PROJETO DE FORTALECIMENTO E APOIO AO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA GESTÃO ESTADUAL DO SUS MINISTÉRIO DA SAÚDE/REFORSUS FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA -FUNDEP/UFMG LOTE V - REGIÃO SUL SANTA CATARINA AS EXPERIÊNCIAS DAS ESCOLAS DE SAÚDE PÚBLICA DAS SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE Belo Horizonte/MG Dezembro/2002 RELATÓRIO DO SEMINÁRIO: AS EXPERIÊNCIAS DAS ESCOLAS DE SAÚDE PÚBLICA DAS SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE I- Introdução: A pedido do Senhor Secretário de Estado de Saúde de Santa Catarina, a equipe de consultoria da FUNDEP/NESCON em discussão com a equipe técnica da SES/SC e Conselho Estadual de Saúde, apresentou um projeto que visa a criação de uma Escola de Saúde Pública. Este projeto basicamente propõe cenários, tendo em vista a situação em que se encontra o ensino de Pós-Graduação na área de Saúde Coletiva, os mecanismos de desenvolvimento e de formação de recursos humanos de que a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina dispõe, bem como os princípios e diretrizes que se validaram ao longo do processo do desenvolvimento do ensino de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Neste sentido foi percebida a importância de uma ampla discussão com outras experiências inovadoras de Escolas de Saúde Pública no Brasil, no intuito de subsidiar o processo decisório da opção a ser definida para o Estado de Santa Catarina. II- Objetivos: Subsidiar o processo de discussão sobre a criação da Escola de Saúde Pública de Santa Catarina, sendo que os palestrantes deverão enfatizar: ?objetivos de sua Escola, estrutura administrativa adotada; ?composição docente(número de profissionais, titulação e outros), proposta didática adotada; ?cursos regulares oferecidos e eventuais; ?financiamento das atividades realizadas (cursos, pesquisas e assessoria), mecanismos de incentivos salariais; ?existência de linhas de pesquisa, relacionamento com os Municípios, Conselhos, Universidades e outras instituições; ?identificar os instrumentos legais que visem garantir a autonomia e certificação escolar; ?principais problemas encontrados e perspectivas futuras. III- Participantes: Representante da Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS; Representante da ABRASCO – Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Representantes das Escolas de Saúde Pública das Secretarias Estaduais do Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná; Representantes das universidades: UDESC, UFSC, UNIVALI e UNISUL. Membros da Comissão Intergestores Bipartite de Santa Catarina; Membros do Conselho Estadual de Saúde do Estado de Santa Catarina; Gabinete da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina; Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde/SES que participaram do Seminário sobre o Projeto de Criação da Escola de Saúde Pública em 29/04/02; Comissão para apresentação do Projeto de Criação da Escola de Saúde Pública/SC, designada pela Portaria nº 799/SES, de 25/09/02; Equipe técnica da FUNDEP/NESCON/UFMG. IV- Local e Data: 26 de novembro de 2002, terça-feira Auditório da Escola de Formação Técnica em Saúde Rua das Orquídeas, s/nº - Bairro Bela Vista III – São José - SC V- Programação: 08:30 - 09:00h Abertura 09:00 - 10:30h Apresentação de experiências 10:30 - 10:45h Intervalo 10:45 - 12:00h Apresentação de experiências 12:00 - 13:30h Intervalo 13:30 - 14:15h Avaliação do Processo Nacional de Formação em Recursos Humanos 14:15 – 15:00h O ensino de pós-graduação em saúde coletiva no Brasil 15:00 - 16:00h Plenária com debate 16:00 - 16:15h Intervalo 16:15 - 18:00h Plenária com debate Representantes da SES/SC e CES/SC Escolas de Saúde Pública do Ceará e Mato Grosso do Sul Escolas de Saúde Pública do Rio Grande do Sul e Paraná Representante da OPAS Representante da ABRASCO Condução FUNDEP/NESCON Condução FUNDEP/NESCON VI- Relatório: VI.I- Apresentação: Tendo em vista que o seminário foi gravado e as apresentações estão disponíveis à parte, a coordenação do seminário feita pelo Nescon optou por destacar em cada apresentação os pontos mais relevantes apresentados pelos palestrantes. É nossa sugestão que a comissão constituída pela SES/SC e pelo CES/SC continuem os trabalhos e que consultem os debatedores sobre as correções necessárias à suas apresentações para efeito de publicação. A equipe do Nescon, tendo em vista o tempo absolutamente exíguo não pode dar este encaminhamento, que aliás não estava previsto na ficha técnica deste produto. Porém tendo em vista as importantes contribuições apresentadas optamos por dar este formato ao relatório. Salientamos que por questões éticas não modificamos as apresentações, a não ser aquelas expressões coloquiais que comprometeriam a leitura. O material apresentado, apesar de extenso, certamente contribuirá para as próximas discussões, servindo para orientação e reflexão da referida comissão. VI.II- Abertura: Seminário foi iniciado pelo Diretor de Planejamento da SES/SC, DR Clécio Espezim, que justificou a ausência do Sr. Secretário, Dr. João José Cândido da Silva, tendo em vista o momento político e enfatizou a importância do tema, parte integrante do Projeto de Fortalecimento das Secretarias Estaduais de Saúde do Projeto REFORSUS do Ministério da Saúde - MS. O presente seminário faz parte do processo de discussão sobre a criação da Escola de Saúde Pública do Estado de Santa Catarina, projeto este demandado pelo Sr. Secretário, Dr. Cândido e pelo Conselho Estadual de Saúde, aqui representado pelo Prof. Osvaldo de Oliveira Maciel. Logo após, a Sra. Sônia Saldanha, representante da Secretaria de Políticas do MS, a Dra. Lídia Tonon, coordenadora para o Estado de Santa Catarina da FUNDEP/NESCON e o Prof. Osvaldo Maciel agradecem a presença dos convidados, contextualizam a importância do tema e tendo em vista o atraso do início dos trabalhos imediatamente encerram a abertura e convidam a Dra. Maria Christina Fekete, para coordenar as apresentações das diversas Escolas de Saúde Públicas convidadas. VI.III – Resumo das apresentações dos palestrantes; Tendo em vista problemas logísticos, foi solicitado que o Dr. Paranaguá iniciasse a apresentação, invertendo a proposta original, sem prejuízo dos debates. 1- Dr. José Paranaguá de Santana: Dr. Paranaguá inicia pontuando que fará "uma leitura de testemunho, uma leitura de alguém que vem participando do processo de formação de Recursos Humanos para o Sistema de Saúde na Reforma Sanitária já pelo menos há duas décadas e meia...". “De forma que, o que eu vou apresentar pra vocês que são registros da memória que eu tenho tido o privilégio de acumular durante esse tempo como técnico do Programa de Recursos Humanos da OPAS no Brasil, há quase 25 anos. E... o que me ocorreu nesse breve intervalo da proposta, de inversão de pauta da apresentação, foi o de comentar com vocês aquilo que eu acho que foram as 3 ondas de demandas ou de desafios para a qualificação de pessoal em saúde no Brasil”. “E quero fazer um recorte muito claro do que eu vou passar, comentar sobre esse campo muito amplo de desafio da formação, ou da preparação de Recursos Humanos em Saúde no Brasil. Como esse é um campo muito vasto, eu vou me restringir àquilo que diz respeito à formação ou a preparação de pessoal no campo da Saúde Pública. Não vou, a não ser por certas semelhanças muito básicas que existem entre todos os processos de formação, comentar ou pretender fazer qualquer semelhança com outras áreas ou outras demandas de formação de pessoal. Como os desafios no campo da graduação, os desafios no campo da pós-graduação ou da especialização na área da assistência, os desafios no campo da educação técnica da formação de pessoal de nível médio”. “Porque são áreas que têm características muito distintas. Talvez ao se pensar ter escola em cada um desses campos, eu até ousaria dizer que a única coisa que se assemelha nesses 4 campos que eu citei, o da saúde pública, o da graduação, especialização, nas áreas assistenciais e da educação técnica talvez seja o trissílabo inicial, o nome Escola que antecede o qualificativo indispensável que vem depois: Escola de Graduação, Escola de Saúde Pública, Escola Técnica ou Escola de Especialidades Assistenciais”. “Então o que eu vou dizer é a referência histórica, o que eu vou recordar sobre os movimentos da formação de pessoal é da formação de pessoal em Saúde Pública”. ? 1º Onda - Até a década de 60, a estrutura das Secretarias de Saúde e do próprio Ministério da Saúde nesse campo era praticamente inexistente. O órgão responsável pela formulação e pelo desenvolvimento de projetos, de desenvolvimento de Recursos Humanos no Ministério da Saúde foi criado em 75. Foi através de uma Secretaria, que na verdade era uma sub-secretaria dentro da Secretaria Geral do Ministério da Saúde. E, em geral na estrutura das Secretarias Estaduais não existia nenhum órgão específico vocacionado pra essa função. Os esforços de criação desses órgãos se fez um pouco na esteira de um programa desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP, que foi a oferta de um programa nacional de descentralização de formação em Saúde Pública. Eram cursos descentralizados de Saúde Pública desenvolvidos pela ENSP a partir de 76. De forma que isso criou as condições para a ampliação, que na época foi expressiva, da formação de sanitaristas através desses cursos descentralizados para um esforço muito sistemático, muito persistente, muito dirigido, que a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério com o apoio da Cooperação Técnica da OPAS, desenvolveu entre 80 e 85, que na época era conhecido como esforço de implantação ou apoio de implantação nas secretarias estaduais, Órgãos de Desenvolvimento de Recursos Humanos - ODRH. A idéia era a criação de órgãos de desenvolvimento de Recursos Humanos na estrutura das Secretarias Estaduais. E comento esse movimento porque isso fez parte de uma estratégia de resposta a uma demanda de profissionalização dos quadros de direção. Tanto o geral das instituições quanto os programas específicos das Secretarias Estaduais. Portanto eu creio que, mais ou menos nessa década, entre 75 e 85, ocorreu uma fase dessa demanda ou desse movimento pelo crescimento da formação em Saúde Pública no nosso país. Antes disso, o que existiram foram experiências muito pontuais ou localizadas, de uma oferta extremamente reduzida no campo da Saúde Pública. Era o caso da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo em consórcio com a Secretaria de Saúde de São Paulo, que foi considerado na época uma verdadeira revolução na formação de sanitaristas no Estado de São Paulo. Num espaço de poucos anos essa iniciativa da Secretaria de Saúde de São Paulo resultou na formação de, algo em torno de 300 a 400 sanitaristas no Estado através de um curso especial elaborado pela Faculdade de Saúde Pública mas com diretrizes muito claras e muito precisas apresentadas pelo Secretário de Estado de Saúde de São Paulo. E esse processo se desenvolveu, mais ou menos até meados da década de 80 quando eu acho que pode ser perfeitamente caracterizada o surgimento da 2a onda de demandas e de movimento e de estratégias para fazer frente aos desafios da formação de quadros de condução institucional e condução de projetos no campo da Saúde Pública no Brasil. ? 2º Onda- Esse ano foi exatamente o ano em que terminava a ditadura, muito conhecido e está na história da evolução política e social do Brasil nomeado como a Nova República. E a experiência acumulada pelos cursos descentralizados permitiu o desenvolvimento de uma segunda estratégia para responder a uma demanda muito mais forte por formação de quadros no campo da Saúde Pública. Que foi o movimento ou de fortalecimento ou de ressurgimento de algumas Escolas de Saúde Pública em algumas das Secretarias ou a criação de escolas onde elas não existiam. Cito claramente duas dessas Escolas que estão aqui presentes: a Escola de Saúde Pública do Ceará e um pouco mais antecedente a Escola de Mato Grosso do Sul. A escola de Mato Grosso do Sul foi criada na década de 80 e a do Ceará em 93. Então nesse período entre 85 e 95 eu creio que houve uma 2 a onda, muito maior do que a 1 a, de formação de quadros na Saúde Pública e isto é muito fácil de entender porque foi graças ao movimento gerado no período anterior quando se iniciou o processo radical de descentralização da administração da Saúde Pública no Brasil." “...O movimento de municipalização e o processo de criação de Secretarias Municipais de Saúde representaram um desafio muito grande para o sistema de formação em Saúde Pública à medida que demandaram especialistas qualificados para as funções de gestão, de formulação de políticas, de operação, de avaliação de sistemas locais, de sistemas municipais de saúde. Eu penso que no período de 85 a 95 há claramente um movimento muito forte de demanda por formação em Saúde Pública e a constituição de uma estratégia que foi ao mesmo tempo a evolução e a inovação daquilo que foi a experiência dos cursos descentralizados e a instalação de algumas escolas nas Secretarias Estaduais de Saúde”. Nesse período, além da criação das Escolas, tem uma importância muito grande como estratégia de responder a demanda por formação de quadros de Saúde Pública, a criação dos Núcleos de Saúde Pública ou dos Núcleos de Saúde Coletiva nas Universidades. Que foram soluções muito discutidas, muito debatidas, muito implantadas por volta de 87 a 90 e que persistem praticamente todos eles até hoje com muitas modificações. Nós temos hoje, inclusive, em várias Universidades, Institutos ou Departamentos que foram originariamente constituídos como Núcleo de Saúde Coletiva. Talvez o exemplo mais expressivo desta história seja o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade da Bahia que já conseguiu, inclusive a eleição de um reitor. O reitor da Universidade Federal da Bahia é o ex-diretor do Instituto de Saúde Coletiva que fez parte desse movimento de constituição dos Núcleos de Saúde Pública ou de Saúde Coletiva instalados nas Universidades, mas que tinham uma interface muito grande com as Secretarias Estaduais e Municipais e com processos de negociação para captação de financiamento com o Ministério da Saúde de forma completamente diferente de todas as outras unidades das Universidades. Era uma espécie de ponta de lança das universidades na articulação com o sistema de governo, ou seja o serviço de saúde." ? 3º Onda: “Depois dessa época eu acho que nós estamos atravessando uma fase que já leva alguns anos, onde nós não temos ainda uma estratégia bem definida de resposta. Nós estamos convivendo com um problema que é, a meu ver, muito mais expressivo, muito maior do que nas duas ondas anteriores, que é esse novo crescimento por demandas de formação em Saúde Pública que vem ocorrendo de 96, 97 pra cá e para o qual, não tem ainda, como nos períodos anteriores, os cursos descentralizados”. Esse é um processo que foi evoluindo e que nos últimos 2 ou 3 anos tem representado um verdadeiro desafio. quer dizer, é uma espécie de avalanche que tem se apresentado para o sistema educacional em Saúde Pública no Brasil e que tem resultado em soluções que, sob certos aspectos seriam indesejáveis, mas são aquelas que são possíveis no momento e que portanto, não devem ser analisadas de forma crítica e destrutiva mas de uma forma positiva no sentido de resgatar lições que possam ser aproveitadas para a construção dessa estratégia de resposta que a meu ver ainda não está dada." "...Tanto o Ministério da Saúde quanto algumas Secretarias Estaduais e muitas Secretarias Municipais têm apresentado demandas que a capacidade instalada nas Escolas de Saúde Pública e nos Núcleos não consegue responder......responde porque é uma demanda impositiva, que são esses cursos que o Ministério contratou com algumas dezenas de Universidades e Escolas de Saúde Pública para a formação de quadros para o processo de fortalecimento da regionalização. Que é um movimento que corresponde a essa fase nova de redefinição da gestão do sistema que substituiu a hegemonia da visão municipalista. " “A NOAS instaurou um processo de descentralização de forma dirigido e sistemático e bem direcionado, que é a recuperação de um poder de gestão das Secretarias Estaduais ...... ”. “Penso que todos os “exageros” que foram cometidos entre 85 e 95, especialmente com as NOB’s para fazer a descentralização como sinônimo de municipalização, talvez tenha sido a estratégia adequada, porque se fossemos esperar entrar em acordo com as secretarias estaduais, talvez ainda estivéssemos discutindo muita coisa até hoje e não tivesse operado o tanto que foi feito a descentralização da saúde no Brasil. “ “Mas o fato é que hoje nós estamos com uma demanda de reestruturação das Secretarias Estaduais, de reestruturação do chamado Sistema Regional de Saúde e não temos quadros pra isso. Isso resultou no desenvolvimento de uma proposta, de certa forma compartilhada na sua fase de planejamento com as instituições de ensino, mas não resta dúvida, talvez muitas das Escolas que estão aqui, ou todas as Escolas que estão aqui tenham participado desse processo e se sentiram um pouco, digamos assim, empurradas por esta maré, ou por esta onda que é a demanda de formação de quadros que tem que ser feita aqui e agora." "Então o Ministério da Saúde vem do final do ano passado pra cá contratando 70 cursos de especialização para formação de equipes gestoras do processo de descentralização quando nós temos um sistema educacional que é capaz de oferecer 10 cursos por ano. Quer dizer, um sistema que está pronto pra oferecer 10 cursos por ano, teve que, por pressão dos gestores do sistema representado pelo Ministério da Saúde através da Secretaria de Políticas, de responder a essa demanda de oferecer 70 cursos de especialização." “Portanto essa 3a onda, que não é apenas na Saúde Pública, ela esta colocada aí como um desafio da mesma proporção e talvez com conseqüências ainda mais dramáticas como pôr exemplo no campo da reorganização da atenção primária, da implantação de 30 Pólos de Saúde da Família congregando cerca de 100 instituições, escolas ou universidades e outros que poderia citar”. “Quer dizer, o que eu estou querendo comentar um pouco, é a situação dessa 3a onda por demanda em formação em Saúde Pública, sem que nós tenhamos conseguido, nesses 6 ou 7 anos formular um projeto de resposta a essa demanda. E como de fato essa demanda cada dia cresce mais, eu não tenho dúvida de que a pressão pela capacitação em cursos de especialização em processos de educação permanente, inclusive utilizando recursos da educação à distância com mecanismos mais tradicionais, ou com meios mais, tecnologicamente mais modernos, especificamente a utilização de recursos da internet para esses processos de educação continuada, educação permanente do pessoal que está atuando na gestão institucional, na gestão de setores do programa onde projeto das secretarias estaduais e municipais de saúde vai aumentar nos próximos anos." "E, no entanto nós não temos ainda uma estratégia de resposta para esse desafio ...... e a minha intenção em fazer esses comentários, como eu disse no inicio, não é apenas uma motivação saudosista,... é um pouco para colocar a atualidade desse tema e a atualidade dessa questão com a qual a Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina está se colocando. Quer dizer, qual é a opção que existe?" "......Qual é a estrutura institucional que pode e deve, que é a mais adequada para responder a esse desafio? Certamente não é uma estrutura que mimetize ou que repita a experiência anterior que já temos com as escolas tradicionais de Saúde Pública. Acho absolutamente inadequado pensar na criação de escolas estaduais no moldes da ENSP e ou da Faculdade de Saúde Pública do Estado de São Paulo que na verdade é da Universidade de São Paulo, não é da Secretaria,..... " "Quer dizer, por outro lado é preciso ter muito cuidado com certas crenças que nós, eu digo nós, é um grupo grande de pessoas que trabalhava nessa área de formulação da política, de militância pela reforma sanitária, de pensar que a grande alternativa era a criação de Núcleos Interinstitucionais, não é? Como os Núcleos de Saúde Pública que foram criados...." “Certamente que meus companheiros de Reforma Sanitária, que são militantes no campo de gestores devem ser muito simpáticos com a idéia de respostas rápidas porque é aquela que responde à expectativa do gestor, quer dizer, eu tenho prazo, eu tenho urgência e eu quero que os cursos tenham esse perfil para meus propósitos de gestão que se encerram no máximo quando eu tenho sorte ou competência à duração do governo e muitas vezes muito menor do que a duração do governo”. “Então nós estamos diante de uma situação que tem alguns aspectos preocupantes, mas que tem aspectos extremamente positivos e eu queria lembrar para encerrar o significado que tem a palavra crise no ideograma chinês. Nós estamos diante de uma crise, uma crise onde nós estamos vendo o crescimento de uma demanda por formação em Saúde Pública em volume, em variedade, que não sabemos exatamente como responder. É uma situação de crise, só que crise, a palavra, no ideograma chinês da crise é constituído por dois símbolos, um que diz que representa caos, desordem, que é aquela que dá preocupação e o outro que representa oportunidade.” “Então da crise surge....o caos e a oportunidade, o que possibilita formularmos propostas e ter cuidado na formulação dessas propostas, pesando na experiência que nós já tivemos, e que nos permita encaminhar de forma cuidadosa e com muita inteligência as soluções que nós devemos ter no futuro...... então como já foi comentado pelo Clécio no início, eu acho que essa discussão embora no final de uma gestão, ela deve passar para a gestão seguinte porque o problema persiste...., então não tem como, você tem que discutir como é que você vai responder a essa demanda aqui na Secretaria de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Paraná e dos outros estados do Brasil inteiro, todos eles estão com esse mesmo problema, apresentando desafios e necessidades de qualificação de formação de especialistas em várias áreas que não têm uma infra-estrutura institucional instalada capaz de fazer frente a esses desafios.” “Então a discussão sobre a criação de escolas ou o desenvolvimento de mecanismos que enfrentem esses desafios certamente constituirá uma das preocupações iniciais da próxima administração nesse estado e eu creio em todos os outros estados. Eu queria, para concluir, dar dois alertas: o primeiro é, não, procurar ter uma visão muito inadequadamente integrada dessas coisas.” “Eu me lembro de uma expressão famosa, que alguns amigos devem achar chatíssimo repetir, que é do filósofo popular Dada Maravilha: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa......formação de especialistas em Saúde Pública, formação de especialistas nas áreas assistenciais, formação de pessoal de nível técnico são coisas completamente diferentes, acho que não devem ser confundidas e às vezes a gente quer ter a idéia que vai integrar por aí.... tenho a impressão de que é o começo errado”. “O outro alerta que eu quero fazer é: os riscos que o processo de criação das escolhas na estrutura das secretarias pode ter de querer assemelhar-se ou mimetizar aquilo que é o conceito de uma instituição ou de uma estrutura qualquer de formação em Saúde Pública que está lá nas Universidades, seja nos Departamentos de Saúde Coletiva, Saúde Pública ou mesmo em Faculdades de Saúde Pública como tem na USP, aliás é o único exemplo no Brasil de uma Faculdade de Saúde Pública numa Universidade, o que tem mais parecido hoje é no Instituto de Saúde Coletiva na Universidade Federal da Bahia, mas acho que esta também é uma tendência.” “....Mas o que eu quero dizer é o seguinte: são processos diferentes, acho que inclusive eles não devem ser entendidos como concorrenciais, porque o que é uma instituição de formação de especialistas em Saúde Pública na Universidade, a meu ver, não deveria ter nada a ver do quê que é uma Escola de Saúde Pública na Secretaria de Saúde.” “Nas reuniões que nós tivemos aqui na vez passada, o Justo, que é o diretor atual do Centro de Ciências da Saúde aqui, ou é Faculdade.....me perguntou no final quando eu comentei essa história de uma coisa não tem nada a ver com a outra, disse”: -Mas por que então chamar de Escola? Eu disse: -Porque eu acho que é o nome mais adequado pra essa coisa que ninguém sabe exatamente o quê que é. Agora se o senhor me arranjar um outro nome, eu topo, perfeitamente, a partir de agora em vez de chamar de escola, vou chamar desse outro nome, eu só sei chamar de Escola, Escola de Saúde Pública de uma Secretaria Estadual.” “......a universidade tem que ser conservadora, aquilo que é acusado como um defeito da universidade, ela é um defeito e é ao mesmo tempo uma qualidade, uma coisa que começa, ela demora para ser destruída dentro da universidade, e isso é vantajoso.” “Agora, aqui nas Secretarias de Saúde a dinâmica é outra, o processo é outro, o governo muda.......tem que mudar, nós temos eleições, nós estamos no estado democrático e temos que ter eleição, os projetos mudam, como diz o Caetano, só quem tem uma visão monocromática são os bovinos, o mundo é colorido.....”, “Além disso, é uma questão de missão, uma coisa essencial numa Escola de Saúde Pública de uma Secretaria é que ela trabalha com a caracterização bem feita de demandas, constrói uma metodologia e tenha uma tecnologia de captar necessidades quando elas estão começando a aparecer. A Universidade trabalha com necessidades que estão postas, é uma necessidade já estabelecida, a sociedade é que pressiona a Universidade para mudar. A situação na secretaria não, ela tem que ser fina, ela tem que estar sintonizada com o planejamento, a necessidade, ela sai quase do processo de planejamento........então eu acho que são coisas que diferenciam a universidade de uma Escola de Saúde....” “Eu encerro esperando ter provocado não apenas o pessoal daqui, mas as próprias colegas que vão falar da experiência das suas escola e se der tempo mais tarde a gente pode voltar a comentar ...... estou às ordens.” 2- Dra Sílvia Mamede (Escola de Saúde Pública do Ceará): “.... Eu queria agradecer muito a vocês pela oportunidade de estar aqui, porque como vocês vão ver nessas nossas apresentações na verdade não existe, eu acho, nenhum modelo pré-concebido, nem acabado, nem previamente formulado, antes de se dar início a esse processo de construção das Escolas, a gente está muito construindo isso e influenciado por circunstâncias históricas, peculiaridades próprias de cada estado, demandas e pressões, que são colocadas.....” “Então uma oportunidade como essa é uma oportunidade de ver como cada um está resolvendo essas questões, de ter também a possibilidade de fazer uma reflexão......construir um fio condutor de toda essa história, que foi o que o Paranaguá fez......... porque quem está acompanhando tudo isso e consegue visualizar os processos que estão acontecendo em todos os estados consegue ter essa capacidade de visualizar por quê que as diferenças surgem, de visualizar o surgimento de todos os movimentos.......” “......o quê é que eu preparei foi um pouco da história que é pra vocês entenderem, porque eu acho que muito do formato que a Escola de Saúde Pública do Ceará tomou se deve às circunstâncias do porque ela surgiu e foi criada no estado...... o planejamento estratégico, que para nós é uma coisa essencial, que garantiu a direcionalidade da escola hoje......... um pouco da nossa estrutura organizacional e dos instrumentos legais que a gente foi tendo que viabilizar e construir pra possibilitar determinadas ações........... os recursos financeiros numa visão muito geral do que a gente tem e quais são as fontes de financiamento, quais são as nossas principais parcerias hoje, que tipo de produtos e serviços a escola oferece na área de ensino e de muito pouco na área de pesquisa, o que é que nos foi solicitado...... alguns dos resultados que vêm sendo avaliados e lições e desafios desse processo e vocês vão ver que nas lições e desafios tem muito.............. mais dúvidas e questionamentos do que respostas.....” “Então em 88 iniciou-se no Estado do Ceará o processo de municipalização da saúde, por uma iniciativa do governo estadual, que deslanchou um processo de transferência de responsabilidade, de recurso, de unidade para as Secretarias Municipais, só que nesse momento, o único município que possuía uma Secretaria Municipal de Saúde era Fortaleza, então rapidamente criou-se um processo, onde a necessidade de formação das equipes municipais tornou-se muito evidente e um motivo de pressões muito forte dos governos municipais sobre o governo estadual para que a Secretaria desse resposta a isso, ao mesmo tempo a Secretaria passava a ter outras funções que ela tradicionalmente não tinha desempenhado até então, de mais envolvimento com a regulação na avaliação dos serviços, porque ela não tinha Know-how nem tradição de fazer......” “Então foi criada uma demanda muito forte por capacitação, por desenvolvimento de métodos de trabalho que permitisse a Secretaria Estadual dar conta das novas funções por formação das equipes municipais..... cresceu muito uma demanda, que já era anterior no estado, pela criação de uma Escola de Saúde Pública e, em 1993, através de uma Lei Estadual enviada pelo governo do estado à Assembléia, se cria a Escola de Saúde Pública como uma autarquia vinculada à Secretaria Estadual, que naquela época foi o formato jurídico que se achou que daria maior autonomia a essa entidade que estava nascendo.” “E as funções da escola, segundo o que estava previsto na Lei, eram a formação de profissionais de nível técnico, a pós-graduação e a educação permanente dos profissionais graduados, a pesquisa operacional, pesquisa em serviços de saúde, a cooperação técnica com as instituições gestoras e as instituições de ensino.” “Não foi criado um quadro de pessoal, na época havia uma decisão de que o governo não faria concurso e se definiu que o quadro de pessoal seria composto por profissionais cedidos de outros órgãos.” “Então...... a gente assumiu a direção da escola, essa equipe que está hoje assumiu em 1995...... O primeiro ano foi um ano de esforço muito grande para criar a estrutura física da escola............1995, quando a gente assumiu só tinha o prédio, inclusive sem estrutura física de divisória dentro........nós tínhamos três pessoas que ficavam cada uma em cada canto daquele andar enorme e....... acabamos dizendo: olhe, vamos nos sentar pelo menos aqui nesse cantinho.” “Então a gente teve essa diferença das outras Escolas de Saúde Pública, que já são mais antigas, de ter a dificuldade e a vantagem de criar uma escola praticamente do zero, a gente herdou um pouco do quadro de pessoal que era do centro de treinamento da Secretaria, mas na verdade tivemos a possibilidade de compor o que hoje é nosso quadro, entre aspas, da escola com profissionais que foram sendo atraídos pela qualificação, pelo compromisso, pela postura de engajamento naquele projeto da escola, então gerou-se uma equipe que tem diferenças daquelas escolas que herdaram toda uma estrutura de dentro do serviço público.” “E nós começamos adotando uma abordagem de planejamento estratégico que visava inicialmente reunir......... as instituições de ensino estaduais...... reunir os parceiros da escola potenciais dentro do estado, aqueles que seriam usuários dos serviços da escola, então todas as Universidades foram trazidas para uma série de oficinas, todas as Secretarias Municipais, representantes do governo do estado e ONGs........para definir claramente, qual identidade tinha aquela nova organização........a sua missão, que valores ela deveria ter, que papel ela ia jogar dentro do cenário do estado......” “Então essa identidade organizacional foi construída desde o início através de um compartilhamento com todos esses outros setores e isso ajudou muito a eliminar uma série das resistências que a escola começou por enfrentar, quando foi criada......” “nós construímos a visão dos valores que a escola adota, a visão de futuro e a partir daí, que grandes caminhos a escola iria tomar e quais suas diretrizes......... essa é a parte do planejamento estratégico que revisamos periodicamente. É, a partir dessas definições estratégicas anuais, quais são os projetos prioritários, qual o plano anual da escola e que ações internas devem ser tomadas pra que esses projetos sejam postos em prática...............” “...... esse período de 95 até hoje, com essa sistemática de planejamento funcionando, onde a cada início do período de gestão se faz uma revisão do planejamento estratégico mais de longo prazo, anualmente se faz um plano anual e trimestralmente a gente faz um monitoramento.” “Então essa é a missão da instituição (conforme o slide)...... houve ligeiro ajuste em relação à missão original definida em 95, agora revisamos o planejamento........ esse é o de 2002/2005, que é o de promover o contínuo aperfeiçoamento de conceitos, métodos e práticas da atenção à gestão e à saúde por meio de ações inovadoras de ensino, perfis e cooperação técnica...., a razão de ser da instituição é a capacidade dela em contribuir pra melhoria das condições de saúde da população do Ceará, isso é uma coisa que marca muito esse período da escola, o compromisso de entender e fazer com que a instituição se justifique pela capacidade dela de agregar valor à qualidade de vida da população do estado, pra nós que trabalhamos dentro do serviço público, isso é uma mudança de futuro e de fazer com que a instituição deixe de se justificar em função dos interesses dos seus servidores e passe a ter o tempo inteiro o olhar do lado de fora na comunidade a que ela serve”. “Essa é uma formulação de valores que a gente tem e isso é uma das lições que a gente já aprendeu o tempo inteiro, a mudança dessa cultura depende de estar o dia inteiro batendo nesses valores.” “Inicialmente a gente achava que isso era uma coisa muito teórica e ao longo do tempo aprendemos que isso é na verdade o que faz a diferença na prática das pessoas, então temos um cuidado de definir valores em relação ao conhecimento, que é o objeto do trabalho da escola, em relação à comunidade a que a escola serve, onde ela se situa, em relação aos seus clientes, aos seus profissionais e aos seus fornecedores.” “Eu não vou passar todos os slides........ esses são os últimos valores acordados em relação à comunidade, onde a escola se situa, que garante a existência da escola.” “E esses são os valores em relação aos nossos clientes,.......nós colocamos que em relação aos nossos clientes, a escola tem como valor o compromisso de oferecer programas de ensino, onde os educandos sejam sujeitos ativos do processo de construção do seu conhecimento, onde se possa desenvolver um pensamento inquiridor, o hábito de aprender permanentemente...... não só para as necessidades imediatas........... que ele tenha uma autonomia no seu processo educacional e disponibilizar também um conhecimento capaz de produzir um impacto sobre a comunidade”. “Nós revisamos agora o planejamento em 2002, vimos que muitas coisas que estavam na nossa visão de futuro......... já tinham sido atingidas e aí estabelecemos uma utopia um pouco mais longe para podermos realmente mobilizar as pessoas em torno daquela utopia.” “Essas foram as nossas estratégias, os grandes caminhos que a escola vai adotar a partir desse período de 2002 a 2005. O primeiro é uma demanda colocada insistentemente pelo governo do estado e pelos governos municipais, de que a escola deveria associar uma dimensão muito forte de atuação na área do ensino, uma atuação no sentido de ajudar a formulação, a avaliação e a formulação de políticas de estratégias de intervenção dentro da área da saúde e que a gente deveria dirigir a atuação da escola para ampliar a capacidade que a escola tem de avaliar os resultados de determinadas políticas, de ter uma visão mais crítica sobre como é que o sistema de saúde está..........a escola tem sido objeto, nos últimos anos, de uma grande pressão da Secretaria Estadual, das Secretarias Municipais e do próprio Ministério, para abrir um novo campo de atuação............” “.........a escola teve um investimento grande em formar o núcleo de desenvolvimento educacional que acabou ganhando uma competência que são relativamente raros na nossa instituição de ensino.....”. “.........nós temos agora cinco pessoas com mestrado no exterior na área de educação das profissões da saúde, três estão no doutorado, então isso acabou gerando uma grande demanda sobre a Escola para ofertar produtos, que eram cursos e consultorias para as próprias universidades locais e de outras regiões do país para o desenvolvimento de capacidade dos professores em relação às metodologias de ensino, por exemplo, currículos, etc. etc..........” “..........então esta acabou virando uma grande área, onde havia uma necessidade de atuação ..........” “..........existe ainda um movimento de redefinição com Secretaria, os gestores gostariam que a Escola venha a funcionar como uma instância de acreditação de programas que não necessariamente fiquem sob a sua responsabilidade e que devêssemos passar a atuar unicamente naqueles programas de ensino que tivessem uma relevância e um impacto maior e que são acordados anualmente entre a escola e a comissão bipartite.......... a bipartite acabou definindo que a escola deveria de alguma forma dar um aval para que programas mais pontuais fossem desenvolvidos, de modo que a secretaria estadual tivesse um selo de um mínimo de qualidade, quando por exemplo, compram determinado programa do Sebrae ou de outros órgãos.....” “Nós traçamos uma série de mecanismos para investir na qualidade dos programas de ensino, existe em dia hoje de controle da qualidade dos programas educacionais que prevêem desde a proposição até uma avaliação de resultados finais, como uma forma de elevar o padrão de qualidade. Existe uma estratégia explícita que estamos mantendo há bastante tempo, de estender, ampliar as parcerias, os intercâmbios como forma de ganhar know-how e captar recursos.” “Nós traçamos uma estratégia, que a gente não conseguiu fazer e está lá nos desafios.......... de como captar profissionais para uma instituição que não tem um quadro e ..........como é que isso será aliado a um processo de acompanhamento e valorização profissional.” “E aperfeiçoar o modelo de gestão......... incrementar ainda mais o caráter de participação e ter uma série de iniciativas para agilizar processos técnicos e administrativos, que são extremamente lentos ainda dentro da autarquia.” “Nós trabalhamos sempre e pretendemos continuar a trabalhar cada vez mais no mecanismo pró-ativo de captação de recursos e traçamos uma estratégia explícita de articulação maior com a sociedade que passa pelo fortalecimento do conselho diretivo da escola mas também com uma relação com a Assembléia Legislativa e com outros órgãos, com quem a escola tem cada vez mais tentado levar o que ela faz e chamar pra discussão.” “Essas estratégias estão ligadas a uma série de diretrizes que dão orientação para o corpo técnico da escola, para dizer assim, como é que a estratégia X deve ser posta em prática, que princípios a gente deve ter em mente quando vai por em prática a estratégia tal” “Nós definimos que a organização, a estrutura organizacional, toda a atuação acadêmica seria em áreas programáticas, que representam os campos de conhecimento e de desenvolvimento mais a longo prazo .........” “Nós temos uma estrutura de gestão programática que é baseada nessas três grandes áreas, uma estrutura administrativa que opera no sentido de executar o que foi decidido nas áreas, e tem uma estrutura de deliberação, onde temos um Conselho Técnico, que é composto por todos os coordenadores dos projetos, e um Conselho Diretivo que foi instituído por Decreto Governamental.” “É esse conselho diretivo que é composto por treze membros dos quais sete, são representantes de instituições que têm a ver com a escola e cinco, são representantes da sociedade de diversos campos, que tenham uma representatividade muito grande na sociedade, uma credibilidade muito grande, às vezes uma credibilidade política para ajudar a resolver uma série de dilemas que a escola ainda tem, ou uma credibilidade na sua área técnica......... por exemplo, um dos maiores urbanistas do estado, que trabalha a questão de desenvolvimento urbano e de organização da vida da cidade é uma pessoa membro do conselho diretivo da escola.” “E o outro lado é institucional, aí tem o COSEMS ligado à Associação dos Prefeitos, o Conselho Estadual de Educação, Secretaria de Ciência e Tecnologia, a Assembléia Legislativa, etc. Esse conselho diretivo aprova o planejamento estratégico, aprova o plano anual e aprova o relatório de gestão anual e tem sido pra nós um elemento fundamental para negociar com o governo uma série de questões que a escola ainda tem indefinido.” “O conselho técnico.......... estabelece normas, estabelece regras, como é que pode sair para fazer tal coisa? Quais são os critérios para beneficiar, para escolher as pessoas que vão fazer curso não sei aonde? Todas as normas de funcionamento interno da instituição e estabelece inclusão ou exclusão de determinadas atividades do planejamento mais operacional ............ “ “............criamos esse ano um comitê de investigação científica, que está trabalhando junto com a Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa para ajudar a formatar uma agenda de pesquisa para a Saúde Pública no estado, que sejam mais de interesse do sistema de saúde, tentando influenciar no desenho de uma agenda de pesquisa mais interessante para o sistema de saúde e ajudando, desenvolvendo internamente um processo de capacitação, de desenho de projetos de pesquisa, que atendam bem às necessidades do sistema de saúde. “ “E um conselho editorial para apoiar a publicação de materiais dentro da própria escola, que tem várias linhas de publicação, são estruturas que ainda estão muito iniciais e foram criadas como ferramentas para fazer valer aquele movimento de ampliar a capacidade da escola de funcionar como esse centro de reflexão e de produção de conhecimentos também.” “Então......... algumas áreas que são objeto do interesse das áreas acadêmicas da escola, por exemplo, dentro da área de gestão e saúde......... estamos começando a ter um núcleo de pessoas da área de economia da saúde, dentro da área de educação, desenho e avaliação de programas, abordagem de ensino e aprendizado, educação à distância.” “Dentro da área de atenção à saúde da família, a gente trabalha mais os componentes coletivos, na saúde da família tem muita articulação com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal, que trabalha a questão mais clínica, mas temos toda uma linha de relação profissional/paciente que está sendo trabalhada e difundida pela escola também” “Então, que instrumentos legais nós utilizamos até hoje? Além da lei de criação da escola, depois saÍmos com uma nova lei que muda a estrutura organizacional, que estabelece essa estrutura aí nova, e que permitiu à escola, a concessão de bolsas e isso foi um arranjo meramente estadual, como havia uma definição do governo do estado, de que não faria concurso pra ninguém .....................a gente precisava ter alguma forma de constituir um quadro virtual, e essa forma foi uma lei que dá à escola a possibilidade de conceder bolsa de professor associado ou de professor visitante, quer dizer, é uma situação extremamente instável e prejudicial, como eu vou mostrar pra vocês. Depois tem um decreto-lei que regulamentou essa estrutura, tem toda a descrição de funções e cria o conselho diretivo e a gente desencadeou um processo junto ao Conselho Estadual de Educação, que é pela LDB o ente responsável pela certificação das instituições de ensino que pertencem ao Sistema Estadual de Ensino, que acabou por gerar um parecer do Conselho Estadual de Educação que credencia a escola como instituição de ensino superior o que nos a possibilidade de certificar os nossos cursos todos.” “Nós tinhamos uma situação esdrúxula no Estado, porque aqui o Estado tem uma gratificação, que eles chamam de gratificação de incentivo à titulação e que dá por exemplo 90% do salário pra quem tem mestrado, desde que o mestrado cumpra determinadas características, ou 100% para quem tem doutorado, 50% para quem tem especialização, e dentro desta lei estadual, era a escola de saúde pública que validava os certificados, mas não podia validar os seus próprios, então ficava uma situação esdrúxula, que acabou sendo resolvida, quando o conselho estadual, mas nós passamos uns três anos lutando, dentro do conselho estadual de educação para que isso saísse.....” “.............. o nosso corpo técnico, hoje, aqui eu estou me referindo só ao corpo docente, nós temos 89 profissionais, dos quais 19 são servidores públicos de qualquer órgão, não é do governo estadual não, e 19 dessas pessoas têm qualquer vínculo, as outras 60 não têm vínculo nenhum e são todas contratadas como bolsistas, o que é uma situação extremamente irregular, nós temos pessoas que são pessoas de direção da escola, que me substitui quando eu saio há 8 anos e que é bolsista até hoje.” “ Quando assumimos, tinhamos 5 pessoas com mestrado, então 20 pessoas fizeram mestrado ao longo desses 8 anos, 5 pessoas têm doutorado, nós temos mais 4 em doutoramento agora, durante esse período, então houve um investimento, através de uma série de parcerias que a escola tem na formação desse pessoal, mas nós não temos nenhuma segurança hoje, por exemplo, de que essas 20 pessoas nas quais a escola investiu, inclusive financiando a formação delas no exterior, a maioria delas, fique na escola, porque uma mudança política por exemplo, ou uma atração maior por uma universidade inclusive com salários maiores, leva essas pessoas com muita facilidade.” “Essas são algumas parcerias que nos mantemos hoje................uma vinculação grande com a Holanda na área de educação, área de formação de pessoal, é o campo onde formamos o nosso pessoal na área de educação, estamos estreitando uma parceria com essa instituição inglesa que tem também uma experiência grande, uma tradição na área de gestão, junto com a OPAS estamos montando um mestrado profissional em gestão, então tem uma série de parcerias internacionais e as parcerias nacionais, aí eu coloquei algumas delas e que vêm ajudando muito a alavancar o conhecimento da escola, intercâmbio de experiências de conhecimento, como a captação de recurso e a formação de pessoal.” “Esse é o demonstrativo dos recursos no período de 99 a 2002 e aqui eu fiz questão de trazer pra vocês não o orçamentário, o orçamento da escola para 2002 é, por exemplo de treze milhões de reais, a diferença entre os treze milhões e os sete e meio que estão aí, é que é efetivamente executado e a diferença dos treze para os sete e meio se deve a convênios assinados, alguns desde o início ano, por exemplo, com o Ministério da Saúde, onde o recurso não chega na escola, então existe um recurso orçamentário, mas que uma série de dificuldades burocráticas não chega lá e não chegou o financeiro, e a gente vai discutir que dificuldades isso de fato traz para uma situação como essa, porque vocês estão vendo, se tiramos o vermelhinho, que é tesouro do estado, residência, o que nós recebemos do tesouro do estado é aquele que está ali, azulzinho, então é uma parcela bem menos significativa para o total de recursos que temos, esse bloco vermelhinho grande é porque, e aí é mais uma circunstância histórica, todas as residências médicas do estado, as que estão sob a responsabilidade do governo do estado, são coordenadas pela Escola de Saúde Pública lá no Ceará, quer dizer, quando elas eram espalhadas em todos os hospitais e foram transferidas para a escola, que a única coisa que conseguimos fazer em relação a isso até hoje foi organizar o processo de seleção e estabelecer um sistema de avaliação dos residentes, que não existia, absolutamente nenhum.......................... mas nunca conseguimos e já tentamos redirecionar os currículos, orientar determinados conteúdos para determinadas necessidades do sistema, isso é ainda um desafio.” “O próximo é só a distribuição dos recursos por fonte, novamente olha, os financiadores externos são 38% dos recursos, mas se a gente tirar fora os 47, eles passam para 75% do orçamento do que é efetivamente disponível para a escola. Então, eu listei aqui, sem uma preocupação muito de listar quantitativos, os cursos que temos e que são permanentes, digamos assim. Então, na área de gestão existem cursos de especialização e atualização nessas diversas áreas e aquele mestrado profissional que eu falei pra vocês agora há pouco.” “Na área de atenção à saúde, existem de introdutórios e atualização, e aqui vocês já vão ver que existem, na verdade, os cursos de formação e técnicos, junto com os cursos, quer dizer, fazem parte do portfólio de programas educacionais da escola e estão todos vinculados dentro da área de atenção. Nós estamos agora com um, na minha visão isto tem algumas vantagens e muitas desvantagens, a vantagem é que todo esse pessoal acaba unificado num processo de desenvolvimento de competência no campo da educação comum, utiliza metodologias de aprendizagem semelhantes e muitas dificuldades por causa das diferenças que são inerentes a cada uma das categorias e porque o nível, a formação do nível superior acaba concentrando a maioria dos esforços e reduzindo bastante a energia e a atenção dedicada à formação do nível técnico”. “....................Nos temos uma residência de enfermagem e saúde da família, uma residência médica em medicina de família também vinculadas à área de atenção, na área de educação, esses são cursos permanentes voltados tanto para a formação do pessoal da escola, como para a formação dos docentes das universidades locais.” “...................Na área de gestão temos a peculiaridade de que metade dos secretários municipais do estado é ex-aluno do curso da escola .................o diferencial na gestão do estado foi a Escola de Saúde Pública porque formou-se um pool de lideranças na área de gestão que tem um papel importante no estado.” “...................Essas são algumas linhas de pesquisa em desenvolvimento, tem 12 projetos em andamento agora, a maioria deles em parceria com essas instituições internacionais e 5 deles dentro da área de educação, essa área de montagem, teste e desenho de novas abordagens educacionais ou estudo dos fatores determinantes que é a área de maior peso da escola e o restante espalhado nas diversas coisas, principalmente, a maioria deles na área de avaliação de sistemas.” “................. Então temos pesquisas financiadas pelo CNPq ou pela Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa de avaliação da qualidade do PSF, na área de avaliação ................ medicamentos, todos com financiamento externo e muito poucos em relação ao que deveria ser, é uma área ainda muito inicial na escola.” Alguns resultados que foram apontados na última avaliação do conselho diretivo e são coisas, vocês vêem bem, da impressão do próprio conselho diretivo, da impressão do COSEMS, que nós temos coletado ao longo do tempo................não uma sistemática de avaliação dos produtos da escola como um todo.” “Então, se aponta muito a grande contribuição para a formação de equipes de gestão municipal, principalmente no nível municipal e micro-regional, essa formação de um pool de secretários municipais, que realmente puxa um pouco de estruturação do sistema de saúde dentro do estado, contribuição à estruturação do PSF, essa articulação com as universidades locais, a escola fundou o pólo de capacitação em saúde da família, inicialmente com a universidade federal, depois atraiu as outras quatro universidades locais, está começando a levar pra dentro das universidades a discussão sobre a versão primária sobre a necessidade da mudança do ensino de graduação.” “Existe ao longo desses 8 anos uma tendência a se dirimirem as dúvidas que havia inicialmente sobre a necessidade da escolha a consolidar muito o papel que a escola tem dentro do contexto do estado, em algumas áreas a escola desenvolveu mais knowhow e ganhou um reconhecimento maior por sua competência, em algumas áreas inclusive nacionalmente ou regionalmente e se ampliou muito a capacidade de articulação de parcerias principalmente internacionais e de captação de recursos externos, que é o que tem mantido a escola ao longo desse tempo.” “E aí as lições e os desafios vocês vão ver que muita coisa está dentro, é resposta à terceira onda de novo do Paranaguá. Uma primeira coisa, assim, existia no estado há dois anos uma discussão grande de que a escola deveria ser transferida para a Secretaria de Ciência e Tecnologia, que é quem coordena no Estado o Sistema Estadual de Educação, o Secretário é membro do Conselho Diretivo da Escola e é uma pessoa muito ligada à escola e achava que a escola deveria ir pra lá, pra ficar vinculada a ele diretamente e aí nós sempre, ele inclusive justificava de que a escola ficaria mais livre das pressões dos gestores, por mais cursos, mais curso, curso disso, curso daquilo ......................... a vinculação à Secretaria Estadual dá à escola uma condição muito privilegiada, em primeiro lugar, cria e fortalece e alimenta essa cultura da instituição de que a razão de ser dela é a melhoria da provisão do serviço para a população, então, garante a vinculação à sua missão e à sua razão de ser e dá à escola uma posição muito privilegiada para perceber essas necessidades novas que vão aparecendo, que ninguém percebeu ainda, que só quem vive o serviço de saúde está muito antenado e tem uma certa sistemática de percepção dessas demandas que é aquela coisa que você estava falando e realmente consegue se adiantar e se essa cultura está muito entranhada de que a escola tem que responder........................ “ “Por outro lado, não resta dúvida que isso mantém a instituição sob pressão do tempo político que os gestores tenham, os gestores têm que fazer as coisas já, não é daqui quando a gente acabar de preparar.” “A garantia de qualidade é uma novela porque é assim: eu quero um curso sobre o tratamento a epidemiologia do dengue, a gente diz: tudo bem, então me dê duas semanas que a gente faz o currículo, não, duas semanas é para estar o curso na rua, não, mas você não pode ter o curso, tem sempre uma dificuldade de você, por isso esse guia que a gente está concluindo a montagem e que foi compartilhado com eles garante que um desenho de currículo tem que passar por determinadas fases, um curso tem que apresentar um manual e ele tem objetivo de aprendizagem, isso, isso, isso, estabelece uma série de parâmetros comuns para construir um contrato de convivência entre um lado e outro.” “E isso que eles pedem tanto que a gente tem que produzir mais uma reflexão sobre o sistema, mais conhecimento pra subsidiar os gestores também é um equilíbrio difícil diante da pressão por mais e mais produtos.” “Todo esse planejamento estratégico pra nós tem sido o elemento essencial para manter a escola, digamos assim, numa direcionalidade, com uma direção para evitar a dispersão de esforços, todo mundo atirando cada um para um lado, atendendo às necessidades que surgem imediatas para garantir um foco nas nossas áreas estratégicas, inclusive orientar a formação de pessoal e o desenvolvimento de competências naquelas áreas.” “Mas é um grande desafio como conciliar isso com as demandas não planejadas e como conciliar isso com as constantes mudanças de políticas, porque é infinita, “Então............no caso do estado e a gente sabe que isso depende muito da legislação estadual, mas a gente tem uma autonomia restrita, por exemplo, todo o sistema de execução de despesas e contabilidade, são sistemas únicos estaduais, então isso coloca a entidade na condição de ter que passar por todos os passos estabelecidos pela Secretaria da Fazenda, Planejamento, etc., que retarda enormemente a execução financeira e no nosso caso, nós não temos autonomia para estabelecer políticas próprias de pessoal, quer dizer, mesmo que a gente tivesse um quadro a gente não teria como montar um sistema, por exemplo, que privilegiasse ou que incentivasse determinados resultados ou a atuação dos profissionais em determinadas áreas, é um sistema único para o estado para todo o setor saúde do estado com critérios, até tenho a avaliação da qualidade do desempenho dos servidores mas são critérios para a Secretaria Estadual, não tem nada a ver com os critérios da escola.” “Essa estrutura que acabamos por optar por ela, por área programática, mantém uma flexibilidade grande pra você montar e desmontar equipe, compartilhar recursos das diversas equipes, é uma coisa menos, as caixinhas fechadas do que eram na estrutura anterior, então permite um compartilhamento muito maior dos recursos.” “Nós temos incentivado muito a questão do funcionamento dos mecanismos de participação da sociedade através do Conselho Diretivo, mas existe uma dificuldade de funcionamento pela disponibilidade das pessoas. Nós optamos por trabalhar com pessoas, por exemplo, a gente tem um professor da área de filosofia e bioética, essa pessoa do desenvolvimento urbano, uma pessoa da área de comunicação, nem sempre eles têm conhecimento do que é da escola e é muito um aprendizado ainda que dificulta a participação deles, mas pra nós são fundamentais para garantir que esses setores intervenham no planejamento e digam o que é necessário para dar transparência ao que a escola faz.” “Essa é uma grande questão nossa, nós continuamos com esse quadro instável que impossibilita a fixação das pessoas e o estabelecimento de políticas de desenvolvimento, pra nós a participação do corpo técnico nesses momentos de planejamento, a gente sempre estabelece um planejamento, onde a escola pára e todo mundo se envolve, é uma coisa essencial, mas na verdade é muito, no dia a dia é um processo difícil de acontecer, por exemplo, aquele conselho técnico, os representantes do conselho técnico deveriam estar levando para ali resultados das discussões dentro das suas áreas e dos seus setores, quando a gente visualiza, nada disso aconteceu, a pessoa está representando ali as suas posições pessoais, então, é preciso todo um processo de trabalho novo de funcionamento das células, de funcionamento das áreas para isso de fato se viabilizar. melhoria contínua da performance, razão de ser do seu trabalho, da sua instituição.” “Simplesmente estabelecer uma série de mecanismos voluntários de desenvolvimento de competência, de estudo, de aprimoramento, não basta se você não estiver com formas e estratégias para diferenciar o desempenho das pessoas, para privilegiar aqueles que têm o desempenho mais coerente com esses valores, aqueles que aderem a esses valores................ Nós temos esse financiamento com forte participação externa, que tem a vantagem de assegurar uma maior autonomia e permitir desencadear novos projetos e a grande desvantagem de instabilidade do fluxo de caixa, nós estamos concluindo curso de especialização, cujo convênio está assinado com o ministério desde janeiro, que eles mandaram começar e que a gente passou o ano inteiro desviando recursos dos outros projetos para manter o curso em funcionamento porque esse bendito desse recurso não chegou até hoje. Essa forma de funcionamento do ponto de vista gerencial é uma loucura, você administrar um negócio desse, porque é como se você tivesse todo um planejamento, um sistema de controle oficial e outro oficioso, para você fazer esse malabarismo todo de arranjar recurso nem sei de onde pra que as coisas aconteçam. E algumas perspectivas do final, que eu estava só pensando ontem à noite..............”. “Existe uma perspectiva muito clara de se consolidar como um centro de inovação em relação a abordagens educacionais, nós passamos os últimos quatro anos nesse dilema aí, a escola vai realmente se fortalecer como autarquia ou vai se transformar numa organização social que era a proposta do governo, quatro anos atrás, então se espera que com esse governo novo o dilema de fato se resolva ou por um lado ou por outro, ninguém está querendo mais um ou outro não, está querendo que resolva para um lado, qualquer que seja. E a possibilidade de ampliar a atuação no nordeste, a gente já tem hoje aluno de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí nos cursos de especialização, realmente ampliar mais essa atuação, intensificar mais parcerias.” 3 – Dra Marina Fontoura (Representante da Escola de saúde do Mato Grosso do Sul) “Eu quero em primeiro lugar agradecer o convite do Nescon e Secretaria de Santa Catarina para estar participando do Seminário, na medida do possível, colaborar e trazer o agradecimento da diretora e do nosso coordenador de recursos humanos, que lamentavelmente não puderam comparecer nesse momento. Vou procurar ser breve, devido à gente recuperar esse horário perdido inicialmente, para não atrasar muito o almoço da gente”. “Vocês vão ver que a experiência do Mato Grosso do Sul, ela é..................... bem mais enxuta em relação à escola do Ceará, bem mais modesta e uma outra estrutura de escola, porque é uma escola vinculada à Secretaria de Saúde como órgão interno, ela não é uma autarquia. “Eu preparei uma apresentação ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,para vocês se sem, e ela passa muito por uma questão das ondas apresentadas pelo Paranaguá, nós tivemos um exemplo vivo, memórias que ele apresentou aqui muito bem viva, começamos com os cursos descentralizados da ENSPRO, no final da década de 70, quando a ENSPRO desenvolvia os cursos descentralizados de Saúde Pública, iniciaram no Mato Grosso do Sul, via universidade no final da década em 79, o professor Jorge David Nasser, recebeu homenagem com o nome da nossa escola, foi quem introduziu os cursos de saúde pública no Estado do Mato Grosso do Sul ..................” .”.....................E o curso de Saúde Pública ficou inativo por 5 anos. Depois no bojo no incremento da entradas das Secretarias Estaduais num processo descentralização de Saúde Pública a Secretaria de Estado da Saúde colocou a oferta desses cursos a partir de 1986.” “Quando no final da década de 80 é que os cursos foram retomados. .........E aí os cursos começaram a ampliar as áreas, até então a Secretaria já tinha os chamados CENDRHUS e começou a assumir esses cursos, foi dando um salto de ampliação das áreas pra dar conta e resposta a essa estadualização e regionalização. Então começou cursos de especialização na área de epidemiologia, em planejamento, em educação e saúde e se formou um movimento de tal forma que o governo acabou reconhecendo que era o momento de se criar a Escola.” “ E a especialização veio também acompanhado da área da capacitação, da atualização onde o CENDRHU também passou a absorver os cursos que começaram macro regionais pra atender à demanda daquela época, eram os CAC--- os CADRHUS, os CAPSIS..................a estrutura de apenas centros de Recursos Humanos que havia na Secretaria já não dava mais conta de dar resposta a tudo isso. E aí o governo se sensibilizou, até que em 89 criou-se a Escola de Saúde Pública. É claro que isso também, além de uma vontade política de reconhecimento dos técnicos sanitaristas que estavam saindo do curso de Saúde Pública houve também um momento favorável na questão financeira que era os recursos do SUS, não é?” “Que veio com todo incentivo à construção, reforma, criação e aí esse momento todo foi um momento de muito otimismo nessa época, conseguiu-se então instalar, criar de fato e construir sede própria para a Escola de Saúde Pública e também, mais ou menos no paralelo, até um pouco --- antecedendo a Escola, mas também na década de 70, foi criado o Centro Formador e a Escola Técnica --- a profissionalização do nível médio.” “A competência de promover a especialização e o treinamento de pessoal técnico para serviços de saúde dentre outros. Desenvolver estudos e pesquisa sobre temas ligados ou de interesse da saúde pública. E diz no parágrafo único que ela poderia, dentre outras modalidades realizar, curso de especialização e/ou residência em Saúde Pública destinado ao diplomado de curso universitário. E curso de aperfeiçoamento e extensão ao pessoal técnico e auxiliar de serviço de saúde. Com o fortalecimento também do Centro Formador, logo a seguir, ficou acordado nesse decreto também da possibilidade, a Escola de trabalhar com pessoal técnico e auxiliar, mas houve um acordo entre a Escola e o Centro Formador de que cada um, teria a sua clientela e a sua necessidade de formação.” “Então hoje a Escola só trabalha com o pessoal universitário, só com pós-graduação e o Centro Formador continua fazendo a profissionalização e lá do Mato Grosso do Sul o Centro Formador da Saúde foi o que entrou no PROEP no Mato Grosso do Sul e que vai ser também a Escola Técnica da Saúde lá no Estado.” “.....................Até o governo passado, o Recursos Humanos, ele tinha um status de superintendência, então ele ocupava ali o primeiro escalão da Secretaria. Nesse governo passou a uma Coordenadoria ligada então, à Superintendência de Políticas. Então, como ali subsidiando as Políticas junto com o Planejamento e a Informações à Saúde que estão os Recursos Humanos.......... e agora a estrutura mais direta da Escola como vocês podem ver a Coordenadoria ela continua, desde aquela época de 86, logo após a criação do Centro Formador e a Escola de Saúde Pública, sempre caminhando dentro da estrutura de Recursos Humanos.” “ Como vocês podem ver, é uma estrutura bastante enxuta, ela não tem assim aquela estrutura de departamentos de grandes escolas. Ela tem uma secretaria acadêmica que cuida de todos os registros, toda a vida acadêmica, toda a vida escolar dos alunos e um Núcleo de Ensino e Pesquisa onde estão os técnicos. E esse Núcleo ele é auxiliado pelo Conselho. É um conselho deliberativo -, que a gente chama de CONTEC---- é um Conselho Técnico Consultivo da Escola. ----- toda a representação docente, discente e a coordenação de curso.” “ Então é essa estrutura que faz, desde a elaboração dos projetos, desenvolvimento, acompanhamento, supervisão e avaliação dos cursos na Escola ............em 95, por conta até do processo de descentralização que já estava todo instalado no Mato Grosso do Sul, o estado todo municipalizado, nós tivemos que fazer algumas mudanças na modalidade de oferta dos cursos....................Passamos a oferecer os cursos modulares pra atender a essa ..........demanda da municipalização. Então a nossa realidade é: os municípios têm poucos técnicos de nível superior, eles não têm disponibilidade pra ficar muito tempo na capital fazendo curso, quando eles se afastam, dificilmente eles têm substituto, então eles têm que retornar rapidamente para o serviço.” “............é um regimento então, só passando rapidamente, que ele fala dos objetivos da Escola, aquela de estrutura administrativa, regulamenta a questão do ensino da pesquisa, de como é que vai se desenvolver na Escola. A relação da Escola com a comunidade tendo cumprido a sua função social e depois um regimento disciplinar, tanto de docente como de aluno. E temos também um regulamento de ensino que vai falar mais da questão acadêmica. Tem um capítulo que fala da organização geral, vai regulamentar a instalação dos cursos, como é que deve se proceder, o que o projeto de custo tem que conter, como é que ele deve ser apresentado dentro da estrutura da Escola pra conseguir a sua aprovação até chegar de fato a ir pra edital e a questão da, abrir matrícula e inscrições, inscrições e matrículas para os alunos. “ “No capítulo III do Regimento vai falar da coordenação didática, como é que estão organizadas as questões de disciplinas, as estruturas de ensino e por aí a fora. Nessas ainda são didáticas, vai detalhar a questão de matrícula e tal. ......... Esse aproveitamento ele poderá ser total ou parcial, lá também estuda essa questão. Como é que se dá a questão da avaliação e também regulamenta os estágio e bolsas. Essa questão da bolsa na Escola hoje, ela está bastante prejudicada, .....................” “....................... Primeiro pela modalidade de oferta, que houve essa mudança de cursos modulares. Quando nós tínhamos os cursos intensivos ela se fazia mais presente, mais forte, mais necessária. Hoje como os alunos vêm e vão mensalmente trabalha-se muito mais com a questão de diárias................ ...................E também com o processo de municipalização, praticamente os municípios assumem essa questão. Então, bolsa pra aluno é raro a gente ter essa necessidade lá. E bolsa também pra docente, às vezes pra se afastar pra aperfeiçoamento, pra uma titulação maior, participar de programa de mestrado e de doutorado fora, é também muito difícil porque a gente não tem, atualmente um orçamento garantido pra isso.....................” “ Ainda na questão do capítulo do regimento regulamenta a questão dos certificados. Agora esse é um assunto que eu vou detalhar um pouquinho mais porque nós estamos ainda a um passo atrás do Ceará................... Nós só titulamos os cursos de especializações e capacitações. Os cursos de pós-graduação lá no Mato Grosso do Sul eles são realizados sempre em convênio, ou com a Escola Nacional de Saúde Pública, que foi quem iniciou o processo de especialização dos cursos lá, ou com a Universidade Federal. Isso pra nós trás muita dificuldade.” “ Primeiro, com a ENSP pela distância.................... Não há uma participação mais direta como no início dos anos, acompanhamento dos cursos a ENSP tem se retirado, eu acho até por conta de considerar o amadurecimento da Escola e tal. ............. Mas, não tem mais aquele acompanhamento mais permanente, inicial, a gente até entende. Mas, como essa vinculação da titulação a gente fica sempre também até o próprio encerramento dos cursos, dependendo da disponibilidade de ter professor pra ir lá pra acompanhar o encerramento, a avaliação final dos cursos. Com a Universidade local.............mas eu acho também que é do conhecimento de todos, de que há um processo muito mais burocrático na Universidade pra tramitação de projetos..................” “ E, assim, a Escola, ela tem trabalhado com um quadro muito reduzido, nós passamos, eu não sei se eu, talvez eu já devesse ter falado, mas estou vendo oportunidade pra falar a gente passou até... Gostaria de chamar atenção do colega do Conselho, ali, representante do Conselho, o Maciel, apresentar esse testemunho aqui que eu ouvi com bastante satisfação a iniciativa, vou abrir um parêntesis na apresentação aqui porque eu acho que isso se faz necessário, a iniciativa do Conselho de propor a criação dessa Escola........................ De ver essa questão nascendo numa situação inversa. Como uma demanda de baixo pra cima e não de uma ação verticalizada. Por que? Nós passamos o último governo uma situação em que, quando a Escola, ela está inserida na estrutura da Secretaria, ela pode ter uma série de vantagens de ser uma escola de serviço que está mais voltada pra prática. Como o discurso que nós falamos de ensinar por quem realmente faz. Quem sabe fazer saúde, que está lá na ponta, conhece a necessidade. Por outro lado ela é bastante fragilizada nas questões políticas. De direção, da sua missão. ..................Mas então voltando à questão do Conselho, a Escola só voltou para a estrutura da Secretaria de Saúde por forte pressão do Conselho Estadual. Então isso era o complemento que eu queria falar pro colega. Então o Conselho é que fez todo o movimento pra mostrar pra equipe de reforma administrativa que estava lá e de convencimento do governador de que essa é uma Escola diferente que ela não tem a mesma missão, os mesmos propósitos de uma Escola tradicional, e por isso é que ela não nasceu no sistema de educação formal. Bem. Em relação ao quadro de pessoal, comecei a falar nesse assunto, aproveito a oportunidade pra dizer que também a exemplo da Escola do Ceará, nós não temos um quadro próprio. Assim, docentes da Escola. O pessoal da Escola eles são técnicos da Secretaria de Saúde. Que ocupam a direção, os poucos cargos intermediários que ali tem. E são também os professores, são... é a equipe técnica da Escola, são os orientadores, os poucos que ele tem. Como é que a gente complementa? Esse pessoal da conta? Lógico que não dá porque se a gente for contar hoje, eu até nem quis trazer slide quantitativo sobre isso, porque eu estive lá contando, nós somos 15, 15 técnicos que também são professores. Desses 15, quando nós iniciamos, nós éramos todos especialistas, hoje nós somos todos mestres, formados na própria Escola em convênio com as Universidade, mestrado implantado também por iniciativa da Escola em 92, por necessidade, pra atender os cursos da Escola. Porque nós criamos a Escola, instalamos a Escola e não tínhamos professores, nós tínhamos técnicos de serviços, não é? Então pegamos esses técnicos e também demos uma formação acadêmica para que desse assistência aos cursos.” “ E nós funcionamos muito mais em termo de um sistema de credenciamento de professores que atuam por prestação de serviço. Quem são esses professores? Eles são, principalmente da Universidade Federal e os profissionais dos demais órgãos do Estado. Eles podem estar na Secretaria de Planejamento, eles estão na Secretaria de Meio Ambiente. Muitos na própria Secretaria, mas em outros departamentos, né? Pouquíssimos das Universidades particulares, mas temos alguns sim. Eles foram credenciados para atuar como professores e orientadores da Escola.” “O financiamento também é outro nó crítico na Escola de Saúde Pública. Até o governo passado a gente tinha um orçamento entre aspas.................... Na gestão passada eles chamava a fonte 40, que é a arrecadação da Secretaria dos Procedimentos.Que tem lá, nós temos a rede de laboratórios, o HEMOSUS que é o hospital regional que é o que arrecada”. “Nesse governo, houve o entendimento de que, se a Escola não arrecada então ela não tem direito a esse bolo de arrecadação da Secretaria. Então nós ficamos à mercê da fonte, que agora não é mais zero, mas chama fonte cem e continua “cem” nada (risos) então caminhamos muito. A nossa situação financeira hoje é desesperadora, nós vivemos participando de licitações de concorrência de convênio pra poder ter um dinheirinho pra poder fazer alguma coisa porque a Secretaria mal da conta da contrapartida.Que é obrigatório. Porque a gente a obriga a colocar alguma coisa, que você tem convênio, porque senão ela não põe”. “ E atende, assim, apaga um incêndio aqui, outro ali, quando o conselho pressiona, né? Ou quando um secretário mais influente vai lá e sensibiliza, não porque eu preciso do curso pra atender a minha região, assim, assim... Aí o governo paga. Senão a gente realmente não consegue ter um financiamento. Além de que, esse governo implantou lá também o sistema do caixa único.” “Porque na hora da liberação os Recursos Humanos, o professor, a hora aula ela não consegue, na maioria das vezes ser prioridade para pagamento. ......... Mas daí a pagar é um longo processo. Bom, o que eu tinha preparado era isso, eu me colocaria muito mais à disposição no debate, todas as informações complementares que vocês... Talvez eu pudesse falar, antes de encerrar, sobre o que faz. Eu falei muito mais das dificuldades. O que nós estamos oferecendo. Em termo de especialização, a gente tem já, o que antecedeu a Escola e é o que a gente oferece sistematicamente é o curso de saúde pública e era pra ter iniciado esse ano, mas acabou não sendo viabilizado, ficou para o ano que vem, nós vamos começar a descentralizar o curso de saúde pública, começando pelo município de Dourados e posteriormente Três Lagoas, região de Paranaíba............ “................e os outros são conforme a demanda.................. antes era pelos planos municipais agora é com a agenda municipal de saúde. Esse ano iniciamos na assistência que é a enfermagem obstétrica, especialização em enfermagem obstetrícia, urgência e emergência. E está iniciando o vigilância sanitária e Saúde Mental. E o Saúde da Família que está em andamento, especialização, e a residência com edital aberto pra iniciar em março” “Em termos de projetos em andamento são esses. E aí tem a área das capacitações. Os programas de acordo com os programas. Estamos também na capacitação de conselheiros junto com a ENSP. Então trabalhamos muito a base de projetos e de parcerias. E os parceiros nossos graças a Deus, tem nos acompanhado desde a iniciação, OPAS, Ministério da Saúde, ENSP e as Secretarias Municipais. Muito Obrigada”. 4- Apresentação de Tânia, Representante da Escola de Saúde do Paraná “A escola foi fundada foi fundada em 22 de janeiro de 58 e atualmente ela é uma unidade ligada à Diretoria de Recursos Humanos, ou seja, nós também somos vinculados à estrutura da Secretaria Estadual de Saúde e nos organogramas estamos subordinados à Diretoria de Recursos Humanos. A Escola, nesse tempo trabalhava com cursos de especialização também, foi uma escola, desde o início, bastante ativa, tanto em cursos de especialização como, na época, cursos de para inspetor, cursos para parteiras práticas, tinha um trabalho bom. “ “....................A partir da década de 80 que ela passa a ter o vínculo com a ENSP e passa então a articular através da ENSP. E foi uma época muito efervescente da Escola, de muitos cursos de especialização em recursos humanos, em planejamento, em saúde pública, em saúde mental, vários cursos. .......................Na década de 90, ela já começou a ser dirigida por uma outra missão, vamos dizer assim. Foi questionada a função dela primeira de estar oferecendo cursos de Saúde pública.................... aí a Escola então passou a voltar mais as suas atividades por meio da Secretaria mesmo. Para os treinamentos da Secretaria, mais isso não se estabilizou, ela tinha já um caráter voltado para cursos de graduação, ........................ Escola de Enfermagem, que depois se tornou o centro formador, que faz todo o treinamento voltado pro pessoal técnico e a Escola só mais voltada pro pessoal de nível superior......” “........................ foi criado um pólo estadual de capacitação de saúde da família, com sede na Escola. A partir daí então a Escola retoma as suas atividades de treinamento.................de toda a capacitação que a Escola desenvolveu. ................. E agora que a gente retornou, ano passado, que a gente retornou o convênio com a ENSP e voltamos a oferecer então, cursos de especialização. Eu coloco assim que pra nós, o convênio com a ENSP, ele é fundamental.” “..............o Paraná, ele tem 24 regionais, então a idéia é cada vez mais a Escola estar se articulando, não só com as regionais, mais essencialmente com os programas........., a sede da Escola é na central da Secretaria Estadual de Saúde e nós estamos com uma sala de aula, que a gente reinaugurou agora, antes a gente ocupava outros locais. ........................Então, integrar não só em termos de tempo e espaço os próprios técnicos da saúde, mas também a visão em termos de atenção básica, que fique mais flexível, mais ampliada....... então a assessoria técnica pedagógica em realização de conferências transmitidas ao vivo via satélite para todo o país e videoconferências sobre vários temas referentes à saúde. ........................” “.........................Também temos produção de vídeos educativos, a gente tem junto com o Projeto Saudade, aí do ponto¨6, duas técnicas da Escola que são especializadas tanto em vídeo, em imagem, como em teatro e arte. Então elas fazem vários vídeos. Fizeram um vídeo da dengue muito interessante, da hantavirose, da cólera, vários...., vários..., vacinas, diversos vídeos que são elaborados mesmo através da Escola, gravados, roteiro, tudo feito através da Escola. ......................... É um trabalho muito interessante, porque a idéia de que a gente pode passar a questão da prevenção falando uma outra linguagem mais lúdica, mais flexível, que atinja o pessoal de uma forma mais gostosa, que não aquela coisa técnica da prevenção. E esse pessoal que lida com a arte dentro da Escola faz esse papel para gente de uma maneira muito gostosa.................” “Também temos um programa semanal com essas técnicas também do Viva a Saúde, que é um programa de rádio de 10 minutos que vai ao ar toda semana e aí atinge o Paraná inteiro e cada vez falando de um assunto e tem participação estilo “linha direta”, participação da comunidade e tal, é um programa muito interessante também. E as atividades através do Projeto Saudade, buscando comunicar através de atividades artísticas, mensagens de educação e políticas de saúde. Ela elabora peças de teatro pra que o pessoal represente nas suas unidades, também temos um disco, um CD gravado com músicas compostas por ela e gravado, a gente já distribuiu para todos os municípios no Paraná..................... fala do aleitamento materno, fala do exame de próstata...............um forró, tem canções românticas................... ”A biblioteca dispõe de mais de 4.500 volumes pesquisa e documentação científica, videoteca com uma sala específica para videoteca com 400 títulos à disposição e é aberta à comunidade e atendimento à profissionais de saúde e à comunidade em geral. Temos também tem a biblioteca virtual......................” “Nós temos 4 cursos na verdade, um coordenado pelo UNESCO-Londrina e três coordenados pela Escola de Saúde Pública totalizando 91 alunos. Então tem em Curitiba, Ponta Grossa e Cascavel, os três cursos em andamento, iniciado em agosto desse ano e finaliza em agosto do ano que vem. A gente fez uma parceria com a Rede Unida porque com as inovações no currículo que estão sendo necessárias, não só no que diz respeito ao currículo propriamente dito, como também no que diz respeito à metodologia.” “ E a capacitação dos conselheiros municipais e estaduais de saúde em parceria com o Conselho Nacional de Saúde. Através do Conselho Estadual, a Escola participou formando......... através de um núcleo de capacitação que ficou responsável por toda a capacitação de conselheiros.” “................... o Pólo Estadual, tem essas cinco macros que são coordenadas pelo Pólo Estadual mas que tem uma autonomia bastante grande no desenvolvimento dos seus trabalhos. Tem tido uma atuação bem importante,............. muito pessoal das equipes de saúde da família e cada um tem um processo de desenvolvimento diferenciado de acordo com a sua estrutura, de acordo com a localização geográfica, mais é vinculado ao Pólo Regional de Curitiba da Universidade Federal, de Londrina, a UEL – Universidade Estadual de Londrina, Universidade Estadual de Maringá, UNIOESTE e a Universidade Estadual de Ponta Grossa. Isso pra gente foi bastante importante porque essa articulação ensino/serviço ficou muito presente dentro do Estado, houve até assim, uma certa resistência, de como é que uma universidade setava entrando dentro do Estado pra poder palpitar e dizer para onde ela tinha que caminhar........................ E a academia, pelo seu lado, também aprendeu muito com o serviço.” “A idéia é que as pessoas parem para refletir sobre seu processo de trabalho e a partir daí surgir então a demanda de que curso realmente elas estão necessitando ou não” “ A Escola na verdade, não tem como a Mato Grosso, não tem um financiamento próprio, não tem orçamento. Está previsto um orçamento para Escola paro ano que vem, mais é uma coisa relativa o fato de tá esse orçamento previsto lá não significa que nós vamos receber, porque ele vai se analisado.................” “Então a gente tem a esperança de que a Escola vá continuar com força, ela tem uma equipe, nós somos uma escola pequena, nós somos em 15 técnicos, 8..., 15 profissionais, 8 da área técnica e 6 da área administrativa. Os professores, os quais a gente contata, a gente paga pelo financiamento, pelo contrato. Então ele vem pra dar aquele curso. A gente solicita sempre das universidades, ou do próprio serviço, mas não temos um corpo docente vinculado à Escola..................” 4 – Depoimento de Maria Christina Fekete: “ Eu queria fazer até um depoimento....................nós tivemos um Secretário, que o ligou assim: -Cristina, você podia ir lá na Escola de Saúde, dar uma assessoria na Escola lá para genate ver o que que a gente pode fazer, porque eu estou com umas idéias, daquela primeira gestão. Aí eu fui. Conhecer tudo.” “ lá na Diretoria de Recursos Humanos e eu assim: - que hora que nós vamos pra Escola? Que hora que nós vamos pra Escola? - Não, nós já estamos na Escola. E eu : - mas como estamos na Escola? Cadê a Escola? Não tinha uma escola porque não tinha uma área física. No Recursos Humanos, ela é no corredor dos Recursos Humanos e isso não foi longe não, foi logo aqui 2000..., 99 pra 2000. Era no corredor dos Recursos Humanos, não tinha um docente, não tinha técnicos, os técnicos eram da Diretoria de Recursos Humanos que ficavam ali, entendeu? Não tinha projeto pedagógico, não tinha estatuto, não tinha nada.” “ Então...., no dia que você tiver uma escola, você me convida pra vir aqui na sua escola porque por enquanto não há escola. Você tem uma boa escola técnica de saúde lá então, entendeu? Que tinha sempre uma Diretora, que já era a Marli na época com projeto pedagógico consistente................... Que por enquanto você não tem essa escola. - Como não tem essa escola? Essa escola é da década de 50, aí eu falei: - - - Então deve ter ficado lá, porque de fato não era uma escola. Assim, não tinha sequer estrutura física. Até que uma amiga nossa, que isso que ela falou das mudanças de diretores. Foi literalmente laçada, que é a Darci Reis, não sei se vocês se lembram, pra virar Diretora da Escola, porque ninguém queria ser diretora dessa escola. ..............” “Que projeto é esse? E a Darci, como ela tinha um passado honesto, ela sempre militou nessa área. É verdade que ela não tem uma experiência docente nem nada, mas na época o Armando conseguiu laçar e a Darci aceitou esse desafio e juntamente com a equipe que estava lá trabalhando, porque todos os técnicos tinham ótimas intenções...................Os quadros técnico têm boa vontade..................... Os núcleos de saúde coletiva que era Ponta Grossa, Curitiba e Londrina. Ou municípios como Cascavel que tinham uma história de ter uma universidade já mais integrada ao serviço. Então eu mesma dei aula em vários desses cursos. No ano 2000 eu morava em Londrina que é um grande pólo........................ Eu morava em Londrina e dei aula em vários desses cursos e a gente via que foi um processo totalmente inverso a uma escola que começa com uma área física .................eu acho, quer dizer em cima de um projeto que não era originalmente da escola, a escola foi tomando corpo. Foi integrando, constituindo corpo técnico. E foi se formando muito” “Eu acho o grande mérito do Paraná é esse, eu continuo dizendo, eu ainda não tenho uma escola no sentido, nesse sentido da gente pensar a escola enquanto um projeto com planejamento, com recurso, como ele falou. Tem financiamento, você não tem quadro docente? Você não tem. Mais eu acho que em grande mérito é um mérito de resistência desses profissionais que estão lá pra não deixar, nunca dê motivo que essa escola se acabasse.” “ Eu acho que você falar isso que agora cá nós sabemos. Já tá tendo..., começou a ter visibilidade, vocês vejam esse bum de 2000 pra 2001, isso tudo foi por aquelas várias atividades do pólo. E um pessoal muito criativo, porque além de todos os vídeos que ela falou, tinha aquele teatro sempre com os alunos dos próprios cursos, que eram coisas que aglutinava. “ - “Todos os cursos multiprofissionais, você via desde o médico até o agente comunitário, tudo na mesma sala discutindo muito mais que o PSF, isso é o que eu queria colocar como depoimentote, a gente ????? e vivenciando experiências diferentes o próprio desafio acontece...” 5- Apresentação de Teresa Armani representante da Escola de saúde do Rio Grande do Sul “......................... Então, agradecendo o convite de nós estarmos aqui socializando um pouco essa experiência e..., dizer que a nossa escola, esse ano, está fazendo 40 anos. Nós estamos comemorando os 40 anos da Escola em 2002. Então, a origem dela é de 62, a origem foi da educação profissional, de uma escola de educação profissional, aliás do curso de educação profissional, porque nós não temos escola técnica em saúde.” “ A educação profissional sempre foi feita dentro da Escola de Saúde Pública e agora nós estamos também com um projeto de criação de uma escola técnica em saúde, se Deus quiser, há de sair. Enfim, então e... , a Escola então deu conta da educação profissional nesse período, somente na área da enfermagem. Nós temos uma defasagem muito grande na formação de nível médio...............” “E nesse período há três décadas e meio, a escola veio com altos e baixos porque ela é da Secretaria de Saúde, ela fica no organograma, ela fica no departamento da Secretaria, então ela é diretamente influenciada pelas gestões estaduais. E ela veio assim com........, ela veio crescendo com muita dificuldade nesses anos todos e eu estou na Escola metade desse tempo e presenciei toda essa época, e agora recentemente, a partir de 99 é que a gente conseguiu alavancar muita coisa na área da formação, por uma prioridade de governo.” “ Porque até então, nos últimos anos, a Escola vinha cada vez sendo menos prioritária, ou nem sendo. Não tendo prioridade nenhuma de investimento. No final de 97, 98 nem curso de Saúde Pública, que era o nosso carro chefe da Escola, o curso de Saúde pública que funciona lá desde de 75, .................., um dos Estados que iniciaram esse curso, foi Pará e Rio Grande do Sul com a Escola Nacional de Saúde Pública. “ “Nesses anos todos a gente vem formando sanitaristas e teve uma época de 75 a 79 que inclusive era a formação regional, era Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que faziam parte desse curso e a partir de 99, nem teve também, porque nem existia no orçamento e a partir de 2000 a gente retomou isso de uma forma muito mais a..., prioridade.” “ E nesse período então, a Escola então, ela assume um dos grandes eixos da Secretaria Estadual de Saúde, que ela determinou 5 eixos de prioridade, que é..., e com base na legislação, na constituição, na lei orgânica da saúde. A regionalização, descentralização, integralidade da atenção, controle social e formação. Então a Escola assume e atribui a esse projeto o nome de Educação em Saúde Coletiva como uma prioridade ... a gente começou a trabalhar com uma..., quer dizer, deixou aquela estrutura que ela tinha, que era por divisões, divisão de ensino, divisão de pesquisa, divisão disso..., e deixamos aquela estrutura e começamos a trabalhar de uma outra forma, uma organização mais funcional, que a gente até hoje ainda está tentando botar no papel.................” “................ porque essa é uma organização mais de estrutura mesmo, que está sendo elaborada agora com a assessoria do NESCON que está nos ajudando um pouco a sanar algumas dificuldades ainda a Escola sendo da Secretaria. Porque nesses anos todos a gente vem tentando uma forma de criar autonomia, mais uma vez que ela é da Secretaria, não tem como fazer. Mais essa assessoria do NESCON está nos ajudando a criar alguns artifícios pra melhorar um pouco a agilidade pelo menos. E esse então é um organograma que está sendo proposto..................” “ Foi municipalizada a atenção e o ensino então das residências que fica com a Escola, o comitê em saúde.................. temos uma estação da Rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde, que é esse projeto da OPAS com a participação do Ministério.” “ E ainda os órgãos de gestão, ensino e pesquisa, que é a coordenação de pósgraduação e assessoramento à pesquisa, coordenação de residência, que nos temos lá a residência integrada em saúde. A coordenação de aperfeiçoamento profissional e educação continuada, que uma vez que tenhamos a escola técnica, isso vai passar pra escola técnica. Aliás, a coordenação de educação profissional que passará. O centro de referência ao assessoramento e educação e redução de danos, que era um projeto que também veio pra Escola. Era da Cruz Vermelha e veio pra Escola nessa gestão. E a coordenação de relações interinstitucionais, que é o nosso pólo de educação em saúde coletiva que abrangeu o pólo de saúde da família, que já existia.” “ Então ela tem mais ou menos a sede própria, desde 80, porque até então também não tinha, com uma dificuldade muito grande de área física, porque a gente nesse governo fizemos uma reforma, saiu em três etapas, a gente conseguiu fazer uma primeira só, não deu pra fazer o restante e é mais ou menos o que eu falei, eu vou estar detalhando...um pouco. Então, ela promove a educação e a produção de conhecimento por meio de ensino, pesquisa, atividades de extensão e educação, atualização e muito também na difusão da informação científica documental e de educação popular, debate das política, enfim, todas essas... políticas que fazem parte do grande projeto de saúde coletiva. Então, um pouco agora de cada grande projeto desse.” “Os núcleos regionais de educação em saúde coletiva, porque no início, nós conseguimos duas grandes estratégias, no início..., quando eu falo no início é a partir de 99 quando a gente começou com esse grande projeto. Duas grandes estratégias então, de formação que foi esse NURESC e foi o Pólo, né? Por a gente estar trabalhando de forma descentralizada e regionalizada. Então o NURESQ é um núcleo que está formado em cada coordenadoria regional de saúde. Você tem 19 coordenadoria, em cada coordenadoria nós temos então o Núcleo Regional de Educação em Saúde Coletiva, que é a escola presente lá na regional que faz toda a parte de articulação e formação que pode ser feito na regional.” “ Aí tem as metas atuais, que são um pouco as metas da Escola e essas então são as 19 coordenadorias, em cada coordenadoria então esse núcleo. Esse núcleo é um grupo que tem representantes então das 19 e a gente vem ampliando, não só uma pessoa, mas o quanto a regional consegue ampliar e a gente tem um processo de..., além desse trabalho que eles vão estar fazendo lá nas regionais, um processo de forma..., de educação permanente do próprio grupo.” “ Então a gente faz encontros periódicos na Escola de Saúde Pública, faz reuniões descentralizadas também, por necessidade dos próprios núcleos. Mas muito um processo de formação e educação permanente desse grupo lá na Escola. E é aonde a gente faz seminários, vivências, oficinas, cursos que a gente tem feito, principalmente de práticas pedagógicas. Então a gente num crescente com esse grupo, com algumas dificuldades porque o grupo também não é permanente, as pessoas mudam. Então as pessoas que são do NURESC agora, daqui a pouco têm que assumir uma outra função, ou assume várias ao mesmo tempo e aí não conseguem participar num momento, só conseguem no outro, então a gente lida com essas dificuldades por falta de pessoal também...................... aqui tem o Pólo de Educação em Saúde Coletiva também pra estar atendendo a lei orgânica da saúde no sentido de estar formando as comissões permanentes pra estar atendendo essas prioridades na área de formação e educação continuada dos recursos humanos.” “ Ele foi criado em 2000 e também com meta..., principalmente a questão da regionalização da educação continuada e esse estreitamento dos vínculos entre órgãos formadores, as coordenadorias regionais de saúde e a questão então de ensino e serviço de controle social. Porque no próprio Pólo, a composição do pólo faz parte a..., representação da SEDISA que é o nosso COSEMS lá, então o pessoal da área de participação social, controle social está sempre presente nessas comissões e nessas representações e também quando é feito processos de construção de cursos e tudo mais. Aqui nós temos a 7 macroregiões. Além das 19 coordenadorias, essas coordenadorias são reagrupadas em macroregiões e muita coisa acontece por macroregião. “Então reúne 3 coordenadorias com universidades daquela macro, tem pelo menos uma universidade em cada macro, a maioria tem mais de uma e são todas universidades parceiras do Pólo. Nós tínhamos começado em 2000, 99, 2000 com 14 universidades que eram assim por alguns critérios, universidades públicas, universidades comunitárias e a medida que as universidades também foram se interessando em estar trabalhando integrado com as coordenadorias, essas universidades solicitavam a participação no Pólo e aí foi ampliado então.” “E no final de 2001, a gente começou com outro grande projeto que foi a..., o chamado Formação Solidária em Saúde, que é uma forma da gente tá estreitando esses laços com as instituições formadoras e elas por sua vez trabalhando integrado com o serviço também. Para estar formando pessoal de interesse dos serviços de saúde no sentido de que os projetos que elas vão propor, junto com controle social e as coordenadorias regionais sejam financiados pelo governo do Estado. “ “Tudo através de convênio, mas projetos que têm interesse naquela região que atende as necessidades de formação na área do Sistema Único de Saúde. Nosso Centro de Informação e Documentação em Saúde então, que foi originado da biblioteca da Escola, nós estamos ampliando, com 5 grandes projetos. Que é o da informação técnico-científica em saúde mesmo, dentro disso ai, a participação na biblioteca virtual em saúde, na BIREME . Um outro grande projeto: o Resgate da Memória Institucional da Saúde Pública da Secretaria, então, a gente tem um projeto que já tem alguns artigos escritos e nós estamos produzindo muito agora também sobre essas experiências, publicando isso, que é de estar registrando porque isso nada..., tanta coisa que tinha..., estórias interessantes nas próprias instituições públicas, da saúde pública do Estado, isso estava se perdendo tudo, então a gente tá com esse projeto” “ A documentação e divulgação a..., e educação em saúde coletiva e a própria integração à Rede Gaúcha de Informação em Saúde e tem ali também a questão da editoração. Nós estamos ainda retomando o Boletim da Saúde, que era uma revista que a Escola teve há muitos anos e parou de funcionar, então nesse governo a gente resgatou e..., só que não deu pra fazer um lançamento dentro do prazo, vão sair dois volumes agora, ainda em dezembro, desse boletim da saúde e mais algumas séries monográficas também, que a gente está chamando uma de Escola de Gestão e a outra de O Fazer Em Saúde Coletiva, onde nós vamos estar publicando as monografias, dos cursos de pós-graduação que nós temos e artigos da própria experiência da gestão e de experiências municipais, como a gente já fez também com essas duas revistas,” “ De uma estar mais com a parte que é de gestão do Estado mesmo e a formação e a outra mais com experiências na área da saúde. Bom, isso aqui é só pra ter uma idéia do acervo. Em 36 anos tinha 9.485 itens, agora nesse período, em três anos e meio, que a gente contabilizou até ali, a gente conseguiu 2.240 itens, agora tendo já um bom avanço nessa aquisição. “ “Bom, aqui um pouco só, a formação de sanitarista que eu já falei, então são as áreas tradicionais, a residência que era a residência em medicina comunitária também uma área tradicional também da Escola e hoje residência integrada então que pega diferentes profissionais da área da saúde. Ainda o nível médio como áreas tradicionais e algumas áreas de formação inovadora, nesse período pós 99. Então é a residência em saúde mental coletiva,.......... que integra o projeto São Pedro Cidadão e aborda várias profissões na área da saúde, tem na área de dermatologia sanitária e a própria residência na atenção básica.” “ Ainda cursos na área de especialização, que a partir de 99 nós começamos, que é a enfermagem obstétrica, a enfermagem neonatológica, odontologia em saúde coletiva, epidemiologia e gestão em saúde e..., tinha mais um.... Nós temos a questão da titulação, por exemplo, a Escola também não titula sozinha. Então, o curso de formação dos sanitaristas, a gente vinha com titulação com a Escola Nacional de Saúde Pública, depois, um período, a gente ficou com a própria Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E a partir de 2000 a gente voltou com a Escola Nacional de Saúde Pública, mas numa titulação conjunta. A Escola titula e a Escola Nacional também, então é um convênio já com titulação conjunta. Pros cursos de enfermagem obstétrica e neonatal, a gente conseguiu credenciamento com o Conselho Nacional de Saúde, são os únicos dois cursos que nós temos o poder de credenciamento e os demais cursos são com alguma universidade. Epidemiologia, hoje, a gente está com a Universidade Federal de Pelotas, o gestão que é esse do Ministério, nós não conseguimos começar ainda, mais já estamos com 5 cursos com pessoal selecionado e deve estar saindo no próximo ano e da odontologia então é com a ABO, mas sempre...., com credenciamento com alguma universidade.” “ Nós entramos esse ano com processo de solicitação de credenciamento junto ao Conselho Nacional de Saúde pra dar..., o Conselho Nacional de Educação pra credenciar a Escola como um todo. Pra gente poder então..., se a gente já tem dois cursos, tem a residência que tem credenciamento, a gente está solicitando credenciamento pra Escola toda, mas ainda não temos o retorno disso. Aí nós temos então as novas também formações de nível médio, que é o técnico de enfermagem, que começou a funcionar esse ano. O técnico em saúde, que a idéia é estár fazendo a..., tendo então para os cursos técnicos que é um tronco comum de conteúdos e depois a diversificação pra cada curso e na qualificação básica o acompanhamento..., o acompanhante terapêutico, o atendente de consultório dentário e o agente de redução de danos também................” “.................aí então a parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul pro curso de Administração de Sistemas de Saúde, que ele foi criado a partir da experiência da Escola de Saúde Pública e é um curso que está tendo bastante sucesso e deve dar um bom retorno pro sistema de saúde.” “ Aqui é só pra ter uma idéia mais ou menos de produtividade em relação a..., também está problemático aí. Mais então, a Escola, nos últimos anos da gestão anterior, ela vinha priorizando mais formação na área de programa de qualidade do que na área formação em saúde coletiva. Porque aos poucos então, é..., se terminou..., porque a gente entende que a missão da Escola não é outra coisa a não ser formar na área da saúde coletiva, então só pra ter..., está difícil de enxergar.” “A residência integrada, então, que é uma novidade também, só..., porque ela integra esse programa de residência e o aperfeiçoamento especializado, ela integra trabalho em educação e os profissionais da equipe, da equipe de saúde como um todo e principalmente ensino, serviço e gestão do SUS, também ela foi criada nesse o..., nessa atual gestão. Nós temos duas grandes linhas de pesquisa e aí os cursos de especialização, eles mais ou menos, as monografias, elas..., se colocam mais ou menos dentro dessas grandes..., desses grandes eixos, linhas, que é a “Estratégia e Organização da Gestão e Atenção à Saúde” e “Construção da Qualidade de Vida, Promoção e Vigilância à Saúde”. “O comitê de ética na pesquisa em saúde também foi criado nessa gestão, que atende então um pouco essa necessidade que o Estado tem, porque alguns organismos já têm, mais a maioria não tem e a Escola também não tinha. Então ele foi criado pra dar conta de tá avaliando projetos que tenham a ver com a saúde humana, pra tá avaliando e aprovando ou melhorando esses projetos e ele se articula com o ???? também.” “ O centro de referência para o assessoramento em educação e redução de danos, então ele veio da Cruz Vermelha e lá ele atende principalmente o pessoal dos municípios, mas também articulado de forma descentralizada com os Pólos, com o Pólo de Educação em Saúde Coletiva e com os núcleos regionais dentro da..., o objeto do..., da intenção, que é dele mesmo. “ “Aqui é só pra ter uma idéia como é que nós..., como é que funciona o Pólo de Educação em Saúde Coletiva. Que a gente agora, nessa última reestruturação que a gente conseguiu..., fazer um pouco..., então..., está sendo pra coordenação de relações interinstitucionais. Porque nós começamos, o Pólo começou com três comitês que era em três áreas, na área de gestão, na área do apoio à rede, que era urgência e emergência e na área de atenção básica onde incorporou o Pólo de Saúde da Família. Nós estávamos trabalhando com esses três comitês também com representantes sempre das instituições formadoras do Pólo do Conselho..., no Conselho de Saúde, da SEDISA e agora nos últimos..., no ano passado e esse ano, a gente ampliou também pra o Comitê de Educação Popular em Saúde, que dá conta da formação de conselheiros então e Comitê de Relações com Movimento Estudantil e Associações Profissionais.” “ Isso também é uma novidade que a gente começou no final do ano passado e que eu já posso estár falando um pouco mais. Então ele tem mais ou menos essa estrutura de funcionamento dentro da Escola de Saúde Pública, coordenado pela Escola. Aqui uma formação solidária em saúde. Que é um projeto então que a gente está com as universidades do Pólo, então nós estamos em fase ainda de liberação dos primeiros recursos desse projeto, aonde as universidades com a composição regional e macro regional, encaminham os projetos, desde de cursos de especialização, cursos de capacitação, educação continuada, extensão em todos os níveis e pesquisa e documentação também.” “ Então os projetos são avaliados e são encaminhados pra liberação de verba. A educação popular em saúde então que está reunindo as entidades do movimento social pra tá dando conta, nesse momento, principalmente da formação de conselheiros, dentro desse grande projeto nacional. E então essa articulação com o movimento estudantil que nós chamamos de Viver SUS, que é essa vivência/estágio na realidade do Sistema Único de Saúde. “ “Nós começamos no verão passado, é uma experiência que tem dado bastante certo no sentido de que oportuniza estudantes da área da saúde, dos cursos da área da saúde a vivenciarem o Sistema Único de Saúde. Então é uma oportunidade .....i..., no verão passado foi feito só pra estudantes da área da medicina e no inverno já foi feito pra diferentes cursos da área da saúde, onde os alunos passam..., são recebidos pela Escola de Saúde Pública, passam por um processo de conhecimento, um pouco de discussão, de debates, de conferências do Sistema Único de Saúde e são encaminhados então pras coordenadorias regionais de saúde, que os NURESCs lá então é que fazem esse trabalho, essa vivência com eles no Sistema né? Tanto regional quanto municipal de saúde. “ “Porque o Rio Grande do Sul tem se preocupado muito nessa gestão de está construindo sistemas de saúde. Então a regionalização ela é um pouco diferenciada no sentido de tá formando então o sistema municipal, microregional, regional, macroregional e o estadual de saúde. Essa tem sido uma preocupação intensiva, uma construção coletiva e que tem..., que vem crescendo e vem conseguindo adesão né? E principalmente agora, também teve o primeiro congresso gaúcho de estudantes universitários da saúde, que reuniu mais de 400 estudantes, por conta também desse movimento então e dessa vivência/estágio na realidade do Sistema Único mostrando já o compromisso que ele vão tendo como estudante e como profissional futuro desse sistema.” “ Criou também, foi criado o núcleo estudantil de trabalho em saúde coletiva que vem trabalhando junto com a Escola e principalmente nesse movimento de..., da vivência/estágio do Sistema Único de Saúde, então é um núcleo que tá se formando e tá crescendo e tem dado resultados interessantes no sentido de tá propiciando essa vivência/estágio pros alunos de graduação.” “A gente sente assim um descompasso muito grande das estruturas da Secretaria quanto aos procedimentos educacionais. Isso é mortal, né? A gente fica no nível dos departamentos mas não..., sabe? Não existe um entendimento do que é o ensino dentro da Secretaria de Saúde. Aí falta autonomia administrativa. Então um pouco dessa falta de autonomia administrativa, a gente tá agora tentando, com esse novo organograma, conseguindo uma relativa autonomia no sentido de ter pelo menos a administração dos recursos pela Escola.” “. A gente tem o orçamento geral da Secretaria que é pra Escola, mas que isso é administrado via fundo estadual e aí a gente fica dependendo, se o dinheiro está lá, se tem ou se não tem e aí a gente tem os projetos em andamento e aí pagar professor é uma dificuldade imensa. Então o pagamento de honorários docentes né? A gente não consegue..., tem que tá fazendo via edital, publicação e justificando né? Que então além da formação a gente precisa daquele profissional que tem aquela experiência, então que a gente precisa, que é uma coisa bem difícil. O sistema de gerenciamento da informação de arquivo e secretaria acadêmica também está muito complicado, muito difícil, não temos ainda a Secretaria informatizada, o laboratório de informática..., também não temos, a gente sempre tem que alugar quando precisa. Essa autonomia então do gerenciamento acadêmico, cargo docente. “ “Nós temos na Escola e não temos mecanismos de incentivo salariais nenhum. Nós temos as pessoas que estão na Escola, que temos assim, nós somos agora ao todo umas 80 pessoas, dentre essas temos acho que uns 25 técnicos, desses 25 técnicos nem todos são docentes e temos muitos docentes que são CCs, que agora vão tá saindo, na direção da Escola a maioria é CC como vêm no quadro, mais a gente trabalha com o corpo docente ampliado...... “ E a área física que está pequena. ...................que vai agilizar um pouco mais, que é o que é possível dentro dessa estrutura estatal. E a solicitação de credenciamento junto ao Conselho Nacional de Educação, que é outra aposta que a gente está fazendo, torcendo pra que dê certo. Então é isso aí. ANEXO I Participantes PALESTRANTES Convidados pela SES e NESCON : ? Escola de Saúde Pública do Ceará SÍLVIA MAMEDI ? Escola de Saúde Pública do Mato Grosso do Sul MARINA LOPES FONTOURA MATEUS ? Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul TEREZA BORGETI ARMANI Convidados pelo Conselho Estadual de Saúde: ? Escola de Saúde Pública do Paraná TÂNIA TRINDADE ? Representante da Organização Pan – Americana de Saúde – OPAS PROF. JOSÉ PARANAGUÁ DE SANTANA ? Representante da Associação Brasileira de Pós – Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO ??? EQUIPE DO NESCON: - Coordenadora do Projeto de Fortalecimento da Gestão Estadual em SC LÍDIA TONON - Consultora do Projeto de Criação da Escola de Saúde Pública/SC MARIA CRISTINA FEKETE CONVIDADOS EXTERNOS ? Secretário Municipal de Saúde de Florianópolis MANOEL AMÉRICO BARROS ? UFSC Profª MARIA CRISTINA DE SOUZA SANTOS FAVERSANI – Chefe do Dep. de Saúde Pública Profª CLAIR CASTILHOS – Vice Chefe do Dep. de Saúde Pública ? UDESC Prof. JOSÉ CAMPOS CECHINEL – Reitor Prof. AMILTON GIÁCOMO TOMASI – Diretor ESAG Prof. PAULO HENRIQUE XAVIER DE SOUZA – Diretor do CEFID ? UNIVALI Profª LÍDIA MORALES JUSTINA – Curso de Odontologia Profª JULIANA SEDREZ REIS BATIÑO – Curso de Odontologia ? UNISUL Profª VERA HOFMEISTER – Coordenadora do Mestrado em Saúde Coletiva ? UNESC Prof. ROSELI GENOVEVA NETO ? Pastoral da Saúde TEREZA CRISTINA GAIO – Arquidiocese de Florianópolis ? Comissão Intergestores Bipartite de Santa Catarina SILVIA GIONGO ? CIDASC CLÓVIS TADEU RABELO IMPROTA – Gerência de Pecuária _ FATMA SUZANA MARIA CORDEIRO TREBIEM - Diretora Geral LISTA DE PRESENÇA SEMINÁRIO: AS EXPERIÊNCIAS DAS ESCOLAS DE SAÚDE PÚBLICA DAS SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE LOCAL: Auditório da Escola de Formação Técnica em Saúde DIA: 26/11/02 Horário: 08:30 – 12:00 hs e 13:30 – 18:00 hs NOME Abel Just Adriana Souza FORMAÇÃO INSTITUIÇÃO Med. Veterinária CES CEDRHUS/SES Albertina da Silva CEARS/SES Aldorin da Silva LAFESC/SES Amilton Giácomo Tomasi Anita Zago Avani Cantalício de Souza Clair Castilhos Claúdia Denise da Cunha de Farias ESAG COREN LAFESC/SES UFSC COAH/SES ASSINATURA * Clécio Antonio Espezim Sanitarista Clóvis Tadeu Rabelo Improta DIRP/SES CIDASC Eleonora C. L. Stocco CEDRHUS/SES Eliana Vieira CEDRHUS/SES Eliane Vieira de Araújo Eliani Costa Elísia Puel Eunice Simão Enfermeira COAH/SES Assistente Social CEARS/SES Enfermeira CEARS/SES * CEDRHUS/SES Fátima Büchele Enfermeira CEARS/SES Fátima P. Farias Enfermeira CES/CNBB Fernando de Campos * DVS/SES Flávio Betti da Cruz CEARS/SES Médico DVS/SES Glória Ribeiro Feysleben CEARS/SES Guilherme Farias Cunha COSAP/SES Hélio Vetter COAFI/SES Iara Miotti * * COAH/SES Fátima Bossle Flávio Maganewski * Filosofia CEDRHUS/SES * * Isabel Quint Berreta Enfermeira CEDRHUS/SES João Carlos Caetano Sanitarista CEARS/SES José Carlos Cechinel Juliana Sedrez Reis Batinõ UDESC Cirurgiã-dentista Léa de Oliveira Lopes Lizete Contin Cirurgiã UNIVALI Sanitarista CEARS SMS – Fpolis Pedagogo Maria Cristina de Souza Santos Faversani DIVA/SES Sanitarista CES/CRESS 12ª RS Maria Marciléia Pinheiro Advogada DIAR/SES Maria Teresa Locks Sanitarista DIRP/SES Mário Bastos Mário Uriante Neto * * * * UFSC Maria Isabel Vargas da Cunha Mário Nelson Alves Júnior * COAH/SES Manoel Américo Barros Neto/ representante Margarete Fernandes Mendes Marco Antônio Meira UNIVALI DIMB Ledo Braulio Júnior Lídia Morales Justina * * * GESAU/SES Administrador DIRP/GEORG CES * * Maritê Inês Argenta Enfermeira Marly Previatti Mercani Maria Dullius Miriam Silveira Osvaldo de Oliveira Maciel DVS/SES Enfermeira INCA Bióloga/Sanitarista CEARS/GEABS Farmacêutico/Químico CES/Sind. Prof. UFSC Paulo Henrique Xavier de Souza Renata Borges Rosani Ramos Machado * * CEFID Médica da Família UFSC Enfermeira SMS S.José Roseli Genoveva Neto Rosilda dos Santos COAH/SES * * UNESC Assist Social/Coord. Polo Capc. Rosimery Andrade Lentz CEDRHUS/SES * EFOS Rudi P. Lopes LACEN/SES Ruth Kerigh Selma Regina Andrade Marino Sanitarista Semirámis duarte Dutra * LACENS/SES Silvia Giongo Sirlesia V. Scalco DIRP/SES CIB Administradora CEDRHUS/SES * Sônia Machado GEORC/SES Soraia D. Sheller GESAU/SES Suzana Maria Cordeiro Trebiem FATMA Tânia Trindade Marcarenhas ESP/PR Tércio Egon Paulo Karsten Farmacêutico/Bioquímico UNISUL Terezinha Filomeno DVS/SES Valkíria Nahas Ávila Vera Hofmeister Médico DVE/SES Bioquímica/Sanitarista LACEN/SES M/Dt/Pós-Doutorado Saúde Pública UNISUL Verginea B. Coan Waldomiro Machado de Lima J. * CES/FEOHESC Tereza Cristina Gaio Udson Piazza * * * CEDRUS/SES Sanitarista COSAP/SES * ANEXO II Ficha Técnica do Produto Projeto de Fortalecimento e Apoio ao Desenvolvimento Institucional da Gestão Estadual do SUS FICHA TÉCNICA DE PRODUTO Empresa: FUNDEP Estado: Santa Catarina Lote: SUL Produto: Realização de Seminário com Representantes de Escolas Estaduais de Saúde para discussão sobre a Criação da Escola de Saúde Pública do Estado de Santa Catarina Equipe responsável (empresa): FUNDEP/NESCON Objetivos: Organizar e executar o Seminário Estadual sobre a Criação da Escola de Saúde Pública de Santa Catarina com a Participação de Representantes de Outras Escolas de Saúde Públicas Estaduais. Metodologia : A partir do estudo apresentado à Secretaria de saúde do Estado de Santa Catarina sobre o processo de criação, objetivos, regimento interno e outros, promover um Seminário para discutir as experiências existentes a nível nacional de Escolas de saúde Pública, bem como problematizar os cenários apresentados, para subsidiar a comissão estadual responsável pelos encaminhamentos acima listados. - Etapas do processo de trabalho: Elaboração do termo de referência que norteará a realização do Seminário, bem como a data de realização; Identificação e convite aos convidados debatedores e clientela que participará do evento; Levantamento e organização da infra-estrutura necessária (passagens, diárias, convite com programação e pagamentos diversos), para a realização do evento; Realização do evento Descrição do produto e produto intermediário O produto é a realização do seminário e o documento síntesee das discussões. Cronograma e Valor do Produto Intermediário Produto Intermediário Seminário de Discussão sobre a Criação da Escola de Saúde Pública de Santa Catarina Valor R$ 1,00 30.000,00 1 2 3 4 Belo Horizonte ,24 de outubro de2002 ____________________________ Empresa de Consultoria Aprovação De acordo 5 6 Meses 7 8 9 De acordo, ____________, ____ de ________ de 200__ ____________, ____ de _________ de200__ ____________________________________ Secretaria de Estado de Saúde Santa Catarina ____________________________________ Secretaria de Políticas de Saúde - MS 10 11 12 13 14 X ANEXO III Apresentações dos Estados