. • Administração sistemática de processos. Satisfação do cliente • Entendimento, por parte do cliente, dos (Avalia o desempenho produtos e serviços da organização. da organização, em • Capacidade de avaliar as reações dos termos de satisfação dos clientes aos produtos e serviços. clientes externos) MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.18 – Critérios e indicadores do Prêmio Europeu da Qualidade (www.efqm.org). Categorias de Critérios Indicadores (Evidências de que há...) Satisfação das pessoas • Entendimento de como as pessoas (Avalia o desempenho da percebem a organização. organização, em termos • Métodos para avaliar o grau de satisfação de satisfação de seus dos funcionários. funcionários) Impacto na sociedade (Avalia o desempenho da • Entendimento, por parte da sociedade, sobre a organização. organização, em termos de proteção da qualidade • Métodos para avaliar o impacto da de vida, do ambiente e organização na sociedade. dos recursos naturais) Resultados do negócio (Avalia o desempenho da • Métodos para medir o desempenho financeiro da organização. organização, em termos de resultados para os que • Método para medir outros aspectos do nela têm investimentos desempenho da organização. financeiros) MAXIMIANO /TGA – Fig. 7.18 – Critérios e indicadores do Prêmio Europeu da Qualidade (www.efqm.org). CAPÍTULO 14 Novos Paradigmas da Administração Concepções Convencionais sobre a Administração • O gerente é a personagem principal do processo administrativo. Somente os gerentes administram. • Administrar é “mandar”. Gerentes são chefes de subordinados que obedecem. Novas Idéias a respeito da Administração • Todos são gerentes. A administração do grupo de trabalho pertence ao próprio grupo. • Gerentes coordenam o processo decisório e fornecem as condições para a realização da tarefa dos grupos. • Administração • Administração sinônimos. e gerentes são é um processo que está sempre presente no trabalho de pessoas e grupos que usam recursos e tomam decisões. MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.1 – Mudança nas concepções sobre a administração. Premissas Desatualizadas Novos Conceitos • • Há uma única forma correta de organizar uma empresa. • Os princípios da administração aplicamse apenas a organizações de negócios (empresas privadas). Não há forma única de organizar nada. Há apenas estruturas, cada uma das quais tem suas potencialidades e vulnerabilidades e aplicações específicas. A organização não é um valor absoluto. É apenas uma ferramenta para fazer as pessoas trabalharem bem juntas. Cada estrutura serve para determinadas tarefas, em certas condições e em certos momentos. • Administração não é apenas administração de empresas. Quebrar essa distinção é importante porque os setores que mais crescem nas sociedades desenvolvidas são o governo, as profissões liberais e áreas como saúde e educação, não as organizações de negócios. MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.2 – Algumas idéias de Peter Drucker sobre a mudança de paradigmas. Premissas Desatualizadas Novos Conceitos • Muitas pessoas não são mais • Há uma única forma de empregados diretos que trabalham em administrar pessoas,. tempo integral para um único empregador. Essa forma é o controle Muitas pessoas usam seu conhecimento, de cima para baixo – não as habilidades manuais, para centralização. trabalhar. É preciso administrar as pessoas como se elas fossem sócios da empresa. • HÁ diversas maneiras de satisfazer às • Tecnologias, mercados necessidades dos mercados. Aço, e utilidades são fixos e alumínio e plástico concorrem entre si. Os dificilmente sobrepõem- computadores começaram como se. Cada ramo de ferramentas de engenharia e negócios tem tecnologia armazenagem de dados e hoje afetam o e mercado específicos. negócio das telecomunicações. Não há fronteiras tecnológicas. MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.2 – Algumas idéias de Peter Drucker sobre a mudança de paradigmas. Premissas Desatualizadas Novos Conceitos • A administração precisa abranger • Legalmente, o âmbito da todo processo do qual seus produtos administração cobre apenas e serviços dependem. Isso inclui os ativos e os empregados da recursos que estão fora da influência organização legal dos administradores. Para isso, é preciso fazer parcerias. • A tarefa da administração é “tocar a empresa”, em lugar de concentrar-se no que ocorre fora dela. • As forças que mais afetam a empresa vêm de fora, não de dentro. A administração deve focalizar o exterior, não o interior. MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.2 – Algumas idéias de Peter Drucker sobre a mudança de paradigmas. Premissas Desatualizadas Novos Conceitos • • As fronteiras nacionais definem a ecologia da empresa e da administração. Motores são feitos em um país, carrocerias em outro, componentes eletrônicos em outro. Administrar uma empresa é administrar uma rede de fornecedores mundiais. MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.2 – Algumas idéias de Peter Drucker sobre a mudança de paradigmas. • Reengenharia Originalmente, a reengenharia surgiu da idéia de que, antes de se informatizar um processo, devemos redesenhá-lo eliminando suas deficiências. • O redesenho de processos e a administração por processos ganharam vida própria dentro dos conceitos e técnicas da administração. • Toda empresa pode ser vista e administrada como um conjunto de processos mais importantes. • Existem empresas que são modelos de administração (são os benchmarks). • Suas práticas São as “melhores práticas do mercado”. Benchmarking • Essas práticas devem ser limitadas (benchmarking). • A imitação produz padrões novos e mais avançados de administração. MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.3 – Três idéias analisadas neste capítulo do livro. • As empresas não dependem da proximidade ou da presença física de pessoas para funcionar. • As organizações podem ser administradas como Administração uma rede de relacionamentos, independentes da Virtual presença ou proximidade. • A tecnologia da informação é a base dos sistemas de administração. MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.3 – Três idéias analisadas neste capítulo do livro. Presidência Compras Europa Produção Recursos Humanos Logística Engenharia A empresa sob a perspectiva da estrutura Vendas Fornecedores Suprimento Recursos Humanos Produção Distribuição Clientes Engenharia MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.4 – Duas formas de entender a empresa: como uma estrutura hierárquica e como um conjunto de processos. Etapa 1 • Identificar necessidades do cliente e objetivos do processo a ser “reengenheirado”. Etapa 2 • Etapa 3 • Analisar Etapa 4 • Fazer o benchmarking para identificar alternativas. Etapa 5 • Redesenhar o processo. Etapa 6 Mapear e medir o processo atual. e modificar o processo existente. • Implementar o novo processo e monitorar os resultados. MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.5 – Seis etapas de um processo de reengenharia. Processo antigo Pedido Compras Mercadorias Cópia do Pedido Fornecedor Recepção de mercadorias Documento de recepção Pagamento Cobrança Contas a pagar MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.6 – Sistema antigo e sistema novo de compras, após processo de reengenharia. Processo novo Pedido Compras Fornecedor Mercadorias Recepção de mercadorias Banco de Dados Contas a pagar Pagamento MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.6 – Sistema antigo e sistema novo de compras, após processo de reengenharia. 1. Planejamento • Definição das melhores práticas a serem copiadas. • Coleta, estudo e interpretação dos dados do benchmark. 2. Análise 3. Integração • Definição das modificações 4. Ação • Implementação. 5. Maturidade • Aprimoramento. MAXIMIANO /TGA – Fig. 19.7 – Cinco etapas de um projeto benchmarking.