“Eu me lembro do primeiro dia na Faculdade de Engenharia. O lugar era enorme e intimidante, e eu não conhecia ninguém. Eu me lembro de, pouco tempo depois, ter feito a seleção para o PET a convite de amigos. A mesa também era enorme e intimidante, cheia de gente séria que, mal sabia eu, um dia viria a gostar e respeitar muito. Assim, pouco a pouco, fui me envolvendo com as atividades do grupo PET. Logo na minha primeira reunião, eu levantei timidamente a mão e sugeri uma atividade: “por que não fazemos um blog de Engenharia Civil?”. O tutor Flávio respondeu na hora, sem piscar: “uma excelente ideia, pode fazer, dona Júlia!”. E lá fiquei eu, estatelada. Em que lugar do mundo os planos viravam realidade tão rápido!? E foi assim, sem saber, que revelei uma característica enormemente positiva do PET: as atividades saem do papel. Na hora. Por um grupo de pessoas que ama o que faz. Quando eu entrei, como todos os calouros, não fazia ideia da abrangência do PET. As atividades, desde Aulão mais básico ao Encontro Nacional, bem dirigidas e bem executadas, tem um impacto gigantesco na Educação, tanto da UFJF quanto do Brasil. Posso dizer que, nesses quase 3 anos, o grupo cresceu comigo, e, principalmente, cresceu dentro de mim. E seus integrantes, pra lá de gentis, se tornam grandes amigos. Por fim, acho que de todas as coisas que eu posso ser na vida: engenheira, jornalista, astronauta, eu escolhi certo: ser petiana.” Julia Castro Mendes, Mendes, bolsista de maio de 2010 a agosto de 2012. Participante do Programa Ciência Sem Fronteiras.