12 | Setembro e Outubro de 2011
Mãos à Obra
Mãos à Obra
Veículo Oficial de Divulgação da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa | Ano XIV | nº 78 | Setembro e Outubro de 2011
Duas das melhores
rodovias da região
sul são CCR.
CCR RodoNorte. Uma das melhores
concessionárias da região sul.
Eleições CREA/CONFEA 2011
O CREA-PR e o
CONFEA decidem seus
novos presidentes no
dia 08 de novembro.
Também serão eleitos o
Conselheiro Federal, na
modalidade engenharia
civil, e a composição da
Mútua do Paraná, nos
cargos de diretor geral,
diretor financeiro e
diretor administrativo.
A AEAPG está apoiando
o candidato engenheiro
civil Gilberto Piva,
número 20, como
Ivo Mendes
João Kovalecyn
Gilberto Piva
presidente do CREAPR e os engenheiros
civis Ivo Mendes e João
Kovalechyn, número
40, para o cargo de
Conselheiro Federal
como titular e suplente,
respectivamente. Para
presidente do CONFEA
a AEAPG está indicando
o nome do engenheiro
agrônomo Álvaro
Cabrini. Com o intuito de
auxiliar os profissionais
a decidirem o seu voto,
o Jornal Mãos à Obra
traz o perfil desses
profissionais e suas
principais propostas de
campanha. A votação
acontece das 9h às 19h
e todos os profissionais
em situação regular
com o CREA-PR podem
participar. Haverá urnas
na sede da AEAPG,
no Associação dos
Engenheiros Agrônomos
dos Campos Gerais e no
próprio CREA-PR.
Páginas 3 e 4
6º EETCG atraiu
mais de mil pessoas
RoDoNoRte é CCR. é poR aqUi qUe a geNte Chega lá.
No último ranking da revista quatro Rodas, das 5 melhores
rodovias da região sul, duas são administradas pela CCR:
Rodovia do Café (trecho ponta grossa – Curitiba) e a pR
151 (ponta grossa – piraí do Sul). isso prova o compromisso
do grupo CCR em investir em infraestrutura e prestar
sempre o melhor serviço ao usuário. Resultados
como esse devem ser comemorados, pois é fruto
do trabalho de toda a empresa. Mais que isso:
confirmam que é por aqui que todo mundo chega
lá com mais segurança e conforto.
www.grupoccr.com.br/rodonorte - Disque SOS usuário: 0800 42 1500 - 24 horas
Mais de mil pessoas circularam pela AEAPG e aproveitaram os cursos e palestras do 6° EETCG
O 6º Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos
Gerais (EETCG) contou com a participação de mais
de mil pessoas. Em 2011, o tema escolhido foi ‘A Engenharia da Prevenção’ e despertou o interesse de estudantes, professores e profissionais. Realizado de 23 a
26 de agosto, o evento trouxe mini-cursos, palestras e
apresentação de trabalhos acadêmicos. Os 12 melhores
trabalhos apresentados no 6° EETCG foram publicados
na Revista de Engenharia e Tecnologia (RET). Profissionais do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
compartilharam conhecimento e experiências através
de suas palestras. A iniciativa é realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa
(AEAPG) em parceria com a Universidade Estadual de
Ponta Grossa (UEPG), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Centro de Ensino Superior
dos Campos Gerais (Cescage). Página 6 a 11
Mãos à Obra
2 | Setembro e Outubro de 2011
ASSOCIAÇÃO DOS
ENGENHEIROS E
ARQUITETOS DE
PONTA GROSSA
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente
Eng. Civil Roberto Pellissari
Vice - Presidente
Eng. Civil Osvaldo Thibes C. de Oliveira
1º Secretário
Eng. Civil Anderson Francisco Sikorski
2º Secretário
1º Tesoureiro
Eng. Civil Michel João Haddad Neto
2º Tesoureiro
Eng. Civil Helmiro Roberto Bobeck
Comissões
Serviços
Eng. Civil Elvys Neves Teleginski
Cultural
Eng. Civil Paulo Roberto Domingues
Social
Eng. Civil Osvaldo Thibes C. de Oliveira
Obras
Eng. Civil Celso Augusto Sant´anna
Ética
Eng. Civil João Kovalechyn
Patrimônio
Eng. Civil Sedinei Rodrigues Ferreira
Esporte
Eng. Civil Anderson Francisco Sikorski
Meio Ambiente
Eng. Civil Irajá Meira Barbosa
Relações Públicas
Eng. Eletricista João Luiz Kovaleski
Relações Estudantis
Eng. Civil Jairo Amado Amin
Assessoria Jurídica
Eng. Civil Michel João Haddad Neto
Segurança do Trabalho
Eng. Civil Sérgio Augusto Wosgrau
Imprensa
Eng. Civil Marco Aurélio Wilt
Casa Fácil
Eng. Civil João Kovalechyn
Secretaria Executiva
Solange Lima dos Santos
Expediente
O jornal “Mãos à Obra” é um veiculo de
comunicação oficial de divulgação da
Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa .
www.aeapg.org.br
Edição nº 78 –Setembro-Outubro/2011
Ano XIV
Circulação dirigida
Responsável: ABC Projetos
Jornalista: Alessandra Bucholdz
MTB 3581/14/10v
Textos: Amanda Milléo Almeida e
Michelle de Geus
Fotos: Giovani Gouveia
Tiragem: 5.000 exemplares
Contato: (42) 3222-6652
e-mail: [email protected]
Editorial
N
o dia 08 de
novembro,
engenheiros
e arquitetos
poderão eleger seus
representantes no CONFEA
e CREA-PR. Esse importante
ato de democracia interfere
diretamente no cotidiano de
todos os profissionais. Por
isso, é preciso analisar a fundo
o perfil de cada candidato,
conhecer a sua história e o que
ele já fez por nós, engenheiros.
Também é importante
analisar as propostas de
Mãos à Obra
Eleições 2011
campanha e ver quais são
as ideias mais adequadas.
Julgamos importante escolher
representantes da nossa região
e que conhecem a fundo as
demandas da nossa cidade.
Por considerar os profissionais
com as melhores propostas
e com a maior capacidade de
implementá-las, a AEAPG
está apoiando a candidatura
dos engenheiros civis Ivo
Mendes e João Kovalechyn
para Conselheiro Federal,
como titular e suplente,
respectivamente. Indicamos
o nome do engenheiro civil
Gilberto Piva para presidente
do CREA-PR e do engenheiro
agrônomo Álvaro Cabrini para
presidente do CONFEA. Você
poderá conhecer a atuação de
cada um desses profissionais
e suas propostas de
campanha. Esses candidatos
foram escolhidos pela sua
reconhecida capacidade e por
possuírem ideias que vem ao
encontro do que a AEAPG
deseja para o futuro da nossa
profissão.
Não deixe de participar desse
momento tão importante
para a nossa classe. Pesquise,
analise e deixe o seu voto nas
urnas no dia 08 de novembro.
Esse é o momento de fazermos
nossas reivindicações serem
ouvidas. Vamos juntos
lutar pela valorização de
engenheiros e arquitetos e pelo
fortalecimento da nossa classe!
Setembro e Outubro de 2011 | 11
Confraternização marca
encerramento do 6º EETCG
No dia 26 de agosto, o encerramento do 6° EETCG foi comemorado com um descontraído jantar.
Depois de quatro dias de palestras, estudantes e profissionais aproveitaram a oportunidade para
continuar a troca de experiências. O cardápio incluiu Pernil assado e diversos acompanhamentos.
Aproximadamente 150 pessoas participaram do jantar. Confira as imagens.
Celso Augusto Sant’Ana, Sérgio Augusto Wosgrau, Roberto
Pellissari, Emanoel Gonçalves Penteado e João Luiz Kovaleski
Humor
Artigo > João Francisco Chaves - Engenheiro Civil Msc.
Comemorar o que?
Todos os anos, no mês de setembro, entre os
dias 18 e 25, comemora-se a Semana Nacional
do Trânsito. Todos os anos, os órgãos de trânsito
encontram-se em longas e cansativas reuniões
com o objetivo de criar estratégias para seguir
as determinações do DENATRAN. Durante
a semana em que transcorre o evento, são
realizadas blitz educativas, campanhas na mídia e
palestras nas escolas.
Na abertura do evento, o discurso das
autoridades é sempre o mesmo: Precisamos
conscientizar os motoristas a respeitarem a
sinalização, os limites de velocidade, diminuir
os acidentes de trânsito e, consequentemente,
reduzir o número de mortes no Brasil.
Dizem os entendidos que são quase
quarenta mil por ano o número de mortes nas
ruas e rodovias brasileiras. Para quem gosta de
fazer contas, seria o mesmo que, por dia, cair
um avião e matar 100 passageiros. Mas o pior
mesmo é que sabemos que essas mortes não
refletem a realidade. Primeiro porque a maioria
esmagadora dos órgãos de trânsito não possui
em sua estrutura um departamento de estatística
que acompanhe a vítima de um acidente por
algum tempo para saber se ela faleceu, se
permanece viva ou se ficou com alguma sequela.
Nesse caso, a vítima que não entrou em óbito no
local do acidente, não fará parte das estatísticas.
Então concluímos que o numero é muito maior.
Segundo cidades mais estruturadas nesse
sentido, já se pode garantir que chega perto do
dobro. O que fazer então? Multar é uma boa
medida, afinal o brasileiro normalmente se
comporta bem no trânsito quando sente o valor
pesado das multas e perde pontos na sua CNH.
Depois ele transfere os pontos para a coitada
Estatísticas em
diversas localidades
demonstram que o
consumo de álcool
está presente em cerca
de 75% dos choques
fatais de carros contra
obstáculos fixos
da esposa. Quando não dá mais, faz o curso de
reciclagem. Brasileiro ama carro. Esse amor faz
com que ele se sinta poderoso atrás do volante
e saia por ai em alta velocidade, estacionando
em locais não permitidos, desrespeitando o seu
semelhante e a si próprio.
Um slogan bastante divulgado é: “No
trânsito somos todos pedestres”. Sabiam
que este foi o tema da Semana Nacional de
Trânsito de 2005? Adiantou alguma coisa?
Claro que não! Se todos nos comportássemos
como pedestres, ninguém parava em cima
das calçadas, ninguém furava sinal e todos
respeitaríamos as faixas de travessias.
A lei 11.705/2008 também conhecida como
“Lei Seca” ainda esta vigorando. Estatísticas em
diversas localidades demonstram que o consumo
de álcool está presente em cerca de 75% dos
choques fatais de carros contra obstáculos fixos,
como postes, muros e etc.. Além de ser uma
das principais causas de mortes no trânsito, a
presença de álcool e de drogas também agrava
consideravelmente os ferimentos nos acidentes
não fatais, responsáveis por muitas sequelas
permanentes.
Esse ano o tema da semana foi: “Juntos
Podemos Salvar Milhões de Vidas”. O tema
é óbvio, mas bom. Mais uma vez vamos ser
otimistas que surta algum efeito.
Paralelamente à Semana Nacional do
Trânsito, dia 22 de setembro foi celebrado o “Dia
Mundial sem Carro”. A ação visou conscientizar
os cidadãos para os possíveis prejuízos de uso
excessivo de carros e motos em detrimento de
meios que possam promover a sustentabilidade.
Você deixou o seu carro em casa? Eu não. Inclusive
teve um amigo meu que saiu de carro alegando
que o trânsito estaria mais calmo.
Será mesmo que tivemos alguma coisa para
comemorar nesta Semana Nacional de Trânsito?
Engenheiros, acadêmicos e professores aproveitaram a oportunidade para trocar experiências
Daniele Moreno, Vander Della Coletta Moreno,
Luca Moreno, Erus Moreno e Roberto Pellissari
Sentados: João Francisco Carneiro Chaves, Nelsi Martins,
Miriane Grubert, Marco Aurélio Wilt, Fábio Wilson Dias.
Em pé: Celso Augusto Sant’Ana e Roberto Pellissari
Aniversários
SETEMBRO
Maria Salete Marcon Gomes Vaz, Giovana Katie
Wiecheteck, Marcos Rogério Szeliga, Marcelo de Julio
Roberto Pellissari, Marcelo de Julio, Daniel
Costa dos Santos e Margolaine Giachini
01.09
04.09
04.09
05.09
05.09
09.09
09.09
10.09
11.09
14.09
14.09
14.09
19.09
20.09
21.09
21.09
24.09
26.09
Osvaldo Thibes Chaves de Oliveira
Luiz Eduardo Santos Striquer
Rudy Artur Cury Larocca
Ana Maria Cruz Furstenberger
Rozenildo Cidade Matos
Ana Cristina Havryluk de Paula
Norton Luiz Kossatz
João Alfredo Thomé
Edley Schwarz
Acylino Luiz Chemin
Pedro Luiz Correia Neto
Cesar Alberto Carneiro Soares
Pedro Wosgrau Filho
Paulo Jorge Kloth
Elton Eleutério dos Santos
Hudson da Cunha Zanoni
Antonio Diojenes Michalouski
Priscila Trevisan
27.09 Elton Cunha Dona
30.09 Christiano Ivanky Martins
OUTUBRO
05.10
05.10
07.10
09.10
10.10
11.10
14.10
15.10
18.10
19.10
21.10
22.10
25.10
25.10
27.10
30.10
Luiz Paulo Rover
Poliana Portela
Paulo Henrique John
Roque Francisco Ruzão
Mário Livio Casela Vendrami
Mitri Hiar Neto
Marco Antonio Penteado de Almeida
Giovana Katie Wiecheteck
Ariomar de Araújo
Mário Gregorczyk
Ozires Alberti
Cezar Magnus Busch
Luiz Marcelo Fedeger
Sandro José Bahls
Humberto Kazuo Natume
Walter Roberto Kloth
Mãos à Obra
10 | Setembro e Outubro de 2011
Energia limpa não
pode ser utopia
A última palestra do 6° EETCG reforçou a necessidade de
prevenir a poluição industrial e investir em sustentabilidade
F
echando o 6º EETCG, o professor Dr. Waldir Antonio
Bizzo, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
abordou a ‘Prevenção da poluição no
setor industrial’. Somente a partir de
1986, através do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA), estipulou-se a necessidade de licenciamento ambiental nas obras. O órgão deve permitir
e aprovar o desenvolvimento da obra
levando em consideração a manutenção do equilíbrio ambiental. Em 1998,
surge a Lei de Crimes Ambientais e, em
2010, a Política Ambiental de Resíduos
Sólidos. “O engenheiro tem a obrigação
de dar um destino correto aos seus resíduos, e é a sociedade que tem que cobrar
dos governantes uma atitude ambientalmente correta”, diz.
O professor trouxe o conceito ‘Triple Bottom Line’, de acordo com o qual
a empresa, para ser sustentável, deve
A rentabilidade através do uso
de biomassa foi defendida pelo
professor Dr. Waldir Bizzo
ser lucrativa, manter a sustentabilidade ambiental e ter responsabilidade
social. “São empresas que percebem
que cuidar da natureza não significa
necessariamente um custo adicional.
É um dever evitar a poluição logo nos
primeiros processos de produção”, salienta.
Para Bizzo, o engenheiro deve imaginar que o resíduo é um recurso em potencial e pode se tornar lucrativo. Como
exemplo, o professor apresenta uma
cidade na Dinamarca que desde 1995
tem todas as suas empresas interligadas. Dessa forma, os resíduos de uma
podem servir de energia para a outra,
configurando, assim, a produção limpa. “Essa dinâmica pode ser trabalhosa
e acarretar mudanças que as empresas
não estão acostumadas, pois não é fácil mudar”, pondera. Porém, ele alega
que a produção limpa não pode ser uma
utopia. “Se não pensarmos nela, não
chegaremos nem perto de alcançá-la”,
frisa. Bizzo defende ainda que a prevenção é sempre o melhor caminho.
Mãos à Obra
Setembro e Outubro de 2011 | 3
Biomassa e energia
Ivo Mendes e João Kovalechyn recebem apoio da AEAPG
Os participantes do 6° EETCG acompanharam o mini-curso sobre ‘Uso da Biomassa para
energia’ com o professor Dr.
Caio Glauco Sanchez, da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp). Ele mostrou como é
possível gerar energia a partir de
qualquer material, observando o
poder calorífico e a granulometria. “Essas propriedades contribuem na hora do desenvolvimento do maquinário que permitirá a
produção de energia a partir da
biomassa”, comenta.
A biomassa é a fonte de energia mais antiga e remonta a primeira experiência com fogo do
ser humano. Segundo Sanchez,
a primeira fogueira foi produzida, provavelmente, a partir da
biomassa. O professor afirma
que diversos resíduos da indústria agrária podem ser utilizados como biomassa para gerar
energia, como a casca de pinus,
a casca de arroz, a casca de coco,
a casca da castanha de caju, o sabugo de milho, o bagaço de cana,
que hoje já é bastante utilizado
no Brasil, o eucalipto e, até mesmo, ramos de algodão.
O professor afirma que di-
Eles disputam o cargo de Conselheiro Federal do CONFEA na modalidade engenharia civil. O número da chapa é o 40
versos resíduos da indústria
agrária podem ser utilizados
como biomassa para gerar energia. “Afinal, combustível é toda
substância que reage quimicamente com o desprendimento de
calor”, define. Mais relacionado
à indústria, os produtos plásticos
também podem ser usados como
geradores de energia, juntamente com a biomassa nos processos
de pirólise, diminuindo os impactos ambientais.
Sanchez explica que é importante utilizar produtos que não
possam ser aproveitados como
alimentos. Nos Estados Unidos,
esta discussão se formou quando
o milho usado para a formação
de energia através da biomassa
foi retirado da quantidade que
era destinada ao consumo da população. Dessa forma, aumentou
o preço dos corn flakes, base da
alimentação matinal americana.
“Aqui no Brasil, alguns produtores rurais decidiram abandonar
suas plantações de trigo, arroz e
produzir cana de açúcar”, conta. Ele relata que isso aconteceu
quando o bagaço de cana foi utilizado para a geração de energia
através da biomassa.
A
Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta
Grossa (AEAPG) não poderia ficar indiferente às
eleições que acontecem no dia 08 de
novembro no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
(CONFEA) e no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia
do Paraná (CREA-PR). Por isso, a entidade optou por apoiar alguns nomes,
como é o caso dos engenheiros civis
Ivo Mendes e João Kovalechyn. Eles
concorrem ao cargo de Conselheiro
Federal do CONFEA, na modalidade
engenharia civil, como titular e suplente, respectivamente. No dia 08 de
novembro eles serão identificados pelo
número 40.
Para o presidente da AEAPG, engenheiro civil Roberto Pellissari, esses
são os candidatos com as melhores
propostas. “Elas vem ao encontro dos
objetivos da própria Associação. As
eleições são um momento importante
onde podemos conquistar uma maior
representatividade junto ao CREA-PR
e CONFEA, buscando a valorização do
profissional de todas as engenharias”,
argumenta.
“A representatividade do cargo se
dá pelo fato de que a engenharia civil
possui um papel fundamental no setor
produtivo”, explica Ivo Mendes. Ele
ressalta que a intenção é aproximar o
CONFEA dos profissionais. “Hoje os
engenheiros estão muito vulneráveis e
onerados, nós queremos que eles possam produzir mais livremente”, afirma.
Mendes se diz otimista e declara ter
encontrado muita receptividade. “Os
profissionais confiam na qualidade do
nosso trabalho e na nossa capacidade
de defesa dos seus interesses”, frisa.
João Kovalechyn explica que o
CONFEA possui 18 conselheiros para
todos os estados e, por isso, existe um
rodízio. “As modalidades também são
alternadas. Há 20 anos que o Paraná
não tinha a oportunidade de eleger um
representante na modalidade de engenharia civil”, conta. Ele salienta ainda
que a intenção é realizar um mandato
compartilhado.
Para mais informações acesse o site
www.ivomendes.com.br e participe da
elaboração do plano de trabalho.
Eleições
No dia 08 de novembro serão escolhidos os novos presidentes do CONFEA, do CREA-PR e Conselheiro Federal na modalidade engenharia civil.
As eleições também deverão definir a
Ivo Mendes Lima
O engenheiro civil Ivo Mendes
defende o conhecimento e
comprometimento com o trabalho
O cargo de suplente deverá ser ocupado
pelo engenheiro civil João Kovalechyn
Propostas
4 Propor resolução para a redução das ARTs,
Taxas e Emolumentos, hoje os valores são fixados
anualmente pelo CONFEA. A resolução proposta
estabelece o limite máximo de aumento, os CREAs
em audiências especificas, convocadas para essa
finalidade, justificam a necessidade dos aumentos,
dentro dos valores máximos estabelecidos pelo
CONFEA. Assim, acabamos com o discurso que é
o CONFEA que aumenta as Taxas e o eventual uso
deste aumento como moeda de troca.
4 Propor resolução para desonerar o setor
produtivo, proibindo os CREAs de múltiplas
cobranças, sobre a mesma obra/serviço.
4 Propor resolução para a redução das despesas
da Mutua que deverão ser limitadas em até 15%
das contribuições anuais, a exemplo dos fundos
de pensão das empresas estatais, que seguem
resolução aprovada pelo Conselho de Gestão da
Previdência Complementar (CGPC). O CGPC é
um órgão tripartite (governo, administradores de
fundos de pensão e participantes) responsável pela
definição de regras para essas entidades fechadas
de previdência. No caso da Mutua, este órgão é
o CONFEA. Esta limitação de despesas é a única
maneira de acabar com a farra na Mutua.
4 Propor resolução para um programa de
composição da Mútua do Paraná, nos
cargos de diretor geral, diretor financeiro e diretor administrativo.
As eleições acontecem das 9h às
19h com urnas espalhadas em todo o
Paraná. Em Ponta Grossa, haverá duas
urnas no CREA-PR, uma na Associação dos Engenheiros e Arquitetos de
Ponta Grossa e outra na Associação dos
Engenheiros Agrônomos dos Campos
Gerais. Todos os profissionais em situação regular com o CREA-PR estão
aptos a votar.
engenharia pública, a exemplo do Casa Fácil
do CREA/PR, onde as entidades comandam
e gerenciam o programa de moradia popular,
com o objetivo de ofertar às camadas menos
favorecidas da população o acesso aos serviços dos
profissionais vinculados ao Sistema CONFEA/CREAs;
4 Propor resolução para fortalecer as entidades de
classe como organismos políticos de representação
dos diversos segmentos profissionais, promover
uma justa e adequada descentralização não apenas
nos poderes, mas também nos recursos hoje
concentrados no Sistema CONFEA/CREAs, com
repasse para as entidades dos percentuais a que
têm direito nas ARTs, por meio de uma resolução
simples, clara e objetiva.
4 Revogar/Adequar, as Resoluções do CONFEA,
que prejudicam os Profissionais, especialmente a
Resolução nº 1010.
4 Imprimir ao Conselho Federal uma linha básica
de ação, reorientando o Sistema para que se atenha
às suas atividades-fim, que são a regulamentação e
o aperfeiçoamento do exercício profissional;
4 Debater amplamente a questão da
fragmentação das profissões, combatendo a
proliferação de títulos e a criação “indiscriminada”
de novos cursos.
Ivo Mendes Lima é engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná, na turma de 1974. Na vida profissional, exerceu atividades na construção civil e hoje atua como
consultor de Planos Diretores, Planos de Habitação de Interesse Social e Planos de Regularização Fundiária Sustentável.
Na vida pública, entre os cargos que ocupou, o de Secretário Nacional da Habitação e de diretor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, ambos no ano de 1992,
assessor e superintendente de planejamento da Diretoria
de Coordenação da Itaipu Binacional (1985-1990), presidente
da Companhia de Habitação Popular de Curitiba – COHAB/
CT (1993-1997), presidente do Conselho de Administração
do PARANACIDADE (1996-1998), consultor cadastrado no
Ministério das Cidades para a Elaboração de Planos Diretores
Municipais Participativos (desde 2005).
Na área classista foi presidente do Diretório Acadêmico
de Engenharia do Paraná – DAEP (1973-1974), presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Cascavel
(1977-1978), presidente do CREA – PR, foi reeleito para um
segundo mandato conquistado pelo voto direto, por proposta
de sua autoria, antes da lei 8.195 (1985-1990), 2º vice-presidente da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (1992-1994), presidente do Instituto de Engenharia do
Paraná (1995-1996), 3ª vice-presidente da FEBRAE (20042006), e diretor alterno da União Panamericana de Associações de Engenheiros – UPADI (2004-2006).
João Kovalechyn
João Kovalechyn é engenheiro civil formado pela Universidade
Estadual de Ponta Grossa em 1978. Licenciado em Matemática, pela UEPG em 1975. Na vida profissional, foi professor
na UEPG e exerce atividades na construção civil. Na área classista ocupou diversos cargos na diretoria da Associação dos
Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa, sendo, desde 2003
o responsável pelo projeto Casa Fácil. Membro do Comitê de
Bacia do Rio Tibagi e da Agencia de Bacia do Rio Tibagi-Copati, representando a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa. Conselheiro do CREA/Pr nos mandatos
1995/1997, 1998/2000, 2004/2006 e 2007/2009 sendo coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil de
1997 a 2000. Durante este período, participou das comissões
de Ética Profissional, Análise de Taxas, Orçamento e Compras,
Tomada de Contas e Legislação Profissional. Foi Coordenador
Nacional Adjunto da Coordenadoria Nacional das Câmaras
Especializadas de Engenharia Civil do CONFEA. Participou
também do GT Ordem Econômica do Sistema, do CONFEA.
Mãos à Obra
4 | Setembro e Outubro de 2011
Mãos à Obra
AEAPG indica Gilberto Piva para presidente do CREA-PR
P
ara as eleições do
Sistema
CREA/
CONFEA no dia
08 de novembro,
a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta
Grossa (AEAPG) está indicando o nome do engenheiro civil Gilberto Piva,
candidato à presidente do
CREA-PR. Nas urnas ele
será identificado pelo nú-
Gilberto Piva
Gilberto Piva é técnico em
edificações pela Escola Técnica
Federal Do Paraná (1972),
engenheiro civil pela Universidade
Federal do Paraná (1977) e
especialista em consultoria
empresarial pelo IEA(2005).
Atuou como engenheiro e
professor e, desde 2005, é diretor
da Construtora RPJ Ltda. Na
atuação classista foi diretor do
Diretório Acadêmico do Setor
de Tecnologia da UFPR (1975 a
1976), da Federação Paranaense
de Desportos Universitários
(1976) e da ABENC (1986 a
1990). Foi presidente do Instituto
de Engenharia do Paraná (2001
a 2005), da Associação de
Empresários de Obras Públicas
(1999 a 2003), do CREA-PR (1990
e 2008) e conselheiro do CREAPR (1987 a 1990 e 2005 a 2010).
Gilberto Piva também foi diretor
da SINDUSCON-PR (1993 a
1998), da Câmara Brasileira da
Construção (1995 a 1998). Além
disso, atuou como conselheiro
mero 20. E também o nome
do engenheiro agrônomo
Àlvaro Cabrini Jr, número
15, que concorre à presidente do CONFEA .
“A AEAPG é uma das en-
tidades de classe mais tradicionais do Paraná e isso se
deve à sua grande atuação na
comunidade. A nossa campanha fica muito fortalecida com esse apoio”, garante
Gilberto Piva. Ele salienta
que as eleições são a oportunidade dos profissionais
elegerem representes comprometidos com as suas necessidades.
Álvaro Cabrini
Gilberto Piva é candidato
à presidente do CREA-PR
da FIEP (2003 a 2007) e vicepresidente da Câmara Paranaense
da Construção (2002). Suas
últimas atribuições são como
conselheiro do LACTEC, da URBS
e da Cidade Industrial de Curitiba,
todos no período de 2001 a 2003.
Para presidente do CONFEA,
a AEAPG está apoiando a candidatura do engenheiro agrônomo Álvaro Cabrini Jr, identificado pelo número 15. No
CREA-PR ele já atuou como
presidente (2006 a 2011), diretor (2001/2004), conselheiro (1991/1993, 1999/2001
e 2002/2004), presidente da
Comissão de Tomada de Contas (1992 e 1999) e inspetor
(1988/1989). Cabrini também
possui experiência como coordenador da Câmara Especializada de Agronomia (1993 e 2000),
diretor da Federação das Associações de Engenheiros Agrônomos do Brasil (1990/1994)
e presidente da Associação
Maringaense de Engenheiros
Agrônomos (1988/1990). Entre
as suas principais propostas de
campanha estão:
•
•
•
•
Álvaro Cabrini pretente
modernizar o CONFEA
• Modernização dos processos
administrativos do CONFEA,
alcançando o rito administra-
•
tivo e processual da área deliberativa, assegurando-lhe legalidade, eficácia e agilidade;
Realinhamento do planejamento estratégico do CONFEA/CREA/MÚTUA e ENTIDADES;
Fortalecimento da qualificação e da meritocracia na
gestão do corpo funcional do
CONFEA;
Modernizar o marco da representação federativa no
Plenário do CONFEA;
Respeito aos princípios norteadores da administração
pública, notadamente a probidade, legalidade e transparência no uso e aplicação dos
recursos do CONFEA e na
sua administração geral;
Melhoria na gestão de T.I. do
CONFEA integrando a mesma aos CREAs
Propostas
4 Para que o CREA-PR exerça uma efetiva
fiscalização do exercício profissional, assegurando
o cumprimento de sua missão fundamental de
garantir a preservação da incolumidade pública,
propomos:
4 O CREA ESCLARECEDOR Promover campanhas
de esclarecimento e divulgação para informar a
comunidade da importância da participação dos
profissionais, como garantia de serviços com
qualidade e segurança.
4 O CREA ÁGIL Revisar e aprimorar procedimentos
burocráticos objetivando a redução de prazos e
simplificação de requisitos documentais.
4 O CREA JUSTO Contemplar o interesse de
todas as modalidades agregadas ao Sistema,
demonstrando aos profissionais que os debates
corporativistas nada contribuem para o nosso
desenvolvimento, beneficiando somente os leigos,
que praticam uma concorrência ilegal e injusta.
4 O CREA E A RESPONSABILIDADE SOCIAL
Construir a Agenda 21 da Engenharia, da Agronomia
e das Geociências, contribuindo para a preservação
do planeta com utilização racional dos recursos
naturais.
4 O CREA E O ENSINO Identificando os serviços
e o mercado oferece e espera, de forma a fornecer
subsídios às instituições de ensino para a elaboração
das ementas curriculares. Fiscalizando as escolas no
registro de seus cursos e na atuação do seu corpo
docente para resolvermos as questões de atribuições
profissionais.
4 O CREA E AS ENTIDADES DE CLASSE Motivar
as entidades de classe a assumirem a defesa e a
integração comunitária do profissional. Constituição
do Colégio de Entidades, assim seus associados
serão fortalecidos e ganharão representatividade.
4 O CREA E A ÉTICA Ressaltando que só com
elevados princípios éticos e morais, podemos atingir
os objetivos de profissões caracterizadas como de
realizações de interesse social e humano.
4 O CREA E A VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
Voltando as ações no sentido do efetivo exercício
da autoridade profissional, colocando a fiscalização
rumo à justa remuneração e ocupação das funções
e cargos, mobilizando a classe para o exercício pleno
da cidadania.
4 O CREA E SEUS COLABORADORES Aprimorar
o Programa de Qualificação dos colaboradores,
mantendo a capacitação e reafirmando a
meritocracia como forma de reconhecimento.
4 O CREA E O CONSELHO FEDERAL Compromisso
de interagir com o CONFEA, discutir as resoluções,
defender valores adequados para as taxas de serviços
e contribuir para a reorganização do CONFEA.
4 O CREA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS Fomentar
as entidades de classe a promover a discussão
das políticas públicas, com a confirmação
de nossa participação nos Programas de
Acessibilidade e Engenharia e Agronomia Públicas.
4 O CREA E A ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL
Valorizar os programas de Educação continuada,
buscando o aperfeiçoamento e atualização dos
conhecimentos científicos
4 O CREA E AS EMPRESAS Ampliar o Fórum das
Relações Institucionais, desenvolvendo programas
que incluam as pessoas jurídicas através de suas
entidades representativas.
4 O CREA INTEGRADOR Manter estreita e
respeitosa atitude com os Conselhos Profissionais,
interagindo com sinergia, mas defendendo os
direitos adquiridos pelos nossos colegas.
4 O CREA E SUA GESTÃO Compartilhar a gestão
com toda a Diretoria, de forma cooperativa,
reafirmando as linhas de ações exitosas, com
transparência e responsabilidade, ouvindo e
incentivando a participação dos profissionais.
Setembro e Outubro de 2011 | 9
Mudanças climáticas afetam engenharia
Obras de engenharia precisam levar em consideração intempéries e catástrofes naturais para prevenirem desastres
A
s discussões do 6º Encontro de
Engenheiros e Arquitetos dos
Campos Gerais também mostraram como as mudanças
globais afetam o trabalho dos engenheiros e tornam imprescindível pensar na
prevenção a cada etapa das futuras construções. A palestra intitulada ‘Mudanças
climáticas globais e impactos na zona
costeira: modelos, indicadores, obras civis e fatores de mitigação/adaptação’, foi
apresentada pelo professor Dr. Wilson
Cabral de Souza Junior, do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Em sua fala, o professor questionou
se a nossa região está preparada para
atender casos de impactos advindo das
mudanças globais. A resposta fica clara
ao lembrar o caso ocorrido, em março
deste ano, no Paraná. Chuvas constantes
provocaram o deslizamento das encos-
O professor Dr. Wilson Souza Junior falou sobre o
impacto das mudanças climáticas nos projetos
Prevenção é obrigação do engenheiro
O palestrante, professor Dr. Paulo Ivo Braga de Queiroz, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), alerta que “a prevenção é a primeira obrigação de todo engenheiro e ela deve
estar presente desde a fase de desenvolvimento
dos projetos”. Queiroz então lembra que é fácil
falar que a situação foi previsível e poderia ter
sido evitada após o acidente. “Perceber antes
nem sempre é tão fácil assim e, portanto, a prevenção em cada etapa do processo de desenvolvimento da obra é tão importante”. Ele salienta
que é um mecanismo de manter o nível de segurança da obra elevado e reforça a necessidade
do engenheiro ter essa percepção de risco.
“Nós temos tecnologias para evitar acidentes, mas eles vão continuar acontecendo.
Por quê? E o que podemos fazer sobre isso?”,
questiona. Queiroz afirma que em todo e qualquer acidente, há sinais que indicam o que virá
a seguir. Quando a estação Pinheiros do metrô
de São Paulo caiu, em 2007, a estrutura deu
sinais 15 minutos antes que ia rachar. Quinze
minutos é um tempo curto para salvar vidas,
no entanto, dos sete mortos, apenas um era
operário. Os demais trabalhadores haviam saído da obra nos primeiros indícios de acidente.
Os outros seis mortos eram transeuntes.
Sustentabilidade
“A eficiência deveria ser o estandarte da
Engenharia. Discutir se as mudanças foram
ocasionadas pelo homem ou pela própria na-
Estruturas de concreto
O engenheiro civil Jozenias Firmino do Vale
ministrou um mini-curso sobre ‘Recuperação e proteção de estruturas de concreto’. Ele
defende que é preciso dedicar mais tempo ao
planejamento de projetos. “Para recuperar
falhas, o custo é cinco vezes maior se a obra
não estivesse com erros. Se o problema só for
identificado na manutenção, o gasto é 25 vezes maior. Quando o erro só é encontrado na
manutenção corretiva o custo sobe para 125
vezes a mais”, relata. Essa é a chamada de
Lei de Sitter. Segundo Vale, ela influencia não
apenas no ganho, mas na própria imagem da
empresa ou indústria, pois, em muitos casos,
surge a necessidade de fechar a estrutura.
“Isso reforça que a gente tem que perder mais
tempo no planejamento do que na execução
para evitar problemas futuros”, afirma.
tureza não é mais o ponto principal. Agora o
que importa é que as mudanças estão acontecendo e que os futuros engenheiros deveriam
dar mais atenção à área ambiental”. De acordo com Queiroz, a preocupação com a sustentabilidade está sendo discutida na engenharia.
Ele chama a atenção para o fato de que, cada
vez mais, os produtos têm sido desenvolvidos
à base de água ao invés de solventes, para diminuir o impacto ambiental.
tas, isolando cidades inteiras no litoral
paranaense e a ajuda demorou a chegar,
debilitando o auxílio. No início de agosto, a cidade da região metropolitana da
capital, Dr. Ulysses, também estava isolada devido à queda de uma ponte por
conta das fortes chuvas. Somente no dia
23 de agosto, o governador em exercício,
Flávio Arns, autorizou a contratação de
balsas para fazer a travessia do Rio Ribeira, enquanto a ponte não era reconstruída.
De acordo com o palestrante, se os
engenheiros atuais não levarem estas
mudanças climáticas globais em consideração na hora de desenvolver os projetos,
eles não estarão se preparando de forma
a prevenir. “Sempre, prevenir é mais eficiente do que remediar. Isto resume a importância da Engenharia da Prevenção,
ou ainda, Engenharia Eficiente. Quando
você trabalha eficiência da engenharia
você está prevenindo situações de risco,
está prevenindo uma série de problemas
que poderia ter”, complementa.
Exemplos
Nas últimas semanas de agosto, o
furacão Irene destruiu vidas no Caribe e
atingiu a costa leste dos Estados Unidos,
onde algumas regiões tiveram de ser evacuadas. Em maio, um terremoto alcançou
o norte e nordeste do Japão e pôs em risco
milhares de vidas com a paralisação do
sistema de refrigeração dos reatores nucleares da usina de Fukushima. O calor do
verão de 2011, no hemisfério norte, contribuiu com a morte de diversas pessoas e
influenciou diretamente o degelo sazonal
do Ártico. Essas notícias já são corriqueiras e cada vez mais fazem parte das preocupações dos engenheiros.
8 | Setembro e Outubro de 2011
Mãos à Obra
Mãos à Obra
Saneamento diminui gastos com saúde
De acordo com o professor Dr. Marcelo de Julio, a cada R$ 1 gasto em saneamento, economiza-se R$ 7 em saúde
O
6º EETCG se concentrou
nas áreas ambientais, especialmente na questão do
saneamento. A palestra do
professor Dr. Marcelo de Julio, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA),
abordou o “Saneamento e saúde pública: prevenir x remediar”. Ele trouxe dados curiosos que chamaram a atenção de
todo o público.
No Brasil, 33 municípios não possuem rede de distribuição de água, isso
significa que 12 milhões de residências
não possuem acesso à água potável.
Além disso, 2,5 mil municípios brasileiros não possuem rede de coleta de
esgoto instalada, ou seja, 18% da população está exposta a doenças. Numa
época em que se discute a preservação
dos recursos naturais não-renováveis,
a média de perda de água no Brasil é de
39%. “Em comparação com o Japão,
que tem em média perda de água de 5%,
o nosso país está muito longe do desejável”, avalia.
Outra informação importante, segundo o professor, poderia chamar a
atenção de políticos e governanças é
que a cada R$ 1 gasto em saneamento,
economiza-se R$ 7 em saúde. “O saneamento tem, portanto, um caráter preventivo no sentido de que objetiva proporcionar ao homem um ambiente que lhe
garanta as condições adequadas para a
promoção de sua saúde”, sublinha.
Para de Julio, no Brasil, a gente não
trabalha com prevenção, mas com remediação e isso se estende à manutenção. “Existe a manutenção preventiva
e a corretiva. A preventiva é a que deveria ser feita, mas isso não é a cultura
brasileira”, lamenta. Marcelo de Julio
considera errado trabalhar apenas corrigindo os erros sem considerar a necessidade de evitar os riscos antes que as
falhas ocorram. “Nós sempre trabalhamos apagando incêndios, o que é uma
visão errada. É uma cultura que precisa
ser mudada, por isso é válido discutir a
prevenção, especialmente com os futuros engenheiros”, afirma.
O professor Dr. Marcelo de Julio se concentrou na dicotomia prevenir x remediar e defendeu a necessidade de prevenção
Engenharia social
Outra questão muito debatida foi o
lado humanístico do próprio engenheiro. O palestrante professor Dr. Marcelo
de Julio ressaltou a importância da ética
e do ensino social dos estudantes de engenharia para que possam diferenciar o
lado social do econômico. “Precisamos
evoluir e dar resultado, respostas à sociedade e não ao capital”, defende.
Para a estudante de Engenharia Civil
da UEPG, Talita Campiteli, a temática do
Encontro tem uma grande importância,
porque une diversos aspectos, inclusive o
social. “A gente percebe que as palestras
e o EETCG em si não são apenas para divulgar trabalhos acadêmicos, mas é um
evento que dará retorno imediato à sociedade através da conscientização dos
futuros engenheiros”, diz.
Aterros sanitários precisam de prevenção
A palestra do professor Dr.
Paulo Scarano Hemsi, do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA),
trouxe como título ‘Prevenção no
projeto de aterro de resíduos’. Por
diversas vezes ele lembrou a importância de prevenir os riscos. “Eles
são produtos da probabilidade de
ocorrência de algo não desejável
com a consequência de algo não desejável”, define.
“Na engenharia, os riscos são
muito grandes. Temos que trabalhar
para que a falha, caso ocorra, seja
a menor possível”, explica. Como
exemplo de falha em aterros de resíduos, o professor cita o caso do Aterro de Bandung, na Indonésia, onde
ocorreu uma ruptura que culminou
com a liberação de 2,7 milhões de m²
de resíduos matando 147 pessoas.
Como exemplo de engenharia
social, o palestrante cita aterros sanitários que foram fechados e transformados em parques urbanos ou
campos de futebol. É o caso do aterro
Sapopemba em São Paulo (SP) que,
após a desativação em 1986, serviu
de espaço para a comunidade do entorno. Atualmente, o espaço possui
uma pista de cooper, algumas quadras de futebol, equipamentos de ginástica e caminhos feitos pelos moradores, além de guaritas e lagoas, que
antes eram utilizadas para a captação
de chorume.
Patologias em construções
O mini-curso sobre ‘Aspectos relevantes sobre patologias nas obras civis’ também fez
parte da programação do 6° EETCG. O professor Ms. Luis César Siqueira de Luca, do
Instituto Idd, explicou que cada obra dá dicas e pede por socorro quando a estrutura
está com problemas e que cabe ao engenheiro detectar essas dicas. Para ilustrar, de
Luca trouxe diversas imagens de prédios com problemas que vieram a cair, entre eles
o conhecido Pallace II no Rio de Janeiro (RJ) e o Atlântico, em Guaratuba (PR), além
de outros ao redor do mundo. Em todos os exemplos, os edifícios davam sinais de patologias que não foram verificadas a tempo. “O recado de uma estrutura vem através de
uma fissura”, orienta. A frase foi retirada do texto ‘O Grito da Estrutura’, do geólogo
Carlos Campos, apresentado pelo palestrante.
O professor reforçou a importância da segurança em todas as etapas do processo de
construção civil, dado que as consequências da engenharia se refletem diretamente na
sociedade. “Engenharia não é uma ciência exata. Não há nada determinístico. A probabilidade de uma estrutura vir à ruína é tão menor quanto maior for a segurança destinada àquela obra. Mas, em contrapartida, mais cara ficará a própria estrutura”, salienta.
Setembro e Outubro de 2011 | 5
Mãos à Obra
6 | Setembro e Outubro de 2011
6º EETCG mobiliza para a prevenção
Evento reuniu mais de mil pessoas, entre estudantes e profissionais, em quatro dias de atividades na sede da AEAPG
A
o longo dos quatro dias,
mais de mil pessoas passaram pelo 6º Encontro
de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais (EETCG).
O evento aconteceu de 23 a 26 de
agosto e reuniu estudantes, professores, profissionais e visitantes
para discutir a ‘A Engenharia da
Prevenção’. A temática atual e relevante para o cenário profissional
perpassou por diversos aspectos,
como a segurança das construções,
principais patologias nas obras, saneamento básico, influência da engenharia na melhoria da qualidade
de vida, reaproveitamento de resíduos, uso da biomassa como fonte
de energia e a relação entre engenharia e meio ambiente.
Em comparação com os anos
anteriores, Solange dos Santos, da
comissão organizadora, afirma que
2011 superou as expectativas. “O
retorno foi muito bom, o pessoal
gostou bastante do evento e compareceu em todas as atividades do período da tarde e da noite”, enfatiza.
O engenheiro civil, Vander Della
Coletta Moreno, gerente da sucursal
de Ponta Grossa do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia do Paraná (CREA-PR),
parabeniza o evento. Moreno ressaltou a preocupação do CREA-PR
em enxergar junto às entidades os
problemas que a falta de prevenção
tem ocasionado na sociedade, como
a queda de brinquedos em parques
de diversão, queda de estruturas por
falta de manutenção, entre outros.
“O EETCG é um mecanismo de
valorização profissional. O conhecimento, as transformações acontecem de forma muito rápida, então
é preciso estar sempre atualizado.
É também uma forma dos acadêmicos discutirem temas que nem sempre são abordados em sala de aula
com profissionais que possuem conhecimentos específicos”, salienta
a engenheira civil, Margolaine Giacchini, da comissão coordenadora.
O 6° EETCG aconteceu de 23 a 26 de agosto e contou com a participação de estudantes, professores e profissionais
Parcerias
O 6° EETCG foi organizado
pela Associação dos Engenheiros
e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG). O evento contou com a parceria da Universidade Estadual de
Ponta Grossa (UEPG), Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR) e Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage).
Prevenção
O presidente da AEAPG, engenheiro civil Roberto Pellissari, destaca que as
palestras e mini-cursos, trazendo professores e profissionais de Institutos de
pesquisa avançada, contribuem para agregar conhecimento. Ele comenta
que o tema não poderia ser mais atual: ‘A Engenharia da Prevenção’.
Para a estudante de Engenharia Civil da UEPG, Ana Carolina Remus, o evento
acertou na escolha temática. “É a questão mais importante da engenharia: segurança”, enfatiza. Já para Luiz Henrique Wagner, também estudante de Engenharia Civil da mesma instituição, o EETCG trouxe assuntos que geraram
entusiasmo entre os alunos e que se diferenciam das matérias de sala de aula.
A estudante de Engenharia Civil da UEPG, Fernanda Henneberg, afirma
que é necessário despertar nos futuros engenheiros a consciência ambiental.
“Nos últimos anos a gente percebeu que os professores têm tratado mais da
prevenção e dos cuidados com a natureza. O tema precisa ser discutido, pois
algumas aulas acabam focadas apenas nos processos e projetos”, relata.
“A engenharia tende a modificar o meio ambiente, o que pode ser perigoso.
Segurança e prevenção sempre estão ligadas, por isso é importante trabalhar
pensando em como diminuir os riscos”, explica Marcos Vinicius Carneiro,
estudante do primeiro ano de Engenharia Civil do Cescage.
Acadêmicos apresentam trabalhos
Um dos pontos fortes do EETCG é a
apresentação de trabalhos acadêmicos. O
objetivo é dar visibilidade às pesquisas desenvolvidas e aproximá-las do cotidiano dos
profissionais. Durante quatro dias foram
apresentados cerca de 40 artigos. A iniciativa
animou André Luiz Mezzadri, aluno da UTFPR, a participar mostrando suas pesquisas.
“Eventos como este possibilitam que o aluno
desenvolva sua capacidade de oratória. Além
disso, para apresentar o trabalho é necessário estudar sobre o tema. A elaboração dos
artigos exige dedicação e o aluno também
ganha conhecimento pelas palestras e mini-
-cursos”, lembra.
De acordo com o professor Dr. Caio Sanchez, o EETCG coloca os alunos em contato
com os profissionais. “Temos aqui trabalhos
acadêmicos sendo apresentados, algumas
palestras da indústria e isso permite um ganho dos dois lados”, avalia. Para Sanchez,
a academia fica conhecendo os problemas
e soluções que a indústria está aplicando e
consegue visibilidade para suas pesquisas.
Por sua vez, a indústria tem a oportunidade
de comentar os seus problemas com o pessoal
da academia que pode, inclusive, já ter uma
solução pronta.
Revista RET
De forma a estimular a participação dos
alunos, os melhores trabalhos apresentados
no EETCG foram publicados na Revista de Engenharia e Tecnologia. De acordo com a coordenadora da revista, Maria Salete Gomes Vaz,
foram recebidos e apresentados cerca de 40
trabalhos acadêmicos. Destes, os 12 melhores
foram selecionados para o terceiro volume, nº2.
A nova edição foi lançada durante o evento e já
está disponível no site www.revistaret.com.br.
Maria Salete explica que a revista foi criada
em dezembro de 2009, contendo dez trabalhos.
Com periodicidade quadrimestral, no ano se-
guinte, foram lançadas edições em abril, agosto
e dezembro. Esse ano, o desejo era publicar os
melhores trabalhos do 6º EETCG na revista, portanto, adiou-se a publicação para final de agosto.
“O evento é uma forma de divulgarmos a revista
e esperamos que mais instituições de ensino do
país, mesmo institutos de pesquisas, submetam
seus trabalhos daqui para frente”, assinala.
A coordenadora afirma que a publicação
dos melhores trabalhos continuará no evento do
próximo ano, mas que a temática ainda não foi
decidida. Para a viabilização do projeto, a AEAPG conta com o apoio da UEPG, da UTFPR e diversas instituições de ensino superior brasileiras.
Setembro e Outubro de 2011 | 7
Paraná Competitivo atrai engenheiros
O 6° EETCG trouxe
palestra do secretário
Ricardo Barros
sobre o programa
estadual que visa gerar
investimentos
O
6º EETCG teve início
no dia 23 de agosto com
a participação de 200
pessoas. Estudantes e
profissionais estiveram presentes
para ouvir a palestra do Secretário
de Estado de Indústria, Comércio e
Assuntos do Mercosul, engenheiro
civil Ricardo Barros. Em sua fala,
o Secretário explicou os principais
objetivos do governo com o programa Paraná Competitivo de forma a
estimular os futuros engenheiros
para o mercado de trabalho.
O Secretário de Estado de Indústria,
Comércio e Assuntos do Mercosul,
Ricardo Barros apresentou o
Programa Paraná Competitivo
A iniciativa visa tornar o Paraná
mais atrativo para novas empresas
e, consequentemente, para os investidores. “Quanto mais investimentos, maior o crescimento do Estado
e também maior o número de empregos gerados”, lembra. Além disso, Barros salientou o aquecimento
atual do mercado e a importância da
formação de engenheiros qualificados. “Sou do tempo que a gente se
formava uma vez na vida. Vocês são
de uma geração que vão se formar
diversas vezes, porque seus cursos
podem não existir mais no mercado
e outras demandas surgirão”, analisa. Para ele, esta necessidade de
adaptação é o grande desafio.
O Secretário também ressaltou
a importância do EETCG para a valorização do profissional através do
desenvolvimento e trocas de conhecimento. “Eventos como este abrem
os horizontes para os futuros profissionais”, explica.
Paraná Competitivo
Em menos de seis meses de criação, o programa Paraná Competitivo
atraiu investimentos de R$ 1,3 bilhão
ao Estado. A iniciativa foi lançada pelo
governador Beto Richa, em fevereiro
de 2011, ao assinar dois decretos que
alteram a política fiscal paranaenses.
O objetivo é atrair investimentos
apoiar empresas locais que queiram
expandir suas atividades. A medida
torna mais flexível a negociação com
os investidores, já que os casos são
analisados levando em consideração
as necessidades dos empresários e os
interesses do Estado.
O Paraná Competitivo modernizou a política de incentivos fiscais do
Paraná. A principal ação é o parcelamento do ICMS incremental que varia
entre 10% a 90 %. O prazo de dilação
do ICMS foi modificado e pode variar
de dois a oito anos, com até oito anos
para recolhimento. Outra novidade é
o diferimento do pagamento do ICMS
da energia elétrica e do gás natural.
Programa
O lançamento da nova política
fiscal é a primeira etapa do programa
Paraná Competitivo e se enquadra na
linha de ação denominada ‘Fomento,
Incentivos e Crédito’. As outras três
etapas são: ‘Qualificação e Capacitação da Mão de Obra’; ‘Infraestrutura
e Internacionalização’, ‘Atração de
Investimentos’ e ‘Comércio Exterior’.
Além das secretarias de Indústria,
Comércio e Assuntos do Mercosul e
da Fazenda, também participam da
elaboração do Paraná Competitivo
as secretarias de Assuntos Estratégicos, Planejamento, Meio Ambiente,
Trabalho e Emprego, Infraestrutura
e Logística, a Agência de Fomento,
BRDE, Copel, Compagás, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Lactec, Ipardes. A formatação
fiscal contou ainda com sugestões do
setor produtivo e dos municípios.
Acidentes acontecem dentro dos aeroportos
A primeira noite do EETCG também abordou ‘O Impacto das não conformidades construtivas na segurança
operacional de aeroportos’. A palestra
foi ministrada pelo professor Dr. Anderson Ribeiro Correia, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele destacou a relevância do engenheiro civil
no futuro aeronáutico do país, pois, de
acordo com dados apresentados, 80%
dos acidentes ocorrem dentro do aeroporto (início e fim da pista). “Com o
advento da Copa do Mundo e das Olim-
Deslizamentos de encostas
Ainda no dia 23 de agosto, o 6° EETCG promoveu um mini-curso
sobre Deslizamentos de Encostas. O professor Dr. Fábio Teodoro de
Souza, da Pontifica Universidade Católica (PUC), explicou como é
possível desenvolver modelos de previsão de catástrofes naturais a
partir de técnicas de mineração de dados. Seus estudos foram baseados nas encostas do Rio de Janeiro, no caso de deslizamentos provocados pela chuva, e em cidades da China para abalos sísmicos, podendo ser adaptadas para qualquer espaço.
píadas no Brasil, tratar da segurança de
aeroportos é tão importante quanto a
construção dos mesmos”, salienta.
Com relação à reforma do aeroporto em Ponta Grossa, o professor
afirmou que cidades menores já possuem terminais e que é preciso força
de vontade para que o município tenha um também. ”Ponta Grossa tem
tudo para ter um aeroporto tanto de
carga quanto de pessoas. A cidade tem
uma população expressiva, tem universidade, tem indústria. Não dá mais
para trazer indústria sem aeroporto”,
argumenta. Ele reforça que o Paraná
precisa fazer um estudo e adequar seus
aeroportos.
“O encontro incentiva os estudantes, que ficam mais motivados e
se interessam pela engenharia. Com
relação ao tema, tudo que envolve segurança na estrutura está sendo bem
abordado aqui. O engenheiro tem que
estar preocupado em fazer a construção, mas em dar segurança também”,
explica o prof. Correia.
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Edição Setembro/Outubro 2011 - Associação dos Engenheiros e