QUE PROFISSÃO?!.. CLIQUE NA TELA UNIVERSIDADE DA VIDA CURSO DE DOUTORADO Uma mulher chamada Maria foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão... Ela hesitou, sem saber bem como se classificar... “O que eu pergunto é se você tem um trabalho?”, insistiu o funcionário. “Claro que eu tenho um trabalho!”, exclamou Maria. “Eu Sou mãe!!!”. “Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar Prendas do Lar”, disse friamente o funcionário. Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendia era, obviamente... ...uma funcionária de carreira, segura, eficiente e... dona de um título sonante, Perguntou-me com ar de superioridade: “Qual é a sua ocupação?” Não sei o que me fez dizer isto; mas as palavras, simplesmente, saltaram-me da boca: “SOU DOUTORA EM DESENVOLVIMENTO INFANTIL E EM RELAÇÕES HUMANAS”. A funcionária fez uma pausa e, com a caneta de ouro no ar, olhou-me numa atitude que parecia dizer-me não ter ouvido bem: ?!?!?!?! Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial. !?!?!?!?!?!?!?!?! Depois de preenchido o formulário, virou-se para mim e com novo interesse disse: “Posso perguntar!?!?!?... o que a Senhora faz exatamente?” Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: “Eu desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), no laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).” SOU RESPONSÁVEL POR UMA GRANDE EQUIPE (minha família), e JÁ RECEBI VÁRIOS PROJETOS (minhas filhas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é cerca de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas). Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, levantou-se gentil e pessoalmente me abriu a porta. Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira nas alturas, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. No chão tentando se mover, pude ouvir o meu novo experimento (um bebê de onze meses), testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante! Maternidade... que carreira gloriosa! Assim, as Avós deviam ser chamadas “Doutoras-Sêniors em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas”. As Bisavós: “Doutoras-Executivas-Sêniors”. e as Tias: “Doutoras-Assistentes”. Mande isto às mães, avós, bisavós e tias que conheças. Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras e amantes. Doutoras na Arte de fazer a vida melhor !!!