CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Administração Curso (s) : Administração Nome do projeto: O Impacto da Gestão de Recursos Humanos na Performance Organizacional em Empresas de Grande Porte de Joinville. Nome do professor orientador: Professora Claudia Maria Huber Nome do professor co-orientador: Nome do coordenador(a) do Curso: Professor Claudio Sergio Moreira Para a Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ, mantenedora do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul e em Joinville, encaminhamos anexo, Projeto de Iniciação Científica a ser submetido ao Edital nº 01/2014 Programa de Bolsas de Estudo da Educação Superior – UNIEDU, da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, e declaramos nosso interesse e prioridade conferida ao desenvolvimento do projeto ora proposto, assim como nosso comprometimento de que serão oferecidas as garantias necessárias para sua adequada execução, incluindo o envolvimento de equipe, utilização criteriosa dos recursos previstos e outras condições específicas definidas no formulário anexo. Joinville/SC, 18 de novembro de 2014. ____________________________________________ Claudia Maria Huber Professor orientador _________________________________________________ Professor coorientador ____________________________________________ Claudio Sergio Moreira Coordenador do Curso 1-DADOS CADASTRAIS 1 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa 2 – DESCRIÇÃO DO PROJETO Título do Projeto: Tipo de Projeto ( 12 meses ) O Impacto da Gestão de Recursos Humanos na Performance Organizacional em Empresas de Grande Porte de Joinville. (X) Apresentado pelo professor; Resumo do Projeto Esta pesquisa tem como objetivo analisar a Gestão de Recursos Humanos (GRH) em relação aos indivíduos, o impacto das práticas de GRH nas pessoas e sua influência na organização como um todo, reconhecendo que o comportamento dos indivíduos pode afetar os resultados ao nível da organização como, por exemplo os lucros e crescimento. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, documental, estudo de caso e pesquisa de campo. A pesquisa bibliográfica será desenvolvida com base em concepções teóricas referentes aos conceitos de GRH, performance organizacional e avaliação do impacto da GRH na performance organizacional. A pesquisa documental será realizada junto a documentos específicos da organização estudada. Caracterizará estudo de caso, envolvendo duas empresas. A pesquisa de campo se dará através da aplicação de entrevistas com todos os níveis hierárquicos. A análise e interpretação se dará através do relacionamento dos resultados com a pesquisa bibliográfica e dos dados originários da pesquisa de campo. A análise do processo de desenvolvimento da GRH poderá beneficiar a sua relação com a estratégia organizacional, aceitando que este desenvolvimento se faz contemplando fatores de adequação ao meio, garantindo a sua sobrevivência. Buscando assim investigar como as práticas de GRH conduzem ao desenvolvimento sustentável e vantagem competitiva. Problematizacão A Gestão de Recursos Humanos (GRH) tem sido alvo de crescente interesse que decorre da evidência do seu impacto na performance organizacional. Este fato poderá constituir vantagem determinante no contexto de grande competitividade que caracteriza a economia atual. Contudo, atualmente, poucos trabalhos empíricos examinaram o papel moderador do indivíduo e suas percepções e reações no que tange às práticas de Recursos Humanos. Essa lacuna na pesquisa dificulta o entendimento da percepção dos indivíduos, bem como do efetivo impacto das práticas de GRH no desempenho organizacional. Ao analisar a GRH não só em relação ao indivíduo – o impacto das políticas de GRH nas pessoas – mas também em relação à sua influência na organização como um todo, reconhecendo que o comportamento dos indivíduos afeta os resultados ao nível da organização como, por exemplo os lucros, a qualidade e crescimento (RICHARD e BROWN, 2001), não podemos deixar de reconhecer a complexidade que a envolve. Esta complexidade decorre não só por se considerar diferentes níveis de análise (o indivíduo e a organização, por exemplo) mas também pela dificuldade de se chegar a consenso quanto à sua própria definição e natureza (KEATING et al. 2000) bem como por os seus resultados se poderem perspectivar e avaliar diversamente. Se considerarmos a GRH como um sistema, parte integrante de uma estrutura social complexa e cujas características únicas de interação, de relacionamento intragrupo não são passíveis de replicação por outras organizações, percebemos algumas das dificuldades que os investigadores enfrentam neste domínio (BECKER e GERHART, 1996). Diante dessas considerações, o problema de pesquisa do presente projeto fica assim caracterizado: “ Qual o impacto que as práticas de GRH exercem na Performance Organizacional em empresas de grande porte de Joinville?” Justificativa Apesar de se reconhecer à GRH capacidade para conferir vantagem estratégica às organizações (BECKER e GERHART, 1996), verificando-se mesmo evidência de que existe uma relação entre 3 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa GRH e performance organizacional, esta relação continua a suscitar controvérsia em termos conceituais e empíricos (WALL e WOOD, 2005). Segundo Guest (2001), os progressos que se verificam neste campo de investigação evidenciam o desenvolvimento teórico em três áreas particulares: natureza da GRH, natureza da performance e a relação entre GRH e performance. A abordagem do impacto da GRH na performance da organização até agora relatada na literatura temse apoiado em investigações que consideram que a GRH se estrutura em torno de um conjunto de práticas. Numa visão mais aprofundada poderá ser que a GRH seja um processo organizacional complexo, pois não é obrigatória a sua diferenciação no sistema organizacional e se possa apresentar como um processo interpretativo da realidade organizacional ou mesmo como um exercício de negociação (KEATING, 2000). Esta perspectiva confere maior complexidade à avaliação do impacto da GRH na performance organizacional dado que definir GRH não é apenas identificar e eleger um conjunto de práticas organizacionais relevantes mas também compreender os processos pelos quais atua e o impacto que produz. Nesse contexto a expectativa dessa pesquisa é que a mesma possa contribuir com a área de RH na busca pela explicação de como os resultados organizacionais emergem para fazer das práticas de GRH mais do que atos isolados, mas que possam ser capazes de explicar conceitualmente como e por que as práticas de RH podem gerar resultados. Este estudo soma-se a outros sobre esta temática que procura investigar como as práticas de GRH exercem impacto na Performance Organizacional, especificamente nas empresas de grande porte de Joinville. Objetivo Geral: Investigar a relação entre gestão de recursos humanos e performance organizacional em empresas de grande porte de Joinville, e compreender os processos pelos quais a gestão das pessoas tem impacto no desempenho organizacional. Objetivos específicos • Identificar, em literatura especializada, os pressupostos da Gestão de Recursos Humanos e Performance Organizacional; • Caracterizar a Gestão de Recursos Humanos e identificar as práticas utilizadas nas organizações; • Perceber os indicadores utilizados na tomada de decisão para a adoção de novas práticas; • Explorar a percepção de impacto da gestão de recursos humanos e/ou das práticas no desenvolvimento organizacional quer pelos decisores quer pelos colaboradores da organização, alvos dessa mesma GRH. Metodologia Classificação da pesquisa Teixeira et al (2009) sugere que a classificação das pesquisas podem assumir diferentes possibilidades, podendo variar de acordo com o foco definido pelos pesquisadores, ou ainda, de acordo com os objetivos que se tem para compreender uma realidade. No que diz respeito à natureza, o estudo se classifica como uma pesquisa aplicada. Segundo Gil (1999), esta tem o objetivo de gerar conhecimentos para a aplicação prática, visando à solução de problemas específicos de uma determinada realidade, neste caso, permitindo identificar como permitindo identificar como a performance organizacional impacta no desempenho das organizações. Quanto à abordagem, de acordo com Minayo (1994), se classifica como uma pesquisa qualitativa, pois há uma relação estreita e dinâmica entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito, onde não se tem condições de ser traduzida em números. Em relação aos objetivos, de acordo com Gil (1999), a pesquisa caracteriza-se como exploratória e descritiva. Exploratória, tendo como objetivo investigar uma determinada situação para propiciar 4 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa uma maior aproximação com o assunto, visando gerar uma maior compreensão a respeito do tema. Classifica-se também como descritiva, pois segundo Gil (1999), a pesquisa descritiva tem o objetivo de identificar e descrever os fatos ou fenômenos de uma determinada realidade em estudo. Quanto aos procedimentos técnicos que, de acordo com Gil (2002), também podem se denominar como, procedimentos de coleta ou estratégias de pesquisa, a pesquisa classifica-se como bibliográfica, documental, estudo de caso e pesquisa de campo. Bibliográfica, pois abrange referenciais teóricos já tornados públicos em relação ao tema de estudo. Pesquisa documental, pois serão utilizados documentos pertencentes à organização na qual será realizada a pesquisa. Este estudo caracterizar-se-á também por um estudo de caso, pois de acordo com Yin (2001, p. 32), o estudo de caso “é uma investigação empírica que investiga o fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto de vida real”. Nesta pesquisa o contingente será composto por duas empresas que utilizam ferramentas de Gestão de Pessoas (empresas: a serem definidas). Coleta dos Dados Segundo Yin (2001), a coleta de dados em um estudo de caso pode se basear em muitas fontes, dentre elas documentação, registros em arquivos de vários tipos, entrevistas, observações direta e participante. A coleta de dados nesta pesquisa envolverá: a) Pesquisa bibliográfica: a pesquisa bibliográfica será realizada em livros, revistas, artigos publicados em eventos científicos, teses e dissertações relacionadas ao assunto tratado. b) Pesquisa documental: na pesquisa documental serão realizadas consultas a documentos pertencentes à organização a ser pesquisada. c) Estudo de caso: Como a pesquisa também será caracterizada como um estudo de caso, valendo-se neste caso de duas empresas (empresas: a serem definidas). d) Pesquisa de campo: A pesquisa de campo ocorrerá por meio da aplicação de uma entrevista semi-estruturada, constante de questões relacionadas ao tema de estudo. Esta entrevista será aplicada com todos os níveis hierárquicos (Presidente, Diretor, Gerente (inclusive RH), colaboradores com ou sem cargos de gestão (chefia). Análise e interpretação dos dados Segundo Gil (1999), a análise dos dados tem como objetivo organizar os dados de maneira com que seja possível fornecer respostas que possam solucionar o problema proposto para a investigação. Caracteriza-se como estudo qualitativo, de acordo com Minayo (1999, p. 21) expressa, “pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado”. Após a coleta, os dados serão organizados de maneira sistematizada, procurando relacionar os dados que serão obtidos através da pesquisa documental, junto aos registros da organização, com os dados relacionados à pesquisa bibliográfica. Para fins de verificação dos resultados do impacto de Gestão de Recursos Humanos na Performance Organizacional, utilizar-se-á as informações obtidas na pesquisa bibliográfica, estabelecendo um alinhamento com o resultado da pesquisa de campo. Para analisar a pesquisa de campo será elaborada uma template analysis aos dados recolhidos e análises intra-casos e entre-casos com os estudos de caso, considerando os entrevistados ((Presidente, Diretor, Gerente (inclusive RH), colaboradores com ou sem cargos de gestão (chefia)), no que tange: a recolha de dados na perspectiva dos colaboradores e na mensuração da performance organizacional, na perspectiva da Gestão de Recursos Humanos. Fundamentação Teórica 1.Gestão de Recursos Humanos Gestão de Recursos Humanos (GRH) refere-se ao padrão de implementações planejadas de 5 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa Recursos Humanos (RH) e atividades destinadas a permitir a uma organização atingir seus objetivos (WRIGHT e MCMAHAN, 1994). Trata-se de todas as atividades que são implementadas por uma organização para afetar o comportamento dos indivíduos em um esforço para implementar as necessidades estratégicas de um negócio. Teoricamente não existe consenso sobre o mecanismo pelo qual as práticas de RH podem ter impacto sobre os resultados da empresa. Wright e Gardner, 2003 (citado em PURCELL e KINNIE, 2007) indicam que, enquanto cresce a evidência de que as práticas de RH, mesmo que fracamente, estão relacionadas com o desempenho da empresa, importantes desafios metodológicos e teóricos existem. Metodologicamente, não há consenso sobre quais as práticas de RH que constituiriam um conjunto teoricamente completo. Da mesma forma, como, conceitualmente, classificar estas práticas, a importância da estratégia no negócio, o nível apropriado de análise, e como GRH se relaciona com o desempenho organizacional. Um fato muitas vezes negligenciado a esse respeito é que existem diferentes atores que implementam GRH na organização. GRH é frequentemente pensada como sinônimo de “o departamento de Recursos Humanos” (PURCELL e KINNIE, 2007). Os gerentes de linha também têm uma responsabilidade substancial na implementação de práticas de RH na maioria das organizações contemporâneas (CUNNINGHAM e HYMAN, 1999). Avaliar o impacto da GRHs na performance organizacional tornou-se uma das prioridades dos investigadores. A relação entre GRH e performance organizacional, em termos de eficácia, reflete um movimento no sentido de uma abordagem macro e da focalização na organização que contrasta com a focalização no indivíduo. Estudos empíricos procuraram avaliar o impacto de uma prática como por exemplo, a formação, a seleção, a avaliação de desempenho ou a compensação, frequentemente correlacionados com a produtividade e a performance organizacional (YOUNDT et al, 1996). A estes primeiros estudos está subjacente a ideia de que o efeito das práticas é aditivo (BECKER e GERHART, 1996). As práticas de RH estão associadas aos desejáveis resultados organizacionais por meio de sua influência. O processo, através do qual as práticas de RH levam ou podem levar à melhora do desempenho não é bem compreendido, assim, não fica claro se as práticas de RH exercem os seus efeitos. Delibera-se também acerca do efeito das práticas de RH, no sentido de que o resultado não reside nas práticas, mas sim nas percepções que os indivíduos têm dessas práticas. São as percepções dos indivíduos que estão associadas às reações comportamentais e, consequentemente, ao desempenho organizacional. Atitudes e comportamentos dos indivíduos contemplam uma série de variáveis, como processos, estrutura da equipe, interdependência de tarefas, liderança (PARKER et al., 2003; HUSELID, 1995; WRIGHT et al, 1994). As práticas de RH servem com uma sinalização no envio de mensagens que os indivíduos usam para definir o significado psicológico de sua situação de trabalho (ROUSSEAU, 1995). Assim, o conjunto de práticas de RH pode ser percebido positivamente por alguns funcionários, mas por outros não, dependendo do grau de ajuste percebido entre essas práticas e valores individuais, personalidade, objetivos e expectativas esquemáticas (GUZZO e NOONAN, 1994). A explicação do entendimento da favorabilidade de uma prática de RH depende de sua instrumentalidade percebida em ajudar os indivíduos a realizar objetivos pessoais ou satisfazer as necessidades pessoais (VROOM, 1964) e expressar um conjunto de traços de personalidade. Como tal, a estratégia de RH, que pode ser a mais adequada para melhorar o desempenho de um segmento de trabalhadores pode diferir das estratégias de motivação que são necessárias para indivíduos de outros segmentos. 2.Performance Organizacional 6 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa Há muitas definições sobre performance organizacional, mas pouco consenso sobre elas. Uma das mais difundidas é, segundo Rogers et al. (1998), a que define performance como a diferença entre o valor de uma organização criado através da utilização dos seus bens produtivos e o valor que os proprietários desses mesmos bens esperam obter. O nível de sucesso obtido, em termos da avaliação da performance, é determinado pela capacidade de gerar o valor esperado. Uma organização poderá ter a sua performance avaliada positiva ou negativamente face às expectativas dos proprietários, à qual se pode adicionar também a dos seus colaboradores e clientes. Recorrendo à opinião de Rogers et al. (1998), é necessário maior precisão no que se refere à forma como a performance organizacional deve ser definida e avaliada. A falta de clara definição e validade do construto performance pode ser um fator limitativo na atual investigação sobre GRH e do seu impacto na performance organizacional. A importância do processo pelo qual um conjunto de práticas de RH acrescenta valor à organização passou a ser uma preocupação dos investigadores, dado que se concluiu que a avaliação do efeito de uma prática isolada pode conduzir a efeitos enviesados (DELANEY e HUSELID, 1996). Os autores chamam atenção também para a complexidade deste assunto e sugerem a integração, numa perspectiva multidisciplinar, de desenhos experimentais que contemplem abordagens conceituais e experimentais, micro e macro, de diferentes disciplinas, como estratégia, liderança e gestão. Wood (1999) caracterizou em termos conceituais os diferentes aspectos que têm estado presentes na investigação em torno da relação GRH e performance. Na sua perspectiva: (a) pode ser tratada como uma relação geral, ainda que haja a questão de ser ou não mediada pelos efeitos no envolvimento e compromisso dos colaboradores bem como pelas suas aptidões; (b) pode ser tratada como contingente, moderada por um terceiro fator, nomeadamente estratégia da organização; (c) é afetada pelo fato de os colaboradores estarem envolvidos na produção; ou (d) é moderada pela integração da GRH em toda a organização quer no campo institucional quer no cognitivo. A medição da performance tem envolvido uma grande variabilidade. Para além de coexistirem diferentes definições de performance, os investigadores têm adaptado, por vezes nos mesmos estudos, diferentes níveis de análise (por exemplo, individual ou organizacional) e indicadores. A necessidade da adoção consensual de medidas de avaliação das práticas e sistemas de GRH foi constatada e defendida por Becker e Gerhart (1996), entre outros. Estes autores, numa revisão sobre a investigação neste mesmo domínio chamam a atenção para alguns aspectos importantes. Ao procurar traduzir o impacto da GRH na performance organizacional, os investigadores encontraram alguma dificuldade em identificar medidas que fossem ao encontro das necessidades dos gestores, pelo que adaptaram diferentes indicadores, como produtividade, lucros, qualidade e sobrevivência organizacional. Dyer e Reeves (1995) propuseram quatro tipos de medidas para a performance organizacional: (1) resultados relativos à GRH (turnover, absenteísmo, satisfação no trabalho); (2) resultados organizacionais (produtividade, qualidade, serviço); (3) resultados financeiros (rendibilidade); e (4) resultados do mercado de capitais (preço das ações, crescimento, retorno). Dyer e Reeves (1995) apontam para o fato de que as estratégias de GRH ao serem desenhadas, orientam o seu impacto para os resultados GRH (por exemplo, diminuição do absenteísmo), seguidos pelos resultados nos aspectos organizacional, financeiro, e de mercado de capitais. Contudo, a crescente complexidade de fatores que influenciam os resultados de níveis mais abrangentes (organizacional ou de mercado de capitais, por exemplo) atenua a contribuição relativa de fatores de GRH para a performance organizacional, quando esta é expressa com base em outros indicadores que não os específicos à GRH. Por exemplo, a valorização no mercado bolsista de uma organização não evidencia as ações específicas desenvolvidas no âmbito da GRH. Esta falta de evidência especializada nos resultados organizacionais conduz à percepção de que os resultados da GRH são, na realidade, deficientes do ponto de vista da maioria dos executivos, e 7 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa poderão explicar por que é que grande parte da investigação em GRH Estratégica se focalizou nos resultados organizacionais, por exemplo, em vez de outros possíveis, como de GRH, do mercado de capitais e financeiros. 3- Avaliação do impacto da GRH na Performance Organizacional A seleção, por MacDuffie (1995), das práticas de GRH ponderou a sua relevância para o desenvolvimento de conhecimentos e aptidões dos colaboradores e a motivação para utilizar essas competências, considerando que a estratégia da empresa (de negócio ou produção) só poderá ser concretizada se os colaboradores utilizarem os seus conhecimentos e competências. Combinando a redução de medidas de proteção com o desenvolvimento destas características da força de trabalho, sistemas de produção flexíveis criam as condições necessárias a que práticas de GRH inovadoras permitam uma performance econômica efetiva. Huselid (1995) partilha o mesmo conceito de práticas de trabalho de elevada performance adaptado por MacDuffie (1995), ou seja, práticas que permitem a aquisição e o desenvolvimento de conhecimentos, motivando os colaboradores a utilizá-los para atingir os objetivos estratégicos. As investigações de Huselid (1995) e de MacDuffie (1995), para além de concluírem pelo impacto da GRH na performance organizacional, evidenciaram também que a seleção das práticas não é uniforme, embora ambos os investigadores utilizem o mesmo conceito de práticas de GRH. A relação da GRH com a performance organizacional, encontra limitadores, como a diversidade de práticas utilizadas, o que não permite um referencial comparativo. Este fato constitui um grande obstáculo à acumulação de dados e à generalização das conclusões (BECKER e GERHART, 1996). Segundo Delaney e Huselid (1996), as práticas de GRH que maior atenção receberam dos investigadores foram: a participação do colaborador, o empowerment e o job redesign, incluindo sistemas de produção com base em equipes, formação, compensações e incentivos em função do desempenho. Pfeffer (1994), por exemplo, listou um conjunto de dezesseis práticas, vindo posteriormente a reduzi-las ao essencial, que se resume a: segurança de emprego, seleção, compensação (associada à performance), partilha de informação, participação e empowerment, trabalho em equipa e job redesign, formação e desenvolvimento de aptidões. Wood (1999), na análise de estudos sobre GRH e performance, utiliza agrupamentos de práticas de elevado envolvimento, incluindo práticas que promovam a flexibilidade no trabalho, o trabalho de equipe e a minimização de diferenças de status. Guest (1997) aponta a seleção, formação, comunicação, job design e sistemas de recompensa como aquelas que reúnem um crescente consenso entre os investigadores. Considerando esses exemplos, pode-se afirmar que os aspectos comuns às práticas são: (1) a sua associação a objetivos de aumento de motivação; (2) promoverem a aquisição e desenvolvimento de competências nos colaboradores; (3) proporcionarem oportunidades de aplicação de conhecimentos aos colaboradores no seu local de trabalho; (4) produzirem impacto na performance organizacional. Porém, este último aspecto, os efeitos das práticas na performance organizacional, suscita dúvidas em parte devido a dificuldades metodológicas de avaliação bem como à ausência de medidas consensuais de performance organizacional. Em síntese, e recorrendo à opinião de Rogers e Wright (1998) é necessário maior precisão no que se refere à forma como a performance organizacional deve ser definida e avaliada. A falta de clara definição e validade do construto performance pode ser um fator limitativo na atual investigação sobre GRH e do seu impacto na performance organizacional. Dyers e Reeves (1995) propuseram quatro tipos de medidas para a performance organizacional: (1) resultados relativos à GRH (turnover, absentismo, satisfação no trabalho), (2) resultados organizacionais (produtividade, qualidade, serviço), (3) resultados financeiros (Rendibilidade) e (4) resultados do mercado de capitais (preço das ações, crescimento, retorno). A medição da relação das práticas de GRH e performance organizacional apresenta também 8 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa problemas, segundo Wright e Gardner (2000), ao nível de credibilidade e fiabilidade. A fraca consistência interna das escalas utilizadas bem como baixos níveis de validade global de medição das práticas de gestão de recursos humanos são questões incontornáveis. Não há acordo quanto ao grupo de práticas a considerar nem quanto ao nível de especificidade das suas medidas (que pode ir por exemplo, desde presença/ausência da prática às suas diferentes expressões). Os autores reafirmando o interesse deste campo de investigação sugerem (1) maior focalização dos estudos intra-indústria, (2) aumento dos estudos ao nível da fábrica e do negócio e (3) desenvolvimento de medidas fiáveis das práticas de gestão de recursos humanos. Apontam por último, para a necessidade de considerar investigação qualitativa longitudinal de forma a descrever mais eficazmente as diferenças entre políticas defendidas e a sua implementação e a evidenciar mais claramente a relação de causalidade (ou não) entre práticas de recursos humanos e a performance organizacional. Ao pensar no processo que medeia a gestão de recursos humanos e a performance organizacional, a discussão centra-se sobre as variáveis intermédias que devemos considerar nesse processo. Savoie e Morin (2001, pp.10) ao refletirem sobre o processo de diagnóstico da organização referem que ao compararmos “a realidade com as expectativas, olhamos essencialmente para os resultados ou os produtos da organização e não para os seus processos, as suas ações ou os seus recursos”. A focalização nos resultados da organização limita a nossa compreensão do processo pois o volume de negócios ou a quota de mercado são considerados resultados mas não a liderança ou o trabalho de equipa que contribuíram para esses mesmos resultados. Dyer e Reeves (1995) chamam a nossa atenção para o fato de que as estratégias de GRH, ao serem desenhadas, orientam o seu impacto para os resultados GRH (por exemplo, diminuição do absentismo), seguidos pelos resultados ao nível organizacional, financeiro, e de mercado de capitais. Contudo, a crescente complexidade de fatores que influenciam os resultados de níveis mais abrangentes (organizacional ou de mercado de capitais, por exemplo), atenuam a contribuição relativa de fatores de GRH para a performance organizacional, quando esta é expressa com base em outros indicadores que não os específicos à GRH. Por exemplo, a valorização no mercado bolsista de uma organização não evidencia as ações específicas, desenvolvidas no âmbito da GRH. Esta falta de evidência especializada nos resultados organizacionais, conduz à percepção de que os resultados da GRH são na realidade deficientes, do ponto de vista da maioria dos executivos, e poderão explicar porque é que grande parte da investigação em GRH Estratégica se focalizou nos resultados organizacionais, por exemplo, em vez de outros possíveis como de GRH, do mercado de capitais e financeiros. 9 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa 3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ETAPA OU FASE DO PROJETO Objetivo Específico Etapa/Fase (O que?) Especificação (Como?) Início Semanas e meses Proceder a pesquisa Realizar pesquisa Maio e junho em material bibliográfica em científico para base livros, revistas conceitual do especializadas, projeto de pesquisa. artigos publicados, teses e dissertações com dados relativos ao assunto. Aplicação da Julho, agosto e entrevista semisetembro estruturada com os Viabilizar a Gestores de aplicação da Recursos Humanos pesquisa. e Colaboradores das empresas de médio porte de Joinville. • Perceber os Viabilizar a Aplicação da Julho, agosto e indicadores aplicação da entrevista semie setembro utilizados na pesquisa (idem estruturada com os (idem acima). tomada de decisão acima). Gestores de para a adoção de Recursos Humanos novas práticas; e Colaboradores das empresas de médio porte de Joinville (idem acima). •Explorar a Elaboração do Tabulação dos Outubro, percepção de diagnóstico. dados colhidos nas novembro, impacto da gestão entrevistas e dezembro e elaboração do janeiro de recursos humanos e/ou das diagnóstico práticas no qualitativo. desenvolvimento organizacional quer pelos decisores quer Conclusões sobre Resumo, Artigo pelos colaboradores a pesquisa e redação Científico e banner. Fevereiro, do artigo. março e abril da organização, alvos dessa mesma GRH. • Identificar, em literatura especializada, os pressupostos da Gestão de Recursos Humanos e Performance Organizacional; • Caracterizar a Gestão de Recursos Humanos e identificar as práticas utilizadas nas organizações; Término Semanas e meses Junho Setembro Setembro (idem acima). Janeiro Abril/15 10 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa 4. REFERÊNCIAS ANDERSEN, K.K. et al.. “The effect of SHRM practices on perceived firm financial performance: Some initial evidence from Australia”. Asia Pacific Journal of Human Resources, Vol. 45, pp. 168-179. 2007. BLAU, P.M. Exchange and power in social life. 2nd edition. New York, NY: Wiley. 1967. BECKER, B. E. ; GERHART, B. The impact of human resource management on organizational performance: Progress and prospects. Academy of Management Journal.Vol. 39, pp.779–801. 1996. CUNNINGHAM, I. ;HYMAN, J. ‘Devolving human resource responsibilities to the line: Beginning of the end or a new beginning for personnel?’. Personnel Review, Vol. 28, p. 9-27. 1999. DELANEY, J. T. ; HUSELID, M. A. 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RESUMO DO ORÇAMENTO: Elementos de Despesa FERJ Setor de Pesquisa Quantidade Preço Unitário R$ Contrapartida (quando houver parcerias) Quantidade Preço Unitário R$ Total R$ 12 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa Participação em eventos1 1 inscrição no CONCARH Passagens e Despesa de Locomoção. Material de Consumo ( descrever todos os itens ex: Papel A4, disquetes,etc..) Aquisição de Livros * 02 Cópias monocromáticas, 2.000 fotocópia colorida, fotos aéreas, mapas, plotagens, cópias em metro. Equipamentos e Material Permanente ** Outros ( Descrever R$ 800,00 800,00 R$ 75,00 R$ 150,00 R$ 0,12 R$ 240,00 conforme padrão) Total do Projeto R$ 1.190,00 * O valor não poderá exceder a 15 % do valor total solicitado para a execução do projeto. ** O valor solicitado deverá respeitar os critérios dispostos no Edital. 6-CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$) O número de meses corresponde ao tipo de projeto (06 meses) Objetivo Específico Fazer um levantamento de dados para identificar o impacto das práticas de GRH na performance organizacional Proporcionar ao acadêmico a efetiva participação em Evento da área de RH, onde são discutidas práticas de GRH. Disponibilizar acervo para pesquisadores Elementos de despesas Previsão Valor R$ Cópias (entrevistas) Junho/2015 R$ 240,00 Participação no CONCARH Abr/2015 R$ 800,00 Aquisição de livros Jun/15 R$ 150,00 CONTRAPARTIDA (quando houver parcerias) Objetivo Específico Elementos de despesas 1 Deverá estar justificada a despesa na Metodologia do projeto e aprovada pela Coordenação do PROINPES 13 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa 7. EQUIPE Professor Coordenador do projeto: Claudia Maria Huber - Currículo Lattes (anexo). O professor Coordenador do Projeto tem desenvolvido pesquisas na área de Recursos Humanos. Os acadêmicos estarão submetendo sua candidatura após o lançamento do Edital pela Católica de Santa Catarina. 8. PARECER DO COORDENADOR DO CURSO ( O Parecer deverá explicitar: A importância do tema e projeto para o curso; Seu impacto no ambiente discente e docente; Relação com as linhas de pesquisa do curso; Importância do tema para o curso; Importância do projeto para o desempenho dos acadêmicos e do professor orientador no cenário institucional; Viabilidade de realização do projeto.) Texto limitado em 01 página Deferido ___________________________________ Local e Data Indeferido _________________________________ Local e Data __________________________________ Coordenador ______________________________________ Coordenador 14 Mantenedora: Fundação Educacional Regional Jaraguaense – FERJ Rua Visconde de Taunay, 500 – Centro – CEP: 89203-005 – Joinville – SC Fone: 0 xx 47 – Home Page: http://www.catolicasc.org.br