Aula 2: Funções . Margarete Oliveira Domingues PGMET/INPE Aula 2 – p.1/57 Definição e representação Aula 2 – p.2/57 Função Definição: por , e denota-se é chamado imagem de . O elemento Uma função de um conjunto em um conjunto , é uma correspondência que associa a cada um único elemento . elemento Aula 2 – p.3/57 Função Aula 2 – p.4/57 Conj. Imagem Aula 2 – p.5/57 , então Função Injetora Aula 2 – p.6/57 Função Sobrejetora Imagem é o próprio contradomínio Aula 2 – p.7/57 Função Bijetora Injetora e sobrejetora Aula 2 – p.8/57 Exemplos Aula 2 – p.9/57 Esboço de algumas funções Aula 2 – p.10/57 Esboço de algumas funções Aula 2 – p.11/57 é limitada Se m é um limitante inferior Se M é um limitante superior Limitantes em um intervalo. Aula 2 – p.12/57 Seqüências Seqüências são um conjunto de muitos números arranjados podendo ou não exibir determinados padrões. Uma seqüência de números reais é uma função . Ou seja, uma seqüência pode ser denotada por ou . é representada com A seqüência de números Exemplo . a notação Aula 2 – p.13/57 . e/ou Seja Funções Contínuas , diz–se que é contínua em dado, existir um ; para se, e somente se, em que para toda seqüência é contínua em um ponto para toda sucessão em qualquer e Definição: Aula 2 – p.14/57 Funções Contínuas Se e esquerda. é contínua em , é dita contínua à se se se se . . é contínua à esquerda em não é contínua à esquerda em é dita contínua à é contínua em , Se e direita. Aula 2 – p.15/57 . função contínuas em um ponto é contínua em ; Sejam Então: Funções contínuas(Operações) ,então a função é contínua Se em ; é contínua em ; Aula 2 – p.16/57 é dito ter um máximo relativo Se isso é válido apenas em uma vizinhança mínimo absoluto máximo absoluto é um ponto de un intervalo tal que Se Máximo e Mínimo é dito ter um mínimo relativo Aula 2 – p.17/57 Máximo e Mínimo Seja uma função real contínua definida em um intervalo fechado . Então, assume um máximo e um mínimo em [a,b]. Seja uma função contínua em um intervalo fechado . Então, é limitada. Aula 2 – p.18/57 é dita monótona não–decrescente se é dita monótona não–crescente se é dita monótona decrescente se é dita monótona crescente se tem–se que , para Seja Funções monótonas Aula 2 – p.19/57 Funções monótonas Ex: Funções monótona crescente monótona não–decrescente f(x) x a b Aula 2 – p.19/57 é , então, Definição: Se é uma função de , denotada por uma função de denotada por Troca-se o por pode–se considerar Funções inversas Aula 2 – p.20/57 Funções inversas Ramo Principal: Se é uma função de valor simples, pode ser uma função de valores múltiplos. Cada coleção desses valores múltiplos é chamada de ramo. Ex: , que é uma função de múltiplos valores, desde que para cada em existem muitos valores de . . Aula 2 – p.21/57 Funções Compostas é uma função de em , é uma função de em , e Se é uma função em então a função composta definida por Aula 2 – p.22/57 Tipos de Funções Aula 2 – p.23/57 Funções Polinomiais é um inteiro positivo . em que são constantes e chamado de grau do polinômio se Funções polinomiais tem a forma como (contando as raízes repetidas de mutiplicidade O Teorema fundamental da álgebra Toda a equação polinomial possui pelo menos uma raiz. Se o grau de um equação é raízes raízes) Aula 2 – p.24/57 definidas por Funções Lineares . em um plano coordenado Dada uma reta para todo , ela é o gráfico de uma função linear se não for paralela ao eixo ; caso contrário, a equação de retas paralelas ao eixo seria . da forma Aula 2 – p.25/57 função racional algébrica são polinômios em . em que satisfazem equações da Funções algébricas forma Funções algébricas função irracional algébrica Em analogia com números reais: polinômios correspondem aos números inteiros funções racionais aos números racionais Aula 2 – p.26/57 Funções Transcendentais Função logarítmica: . Função exponencial: Definição: Funções que não são algébricas Funções trigonométricas Funções trigonométricas inversas Funções hiperbólicas definidas em termos de exponenciais Funções hiperbólicas inversas e seus valores principais Aula 2 – p.27/57 Características de funções Aula 2 – p.28/57 Esboço de algumas funções Aula 2 – p.29/57 Limite Aula 2 – p.30/57 Limite com ou Seja uma função , , e um ponto não necessariamente pertencente a . Supõem–se que exista um número tal que se aproxima de , quando se aproximar de , com . Quando isto acontecer diz–se que é o limite de , em , e escreve–se: Aula 2 – p.31/57 Limite (Definição) com ou Dados uma função e um ponto de acumulação de , diz-se que um número é limite de em , e escreve–se: de modo que essa relação seja válida. dado; se , é sempre possível encontrar Não importa quão pequeno seja o número tal que: quando vale a seguinte condição: Para todo , existe Aula 2 – p.32/57 . Aula 2 – p.33/57 e Sejam Propriedades local- mente limitada em , não se pode dizer que o limite em . Por outro lado, sendo não existe Se uma função não é localmente limitada no ponto , então exista. Aula 2 – p.34/57 Continuidade Aula 2 – p.35/57 Definição Uma função é contínua em um ponto significa que existe e que leva pontos próximos de . Uma função é contínua em um ponto se, , existe um tal que dado um Aula 2 – p.36/57 , for um intervalo, existe Se o domínio de Condições de continuidade Aula 2 – p.37/57 são contínuas em qualquer ponto . , para são contínuas em e Ex. . Aula 2 – p.38/57 Derivada Aula 2 – p.39/57 Derivada De um ponto de vista geométrico o conceito de derivada está relacionado com o de tangência. Aula 2 – p.40/57 Ponto de vista da Dinâmica Derivada como taxa de variação A velocidade escalar (instantânea) é uma derivada. A aceleração Isto é, a medida da evolução de uma grandeza quando uma outra, da qual ela depende, varia..A velocidade, por exemplo, é a taxa de variação do espaço com relação ao tempo. Aula 2 – p.41/57 Definição . A função Seja e um ponto acumulação de é derivável em se existir o limite em que é chamado de derivada de em . Há várias notações para derivadas, sendo têm–se por exemplo, Aula 2 – p.42/57 , então é Se f e g são deriváveis em e derivável em e e um ponto no interior de . , Seja Funções deriváveis (Operações) Aula 2 – p.43/57 uma função definida num intervalo , a qual Seja , então um ponto é derivavél no interior de . Se existir um máximo local em . Aula 2 – p.44/57 Regra da cadeia Sejam e duas funções reais definidas em intervalos , respectivamente, tais que e é um ponto interior de e seja derivável no ponto . Então, a função composta é deriváveis em c e vale a fórmula Aula 2 – p.45/57 Teorema do valor médio Seja uma função contínua definida num intervalo fechado . Supõem–se que seja derivável no intervalo aberto . Então existe , tal que Aula 2 – p.46/57 Taylor Aula 2 – p.47/57 Fórmula de Taylor Seja uma função contínua definida num intervalo fechado . Supõem–se as derivadas existam e sejam contínuas em . Seja um ponto qualquer fixado em Então, para cada , , existe um ponto entre e tal que: essa fórmula expressa o Teorema do valor mé- Para dio. Aula 2 – p.48/57 Polinômio de Taylor Uma idéia básica em análise numérica é a de usar funções simples, usualmente polinômios, para aproximar uma dada função. O problema é achar um polinômio o qual concorda com uma função e algumas de suas derivadas de ordem em um ponto dado. Aula 2 – p.49/57 Polinômio de Taylor Pode ser provado que se é uma função com derivada de ordem em um ponto , então, existe um único polinômio de grau o qual satisfaz as relações A solução dessas relações é o polinômio de Taylor, Aula 2 – p.49/57 Erro . em que O erro dessa aproximação é dado por . Se possuir derivadas contínuas de ordem em algum intervalo contendo , então para cada no intervalo o erro pode ser expresso como Aula 2 – p.50/57 Método de Newton-Rapson Aula 2 – p.51/57 Idéias proposto Isaac Newton em 1687 sistematizado por Joseph Rapson em 1690. Combina: linearização e iteração. Na linearização procura–se substituir uma certa vizinhança de um problema complicado por uma aproximação linear ( Taylor ) Processo iterativo, ou aproximações sucessivas, consiste na repetição sistemática de um procedimento até que seja atingido o grau de aproximação desejado. Aula 2 – p.52/57 Método (idéias) Aula 2 – p.53/57 a linearização consiste em substituir a curva por retas tangentes a essa curva. Método Seja uma aproximação inicial da raiz, a primeira aproximação é uma reta tangente a esse ponto. O ponto em que essa reta intercepta o eixo é obtido . Repete-se o processo. um novo valor de Aula 2 – p.54/57 (Cont.) reorganizando os termos na próxima iteração Aula 2 – p.55/57 Posto isto, tem–se que Aula 2 – p.56/57 Fim do TOMO II Aula 2 – p.57/57