O PROGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO SOB A ÓTICA DO
MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO
Maria da Graça M. B. Martin
UFPR
Izaura H. Kuwabara
UFPR
Palavra-chave: graduação, aperfeiçoamento
Este trabalho faz parte de uma dissertação de mestrado em andamento
que visa o estudo do Programa Especial de Treinamento (PET) através do
método do materialismo histórico dialético. A importância deste tipo de estudo
está na avaliação positiva da pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisa em
Ensino Superior da USP (NUPES), coordenada pela Dra. Elizabeth
Balbachevsky (Balbachevsky,1998), em 1997 e no parecer do Relatório da
Comissão de Avaliação do PET 1, em 1998, que o destaca como um dos
mecanismos mais apropriados no momento para se melhorar a graduação. O
estudo pode ser abordado de uma forma técnica como, por exemplo, o estudo
do NUPES, considerando apenas as relações que os alunos estabelecem entre
si, com o tutor e com o conhecimento com ênfase em dados quantitativos.
Outra forma de abordagem, seria a dialética que considera não só os aspectos
técnicos como os sociais e suas relações. Dentro desta abordagem, a qual nos
propomos neste trabalho, é possível ver outros aspectos na e da formação dos
alunos, pois estaremos estudando o programa dentro do processo das relações
sociais. Com a abordagem técnica estaríamos considerando somente uma
parte da realidade.
O Programa Especial de Treinamento
Em 1979, na criação do programa, eram 3 grupos PET totalizando 15
alunos bolsistas (Balbachevsky, 1998). Já em 1996, havia 325 grupos
totalizando 3452 alunos bolsistas (Spagnolo, Castro, Paulo Filho,1996). Um
dos fatores responsáveis por esse aumento foi a divulgação do programa pela
CAPES em 1988. Outros fatores levantados como indicativo de sucesso, além
do crescimento do número de grupos, são os elogios ao programa por parte da
comunidade científica internacional que está conhecendo o PET através de
comunicações científicas de tutores (Dessen,1995), o desempenho acadêmico
e profissional de ex-bolsistas (Spagnolo, Castro, Paulo Filho,1996), as
avaliações realizadas do programa e porque tem atingido os objetivos
propostos (Castro,1998).
Do relatório de 1995 sobre o impacto do PET na graduação coordenado
pela prof. Dra. Elizabeth Balbachevsky, podemos destacar alguns pontos
positivos levantados pelos professores, colaboradores ou não, dos grupos PET.
De maneira geral, os professores concordam que os alunos bolsistas
contribuem em sala de aula, transmitindo uma imagem amplamente positiva
aos professores. Os professores também consideram positiva a relação entre
os alunos do curso de graduação e os alunos participantes do programa
(denominados de petianos neste trabalho). Os departamentos, em geral,
aceitam bem os grupos PET e esta aceitação está diretamente relacionada ao
número de professores colaboradores do programa. O que foi percebido é que
quanto maior o envolvimento entre petianos e professores, colaboradores ou
não, do programa, maior é o sucesso do grupo PET, estando, portanto,
bastante relacionado à estratégia de interação e de atividades adotada pelo
grupo. O relatório conclui que o Programa é bem sucedido com relação aos
alunos bolsistas e que a contribuição à graduação depende da interação entre
o grupo e os departamentos responsáveis pelo curso de graduação, das
estratégias adotadas pelos tutores e do ambiente acadêmico.
O artigo do prof. Dr. Flávio Dantas (Dantas,1995) na seção Opinião da
INFOCAPES é bastante otimista com relação ao Programa Especial de
Treinamento. Neste artigo ele destaca que a forma tutorial adotada no
programa “permite o desenvolvimento de habilidades de resolução de
problemas e pensamento crítico entre os alunos e facilita uma melhor
localização do aprendiz em sua relação com o mundo”. E isto é possível
porque o tutor estimula a aprendizagem ativa num clima de cooperação e
informalidade. Também destaca o posicionamento cooperativo e solidário dos
grupos que se contrapõem à tendência individualista e competitiva existente
nas IES. Alguns pontos críticos para o sucesso do programa também são
apontados. Entre eles está na falta de um conhecimento do método tutorial,
que pode levar o professor tutor a simplesmente reproduzir o modelo de ensino
tradicional. Os estudos desenvolvidos pelo grupo deve extrapolar o “domínio
intelectual do tutor” e outro ponto crítico é a seleção dos bolsistas. Este ponto
não ficou muito claro no artigo, parece que o autor está preocupado que a
seleção de alunos realmente destaque os melhores.
Quanto aos objetivos do Programa podemos destacar formação
acadêmica de excelente nível. Entende-se por excelente nível uma formação
que permita um desenvolvimento do aluno através do "aprender fazendo e
refletindo sobre", saber como investigar, analisar e atuar na área de
conhecimento acadêmico-profissional e propiciar discussões de temas éticos,
sócio-políticos, científicos e culturais. Também são objetivos promover a
integração da formação acadêmica com a futura atividade profissional, através
da interação entre petianos e corpo docente e discente dos programas de pósgraduação no caso acadêmico, e a melhoria do ensino de graduação através
da interação dos petianos com o curso como um todo (interação com o corpo
discente e docente, desenvolvimento de práticas e experiências pedagógicas,
atuação como multiplicadores na disseminação de práticas e idéias entre os
alunos do curso) (Dessen, 1995).
Justificativas e Implantação do Programa
O Programa Especial de Treinamento (PET) foi implantado como um
programa de excelência. De acordo com o seu idealizador, prof. Dr. Cláudio de
Moura Castro, a idéia era “criar uma universidade de elite dentro de uma
universidade de massa”.(Castro,1998). O PET foi inspirado numa experiência
realizada na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Minas
Gerais, a partir da década de 50, que tinha como modelo programas de
Universidades americanas e procedimentos adotados em Universidades
inglesas (Dessen,1995;Castro,1998).
O Programa selecionaria os melhores alunos de um determinado curso
para desenvolverem atividades acadêmicas em período integral formando um
grupo de estudos e tutorados por um professor. Essas atividades visariam uma
formação de melhor qualidade quando comparada à formação daqueles que só
fazem a graduação. Além disso, com um grupo pequeno sob a orientação de
um tutor torna-se mais fácil ter uma elite intelectual e, sendo selecionados os
melhores, acredita-se que a formação se dá em menor tempo.
Entre as justificativas de criação do programa está a de melhorar o
ensino de graduação e a de aumentar a qualidade dos cursos de pósgraduação interferindo na formação dos alunos durante a graduação, visando
suprir “as necessidades do país, nas diversas áreas do conhecimento científico
e tecnológico” (Dessen,1995). Muitos alunos vinham de escolas de 2o grau com
ensino de má qualidade e o aumento da demanda de vagas nas Universidades
não foi acompanhado pela melhoria na qualidade do ensino superior. Uma
graduação massificada e uma elite com formação de excelência eram
suficientes nessa época em que imperava na produção capitalista o modo de
regulação fordista.
Na sociedade capitalista, a máxima é produção em função de lucros,
acumulação. Isto é assim não só por uma questão de poder, dominação, como
também de sobrevivência do próprio sistema produtivo capitalista, onde impera
uma feroz competição. Desta maneira, há uma constante busca em otimizar os
processos produtivos tal que se obtenha melhores produtos a custos mais
baixos para que o lucro seja maior e, ao mesmo tempo, acessível à população
para ser consumido.
Ford teve uma grande influência que se estende até o presente no
sentido de otimizar os processos produtivos, satisfazendo as necessidades do
sistema capitalista. Ele racionalizou o sistema de produção conseguindo
reduzir custos e aumentar a qualidade.
Ford implantou um sistema de
produção de massa com uma visão de organização mecanicista, isto é, um
processo de produção com funcionamento semelhante a uma máquina, onde
cada trabalhador executa apenas uma tarefa, passando a ser mais um
componente da máquina (Wood,1992). Outra grande influência tem sido Taylor,
que em 1911 publicou Os Princípios da Administração Científica. Este era um
tratado que se baseava na fragmentação de tarefas com rigoroso controle de
tempo e decomposição dos
processos de trabalho em
movimentos
componentes com a finalidade de aumento de produtividade (Harvey,2001). O
controle é exercido por inspetores de qualidade e as ações de planejamento
são separadas da produção o que impossibilita a participação dos
trabalhadores no planejamento. Neste sistema de produção fica bem claro a
divisão de trabalho e a separação do trabalhador dos meios de produção: "
uma divisão social e técnica do trabalho marcada pela clara definição de
fronteiras entre as ações intelectuais e instrumentais, em decorrência de
relações de classe bem definidas que determinam as funções a serem
exercidas por dirigentes e trabalhadores no mundo da produção" (Kuenzer)2.
Considerando que a criação do PET ocorreu neste contexto histórico-social, o
PET estaria encarregado da formação de uma elite que, na divisão do trabalho,
está encarregada das ações intelectuais.
Dentro da visão mecanicista de produção, onde uma elite pensa e o
trabalhador funciona como mais um componente de uma máquina, torna-se
aceitável a maneira tradicional de ensino e sua massificação para a maioria
dos trabalhadores, aqueles com tarefas instrumentais. Pois o trabalhador só
necessita saber uma parte do processo, àquela em que executará uma tarefa,
sem necessidade de articulá-la com as demais etapas da produção, sem
entender o por quê de tal tarefa e nem mesmo se relacionar com os colegas de
trabalhado a não ser com seus superiores, de forma hierárquica. Da mesma
forma, no ensino tradicional, as disciplinas são separadas sem qualquer
articulação entre elas, o aluno não é estimulado a trabalhar em equipe e o
relacionamento com os professores é de forma hierárquica. Assim, o ensino
fornece o conhecimento necessário para o desenvolvimento de uma futura
tarefa quando o aluno estiver no meio produtivo e ao mesmo tempo o disciplina
para o sistema. Esta forma de pedagogia escolar não é "comprometida com o
estabelecimento de uma relação entre o aluno e o conhecimento que
verdadeiramente integrasse conteúdo e método, de modo a propiciar o domínio
intelectual das práticas sociais e produtivas" (Kuenzer)2. O que se observa no
ensino também é um sistema extremamente rígido.
A partir da segunda metade da década de 60 começou a aparecer
indícios de crise porque o sistema fordista/taylorista tornou-se incapaz de
conter as contradições inerentes ao capitalismo. Une-se a este problema, a
crise do petróleo em 1973, a forte deflação entre 73-75, a falência técnica da
cidade de Nova Iorque em 1975 e a capacidade excedente e equipamentos
ociosos nas fábricas. Foi, então, detectado que a causa seria a rigidez. Rigidez
nos investimentos, nos mercados, nos sistemas de produção em massa, na
alocação e contratos de trabalho. Assim, nas décadas de 70 e 80, iniciou um
"período de reestruturação econômica e reajustamento social e político", para
que o capitalismo se mantivesse, isto é, mantivesse a acumulação, o lucro.
Harvey denomina este novo regime de acumulação flexível em confronto com a
rigidez do regime anterior (Harvey, 2001).
Considerando os objetivos do Programa Especial de Treinamento como,
por exemplo, aprender fazendo e refletindo sobre, podemos ver que se encaixa
perfeitamente às necessidades de formação do novo trabalhador. Isto é, as
características que antes, no sistema fordista/taylorista eram necessárias
somente à pequena parcela de trabalhadores com tarefas intelectuais
(planejamento), agora são também requisitadas a todos os trabalhadores. Isto
é, o novo regime de acumulação flexível levou à necessidade de um novo tipo
de trabalhador: “Em decorrência, passa-se a exigir um trabalhador de novo
tipo, que tenha mais conhecimentos, saiba comunicar-se adequadamente,
trabalhe em equipe, avalie seu próprio trabalho, adapte-se a situações novas,
crie
soluções
originais
e,
de
quebra,
seja
capaz
de
educar-se
permanentemente” (Kuenzer, 2000).
Alguns Aspectos teóricos
O diferencial na formação dos alunos que participam de grupos PET é
que são alunos ativos que interagem com o meio e isto acontece devido à
forma tutorial, em que o tutor tem a missão de estimular a aprendizagem ativa
dos alunos "através de vivências, reflexões e discussões, num clima de
informalidade e cooperação" (Dessen, 1995). Desta forma os alunos
desenvolvem habilidades para resolução de problemas e pensamento crítico,
eles adquirem uma compreensão mais ampla, mais integral.
O método tutorial pode ser visto sob a ótica do materialismo histórico
dialético, desde que, tanto um como o outro, considera os homens em sua
atividade prática como ponto de partida para a produção do conhecimento, "ou
seja, em seu trabalho, compreendido como todas as formas de atividade
humana através das quais o homem apreende, compreende e transforma as
circunstâncias ao mesmo tempo que é transformado por elas" (Kuenzer, 2000).
Na atividade em geral, o sujeito (agente) através de um ato ou de um
conjunto de atos transforma uma matéria-prima resultando num produto. A
matéria-prima pode ser de qualquer natureza, desde um corpo físico até
relações sociais e vivência psíquica; o produto é a mesma matéria-prima
transformada pelo agente. Quando os atos são desarticulados, por exemplo,
quando diversas disciplinas são ministradas separadamente sem qualquer
articulação entre elas, isto é, quando os atos não são percebidos em sua
totalidade, não podemos falar em atividade, em transformação, pois o resultado
não será um produto (Sánchez-Vásquez,1968).
Na atividade humana, há uma finalidade inicial, um planejamento para
se obter um resultado, um produto e a atividade culmina no produto final, real.
Porém, isto não implica que se tenha o produto exatamente igual ao idealizado
no planejamento, porque as relações entre diversos fatores durante o processo
de produção (atividade, ação) irão se adequando. Assim, ao propor objetivos, o
homem nega uma realidade existente e afirma uma que ainda não existe
(Sánchez-Vásquez,1968).
O objetivo estabelecido pela consciência do homem permite que
governe o produto e pondere, considere os limites do objeto sobre o qual
pratica a ação. Podemos então dizer que o homem tem uma relação de
interioridade com seus atos e seu produto. Só desta maneira o homem
conhece o seu meio; “compreende o sentido objetivo da coisa se o homem cria
para si mesmo um sentido correspondente” (Kosik,1995).
Os
homens
são
produto
das
circunstâncias
assim
como
as
circunstâncias são igualmente produtos seus, ele tem papel ativo em relação
ao meio (Sánchez-Vásquez,1968). Ao transformar a natureza o homem
também se transforma.
Portanto, o Programa de Treinamento Especial, através da forma
tutorial, permite ao aluno ultrapassar uma mera assimilação do conhecimento
científico e cultural existente através da articulação dos “conhecimentos,
atitudes e comportamentos necessários ao domínio da cultura, à apropriação
do conhecimento e à prática laboral”, isto é, através de uma formação
compreendida como práxis humana (Kuenzer, 2000).
Práxis
considerada
enquanto
processo
resultante
do
contínuo
movimento entre teoria e prática, pensamento e ação, sujeito e objeto, razão e
emoção, homem e humanidade, revolucionando e transformando a realidade
(Kuenzer, 2000). Ou ainda, de acordo como Sánchez-Vázquez escreve no seu
livro Filosofia da Práxis: "(...) inclinamo-nos pelo termo "práxis" para designar a
atividade humana que produz objetos, sem que por outro lado essa atividade
seja concebida com o caráter estritamente utilitário que se infere do significado
do "prático" na linguagem comum" (Sánchez-Vásquez, 1968).
Assim, o PET na sua dinâmica, valorizando a práxis humana, o aprender
fazendo e refletindo, aponta características comuns à formação do novo
trabalhador, demandado pela acumulação flexível e, de certa forma, colabora
para a emancipação do homem. Emancipação no sentido do homem ser, estar
livre da dominação de interesses particulares. O homem só é libertado de suas
limitações quando posto em relações práticas com a produção (inclusive
produção intelectual) e posto em condições de desfrutar a produção
(Marx,K.;Engels,F.,2002). Além disso, o homem não é uma massa passiva que
se deixa moldar, forjar ou adestrar, termos estes encontrados em artigos sobre
o PET e nos objetivos da CAPES após o golpe de 64 e que estavam de acordo
com o sistema rígido.
Como temos visto, a pedagogia escolar é orgânica às demandas da
sociedade. Quando predominava um sistema de produção caracterizado por
tecnologia de base rígida, o ensino tradicional era suficiente, mudando para um
sistema flexível, torna-se necessário uma nova pedagogia. Isto mostra que o
trabalho pedagógico está submetido às mesmas determinações das relações
sociais e produtivas que, na sociedade capitalista, é caracterizada pela divisão
em classes sociais. Classes com interesses contraditórios e na qual uma
domina a outra. Contradição entre o interesse particular de uma classe e o
interesse coletivo.
Porém, no caso do PET, a ampliação dos objetivos e a repercussão
positiva do Programa também deve ser considerar devido à dinâmica de
trabalho através da participação de tutores nas Coordenações de Áreas,
durante a manutenção pela Capes. Os encontros regulares permitiram intensa
troca de experiências e a incorporação de objetivos que visam o contínuo
aperfeiçoamento e atualização do Programa, no desenvolvimento da
autonomia intelctual dos estudantes. Com isso, os alunos participantes do
Programa,
desenvolverem
características
na
sua
formação
que
coincidentes com as características necessárias ao trabalhador flexível.
são
O PET Atualmente
No Manual de Orientações Básicas-PET de 2002, encontramos como
objetivo geral:
"Promover a formação ampla e de qualidade acadêmica dos
alunos de graduação envolvidos direta ou indiretamente com o programa,
estimulando a fixação de valores que reforcem a cidadania e a consciência
social de todos os participantes e a melhoria dos cursos de graduação."
Verificamos que os objetivos foram ampliados aos alunos de graduação
indiretamente ligados ao Programa, sem especificar uma elite. Além de
encontrarmos as palavras cidadania e consciência social. Assim, este objetivo
vem de encontro ao projeto de escola "comprometido com a transformação das
relações sociais que estão dadas, na perspectiva da construção de uma
sociedade mais justa e igualitária", defendido por muitos profissionais (Kuenzer,
2000).
O que podemos verificar, e isso nos mostra a riqueza da abordagem
histórico materialista dialética, é um duplo sentido, e até contraditório, na
formação dos alunos que participam de grupos PET, isto é, assim como ele
permite uma formação flexível, atualmente necessária para a reprodução do
capital, ele também permite uma formação que colabora
para a sua
emancipação.
Neste trabalho, nos preocupamos com uma abordagem teórica geral e
de uma forma bastante abstrata. Assim como o parecer do Relatório de
Avaliação, também acreditamos no PET como modelo para melhoria da
graduação, mas será necessário um maior aprofundamento na sua análise.
Referências Bibliográficas:
1. Estudo encaminhado pela Diretoria de Avaliação da CAPES por uma
Comissão constituída por três professores tutores do PET e três
professores não envolvidos no Programa. Foram visitadas 16 IES
perfazendo um total de 144 grupos avaliados. A escolha das IES foi
aleatória, respeitando-se a regionalidade.
2. Artigo obtido no site do Setor de Educação da UFPR : Kuenzer,
Acácia Z. Globalização e Educação: novos desafios.
BALBACHEVSKY, Elizabeth
PET/CAPES
-
e
a
O Programa Especial de Treinamento -
Graduação
no
Ensino
Superior
Brasileiro
INFOCAPES, Brasília, DF, v.6, n.2, p. 6-23, 1998
CASTRO, Cláudio de Moura PET: houve distorções? Jornal da UNESP,
v. 15, n.140,1998
DANTAS, F. O PET e a formação de lideranças acadêmicas e
profissionais. INFOCAPES, Brasília, DF, v.3, n. 1-2, p. 18-20, 1995
DESSEN, M.A. O Programa especial de treinamento - PET: evolução e
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HARVEY, D. Condição Pós-Moderna , 10a Edição, Loyola, São Paulo,
2001
KOSIK, Karel, Dialética do Concreto, Editora Paz e Terra, 1995, 248
KUENZER, Acácia
Ensino Médio:Construindo uma proposta para os
que vivem do trabalho, Editora Cortez, São Paulo, 2000
MARX, K.; ENGELS, F.
A Ideologia Alemã, 2a Edição, Martins
Fontes,São Paulo,2002
SPAGNOLO, F.; CASTRO, C.M.; PAULO Filho, W.
Enclaves de
qualidade em Universidade de massa? O Programa Especial de
Treinamento (PET) da CAPES
, Ensaio: Aval. publ. Educ., Rio de
Janeiro, v. 4, n. 10, p. 5-16, jan./mar., 1996
WOOD, Thomaz Jr. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: os caminhos da
indústria em busca do tempo perdido. Revista de Administração de
Empresas, São Paulo: V.32, no4: 6-18, set/out 1992.
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O Programa Especial de Treinamento sob a Ótica do Materialismo