RETROFIT DE EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO O O q u e é ? Oq qu ue eé é? ? É um processo de recuperação física de uma Unidade Resfriadora de Líquido antiga que não mais apresenta condições aceitáveis de operação e busca enquadra-la para este fim. Enquadramento este que se dá levando-se em conta fatores como custos de manutenção, adequação à legislação de refrigerantes, redução dos custos energéticos e redução dos custos operacionais. O O q u e é e o d e e g e a n e ? Oq qu ue eé é rrre etttrrro offfiiittt d de e rrre efffrrriiig ge errra an nttte e? ? Ë uma tecnologia paliativa que visa substituir o refrigerante para o qual uma Unidade Resfriadora de Líquido foi projetada (normalmente um CFC) por um refrigerante não agressor da camada de ozônio e que tenha custo de reposição aceitável. P P o q u e a g u n u u á o d e U R L a e m o e o d e e g e a n e ? orrr q qu ue ea alllg gu un nsss u usssu uá árrriiio osss d de eU UR RL Lsss fffa azzze em mo o rrre etttrrro offfiiittt d de e rrre efffrrriiig ge errra an nttte e? ? Po O principal motivo para se fazer este tipo de paliativo, por incrível que pareça não é a escassez de recursos senão a desinformação. Se os proprietários, administradores e mantenedores de Unidade Resfriadora de Líquido (URL) tivessem conhecimento dos riscos envolvidos neste processo incompleto, optariam em fazer um planejamento para a troca dos equipamentos ao invés de simplesmente mudar de refrigerante. P P o q u e p a a v o ? Po orrr q qu ue ep pa allliiia atttiiiv vo o? ? Primeiramente, porque unidades passíveis de um retrofit de refrigerante são aquelas que possuem uma idade de no máximo dez anos devido ao comprometimento do resto do sistema frente ao fluido que vai realizar as trocas térmicas. Os trocadores de calor podem não resistir as novas requisições em termos de stress mecânico a que serão submetidos. Claro que existe uma solução que seria re-entubar tanto o resfriador quanto o condensador mas isto eleva os custos à fronteiras inviáveis. Outro motivo para não realizar este processo é que nunca se atinge o desempenho em consumo (kW/TR) de uma unidade nova, ou seja esta máquina nova de última geração se pagará em pouco tempo, quer seja pelo projeto antigo da unidade velha ou pela falta de controle eletrônico que propicia um rendimento muito melhor. E E a m á q u n a o m m a d e d e a n o d e d a d e n ã o p o d e m e e o a d o Ea asss m má áq qu uiiin na asss ccco om mm ma aiiisss d de ed de ezzz a an no osss d de e iiid da ad de en nã ão op po od de em m ttte errr rrre etttrrro offfiiittta ad do o ssse u r e f r i g e r a n t e ? e eu u rre effrriig ge erra an ntte e? ? Teoricamente seus trocadores de calor já sofreram desgaste mecânico que poderão apresentar vazamentos em um ou dois anos caso simplesmente se mude o fluido refrigerante. Unidades resfriadoras com mais de vinte anos não têm a mínima chance de se realizar um processo desta natureza com sucesso. M M a u m a m á q u n a n o v a u a m u o a o Ma asss u um ma am má áq qu uiiin na an no ov va a cccu usssttta am mu uiiittto o ccca arrro o... Esta não é a verdade se o processo de alteração do refrigerante for realizado como manda a boa prática. Imaginemos que uma unidade nova custe 100 e que os tipos de paliativos utilizados custam conforme abaixo: 1. Troca simples de refrigerante mantendo kW/TR e custos de manutenção de peças custará 30. 2. Retrofit de refrigerante e compressor mantendo kW/TR diminuindo um pouco a manutenção custará 50. 3. Troca de refrigerante, compressor e adição de controle eletrônico melhorando um pouco o kW/TR e os custos de manutenção custará 65. 4. Se adicionalmente aos itens acima re-entubarmos os trocadores de calor para aproximarmos ao desempenho de uma unidade nova o processo custará 80. Q Q u a ã o o o e n v o v d o e o d e e m p e n h o d a U R L e m a d a u m a d a Qu ua aiiisss sssã ão oo osss rrriiisssccco osss e en nv vo olllv viiid do osss e eo od de essse em mp pe en nh ho od da aU UR RL Le em m ccca ad da au um ma ad da asss a l t e r n a t i v a s a c i m a ? a l t e r n a t i v a s a c i m a ? alternativas acima? Primeiramente devemos lembrar que um paliativo desta ordem somente deve ser operado pelo próprio fabricante da máquina ou por uma empresa autorizada por ele, pois somente eles têm o conhecimento das conseqüências de cada alteração. A opção 1 não é recomendada em hipótese alguma porque dará a URL muito pouco tempo de vida útil, gastará a mesma energia que a Unidade velha, terá os mesmos custos de peças de manutenção e provocará perdas de refrigerante em curto prazo. Se o objetivo era reduzir os custos esta opção nada tem a oferecer. A alternativa 2 provoca uma intervenção mais profunda no equipamento pois requer troca do compressor ou reposição de seus componentes internos de altíssima precisão. O kW/TR que caracteriza o quanto a Unidade consome de energia elétrica para cada TR oferecida permanece constante porque os trocadores de calor ainda são os mesmos da Unidade mais antiga e não há controles eletrônicos que propiciam uma economia maior de energia. Há uma diminuição sensível dos custos operacionais de manutenção na medida que mais peças forem trocadas no retrofit. Esta queda é conseqüência do fato de que peças novas não quebram. Aqui existe mais uma vantagem da reposição completa do equipamento porque ninguém dará a mesma garantia por peças de conversão como aquela de uma URL nova. A opção 3 já apresenta um consumo energético melhor mas se ressente dos trocadores de calor serem antigos e por isso ainda fica bem longe do kW/TR de um equipamento novo. Os custos de manutenção ficam restritos a vazamentos por força da fragilidade dos tubos de cobre dos trocadores antigos e a redução de consumo em energia não se paga facilmente. Seu custo de 65% de uma máquina nova dificilmente convence alguém a executá-lo. Por fim a alternativa 4 reforma a unidade inteira mas não se iguala ao rendimento de uma nova e seu custo de 80% desta é proibitivo, ainda mais se levarmos em conta que não possui a mesma confiabilidade nem garantia. Quanto ao aspecto energético ainda assim, esta opção não se compara com um equipamento novo, porque apesar da troca da maioria das peças algumas coisas ainda são inferiores tecnologicamente. Q Q u a o e g e a n e q u e p o d e m e e o a d o ? ua aiiisss o osss rrre efffrrriiig ge errra an nttte esss q qu ue ep po od de em m ssse errr rrre etttrrro offfiiittta ad do osss? ? Qu A escolha do refrigerante alternativo é muito importante e pode inviabilizar determinados retrofits devido a aspectos de segurança em relação às características físico-químicas e toxicológicas de determinadas substâncias. Substituição de CFC 12 por HFC 134a é perfeitamente possível porque o HFC 134 a não é tóxico nem inflamável. Por outro lado o retrofit de CFC 11 por HCFC 123 apresenta riscos de flamabilidade e principalmente riscos à saúde pelo comprovado aspecto cancerígeno deste último.