UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA O cenário atual da cafeicultura no alto Médio Jequitinhonha – Capelinha e Angelândia Paulo Henrique dos Santos Oliveira Diamantina 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA O cenário atual da cafeicultura no alto Médio Jequitinhonha – Capelinha e Angelândia Paulo Henrique dos Santos Oliveira Orientador: Prof. Dr. André Cabral França Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia, como parte dos requisitos exigidos para a conclusão do curso. Diamantina 2012 O cenário atual da cafeicultura no alto Médio Jequitinhonha – Capelinha e Angelândia Paulo Henrique dos Santos Oliveira Orientador: Prof. Dr. André Cabral França Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia, como parte dos requisitos exigidos para a conclusão do curso. APROVADO em ... / ... / ... ________________________________ Prof. Dra. Marcela Carlota Nery - UFVJM _______________________________ Prof Dr. André Cabral França - UFVJM SUMÁRIO RESUMO....................................................................................................................... 04 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 05 MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................................ 07 RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................. 07 1.1 Área, cultivares e produtividade.......................................................................... 08 1.2 Adubação............................................................................................................. 10 1.3 Pós colheita.......................................................................................................... 11 1.4 Fitossanidade........................................................................................................ 12 CONCLUSÃO.............................................................................................................. 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 17 ANEXOS........................................................................................................................ 18 Anexo I – Ficha do Produtor.......................................................................................... 18 1 O cenário atual da cafeicultura no alto Médio Jequitinhonha – 2 Capelinha e Angelândia 3 4 OLIVEIRA, P.H.S. (FCA – UFVJM, Diamantina/MG –[email protected]); 5 CORRÊA, J. M. (FCA – UFVJM, Diamantina/MG – [email protected]); 6 FRANÇA, A. C. (DAG – UFVJM, Diamantina/MG – [email protected]); 7 8 Resumo: Objetivou-se com este trabalho realizar um diagnóstico nas lavouras cafeeiras 9 situadas nos municípios de Capelinha e Angelândia, Vale do Jequitinhonha (Minas 10 Gerais). A região do médio Jequitinhonha é uma das principais no cenário da 11 cafeicultura do país, porém sua produtividade fica abaixo de demais regiões produtoras 12 do Estado. O presente trabalho apresenta um levantamento de dados sobre a cafeicultura 13 da região, por meio de questionários pertencentes a um projeto de difusão de tecnologia. 14 Oito cafeicultores da região foram entrevistados e as informações presentes nestes 15 questionários foram utilizadas para o levantamento de dados e futura utilização destes. 16 Este levantamento, também chamado de diagnóstico, servirá para: alertar os 17 cafeicultores sobre técnicas equivocadas de manejo, propor tecnologias alternativas às 18 já utilizadas e conscientizar os cafeicultores a fim de aumentar suas produtividades, 19 além de diminuir custo de produção, para que em médio prazo se possa realizar um 20 comparativo das produtividades após a inserção de novas tecnologias nas lavouras. 21 Palavras chave: Diagnóstico; Vale do Jequitinhonha; cafeicultores; questionários; 22 tecnologia. 23 24 Abstract: The objective of this work make a diagnosis in coffee plantations in the 25 towns of Chapel and Angelândia, Jequitinhonha Valley (Minas Gerais). The region's 26 average Jequitinhonha is a major scene in the coffee culture of the country, but their 27 yields are lower than other regions of the state. This paper presents a survey of data on 28 coffee-growing region, through questionnaires pertaining to a project of technology 29 diffusion. Eight farmers in the area were interviewed and information provided in these 4 30 questionnaires were used for data collection and future use of these. This survey, also 31 called diagnostic serve to: warn farmers about management techniques misleading, 32 propose alternative technologies already used them and educate farmers to increase their 33 productivity as well as reducing production costs, so that the medium term we can 34 perform a comparative of productivity after the introduction of new technologies in 35 crops. 36 Keywords: Diagnosis; Vale do Jequitinhonha; coffee farmers; questionnaires; 37 technology. 38 39 Introdução 40 41 O café apresenta-se no cenário nacional como um dos principais produtos 42 agrícolas, com ênfase na geração de empregos, renda e no controle da balança no 43 sentido de exportações. O Brasil se encontra como segundo maior consumidor e maior 44 produtor mundial desse produto que ao longo de séculos vem auxiliando o crescimento 45 do país e o fortalecimento da sua economia, gerando empregos, renda e oportunidades a 46 milhões de brasileiros. 47 O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início 48 do século XX até a década de 1930. Concentrou-se a princípio no Vale do Paraíba (entre 49 Rio de Janeiro e São Paulo) e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo e 50 do Paraná. O grão de café foi o principal produto de exportação do país durante quase 51 100 anos. Foi introduzido por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir 52 de sementes trazidas da Guiana Francesa. 53 A safra 2012 indica que o país deverá colher 50,48 milhões de sacas do produto 54 beneficiado, o resultado representa um crescimento de 16,1% quando comparado com a 55 produção obtida na temporada anterior que foi de 43,48 milhões de sacas (Conab 2012). 56 A produção estimada para as regiões da Zona da Mata, Jequitinhonha, Mucuri, Rio 57 Doce, Central e Norte de Minas, calculada em conjunto pela Conab para a safra de 58 2012, é de 7,02 milhões de sacas, redução de 9,3% quando comparada com a safra 59 anterior, a produtividade média alcançada foi de 20,51 sacas por hectare, contra 23,13 60 sacas por hectare na safra 2011, recuo de 11,33%. 5 61 Nos últimos dez anos vários fatores contribuíram para o aumento da produção 62 do café, além de novas tecnologias empregadas nas lavouras, como utilização de novos 63 fertilizantes, utilização de sistemas de irrigação, formas adequadas de manejo e novas 64 pesquisas agronômicas avançadas, também se observaram fatores positivos como o 65 aumento da renda, a elevação da formalização do emprego e a crescente participação da 66 mulher no mercado de trabalho, aspectos tais que impulsionaram o consumo de café 67 fora do domicílio. Neste período, a produtividade média do café brasileiro no campo 68 mais do que dobrou, passando de 8 sacas para 17 sacas por hectare. Em Minas Gerais, o 69 crescimento foi o mesmo, mas a produtividade é maior, sendo que dez sacas em 1997 e 70 20 sacas por hectare na safra 2010/ 2011. 71 De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil 72 possui hoje uma área plantada de 2,3 milhões de hectares, com cerca de 5,7 bilhões de 73 plantas - pouco mais da metade só no Estado de Minas Gerais - e a safra prevista para 74 2012 é de 50,62 milhões de sacas. 75 Com a tendência de aumento no consumo, produção e exportação do café, é 76 necessário que novas regiões produtoras sejam exploradas e que as regiões já 77 tradicionais na produção tenham o apoio técnico e tecnológico necessário para atender a 78 demanda do consumo deste produto. 79 As cidades pertencentes ao Médio Jequitinhonha são caracterizadas por áreas de 80 relevo acidentado, com altitude média de 1.099 m, isentas de geadas, com reduzido 81 índice de insolação, alta umidade, o que proporcionam uma produção de cafés de bebida 82 dura a mole. Observa-se nas regiões maior percentual de adensamento e o café desponta 83 como principal fonte de renda nas propriedades. Nestas condições, a cafeicultura 84 sobressai como uma das atividades com maior expressão econômica da região 85 No entanto, a cafeicultura da região vem enfrentando muitos problemas, desde a 86 irregularidade e/ou falta de documentação das propriedades e deficiência de mão de 87 obra até a ausência de uma infra-estrutura de classificação e padronização do produto. 88 O vale do Jequitinhonha está inserido no cenário da cafeicultura no estado de 89 Minas Gerais, porém como observado no trabalho realizado, a maior dificuldade dos 90 produtores é a falta de informação sobre técnicas de manejo, controle de pragas e 91 doenças e plantas daninhas, ou seja, a baixa difusão de tecnologia, o que culmina com 92 uma baixa produtividade, tendo em vista que alguns municípios da região apresentam 6 93 elevada produtividade pois utilizam de técnicas como irrigação e modernas práticas de 94 manejo. 95 Apresentar novas tecnologias e aumentar a produtividade das pequenas 96 propriedades é fundamental para desenvolver o cenário da cafeicultura na região. A 97 expansão da cafeicultura em Minas Gerais nos últimos anos passa diretamente pela 98 região do Médio Jequitinhonha, pois essa região, com suas condições edafoclimáticas e 99 a grande quantidade de produtores já tradicionais, apresenta-se como uma grande 100 produtora a cerca de trinta anos. 101 102 Materiais e métodos 103 104 Foram selecionados oito produtores rurais dos municípios de Angelândia e 105 Capelinha. Nas suas propriedades foram levantados dados referentes à: área cultivada, 106 manejo, colheita e pós-colheita, produtos fitossanitários utilizados e comercialização. 107 O levantamento dos dados foi realizado nas propriedades vinculadas ao projeto: 108 INSERÇÃO 109 JEQUITINHONHA E MUCURI, sendo financiado pelo Banco do Nordeste do Brasil. DA UFVJM NO DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO 110 Todos os produtores selecionados responderam um questionário com as 111 informações necessárias para a realização do trabalho, essas entrevistas foram realizadas 112 dos dias 20 a 22 de Abril de 2012. 113 114 O questionário de avaliação das propriedades, que fornece as informações necessárias à realização do trabalho se encontra em anexo. 115 116 Resultados e Discussão 117 118 De posse das informações obtidas, foram feitas tabelas dividas em: dados gerais, 119 tecnologia, adubações, pragas e doenças e plantas daninhas. A partir dessas tabelas 120 foram construídos os gráficos que quantificam cada fator considerado, seguem abaixo as 121 informações mais relevantes sobre as propriedades em estudo, na forma de gráficos ou 122 tabelas. 123 124 7 125 1.1 Áreas, cultivares e produtividades 126 ha 25 20 20 17 17 15 14 15 10 10 5 9 7 6 3 2,8 3 4 1,5 5,5 3 0 Produtores Agenaldo Cordeiro Agnaldo Lopes Antônio Augusta Carlos Erildo José João Donizete Rodrigues Cordeiro de Oliveira Teixeira Área total 127 128 Nicolau Soares Área cultivada Figura 1: Área total e cultivada das propriedades selecionadas nos municípios de Angelâdia e Capelinha. 129 25% 13% Catuaí 62% Catiguá Mundo Novo 130 131 Figura 2: Porcentagem de cultivares utilizadas pelos produtores selecionados nos municípios de 132 Angelândia e Capelinha. 133 134 Observa-se no trabalho o uso das cultivares mais utilizadas em todo o país, uma 135 questão que pode ser discutida tendo em vista que novas cultivares, de melhor 136 adaptação à região, ou de maiores produtividades poderiam ser inseridas. 8 6% 35% 59% até 6 sc/ha 137 138 de 7 a 31 sc/ha de 31 a 90 sc/ha Figura 3: Porcentagem das produtividades médias dos produtores em Angelândia e Capelinha. 139 140 Tabela 1: Espaçamentos, adensamento e idade média das lavouras envolvidas no trabalho, situadas em 141 Angelândia e Capelinha. Produtor Espaçamento Sistemas de adensamento Idade Agenaldo Cordeiro 2x0,8 Adensado; de 5000 a 10000 plantas / ha 13,6 Agnaldo Lopes 3,7x0,8 Augusta Rodrigues Carlos Cordeiro José de Oliveira 4x2 Tradicional; até 2500 plantas/ há há 3,9x0,7 3x1 3x1,5 3,5x1,5 2,5x1,5 2x1,5 Nicolau Soares 2x1 5 Semi-adensado; de 2500 a 5000 plantas/ há 30 Tradicional; até 2500 plantas/ ha 12,5 Semi-adensado; de 2500 a 5000 plantas/ há 18,5 Semi-adensado; de 2500 a 5000 plantas/ 2,5x1 João Teixeira 3,5 Semi-adensado; de 2500 a 5000 plantas/ 3x1 Antônio Donizete Erildo 3x1 2,5x1 há 28,5 Adensado; de 5000 a 10000 plantas / ha 15 142 143 Os produtores envolvidos no trabalho utilizam de variados tipos de adensamento 144 em suas lavouras, isto ocorre devido ao relevo acidentado da região, que faz com que as 145 densidades de plantio sejam diferentes. 146 147 Outro fato interessante de se observar são as idades médias das lavouras, algumas chegam a 30 anos, o que pode implicar em baixas produtividades 9 148 149 150 1.2 Adubação Abaixo são explicadas as formas de adubação realizadas pelos produtores envolvidos no trabalho. 25% 50% 25% SS 151 152 MAP MAP+SS Figura 4: Porcentagem dos tipos de fertilizantes utilizados pelos produtores no plantio. 153 13% 13% 50% 12% 12% NPK NPK+SS+Uréia+MULTISAIS+KCl NPK+SS Uréia+KCL+SS+Ácido bórico Uréia+KCL 154 155 Figura 5: Porcentagem dos fertilizantes utilizados pelos produtores na produção. Onde: NPK= 156 nitrogênio, fósforo e potássio; SS= superfosfato simples; MULTISAIS= fertilizante composto por 157 minerais variados. 158 159 Nas propriedades visitadas pode-se observar que a forma de adubação não é 160 considerada correta, pois metade dos produtores entrevistados não realizam a adubação 161 no plantio, o que pode ser um agravante na questão da baixa produtividade da região. 162 10 163 1.3 Pós colheita 25% 75% cooperado 164 165 não cooperado Figura 6: Porcentagem de produtores cooperados e não cooperados. 166 167 Todos os produtores cooperados fazem parte da COPACAFÉ, (cooperativa dos 168 Pecuaristas, Agricultores e Cafeicultores de Minas Gerais), que teve a sua unidade 169 implantada no ano de 1993 na cidade de Capelinha. O fato dos produtores serem ou não 170 cooperados influencia principalmente na questão da comercialização, tendo em vista 171 que todos os produtores não cooperados realizam a venda do seu produto por meio de 172 atravessadores, o que pode na maioria das vezes significar prejuízos aos produtores. 173 50% 50% Chão batido 174 175 Cimento Figura 7: Porcentagem dos tipos de terreiro utilizados pelos produtores. 176 11 177 A metade dos produtores que possuem em suas propriedades o terreiro do tipo 178 cimento possuem um maior nível de tecnificação. 179 180 Figura 8: Utilização de secador e separador e pelos produtores. 181 182 1.4 Fitossanidade 183 184 Esta parte do trabalho relata como os produtores realizam o controle de pragas e doenças em suas propriedades. 25% 75% sim não 185 186 Figura 9: Porcentagem de produtores que utilizam defensivos químicos para o controle de pragas e 187 doenças. 188 12 189 Tabela 2: Produtos utilizados nas lavouras, doenças pragas e plantas daninhas que estes controlam. Fungicida/ acaricida Doença Ferrugem Hidróxido de cobre Inseticida Praga Herbicida Bicho mineiro Planta daninha Picão preto (Leucoptera (Hemileia vastatrix) Tiametoxam coffeella) (Bidens pilosa) Mancha-de-olho pardo Cigarra do cafeeiro Serralha (Cercospora coffeicola) (Quesada gigas) (Sonchus oleraceus) Seca-dos-ponteiros Glifosato Carrapicho (Cenchrus (Phoma costaricensis) echinatus) Mancha de ascochyta Caruru (Amaranthus Tebuconazol (Ascochyta coffeae) retroflexus) Ferrugem Marmelada (Brachiaria (Hemileia vastatrix) plantaginea) Mancha de olho pardo (Cercospora coffeicola) Hexythiazox Ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis) Azoxistrobina; Ciproconazol Ferrugem (Hemileia vastatrix) 190 191 13 17% 17% 50% 16% 192 193 inseticida+fungicida inseticida+fungicida+acaricida inseticida fungicida Figura 10: Porcentagem dos produtos químicos utilizados pelos produtores. 194 195 Não se observou nas propriedades um controle rígido no que diz respeito à 196 mistura dos produtos químicos utilizados, sendo esse um dos possíveis fatores 197 agravantes da baixa produtividade. 198 13% 13% 12% 199 200 62% Bicho mineiro Bicho mineiro + ácaro Bicho mineiro + ácaro +colchonilha Nenhuma Figura 11: Porcentagem da incidência de pragas nas lavouras. 201 202 Tem-se como destaque nessa figura, a presença maciça do Bicho mineiro 203 (Leucoptera coffeella), informação importante para se decidir pela utilização de 204 produtos que sejam eficientes contra esta praga, além da conscientização dos produtores 205 no que se refere à utilização de produtos com diferentes princípios ativos. 206 14 13% 37% 50% Cercóspora 207 208 Cercóspora+ Ferrugem Cercóspora+ Ferrugem+ Phoma Figura 12: Porcentagem da incidência de doenças nas lavouras. 209 210 Quanto à doenças, o maior problema apresentado pelos produtores foi a 211 Cercóspora (Cercospora coffeicola), que está presente em todas as propriedades 212 envolvidas no estudo e assim como observado na incidência de pragas, deve-se ter 213 atenção quanto ao controle desta doença. 214 37% 63% Mecânico 215 216 Mecânico e químico Figura 13: Tipos de controle de plantas daninhas utilizados pelos produtores. 217 218 É interessante constatar que todos os produtores que realizam controle químico 219 em sua lavoura utilizam o glifosato para tal, ou seja, para o controle de plantas daninhas 15 220 como a Trapoeraba (Commelina benghalensis), que é resistente ao Glifosato, o controle 221 é feito de forma mecânica. 222 223 Tabela 3: Nomes científicos e comuns de pragas, doenças e plantas daninhas encontradas nas lavouras. PRAGAS E DOENÇAS PLANTAS DANINHAS NOME COMUM NOME CIENTÍFICO NOME COMUM NOME CIENTÍFICO Ferrugem Hemileia vastatrix Picão preto Bidens pilosa Phoma Phoma cotaricensis Caruru Amaranthus retroflexus Ácaro Panonyhus ulmi Trapoeraba Commelina benghalensis Cercóspora Cercospora coffeicola Marmelada Brachiaria plantaginea Bicho mineiro Leucoptera coffeella Carrapicho Cenchrus echinatus Colchonilha Saissetia coffeae Serralha Sonchus oleraceus 224 225 Foram as principais pragas, doenças e plantas daninhas encontradas pelos 226 produtores envolvidos, é importante salientar que existe a presença de outras, porém o 227 produtores não conseguiram fazer a identificação. 228 229 Conclusão 230 Os cafeicultores envolvidos no trabalho se mostraram a favor da adoção de 231 novas técnicas para a melhoria e aumento da sua produção, em um futuro próximo, 232 novos dados serão coletados e comparados, com isso, se espera que os resultados sejam 233 satisfatórios e que as médias de produtividade alcancem ou até ultrapassem as das 234 demais regiões produtoras. 235 Por se tratar de um trabalho focado no levantamento de dados, é necessário um 236 acompanhamento periódico de todas as lavouras dos produtores envolvidos. Foi 237 possível perceber que a baixa produtividade da maioria se deve a pouca difusão de 238 tecnologia, o que se espera que seja sanado ou pelo menos atenuado com o 239 desenvolvimento do projeto. 240 O acompanhamento periódico das lavouras de forma individual pode se mostrar 241 muito eficiente para o desenvolvimento da cafeicultura na região, pois é possível 242 perceber grandes diferenças de produtividade em lavouras muito próximas o que fará 243 com que este estudo individualizado e constante se torne o mais eficaz possível. 16 244 Referências bibliográficas 245 FARNEZI, M.M.M.; SILVA, E.B.; GUIMARÃES, P.T.G. Diagnose nutricional de 246 cafeeiros da região do alto Jequitinhonha (MG): norma DRIS e faixa crítica de 247 nutrientes . R. Bras. Ci. Solo 33:969-978, 2009 248 249 ROMANIELLO, M.M.; GUIMARÃES, P.T.G.; BARTHOLO, G.F.; POZZA, A.A.A.; 250 SOUZA, R.F. A demanda e prioridade de pesquisa e cafeicultura: I-trabalho 251 desenvolvido na região do alto médio Jequitinhonha e Mucuri em Minas 252 253 SILVA, M.C.; CASTRO, H.A.O.; FARNEZI, M.M.M.; PINTO, N.A.V.D.; SILVA, 254 E.B. Caracterização química e sensorial de cafés da chapada de minas, visando 255 determinar a qualidade final do café de alguns municípios produtores 256 257 Disponível 258 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_econ%C3%B4mica_do_Brasil#Ciclo_d 259 o_caf.C3.A9_.281800-1930.29> acesso em 14/09/2012 em 260 261 Disponível em <http://www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/cafe/saiba-mais> acesso 262 em 14/09/2012 263 264 Disponível 265 <http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=40384&historia-do- 266 cafe-no-brasil-.html> acesso em 15/09/2012 em 267 17 268 ANEXO I 269 Ficha do Produtor 270 Projeto Difusão de Tecnologias Apropriadas para Cafeicultura 271 272 Nome do Produtor: 273 Nome da Fazenda: 274 Município: 275 Área total: Área cafezal: Muda: 1ano: ___________ 276 277 Cultivares: 278 Muda comprada: ( )Sim ( )Não Obs: ____________________________________ 279 Espaçamento(s): 280 Análise de Solo: ( )Sim ( )Não Quando: Onde: 281 Análise Foliar: ( )Sim ( )Não Quando: Onde: 282 Safra Média: 283 Idade da(s) lavoura(s): Densidade 284 285 Secador: ( )Sim ( )Não Tipo: ___________________________________________ 286 Separador: ( )Sim ( )Não Tipo: __________________________________________ 287 Tipo de Colheita: ( )Mecânica ( )Manual ( )Semimecanizado Obs: ______________ 288 289 Comercialização: Atravessador 290 Cooperado: ( )Sim ( )Não Onde: _________________________________________ 291 292 Assistência Técnica: ( )Sim ( )Não Quando: 2 em 2 meses 293 Mão-de-Obra: ( )Familiar ( )Terceiros Época: Ano todo 294 295 Viveiro: ( )Sim ( )Não 296 Galpão: ( )Sim ( )Não 297 Terreiro: ( )Sim ( )Não Tipo:________ Tamanho: _________ 298 Beneficiador: ( )Sim ( )Não 299 Tulha: ( )Não ( )Granel ( )Sacaria Tratores:( )Sim ( )Não Tipo: ___________ Secador: ( )Sim ( )Não 18 300 Cômodo de defensivos: ( )Sim ( )Não 301 302 Adubações: 303 Calagem: ( )Sim ( )Não Quando: Todo ano 304 Gessagem: ( )Sim ( )Não Quando: __________ 305 306 Plantio – Tipo: 307 Quanto: _________ Quanto: _________ Quanto: 308 Como: __________ Como: __________ Como: __________ 1 ano -Tipo: _______ Produção – Tipo: 309 310 Pragas e Doenças 311 312 Tipos de Pragas: 313 Tipos de Doenças: 314 Visualização/Identificação: 315 Incidência: 316 Incidências de nematóides: 317 318 Tipo de Produto: Tipo de Produto Tipo de Produto: 319 Marca Comercial: Marca Comercial: Marca Comercial: 320 Ing. Ativo: Ing. Ativo: Ing. Ativo: 321 Dose: Dose: Dose: 322 323 Obs: 324 325 Receituário Agronômico: ( )Sim ( )Não Descarte de Embalagens: 326 327 328 329 330 331 19 332 Plantas Daninhas 333 334 Mais comuns: 335 Tipo de Controle: ( )Químico ( )Mecânico ( )Cultural ( )Físico 336 337 Produtos utilizados: 338 Tipo de Produto: Tipo de Produto Tipo de Produto: 339 Marca Comercial: Marca Comercial: Marca Comercial: 340 Ing. Ativo: Ing. Ativo: Ing. Ativo: 341 Dose: Dose: Dose: 342 343 Adjuvantes: ( )sim ( )Não Qual: _____________ 344 Surfactante: ( )Sim ( )Não Qual: ________________ 345 Número de Aplicações: ____________________ 346 Modo de Aplicação: ( )Tratorizado ( )Bomba Costal 347 Obs: ____________________________________ 348 Regulagem da Bomba: ______________________________________ 349 350 Tratos Culturais 351 352 Recepa: ( )Sim ( )Não Quando: 353 Decote: ( )Sim ( )Não Quando: _________________Onde: ___________________ 354 Esqueletamento: ( )Sim ( )Não Quando: __________ Onde: ___________________ 355 Desponte: ( )Sim ( )Não Quando: _______________ Onde: __________________ 356 357 Renovação de lavoura: ( )Sim ( )Não Quando: __________ Quanto:_____________ 358 359 Observações: 360 _________________________________________________________________ 361 _________________________________________________________________ 362 _________________________________________________________________ 363 _________________________________________________________________ 20 INSTRUÇÕES PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS NA REVISTA PAB Os trabalhos enviados à PAB devem ser inéditos e não podem ter sido encaminhados a outro periódico científico ou técnico. Dados publicados na forma de resumos, com mais de 250 palavras, não devem ser incluídos no trabalho. A Comissão Editorial faz análise dos trabalhos antes de submetê-los à assessoria científica. Nessa análise, consideram-se aspectos como: escopo; apresentação do artigo segundo as normas da revista; formulação do objetivo de forma clara; clareza da redação; fundamentação teórica; atualização da revisão da literatura; coerência e precisão da metodologia; resultados com contribuição significativa; discussão dos fatos observados frente aos descritos na literatura; qualidade das tabelas e figuras; originalidade e consistência das conclusões. Após a aplicação desses critérios, se o número de trabalhos aprovados ultrapassa a capacidade mensal de publicação, é aplicado o critério da relevância relativa, pelo qual são aprovados os trabalhos cuja contribuição para o avanço do conhecimento científico é considerada mais significativa. Esse critério só é aplicado aos trabalhos que atendem aos requisitos de qualidade para publicação na revista, mas que, em razão do elevado número, não podem ser todos aprovados para publicação. Os trabalhos rejeitados são devolvidos aos autores e os demais são submetidos à análise de assessores científicos, especialistas da área técnica do artigo. São considerados, para publicação, os seguintes tipos de trabalho: Artigos Científicos, Notas Científicas e Artigos de Revisão, este último a convite do Editor. Os trabalhos publicados na PAB são agrupados em áreas técnicas, cujas principais são: Entomologia, Fisiologia Vegetal, Fitopatologia, Fitotecnia, Fruticultura, Genética, Microbiologia, Nutrição Mineral, Solos e Zootecnia. O texto deve ser digitado no editor de texto Word, em espaço duplo, fonte Times New Roman, corpo 12, folha formato A4, margens de 2,5 cm, com páginas e linhas numeradas. Acesso aos ítens: Escopo e política editorial Material e Métodos Análise dos artigos Resultados e Discussão Forma e preparação de manuscritos Conclusões Informações necessárias na submissão on- Agradecimentos line de trabalhos Referências Organização do Artigo Científico Citações Título Fórmulas, expressões e equações Nome dos autores matemáticas Endereço dos autores Tabelas Resumo Figuras Termos para indexação Notas Científicas Introdução Outras informações Escopo e política editorial A revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) é uma publicação mensal da Embrapa, que edita e publica trabalhos técnico-científicos originais, em português, espanhol ou inglês, resultantes de pesquisas de interesse agropecuário. A principal forma de contribuição é o Artigo, mas a PAB também publica Notas Científicas e Revisões a convite do Editor. Análise dos artigos A Comissão Editorial faz a análise dos trabalhos antes de submetê-los à assessoria científica. Nessa análise, consideram-se aspectos como escopo, apresentação do artigo segundo as normas da revista, formulação do objetivo de forma clara, clareza da redação, fundamentação teórica, atualização da revisão da literatura, coerência e precisão da metodologia, resultados com contribuição significativa, discussão dos fatos observados em relação aos descritos na literatura, qualidade das tabelas e figuras, originalidade e consistência das conclusões. Após a aplicação desses critérios, se o número de trabalhos aprovados ultrapassa a capacidade mensal de publicação, é aplicado o critério da relevância relativa, pelo qual são aprovados os trabalhos cuja contribuição para o avanço do conhecimento científico é considerada mais significativa. Esse critério é aplicado somente aos trabalhos que atendem aos requisitos de qualidade para publicação na revista, mas que, em razão do elevado número, não podem ser todos aprovados para publicação. Os trabalhos rejeitados são devolvidos aos autores e os demais são submetidos à análise de assessores científicos, especialistas da área técnica do artigo. Forma e preparação de manuscritos - Os trabalhos enviados à PAB devem ser inéditos (não terem dados – tabelas e figuras – publicadas parcial ou integralmente em nenhum outro veículo de divulgação técnicocientífica, como boletins institucionais, anais de eventos, comunicados técnicos, notas científicas etc.) e não podem ter sido encaminhados simultaneamente a outro periódico científico ou técnico. Dados publicados na forma de resumos, com mais de 250 palavras, não devem ser incluídos no trabalho. - São considerados, para publicação, os seguintes tipos de trabalho: Artigos Científicos, Notas Científicas e Artigos de Revisão, este último a convite do Editor. - Os trabalhos publicados na PAB são agrupados em áreas técnicas, cujas principais são: Entomologia, Fisiologia Vegetal, Fitopatologia, Fitotecnia, Fruticultura, Genética, Microbiologia, Nutrição Mineral, Solos e Zootecnia. - O texto deve ser digitado no editor de texto Microsoft Word, em espaço duplo, fonte Times New Roman, corpo 12, folha formato A4, com margens de 2,5 cm e com páginas e linhas numeradas. Informações necessárias na submissão on-line de trabalhos No passo 1 da submissão (Início), em "comentários ao editor", informar a relevância e o aspecto inédito do trabalho. No passo 2 da submissão (Inclusão de metadados), em "resumo da biografia" de cada autor, informar a formação e o grau acadêmico. Clicar em "incluir autor" para inserir todos os coautores do trabalho, na ordem de autoria. Ainda no passo 2, copiar e colar o título, resumo e termos para indexação (key words) do trabalho nos respectivos campos do sistema. Depois, ir à parte superior da tela, no campo "Idioma do formulário", e selecionar "English". Descer a tela (clicar na barra de rolagem) e copiar e colar o "title", "abstract" e os "index terms" nos campos correspondentes. (Para dar continuidade ao processo de submissão, é necessário que tanto o título, o resumo e os termos para indexação quanto o title, o abstract e os index terms do manuscrito tenham sido fornecidos.) No passo 3 da submissão (Transferência do manuscrito), carregar o trabalho completo em arquivo Microsoft Word 1997 a 2003. No passo 4 da submissão (Transferência de documentos suplementares), carregar, no sistema on-line da revista PAB, um arquivo Word com todas as cartas (mensagens) de concordância dos coautores coladas conforme as explicações abaixo: Colar um e-mail no arquivo word de cada coautor de concordância com o seguinte conteúdo: "Eu, ..., concordo com o conteúdo do trabalho intitulado "....." e com a submissão para a publicação na revista PAB. Como fazer: Peça ao coautor que lhe envie um e-mail de concordância, encaminhe-o para o seu próprio e-mail (assim gerará os dados da mensagem original: assunto, data, de e para), marque todo o email e copie e depois cole no arquivo word. Assim, teremos todas as cartas de concordâncias dos co-autores num mesmo arquivo. Organização do Artigo Científico - A ordenação do artigo deve ser feita da seguinte forma: - Artigos em português - Título, autoria, endereços institucionais e eletrônicos, Resumo, Termos para indexação, título em inglês, Abstract, Index terms, Introdução, Material e Métodos, Resultados e Discussão, Conclusões, Agradecimentos, Referências, tabelas e figuras. - Artigos em inglês - Título, autoria, endereços institucionais e eletrônicos, Abstract, Index terms, título em português, Resumo, Termos para indexação, Introduction, Materials and Methods, Results and Discussion, Conclusions, Acknowledgements, References, tables, figures. - Artigos em espanhol - Título, autoria, endereços institucionais e eletrônicos, Resumen, Términos para indexación; título em inglês, Abstract, Index terms, Introducción, Materiales y Métodos, Resultados y Discusión, Conclusiones, Agradecimientos, Referencias, cuadros e figuras. - O título, o resumo e os termos para indexação devem ser vertidos fielmente para o inglês, no caso de artigos redigidos em português e espanhol, e para o português, no caso de artigos redigidos em inglês. - O artigo científico deve ter, no máximo, 20 páginas, incluindo-se as ilustrações (tabelas e figuras), que devem ser limitadas a seis, sempre que possível. Título - Deve representar o conteúdo e o objetivo do trabalho e ter no máximo 15 palavras, incluindo-se os artigos, as preposições e as conjunções. - Deve ser grafado em letras minúsculas, exceto a letra inicial, e em negrito. - Deve ser iniciado com palavras chaves e não com palavras como "efeito" ou "influência". - Não deve conter nome científico, exceto de espécies pouco conhecidas; neste caso, apresentar somente o nome binário. - Não deve conter subtítulo, abreviações, fórmulas e símbolos. - As palavras do título devem facilitar a recuperação do artigo por índices desenvolvidos por bases de dados que catalogam a literatura. Nomes dos autores - Grafar os nomes dos autores com letra inicial maiúscula, por extenso, separados por vírgula; os dois últimos são separados pela conjunção "e", "y" ou "and", no caso de artigo em português, espanhol ou em inglês, respectivamente. - O último sobrenome de cada autor deve ser seguido de um número em algarismo arábico, em forma de expoente, entre parênteses, correspondente à chamada de endereço do autor. Endereço dos autores - São apresentados abaixo dos nomes dos autores, o nome e o endereço postal completos da instituição e o endereço eletrônico dos autores, indicados pelo número em algarismo arábico, entre parênteses, em forma de expoente. - Devem ser agrupados pelo endereço da instituição. - Os endereços eletrônicos de autores da mesma instituição devem ser separados por vírgula. Resumo - O termo Resumo deve ser grafado em letras minúsculas, exceto a letra inicial, na margem esquerda, e separado do texto por travessão. - Deve conter, no máximo, 200 palavras, incluindo números, preposições, conjunções e artigos. - Deve ser elaborado em frases curtas e conter o objetivo, o material e os métodos, os resultados e a conclusão. - Não deve conter citações bibliográficas nem abreviaturas. - O final do texto deve conter a principal conclusão, com o verbo no presente do indicativo. Termos para indexação - A expressão Termos para indexação, seguida de dois-pontos, deve ser grafada em letras minúsculas, exceto a letra inicial. - Os termos devem ser separados por vírgula e iniciados com letra minúscula. - Devem ser no mínimo três e no máximo seis, considerando-se que um termo pode possuir duas ou mais palavras. - Não devem conter palavras que componham o título. - Devem conter o nome científico (só o nome binário) da espécie estudada. - Devem, preferencialmente, ser termos contidos no AGROVOC: Multilingual Agricultural Thesaurus ou no Índice de Assuntos da base SciELO . Introdução - A palavra Introdução deve ser centralizada e grafada com letras minúsculas, exceto a letra inicial, e em negrito. - Deve apresentar a justificativa para a realização do trabalho, situar a importância do problema científico a ser solucionado e estabelecer sua relação com outros trabalhos publicados sobre o assunto. - O último parágrafo deve expressar o objetivo de forma coerente com o descrito no início do Resumo. Material e Métodos - A expressão Material e Métodos deve ser centralizada e grafada em negrito; os termos Material e Métodos devem ser grafados com letras minúsculas, exceto as letras iniciais. - Deve ser organizado, de preferência, em ordem cronológica. - Deve apresentar a descrição do local, a data e o delineamento do experimento, e indicar os tratamentos, o número de repetições e o tamanho da unidade experimental. - Deve conter a descrição detalhada dos tratamentos e variáveis. - Deve-se evitar o uso de abreviações ou as siglas. - Os materiais e os métodos devem ser descritos de modo que outro pesquisador possa repetir o experimento. - Devem ser evitados detalhes supérfluos e extensas descrições de técnicas de uso corrente. - Deve conter informação sobre os métodos estatísticos e as transformações de dados. - Deve-se evitar o uso de subtítulos; quando indispensáveis, grafá-los em negrito, com letras minúsculas, exceto a letra inicial, na margem esquerda da página. Resultados e Discussão - A expressão Resultados e Discussão deve ser centralizada e grafada em negrito, com letras minúsculas, exceto a letra inicial. - Todos os dados apresentados em tabelas ou figuras devem ser discutidos. - As tabelas e figuras são citadas seqüencialmente. - Os dados das tabelas e figuras não devem ser repetidos no texto, mas discutidos em relação aos apresentados por outros autores. - Evitar o uso de nomes de variáveis e tratamentos abreviados. - Dados não apresentados não podem ser discutidos. - Não deve conter afirmações que não possam ser sustentadas pelos dados obtidos no próprio trabalho ou por outros trabalhos citados. - As chamadas às tabelas ou às figuras devem ser feitas no final da primeira oração do texto em questão; se as demais sentenças do parágrafo referirem-se à mesma tabela ou figura, não é necessária nova chamada. - Não apresentar os mesmos dados em tabelas e em figuras. - As novas descobertas devem ser confrontadas com o conhecimento anteriormente obtido. Conclusões - O termo Conclusões deve ser centralizado e grafado em negrito, com letras minúsculas, exceto a letra inicial. - Devem ser apresentadas em frases curtas, sem comentários adicionais, com o verbo no presente do indicativo. - Devem ser elaboradas com base no objetivo do trabalho. - Não podem consistir no resumo dos resultados. - Devem apresentar as novas descobertas da pesquisa. - Devem ser numeradas e no máximo cinco. Agradecimentos - A palavra Agradecimentos deve ser centralizada e grafada em negrito, com letras minúsculas, exceto a letra inicial. - Devem ser breves e diretos, iniciando-se com "Ao, Aos, À ou Às" (pessoas ou instituições). - Devem conter o motivo do agradecimento. Referências - A palavra Referências deve ser centralizada e grafada em negrito, com letras minúsculas, exceto a letra inicial. - Devem ser de fontes atuais e de periódicos: pelo menos 70% das referências devem ser dos últimos 10 anos e 70% de artigos de periódicos. - Devem ser normalizadas de acordo com a NBR 6023 da ABNT, com as adaptações descritas a seguir. - Devem ser apresentadas em ordem alfabética dos nomes dos autores, separados por ponto-e-vírgula, sem numeração. - Devem apresentar os nomes de todos os autores da obra. - Devem conter os títulos das obras ou dos periódicos grafados em negrito. - Devem conter somente a obra consultada, no caso de citação de citação. - Todas as referências devem registrar uma data de publicação, mesmo que aproximada. - Devem ser trinta, no máximo. Exemplos: - Artigos de Anais de Eventos (aceitos apenas trabalhos completos) AHRENS, S. A fauna silvestre e o manejo sustentável de ecossistemas florestais. In: SIMPÓSIO LATINO-AMERICANO SOBRE MANEJO FLORESTAL, 3., 2004, Santa Maria. Anais. Santa Maria: UFSM, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, 2004. p.153-162. - Artigos de periódicos SANTOS, M.A. dos; NICOLÁS, M.F.; HUNGRIA, M. Identificação de QTL associados à simbiose entre Bradyrhizobium japonicum, B. elkanii e soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.41, p.67-75, 2006. - Capítulos de livros AZEVEDO, D.M.P. de; NÓBREGA, L.B. da; LIMA, E.F.; BATISTA, F.A.S.; BELTRÃO, N.E. de M. Manejo cultural. In: AZEVEDO, D.M.P.; LIMA, E.F. (Ed.). O agronegócio da mamona no Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão; Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. p.121-160. - Livros OTSUBO, A.A.; LORENZI, J.O. Cultivo da mandioca na Região Centro-Sul do Brasil. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste; Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2004. 116p. (Embrapa Agropecuária Oeste. Sistemas de produção, 6). - Teses HAMADA, E. Desenvolvimento fenológico do trigo (cultivar IAC 24 - Tucuruí), comportamento espectral e utilização de imagens NOAA-AVHRR. 2000. 152p. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas. - Fontes eletrônicas EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE. Avaliação dos impactos econômicos, sociais e ambientais da pesquisa da Embrapa Agropecuária Oeste: relatório do ano de 2003. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste, 2004. 97p. (Embrapa Agropecuária Oeste. Documentos, 66). Disponível em: . Acesso em: 18 abr. 2006. Citações - Não são aceitas citações de resumos, comunicação pessoal, documentos no prelo ou qualquer outra fonte, cujos dados não tenham sido publicados. - A autocitação deve ser evitada. - Devem ser normalizadas de acordo com a NBR 10520 da ABNT, com as adaptações descritas a seguir. - Redação das citações dentro de parênteses - Citação com um autor: sobrenome grafado com a primeira letra maiúscula, seguido de vírgula e ano de publicação. - Citação com dois autores: sobrenomes grafados com a primeira letra maiúscula, separados pelo "e" comercial (&), seguidos de vírgula e ano de publicação. - Citação com mais de dois autores: sobrenome do primeiro autor grafado com a primeira letra maiúscula, seguido da expressão et al., em fonte normal, vírgula e ano de publicação. - Citação de mais de uma obra: deve obedecer à ordem cronológica e em seguida à ordem alfabética dos autores. - Citação de mais de uma obra dos mesmos autores: os nomes destes não devem ser repetidos; colocar os anos de publicação separados por vírgula. - Citação de citação: sobrenome do autor e ano de publicação do documento original, seguido da expressão "citado por" e da citação da obra consultada. - Deve ser evitada a citação de citação, pois há risco de erro de interpretação; no caso de uso de citação de citação, somente a obra consultada deve constar da lista de referências. - Redação das citações fora de parênteses - Citações com os nomes dos autores incluídos na sentença: seguem as orientações anteriores, com os anos de publicação entre parênteses; são separadas por vírgula. Fórmulas, expressões e equações matemáticas - Devem ser iniciadas à margem esquerda da página e apresentar tamanho padronizado da fonte Times New Roman. - Não devem apresentar letras em itálico ou negrito, à exceção de símbolos escritos convencionalmente em itálico. Tabelas - As tabelas devem ser numeradas seqüencialmente, com algarismo arábico, e apresentadas em folhas separadas, no final do texto, após as referências. - Devem ser auto-explicativas. - Seus elementos essenciais são: título, cabeçalho, corpo (colunas e linhas) e coluna indicadora dos tratamentos ou das variáveis. - Os elementos complementares são: notas-de-rodapé e fontes bibliográficas. - O título, com ponto no final, deve ser precedido da palavra Tabela, em negrito; deve ser claro, conciso e completo; deve incluir o nome (vulgar ou científico) da espécie e das variáveis dependentes. - No cabeçalho, os nomes das variáveis que representam o conteúdo de cada coluna devem ser grafados por extenso; se isso não for possível, explicar o significado das abreviaturas no título ou nas notas-de-rodapé. - Todas as unidades de medida devem ser apresentadas segundo o Sistema Internacional de Unidades. - Nas colunas de dados, os valores numéricos devem ser alinhados pelo último algarismo. - Nenhuma célula (cruzamento de linha com coluna) deve ficar vazia no corpo da tabela; dados não apresentados devem ser representados por hífen, com uma nota-derodapé explicativa. - Na comparação de médias de tratamentos são utilizadas, no corpo da tabela, na coluna ou na linha, à direita do dado, letras minúsculas ou maiúsculas, com a indicação em nota-de-rodapé do teste utilizado e a probabilidade. - Devem ser usados fios horizontais para separar o cabeçalho do título, e do corpo; usálos ainda na base da tabela, para separar o conteúdo dos elementos complementares. Fios horizontais adicionais podem ser usados dentro do cabeçalho e do corpo; não usar fios verticais. - As tabelas devem ser editadas em arquivo Word, usando os recursos do menu Tabela; não fazer espaçamento utilizando a barra de espaço do teclado, mas o recurso recuo do menu Formatar Parágrafo. - Notas de rodapé das tabelas - Notas de fonte: indicam a origem dos dados que constam da tabela; as fontes devem constar nas referências. - Notas de chamada: são informações de caráter específico sobre partes da tabela, para conceituar dados. São indicadas em algarismo arábico, na forma de expoente, entre parênteses, à direita da palavra ou do número, no título, no cabeçalho, no corpo ou na coluna indicadora. São apresentadas de forma contínua, sem mudança de linha, separadas por ponto. - Para indicação de significância estatística, são utilizadas, no corpo da tabela, na forma de expoente, à direita do dado, as chamadas ns (não-significativo); * e ** (significativo a 5 e 1% de probabilidade, respectivamente). Figuras - São consideradas figuras: gráficos, desenhos, mapas e fotografias usados para ilustrar o texto. - Só devem acompanhar o texto quando forem absolutamente necessárias à documentação dos fatos descritos. - O título da figura, sem negrito, deve ser precedido da palavra Figura, do número em algarismo arábico, e do ponto, em negrito. - Devem ser auto-explicativas. - A legenda (chave das convenções adotadas) deve ser incluída no corpo da figura, no título, ou entre a figura e o título. - Nos gráficos, as designações das variáveis dos eixos X e Y devem ter iniciais maiúsculas, e devem ser seguidas das unidades entre parênteses. - Figuras não-originais devem conter, após o título, a fonte de onde foram extraídas; as fontes devem ser referenciadas. - O crédito para o autor de fotografias é obrigatório, como também é obrigatório o crédito para o autor de desenhos e gráficos que tenham exigido ação criativa em sua elaboração. - As unidades, a fonte (Times New Roman) e o corpo das letras em todas as figuras devem ser padronizados. - Os pontos das curvas devem ser representados por marcadores contrastantes, como: círculo, quadrado, triângulo ou losango (cheios ou vazios). - Os números que representam as grandezas e respectivas marcas devem ficar fora do quadrante. - As curvas devem ser identificadas na própria figura, evitando o excesso de informações que comprometa o entendimento do gráfico. - Devem ser elaboradas de forma a apresentar qualidade necessária à boa reprodução gráfica e medir 8,5 ou 17,5 cm de largura. - Devem ser gravadas nos programas Word, Excel ou Corel Draw, para possibilitar a edição em possíveis correções. - Usar fios com, no mínimo, 3/4 ponto de espessura. - No caso de gráfico de barras e colunas, usar escala de cinza (exemplo: 0, 25, 50, 75 e 100%, para cinco variáveis). - Não usar negrito nas figuras. - As figuras na forma de fotografias devem ter resolução de, no mínimo, 300 dpi e ser gravadas em arquivos extensão TIF, separados do arquivo do texto. - Evitar usar cores nas figuras; as fotografias, porém, podem ser coloridas. Notas Científicas - Notas científicas são breves comunicações, cuja publicação imediata é justificada, por se tratar de fato inédito de importância, mas com volume insuficiente para constituir um artigo científico completo. - Apresentação de Notas Científicas - A ordenação da Nota Científica deve ser feita da seguinte forma: título, autoria (com as chamadas para endereço dos autores), Resumo, Termos para indexação, título em inglês, Abstract, Index terms, texto propriamente dito (incluindo introdução, material e métodos, resultados e discussão, e conclusão, sem divisão), Referências, tabelas e figuras. - As normas de apresentação da Nota Científica são as mesmas do Artigo Científico, exceto nos seguintes casos: - Resumo com 100 palavras, no máximo. - Deve ter apenas oito páginas, incluindo-se tabelas e figuras. - Deve apresentar, no máximo, 15 referências e duas ilustrações (tabelas e figuras). Outras informações - Não há cobrança de taxa de publicação. - Os manuscritos aprovados para publicação são revisados por no mínimo dois especialistas. - O editor e a assessoria científica reservam-se o direito de solicitar modificações nos artigos e de decidir sobre a sua publicação. - São de exclusiva responsabilidade dos autores as opiniões e conceitos emitidos nos trabalhos. - Os trabalhos aceitos não podem ser reproduzidos, mesmo parcialmente, sem o consentimento expresso do editor da PAB. Contatos com a secretaria da revista podem ser feitos por telefone: (61)3448-4231 e 3273-9616, fax: (61)3340-5483, via e-mail: [email protected] .