Videofilmes e Matizar apresentam
Cildo
Um filme de Gustavo Rosa de Moura
Tate Modern, Londres, 2009
Festival É Tudo Verdade 2009
Festival de cinema do Rio de Janeiro 2009
Festival de Gramado 2009
Muestra Internacional Documental (Colômbia, 2009)
Documentário / 78 minutos / Cor / Dolby 5.1
APRESENTAÇÃO
O documentário Cildo, dirigido por Gustavo Rosa de Moura e produzido pela Matizar
Filmes, foca na obra e no pensamento do artista plástico Cildo Meireles – figura
central na arte contemporânea brasileira. Fruto de quatro anos de filmagens, o
documentário teve pré-estréia mundial nos dias 09 e 11 de janeiro de 2009, na sala
de cinema da Tate Modern, em Londres, durante o último final de semana da grande
retrospectiva do artista neste prestigioso espaço.
Cildo é o segundo documentário da série Retratos Contemporâneos da Arte, da
Matizar Filmes, que tem consultoria da curadora Vanda Klabin. O primeiro foi
Fernando Lemos, Atrás da Imagem (2004), dirigido por Guilherme Coelho, e o
terceiro da série, 5+5+, idealizado por Nathaniel Leclery e dirigido por Rodrigo
Lamounier.
Em 2005, ao ser convidado pela Matizar para dirigir um filme para a série Retratos
Contemporâneos da Arte, Gustavo Rosa de Moura imediatamente pensou em Cildo
Meireles. Idéia aprovada, Gustavo foi apresentado ao artista por um amigo comum, o
curador Paulo Venâncio Filho. De personalidade extremamente reservada e autor de
uma das mais fundamentais produções da arte contemporânea brasileira, Cildo
concordou com o projeto, e, a partir daí, durante quatro anos, Gustavo aproveitou
todas as oportunidades para estar ao seu lado, registrando suas exposições e
depoimentos do artista em seu próprio ateliê, em Botafogo, zona sul do Rio de
Janeiro.
O resultado é o sensível e abrangente documentário Cildo, que permite ao
espectador passear detalhadamente pela exposição na Tate, e também por outras
mostras do artista, como Algum Desenho (2005, Centro Cultural Banco do Brasil/RJ),
Babel (2006, Museu Vale, com itinerância para a Estação Pinacoteca, em São Paulo),
e o espaço dedicado a ele no Centro de Arte Contemporânea de Inhotim, em Minas
Gerais.
Artista conceitual que se destacou no final dos anos 60, Cildo Meireles trabalha
principalmente com instalações de grandes dimensões. O filme se torna um
importante meio de compreensão de seu trabalho, na medida em que reúne várias de
suas obras, espalhadas por diversas exposições. E possibilita ainda que o público
brasileiro compartilhe desse momento histórico, que é sua retrospectiva na Tate.
“Através do audiovisual, procuramos oferecer uma imersão nas obras do Cildo, para
que o público possa experimentar uma outra forma de contato com seus trabalhos”,
ressalta Gustavo Rosa de Moura.
Aos 60 anos, Cildo Meireles foi o primeiro artista vivo a fazer uma mostra individual
dessa envergadura na Tate, considerada o templo da arte contemporânea mundial.
Em 2008, Cildo Meireles recebeu o Prêmio Velázquez, da Espanha, e o Ordway Prize,
do The New Museum, em Nova York.
DEVAGARINHO
O filme foi feito “devagarinho, seguindo o ritmo do Cildo”, observa Gustavo, que
utilizou diferentes câmeras ao longo desses quatro anos – “os equipamentos
disponíveis em cada época”. Às vezes com o diretor de fotografia Alberto Bellezia,
outras sozinho, Gustavo buscou registrar o que havia de relevante a respeito do
artista. Em 2008, com a chegada do patrocínio (Ouro Cap e Brasil Veículos, Investidor
Profissional Gestão de Recursos, Piraquê, Liquidez Distribuidora de Títulos, Valores
mobiliários e Dynamo Administração de Recursos), o filme ganhou outra estrutura,
permitindo as viagens, câmeras HD e som 5.1.
Foram captadas cerca de 50 horas de material bruto, além de imagens de arquivo, e
até mesmo trechos disponibilizados no YouTube. O documentário foi editado por
Sergio Mekler e Gustavo Rosa de Moura e ficou com 78 minutos de duração. A trilha
sonora privilegiou os sons existentes nos trabalhos de Cildo, com poucas intervenções
incidentais, como a música Radio Music, de John Cage.
Nota do diretor:
“Em 2005, quando Guilherme e Nathaniel me convidaram para pensar num dos filmes
da série "Retratos Contemporâneos da Arte", o nome do Cildo logo me veio à cabeça.
Seria uma ótima oportunidade de explorar cinematograficamente o universo de um
artista que eu sempre admirei muito e, sobretudo, de entrar em contato direto com
suas idéias e reflexões. Eu não o conhecia pessoalmente e pedi ao Paulo Venancio um amigo em comum – que me levasse a seu ateliê, me apresentasse a ele e me
ajudasse a convencê-lo a fazer o filme”.
“Cildo Meireles é um artista que trabalha com a idéia de paradoxo. Hoje, depois de
quase quatro anos de "processo", me dou conta de que esse filme é também um
paradoxo: retratar, expor, alguém que não quer - nem nunca quis - ser retratado,
exposto. Cildo não gosta de holofotes, palcos, câmeras, microfones, flashes. Quer
que sua obra fale sozinha, autônoma, independente, como um filho já criado
cuidando de sua vida. Nós – Albertinho (fotógrafo) e eu - filmamos as obras,
naturalmente, mas filmamos também o artista. Junto com o Serginho (editor), fomos
dando, passo-a-passo, bem de mansinho, forma ao paradoxo. Forma do quê? Pois é,
boa pergunta: forma do quê?”
SINOPSE
Cildo Meireles é um dos principais artistas plásticos brasileiros, tendo conquistado em
2008 o prestigiado Prêmio Velázques de las Artes Plásticas. Conduzido pelas palavras
do próprio Cildo, o filme percorre suas obras, procurando entender o processo
criativo e o pensamento do artista. De 2005 a 2008; do ateliê onde trabalha às
grandes exposições internacionais; de Inhotim, em Minas Gerais, ao Tate Modern, em
Londres; do Cruzeiro do Sul ao Desvio para o Vermelho, passeamos por suas obras e
idéias, em uma trajetória ao mesmo tempo reflexiva e profundamente sensorial.
FICHA TÉCNICA
Direção: Gustavo Rosa de Moura
Produção Executiva: Mauricio Andrade Ramos, Nathaniel Leclery, Guilherme Coelho e
Antonio Dias Leite
Fotografia: Alberto Bellezia
Montagem: Sergio Mekler, Gustavo Rosa de Moura
Técnico Som: Toninho Muricy, Gustavo Campos, Matt Kemp
Produção: Mariana Ferraz, Ana Murgel, Gustavo Rosa de Moura e Fernanda Marques
Duração: 78 minutos
www.matizar.com.br/cido
VIDEOFILMES
XXXinstitucional
MATIZAR FILMES
Além desses documentários, a Matizar Filmes, criada em 2002 por Guilherme Coelho
e Nathaniel Leclery, já produziu os filmes Moscou, PQD, Jogo de Cena, de Eduardo
Coutinho; Quaderna de Alexandre Montoro, dentro do projeto Quadrante,
coordenado por Luiz Fernando Carvalho, (2007); Houve uma vez um verão em Bangu
(2006), de Guilherme Coelho; Exército do Rap, de Guilherme Coelho e Nathaniel
Leclery (2005); Orgânicos, Nelson Leirner (2004), e Fala Tu (2003), vencedor no
Festival do Rio nas categorias Melhor Documentário (Júri Popular) e Melhor Diretor
(doc e ficção); Festival Cine de las Americas, Austin, 2004 como Melhor
Documentário (Júri Popular) e Menção Honrosa no Festival de Cinema Brasileiro em
Paris, 2004, além de participações em vários festivais em 2004 (Berlim, Miami,
Cinema du Réel, Paris, Nat Filmfestivalen, Copenhagen, e New York Latino Film
Festival.
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