Departamento Acadêmico de Alimentos (DALIM) Engenharia de Alimentos Físico-Química (Turma IG2A – 2° Período) Docente: Dr. Evandro Bona 1° Semestre de 2015 Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Campo Mourão PLANO DE ENSINO CURSO Engenharia de Alimentos MATRIZ 63 Portaria de Reconhecimento nº 255 de 11/07/2011, publicada no Diário Oficial da União FUNDAMENTAÇÃO de 12/07/2011, na Seção I, página 30. Nova Matriz Curricular aprovada conforme LEGAL Resolução 058/13 – COGEP de 13/09/13. DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR CÓDIGO PERÍODO EL32J Físico-Química AT 51 2 CARGA HORÁRIA (aulas) AP APS AD APCC Total 3 54 AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância, APCC: Atividades Práticas como Componente Curricular. PRÉ-REQUISITO EQUIVALÊNCIA EL31I EL32G OBJETIVOS O discente deverá ser capaz de reconhecer os princípios básicos relacionados ao comportamento dos gases, às Leis da Termodinâmica, aos equilíbrios químicos e físicos, às propriedades das soluções e eletroquímica. O aluno deverá possuir competência para usar o conhecimento adquirido nas disciplinas seguintes do curso e para aplicar os tópicos discutidos em situações cotidianas do profissional de Engenharia de Alimentos. EMENTA Propriedades dos gases. Introdução à Termodinâmica. Equilíbrio Químico e Físico. Propriedades coligativas. Eletroquímica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ITEM EMENTA 1 Propriedades dos gases 2 Introdução à Termodinâmica 3 Equilíbrio Químico e Físico 4 Propriedades coligativas 5 Eletroquímica CONTEÚDO Propriedades empíricas dos gases. Gases reais. Estrutura dos gases. Energia e a 1ª Lei da Termodinâmica. Entropia e a 2ª Lei da Termodinâmica. Espontaneidade dos processos físicos e químicos. Sistemas de composição variável e equilíbrio químico. Equilíbrio de fases em sistemas simples. Solubilidade. Pressão de vapor. Solução ideal. Tonoscopia. Crioscopia e ebulioscopia. Pressão Osmótica. Potencial de oxidação e redução. Células eletroquímicas: galvânicas e eletrolíticas. Equação de Nerst e equilíbrio eletroquímico. PROFESSOR TURMA Evandro Bona IG2A ANO/SEMESTRE 2015/01 AT 57 AP CARGA HORÁRIA (aulas) APS AD 3 APCC Total 60 AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância, APCC: Atividades Práticas como Componente Curricular. DIAS DAS AULAS PRESENCIAIS Dia da semana Segunda Número de aulas no semestre (ou ano) Terça Quarta Sexta Sábado 57 PROGRAMAÇÃO E CONTEÚDOS DAS AULAS (PREVISÃO) Dia/Mês ou Semana Conteúdo das Aulas ou Período 11/03/2015 Quinta Apresentação da disciplina. Propriedades dos gases. Número de Aulas 3 PROGRAMAÇÃO E CONTEÚDOS DAS AULAS (PREVISÃO) Dia/Mês ou Semana Conteúdo das Aulas ou Período 18/03/2015 25/03/2015 01/04/2015 08/04/2015 15/04/2015 22/04/2015 29/04/2015 06/05/2015 13/05/2015 20/05/2015 27/05/2015 03/06/2015 10/06/2015 17/06/2015 24/06/2015 01/07/2015 08/07/2015 15/07/2015 Propriedades dos gases. Propriedades dos gases. Introdução à Termodinâmica. Introdução à Termodinâmica. Introdução à Termodinâmica. Introdução à Termodinâmica. Introdução à Termodinâmica. 1ª Avaliação individual e sem consultas. Equilíbrio Químico e Físico. Equilíbrio Químico e Físico. Equilíbrio Químico e Físico. Propriedades coligativas. Propriedades coligativas. Eletroquímica. Eletroquímica. Eletroquímica. 2ª Avaliação individual e sem consultas. Avaliação de Recuperação com todo o conteúdo do semestre. Número de Aulas 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 PROCEDIMENTOS DE ENSINO AULAS TEÓRICAS Aulas expositivas, consulta à bibliografia sugerida, resolução de exercícios e horário de atendimento extraclasse. Os materiais da disciplina (plano de ensino, lista de exemplos, lista de exercícios e modelo de relatório) estarão disponíveis em http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ebona. No primeiro dia de aula serão apresentadas as regras, objetivos, ementa e critérios de avaliação da disciplina. Os conteúdos serão ministrados através de aulas expositivas para discussão dos conceitos teóricos enriquecidas com a leitura da bibliografia sugerida e resolução de exercícios pelos alunos. Quando necessário serão utilizados recursos audiovisuais e didático-pedagógicos disponíveis na instituição. A bibliografia será baseada principalmente nos livros indicados, caso necessário, serão fornecidas listas de exercícios e material adicional para reforço do aprendizado. O professor também disponibilizará horários de atendimento para a discussão das dúvidas pertinentes e revisão dos erros cometidos nas avaliações (PAluno). AULAS PRÁTICAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Trabalho em grupo (4 a 5 alunos): Análise dos resultados obtidos durante a resolução de exercícios de aplicação e aprofundamento do conteúdo teórico. Cada relatório será corrigido de acordo com o conteúdo e normas preestabelecidas. A média aritmética de todas as atividades práticas supervisionadas será equivalente a 20% da nota final. ATIVIDADES A DISTÂNCIA ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO Serão aplicadas duas provas individuais e sem consulta (P1 e P2) mais a média das notas atribuídas para as atividades práticas supervisionadas (APS). A média parcial (MP) será a soma ponderada dessas três notas (MP = 0,4*P1 + 0,4*P2 + 0,2*APS). Os alunos poderão realizar uma avaliação de recuperação (AR) no fim do semestre referente a todo conteúdo da disciplina. A média final (MF) será a média aritmética entre MP e AR. A disciplina será avaliada através de 2 (duas) provas individuais (P1 e P2) mais a média das notas atribuídas para as atividades práticas supervisionadas (APS). As provas já estão agendadas conforme a programação das aulas apresentada acima. Considera-se, para todos os efeitos, Média Parcial (MP) como a soma ponderada três notas citadas anteriormente conforme segue. MP = 0,4*P1 + 0,4*P2 + 0,2*APS Todos os alunos terão o direito de realizar a avaliação de recuperação (AR) ao final do semestre. Esta avaliação será referente a todo conteúdo da disciplina. Assim, a média final (MF) será composta através da média aritmética entre MP e AR. – Considerar-se-á aprovado por média, o aluno que tiver frequência igual ou superior a 75% e média final igual ou superior a 6,0 (seis), consideradas todas as avaliações previstas no plano de ensino da disciplina. – O aluno com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), será considerado reprovado na disciplina. Para o 1° semestre de 2015 o limite será de 15 faltas. REFERÊNCIAS Referencias Básicas: ATKINS, P. W.; PAULA, Julio de. Físico-química - fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2011. xviii, 493 p. ISBN 8521613830. CASTELLAN, Gilbert William. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c1986. xx, 527 p. ISBN 9788521604891. ATKINS, P. W.; PAULA, Julio de. Físico-química. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2012. 2 v. ISBN 9788521621058. Referências Complementares: CHANG, Raymond. Físico-química: para as ciências químicas e biológicas. São Paulo: McGraw-Hill, 2010. 2 v. ISBN 9788577260621. RANGEL, Renato Nunes. Práticas de físico-química. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Edgard Blücher, 2006. xvii, 316 p. ISBN 85-212-0364-0. ROCHA FILHO, Romeu Cardozo; SILVA, Roberto Ribeiro da. Cálculos básicos da química. São Carlos: EdUFSCar, 2006. 277 p. HIMMELBLAU, David Mautner; RIGGS, James L. Engenharia química: princípios e cálculos. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, c2006. xxii, 846 p. + 1 tabela ISBN 85-216-1502-7. MONK, Paul; MUNRO, Lindsey J. Matemática para química: uma caixa de ferramentas de cálculo dos químicos. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, c2012. xvi, 473 p. ISBN 9788521620655. ATKINS, P. W.; JONES, Loretta (Autor). Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965 p. ISBN 8536306688. BROWN, Theodore L. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2005. xviii, 972 p. + 1 tabela ISBN 85-87918-42-7. ORIENTAÇÕES GERAIS Assinatura do Professor Assinatura do Coordenador do Curso Constantes e Fatores de Conversão 1 cal = 4,184 J 1 L.atm = 101,325 J 1 bar = 105 Pa = 100 kPa 1 J = 1 (kg∙m2)/s2 1 atm = 760 Torr = 760 mmHg 1 atm = 14,7 lb/in2 (psi) 1 atm = 1,01325 x 105 Pa = 101,325 kPa 96500 C = 1 F (Faraday) Formulário AS RASURAS NESSE FORMULÁRIO SERÃO DESCONTADAS NA NOTA DA PROVA!!! Atualizado em: 06/03/2015 APPENDIX 2 Data 2A Experimental THERMODYNAMIC DATA AT 25°C Inorganic Substances Substance Molar mass, M (gmol1) Enthalpy of formation, Hf° (kJmol1) Free energy of formation, Gf° (kJmol1) Molar heat capacity, CP,m (JK1mol1) Molar entropy,* Sm° (JK1mol1) 0 524.7 1675.7 1276 704.2 0 481.2 1582.35 — 628.8 24.35 — 79.04 — 91.84 28.33 321.7 50.92 — 110.67 45.69 232.78 337.80 401.94 Aluminum Al(s) Al3(aq) Al2O3(s) Al(OH)3(s) AlCl3(s) 26.98 26.98 101.96 78.00 133.33 Antimony Sb(s) SbH3(g) SbCl3(g) SbCl5(g) 121.76 124.78 228.11 299.01 0 145.11 313.8 394.34 0 147.75 301.2 334.29 25.23 41.05 76.69 121.13 Arsenic As(s), gray As2S3(s) AsO43(aq) 74.92 246.05 138.92 0 169.0 888.14 0 168.6 648.41 24.64 116.3 — Barium Ba(s) Ba2(aq) BaO(s) BaCO3(s) BaCO3(aq) 137.33 137.33 153.33 197.34 197.34 0 537.64 553.5 1216.3 1214.78 0 560.77 525.1 1137.6 1088.59 28.07 — 47.78 85.35 — 62.8 9.6 70.42 112.1 47.3 Boron B(s) B2O3(s) BF3(g) 10.81 69.62 67.81 0 1272.8 1137.0 0 1193.7 1120.3 11.09 62.93 50.46 5.86 53.97 254.12 Bromine Br2(l) Br2(g) Br(g) Br(aq) HBr(g) 159.80 159.80 79.90 79.90 80.91 0 30.91 111.88 121.55 36.40 0 3.11 82.40 103.96 53.45 75.69 36.02 20.79 — 29.14 152.23 245.46 175.02 82.4 198.70 Calcium Ca(s) Ca(g) Ca2(aq) 40.08 40.08 40.08 0 178.2 542.83 0 144.3 553.58 25.31 20.79 — 41.42 154.88 53.1 35.1 163.6 162.8 (continued) A11 A12 APPENDIX 2 Inorganic Substances (continued) Substance CaO(s) Ca(OH)2(s) Ca(OH)2(aq) CaCO3(s), calcite CaCO3(s), aragonite CaCO3(aq) CaF2(s) CaF2(aq) CaCl2(s) CaCl2(aq) CaBr2(s) CaC2(s) CaSO4(s) CaSO4(aq) Molar mass, M (gmol1) 56.08 74.10 74.10 100.09 100.09 100.09 78.08 78.08 110.98 110.98 199.88 64.10 136.14 136.14 Enthalpy of formation, Hf° (kJmol1) Free energy of formation, Gf° (kJmol1) Molar heat capacity, CP,m (JK1mol1) Molar entropy,* Sm° (JK1mol1) 635.09 986.09 1002.82 1206.9 1207.1 1219.97 1219.6 1208.09 795.8 877.1 682.8 59.8 1434.11 1452.10 604.03 898.49 868.07 1128.8 1127.8 1081.39 1167.3 1111.15 748.1 816.0 663.6 64.9 1321.79 1298.10 42.80 87.49 — 81.88 81.25 — 67.03 — 72.59 — 72.59 62.72 99.66 — 39.75 83.39 74.5 92.9 88.7 110.0 68.87 80.8 104.6 59.8 130 69.96 106.7 33.1 Carbon (for organic compounds, see the next table) C(s), graphite 12.01 0 C(s), diamond 12.01 1.895 C(g) 12.01 716.68 CO(g) 28.01 110.53 CO2(g) 44.01 393.51 CO32(aq) 60.01 677.14 CCl4(l) 153.81 135.44 CS2(l) 76.15 89.70 HCN(g) 27.03 135.1 HCN(l) 27.03 108.87 HCN(aq) 27.03 107.1 0 2.900 671.26 137.17 394.36 527.81 65.21 65.27 124.7 124.97 119.7 Cerium Ce(s) Ce3(aq) Ce4(aq) 140.12 140.12 140.12 0 696.2 537.2 0 672.0 503.8 26.94 — — Chlorine Cl2(g) Cl(g) Cl(aq) HCl(g) HCl(aq) 70.90 35.45 35.45 36.46 36.46 0 121.68 167.16 92.31 167.16 0 105.68 131.23 95.30 131.23 33.91 21.84 — 29.12 — 223.07 165.20 56.5 186.91 56.5 63.55 63.55 63.55 143.10 79.55 159.61 249.69 0 71.67 64.77 168.6 157.3 771.36 2279.7 0 49.98 65.49 146.0 129.7 661.8 1879.7 24.44 — — 63.64 42.30 100.0 280 33.15 40.6 99.6 93.14 42.63 109 300.4 Copper Cu(s) Cu(aq) Cu2(aq) Cu2O(s) CuO(s) CuSO4(s) CuSO45H2O(s) 8.53 6.11 20.84 29.14 37.11 — 131.75 75.7 35.86 70.63 — 5.740 2.377 158.10 197.67 213.74 56.9 216.40 151.34 201.78 112.84 124.7 72.0 205 301 A13 EXPERIMENTAL DATA Molar mass, M (gmol1) Enthalpy of formation, Hf° (kJmol1) Free energy of formation, Gf° (kJmol1) Molar heat capacity, CP,m (JK1mol1) Deuterium D2(g) D2O(g) D2O(l) 4.028 20.028 20.028 0 249.20 294.60 0 234.54 243.44 29.20 34.27 34.27 144.96 198.34 75.94 Fluorine F2(g) F(aq) HF(g) HF(aq) 38.00 19.00 20.01 20.01 0 332.63 271.1 330.08 0 278.79 273.2 296.82 31.30 — 29.13 — 202.78 13.8 173.78 88.7 0 217.97 0 285.83 241.82 187.78 191.17 285.83 0 203.25 0 237.13 228.57 120.35 134.03 237.13 28.82 20.78 0 75.29 33.58 89.1 — 75.29 130.68 114.71 0 69.91 188.83 109.6 143.9 69.91 0 62.44 55.19 26.48 0 19.33 51.57 1.70 54.44 36.90 — 29.16 116.14 260.69 111.3 206.59 0 78.90 4.7 1015.4 742.2 100.4 6.9 166.9 25.10 — — 143.43 103.85 50.54 — 62.17 27.28 137.7 315.9 146.4 87.40 60.29 — 52.93 0 1.7 277.4 919.94 278.7 244.8 0 14.43 217.33 813.14 261.92 232.34 26.44 — 64.64 103.21 80.12 — 64.81 10.5 68.6 148.57 161.5 175.3 0 147.70 0 113.10 24.89 20.79 32.68 148.65 Substance Hydrogen (see also Deuterium) H2(g) 2.0158 H(g) 1.0079 H(aq) 1.0079 H2O(l) 18.02 H2O(g) 18.02 H2O2(l) 34.02 H2O2(aq) 34.02 H3O(aq) 19.02 Iodine I2(s) I2(g) I(aq) HI(g) 253.80 253.80 126.90 127.91 Iron Fe(s) Fe2(aq) Fe3(aq) Fe3O4(s), magnetite Fe2O3(s), hematite FeS(s, ) FeS(aq) FeS2(s) 55.84 55.84 55.84 231.52 159.68 87.90 87.90 119.96 Lead Pb(s) Pb2(aq) PbO2(s) PbSO4(s) PbBr2(s) PbBr2(aq) 207.2 207.2 239.2 303.3 367.0 367.0 Magnesium Mg(s) Mg(g) 24.31 24.31 0 89.1 48.5 1118.4 824.2 100.0 — 178.2 Molar entropy,* Sm° (JK1mol1) (continued) A14 APPENDIX 2 Inorganic Substances (continued) Substance Molar mass, M (gmol1) Enthalpy of formation, Hf° (kJmol1) Free energy of formation, Gf° (kJmol1) Molar heat capacity, CP,m (JK1mol1) Molar entropy,* Sm° (JK1mol1) Mg2(aq) MgO(s) MgCO3(s) MgBr2(s) 24.31 40.31 84.32 184.11 466.85 601.70 1095.8 524.3 454.8 569.43 1012.1 503.8 — 37.15 75.52 — 138.1 26.94 65.7 117.2 Mercury Hg(l) Hg(g) HgO(s) Hg2Cl2(s) 200.59 200.59 216.59 472.08 0 61.32 90.83 265.22 0 31.82 58.54 210.75 27.98 20.79 44.06 102 76.02 174.96 70.29 192.5 Nitrogen N2(g) NO(g) N2O(g) NO2(g) N2O4(g) HNO3(l) HNO3(aq) NO3(aq) NH3(g) NH3(aq) NH4(aq) NH2OH(s) HN3(g) N2H4(l) NH4NO3(s) NH4Cl(s) NH4ClO4(s) 28.02 30.01 44.02 46.01 92.02 63.02 63.02 62.02 17.03 17.03 18.04 33.03 43.04 32.05 80.05 53.49 117.49 0 90.25 82.05 33.18 9.16 174.10 207.36 205.0 46.11 80.29 132.51 114.2 294.1 50.63 365.56 314.43 295.31 0 86.55 104.20 51.31 97.89 80.71 111.25 108.74 16.45 26.50 79.31 — 328.1 149.34 183.87 202.87 88.75 29.12 29.84 38.45 37.20 77.28 109.87 — — 35.06 — — — 98.87 139.3 84.1 — — 191.61 210.76 219.85 240.06 304.29 155.60 146.4 146.4 192.45 111.3 113.4 — 238.97 121.21 151.08 94.6 186.2 32.00 48.00 17.01 0 142.7 229.99 0 163.2 157.24 29.36 39.29 — 205.14 238.93 10.75 30.97 123.88 33.99 283.88 81.99 97.99 97.99 137.32 137.32 208.22 208.22 0 58.91 5.4 2984.0 964.8 1266.9 1288.34 319.7 287.0 374.9 443.5 0 24.44 13.4 2697.0 — — 1142.54 272.3 267.8 305.0 — 23.84 67.15 37.11 — — — — — 71.84 112.8 — 41.09 279.98 210.23 228.86 — — 158.2 217.18 311.78 364.6 — Oxygen O2(g) O3(g) OH(aq) Phosphorus P(s), white P4(g) PH3(g) P4O10(s) H3PO3(aq) H3PO4(l) H3PO4(aq) PCl3(l) PCl3(g) PCl5(g) PCl5(s) A15 EXPERIMENTAL DATA Substance Molar mass, M (gmol1) Enthalpy of formation, Hf° (kJmol1) Free energy of formation, Gf° (kJmol1) Molar heat capacity, CP,m (JK1mol1) Molar entropy,* Sm° (JK1mol1) Potassium K(s) K(g) K(aq) KOH(s) KOH(aq) KF(s) KCl(s) KBr(s) KI(s) KClO3(s) KClO4(s) K2S(s) K2S(aq) 39.10 39.10 39.10 56.11 56.11 58.10 74.55 119.00 166.00 122.55 138.55 110.26 110.26 0 89.24 252.38 424.76 482.37 567.27 436.75 393.80 327.90 397.73 432.75 380.7 471.5 0 60.59 283.27 379.08 440.50 537.75 409.14 380.66 324.89 296.25 303.09 364.0 480.7 29.58 20.79 — 64.9 — 49.04 51.30 52.30 52.93 100.25 112.38 — — 64.18 160.34 102.5 78.9 91.6 66.57 82.59 95.90 106.32 143.1 151.0 105 190.4 Silicon Si(s) SiO2(s, ) 28.09 60.09 0 910.94 0 856.64 20.00 44.43 18.83 41.84 Silver Ag(s) Ag(aq) Ag2O(s) AgBr(s) AgBr(aq) AgCl(s) AgCl(aq) AgI(s) AgI(aq) AgNO3(s) 107.87 107.87 231.74 187.77 187.77 143.32 143.32 234.77 234.77 169.88 0 105.58 31.05 100.37 15.98 127.07 61.58 61.84 50.38 124.39 0 77.11 11.20 96.90 26.86 109.79 54.12 66.19 25.52 33.41 25.35 — 65.86 52.38 — 50.79 — 56.82 — 93.05 42.55 72.68 121.3 107.1 155.2 96.2 129.3 115.5 184.1 140.92 Sodium Na(s) Na(g) Na(aq) NaOH(s) NaOH(aq) NaCl(s) NaBr(s) NaI(s) 22.99 22.99 22.99 40.00 40.00 58.44 102.89 149.89 0 107.32 240.12 425.61 470.11 411.15 361.06 287.78 0 76.76 261.91 379.49 419.15 384.14 348.98 286.06 28.24 20.79 — 59.54 — 50.50 51.38 52.09 51.21 153.71 59.0 64.46 48.1 72.13 86.82 98.53 32.06 32.06 32.06 64.06 80.06 0 0.33 33.1 296.83 395.72 0 0.1 85.8 300.19 371.06 22.64 23.6 — 39.87 50.67 31.80 32.6 14.6 248.22 256.76 Sulfur S(s), rhombic S(s), monoclinic S2(aq) SO2(g) SO3(g) (continued) A16 APPENDIX 2 Inorganic Substances (continued) Substance Molar mass, M (gmol1) Enthalpy of formation, Hf° (kJmol1) Free energy of formation, Gf° (kJmol1) Molar heat capacity, CP,m (JK1mol1) Molar entropy,* Sm° (JK1mol1) H2SO4(l) SO42(aq) HSO4(aq) H2S(g) H2S(aq) SF6(g) 98.08 96.06 97.07 34.08 34.08 146.06 813.99 909.27 887.34 20.63 39.7 1209 690.00 744.53 755.91 33.56 27.83 1105.3 138.9 — — 34.23 — 97.28 156.90 20.1 131.8 205.79 121 291.82 Tin Sn(s), white Sn(s), gray SnO(s) SnO2(s) 118.71 118.71 134.71 150.71 0 2.09 285.8 580.7 0 0.13 256.9 519.6 26.99 25.77 44.31 52.59 51.55 44.14 56.5 52.3 65.41 65.41 81.41 0 153.89 348.28 0 147.06 318.30 25.40 — 40.25 41.63 112.1 43.64 Zinc Zn(s) Zn2(aq) ZnO(s) *The entropies of individual ions in solution are determined by setting the entropy of H in water equal to 0 and then defining the entropies of all other ions relative to this value; hence a negative entropy is one that is lower than the entropy of H in water. All absolute entropies are positive, and no sign need be given; all entropies of ions are relative to that of H and are listed here with a sign (either or ). Organic Compounds Substance Hydrocarbons CH4(g), methane C2H2(g), ethyne (acetylene) C2H4(g), ethene (ethylene) C2H6(g), ethane C3H6(g), propene (propylene) C3H6(g), cyclopropane C3H8(g), propane C4H10(g), butane Molar mass, M (gmol1) Enthalpy of combustion, Hc° (kJmol1) Enthalpy of formation, Hf° (kJmol1) Free energy of formation, Gf° (kJmol1) Molar heat capacity, CP,m (JK1mol1) 16.04 890 74.81 50.72 35.31 186.26 26.04 1300 226.73 209.20 43.93 200.94 28.05 30.07 1411 1560 52.26 84.68 68.15 32.82 43.56 52.63 219.56 229.60 42.08 42.08 44.09 58.12 2058 2091 2220 2878 20.42 53.30 103.85 126.15 62.78 104.45 23.49 17.03 63.89 55.94 73.5 97.45 266.6 237.4 270.2 310.1 Molar entropy, S° (JK1mol1) EXPERIMENTAL DATA A17 Organic Compounds (continued) Substance Molar mass, M (gmol1) Enthalpy of combustion, Hc° (kJmol1) Enthalpy of formation, Hf° (kJmol1) Free energy of formation, Gf° (kJmol1) Molar heat capacity, CP,m (JK1mol1) Molar entropy, S° (JK1mol1) C5H12(g), pentane C6H6(l), benzene C6H6(g) C7H8(l), toluene C7H8(g) C6H12(l), cyclohexane C6H12(g) C8H18(l), octane 72.14 78.11 78.11 92.13 92.13 84.15 84.15 114.22 3537 3268 3302 3910 3953 3920 3953 5471 146.44 49.0 82.9 12.0 50.0 156.4 — 249.9 8.20 124.3 129.72 113.8 122.0 26.7 — 6.4 120.2 136.1 81.67 — 103.6 156.5 — — 349 173.3 269.31 221.0 320.7 204.4 — 358 Alcohols and phenols CH3OH(l), methanol CH3OH(g) C2H5OH(l), ethanol C2H5OH(g) C6H5OH(s), phenol 32.04 32.04 46.07 46.07 94.11 726 764 1368 1409 3054 238.86 200.66 277.69 235.10 164.6 166.27 161.96 174.78 168.49 50.42 81.6 43.89 111.46 65.44 — 126.8 239.81 160.7 282.70 144.0 46.02 255 424.72 361.35 99.04 128.95 60.05 60.05 875 — 484.5 485.76 389.9 396.46 124.3 — 159.8 86.6 90.04 254 827.2 697.9 117 120 122.12 3227 385.1 245.3 146.8 167.6 30.03 571 108.57 102.53 35.40 218.77 44.05 44.05 1166 1192 192.30 166.19 128.12 128.86 — 57.3 160.2 250.3 58.08 1790 248.1 155.4 124.7 200 180.15 180.15 180.15 342.29 2808 — 2810 5645 — — — — 212 — — 360 60.06 93.13 632 3393 333.51 31.6 197.33 149.1 93.14 — 104.60 191.3 75.07 969 532.9 373.4 99.2 103.51 31.06 1085 53.1 243.41 Carboxylic acids HCOOH(l), formic acid CH3COOH(l), acetic acid CH3COOH(aq) (COOH)2(s), oxalic acid C6H5COOH(s), benzoic acid Aldehydes and ketones HCHO(g), methanal (formaldehyde) CH3CHO(l), ethanal (acetaldehyde) CH3CHO(g) CH3COCH3(l), propanone (acetone) Sugars C6H12O6(s), glucose C6H12O6(aq) C6H12O6(s), fructose C12H22O11(s), sucrose Nitrogen compounds CO(NH2)2(s), urea C6H5NH2(l), aniline NH2CH2COOH(s), glycine CH3NH2(g), methylamine 1268 — 1266 2222 22.97 910 917 — 1545 32.16 A18 2B APPENDIX 2 STANDARD POTENTIALS AT 25°C Potentials in Electrochemical Order Reduction half-reaction Strongly oxidizing H4XeO6 2 H 2 e ∫B XeO3 3 H2O F2 2 e ∫B 2 F O3 2 H 2 e ∫B O2 H2O S2O82 2 e ∫B 2 SO42 Ag2 e ∫B Ag Co3 e ∫B Co2 H2O2 2 H 2 e ∫B 2 H2O Au e ∫B Au Pb4 2 e ∫B Pb2 2 HClO 2 H 2 e ∫B Cl2 2 H2O Ce4 e ∫B Ce3 2 HBrO 2 H 2 e ∫B Br2 2 H2O MnO4 8 H 5 e ∫B Mn2 4 H2O Mn3 e ∫B Mn2 Au3 3 e ∫B Au Cl2 2 e ∫B 2 Cl Cr2O72 14 H 6 e ∫B 2 Cr3 7 H2O O3 H2O 2 e ∫B O2 2 OH O2 4 H 4 e ∫B 2 H2O MnO2 4 H 2 e ∫B Mn2 2 H2O ClO4 2 H 2 e ∫B ClO3 H2O Pt2 2 e ∫B Pt Br2 2 e ∫B 2 Br Pu4 e ∫B Pu3 NO3 4 H 3 e ∫B NO 2 H2O 2 Hg2 2 e ∫B Hg22 ClO H2O 2 e ∫B Cl 2 OH Hg2 2 e ∫B Hg NO3 2 H e ∫B NO2 H2O Ag e ∫B Ag Hg22 2 e ∫B 2 Hg AgF e ∫B Ag F Fe3 e ∫B Fe2 BrO H2O 2 e ∫B Br 2 OH MnO42 2 H2O 2 e ∫B MnO2 4 OH MnO4 e ∫B MnO42 I2 2 e ∫B 2 I I3 2 e ∫B 3 I Cu e ∫B Cu Ni(OH)3 e ∫B Ni(OH)2 OH O2 2 H2O 4 e ∫B 4 OH ClO4 H2O 2 e ∫B ClO3 2 OH Cu2 2 e ∫B Cu Hg2Cl2 2 e ∫B 2 Hg 2 Cl AgCl e ∫B Ag Cl Bi3 3 e ∫B Bi SO42 4 H 2 e ∫B H2SO3 H2O Cu2 e ∫B Cu Sn4 2e ∫B Sn2 AgBr e ∫B Ag Br E° (V) 3.0 2.87 2.07 2.05 1.98 1.81 1.78 1.69 1.67 1.63 1.61 1.60 1.51 1.51 1.40 1.36 1.33 1.24 1.23 1.23 1.23 1.20 1.09 0.97 0.96 0.92 0.89 0.85 0.80 0.80 0.79 0.78 0.77 0.76 0.60 0.56 0.54 0.53 0.52 0.49 0.40 0.36 0.34 0.27 0.22 0.20 0.17 0.15 0.15 0.07 Reduction half-reaction NO3 4 E° (V) NO2 H2O 2 e ∫B 2 OH Ti e ∫B Ti3 2 H 2 e ∫B H2 Fe3 3 e ∫B Fe O2 H2O 2 e ∫B HO2 OH Pb2 2 e ∫B Pb In e ∫B In Sn2 2 e ∫B Sn AgI e ∫B Ag I Ni2 2 e ∫B Ni V3 e ∫B V2 Co2 2 e ∫B Co In3 3 e ∫B In Tl e ∫B Tl PbSO4 2 e ∫B Pb SO42 Ti3 e ∫B Ti2 In2 e ∫B In Cd2 2 e ∫B Cd Cr3 e ∫B Cr2 Fe2 2 e ∫B Fe In3 2 e ∫B In S 2 e ∫B S2 In3 e ∫B In2 Ga e ∫B Ga O2 e ∫B O2 U4 e ∫B U3 Se 2 e ∫B Se2 Cr3 3 e ∫B Cr Zn2 2 e ∫B Zn Cd(OH)2 2 e ∫B Cd 2 OH 2 H2O 2 e ∫B H2 2 OH Te 2 e ∫B Te2 Cr2 2 e ∫B Cr Mn2 2 e ∫B Mn V2 2 e ∫B V Ti2 2 e ∫B Ti Al3 3 e ∫B Al U3 3 e ∫B U Be2 2 e ∫B Be Mg2 2 e ∫B Mg Ce3 3 e ∫B Ce La3 3 e ∫B La Na e ∫B Na Ca2 2 e ∫B Ca Sr2 2 e ∫B Sr Ba2 2 e ∫B Ba Ra2 2 e ∫B Ra Cs e ∫B Cs Rb e ∫B Rb K e ∫B K Li e ∫B Li Strongly reducing 0.01 0.00 0, by definition 0.04 0.08 0.13 0.14 0.14 0.15 0.23 0.26 0.28 0.34 0.34 0.36 0.37 0.40 0.40 0.41 0.44 0.44 0.48 0.49 0.53 0.56 0.61 0.67 0.74 0.76 0.81 0.83 0.84 0.91 1.18 1.19 1.63 1.66 1.79 1.85 2.36 2.48 2.52 2.71 2.87 2.89 2.91 2.92 2.92 2.93 2.93 3.05 EXPERIMENTAL DATA A19 Potentials in Alphabetical Order Reduction half-reaction E° (V) Reduction half-reaction E° (V) Ag e ∫B Ag Ag2 e ∫B Ag AgBr e ∫B Ag Br AgCl e ∫B Ag Cl AgF e ∫B Ag F AgI e ∫B Ag I Al3 3 e ∫B Al Au e ∫B Au Au3 3 e ∫B Au Ba2 2 e ∫B Ba Be2 2 e ∫B Be Bi3 3 e ∫B Bi Br2 2 e ∫B 2 Br BrO H2O 2 e ∫B Br 2 OH Ca2 2 e ∫B Ca Cd2 2 e ∫B Cd Cd(OH)2 2 e ∫B Cd 2 OH Ce3 3 e ∫B Ce Ce4 e ∫B Ce3 Cl2 2 e ∫B 2 Cl ClO H2O 2 e ∫B Cl 2 OH ClO4 2 H 2 e ∫B ClO3 H2O ClO4 H2O 2 e ∫B ClO3 2 OH Co2 2 e ∫B Co Co3 e ∫B Co2 Cr2 2 e ∫B Cr Cr2O72 14 H 6 e ∫B 2 Cr3 7 H2O Cr3 3 e ∫B Cr Cr3 e ∫B Cr2 Cs e ∫B Cs Cu e ∫B Cu Cu2 2 e ∫B Cu Cu2 e ∫B Cu F2 2 e ∫B 2 F Fe2 2 e ∫B Fe Fe3 3 e ∫B Fe Fe3 e ∫B Fe2 Ga e ∫B Ga 2 H 2 e ∫B H2 2 HBrO 2 H 2 e ∫B Br2 2 H2O 2 HClO 2 H 2 e ∫B Cl2 2 H2O 2 H2O 2 e ∫B H2 2 OH H2O2 2 H 2 e ∫B 2 H2O H4XeO6 2 H 2 e ∫B XeO3 3 H2O Hg22 2 e ∫B 2 Hg Hg2 2 e ∫B Hg 2 Hg2 2 e ∫B Hg22 Hg2Cl2 2 e ∫B 2 Hg 2 Cl I2 2 e ∫B 2 I I3 2 e ∫B 3 I In e ∫B In 0.80 1.98 0.07 0.22 0.78 0.15 1.66 1.69 1.40 2.91 1.85 0.20 1.09 0.76 2.87 0.40 0.81 2.48 1.61 1.36 0.89 1.23 0.36 0.28 1.81 0.91 1.33 0.74 0.41 2.92 0.52 0.34 0.15 2.87 0.44 0.04 0.77 0.53 0, by definition 1.60 1.63 0.83 1.78 3.0 0.79 0.85 0.92 0.27 0.54 0.53 0.14 In2 e ∫B In In3 e ∫B In2 In3 2 e ∫B In In3 3 e ∫B In K e ∫B K La3 3 e ∫B La Li e ∫B Li Mg2 2 e ∫B Mg Mn2 2 e ∫B Mn Mn3 e ∫B Mn2 MnO2 4 H 2 e ∫B Mn2 2 H2O MnO4 e ∫B MnO42 MnO4 8 H 5 e ∫B Mn2 4 H2O MnO42 2 H2O 2 e ∫B MnO2 4 OH NO3 2 H e ∫B NO2 H2O NO3 4 H 3 e ∫B NO 2 H2O NO3 H2O 2 e ∫B NO2 2 OH Na e ∫B Na Ni2 2 e ∫B Ni Ni(OH)3 e ∫B Ni(OH)2 OH O2 e ∫B O2 O2 4 H 4 e ∫B 2 H2O O2 H2O 2 e ∫B HO2 OH O2 2 H2O 4 e ∫B 4 OH O3 2 H 2 e ∫B O2 H2O O3 H2O 2 e ∫B O2 2 OH Pb2 2 e ∫B Pb Pb4 2 e ∫B Pb2 PbSO4 2 e ∫B Pb SO42 Pt2 2 e ∫B Pt Pu4 e ∫B Pu3 Ra2 2 e ∫B Ra Rb e ∫B Rb S 2 e ∫B S2 SO42 4 H 2 e ∫B H2SO3 H2O S2O82 2 e ∫B 2 SO42 Se 2 e ∫B Se2 Sn2 2 e ∫B Sn Sn4 2 e ∫B Sn2 Sr2 2 e ∫B Sr Te 2 e ∫B Te2 Ti2 2 e ∫B Ti Ti3 e ∫B Ti2 Ti4 e ∫B Ti3 Tl e ∫B Tl U3 3 e ∫B U U4 e ∫B U3 V2 2 e ∫B V V3 e ∫B V2 Zn2 2 e ∫B Zn 0.40 0.49 0.44 0.34 2.93 2.52 3.05 2.36 1.18 1.51 1.23 0.56 1.51 0.60 0.80 0.96 0.01 2.71 0.23 0.49 0.56 1.23 0.08 0.40 2.07 1.24 0.13 1.67 0.36 1.20 0.97 2.92 2.93 0.48 0.17 2.05 0.67 0.14 0.15 2.89 0.84 1.63 0.37 0.00 0.34 1.79 0.61 1.19 0.26 0.76 Gases – Lista de Exemplos Exemplo 1: Calcule a pressão (atm) dentro de um tubo de imagem de televisão supondo que o volume do tubo é 5,0 L, a temperatura é 23°C, e que nele contém 0,010 mg de gás nitrogênio. Exemplo 2: Uma amostra de gás que está no cilindro de uma máquina ocupa o volume de 80 cm 3 sob 1,0 atm. Ela sofre compressão isotérmica até 3,20 atm sob o efeito de um pistão. Qual é o volume final da amostra? Exemplo 3: Um tanque grande de armazenamento de gás natural contém 200 mol de CH4 sob 1,20 atm. Outros 100 mol de CH4 são bombeados para o tanque em temperatura constante. Qual é a pressão final no tanque? Exemplo 4: Um balão atmosférico está cheio de gás hélio em 20°C e 1,0 atm. O volume do balão é 250 L. Quando o balão sobe até uma camada de ar onde a temperatura é – 30°C, o volume se expande até 800 L. Qual é a pressão da atmosfera nesse ponto? Exemplo 5: O KO2 pode ser utilizado para capturar o CO2 em ambientes confinados de acordo com a seguinte reação não balanceada: KO2 + CO2 K2CO3 + O2 Calcule a massa de KO2 que reage com 50 L de dióxido de carbono em 25°C e 1 atm. Exemplo 6: Determine o valor do coeficiente de expansão para um gás ideal. Exemplo 7: Determine o valor da compressibilidade isotérmica para um gás ideal. Exemplo 8: Determine a variação da pressão em relação à temperatura para um gás ideal, quando todo o resto permanece constante. Calcule o valor numérico desta inclinação para um mol de gás com um volume de 22,4 L. As unidades estão corretas? Exemplo 9: O geraniol é um dos componentes orgânicos do óleo de rosas que é usado em perfumes. A densidade de seu vapor a 260°C e 103 Torr é de 0,480 g/L. Calcule a massa molar do geraniol. Exemplo 10: Uma amostra de ar seco de 1,0 g é composta de 0,76 g de nitrogênio (N 2) e 0,24 g de oxigênio (O2). Calcule a pressão parcial de cada gás sabendo que a pressão total é de 0,87 atm. Exemplo 11: Usando a equação de van der Waals determine: Exemplo 12: As isotermas de van der Waals tem um ponto de inflexão no ponto crítico. Sabendo que no ponto de inflexão a primeira e a segunda derivadas são iguais a zero, determine as constantes críticas e Zc para um gás de van der Waals. Dicas: 1) Determine e 2) Iguale o resultado das derivadas a zero e isole Vc e Tc. 3) Com a equação de van der Waals determine pc. 4) Substitua os valores na definição de Z. Exercícios 01 - Gases 1) Imaginemos que o peso de Isaac Newton fosse de 65 kg. Calcule a pressão que ele exerceria sobre o solo (a) com os pés calçados de botas com a área das solas de 250 cm 2, ou (b) calçando patins de gelo com área de contato de 2,0 cm2. 2) Num certo processo industrial, o nitrogênio é aquecido a 500 K num vaso de volume constante. Se o gás entra no vaso a 100 atm e 300 K, qual a sua pressão na temperatura de trabalho, se o seu comportamento for o de gás perfeito? 3) Uma amostra de ar ocupa 1,0, L a 25°C e 1,00 atm. Que pressão é necessária para comprimi-la a 100 cm3, nessa temperatura? 4) Um gás perfeito sofre uma compressão isotérmica que reduz de 2,20 L o seu volume. A pressão final do gás é 3,78 x 103 torr e o volume final é 4,65 L. Calcule a pressão inicial em (a) torr e (b) atm. 5) A que temperatura deve ser resfriada, a partir de 25°C, uma amostra de 1,0 L de um gás perfeito a fim de que seu volume fique reduzido a 100 cm3? 6) Uma amostra de 225 mg de neônio ocupa 3,00 L a 122 K. Use a lei do gás perfeito para calcular a pressão do gás. 7) A 500°C e 699 torr, a densidade do vapor de enxofre é 3,71 g/L. Qual a fórmula molecular do enxofre nessas condições? 8) Um balão meteorológico tem o raio de 1,0 m no nível do mar e a 20°C, e o raio de 3,0 m na altitude máxima de ascensão, na temperatura de – 20°C. Qual a pressão no interior do balão nesta altitude máxima? 9) Qual a densidade do N2 a 27°C e 1000 kPa em unidades SI? 10) A densidade de um certo composto gasoso é 1,23 g.L-1, a 330 K e 150 torr. Qual a massa molar do composto? 11) Um recipiente de volume de 10,0 L contém 1,00 mol de N 2 e 3,00 mol de H2, a 298 K. Qual a pressão total, em atmosferas, se cada componente e a mistura comportarem-se como um gás perfeito? 12) A porcentagem em massa do ar seco, ao nível do mar, é aproximadamente 75,5% de N 2, 23,3% de O2 e 1,3% de Ar. Qual é a pressão parcial de cada componente quando a pressão total é igual a 1,00 atm? 13) Uma mistura gasosa é constituída por 320 mg de metano, 175 mg de argônio e 225 mg de neônio. A pressão parcial do neônio, a 300 K, é 66,5 torr. Calcule (a) o volume da mistura e (b) a pressão total da mistura. 14) Um vaso de 22,4 L tem inicialmente 2,0 mol de H2 e 1,0 mol de N2, a 273,5 K. Todo o H2 reage com N2 suficiente para formar NH3. Calcule as pressões parciais e a pressão total da mistura final. 15) A pressão atmosférica da superfície de Vênus é de 90 bar, e esta atmosfera é composta em mol de, aproximadamente, 96% de dióxido de carbono e 4% de vários outros gases. Sendo a temperatura da superfície 730 K, qual é massa de dióxido de carbono presente por centímetro cúbico na superfície. 16) Calcule a pressão exercida por 1,0 mol de etano (C2H6), comportando-se como um gás perfeito e como um gás de van der Waals, quando está confinado nas seguintes condições: (a) a 273,15 K em 22,414 L, (b) a 1000 K em 100 cm3. 17) Você foi solicitado para projetar um tanque de aço onde CO2 será estocado a 60°C. O tanque tem 8 m3 e você precisa estocar 450 kg de CO2 nele. Qual a pressão que o CO2 irá exercer? (a) Use a equação dos gases ideais e (b) use a equação de van der Waals. 18) Determine a variação da pressão em relação ao volume para um gás ideal, quando todo o resto permanece constante. Calcule o valor numérico desta inclinação para um mol de gás com um volume de 22,4 L, a uma temperatura de 273 K. As unidades estão corretas? 19) Determine as expressões de (a) até (e), aplicando a lei dos gases ideais. (a) (b) (c) (d) (e) 20) Num processo industrial, o nitrogênio é aquecido a 500 K num vaso de volume constante igual a 1,0 m3. O gás entra no vaso a 300 K e 100 atm. A massa do gás é 92,4 kg. Use a equação de van der Waals para determinar a pressão aproximada do gás na temperatura de operação de 500 K. Para o nitrogênio, a = 1,408 L2.atm.mol-2 e b = 0,0391 L.mol-1. 21) Um vulcão em miniatura pode ser feito no laboratório com dicromato de amônio. Quando aceso, ele se decompõe violentamente, em uma exibição pirotécnica. (NH4)2Cr2O7 (s) N2 (g) + 4 H2O (g) + Cr2O3 (s) Se 0,95 g de dicromato de amônio forem usados, e se os gases dessa reação forem capturados em um frasco de 15,0 L a 23°C, qual será a pressão total de gás no frasco? Quais serão as pressões parciais de N2 e de H2O? 22) O dióxido de carbono e a água produzem, através de uma série de etapas enzimáticas do processo de fotossíntese, glicose e oxigênio, de acordo com a equação não balanceada CO2 + H2O C6H12O6 + O2 Sabendo-se que a pressão parcial do dióxido de carbono na troposfera é 0,26 Torr e que a temperatura é 25°C, calcule o volume de ar necessário para produzir 10 g de glicose. 23) Suponha que 200 mL de cloreto de hidrogênio, em 690 Torr e 20°C, foi dissolvido em 100 mL de água. A solução foi titulada até o ponto estequiométrico com 15,7 mL de uma solução de hidróxido de sódio. Qual é a concentração molar do hidróxido de sódio em solução? 24) Considere uma amostra de 20 L de ar úmido a 60°C sob uma pressão total de 1 atm, na qual a pressão parcial de vapor de água é 0,12 atm. Assuma que a composição do ar seco em mol é 78% N2, 21% O2 e 1% Ar. Quais são as percentagens molares de cada um dos gases na amostra? 25) A pressão total de uma mistura dos gases dióxido de enxofre e nitrogênio, em 25°C, em um recipiente de 500 mL, é 1,09 atm. A mistura passa sobre óxido de cálcio em pó quente, que remove o dióxido de enxofre pela reação CaO (s) + SO2 (g) CaSO3 (s), e é transferida para um recipiente de 150 mL, no qual a pressão é 1,09 atm em 50°C. (a) Qual era a pressão parcial de SO 2 na mistura inicial? (b) Qual era a massa de SO2 na mistura final? 26) Um gás a 250 K e 15 atm tem volume molar 12% menor do que o calculado pela lei dos gases ideais. Calcule (a) o fator de compressibilidade e (b) o volume molar do gás. Que forças são dominantes no gás, as atrativas ou as repulsivas? 27) Considere uma amostra de 1,0 mol de CO2 confinada a um volume de 3,0 L a 0,0°C. Calcule a pressão do gás usando (a) a equação do gás ideal e (b) a equação de van der Waals. Considere para o CO2 a = 3,59 L2 atm/mol2 e b = 0,0427 L/mol. 28) As constantes críticas do metano são 45,6 atm, 98,7 cm3 mol-1 e 190,6 K. Calcule os parâmetros de van der Waals do gás. Gabarito 1) (a) 26 kPa; (b) 3,2 MPa. 2) 167 atm. 3) 10 atm. 4) (a) 2,57 kTorr; (b) 3,38 atm. 5) 30 K. 6) 4,20 x 10-2 atm. 7) S8. 8) 3,2 x 10-2 atm. 9) 11,23 kg/m3. 10) 169 g/mol. 11) 9,78 atm. 12) N2: 0,780 atm; O2: 0,210 atm; Ar: 0,0096 atm. 13) (a) 3,14 L; (b) 212 torr. 14) N2: 0,33 atm; H2: 0; NH3: 1,33 atm; total: 1,66 atm. 15) 0,0626 g de CO2. 16) (a) gás ideal: 1,0 atm, van der Waals: 1,0 atm; (b) gás ideal: 820 atm, van der Waals: 170 atm. 17) (a) 34,94 atm; (b) 32,34 atm. 18) 19) (a) . (b) (c) (d) (e) 20) 140,49 atm. 21) p(total) = 0,031 atm; p(N2) = 0,0061 atm; p(H2O) = 0,024 atm. 22) 23838 L. 23) 0,481 mol/L. 24) 12,0% H2O; 68,6% N2; 18,5% O2 e 0,9% Ar. 25) (a) 0,787 atm; (b) 1,03 g. 26) (a) 0,88; (b) 1,2 L/mol. 27) (a) 7,473 atm; (b) 7,182 atm. 28) 32,9 cm3 mol-1; 1,33 dm6 atm mol-2. Página 1 de 3 Introdução à Termodinâmica – Exemplos Exemplo 1: Suponha que um gás sofre uma expansão de 500 mL contra uma pressão de 1,20 atm. Qual foi o trabalho realizado na expansão? (Dica: 1 L.atm = 101,325 J) Exemplo 2: Uma amostra de 4,50 g de metano (CH4) gasoso ocupa o volume de 12,7 L a 310 K. (a) Calcule o trabalho feito quando o gás se expande isotermicamente contra uma pressão constante de 200 torr (1 atm = 760 torr) até seu volume aumentar de 3,3 L. (b) Calcule o trabalho realizado se a mesma expansão fosse feita reversivelmente. Exemplo 3: (a) Assumindo que 400 J de energia são colocados em 7,50 g de ferro, qual será a variação de temperatura? (b) Se a temperatura inicial do ferro for 65,0°C, qual será a temperatura final? (c = 0,450 J/g.K) Exemplo 4: Um pedaço de ferro de 88,5 g cuja temperatura é 78,8°C é colocado em um béquer que contém 244 g de água a 18,8°C. Quando o equilíbrio térmico é alcançado, qual é a temperatura final? (Suponha que nenhum calor seja perdido para aquecer o béquer e nenhum calor seja perdido para a vizinhança) Exemplo 5: Um sistema foi aquecido usando-se 300 J de calor, mas sua energia interna caiu 150 J. Calcule o trabalho. O sistema realizou trabalho ou foi o contrário? Exemplo 6: Suponha que 1,0 mol de moléculas de um gás ideal, em 292 K e 3,0 atm, sofra uma expansão de 8,0 L a 20,0 L e atinja a pressão final por dois caminhos diferentes. (a) O caminho A é uma expansão isotérmica reversível. (b) O caminho B tem duas partes. Na etapa 1, o gás é esfriado em volume constante até que a pressão atinja 1,20 atm. Na etapa 2, ele é aquecido e se expande contra uma pressão constante igual a 1,20 atm até que o volume atinja 20,0 L e T = 292 K. Determine o trabalho realizado, o calor transferido e a troca de energia interna para os dois caminhos. Exemplo 7: Em certa reação endotérmica, em pressão constante, 50 kJ de calor entraram no sistema na forma de calor e 20 kJ de energia deixam o sistema como trabalho de expansão para deixar espaço para os produtos. Quais são os valores de (a) ΔH e (b) ΔU desse processo? Exemplo 8: Suponha que você coloque 0,50 g de raspas de magnésio em calorímetro de pressão constante e adicione então 100,0 mL de HCℓ 1,0 mol/L. A temperatura da solução aumentou de 22,2°C para 44,8°C. Escreva a equação termoquímica e calcule a variação de entalpia e de energia interna para a reação? (Suponha que o calor específico da solução seja 4,20 J/g.K e a densidade da solução de HCℓ seja 1,0 g/mL) Exemplo 9: Obtenha uma relação entre Cp e CV para um gás ideal. Exemplo 10: Um amostra de 1,0 mol de um gás ideal monoatômico, com , inicialmente a 1,0 atm e 300 K, é aquecida reversivelmente, até 400 K, a volume constante. Calcule a pressão final, ΔU, ΔH, q e w. Página 2 de 3 Exemplo 11: O valor de Cp para uma amostra de 1,0 mol de gás ideal varia com a temperatura de acordo com a expressão Cp(J/K) = 20,17 + 0,3665 T(K). Calcule q, w, ΔU e ΔH, quando a temperatura é elevada de 25°C a 200°C (a) a pressão constante e (b) a volume constante. Exemplo 12: Calcule a quantidade de calor envolvida em cada etapa e a quantidade total de calor necessária para converter 500 g de gelo a – 50°C em vapor a 200°C. O calor de fusão da água é 333 J/g, e o calor de vaporização é 2256 J/g. Os calores específicos são 2,06 J/g.K para a água sólida, 4,184 J/g.K para a água líquida e 2,03 J/g.K para o vapor de água. Exemplo 13: Suponha que se queira saber a variação de entalpia para a formação do metano, CH 4, a partir de carbono sólido e do gás hidrogênio: C (s) + 2 H2 CH4 (g) ΔH = ? A variação de entalpia para essa reação não pode ser determinada no laboratório, pois a reação é muito lenta. Podemos, entretanto, medir variações de entalpia para a combustão do carbono e do metano. Equação 1: C (s) + O2 (g) CO2 (g) ΔH1 = - 393,5 kJ Equação 2: H2 (g) + ½ O2 (g) H2O (ℓ) ΔH2 = - 285,8 kJ Equação 3: CH4 (g) + 2 O2 (g) CO2 (g) + 2 H2O (ℓ) ΔH3 = - 890,3 kJ Use essas energias para obter o ΔH para a formação do metano, a partir de substâncias simples. Exemplo 14: A nitroglicerina é um explosivo poderoso que forma quatro gases diferentes quando detonada: 2 C3H5(NO3)3 (ℓ) 3 N2 (g) + ½ O2 (g) + 6 CO2 (g) + 5 H2O (g) Calcule a variação de entalpia quando 10,0g de nitroglicerina são detonados. As entalpias padrão de formação da nitroglicerina líquida é - 364 kJ/mol. Exemplo 15: Estime a variação de entalpia da reação entre o iodo-etano, na fase gás, e vapor de água. Use os valores de entalpia de ligação tabelados: C – I, 238 kJ/mol; O – H, 463 kJ/mol; C – O, 360 kJ/mol; H – I, 299 kJ/mol. H H H C C H H H H I + H O H H C C O H + H I H H Exemplo 16: A entalpia de reação padrão de N2(g) + 3 H2(g) 2 NH3(g) é – 92,22 kJ, em 298 K. A síntese industrial ocorre em 450°C. Qual é a entalpia padrão da reação nessa temperatura? Exemplo 17: Colocou-se um frasco grande de água em um aquecedor e 100 J de energia foram transferidos reversivelmente para a água em 25°C. Qual é a variação de entropia da água? Exemplo 18: A temperatura de uma amostra de gás nitrogênio de volume 20,0 L em 5,0 kPa aumenta de 20°C até 400°C em volume constante. Qual é a variação de entropia do nitrogênio? Considere que o comportamento do gás é ideal, CV,m = 20,81 J.K-1.mol-1 e R = 8,314 L.kPa.K-1.mol-1. Página 3 de 3 Exemplo 19: Qual é a variação de entropia do gás quando 1,0 mol de N2 se expande isotermicamente de 22,0 L até 44,0 L? Exemplo 20: Calcule a entropia da mistura de 10,0 L de N2 com 3,50 L de N2O a 300 K e 0,550 atm. Admita que o volume final seja igual ao somatório dos volumes individuais. Exemplo 21: Qual é a entropia padrão de vaporização da acetona no ponto de ebulição normal, 56,2°C? A entalpia de vaporização da acetona é 29,1 kJ/mol. Exemplo 22: Qual substância apresenta maior entropia sob condições padrão? Explique seu raciocínio. (a) NO2 (g) ou N2O4 (g) (b) I2 (g) ou I2 (s) (c) 1 mol de CO2(g) em 25°C e 1 bar, ou 1 mol de CO2(g) em 25°C e 3 bar (d) 1 mol de He(g) em 25°C, ou 1 mol He(g) em 100°C, no mesmo recipiente Exemplo 23: Calcule as variações de entropia padrão para os processos a seguir. Os cálculos concordam com as previsões? (a) Evaporação de 1,00 mol de etanol líquido a vapor de etanol: C2H5OH (ℓ) C2H5OH (g). (b) A oxidação de um mol de vapor de etanol: C2H5OH (g) + 3 O2 (g) 2 CO2 (g) + 3 H2O (g). S°(J/K.mol): C2H5OH (ℓ) 160,7; C2H5OH (g) 282,7; O2 (g) 205,1; CO2 (g) 213,7; H2O (g) 188,8. Exemplo 24: Verifique se a combustão do magnésio é espontânea, em 25°C, em condições padrão. 2 Mg (s) + O2 (g) 2 MgO (s) ΔH° = - 1202 kJ ΔS° = - 217 J/K Exemplo 25: Demonstre que o resfriamento de um corpo quente é um processo irreversível e espontâneo. Lista de Exercícios 02 – Introdução à Termodinâmica 1) A partir das condições e das definições de sistema, determine se há trabalho realizado pelo sistema, trabalho realizado sobre o sistema, ou se nenhum trabalho é realizado. (a) Um balão expande enquanto um pequeno pedaço de gelo seco (CO2 sólido) sublima dentro do balão (balão = sistema). (b) As portas do compartimento de carga do trem espacial são abertas no espaço, liberando um pouco da atmosfera residual (compartimento de carga = sistema). (c) O CHF2Cl, um gás refrigerante, é comprimido no compressor do ar-condicionado, para liquefazê-lo (CHF2Cl = sistema). (d) Uma lata de spray é descarregada (lata = sistema). (e) Como em d, mas considerando a tinta spray como sistema. 2) Demonstre que para todos os tipos de trabalho a unidade resultante é o joule. Variedades de Trabalho Tipo de trabalho w Comentário Expansão é a pressão externa é a mudança de volume Extensão f é a tensão é a mudança de comprimento Levantamento de peso m é a massa g é a aceleração da gravidade é a mudança de altura Elétrico é o potencial elétrico é a mudança de carga Expansão da superfície é a tensão superficial é a mudança de área Unidades Pa m3 N m kg m/s2 m V C N/m m2 3) Os gases se expandem, nos quatro cilindros de um motor de automóvel, de 0,22 L a 2,2 L durante um ciclo de ignição. Imaginando que o virabrequim exerça uma força constante equivalente à pressão de 9,60 atm sobre os gases, qual é o trabalho realizado pelo motor em um ciclo? 4) Considere um gás ideal em uma câmara de pistão em que o volume inicial é de 2,00 L e a pressão inicial é de 8 atm. Considere que o pistão está subindo até um volume final de 5,50 L, contra uma pressão externa constante de 1,75 atm. Também considere uma temperatura constante durante o processo. (a) Calcule o trabalho para o processo. (b) Calcule a pressão final do gás. 5) A água expande-se ao congelar. Quanto trabalho uma amostra de 100 g de água realiza ao congelar em 0°C e estourar um cano de água que exerce a pressão oposta de 1070 atm? As densidades da água e do gelo, em 0°C, são 1,00 e 0,92 g/cm3, respectivamente. 6) Uma amostra de 6,56 g de argônio gasoso ocupa o volume de 18,5 L a 305 K. (a) Calcule o trabalho feito quando o gás se expande isotermicamente contra a pressão externa constante de 7,7 kPa até o seu volume aumentar de 2,5 L. (b) Calcule o trabalho realizado se a mesma expansão fosse reversível. 7) Um gás na câmara de um pistão, mantido em um banho à temperatura constante de 25,0°C, expande de 25,0 mL para 75,0 mL, muito, muito lentamente. Se há 0,00100 mol do gás ideal na câmara, calcule o trabalho realizado pelo sistema. 8) O rótulo em uma caixa de cereal indica que uma porção fornece 250 kcal. Qual é essa energia em quilojoules (kJ)? 9) Em uma experiência, determinou-se que foram necessários 59,8 J para mudar a temperatura de 25,0 g de etilenoglicol (um composto usado como anticongelante em motores de automóvel) em 1,00 K. Calcule o calor específico do etilenoglicol a partir desses dados. 10) Um pedaço de cromo de 15,5 g, aquecido a 100,0 °C, é colocado em 55,5 g de água a 16,5°C. A temperatura final do metal e da água é de 18,9°C. Qual é o calor específico do cromo? (Suponha que nenhum calor seja perdido para o recipiente ou a vizinhança) 11) Uma peça de ferro (400 g) é aquecida em uma chama e então colocada em um béquer que contém 1000 g de água. A temperatura original da água era de 20,0°C, e a temperatura final da água e do ferro é 32,8°C depois de atingido o equilíbrio térmico. Qual era a temperatura original da barra de ferro quente? (Suponha que nenhum calor seja perdido para o recipiente ou a vizinhança) 12) Um motor de automóvel realiza 520 kJ de trabalho e perde 220 kJ de energia como calor. Qual é a variação da energia interna do motor? Trate o motor, o combustível e os gases do escapamento como um sistema fechado. 13) O volume de uma amostra de gás varia de 4,00 L para 6,00 L contra uma pressão externa de 1,50 atm e, simultaneamente, absorve 1000 J de calor. Qual é a variação na energia interna do sistema? 14) Uma amostra de gás aquecida em um cilindro consume 524 kJ de calor. Ao mesmo tempo, um pistão comprime o gás e realiza 340 kJ de trabalho. Qual é a variação de energia interna do gás durante o processo? 15) A energia interna de um sistema aumentou 982 J quando ele absorveu 492 J de calor. (a) O trabalho foi realizado pelo sistema ou sobre o sistema? (b) Quanto trabalho foi realizado? 16) Um calorímetro foi calibrado com um aquecedor elétrico, que forneceu 22,5 kJ de energia e aumentou a temperatura desse calorímetro e da água do banho de 22,45°C para 23,97°C. Qual é a capacidade calorífica do calorímetro? 17) Metilhidrazina (CH6N2) é comumente utilizada como um combustível de foguete. Quando 4,0 g de metilhidrazina sofrem combustão em uma bomba calorimétrica, a temperatura do calorímetro aumenta de 25,0°C para 39,5°C. Em um experimento separado, a capacidade calorífica do calorímetro é medida, encontrado-se o valor de 7,794 kJ/°C. Qual é o calor de reação para a combustão de um mol de CH6N2 nesse calorímetro? 18) Uma amostra de 0,5865 g de ácido lático (C3H6O3) é queimada em um calorímetro de volume constante cuja capacidade calorífica é de 4,812 kJ/°C. A temperatura aumenta de 23,10°C para 24,95°C. Calcule o calor de combustão do (a) ácido lático por grama e (b) por mol. 19) Uma amostra de 1,00 L de gás a uma pressão de 1,00 atm e 298 K se exapande isotermicamente e reversivelmente para 10,0 L. Então é aquecida a 500 K, comprimida para 1,00 L e, em seguida, é resfriada até 25°C. Qual é o ΔU para o processo total? 20) Suponha que 2,0 mol de CO2, tratado como um gás ideal, em 2,0 atm e 300 K, são comprimidos isotérmica e reversivelmente até a metade do volume original, antes de serem usados para carbonatar a água. Calcule w, q e ΔU. 21) Suponha que 1,0 kJ de energia é transferida na forma de calor ao oxigênio em um cilindro dotado de um pistão. A pressão externa é 2,0 atm. O oxigênio se expande de 1,0 L a 3,0 L contra essa pressão constante. Calcule w e ΔU do processo completo. 22) Indique qual função de estado é igual ao calor, para cada processo descrito abaixo. (a) A ignição de uma amostra em uma bomba calorimétrica, que é uma câmara de metal pesado e inflexível, na qual amostras são queimadas para análise do conteúdo de calor. (b) A fusão de um cubo de gelo dentro de uma xícara. (c) O resfriamento dentro de um refrigerador. (d) O fogo em uma lareira. 23) Um pistão cheio com 0,0400 mol de um gás ideal expande reversivelmente de 50,0 mL para 375 mL, a uma temperatura constante de 37,0°C. À medida que isso ocorre, absorve 208 J de calor. Calcule q, w, ΔU e ΔH para o processo. 24) Em uma certa reação endotérmica, em pressão constante, 30 kJ de energia entraram no sistema na forma de calor. Os produtos ocuparam menos volume do que os reagentes e 40 kJ de energia entraram no sistema na forma de trabalho executado pela atmosfera exterior. Quais são os valores de (a) ΔH e (b) ΔU desse processo? 25) A combustão do etano (C2H6) tem uma variação de entalpia de – 2857,3 kJ para a reação nãobalanceada escrita a seguir. Calcule o valor de ΔH quando 15,0 g de C2H6 são queimados. C2H6 (g) + O2 (g) CO2 (g) + H2O 26) Suponha que você misture 200,0 mL de HCℓ 0,4 mol/L com 200,0 mL de NaOH em um calorímetro de pressão constante. A temperatura das soluções antes da mistura era 25,1°C. Após misturar e permitir que a reação ocorra, a temperatura é de 27,78°C. Qual é a entalpia molar de neutralização do ácido? (Suponha que o calor específico da solução seja 4,20 J/g.K e a densidade de todas as soluções sejam 1,0 g/mL) 27) Uma amostra de 1,0 g de sacarose (C12H22O11) é queimada em um calorímetro de volume constante. A temperatura de 1,5 kg de água e do calorímetro sobe de 25,0°C para 27,32°C. A capacidade calorífica do calorímetro é 837 J/K e o calor específico da água é 4,20 J/g.K. Calcule o calor liberado por mol de sacarose. 28) A sacarose (C12H22O11) é oxidada a CO2 e H2O. A variação de entalpia pode ser medida no laboratório. C12H22O11 (s) + 12 O2 (g) 12 CO2 (g) + 11 H2O (ℓ) ΔH = - 5645 kJ Qual é a variação de entalpia de 5,0 g (1 colher de chá) de açúcar? 29) Octano (C8H18) um dos principais constituintes da gasolina queima conforme a reação não balanceada abaixo: C8H18 (ℓ) + O2 (g) CO2 (g) + H2O (ℓ) Uma amostra de 1,0 g de octano é queimada em um calorímetro de volume constante contendo 1,20 kg de água. A temperatura da água e do calorímetro aumenta de 25,0°C para 33,2°C. A capacidade calorífica do calorímetro é 837 J/K. Qual é o calor de combustão molar do octano? 30) Um amostra de 2,0 mol de um gás ideal, com , inicialmente a 111 kPa e 277 K, é aquecida reversivelmente, até 356 K, a volume constante. Calcule a pressão final, ΔU, q e w. 31) Um aquecedor foi usado para levar uma amostra de etanol, C2H5OH, de massa 23 g até o ponto de ebulição. Foram necessários 22 kJ para vaporizar todo o etanol. Qual é a entalpia de vaporização do etanol no ponto de ebulição? 32) A entalpia de fusão do metal sódio é 2,6 kJ/mol, em 25°C, e a entalpia de sublimação do sódio sólido é 101 kJ/mol. Qual é a entalpia de vaporização do sódio em 25°C? 33) A entalpia de vaporização do metanol é 38 kJ/mol, em 25°C, e a entalpia de fusão é 3 kJ/mol, na mesma temperatura. Qual é a entalpia de sublimação do metanol nesta temperatura? 34) Qual é a quantia mínima de gelo a 0°C que deve ser adicionado ao conteúdo de uma lata de refrigerante dietético (340 mL) para refrigerá-la de 20,5 a 0°C? Suponha que a capacidade calorífica específica e a densidade do refrigerante sejam as mesmas que as da água, e que nenhum calor seja ganho ou perdido para a vizinhança. 35) O calor de fusão para a água é 334 J/g. (a) Quanto calor é necessário para derreter 59,5 g de gelo. (b) Qual é o valor de ΔH para esse processo? 36) Calcule q, w, ΔH e ΔU para a vaporização de 1 g de H2O, a 100°C e pressão de 1,00 atm. O ΔHvap da H2O é 2260 J/g. Assuma que há um comportamento de gás ideal. A densidade da H 2O a 100°C é 0,9588 g/cm3. 37) Escreva a equação termoquímica da combustão do ciclo-hexano (C6H12). Sabendo que para esta reação ΔH = - 3920 kJ em 298 K, qual é a variação de energia interna para a mesma reação? 38) A reação do alumínio com o oxigênio formando óxido de alumínio foi estudada como parte de uma pesquisa para usar o alumínio em pó como combustível de foguetes. Determinou-se que 1,0 mol de Al produziu 3378 kJ de calor sob condições de pressão constante, em 1000°C. Qual é a variação de energia interna da combustão? 39) As variações de entalpia para as seguintes reações podem ser determinadas experimentalmente. N2 (g) + 3 H2 (g) 2 NH3 (g) ΔH = - 91,8 kJ 4 NH3 (g) + 5 O2 (g) 4 NO (g) + 6 H2O (g) ΔH = - 906,2 kJ H2 (g) + ½ O2 (g) H2O (g) ΔH = - 241,8 kJ Use esses valores para determinar a variação de entalpia para a formação de NO (g) a partir dos elementos: ½ N2 (g) + ½ O2 (g) NO (g) ΔH = ? 40) Use a Lei de Hess para calcular a variação de entalpia na formação de CS2 (g) a partir de C (s) e S (s), usando os seguintes valores de entalpia: C (s) + O2 (g) CO2 (g) ΔH = - 393,5 kJ S (s) + O2 (g) SO2 (g) ΔH = - 296,8 kJ CS2 (g) + 3 O2 (g) CO2 (g) + 2 SO2 (g) ΔH = - 1103,9 kJ C (s) + 2 S (s) CS2 (g) ΔH = ? 41) A primeira etapa na produção do ácido nítrico a partir da amônia envolve a oxidação do NH3. 4 NH3 (g) + 5 O2 (g) 4 NO (g) + 6 H2O (g) (a) Use as entalpias padrão de formação para calcular a variação de entalpia padrão para essa reação. (b) Que quantidade de calor é liberada ou absorvida na oxidação de 10,0g de NH 3 (g)? 42) A variação de entalpia para a oxidação do naftaleno, C10H8, é medida por calorimetria. C10H8 (s) + O2 (g) CO2 (g) + H2O (ℓ) ΔH°reação = - 5156,1 kJ Use esse valor, junto com as entalpias padrões de formação para calcular a entalpia de formação do naftaleno (kJ/mol). 43) Calcule a entalpia padrão de combustão para o benzeno usando as entalpias padrões de formação. C6H6 (ℓ) + 7,5 O2 (g) 6 CO2 (g) + 3 H2O (ℓ) 44) Estime a variação de entalpia da reação abaixo. Use os valores de entalpia de ligação tabelados: C – Cl, 338 kJ/mol; F – H, 565 kJ/mol; C – F, 484 kJ/mol; H – Cl, 431 kJ/mol. Cl H Cl H Cl C C Cl + 2 H F Cl Cl Cl C C F + 2 H Cl Cl F 45) Estime a variação de entalpia da reação abaixo. Use os valores de entalpia de ligação tabelados: C – H, 412 kJ/mol; F – H, 565 kJ/mol; C – F, 484 kJ/mol; F – F, 158 kJ/mol. H H H C H + F H F H C F +2H F F 46) A entalpia da reação 4 Al(s) + 3 O2(g) 2 Al2O3(s) é – 3351 kJ/mol, em 298 K. Estime seu valor em 1000°C. 47) A entalpia padrão de formação do nitrato de amônia é – 365,56 kJ/mol, 298,15 K. Estime seu valor em 250°C. 48) Considerando a experiência de Joule (ver figura ao lado), assuma que um peso de 40,0 kg cai de uma altura de 2,00 m. As pás imersas na água transferem a diminuição da energia potencial para a água, que aquece. Considerando uma massa de 25,0 kg de água na cuba, qual é a variação esperada na temperatura da água? (Considere g = 9,8 m/s2) 49) A capacidade calorífica molar, a pressão constante, de um gás ideal varia com a temperatura de acordo com a expressão Cp(J/K) = 20,17 + 0,4001 T(K). Calcule q, w, ∆U e ∆H, quando a temperatura é elevada de 0°C a 100°C (a) pressão constante e (b) a volume constante. 50) Avalie ∆U para um mol de oxigênio indo de – 20°C até 37°C a volume constante, nos seguintes casos. (a) É um gás ideal com = 20,78 J.mol-1.K-1. (b) É um gás real com a capacidade calorífica variando com a temperatura de acordo com a expressão abaixo. 51) Calcule a variação de entropia de um grande bloco de gelo quando 50 J de energia, na forma de calor, são removidos reversivelmente, em uma geladeira a 0°C. 52) A temperatura de 1,0 mol de He aumenta de 25°C até 300°C, em pressão constante. Qual é a variação de entropia do hélio? Imagine comportamento ideal e use Cp,m = . 53) A temperatura de 5,5 g de aço inoxidável aumenta de 20°C até 100°C. Qual é a variação de entropia do aço inoxidável? O calor específico do aço inoxidável é 0,51 J.°C-1.g-1. 54) Calcule a variação de entropia quando o volume de 1,0 mol de qualquer gás perfeito for comprimido isotermicamente até a metade de seu volume inicial. 55) Calcule a variação de entropia quando a pressão de 1,50 mol de Ne aumenta isotermicamente de 5,0 bar até 20,0 bar. Considere o comportamento do gás ideal. 56) Calcule a variação de entropia quando a pressão de 70,9 g de gás cloro aumenta isotermicamente de 3,0 kPa até 24,0 kPa. Imagine que o comportamento do gás é ideal. 57) Determine a mudança total na entropia para o seguinte processo, usando 1,0 mol de He: He (298K; 1,5 atm) He (100K; 15,0 atm) A capacidade calorífica molar do He é 20,78 J/mol.K. Admita que o hélio se comporte de modo ideal. 58) Suponha que 4,0 L de Ar e 2,50 L de He, ambos a 298K e 1,50 atm, foram misturados isotermicamente e isobaricamente. A mistura foi expandida para um volume final de 20,0 L, a 298K. Calcule a variação de entropia de cada etapa e do processo completo. 59) Qual é a entropia padrão de fusão da água no ponto de fusão normal? A entalpia de fusão da água é 6,01 kJ/mol. 60) Qual a variação de entropia quando 10,0g de benzeno, C6H6, ferve reversivelmente no seu ponto de ebulição a 80,1°C e a uma pressão constante de 1,00 atm? O calor de vaporização do benzeno é 395 J/g. 61) Preveja qual substância apresenta a maior entropia e explique seu raciocínio. (a) O2 (g) ou O3 (g) (b) SnCℓ4 (ℓ) ou SnCℓ4 (g) (c) 1,0 mol de Ar(g) em 1,0 atm ou 1,0 mol de Ar(g) a 2,0 atm 62) Calcule a variação de entropia da vizinhança quando 1,0 mol de NH3 (g) condensa em – 30°C. Considere a entalpia de vaporização da amônia sendo 23,4 kJ/mol. 63) Será que a formação do benzeno a partir de seus elementos na forma mais estável é espontânea, em 25°C? 6 C (s) + 3 H2 (g) C6H6 (ℓ) ΔH° = + 49,0 kJ ΔS° = - 253,18 J/K 64) Calcule as variações de entropia padrão para os processos a seguir. Os cálculos concordam com as previsões? (a) Dissolução de 1,00 mol de cloreto de amônio em água: NH4Cℓ (s) NH4Cℓ (aq). (b) A formação de 2,0 mol de amônia a partir de nitrogênio e hidrogênio: N 2 (g) + 3 H2 (g) 2 NH3 (g). S°(J/K.mol): NH4Cℓ (s) 94,6; NH4Cℓ (aq) 169,9; N2 (g) 191,6; H2 (g) 130,7; NH3 192,8. 65) Um mol de ouro metálico é levado de 25°C a 100°C, a pressão constante, Cp (J.K-1.mol-1) = 23,7 + 0,00519 T. Calcule ∆S para essa transformação. Gabarito 1) pense um pouco! 3) – 1,93 kJ. 5) – 0,9 kJ. 7) – 2,72 J. 9) 2,39 J/g.K. 11) 330°C. 13) 696 J. 15) (a) sobre o sistema; (b) 490 J. 17) – 1300 kJ/mol. 19) ΔU = 0. 2) tente antes de ir na PA! 4) (a) – 621 J; (b) 2,91 atm. 6) (a) – 19 J; (b) – 52,8 J. 8) 1050 kJ. 10) 0,44 J/g.K. 12) – 740 kJ. 14) 864 kJ. 16) 14,8 kJ/°C. 18) (a) – 15,2 kJ/g; (b) – 1370 kJ/mol. 20) ΔU = 0; w = + 3,46 kJ; q = - 3,46 kJ. 21) w = - 0,405 kJ; ΔU = + 0,595 kJ. 22) (a) ΔU; (b) ΔH; (c) ΔU; (d) ΔH. 23) q = + 208 J; w = - 208 J; ΔU = 0; ΔH = 0. 24) (a) + 30 kJ; (b) + 70 kJ. 25) – 710 kJ. 26) – 56,3 kJ/mol de HCℓ. 27) – 5650 kJ/mol de sacarose. 28) - 82 kJ. 29) - 5490 kJ/mol. 30) p = 143 kPa; w = 0; ΔU = q = + 3,28 kJ. 31) 44 kJ/mol. 32) + 98,4 kJ/mol. 33) 41 kJ/mol. 34) 87,6 g. 4 4 35) (a) 1,99 x 10 J; (b) 1,99 x 10 J. 36) q=2260 J; ΔH=2260 J; w=- 172 J; ΔU=2088 J. 37) ΔU = - 3910 kJ. 38) ΔU = - 3370 kJ. 39) + 90,3 kJ. 40) + 116,8 kJ. 41) (a) – 226,5 kJ/mol; (b) – 133 kJ. 42) + 77,7 kJ/mol. 43) – 3267,55 kJ. 44) – 24 kJ. 45) – 958 kJ. 46) – 3378 kJ/mol. 47) – 376,1 kJ/mol. 48) 0,0075 K. 49)(a) ∆H=14,9 kJ; ∆U=14,1 kJ; q=14,9 kJ; w = - 831 J;(b) ∆H=14,9 kJ; ∆U=14,1 kJ; q =14,1 kJ; w = 0. 50) (a) 1184 J; (b) 1176,8 J. 51) - 0,18 J/K. 52) + 13,6 J/K. 53) + 0,68 J/K. 54) – 5,76 J/K. 55) – 17,3 J/K. 56) – 17,3 J/K. 57) – 41,8 J/K. 58) ΔSmis = 2,2 J/K; ΔSexp = 3,72 J/K; ΔS = 5,92 J/K 59) + 22,0 J.K-1.mol-1. 60) + 11,2 J/K. 61) (a) O3(g); (b) SnCℓ4(g); (c) Ar(g) em 1,0 atm. 62) +96,3 J/K. 63) – 417 J/K, não espontânea. 64) (a) 75,3 J/K; (b) – 198,1 J/K. 65) 5,71 J.K-1. Página 1 de 2 Equilíbrios Químicos e Físicos - Exemplos Exemplo 1: Classifique as reações como espontâneas ou não espontâneas. Caso o resultado seja depende da temperatura determine em qual temperatura torna o processo espontâneo. Reação ΔH (kJ) ΔS (J/K) (a) 2 Fe2O3 (s) + 3 C (grafite) 4 Fe (s) + 3 CO2 (g) + 467,9 + 560,7 (b) C (grafite) + O2 (g) CO2 (g) - 393,5 + 3,1 Exemplo 2: Calcule a variação de energia livre padrão, ΔG°, para a formação do metano a 298K: C (grafite) + 2 H2 (g) CH4 (g) Exercício 3: A seguinte reação é preparada com as quantidades iniciais de cada substância relacionadas abaixo: 6 H2 + P4 4 PH3 18 mol 2 mol 1 mol Em cada uma das situações, mostre que não importa qual espécie é usada para determinar ξ. (a) Todo o P4 reage para formar produtos. (b) Todo o PH3 reage para formar reagentes. Exemplo 4: Considere a reação abaixo ocorrendo a 25°C: 2 H2 (g) + O2 (g) 2 H2O (g) Em um sistema em que pH2 = 0,775 bar, pO2 = 2,88 bar e pH2O = 0,556 bar, determine ∆Greação. Exemplo 5: Para a reação em fase gasosa CH3COOC2H5 + H2O CH3COOH + C2H5OH a constante de equilíbrio é 4,0 a 120°C. (a) Se a reação começar com 1,0 bar de acetato de etila e água em um recipiente de 10,0 L, qual será a extensão da reação no equilíbrio? (b) Qual é o ∆Greação no equilíbrio? Explique. (c) Qual é o ∆G°reação no equilíbrio? Explique. Exemplo 6: A dimerização de uma proteína tem as seguintes constantes de equilíbrio, às seguintes temperaturas K (4°C) = 1,3 x 107, K (15°C) = 1,5 x 107. Calcule a entalpia padrão de reação para este processo. Exemplo 7: Identifique o número de componentes e fases que formam cada sistema abaixo. (a) Um sistema contendo gelo e água. (b) Uma solução 50% de água e 50% de etanol. (c) Uma bomba calorimétrica contendo uma pastilha de ácido benzóico sólido e oxigênio gasoso. (d) A mesma bomba calorimétrica depois da explosão, na qual ácido benzóico é convertido em CO2 gasoso e água líquida, considerando excesso de oxigênio. Exemplo 8: Determine se os potenciais químicos das duas fases apresentadas a seguir são iguais ou diferentes. Se forem diferentes, diga qual dos dois é o mais baixo. Página 2 de 2 (a) H2O (ℓ) ou H2O (g) a 90°C e 1 atm. (b) H2O (ℓ) ou H2O (g) a 100°C e 1 atm. (c) H2O (ℓ) ou H2O (g) a 110°C e 1 atm. (d) O2 (g) ou O3 (g) a 25°C e 1 atm. Exemplo 9: Dentre CH3CHO e CH3CH2CH3, que substância tem a pressão de vapor mais alta? Exemplo 10: A pressão de vapor do etanol a 34,9°C é 13,3 kPa e a entalpia de vaporização é 43,5 kJ/mol. Estime o ponto de ebulição normal do etanol. Exemplo 11: A pressão parcial de oxigênio é 0,21 atm ao nível do mar e kH = 1,3 x 10-3 mol.L-1.atm-1 em 20°C. Calcule a massa de oxigênio dissolvida em um litro de água. Exemplo 12: Uma solução saturada de nitrato de potássio, KNO3, constituída, além do sal, por 150 g de água, está à temperatura de 40°C. Essa solução é resfriada a 10°C, ocorrendo precipitação de parte do sal dissolvido. Calcule (a) a massa do sal que precipitou e (b) a massa do sal que permaneceu em solução. Exemplo 13: Calcule a pressão de vapor da água, em 20°C, em uma solução preparada pela dissolução de 10,00 g de sacarose (C12H22O11), em 100,0 g de água. Pressão de vapor da água pura em 20°C é 17,54 mmHg. Exemplo 14: Determine em que temperatura congela uma solução 0,20 mol/kg do analgésico codeína em benzeno sendo kc = 5,12 K.kg.mol-1 e seu ponto de congelamento 5,5°C. Exemplo 15: Uma solução 1,0% de NaCℓ, em massa, tem ponto de congelamento – 0,593°C. (a) Estime o fator van’t Hoff a partir dos dados. (b) Determine a molalidade total de todas as espécies de soluto. (c) Calcule a percentagem de dissociação do NaCℓ nessa solução. Para a água k c = 1,86 K.kg.mol-1. Exemplo 16: A pressão osmótica devida a 2,2 g de polietileno dissolvido no benzeno necessário para produzir 100 mL de solução foi 1,1 x 10-2 atm, em 25°C. Calcule a massa molar média do polímero. Ele não é um eletrólito. Exemplo 17: Determine a atividade de água de um molho de tomate com 66,5% de umidade e 29,15% de sólidos solúveis sendo: 13,04% de cloreto de sódio, 15,09% de sacarose e 71,87% de glicose. Lista de Exercícios 03 – Equilíbrios Físicos e Químicos 1) Classifique as reações como espontâneas ou não espontâneas. Caso o resultado seja depende da temperatura determine em qual temperatura torna o processo espontâneo. Reação (a) Fe2O3 (s) + 2 Aℓ (s) 2 Fe (s) + Aℓ2O3 (s) (b) N2 (g) + 2 O2 (g) 2 NO2 (g) ΔH (kJ) - 851,5 + 66,2 ΔS (J/K) - 375,2 - 121,6 2) Calcule a variação de energia livre padrão, ΔG°, para a formação de 2 mol de amônia a 25°C e indique se a reação é espontânea. N2 (g) + 3 H2 (g) 2 NH3 (g) ΔH°f (kJ/mol) S° (J/K.mol) N2 (g) 0 191,61 H2 (g) 0 130,68 NH3 (g) - 46,11 192,45 3) Calcule a variação de energia livre do processo H2O (ℓ) H2O (g), em (a) 95°C, e (b) 105°C. A entalpia de vaporização é 40,7 kJ/mol e a entropia de vaporização é 109,1 J.K-1.mol-1. Indique, em cada caso, se a vaporização é espontânea ou não. 4) Calcule a energia livre padrão de formação de HI (g) em 25°C usando sua entropia padrão e sua entalpia padrão de formação. ½ H2 (g) + ½ I2 (s) HI (g) 5) Calcule a energia livre padrão de formação do NH3 (g) em 25°C, usando a entalpia de formação e as entropias molares das espécies envolvidas em sua formação. 1/2 N2 (g) + 3/2 H2 (g) NH3 (g) 6) Calcule a energia da reação abaixo utilizando a energia livre padrão de formação para as substâncias envolvidas. 4 NH3 (g) + 5 O2 (g) 4 NO (g) + 6 H2O (g) 7) A reação entre o metal zinco e ácido clorídrico, em um sistema fechado, esta representada abaixo Zn (s) + 2 HCℓ (aq) H2 (g) + ZnCℓ2 (aq) Se as quantidades iniciais forem 100,0 g de zinco e 150 mL de HCℓ 2,25 mol/L, determine os valores máximo e mínimo possíveis de ξ para esta reação. 8) A seguinte reação é preparada com as quantidades iniciais de cada substância relacionadas abaixo: 6 H2 + P4 4 PH3 10 mol 3 mol 3,5 mol (a) Determine ξ se 1,5 mol de P4 reagem para formar o produto. (b) Neste caso, é possível que ξ seja igual a 3? Por que sim ou por que não? 9) Determine ∆G°reação e ∆Greação para a reação abaixo a 25°C, use os valores de energia livre padrão de formação tabelados. As pressões parciais dos produtos e reagentes são dadas na equação química. 2 CO (0,650 bar) + O2 (34,0 bar) 2 CO2 (0,0250 bar) 10) A reação química balanceada da formação da amônia, a partir dos seus elementos constituintes, é N2 (g) + 3 H2 (g) 2 NH3 (g) (a) Qual é o ∆G°reação para esta reação? (b) Qual é o ∆Greação para esta reação, se todas as espécies têm uma pressão parcial de 0,500 bar a 25°C? 11) Dióxido de nitrogênio, NO2, dimeriza facilmente para formar tetróxido de nitrogênio, N 2O4: 2 NO2 (g) N2O4 (g) (a) Usando os dados tabelados, calcule ∆G°reação e K para este equilíbrio. (b) Calcule ξ para este equilíbrio, se 1,0 mol de NO2 estivesse presente inicialmente e chegado ao equilíbrio com o dímero em um sistema com 20,0 L. 12) O iodo molecular se dissocia em iodo atômico a temperaturas relativamente moderadas. A 1000 K, para um sistema de 1,0 L que 6,0 x 10-3 mol de I2 presentes inicialmente, a pressão de equilíbrio final é 0,750 atm. Determine as quantidades de I2 e de I atômico no equilíbrio, calcule a constante de equilíbrio e determine ξ se o equilíbrio relevante for I2 (g) 2 I (g) Considere o comportamento de gás ideal nestas condições. Use atm como a unidade padrão de pressão. 13) Para uma reação cuja variação de entalpia padrão é – 100,0 kJ, que temperatura é necessária para duplicar a constante de equilíbrio a partir de seu valor de 298 K? Que temperatura é necessária para aumentar a constante de equilíbrio por um fator de 10? E se a mudança de entalpia padrão fosse – 20 kJ? 14) Suponha que você coletou 1,0 L de ar passando-o lentamente por água, em 20°C para um recipiente. Estime a massa de vapor de água no ar coletado, imaginando que o ar está saturado com água e que a pressão de vapor da água para nessa temperatura seja 17,5 Torr. 15) A pressão de vapor da acetona em 7,7°C é 13,3 kPa e a entalpia de vaporização é 29,1 kJ/mol. Estime o ponto de ebulição normal da acetona. 16) A pressão de vapor do metanol em 49°C é 400 Torr e a entalpia de vaporização é 35,3 kJ/mol. Estime o ponto de ebulição normal do metanol. 17) A pressão de vapor da amônia é 58 Torr em – 22,75°C, e 512 Torr em, 25°C. Calcule (a) a entalpia de vaporização e (b) o ponto de ebulição normal da amônia. 18) De acordo com o gráfico ao lado responda: (a) Qual a pressão de cada uma das substâncias em 60°C. (b) Qual o ponto de ebulição normal de cada substância. (c) Qual das substâncias apresenta as forças intermoleculares mais intensas. Justifique sua resposta. 19) Use o diagrama de fase para predizer o estado de uma amostra de água nas seguintes condições: (a) 3 atm, - 10°C (b) 1 atm, 50°C (c) 900 Pa, 90°C 20) O diagrama de fase do hélio é mostrado ao lado. (a) Qual é a temperatura máxima na qual o hélio-II pode existir? (b) Qual é a pressão mínima na qual o hélio sólido pode existir? (c) Qual é o ponto de ebulição normal do hélio-I? (d) Será que o hélio sólido pode sublimar? 21) Use o diagrama de fase do dióxido de carbono para predizer o que aconteceria a uma amostra gasosa de CO2, em – 60°C e 1 atm, se sua pressão subisse até 73 atm mantendo a temperatura constante. Qual seria o estado físico final do dióxido de carbono? 22) Na altitude em que se encontra o Bear Lake, no Rocky Mountain National Park, nos Estados Unidos, 2900 m, a pressão parcial do oxigênio é 0,14 atm. Qual é a solubilidade molar do oxigênio no Bear Lake em 20°C? (kH = 1,3 x 10-3 mol.L-1.atm-1) 23) Calcule o número de mols de CO2 que se dissolverá em água para formar 900 mL de solução, em 20°C, se a pressão parcial de CO2 é 1,0 atm. (kH = 2,3 x 10-2 mol.L-1.atm-1) 24) O gás dióxido de carbono dissolvido em uma amostra de água em um recipiente parcialmente cheio e lacrado alcançou o equilíbrio com sua pressão parcial no ar que está acima da solução. Explique o que acontece à solubilidade do CO2 se (a) a pressão parcial de CO2 dobra por adição de mais CO2; (b) se a pressão total do gás sobre o líquido dobra por adição de nitrogênio. 25) A tabela abaixo traz a solubilidade do sulfato de potássio (K2SO4) por 100 g de água. Solubilidade (g K2SO4/ 7,35 9,22 11,11 12,97 14,76 16,50 18,17 19,75 21,40 22,80 24,10 100g H2O) T (oC) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 a) Calcule a quantidade máxima de sulfato de potássio que se dissolve totalmente em 200 g de água a 80°C. b) Calcule a quantidade mínima de água, a 50°C, necessária para dissolver totalmente 66 g de sulfato de potássio. c) Calcule a massa de sulfato de potássio existente em 368,4 g de solução aquosa saturada a 90°C. d) Calcule a massa de sulfato de que precipita ao baixarmos para 0°C a temperatura de uma solução aquosa desse sal contendo 90,85 g do sulfato de potássio dissolvidos em 0,7 kg de água a 60°C. e) Calcule a massa de sulfato de potássio que, ainda é possível dissolver totalmente se aumentarmos para 100°C a temperatura de uma solução aquosa saturada de massa 407,75 g a 50°C. 26) Responda os itens abaixo com base no gráfico ao lado onde constam as curvas de solubilidade de diversas substâncias em g/100g de H2O. a) Quais substâncias que sofrem dissolução endotérmica ao entrarem em contato com a água? b) Quais substâncias que sofrem dissolução exotérmica ao entrarem em contato com a água? c) Dentre as substâncias que sofrem dissolução endotérmica, qual possui a maior e a menor solubilidade no intervalo de temperatura de 10°C a 20°C. 27) Com base no gráfico acima, discuta as afirmações abaixo, dizendo se são corretas ou incorretas. (a) Se dissolvermos 150 g de NH4Cℓ em 300 g de água, a 30°C, obteremos uma solução saturada, sobrando 30 g de sal não-dissolvido. (b) 50 g de KNO3 saturam 200 g de água a 20°C. (c) Se 20 g de Ce2(SO4)3 forem dissolvidos em 100 g de H2O gelada, quando a solução for aquecida acima de 20°C o sal começará a precipitar. 28) Calcule a pressão de vapor da água, em 90°C, em uma solução preparada pela dissolução de 5 g de glicose (C6H12O6) em 100 g de água. A pressão de vapor da água pura, em 90°C, é 524 Torr. 29) Calcule a pressão de vapor do etanol em kPa, em 19°C, para uma solução preparada pela dissolução de 2 g de cinamaldeído, C9H8O, em 50 g de etanol, C2H5OH. A pressão de vapor do etanol puro nessa temperatura é 5,3 kPa. 30) (a) Calcule a pressão de vapor de uma solução 2,5% em massa de etilenoglicol em água, HOC2H4OH, em 0°C (p° = 4,58 Torr). (b) Qual é a pressão de vapor de 0,155 mol/kg de hidróxido de sódio aquoso em 80°C (p° = 355,26 Torr). (c) Determine a mudança na pressão de vapor da água quando 5,95 g de uréia, CO(NH2)2, dissolve-se em 100 g de água, em 10°C (p° = 9,21 Torr). 31) Quando 8,05 g de um composto X, desconhecido, foi dissolvido em 100 g de benzeno, a pressão de vapor do benzeno diminui de 100 Torr para 94,8 Torr, em 26°C. Quais são (a) a fração molar e (b) a massa molar de X? 32) Determine em que temperatura congela uma solução 0,05 mol/kg do inseticida malation em cânfora sendo kc = 39,7 K.kg.mol-1 e seu ponto de congelamento 179,8°C. 33) O grau de ionização do ácido clorídrico, em determinada concentração e temperatura, é de 90%. Estime o fator de van’t Hoff para essa solução. 34) Estime os pontos de ebulição normais das soluções aquosas de (a) 0,10 mol/kg de C 12H22O11; (b) 0,22 mol/kg de NaCℓ; (c) solução saturada de LiF, em 100°C, a solubilidade de LiF é 230 mg/100 g de água, a 100°C. Considere que os compostos iônicos sofrem dissociação completa e que k e = 0,51 K.kg.mol-1 para a água. 35) (a) Qual é o ponto de ebulição normal de uma solução em água cuja pressão de vapor é 751 Torr, em 100°C? (b) Determine o ponto de ebulição normal de uma solução de benzeno cuja pressão de vapor é 740 Torr, em 80,1°C, o ponto de ebulição normal do benzeno puro. 36) Uma amostra de 1,05 g de um composto molecular é dissolvido em 100 g de CCℓ 4. O ponto de ebulição normal da solução é 61,51°C e o ponto de ebulição normal do CCℓ4 é 61,20°C. Qual é a massa molar do composto? 37) Uma solução que contem 1,14 g de uma substância molecular dissolvida em 100 g de cânfora congela em 176,9°C. Qual é a massa molar da substância? Para a cânfora kc = 39,7 K.kg.mol-1 e seu ponto de congelamento 179,8°C. 38) Determine o ponto de congelamento de uma solução em água de 0,10 mol/kg de um eletrólito fraco que esta 7,5% dissociado em dois íons. 39) Qual é a pressão osmótica de uma solução 0,12 mol/L de sacarose em 298 K? 40) A pressão osmótica de 3,0 g de poliestireno dissolvido no benzeno necessário para produzir 150 mL de solução foi 1,21 kPa, em 25°C. Calcule a massa molar média da amostra de poliestireno. 41) Qual é a pressão osmótica, em 20°C, de (a) 0,01 mol/L de C12H22O11; (b) 1,0 mol/L de HCℓ; (c) 0,01 mol/L de CaCℓ2? 42) A catalase, uma enzima do fígado, é solúvel em água. A pressão osmótica de 10,0 mL de uma solução que contem 0,166 g de catalase é 1,2 Torr em 20°C. Qual é a massa molar da catalase. 43) Determine a aw de azeitonas em salmoura que tem 81% de umidade e 4% de cloreto de sódio. Considere o comportamento da solução como ideal. 44) Estime a atividade de água de um suco de tangerina concentrado com 65,27% de sólidos totais. Destes sólidos 52,55% é sacarose (C12H22O11), 25,33% é frutose (C6H12O6), 13,48% é glicose (C6H12O6) e 8,63% é ácido cítrico (C6H8O7). Gabarito 1) (a) Espontânea quando T < 2269°C; (b) Não espontânea. 2) – 32,80 kJ, reação espontânea. 3) (a) + 0,6 kJ/mol, não espontânea; (b) - 0,5 kJ/mol, espontânea. 4) + 1,69 kJ/mol. 5) – 16,5 kJ/mol. 6) – 959,42 kJ/mol. 7) ξ = 0 (mínimo), ξ = 0,169 mol (máximo). 8) (a) ξ = 1,5 mol; (b) Não, neste caso H2 irá atuar como reagente limitante e ξ = 1,66 mol. 9) ∆G°reação = - 514,38 kJ; ∆Greação = - 539,26 kJ. 10) ∆G°reação = - 32,8 kJ; ∆Greação = - 29,4 kJ. 11) (a) ΔG°reação = - 4,73 kJ, K = 6,74; (b) ξ = 0,393. -3 -3 12) 2,86 x 10 mol I2; 6,28 x 10 mol I; K = 1,13; ξ = 0,00314 mol. 13) Uma queda de 5 K na temperatura, até 293 K, aumenta K por um fator de 2. Diminuindo a temperatura até 282 K, uma queda de 16 K, aumenta K por um fator de 10. Para ∆H = - 20 kJ, as temperaturas são, respectivamente, 274 K e 232 K. 14) 0,017 g. 15) 62,3°C. 16) 67°C. 17) (a) + 28,3 kJ/mol; (b) 36°C. 18) (a) H2O, 171 mmHg; CCℓ4, 523 mmHg; CHCℓ3, 900 mmHg; (b) H2O, 100°C; CCℓ4, 72°C; CHCℓ3, 58°C; (c) H2O, a justificativa é com vocês. 19) (a) sólido; (b) líquido; (c) vapor. 20) (a) 2,4 K; (b) 10 atm; (c) 5,5 K; (d) não. 21) sólido. 22) 1,8 x 10-4 mol/L. 23) 0,0207 mol. 24) (a) a concentração de CO2 dobra; (b) nenhuma alteração ocorre. 25) (a) 42,8 g; (b) 400 g; (c) 68,4 g; (d) 39,4 g; (e) 26,6 g. 26) (a) NaNO3; KNO3; NH4Cℓ; NaCℓ; (b) Ce2(SO4)3; (c) NaNO3 (maior), KNO3 (menor). 27) (a) correta; (b) incorreta; (c) correta. 28) 521 Torr. 29) 5,2 kPa. 30) (a) 4,55 Torr; (b) 354,3 Torr; (c) 0,17 Torr. 31) (a) 0,052; (b) 115 g/mol. 32) 177,8°C. 33) i = 1,9. 34) (a) 100,051°C; (b) 100,22°C; (c) 100,090°C. 35) (a) 100,34°C; (b) 81°C. 36) 170 g/mol. 37) 160 g/mol. 38) – 0,20°C. 39) 2,93 atm. 40) 41 kg/mol. 41) (a) 0,24 atm; (b) 48 atm; (c) 0,72 atm. 42) 2,5 x 105 g/mol. 43) 0,985. 44) 0,877. Eletroquímica – Lista de Exemplos Exemplo 1: Nas reações a seguir, identifique qual o elemento que se oxida e qual o que se reduz. Indique também qual é o agente oxidante e qual o redutor. (a) Cℓ2 + 2 HBr Br2 + 2 HCℓ (b) Cu + 2 AgNO3 2 Ag + Cu(NO3)2 Exemplo 2: A reação que ocorre em uma célula nicad é Cd + 2 Ni(OH)3 Cd(OH)2 + 2 Ni(OH)2 e a fem da célula completamente carregada é 1,25 V. Qual é a energia livre da reação? Exemplo 3: Calcule a força eletromotriz padrão das pilhas: (a) Cu/Ag (b) Zn/Ag Exemplo 4: Poderia utilizar-se o Sn para reduzir o Mg2+? Exemplo 5: Um célula voltaica é produzida a 25°C com as meias-células Al3+ (0,0010 mol/L) | Al e Ni2+ (0,50 mol/L) | Ni. Escreva a equação para a reação que ocorre quando a célula gera corrente elétrica e determine o potencial. Exemplo 6: Uma célula voltaica é produzida com meias-células de cobre e de hidrogênio. Na célula de cobre são empregadas condições padrão, Cu2+ (1,0 mol/L) | Cu. O gás hidrogênio tem pressão de 1,0 bar, sendo [H+] na meia-célula de hidrogênio desconhecida. O valor de 0,49 V para a célula é medido a 25°C. Determine o pH da solução. Exemplo 7: Calcule a constante de equilíbrio para a reação: Fe + Cd2+ Fe2+ + Cd Exemplo 8: Determine a massa de zinco que se deposita na eletrólise de uma solução de ZnCℓ2, durante 16 minutos e 5 segundos, com uma corrente elétrica de 0,5 A. Exemplo 9: Quantos gramas de cada um dos produtos são formados quando uma corrente de 5,0A passa por uma solução aquosa de CuSO4 durante 1 hora? Não sofrem descarga em solução aquosa Cátions de metais alcalinos, alcalinos terrosos e alumínio. Ex.: K+, Na+, Ca2+, Aℓ3+ Ânions oxigenados e fluoreto. Ex.: NO3-, SO42-, CℓO3-, F- Descarga no cátodo + H OHDescarga no ânodo Demais cátions Ex.: Ni , Cu2+, Fe2+, Zn2+, Ag+ 2+ Sofrem descarga em solução aquosa Ânions não oxigenados. - - 2Ex.: Cℓ , Br , I , S Lista de Exercícios 04 – Eletroquímica 1) Monte um esquema para as pilhas abaixo, com as reações do cátodo, ânodo e global. Calcule a força eletromotriz. (a) Fe/Ni (b) I2/Li (c) Cu/Aℓ 2) Qual dos metais a seguir pode reduzir o Fe3+ a Fe2+, mas não o Fe2+ a Fe metálico? (a) Ag (b) Cu (c) Zn (d) Mg 3) Usando a tabela de potenciais padrões determine se as reações abaixo são espontâneas. (a) 2 Aℓ3+ + 3 Ni 2 Aℓ + 3 Ni2+ (b) 3 Ag + 4 H+ + NO3- 3 Ag+ + 2 H2O + NO 4) O que acontece se introduzirmos uma placa de cobre metálico em uma solução de CrCℓ 3? Justifique sua resposta. 5) Calcule o potencial padrão para cada uma das seguintes reações de oxirredução utilizando a tabela de potenciais. Calcule, também, a energia livre padrão para cada uma das reações. (a) 3 Br2 + 2 Cr 2 Cr3+ + 6 Br(b) 4 MnO4- + 12 H+ 4 Mn2+ + 5 O2 + 6 H2O (c) 8 H+ + 2 NO3- + 3 Cu 2 NO + 3 Cu2+ + 4 H2O 6) As meias-células Fe2+(0,024 mol/L) | Fe e H+ (0,056 mol/L) | H2 (1 bar) são unidas por uma ponte salina para criar uma célula voltaica. Determine o potencial de célula a 25°C. 7) Uma célula voltaica é montada com um eletrodo de alumínio em uma solução de Al(NO 3)3 0,025 mol/L e um eletrodo de ferro em uma solução de Fe(NO3)2 0,50 mol/L. Calcule a voltagem produzida por essa célula. 8) Uma meia-célula em uma célula voltaica é produzida com um fio de prata mergulhado em uma solução de AgNO3 de concentração desconhecida. A outra meia-célula consiste em um eletrodo de zinco em uma solução 1 mol/L de Zn(NO3)2. Mede-se uma voltagem de 1,48 V para essa célula. Use essa informação para calcular a concentração de Ag+. 9) Calcule a constante de equilíbrio para a reação: 2 Ag+ + Hg 2 Ag +Hg2+ 10) Uma solução de nitrato de prata, AgNO3, é eletrolisada durante 55,0 minutos usando uma corrente de 0,335 A. Quantos gramas de prata são depositados? 11) Uma solução de sulfato de níquel, NiSO4, foi eletrolisada durante 1,50 h entre eletrodos inertes. Se forem depositados 35,0 g de níquel, qual o valor da corrente média? 12) Uma peça de ferro constitui o cátodo de uma célula eletrolítica, que contém uma solução aquosa de íons níquel (Ni2+). Para niquelar a peça, faz-se passar pela célula uma corrente de 19,3 A. Calcule o tempo, em segundos, necessário para que seja depositada, na peça, uma camada de níquel de massa 0,59 g. Gabarito 1) (a) + 0,19 V; (b) + 3,58 V; (c) + 2,10 V 2) Cu 3) (a) não é espontânea; (b) espontânea 4) nada, 2 Cr3+ + 3 Cu 2 Cr + 3 Cu2+, E° = - 1,08 V 5) (a) + 1,81 V, - 1,06 x 103 kJ; (b) + 0,28 V, - 5,4 x 102 kJ; (c) + 0,62 V, - 3,6 x 102 kJ 6) Fe + 2 H+ Fe2+ + H2, E = 0,44 V. 7) 1,24 V. 8) 0,040 mol/L. 9) K = 1,4 x 10-2. 10) 1,24 g 11) 21,3 A 12) 100 s