AS DEMANDAS SOCIAIS DA ESCOLA E AS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR MEDIADOR ESCOLAR E COMUNITÁRIO Profª. Drª Eliana Bolorino Canteiro Martins 1 Isadora Gonzalez Marchesini 2 Marília Borges Diogo 3 Rosilene Maria Rodrigues 4 Resumo No contexto contemporâneo de crise e mundialização do capital, o Brasil, numa condição de dependência e subalternidade, para garantir sua inserção no chamado mundo globalizado, principalmente a partir da década de 1990 passa a implementar programas de ajuste estrutural e de estabilidade econômica com intuito de adequar o país a esta nova ordem. Neste bojo as políticas sociais, e especificamente a política de educação sofre os reflexos dos ditames dos organismos internacionais organizando-se na perspectiva do ideário neoliberal. A educação torna-se prioridade, sendo requisitada como um instrumento de difusão da ideologia dominante e preparação para o mercado de trabalho, assumindo a visão tecnicista para atender as demandas do capital. Sendo o ambiente escolar, espaço onde ela se efetiva, é um espaço de conflitos expressando as contradições presentes na sociedade, dentre elas as sequelas da questão social. Esse contexto revela várias demandas sociais e uma das alternativas de enfrentamento proposta pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, foi à criação da função do Professor Mediador Escolar e Comunitário (PMEC) com atribuições que visam sanar esses conflitos e atender as demandas sociais presentes nas escolas da Rede Estadual de Ensino de São Paulo (Resolução SE 19, de 12/2/2010). Considerando que a função foi recentemente implantada, a pesquisa tem como objetivo identificar se as atribuições da função PMEC atendem as demandas sociais presentes na escola e analisar os limites e possibilidades da prática do PMEC na mediação de situações de conflito e violência vivenciadas no âmbito da escola. O método utilizado será a abordagem qualitativa, realizando entrevistas semiestruturadas, com os seguintes sujeitos: dirigente e supervisores de ensino da Diretoria Regional de Ensino de Franca/SP e os PMECs que atuam no referido município. Espera-se através desta pesquisa compreender como essa nova função está se efetivando no ambiente escolar e contribuir com o processo de reflexão da prática profissional desenvolvida por estes profissionais. Palavras-chave: escolas públicas; demandas sociais; professor mediador escolar e comunitário (pmec) 1 Docente do Depto. de Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – UNESP/Franca/SP; Coordenadora do GEPESSE – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o Serviço Social na educação e Coordenadora do Projeto de Extensão Universitária – Elo:família-escola. 2 Estudante do 4º ano de Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – UNESP/Franca. Membro e bolsista BAAE III do NECRIA - Núcleo de Estudos e Extensão da Criança e do Adolescente. Membro do GEPESSE - Grupo de Estudos e Pesquisa sobre o Serviço Social na Área da Educação. 3 Estudante do 4º ano de Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – UNESP/Franca. Membro do GEPESSE – Grupo de Estudos e Pesquisas do Serviço Social na área da Educação. Estagiária da Unidade Auxiliar Centro Jurídico Social (UACJS) da UNESP/Franca. 4 Apresentadora: Estudante do 4º ano de Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – UNESP/Franca. Membro do GEPESSE – Grupo de Estudos e Pesquisas do Serviço Social na área da Educação. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Mentalidades e Trabalho: do local ao global. Estagiária bolsista da Unidade Auxiliar Centro Jurídico Social (UACJS) da UNESP/Franca. E-mail: [email protected] 2 INTRODUÇÃO A Educação no Brasil passou por vários impactos históricos sociais e muitos avanços foram conquistados, principalmente no que se trata do processo de universalização da educação e na conquista desta como um direito social garantido pelo Estado de forma gratuita. Com o advento da Constituição de 1988 e da LDB de 1996 (Lei nº 9.394, de 20/12/1996), o avanço na legislação da educação foi um passo importante a todos os cidadãos brasileiros, porém o maior desafio é sua efetivação. Durante os oito anos corridos entre a Constituição de 1988 e sua legitimação na área educacional pela LDB em 1996 havia um crescente movimento internacional referente ao setor, pressionando o Estado brasileiro a adequar-se ao mundo globalizado, implementando programas de ajuste estrutural e de estabilidade econômica com intuito de inserir o país na nova ordem social vigente. Com o capitalismo globalizado e as recentes crises desse sistema, a sociedade tem sofrido uma precarização nas políticas públicas e dos direitos outrora conquistados. O sistema do consumo e da produção atinge o Estado, e a educação é convocada a atender a demanda do capital, o que nos leva a um momento de alta produtividade e baixa qualidade na formação de cidadãos numa perspectiva crítica, emancipatória. Segundo ALMEIDA (2011), o Banco Mundial estabelece algumas diretrizes para a ampliação dos negócios do capital, para isso necessita de alguns aparatos institucionais que garantam a hegemonia do sistema. Concorrem para o novo papel assumido pelo Banco a combinação de um conjunto bem amplo de processos e necessidades econômicas, cada vez mais globais, dentre as quais destacamos: a forte expansão do setor privado de serviços, a demanda por mão de obra mais qualificada, a consolidação de novos paradigmas de gestão da qualidade dos produtos e serviços, a flexibilização das relações e processos de trabalho, uma nova dinâmica de (des) territorialização das unidades produtivas e a disseminação de uma cultura de valorização do consumo. (ALMEIDA, 2011, p. 13) Um dos aparatos institucionais usado para a manutenção da hegemonia do sistema é a Educação como política pública implantada pelo Estado Brasileiro. Segundo OLIVEIRA (2001), a educação consiste na transmissão do conhecimento, dos valores, das técnicas e do modo de viver, enfim a transmissão da cultura de uma determinada sociedade pelas gerações adultas às gerações mais jovens. Portanto a educação é característica de qualquer sociedade humana. A educação é um típico “que fazer” humano, ou seja, um tipo de atividade que se caracteriza fundamentalmente por uma preocupação, por uma finalidade a ser atingida. (...) não se manifesta como um fim em si mesma, 3 mas sim com um instrumento de manutenção ou transformação social. (LUCKESI, 2011, p. 45). Ao longo da história do Brasil, percebemos essa preocupação com a transmissão da cultura, dos conhecimentos, o que foi se alterando de acordo com cada contexto da ordem social vigente. A partir da Constituição Federal de 1988, que a educação brasileira é pensada como direito de todos e dever da família e do Estado. A luta por direitos no Brasil se faz ao longo da história permeada por perdas e ganhos, entre regimes autoritários e democráticos, períodos de crises e avanços econômicos. A educação sofre todos os impactos históricos, mas os educadores e os movimentos sociais sempre investiram no processo de conquista de uma educação de qualidade e continua. No processo de implantação de uma educação a serviço do grande capital, a população brasileira, ganha uma suposta universalização da educação, porém essa política é implantada no Brasil sem consulta a sociedade ou trabalhadores da área, ou seja, apesar de se tratar de uma conquista democrática a política educacional vem sendo implantada de forma extremamente autoritária pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), atendendo aos acordos ditados pelos Organismos Internacionais, entre eles se destaca o Banco Mundial. A educação é capaz de emancipar o homem, porém essa educação também pode ser utilizada como forma de manutenção do capitalismo, onde ao invés de emancipatória acaba sendo alienante e disciplinadora. A política educacional no Brasil contemporâneo segue um viés mercadológico, oferecendo aos nossos jovens uma formação tecnicista e reprodutora da sociedade atual que está voltada para a formação da força de trabalho de acordo com o novo perfil exigido pelo modo de produção, visando atender as expectativas do capital, com vistas à manutenção da acumulação capitalista. As transformações na esfera da produção impõem dois desafios centrais para a educação: [...] a garantia de uma formação técnica flexível, adequada às exigências dos novos padrões de produção e consumo e às variações do mercado de compra e venda da força de trabalho, assim como garantia de uma formação ideologicamente funcional ao paradigma da empregabilidade. (ALMEIDA, 2000, p.156). Com isso, a educação deixa de cumprir sua principal função social que é a formação de cidadãos críticos, em um processo político emancipatório. A escola pública é espaço de direito à socialização e disseminação do saber e da cultura historicamente construídos, com vistas à formação de sujeitos éticos, participativos, 4 críticos, criativos. Sendo a mesma responsável pela formação política dos futuros cidadãos de nossa sociedade, ou seja, a escola tem a função de promover a formação geral básica do aluno, através da síntese entre cultura formal e saber popular. Porém, o capitalismo crescente invade essas unidades de ensino, transformando as escolas públicas em espaços de conflitos, pois é dentro desse espaço que percebemos um embate real, entre a função social da escola, e o como ela serve para a manutenção do sistema social vigente. Enfim, no ambiente escolar emergem a representação de todos os conflitos impostos aos cidadãos nesse sistema de expropriação, tornando a escola um espaço que reflete as múltiplas facetas da questão social, presentes na sociedade. Para enfrentar essas demandas sociais presentes na escola, como violência, drogas, gravidez na adolescência, pobreza, fome e outros, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, implantou o Sistema de Proteção Escolar. Esse sistema foi criado em 29 de maio de 2009, pelo então Secretário da Educação de São Paulo, Paulo Renato Souza, com o objetivo de reunir diversas ações no combate à violência nas escolas e seu entorno, atraindo a família para o dentro da escola, tendo como objetivo proporcionar aos alunos, professores e funcionários um ambiente mais seguro e mais propício a socialização e ao aprendizado, além de viabilizar a proteção do patrimônio escolar do Estado. O referido sistema foi estabelecido para oferecer a comunidade escolar da rede estadual paulista um ambiente adequado para o desenvolvimento intelectual e social dos alunos. Dentro desse sistema foi criada a função PMEC – Professor Mediador Escolar e Comunitário, através da medida que a instituiu (Resolução SE n. 19, de 12/02/2010). Os profissionais designados a essa função são os próprios docentes do Estado 5, que devem desempenhar as seguintes atribuições. • Adotar práticas de mediação de conflitos no ambiente escolar e apoiar o desenvolvimento de ações e programas de Justiça Restaurativa; 5 De acordo com a referida legislação, os docentes que podem se inscrever para exercer esta função, são: O docente readaptado: aquele que por motivos de saúde não pode mais exercer sua função de ministrar aulas, sendo então aproveitado numa função mais compatível com sua capacidade física ou mental sem danos a sua condição de saúde. O docente adido é aquele que embora tenha cargo titular, não conseguiu pegar aulas ou classe na sua disciplina na unidade escolar a que pertence ficando excedente e na condição de adido na Diretoria de Ensino correspondente. O docente que integra o inciso V do artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar Nº 1.093/2009 é aquele que condicionado a lei deverá cumprir carga horária de 12 horas semanais de trabalho na unidade escolar correspondente, este docente embora admitido pelo Estado através da Lei Complementar Nº 1.010/2007, não obteve índices mínimos na avaliação de docentes do Estado de São Paulo, não podendo assim participar do processo de atribuição de aulas ou classes. 5 • Orientar os pais dos alunos, ou responsáveis, sobre o papel da família no processo educativo; • Analisar os fatores de vulnerabilidade e de risco a que possam estar expostos os alunos; • Orientar a família, ou responsáveis, quanto à procura de serviços de proteção social; • Identificar e sugerir atividades pedagógicas complementares, a serem realizadas pelos alunos fora do período letivo; • “Orientar e apoiar os alunos na prática de seus estudos.” (NR); • Apresentar relatórios sobre as atividades desenvolvidas, para análise e discussão pela equipe gestora da escola e pelos responsáveis pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar; • Participar de cursos e Orientações Técnicas centralizadas e descentralizadas. Dentro das atribuições aqui citadas, consta a intervenção em situações que envolvem conflitos, violência, preconceito, bullying e problemas pedagógicos. Com exceção do último tema, os outros estão inseridos no contexto das relações sociais, configurando faces da questão social, que é por sua vez, o objeto de trabalho do Assistente Social. OBJETIVOS Identificar se as atribuições da função PMEC atendem as demandas sociais presentes na escola e analisar os limites e possibilidades da prática do PMEC na mediação de situações de conflito e violência vivenciadas no âmbito da escola. METODOLOGIA Em se tratando de uma pesquisa social, a análise se dá numa perspectiva dialética, pensando os sujeitos como seres sociais históricos em constante transformação, condicionados a sua realidade e ao seu tempo. Considerando que todo conhecimento é aproximado, provisório e inacessível na apreensão de sua totalidade. Para realização desse projeto, será utilizada a pesquisa bibliográfica, documental e exploratória, para uma abordagem teórica a respeito do assunto. Será feita também uma pesquisa de campo, tendo como universo a rede estadual de ensino de Franca/SP, e os sujeitos da pesquisa serão os representantes das seguintes funções: o dirigente de ensino, os 6 supervisores de ensino responsável pela orientação aos Professores Mediadores, os diretores de escolas com PMEC, e os professores mediadores da rede estadual de ensino de Franca/SP, sendo que a amostra abrangerá um professor mediador de cada escola que possui este profissional. Para a obtenção das informações referentes aos objetivos propostos pela pesquisa, será elaborado um roteiro de perguntas e utilizaremos a entrevista semi-estruturada. Como o projeto proposto lida com as relações sociais exige uma abordagem qualitativa, que oferece ao pesquisador aprofundar nas relações humanas, e usar da subjetividade dessas relações para propor algumas conclusões e interpretar a realidade em suas diversas apresentações. A pesquisa qualitativa, (...) trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos a operacionalização de variáveis (MINAYO, 1994, p. 22-23) No entanto essa abordagem qualitativa não exclui a pesquisa quantitativa. Pois segundo Minayo, “o conjunto de dados quantitativos e qualitativos, porém, não se opõem. Ao contrário, se completam, pois a realidade abrangida por eles interage dinamicamente, excluindo qualquer dicotomia.” (1994, p. 22). Para que seja possível analisar os diversos ângulos da problemática apresentada, será usado o método de análise hermenêutico-dialético, que une às abordagens qualitativa e quantitativa. Esse método de análise propõe analisar o fenômeno como uma tradução dos significados e cultura de cada sociedade. Analisando a influência da história de cada individuo em suas ações. Essa forma de análise busca informações no ser social para entender a sociedade, e não na sociedade para compreender cada indivíduo como outras abordagens. O projeto defende que, algumas mudanças na educação propiciariam transformações do ser social e por consequência uma melhoria nos relacionamentos sociais e na sociedade em geral. Portanto, o método de análise hermenêutico-dialético, como forma de análise de resultados dessa pesquisa, é o mais adequado. Segundo Minayo, “a Dialética pensa a relação da quantidade como uma das qualidades dos fatos e fenômenos. Busca encontrar, na parte, a compreensão e a relação com o todo” (1994, p.24). A análise dos resultados será realizada através da Análise de Conteúdo como instrumento facilitador da reflexão teórico-prática, concretizando a interpretação dos dados 7 obtidos, buscando os significados manifestos e latentes no material qualitativo, fruto das entrevistas realizadas. Atualmente podemos destacar duas funções na aplicação da técnica. Uma se refere à verificação de hipóteses e/ou questões. Ou seja, através da análise de conteúdo, podemos encontrar respostas para as questões formuladas e também podemos confirmar ou não as afirmações estabelecidas antes do trabalho de investigação (hipóteses). A outra diz respeito à descoberta do que está por trás dos conteúdos manifestos, indo além das aparências do que está sendo comunicado. As duas funções podem, na prática, se complementar e podem ser aplicadas a partir de princípios da pesquisa quantitativa ou da qualitativa. (MINAYO, 1994, p. 74) RESULTADOS ESPERADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa encontra-se em andamento, e pretendemos através desta nos aproximarmos dessa realidade buscando a compreensão, a respeito das reais demandas sociais apresentadas na escola. E problematizando até que ponto as novas atribuições criadas pelo Estado, através da função PMEC atende aos reais conflitos existentes no ambiente escolar. É possível compreender que a Política da Educação, vem sendo historicamente utilizada pelo Estado como sistema de manutenção do capital. E os ambientes escolares sofrem os rebatimentos dos conflitos sociais causados pelo sistema vigente. O processo de democratização da escola, que visa universalizar o ensino fundamental, trouxe para o âmbito escolar um novo perfil de alunos, que compõem as classes populares. Estes alunos revelam no interior das escolas os reflexos da sua condição concreta de vida, podendo ser percebido a exploração e expropriação do trabalho humano, responsabilizando as famílias pelas situações de desemprego, problemas relacionados à saúde, advindos da própria condição de subalternidade e exploração, desta forma culpabilizando o indivíduo, pressuposto que faz parte do ideário neoliberal que compõe a lógica do capital. Observa-se também uma diferença entre os valores esculpidos historicamente pelas classes populares, que muitas vezes não coadunam com aqueles reconhecidos pelos educadores, gerando conflitos entre os atores do processo educacional. Desta forma é necessário aprofundar o debate sobre o processo de produção e reprodução da sociedade para compreender as relações sociais estabelecidas neste contexto que refletem a condição de desigualdade social, marca da sociedade brasileira. Essas situações que não são totalmente novas ao universo escolar, mas são acirradas em consequência das mudanças econômicas que vem ocorrendo no país, demonstram a necessidade de pesquisas que permitam a reflexão das demandas sociais e seu enfrentamento 8 nas escolas. Essa pesquisa também é relevante por propiciar informações para analisar a real contribuição desta nova função, recentemente criada na escola pública paulista para responder as demandas sociais, pois apesar de não estarem diretamente relacionadas ao processo ensinoaprendizagem interferem sobremaneira nele influenciando os índices do acesso, da permanência e do sucesso escolar. A pesquisa pretende oferecer subsídios para ampliar as reflexões dos educadores em relação às demandas sociais presentes na escola pública, que revelam a emergência histórica de algumas de ações como: ... necessidade de identificar e propor alternativas de enfrentamento às condições sociais, econômicas, aos fatores culturais, às relações sociais marcadas por diferentes formas de opressão que interferem nos processos educacionais, na efetivação da educação como um direito e elemento importante na formação dos sujeitos para o exercício da cidadania. (ALMEIDA, 2011, p. 59). Os resultados da pesquisa serão socializados com os sujeitos, podendo subsidiar avaliações do trabalho que vem sendo realizado, fundamentando novas alternativas de ação. REFERÊNCIAS AGÊNCIA IMPRENSA OFICIAL. Alunos da rede estadual agora têm professormediador. Portal do Governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 30 abril, 2010. Disponível em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=209539. 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Diário Oficial do Estado de São Paulo: Poder Executivo. Seção I. p 108. Disponível em: <http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link =/2010/executivo%2520secao%2520i/abril/10/pag_0107_FHETKFQOOFLQ3e620DFI58U8I 0P.pdf&pagina=107&data=10/04/2010&caderno=Executivo%20I&paginaordenacao=100107 >. Acesso em 23 ago. 2011. LIMA, Israel. Secretaria lança Sistema de Proteção Escolar. Pelo corredor da escola Blogspot. São Paulo, 12 junho, 2009. Disponível em: http://educacao.centralblogs.com.br/post.php?href=sistema+de+protecao+escolar+tera+pr ofessores+mediadores+sp&KEYWORD=19225&POST=35770. Acesso em: 20 ago. 2011. LIMONTI, Marcos. Escolas estaduais implantam mediadores para conter violência. Comércio da Franca, Franca, 27 mar. 2011. Antiviolência. Disponível em: <http://www.gcn.net.br/jornal/index.php?codigo=124780&codigo_categoria=21 >. Acesso em 9 mai. 2011. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. 2. ed. São Paulo, Cortez, 2011. 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