UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE AGRONOMIA
O cenário atual da cafeicultura no alto Médio Jequitinhonha – Capelinha e Angelândia
Paulo Henrique dos Santos Oliveira
Diamantina
2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE AGRONOMIA
O cenário atual da cafeicultura no alto Médio Jequitinhonha – Capelinha e Angelândia
Paulo Henrique dos Santos Oliveira
Orientador: Prof. Dr. André Cabral França
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Agronomia, como
parte dos requisitos exigidos para a
conclusão do curso.
Diamantina
2012
O cenário atual da cafeicultura no alto Médio Jequitinhonha – Capelinha e Angelândia
Paulo Henrique dos Santos Oliveira
Orientador: Prof. Dr. André Cabral França
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Agronomia, como
parte dos requisitos exigidos para a
conclusão do curso.
APROVADO em ... / ... / ...
________________________________
Prof. Dra. Marcela Carlota Nery - UFVJM
_______________________________
Prof Dr. André Cabral França - UFVJM
SUMÁRIO
RESUMO....................................................................................................................... 04
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 05
MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................................ 07
RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................. 07
1.1 Área, cultivares e produtividade.......................................................................... 08
1.2 Adubação............................................................................................................. 10
1.3 Pós colheita.......................................................................................................... 11
1.4 Fitossanidade........................................................................................................ 12
CONCLUSÃO.............................................................................................................. 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 17
ANEXOS........................................................................................................................ 18
Anexo I – Ficha do Produtor.......................................................................................... 18
1
O cenário atual da cafeicultura no alto Médio Jequitinhonha –
2
Capelinha e Angelândia
3
4
OLIVEIRA, P.H.S. (FCA – UFVJM, Diamantina/MG –[email protected]);
5
CORRÊA, J. M. (FCA – UFVJM, Diamantina/MG – [email protected]);
6
FRANÇA, A. C. (DAG – UFVJM, Diamantina/MG – [email protected]);
7
8
Resumo: Objetivou-se com este trabalho realizar um diagnóstico nas lavouras cafeeiras
9
situadas nos municípios de Capelinha e Angelândia, Vale do Jequitinhonha (Minas
10
Gerais). A região do médio Jequitinhonha é uma das principais no cenário da
11
cafeicultura do país, porém sua produtividade fica abaixo de demais regiões produtoras
12
do Estado. O presente trabalho apresenta um levantamento de dados sobre a cafeicultura
13
da região, por meio de questionários pertencentes a um projeto de difusão de tecnologia.
14
Oito cafeicultores da região foram entrevistados e as informações presentes nestes
15
questionários foram utilizadas para o levantamento de dados e futura utilização destes.
16
Este levantamento, também chamado de diagnóstico, servirá para: alertar os
17
cafeicultores sobre técnicas equivocadas de manejo, propor tecnologias alternativas às
18
já utilizadas e conscientizar os cafeicultores a fim de aumentar suas produtividades,
19
além de diminuir custo de produção, para que em médio prazo se possa realizar um
20
comparativo das produtividades após a inserção de novas tecnologias nas lavouras.
21
Palavras chave: Diagnóstico; Vale do Jequitinhonha; cafeicultores; questionários;
22
tecnologia.
23
24
Abstract: The objective of this work make a diagnosis in coffee plantations in the
25
towns of Chapel and Angelândia, Jequitinhonha Valley (Minas Gerais). The region's
26
average Jequitinhonha is a major scene in the coffee culture of the country, but their
27
yields are lower than other regions of the state. This paper presents a survey of data on
28
coffee-growing region, through questionnaires pertaining to a project of technology
29
diffusion. Eight farmers in the area were interviewed and information provided in these
4
30
questionnaires were used for data collection and future use of these. This survey, also
31
called diagnostic serve to: warn farmers about management techniques misleading,
32
propose alternative technologies already used them and educate farmers to increase their
33
productivity as well as reducing production costs, so that the medium term we can
34
perform a comparative of productivity after the introduction of new technologies in
35
crops.
36
Keywords: Diagnosis; Vale do Jequitinhonha; coffee farmers; questionnaires;
37
technology.
38
39
Introdução
40
41
O café apresenta-se no cenário nacional como um dos principais produtos
42
agrícolas, com ênfase na geração de empregos, renda e no controle da balança no
43
sentido de exportações. O Brasil se encontra como segundo maior consumidor e maior
44
produtor mundial desse produto que ao longo de séculos vem auxiliando o crescimento
45
do país e o fortalecimento da sua economia, gerando empregos, renda e oportunidades a
46
milhões de brasileiros.
47
O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início
48
do século XX até a década de 1930. Concentrou-se a princípio no Vale do Paraíba (entre
49
Rio de Janeiro e São Paulo) e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo e
50
do Paraná. O grão de café foi o principal produto de exportação do país durante quase
51
100 anos. Foi introduzido por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir
52
de sementes trazidas da Guiana Francesa.
53
A safra 2012 indica que o país deverá colher 50,48 milhões de sacas do produto
54
beneficiado, o resultado representa um crescimento de 16,1% quando comparado com a
55
produção obtida na temporada anterior que foi de 43,48 milhões de sacas (Conab 2012).
56
A produção estimada para as regiões da Zona da Mata, Jequitinhonha, Mucuri, Rio
57
Doce, Central e Norte de Minas, calculada em conjunto pela Conab para a safra de
58
2012, é de 7,02 milhões de sacas, redução de 9,3% quando comparada com a safra
59
anterior, a produtividade média alcançada foi de 20,51 sacas por hectare, contra 23,13
60
sacas por hectare na safra 2011, recuo de 11,33%.
5
61
Nos últimos dez anos vários fatores contribuíram para o aumento da produção
62
do café, além de novas tecnologias empregadas nas lavouras, como utilização de novos
63
fertilizantes, utilização de sistemas de irrigação, formas adequadas de manejo e novas
64
pesquisas agronômicas avançadas, também se observaram fatores positivos como o
65
aumento da renda, a elevação da formalização do emprego e a crescente participação da
66
mulher no mercado de trabalho, aspectos tais que impulsionaram o consumo de café
67
fora do domicílio. Neste período, a produtividade média do café brasileiro no campo
68
mais do que dobrou, passando de 8 sacas para 17 sacas por hectare. Em Minas Gerais, o
69
crescimento foi o mesmo, mas a produtividade é maior, sendo que dez sacas em 1997 e
70
20 sacas por hectare na safra 2010/ 2011.
71
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil
72
possui hoje uma área plantada de 2,3 milhões de hectares, com cerca de 5,7 bilhões de
73
plantas - pouco mais da metade só no Estado de Minas Gerais - e a safra prevista para
74
2012 é de 50,62 milhões de sacas.
75
Com a tendência de aumento no consumo, produção e exportação do café, é
76
necessário que novas regiões produtoras sejam exploradas e que as regiões já
77
tradicionais na produção tenham o apoio técnico e tecnológico necessário para atender a
78
demanda do consumo deste produto.
79
As cidades pertencentes ao Médio Jequitinhonha são caracterizadas por áreas de
80
relevo acidentado, com altitude média de 1.099 m, isentas de geadas, com reduzido
81
índice de insolação, alta umidade, o que proporcionam uma produção de cafés de bebida
82
dura a mole. Observa-se nas regiões maior percentual de adensamento e o café desponta
83
como principal fonte de renda nas propriedades. Nestas condições, a cafeicultura
84
sobressai como uma das atividades com maior expressão econômica da região
85
No entanto, a cafeicultura da região vem enfrentando muitos problemas, desde a
86
irregularidade e/ou falta de documentação das propriedades e deficiência de mão de
87
obra até a ausência de uma infra-estrutura de classificação e padronização do produto.
88
O vale do Jequitinhonha está inserido no cenário da cafeicultura no estado de
89
Minas Gerais, porém como observado no trabalho realizado, a maior dificuldade dos
90
produtores é a falta de informação sobre técnicas de manejo, controle de pragas e
91
doenças e plantas daninhas, ou seja, a baixa difusão de tecnologia, o que culmina com
92
uma baixa produtividade, tendo em vista que alguns municípios da região apresentam
6
93
elevada produtividade pois utilizam de técnicas como irrigação e modernas práticas de
94
manejo.
95
Apresentar novas tecnologias e aumentar a produtividade das pequenas
96
propriedades é fundamental para desenvolver o cenário da cafeicultura na região. A
97
expansão da cafeicultura em Minas Gerais nos últimos anos passa diretamente pela
98
região do Médio Jequitinhonha, pois essa região, com suas condições edafoclimáticas e
99
a grande quantidade de produtores já tradicionais, apresenta-se como uma grande
100
produtora a cerca de trinta anos.
101
102
Materiais e métodos
103
104
Foram selecionados oito produtores rurais dos municípios de Angelândia e
105
Capelinha. Nas suas propriedades foram levantados dados referentes à: área cultivada,
106
manejo, colheita e pós-colheita, produtos fitossanitários utilizados e comercialização.
107
O levantamento dos dados foi realizado nas propriedades vinculadas ao projeto:
108
INSERÇÃO
109
JEQUITINHONHA E MUCURI, sendo financiado pelo Banco do Nordeste do Brasil.
DA
UFVJM
NO
DESENVOLVIMENTO
DOS
VALES
DO
110
Todos os produtores selecionados responderam um questionário com as
111
informações necessárias para a realização do trabalho, essas entrevistas foram realizadas
112
dos dias 20 a 22 de Abril de 2012.
113
114
O questionário de avaliação das propriedades, que fornece as informações
necessárias à realização do trabalho se encontra em anexo.
115
116
Resultados e Discussão
117
118
De posse das informações obtidas, foram feitas tabelas dividas em: dados gerais,
119
tecnologia, adubações, pragas e doenças e plantas daninhas. A partir dessas tabelas
120
foram construídos os gráficos que quantificam cada fator considerado, seguem abaixo as
121
informações mais relevantes sobre as propriedades em estudo, na forma de gráficos ou
122
tabelas.
123
124
7
125
1.1 Áreas, cultivares e produtividades
126
ha
25
20
20
17
17
15
14
15
10
10
5
9
7
6
3
2,8
3
4
1,5
5,5
3
0
Produtores
Agenaldo
Cordeiro
Agnaldo
Lopes
Antônio Augusta
Carlos Erildo José
João
Donizete Rodrigues Cordeiro de Oliveira Teixeira
Área total
127
128
Nicolau
Soares
Área cultivada
Figura 1: Área total e cultivada das propriedades selecionadas nos municípios de Angelâdia e Capelinha.
129
25%
13%
Catuaí
62%
Catiguá
Mundo Novo
130
131
Figura 2: Porcentagem de cultivares utilizadas pelos produtores selecionados nos municípios de
132
Angelândia e Capelinha.
133
134
Observa-se no trabalho o uso das cultivares mais utilizadas em todo o país, uma
135
questão que pode ser discutida tendo em vista que novas cultivares, de melhor
136
adaptação à região, ou de maiores produtividades poderiam ser inseridas.
8
6%
35%
59%
até 6 sc/ha
137
138
de 7 a 31 sc/ha
de 31 a 90 sc/ha
Figura 3: Porcentagem das produtividades médias dos produtores em Angelândia e Capelinha.
139
140
Tabela 1: Espaçamentos, adensamento e idade média das lavouras envolvidas no trabalho, situadas em
141
Angelândia e Capelinha.
Produtor
Espaçamento
Sistemas de adensamento
Idade
Agenaldo Cordeiro
2x0,8
Adensado; de 5000 a 10000 plantas / ha
13,6
Agnaldo Lopes
3,7x0,8
Augusta Rodrigues
Carlos Cordeiro
José
de
Oliveira
4x2 Tradicional; até 2500 plantas/ há
há
3,9x0,7
3x1
3x1,5
3,5x1,5
2,5x1,5
2x1,5
Nicolau Soares
2x1
5
Semi-adensado; de 2500 a 5000 plantas/
há
30
Tradicional; até 2500 plantas/ ha
12,5
Semi-adensado; de 2500 a 5000 plantas/
há
18,5
Semi-adensado; de 2500 a 5000 plantas/
2,5x1
João Teixeira
3,5
Semi-adensado; de 2500 a 5000 plantas/
3x1
Antônio Donizete
Erildo
3x1
2,5x1
há
28,5
Adensado; de 5000 a 10000 plantas / ha
15
142
143
Os produtores envolvidos no trabalho utilizam de variados tipos de adensamento
144
em suas lavouras, isto ocorre devido ao relevo acidentado da região, que faz com que as
145
densidades de plantio sejam diferentes.
146
147
Outro fato interessante de se observar são as idades médias das lavouras,
algumas chegam a 30 anos, o que pode implicar em baixas produtividades
9
148
149
150
1.2 Adubação
Abaixo são explicadas as formas de adubação realizadas pelos produtores
envolvidos no trabalho.
25%
50%
25%
SS
151
152
MAP
MAP+SS
Figura 4: Porcentagem dos tipos de fertilizantes utilizados pelos produtores no plantio.
153
13%
13%
50%
12%
12%
NPK
NPK+SS+Uréia+MULTISAIS+KCl
NPK+SS
Uréia+KCL+SS+Ácido bórico
Uréia+KCL
154
155
Figura 5: Porcentagem dos fertilizantes utilizados pelos produtores na produção. Onde: NPK=
156
nitrogênio, fósforo e potássio; SS= superfosfato simples; MULTISAIS= fertilizante composto por
157
minerais variados.
158
159
Nas propriedades visitadas pode-se observar que a forma de adubação não é
160
considerada correta, pois metade dos produtores entrevistados não realizam a adubação
161
no plantio, o que pode ser um agravante na questão da baixa produtividade da região.
162
10
163
1.3 Pós colheita
25%
75%
cooperado
164
165
não cooperado
Figura 6: Porcentagem de produtores cooperados e não cooperados.
166
167
Todos os produtores cooperados fazem parte da COPACAFÉ, (cooperativa dos
168
Pecuaristas, Agricultores e Cafeicultores de Minas Gerais), que teve a sua unidade
169
implantada no ano de 1993 na cidade de Capelinha. O fato dos produtores serem ou não
170
cooperados influencia principalmente na questão da comercialização, tendo em vista
171
que todos os produtores não cooperados realizam a venda do seu produto por meio de
172
atravessadores, o que pode na maioria das vezes significar prejuízos aos produtores.
173
50%
50%
Chão batido
174
175
Cimento
Figura 7: Porcentagem dos tipos de terreiro utilizados pelos produtores.
176
11
177
A metade dos produtores que possuem em suas propriedades o terreiro do tipo
178
cimento possuem um maior nível de tecnificação.
179
180
Figura 8: Utilização de secador e separador e pelos produtores.
181
182
1.4 Fitossanidade
183
184
Esta parte do trabalho relata como os produtores realizam o controle de pragas e
doenças em suas propriedades.
25%
75%
sim
não
185
186
Figura 9: Porcentagem de produtores que utilizam defensivos químicos para o controle de pragas e
187
doenças.
188
12
189
Tabela 2: Produtos utilizados nas lavouras, doenças pragas e plantas daninhas que estes controlam.
Fungicida/
acaricida
Doença
Ferrugem
Hidróxido de
cobre
Inseticida
Praga
Herbicida
Bicho mineiro
Planta daninha
Picão preto
(Leucoptera
(Hemileia vastatrix)
Tiametoxam coffeella)
(Bidens pilosa)
Mancha-de-olho pardo
Cigarra do cafeeiro
Serralha
(Cercospora coffeicola)
(Quesada gigas)
(Sonchus oleraceus)
Seca-dos-ponteiros
Glifosato
Carrapicho
(Cenchrus
(Phoma costaricensis)
echinatus)
Mancha de ascochyta
Caruru
(Amaranthus
Tebuconazol
(Ascochyta coffeae)
retroflexus)
Ferrugem
Marmelada
(Brachiaria
(Hemileia vastatrix)
plantaginea)
Mancha de olho pardo
(Cercospora coffeicola)
Hexythiazox
Ácaro da leprose
(Brevipalpus phoenicis)
Azoxistrobina;
Ciproconazol
Ferrugem
(Hemileia vastatrix)
190
191
13
17%
17%
50%
16%
192
193
inseticida+fungicida
inseticida+fungicida+acaricida
inseticida
fungicida
Figura 10: Porcentagem dos produtos químicos utilizados pelos produtores.
194
195
Não se observou nas propriedades um controle rígido no que diz respeito à
196
mistura dos produtos químicos utilizados, sendo esse um dos possíveis fatores
197
agravantes da baixa produtividade.
198
13%
13%
12%
199
200
62%
Bicho mineiro
Bicho mineiro + ácaro
Bicho mineiro + ácaro +colchonilha
Nenhuma
Figura 11: Porcentagem da incidência de pragas nas lavouras.
201
202
Tem-se como destaque nessa figura, a presença maciça do Bicho mineiro
203
(Leucoptera coffeella), informação importante para se decidir pela utilização de
204
produtos que sejam eficientes contra esta praga, além da conscientização dos produtores
205
no que se refere à utilização de produtos com diferentes princípios ativos.
206
14
13%
37%
50%
Cercóspora
207
208
Cercóspora+ Ferrugem
Cercóspora+ Ferrugem+ Phoma
Figura 12: Porcentagem da incidência de doenças nas lavouras.
209
210
Quanto à doenças, o maior problema apresentado pelos produtores foi a
211
Cercóspora (Cercospora coffeicola), que está presente em todas as propriedades
212
envolvidas no estudo e assim como observado na incidência de pragas, deve-se ter
213
atenção quanto ao controle desta doença.
214
37%
63%
Mecânico
215
216
Mecânico e químico
Figura 13: Tipos de controle de plantas daninhas utilizados pelos produtores.
217
218
É interessante constatar que todos os produtores que realizam controle químico
219
em sua lavoura utilizam o glifosato para tal, ou seja, para o controle de plantas daninhas
15
220
como a Trapoeraba (Commelina benghalensis), que é resistente ao Glifosato, o controle
221
é feito de forma mecânica.
222
223
Tabela 3: Nomes científicos e comuns de pragas, doenças e plantas daninhas encontradas nas lavouras.
PRAGAS E DOENÇAS
PLANTAS DANINHAS
NOME COMUM
NOME CIENTÍFICO
NOME COMUM
NOME CIENTÍFICO
Ferrugem
Hemileia vastatrix
Picão preto
Bidens pilosa
Phoma
Phoma cotaricensis
Caruru
Amaranthus retroflexus
Ácaro
Panonyhus ulmi
Trapoeraba
Commelina benghalensis
Cercóspora
Cercospora coffeicola
Marmelada
Brachiaria plantaginea
Bicho mineiro
Leucoptera coffeella
Carrapicho
Cenchrus echinatus
Colchonilha
Saissetia coffeae
Serralha
Sonchus oleraceus
224
225
Foram as principais pragas, doenças e plantas daninhas encontradas pelos
226
produtores envolvidos, é importante salientar que existe a presença de outras, porém o
227
produtores não conseguiram fazer a identificação.
228
229
Conclusão
230
Os cafeicultores envolvidos no trabalho se mostraram a favor da adoção de
231
novas técnicas para a melhoria e aumento da sua produção, em um futuro próximo,
232
novos dados serão coletados e comparados, com isso, se espera que os resultados sejam
233
satisfatórios e que as médias de produtividade alcancem ou até ultrapassem as das
234
demais regiões produtoras.
235
Por se tratar de um trabalho focado no levantamento de dados, é necessário um
236
acompanhamento periódico de todas as lavouras dos produtores envolvidos. Foi
237
possível perceber que a baixa produtividade da maioria se deve a pouca difusão de
238
tecnologia, o que se espera que seja sanado ou pelo menos atenuado com o
239
desenvolvimento do projeto.
240
O acompanhamento periódico das lavouras de forma individual pode se mostrar
241
muito eficiente para o desenvolvimento da cafeicultura na região, pois é possível
242
perceber grandes diferenças de produtividade em lavouras muito próximas o que fará
243
com que este estudo individualizado e constante se torne o mais eficaz possível.
16
244
Referências bibliográficas
245
FARNEZI, M.M.M.; SILVA, E.B.; GUIMARÃES, P.T.G. Diagnose nutricional de
246
cafeeiros da região do alto Jequitinhonha (MG): norma DRIS e faixa crítica de
247
nutrientes . R. Bras. Ci. Solo 33:969-978, 2009
248
249
ROMANIELLO, M.M.; GUIMARÃES, P.T.G.; BARTHOLO, G.F.; POZZA, A.A.A.;
250
SOUZA, R.F. A demanda e prioridade de pesquisa e cafeicultura: I-trabalho
251
desenvolvido na região do alto médio Jequitinhonha e Mucuri em Minas
252
253
SILVA, M.C.; CASTRO, H.A.O.; FARNEZI, M.M.M.; PINTO, N.A.V.D.; SILVA,
254
E.B. Caracterização química e sensorial de cafés da chapada de minas, visando
255
determinar a qualidade final do café de alguns municípios produtores
256
257
Disponível
258
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_econ%C3%B4mica_do_Brasil#Ciclo_d
259
o_caf.C3.A9_.281800-1930.29> acesso em 14/09/2012
em
260
261
Disponível em <http://www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/cafe/saiba-mais> acesso
262
em 14/09/2012
263
264
Disponível
265
<http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=40384&historia-do-
266
cafe-no-brasil-.html> acesso em 15/09/2012
em
267
17
268
ANEXO I
269
Ficha do Produtor
270
Projeto Difusão de Tecnologias Apropriadas para Cafeicultura
271
272
Nome do Produtor:
273
Nome da Fazenda:
274
Município:
275
Área total: Área cafezal: Muda: 1ano: ___________
276
277
Cultivares:
278
Muda comprada: ( )Sim ( )Não Obs: ____________________________________
279
Espaçamento(s):
280
Análise de Solo: ( )Sim ( )Não Quando:
Onde:
281
Análise Foliar: ( )Sim ( )Não Quando:
Onde:
282
Safra Média:
283
Idade da(s) lavoura(s):
Densidade
284
285
Secador: ( )Sim ( )Não Tipo: ___________________________________________
286
Separador: ( )Sim ( )Não Tipo: __________________________________________
287
Tipo de Colheita: ( )Mecânica ( )Manual ( )Semimecanizado Obs: ______________
288
289
Comercialização: Atravessador
290
Cooperado: ( )Sim ( )Não Onde: _________________________________________
291
292
Assistência Técnica: ( )Sim ( )Não Quando: 2 em 2 meses
293
Mão-de-Obra: ( )Familiar ( )Terceiros Época: Ano todo
294
295
Viveiro: ( )Sim ( )Não
296
Galpão: ( )Sim ( )Não
297
Terreiro: ( )Sim ( )Não Tipo:________ Tamanho: _________
298
Beneficiador: ( )Sim ( )Não
299
Tulha: ( )Não ( )Granel ( )Sacaria
Tratores:( )Sim ( )Não Tipo: ___________
Secador: ( )Sim ( )Não
18
300
Cômodo de defensivos: ( )Sim ( )Não
301
302
Adubações:
303
Calagem: ( )Sim ( )Não Quando: Todo ano
304
Gessagem: ( )Sim ( )Não Quando: __________
305
306
Plantio – Tipo:
307
Quanto: _________
Quanto: _________
Quanto:
308
Como: __________
Como: __________
Como: __________
1 ano -Tipo: _______
Produção – Tipo:
309
310
Pragas e Doenças
311
312
Tipos de Pragas:
313
Tipos de Doenças:
314
Visualização/Identificação:
315
Incidência:
316
Incidências de nematóides:
317
318
Tipo de Produto:
Tipo de Produto
Tipo de Produto:
319
Marca Comercial:
Marca Comercial:
Marca Comercial:
320
Ing. Ativo:
Ing. Ativo:
Ing. Ativo:
321
Dose:
Dose:
Dose:
322
323
Obs:
324
325
Receituário Agronômico: ( )Sim ( )Não Descarte de Embalagens:
326
327
328
329
330
331
19
332
Plantas Daninhas
333
334
Mais comuns:
335
Tipo de Controle: ( )Químico ( )Mecânico ( )Cultural ( )Físico
336
337
Produtos utilizados:
338
Tipo de Produto:
Tipo de Produto
Tipo de Produto:
339
Marca Comercial:
Marca Comercial:
Marca Comercial:
340
Ing. Ativo:
Ing. Ativo:
Ing. Ativo:
341
Dose:
Dose:
Dose:
342
343
Adjuvantes: ( )sim ( )Não Qual: _____________
344
Surfactante: ( )Sim ( )Não Qual: ________________
345
Número de Aplicações: ____________________
346
Modo de Aplicação: ( )Tratorizado ( )Bomba Costal
347
Obs: ____________________________________
348
Regulagem da Bomba: ______________________________________
349
350
Tratos Culturais
351
352
Recepa: ( )Sim ( )Não Quando:
353
Decote: ( )Sim ( )Não Quando: _________________Onde: ___________________
354
Esqueletamento: ( )Sim ( )Não Quando: __________ Onde: ___________________
355
Desponte: ( )Sim ( )Não Quando: _______________ Onde: __________________
356
357
Renovação de lavoura: ( )Sim ( )Não Quando: __________ Quanto:_____________
358
359
Observações:
360
_________________________________________________________________
361
_________________________________________________________________
362
_________________________________________________________________
363
_________________________________________________________________
20
INSTRUÇÕES PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS NA REVISTA PAB
Os trabalhos enviados à PAB devem ser inéditos e não podem ter sido encaminhados a
outro periódico científico ou técnico. Dados publicados na forma de resumos, com mais
de 250 palavras, não devem ser incluídos no trabalho.
A Comissão Editorial faz análise dos trabalhos antes de submetê-los à assessoria
científica. Nessa análise, consideram-se aspectos como: escopo; apresentação do artigo
segundo as normas da revista; formulação do objetivo de forma clara; clareza da
redação; fundamentação teórica; atualização da revisão da literatura; coerência e
precisão da metodologia; resultados com contribuição significativa; discussão dos fatos
observados frente aos descritos na literatura; qualidade das tabelas e figuras;
originalidade e consistência das conclusões. Após a aplicação desses critérios, se o
número de trabalhos aprovados ultrapassa a capacidade mensal de publicação, é
aplicado o critério da relevância relativa, pelo qual são aprovados os trabalhos cuja
contribuição para o avanço do conhecimento científico é considerada mais significativa.
Esse critério só é aplicado aos trabalhos que atendem aos requisitos de qualidade para
publicação na revista, mas que, em razão do elevado número, não podem ser todos
aprovados para publicação. Os trabalhos rejeitados são devolvidos aos autores e os
demais são submetidos à análise de assessores científicos, especialistas da área técnica
do artigo.
São considerados, para publicação, os seguintes tipos de trabalho: Artigos Científicos,
Notas Científicas e Artigos de Revisão, este último a convite do Editor.
Os trabalhos publicados na PAB são agrupados em áreas técnicas, cujas principais são:
Entomologia, Fisiologia Vegetal, Fitopatologia, Fitotecnia, Fruticultura, Genética,
Microbiologia, Nutrição Mineral, Solos e Zootecnia.
O texto deve ser digitado no editor de texto Word, em espaço duplo, fonte Times New
Roman, corpo 12, folha formato A4, margens de 2,5 cm, com páginas e linhas
numeradas.
Acesso aos ítens:
Escopo e política editorial
Material e Métodos
Análise dos artigos
Resultados e Discussão
Forma e preparação de manuscritos
Conclusões
Informações necessárias na submissão on- Agradecimentos
line de trabalhos
Referências
Organização do Artigo Científico
Citações
Título
Fórmulas, expressões e equações
Nome dos autores
matemáticas
Endereço dos autores
Tabelas
Resumo
Figuras
Termos para indexação
Notas Científicas
Introdução
Outras informações
Escopo e política editorial
A revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) é uma publicação mensal da
Embrapa, que edita e publica trabalhos técnico-científicos originais, em português,
espanhol ou inglês, resultantes de pesquisas de interesse agropecuário. A principal
forma de contribuição é o Artigo, mas a PAB também publica Notas Científicas e
Revisões a convite do Editor.
Análise dos artigos
A Comissão Editorial faz a análise dos trabalhos antes de submetê-los à assessoria
científica. Nessa análise, consideram-se aspectos como escopo, apresentação do artigo
segundo as normas da revista, formulação do objetivo de forma clara, clareza da
redação, fundamentação teórica, atualização da revisão da literatura, coerência e
precisão da metodologia, resultados com contribuição significativa, discussão dos fatos
observados em relação aos descritos na literatura, qualidade das tabelas e figuras,
originalidade e consistência das conclusões. Após a aplicação desses critérios, se o
número de trabalhos aprovados ultrapassa a capacidade mensal de publicação, é
aplicado o critério da relevância relativa, pelo qual são aprovados os trabalhos cuja
contribuição para o avanço do conhecimento científico é considerada mais significativa.
Esse critério é aplicado somente aos trabalhos que atendem aos requisitos de qualidade
para publicação na revista, mas que, em razão do elevado número, não podem ser todos
aprovados para publicação. Os trabalhos rejeitados são devolvidos aos autores e os
demais são submetidos à análise de assessores científicos, especialistas da área técnica
do artigo.
Forma e preparação de manuscritos
- Os trabalhos enviados à PAB devem ser inéditos (não terem dados – tabelas e figuras
– publicadas parcial ou integralmente em nenhum outro veículo de divulgação técnicocientífica, como boletins institucionais, anais de eventos, comunicados técnicos, notas
científicas etc.) e não podem ter sido encaminhados simultaneamente a outro periódico
científico ou técnico. Dados publicados na forma de resumos, com mais de 250
palavras, não devem ser incluídos no trabalho.
- São considerados, para publicação, os seguintes tipos de trabalho: Artigos Científicos,
Notas Científicas e Artigos de Revisão, este último a convite do Editor.
- Os trabalhos publicados na PAB são agrupados em áreas técnicas, cujas principais são:
Entomologia, Fisiologia Vegetal, Fitopatologia, Fitotecnia, Fruticultura, Genética,
Microbiologia, Nutrição Mineral, Solos e Zootecnia.
- O texto deve ser digitado no editor de texto Microsoft Word, em espaço duplo, fonte
Times New Roman, corpo 12, folha formato A4, com margens de 2,5 cm e com páginas
e linhas numeradas.
Informações necessárias na submissão on-line de trabalhos
No passo 1 da submissão (Início), em "comentários ao editor", informar a relevância e o
aspecto inédito do trabalho.
No passo 2 da submissão (Inclusão de metadados), em "resumo da biografia" de cada
autor, informar a formação e o grau acadêmico. Clicar em "incluir autor" para inserir
todos os coautores do trabalho, na ordem de autoria.
Ainda no passo 2, copiar e colar o título, resumo e termos para indexação (key words)
do trabalho nos respectivos campos do sistema. Depois, ir à parte superior da tela, no
campo "Idioma do formulário", e selecionar "English". Descer a tela (clicar na barra de
rolagem) e copiar e colar o "title", "abstract" e os "index terms" nos campos
correspondentes. (Para dar continuidade ao processo de submissão, é necessário que
tanto o título, o resumo e os termos para indexação quanto o title, o abstract e os index
terms do manuscrito tenham sido fornecidos.)
No passo 3 da submissão (Transferência do manuscrito), carregar o trabalho completo
em arquivo Microsoft Word 1997 a 2003.
No passo 4 da submissão (Transferência de documentos suplementares), carregar, no
sistema on-line da revista PAB, um arquivo Word com todas as cartas (mensagens) de
concordância dos coautores coladas conforme as explicações abaixo:
Colar um e-mail no arquivo word de cada coautor de concordância com o seguinte
conteúdo: "Eu, ..., concordo com o conteúdo do trabalho intitulado "....." e com a
submissão para a publicação na revista PAB.
Como fazer: Peça ao coautor que lhe envie um e-mail de concordância, encaminhe-o
para o seu próprio e-mail (assim gerará os dados da mensagem original: assunto, data,
de e para), marque todo o email e copie e depois cole no arquivo word. Assim, teremos
todas as cartas de concordâncias dos co-autores num mesmo arquivo.
Organização do Artigo Científico
- A ordenação do artigo deve ser feita da seguinte forma:
- Artigos em português - Título, autoria, endereços institucionais e eletrônicos, Resumo,
Termos para indexação, título em inglês, Abstract, Index terms, Introdução, Material e
Métodos, Resultados e Discussão, Conclusões, Agradecimentos, Referências, tabelas e
figuras.
- Artigos em inglês - Título, autoria, endereços institucionais e eletrônicos, Abstract,
Index terms, título em português, Resumo, Termos para indexação, Introduction,
Materials and Methods, Results and Discussion, Conclusions, Acknowledgements,
References, tables, figures.
- Artigos em espanhol - Título, autoria, endereços institucionais e eletrônicos, Resumen,
Términos para indexación; título em inglês, Abstract, Index terms, Introducción,
Materiales y Métodos, Resultados y Discusión, Conclusiones, Agradecimientos,
Referencias, cuadros e figuras.
- O título, o resumo e os termos para indexação devem ser vertidos fielmente para o
inglês, no caso de artigos redigidos em português e espanhol, e para o português, no
caso de artigos redigidos em inglês.
- O artigo científico deve ter, no máximo, 20 páginas, incluindo-se as ilustrações
(tabelas e figuras), que devem ser limitadas a seis, sempre que possível.
Título
- Deve representar o conteúdo e o objetivo do trabalho e ter no máximo 15 palavras,
incluindo-se os artigos, as preposições e as conjunções.
- Deve ser grafado em letras minúsculas, exceto a letra inicial, e em negrito.
- Deve ser iniciado com palavras chaves e não com palavras como "efeito" ou
"influência".
- Não deve conter nome científico, exceto de espécies pouco conhecidas; neste caso,
apresentar somente o nome binário.
- Não deve conter subtítulo, abreviações, fórmulas e símbolos.
- As palavras do título devem facilitar a recuperação do artigo por índices desenvolvidos
por bases de dados que catalogam a literatura.
Nomes dos autores
- Grafar os nomes dos autores com letra inicial maiúscula, por extenso, separados por
vírgula; os dois últimos são separados pela conjunção "e", "y" ou "and", no caso de
artigo em português, espanhol ou em inglês, respectivamente.
- O último sobrenome de cada autor deve ser seguido de um número em algarismo
arábico, em forma de expoente, entre parênteses, correspondente à chamada de endereço
do autor.
Endereço dos autores
- São apresentados abaixo dos nomes dos autores, o nome e o endereço postal
completos da instituição e o endereço eletrônico dos autores, indicados pelo número em
algarismo arábico, entre parênteses, em forma de expoente.
- Devem ser agrupados pelo endereço da instituição.
- Os endereços eletrônicos de autores da mesma instituição devem ser separados por
vírgula.
Resumo
- O termo Resumo deve ser grafado em letras minúsculas, exceto a letra inicial, na
margem esquerda, e separado do texto por travessão.
- Deve conter, no máximo, 200 palavras, incluindo números, preposições, conjunções e
artigos.
- Deve ser elaborado em frases curtas e conter o objetivo, o material e os métodos, os
resultados e a conclusão.
- Não deve conter citações bibliográficas nem abreviaturas.
- O final do texto deve conter a principal conclusão, com o verbo no presente do
indicativo.
Termos para indexação
- A expressão Termos para indexação, seguida de dois-pontos, deve ser grafada em
letras minúsculas, exceto a letra inicial.
- Os termos devem ser separados por vírgula e iniciados com letra minúscula.
- Devem ser no mínimo três e no máximo seis, considerando-se que um termo pode
possuir duas ou mais palavras.
- Não devem conter palavras que componham o título.
- Devem conter o nome científico (só o nome binário) da espécie estudada.
- Devem, preferencialmente, ser termos contidos no AGROVOC: Multilingual
Agricultural Thesaurus ou no Índice de Assuntos da base SciELO .
Introdução
- A palavra Introdução deve ser centralizada e grafada com letras minúsculas, exceto a
letra inicial, e em negrito.
- Deve apresentar a justificativa para a realização do trabalho, situar a importância do
problema científico a ser solucionado e estabelecer sua relação com outros trabalhos
publicados sobre o assunto.
- O último parágrafo deve expressar o objetivo de forma coerente com o descrito no
início do Resumo.
Material e Métodos
- A expressão Material e Métodos deve ser centralizada e grafada em negrito; os termos
Material e Métodos devem ser grafados com letras minúsculas, exceto as letras iniciais.
- Deve ser organizado, de preferência, em ordem cronológica.
- Deve apresentar a descrição do local, a data e o delineamento do experimento, e
indicar os tratamentos, o número de repetições e o tamanho da unidade experimental.
- Deve conter a descrição detalhada dos tratamentos e variáveis.
- Deve-se evitar o uso de abreviações ou as siglas.
- Os materiais e os métodos devem ser descritos de modo que outro pesquisador possa
repetir o experimento.
- Devem ser evitados detalhes supérfluos e extensas descrições de técnicas de uso
corrente.
- Deve conter informação sobre os métodos estatísticos e as transformações de dados.
- Deve-se evitar o uso de subtítulos; quando indispensáveis, grafá-los em negrito, com
letras minúsculas, exceto a letra inicial, na margem esquerda da página.
Resultados e Discussão
- A expressão Resultados e Discussão deve ser centralizada e grafada em negrito, com
letras minúsculas, exceto a letra inicial.
- Todos os dados apresentados em tabelas ou figuras devem ser discutidos.
- As tabelas e figuras são citadas seqüencialmente.
- Os dados das tabelas e figuras não devem ser repetidos no texto, mas discutidos em
relação aos apresentados por outros autores.
- Evitar o uso de nomes de variáveis e tratamentos abreviados.
- Dados não apresentados não podem ser discutidos.
- Não deve conter afirmações que não possam ser sustentadas pelos dados obtidos no
próprio trabalho ou por outros trabalhos citados.
- As chamadas às tabelas ou às figuras devem ser feitas no final da primeira oração do
texto em questão; se as demais sentenças do parágrafo referirem-se à mesma tabela ou
figura, não é necessária nova chamada.
- Não apresentar os mesmos dados em tabelas e em figuras.
- As novas descobertas devem ser confrontadas com o conhecimento anteriormente
obtido.
Conclusões
- O termo Conclusões deve ser centralizado e grafado em negrito, com letras
minúsculas, exceto a letra inicial.
- Devem ser apresentadas em frases curtas, sem comentários adicionais, com o verbo no
presente do indicativo.
- Devem ser elaboradas com base no objetivo do trabalho.
- Não podem consistir no resumo dos resultados.
- Devem apresentar as novas descobertas da pesquisa.
- Devem ser numeradas e no máximo cinco.
Agradecimentos
- A palavra Agradecimentos deve ser centralizada e grafada em negrito, com letras
minúsculas, exceto a letra inicial.
- Devem ser breves e diretos, iniciando-se com "Ao, Aos, À ou Às" (pessoas ou
instituições).
- Devem conter o motivo do agradecimento.
Referências
- A palavra Referências deve ser centralizada e grafada em negrito, com letras
minúsculas, exceto a letra inicial.
- Devem ser de fontes atuais e de periódicos: pelo menos 70% das referências devem ser
dos últimos 10 anos e 70% de artigos de periódicos.
- Devem ser normalizadas de acordo com a NBR 6023 da ABNT, com as adaptações
descritas a seguir.
- Devem ser apresentadas em ordem alfabética dos nomes dos autores, separados por
ponto-e-vírgula, sem numeração.
- Devem apresentar os nomes de todos os autores da obra.
- Devem conter os títulos das obras ou dos periódicos grafados em negrito.
- Devem conter somente a obra consultada, no caso de citação de citação.
- Todas as referências devem registrar uma data de publicação, mesmo que aproximada.
- Devem ser trinta, no máximo.
Exemplos:
- Artigos de Anais de Eventos (aceitos apenas trabalhos completos)
AHRENS, S. A fauna silvestre e o manejo sustentável de ecossistemas florestais. In:
SIMPÓSIO LATINO-AMERICANO SOBRE MANEJO FLORESTAL, 3., 2004, Santa
Maria. Anais. Santa Maria: UFSM, Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Florestal, 2004. p.153-162.
- Artigos de periódicos
SANTOS, M.A. dos; NICOLÁS, M.F.; HUNGRIA, M. Identificação de QTL
associados à simbiose entre Bradyrhizobium japonicum, B. elkanii e soja. Pesquisa
Agropecuária Brasileira, v.41, p.67-75, 2006.
- Capítulos de livros
AZEVEDO, D.M.P. de; NÓBREGA, L.B. da; LIMA, E.F.; BATISTA, F.A.S.;
BELTRÃO, N.E. de M. Manejo cultural. In: AZEVEDO, D.M.P.; LIMA, E.F. (Ed.). O
agronegócio da mamona no Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão; Brasília:
Embrapa Informação Tecnológica, 2001. p.121-160.
- Livros
OTSUBO, A.A.; LORENZI, J.O. Cultivo da mandioca na Região Centro-Sul do
Brasil. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste; Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e
Fruticultura, 2004. 116p. (Embrapa Agropecuária Oeste. Sistemas de produção, 6).
- Teses
HAMADA, E. Desenvolvimento fenológico do trigo (cultivar IAC 24 - Tucuruí),
comportamento espectral e utilização de imagens NOAA-AVHRR. 2000. 152p.
Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
- Fontes eletrônicas
EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE. Avaliação dos impactos econômicos, sociais
e ambientais da pesquisa da Embrapa Agropecuária Oeste: relatório do ano de
2003. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste, 2004. 97p. (Embrapa Agropecuária
Oeste. Documentos, 66). Disponível em: . Acesso em: 18 abr. 2006.
Citações
- Não são aceitas citações de resumos, comunicação pessoal, documentos no prelo ou
qualquer outra fonte, cujos dados não tenham sido publicados.
- A autocitação deve ser evitada.
- Devem ser normalizadas de acordo com a NBR 10520 da ABNT, com as adaptações
descritas a seguir.
- Redação das citações dentro de parênteses
- Citação com um autor: sobrenome grafado com a primeira letra maiúscula, seguido de
vírgula e ano de publicação.
- Citação com dois autores: sobrenomes grafados com a primeira letra maiúscula,
separados pelo "e" comercial (&), seguidos de vírgula e ano de publicação.
- Citação com mais de dois autores: sobrenome do primeiro autor grafado com a
primeira letra maiúscula, seguido da expressão et al., em fonte normal, vírgula e ano de
publicação.
- Citação de mais de uma obra: deve obedecer à ordem cronológica e em seguida à
ordem alfabética dos autores.
- Citação de mais de uma obra dos mesmos autores: os nomes destes não devem ser
repetidos; colocar os anos de publicação separados por vírgula.
- Citação de citação: sobrenome do autor e ano de publicação do documento original,
seguido da expressão "citado por" e da citação da obra consultada.
- Deve ser evitada a citação de citação, pois há risco de erro de interpretação; no caso de
uso de citação de citação, somente a obra consultada deve constar da lista de
referências.
- Redação das citações fora de parênteses
- Citações com os nomes dos autores incluídos na sentença: seguem as orientações
anteriores, com os anos de publicação entre parênteses; são separadas por vírgula.
Fórmulas, expressões e equações matemáticas
- Devem ser iniciadas à margem esquerda da página e apresentar tamanho padronizado
da fonte Times New Roman.
- Não devem apresentar letras em itálico ou negrito, à exceção de símbolos escritos
convencionalmente em itálico.
Tabelas
- As tabelas devem ser numeradas seqüencialmente, com algarismo arábico, e
apresentadas em folhas separadas, no final do texto, após as referências.
- Devem ser auto-explicativas.
- Seus elementos essenciais são: título, cabeçalho, corpo (colunas e linhas) e coluna
indicadora dos tratamentos ou das variáveis.
- Os elementos complementares são: notas-de-rodapé e fontes bibliográficas.
- O título, com ponto no final, deve ser precedido da palavra Tabela, em negrito; deve
ser claro, conciso e completo; deve incluir o nome (vulgar ou científico) da espécie e
das variáveis dependentes.
- No cabeçalho, os nomes das variáveis que representam o conteúdo de cada coluna
devem ser grafados por extenso; se isso não for possível, explicar o significado das
abreviaturas no título ou nas notas-de-rodapé.
- Todas as unidades de medida devem ser apresentadas segundo o Sistema Internacional
de Unidades.
- Nas colunas de dados, os valores numéricos devem ser alinhados pelo último
algarismo.
- Nenhuma célula (cruzamento de linha com coluna) deve ficar vazia no corpo da
tabela; dados não apresentados devem ser representados por hífen, com uma nota-derodapé explicativa.
- Na comparação de médias de tratamentos são utilizadas, no corpo da tabela, na coluna
ou na linha, à direita do dado, letras minúsculas ou maiúsculas, com a indicação em
nota-de-rodapé do teste utilizado e a probabilidade.
- Devem ser usados fios horizontais para separar o cabeçalho do título, e do corpo; usálos ainda na base da tabela, para separar o conteúdo dos elementos complementares.
Fios horizontais adicionais podem ser usados dentro do cabeçalho e do corpo; não usar
fios verticais.
- As tabelas devem ser editadas em arquivo Word, usando os recursos do menu Tabela;
não fazer espaçamento utilizando a barra de espaço do teclado, mas o recurso recuo do
menu Formatar Parágrafo.
- Notas de rodapé das tabelas
- Notas de fonte: indicam a origem dos dados que constam da tabela; as fontes devem
constar nas referências.
- Notas de chamada: são informações de caráter específico sobre partes da tabela, para
conceituar dados. São indicadas em algarismo arábico, na forma de expoente, entre
parênteses, à direita da palavra ou do número, no título, no cabeçalho, no corpo ou na
coluna indicadora. São apresentadas de forma contínua, sem mudança de linha,
separadas por ponto.
- Para indicação de significância estatística, são utilizadas, no corpo da tabela, na forma
de expoente, à direita do dado, as chamadas ns (não-significativo); * e ** (significativo
a 5 e 1% de probabilidade, respectivamente).
Figuras
- São consideradas figuras: gráficos, desenhos, mapas e fotografias usados para ilustrar
o texto.
- Só devem acompanhar o texto quando forem absolutamente necessárias à
documentação dos fatos descritos.
- O título da figura, sem negrito, deve ser precedido da palavra Figura, do número em
algarismo arábico, e do ponto, em negrito.
- Devem ser auto-explicativas.
- A legenda (chave das convenções adotadas) deve ser incluída no corpo da figura, no
título, ou entre a figura e o título.
- Nos gráficos, as designações das variáveis dos eixos X e Y devem ter iniciais
maiúsculas, e devem ser seguidas das unidades entre parênteses.
- Figuras não-originais devem conter, após o título, a fonte de onde foram extraídas; as
fontes devem ser referenciadas.
- O crédito para o autor de fotografias é obrigatório, como também é obrigatório o
crédito para o autor de desenhos e gráficos que tenham exigido ação criativa em sua
elaboração.
- As unidades, a fonte (Times New Roman) e o corpo das letras em todas as figuras
devem ser padronizados.
- Os pontos das curvas devem ser representados por marcadores contrastantes, como:
círculo, quadrado, triângulo ou losango (cheios ou vazios).
- Os números que representam as grandezas e respectivas marcas devem ficar fora do
quadrante.
- As curvas devem ser identificadas na própria figura, evitando o excesso de
informações que comprometa o entendimento do gráfico.
- Devem ser elaboradas de forma a apresentar qualidade necessária à boa reprodução
gráfica e medir 8,5 ou 17,5 cm de largura.
- Devem ser gravadas nos programas Word, Excel ou Corel Draw, para possibilitar a
edição em possíveis correções.
- Usar fios com, no mínimo, 3/4 ponto de espessura.
- No caso de gráfico de barras e colunas, usar escala de cinza (exemplo: 0, 25, 50, 75 e
100%, para cinco variáveis).
- Não usar negrito nas figuras.
- As figuras na forma de fotografias devem ter resolução de, no mínimo, 300 dpi e ser
gravadas em arquivos extensão TIF, separados do arquivo do texto.
- Evitar usar cores nas figuras; as fotografias, porém, podem ser coloridas.
Notas Científicas
- Notas científicas são breves comunicações, cuja publicação imediata é justificada, por
se tratar de fato inédito de importância, mas com volume insuficiente para constituir um
artigo científico completo.
- Apresentação de Notas Científicas
- A ordenação da Nota Científica deve ser feita da seguinte forma: título, autoria (com
as chamadas para endereço dos autores), Resumo, Termos para indexação, título em
inglês, Abstract, Index terms, texto propriamente dito (incluindo introdução, material e
métodos, resultados e discussão, e conclusão, sem divisão), Referências, tabelas e
figuras.
- As normas de apresentação da Nota Científica são as mesmas do Artigo Científico,
exceto nos seguintes casos:
- Resumo com 100 palavras, no máximo.
- Deve ter apenas oito páginas, incluindo-se tabelas e figuras.
- Deve apresentar, no máximo, 15 referências e duas ilustrações (tabelas e figuras).
Outras informações
- Não há cobrança de taxa de publicação.
- Os manuscritos aprovados para publicação são revisados por no mínimo dois
especialistas.
- O editor e a assessoria científica reservam-se o direito de solicitar modificações nos
artigos e de decidir sobre a sua publicação.
- São de exclusiva responsabilidade dos autores as opiniões e conceitos emitidos nos
trabalhos.
- Os trabalhos aceitos não podem ser reproduzidos, mesmo parcialmente, sem o
consentimento expresso do editor da PAB.
Contatos com a secretaria da revista podem ser feitos por telefone: (61)3448-4231 e
3273-9616, fax: (61)3340-5483, via e-mail: [email protected] .
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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO