ARTUR FERREIRA DE TOLEDO Economista, Mestre em Sistema Integrado de Gestão, pósgraduado em Saneamento Ambiental. Especialista em Gestão e Auditoria Ambiental pela Universidad de Las Palmas de Gran Canária - Espanha. 38 anos de experiência e atuação nas áreas corporativas das empresas, atuando como responsável pelas atividades de Meio Ambiente, Segurança e Saúde, gerenciando programas institucionais e prestando assessoria metodológica na implementação de Sistemas de Gestão Integrada. Coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Professor nos cursos de Engenharia do Centro Universitário Fundação Santo André (ABC/SP). Consultor de Empresas na implementação de Sistemas Gerenciais. ECOEFICIÊNCIA Ecoeficiência: um estudo a respeito das instituições hospitalares no município de Santo André Artur Ferreira de Toledo ECOEFICIÊNCIA Objeto de estudo Como as organizações de serviços hospitalares estão entendendo o tema meio ambiente e, o que estão fazendo a respeito? ECOEFICIÊNCIA Hipótese A ecoeficiência é um instrumento gerencial eficaz, que se aplicada efetivamente, permite o controle dos impactos ambientais e consequentemente, reduz as perdas geradas do processo. ECOEFICIÊNCIA Objetivo geral Avaliar as estratégias de ecoeficiência aplicadas na atividade hospitalar e seus reflexos nos indicadores de performance ambientais. ECOEFICIÊNCIA Objetivos específicos • Identificar por meio de indicadores ambientais os impactos ambientais produzidos pela instituição hospitalar; • Obter informações a respeito dos modelos de gerenciamento utilizado pela instituição hospitalar em relação ao tema meio ambiente; ECOEFICIÊNCIA Objetivos específicos • Constituir propostas para adequação da gestão ambiental nos hospitais; • Apresentar a ecoeficiência como um dos instrumentos gerenciais de gestão ambiental. ECOEFICIÊNCIA Justificativa • concentração dos estudos na gestão de resíduos infectantes ou nos riscos biológicos provenientes de suas atividades; • os impactos negligenciados pela atividade; • ausência de estudos similares. ECOEFICIÊNCIA Estrutura do trabalho 1. Introdução. 2. Interações: serviços, meio ambiente e ecoeficiência. 3. Metodologia e cenário da pesquisa. 4. Estudo dos casos. 5. Considerações finais. ECOEFICIÊNCIA CENÁRIO – setor de serviços Nível internacional - expansão do setor de serviços Economia brasileira - mudança estrutural • Década 80 – terceirização • Reestruturação produtiva – indústria • Década de 90 – produção industrial desacelerada • Serviços - Custos MO – incentivos fiscais ECOEFICIÊNCIA Pessoas Ocupadas por Ramos de Atividade - 1997-2001 FONTE: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2001. ECOEFICIÊNCIA O setor de serviços respondeu em 2000 por 58,8% no valor adicionado aos preços básicos das contas nacionais (PIB), número este expressivo em relação às outras atividades econômicas. IBGE - 2000 ECOEFICIÊNCIA CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS WORLD RESULTS 95 19 96 19 97 19 98 19 99 19 00 20 01 20 02 20 03 80.000 60.000 40.000 20.000 0 20 WO RLD T O T AL WORLDWIDE TOTAL OF 14001 CERTIFICATES ECOEFICIÊNCIA CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS BRAZIL TOTAL BRAZIL TOTAL OF 14001 CERTIFICATES 1500 1000 500 0 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 BRAZIL RESULTS INDUSTRIAS – 91,1% SERVIÇOS[1] - 8,9% ECOEFICIÊNCIA IMPACTOS SETOR 1 SETOR 2 Contaminação da água X X Contaminação do solo X X Poluição atmosférica X X Geração de efluentes X X Poluição visual X X Odor X X Geração de resíduos X X Esgotamento dos recursos naturais renováveis X X Esgotamento renováveis X X Ruído X X Proliferação de pragas X X dos recursos naturais não ECOEFICIÊNCIA O setor de serviços é gerador de impactos ambientais. Somente 8,9% das organizações pertencentes ao setor obtiveram certificações ambientais. Não há a mesma aderência a um sistema de gerenciamento que permita o controle dos impactos ambientais e a redução de perdas geradas nos processos. ECOEFICIÊNCIA ÁREAS CONTAMINADAS - SP Distribuição por atividade - Outubro de 2003 Para ajudar a proteger sua priv acidade, o PowerPoint bloqueou o download automático desta imagem. FONTE: CETESB – OUTUBRO 2003 ECOEFICIÊNCIA HOSPITAIS • Atividade destinada a atender e assistir pessoas; • Prevenir doenças, tratar e reabilitar pacientes; • realizar pesquisas. Tais atividades requerem específicas instalações, por isso o hospital é considerado uma instituição complexa, tanto sob o ponto de vista arquitetônico, de engenharia, de instalações, de equipamentos, como de tecnologia e administração (DIAS, 2002). ECOEFICIÊNCIA Distribuição dos estabelecimentos de saúde no Brasil, de acordo com as regiões. REGIÃO 1980 1999 VARIAÇÃO % NORTE 204 890 436 NORDESTE 654 1905 291 CENTRO OESTE 279 875 313 SUDESTE 1701 4780 281 SUL 1187 3273 275 TOTAL BRASIL 4025 11723 291 Fonte: Godoi (2004) – efetuado ajustes e adaptação por região e correção do número total (variação % de 204 para 291) ECOEFICIÊNCIA Quadro demonstrativo de impactos gerados pelo serviço hospitalar ÁREA Emergência ATIVIDADE Atendimento a pacientes em situações críticas “Atendimento pré-hospitalar” ASPECTOS • Medicamentos diversos • Energia Elétrica • Efluentes • Resíduos de Mat.Descartáveis • Resíduos de curativos • Resíduos de material limpeza • EPI’s contaminados • Lâmpadas Queimadas • Resíduos de Injeções • Seringas contaminadas IMPACTOS • Ocupação de aterro sanitário • Tratamento para posterior disposição • Alteração da qualidade do ar • Uso de RNR e RNNR • Alteração na qualidade da água • Contaminação do solo • Odor ECOEFICIÊNCIA ECOEFICIÊNCIA “... operação de uma organização reduzindo ao máximo o consumo de matérias-primas, insumos e energias, otimizando processos e consequentemente, reduzindo a geração de perdas e impactos ambientais...” ... produzir mais com menos ... ECOEFICIÊNCIA ECOEFICIÊNCIA Holidday et al (2000), afirma que a ecoeficiência é uma estratégia gerencial que combina o desempenho ambiental e econômico de uma organização, possibilitando processos produtivos mais eficientes e a concepção de produtos e serviços de melhor resultado. ECOEFICIÊNCIA Casos de adesão - ecoeficiência • Hospital Pablo Tobón Uribe – Colômbia • Hospital das Clínicas de São Paulo – Brasil • Hospital Infantil Clínica Noel - Colômbia • Hospital Geral de Medellín - Colômbia ECOEFICIÊNCIA Reflexão crítica • Segundo Day (1998), a implementação da ecoeficiência é necessária, mas não o suficiente, para o equilíbrio dos negócios neste milênio. • Se a economia continuar turbinada pelo sistema, com uma população de 6 a 8 bilhões de habitantes, o sistema encontrará um futuro nebuloso pela frente (GEORGE, 2002). ECOEFICIÊNCIA METODOLOGIA ESTUDO DE CASOS - Yin (2001) Etapas • • • • • • • Formulação do problema; Definição da unidade-caso; Determinação do número de casos; Elaboração do protocolo; Coleta de dados; Avaliação e análise dos dados; Preparação do relatório. ECOEFICIÊNCIA METODOLOGIA Identidade dos casos Em algumas ocasiões o anonimato é necessário, pelo fato do caso poder gerar polêmica, bem como houver necessidade de proteção ao caso real. Ainda como argumento é que a divulgação do caso poder interferir nas ações subsequentes das pessoas que foram entrevistadas (YIN, 2001, p.176 e 177). No trabalho os nomes das organizações e seus representantes foram alvo do anonimato, respeitando-se a identidade e o sigilo necessário para a não exposição dos pesquisados. ECOEFICIÊNCIA METODOLOGIA Limitações da pesquisa • Tempo de estudo; • Dados coletados com extrema dificuldade; • Sigilo e estratégias usadas pelas organizações; • Fatores internos e externos - influência nas pessoas; • Desconhecimento do tema ecoeficiência; • Número representativo de casos; • Informações estavam diluídas. ECOEFICIÊNCIA Cenário da pesquisa - SANTO ANDRÉ EVOLUÇÃO POPULAÇÃO MUNICÍPIO 1970 1980 1991 1996 Santo André 418.826 553.072 616.991 2000 625.564 649.331 SETORES ECONÔMICOS - No ESTABELECIMENTOS SETOR 1.999 2.000 2001 INDÚSTRIAS 978 1.015 1.022 SERVIÇOS 38.093 39.131 38.279 FONTE: IBGE 2000 ECOEFICIÊNCIA SANTO ANDRÉ DISTRIBUIÇÃO SETORIAL INDÚSTRIA 8% 1% 23% 2% CONSTRUÇÃO CIVIL COMÉRCIO SERVIÇOS 45% 21% ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OUTROS FONTE: RAIS/CAGED 2001 ECOEFICIÊNCIA SANTO ANDRÉ MERCADO TRABALHO FORMAL 23% INDÚSTRIA SERVIÇOS 77% FONTE: MTb EMPREGO 2002 ECOEFICIÊNCIA SANTO ANDRÉ - hospitais Segundo Mindrizs (2002), o município de Santo André, quando se trata de assistência hospitalar pública e privada, é considerado um dos pólos regionais. Hospitais Particulares, Municipal e Estadual ESTRUTURA MUNICIPAL 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Nº DE HOSPITAIS 11 11 12 13 13 14 14 13 12 GPU / DDU /SDU – 2002 ECOEFICIÊNCIA Estudo dos casos • suprir uma lacuna existente na literatura em relação ao tema; • a influência exercida pelos hospitais no meio ambiente; • não centrar forças nos temas segurança ocupacional, responsabilidade social, qualidade, entre outros; • exaustiva consulta bibliográfica; • pesquisa realizada em três hospitais, sendo dois particulares e um público; • experiências pessoais e vários estudos de casos realizados em empresas industriais. ECOEFICIÊNCIA Estudo dos casos As organizações estudadas apresentam diferentes realidades, portanto distintas soluções para o tratamento ao tema ecoeficiência, pois encontramse em diferentes patamares de gestão: • 2 hospitais particulares – grande porte (hotelaria hospitalar) e médio porte: Hospitais A e B. • 1 hospital público: C. Serviços Idênticos (hospitais gerais) ECOEFICIÊNCIA Hospital A • hospital particular de grande porte; • tecnologia de ponta; • moderno centro de obstetrícia; • perfil de hotelaria; • espaço cultural; • serviço de pronto atendimento; • clínica geral, clínica cirúrgica, pediatria, ortopedia, cardiologia, obstetrícia e ginecologia (24hs); • centro cirúrgico, com sala de anatomia patológica anexa; • 1266 colaboradores efetivos e 300 terceirizados (258 leitos). ECOEFICIÊNCIA Hospital B • hospital particular de médio porte; • centro de obstetrícia; • serviço de pronto atendimento; • clínica geral, clínica cirúrgica, pediatria, ortopedia, cardiologia, obstetrícia e ginecologia (24hs); • centro cirúrgico, com sala de anatomia patológica anexa; • clínica geral e especialidades diversas • 650 colaboradores efetivos e 100 terceirizados e aproximadamente (167 leitos). ECOEFICIÊNCIA Hospital C • hospital público de grande porte; • centro de obstetrícia; • serviço de pronto atendimento; • clínica geral, clínica cirúrgica, pediatria, ortopedia, cardiologia, obstetrícia e ginecologia (dentre outros - 24h); • centro cirúrgico; • UTI para adultos e neonatal; • 757 colaboradores efetivos, 673 terceirizados, aproximadamente 500 estagiários e residentes médicos (280 leitos). ECOEFICIÊNCIA Indicadores Base de referência para o agrupamento dos dados do estudo o Guia Sectorial de Producción Mas Limpia: Hospitales, Clínicas y Centros de Salud (Medelin, 2001). Ainda como base de referência, foi utilizado padrão de indicadores hospitalar determinado pelo Ministério da Saúde (Portaria de número 356, publicada no D.O.U. em 20 de fevereiro de 2002), que dispõe sobre a necessidade de padronização de nomenclatura necessária para obtenção de CENSO hospitalar. Indicadores disponibilizados: • Resíduos sólidos totais (kg/leito/dia) • Resíduos sólidos infectantes (kg/leito/dia) • Consumo total de água (m3/leito/dia) • Consumo de energia elétrica (kw/h/leito/dia) ECOEFICIÊNCIA Indicadores Segurança dos resultados • energia elétrica/procedimentos = kw/h/P • água/procedimentos = L/P • Resíduos totais/procedimentos = kg/P • Resíduos infectantes/procedimento = kg/P ECOEFICIÊNCIA Indicadores Comparação da segurança dos resultados • energia elétrica/número kw/h/COL de colaboradores = • água/ número de colaboradores = L/COL • Resíduos totais/ número de colaboradores = kg/COL • Resíduos infectantes/ número de colaboradores = kg/COL ECOEFICIÊNCIA Indicadores – padrão internacional INDICADOR VALOR TÍPICO PAÍS Residuos sólidos totaI (kg/leito/día) 4,8 7,5 0,14 – 3,5 8,46 1,0 – 4,5 Australia (1) EEUU (2) M. Oriente, Asia y Africa (3) EEUU (4) América Latina (5) Residuos sólidos Infectantes (kg/leito/día) 1,5 - 2 1,1 0,01 - 0,2 0,25 - 1,13 França, Bélgica e Inglaterra (6) EEUU (6) M. Oriente, Asia y Africa (3) América Latina (5) 0,2 Europa oriental (7) 6,6 máximo. Austria (8) Consumo total de agua: (m3/leito/día) Consumo de energía elétrica (kwh/leito/día) ECOEFICIÊNCIA Indicadores quantitativos CONSUMO - ENERGIA ELÉTRICA 40 20 0 kw/h / leito /dia H. A H. B H. C 35,83 21,86 16,8 ECOEFICIÊNCIA Indicadores quantitativos CONSUMO - ÁGUA 1 0,5 0 m3 /leito / dia H. A H. B H. C 0,5 0,4 0,85 ECOEFICIÊNCIA Indicadores quantitativos GERAÇÃO - RESÍDUOS TOTAIS 100 50 0 kg / leito / dia H. A H. B H. C 5,5 6,5 64,07 ECOEFICIÊNCIA Indicadores quantitativos GERAÇÃO - RESÍDUOS INFECTANTES 100 50 0 kg / leito / dia H. A H. B H. C 1 2,5 50,32 ECOEFICIÊNCIA Indicadores financeiros CUSTOS - ENERGIA ELÉTRICA 10 0 R$ / Kw/h /leito /dia H. A H. B H. C 8,41 5,24 3,9 ECOEFICIÊNCIA Indicadores financeiros CUSTOS - ÁGUA 10 0 R$ / m3 / leito / dia H. A H. B H. C 0,48 0,4 6,81 ECOEFICIÊNCIA Indicadores financeiros CUSTOS RESÍDUOS INFECTANTES 100 0 R$ / kg / leito / dia H. A H. B H. C 1,1 2,75 55,36 ECOEFICIÊNCIA Questionário aplicado - gestão H. A Ações existentes relativas ao consumo de Água CONTROLE É de conhecimento o consumo mensal de água? Se mantém um registro do consumo de água por meio das “contas”? É checado sistematicamente os condutores para avaliação do consumo? Existe medidores de consumo por área? Existem equipamentos de controle de possíveis fugas? É checado a qualidade da água de consumo? Existe um tratamento da água no próprio estabelecimento? Existe algum instrumento que permita o relato de fugas do sistema? Equipamentos de lavagem (louças e roupas) são submetidos a inspeções de vazamentos? Os vazamentos detectados são imediatamente resolvidos? TOTAL DE RESPOSTAS EM % PREVENTIVAS As torneiras e outros equipamentos possuem regulagens do fluxo? São mantidos fechados as torneiras, chuveiros, etc. quando não estão em uso? As torneiras, chuveiros, etc. possuem temporizadores e aeradores? Há algum estudo em relação a possibilidade de reuso da água? Existe alguma medida de redução do uso de água para uso nos jardins? As plantas dos jardins são espécies que necessitam de menos água? Se evita que o estacionamento, pátios, etc. sejam lavados diretamente com água? Se usa baldes, escovas, vassouras para lavar alguma área? Existe algum sistema que permita o reaproveitamento da água da chuva ? Existe algum plano efetivo de redução de descargas dos sanitários? Existe alguma medida de redução do uso de água para uso nos jardins? TOTAL DE RESPOSTAS EM % EDUCATIVAS Existe algum programa educativo para a redução do consumo? Foram adotados medidas educativas de redução de consumo no último ano (12 meses)? Os empregados, visitantes e pacientes são orientados em relação a redução do consumo? TOTAL DE RESPOSTAS EM % H. B H. C sim não sim não sim não 60 40 60 40 10 90 18 81 18 81 9 91 0 100 0 100 0 100 ECOEFICIÊNCIA Indicadores gerenciais PERFORMANCE - CONTROLE 100 50 0 Performance % H. A H. B H. C 68,02 49,12 3,34 ECOEFICIÊNCIA Indicadores gerenciais PERFORMANCE - PREVENTIVA 100 50 0 Performance % H. A H. B H. C 62,68 41,88 5,92 ECOEFICIÊNCIA Indicadores gerenciais PERFORMANCE - EDUCATIVA 50 0 Performance % H. A H. B H. C 44,78 21,94 0 ECOEFICIÊNCIA Indicadores procedimentos CONSUMO - ENERGIA ELÉTRICA 4 2 0 kw/h/ P H. A H. B H. C 3,43 3,12 2,08 ECOEFICIÊNCIA Indicadores comparativos COMPARATIVO - ENERGIA ELÉTRICA 50 40 30 20 kw/h/P kw/h/leito/dia 10 0 H. A H. B H. C ECOEFICIÊNCIA Indicadores procedimentos CONSUMO - ÁGUA 200 100 0 L/P H. A H. B H. C 47,83 57,13 105,27 ECOEFICIÊNCIA Indicadores comparativos COMPARATIVO - ÁGUA 1500 1000 L/P L/leito/dia 500 0 H. A H. B H. C ECOEFICIÊNCIA Indicadores procedimentos GERAÇÃO - RESÍDUOS TOTAIS 10 5 0 kg / P H. A H. B H. C 0,52 0,93 7,93 ECOEFICIÊNCIA Indicadores comparativos COMPARATIVO - RESÍDUOS TOTAIS 80 60 kg / P 40 kg/leito/dia 20 0 H. A H. B H. C ECOEFICIÊNCIA Indicadores procedimentos GERAÇÃO - RESÍDUOS INFECTANTES 10 5 0 kg / P H. A H. B H. C 0,09 0,36 6,23 ECOEFICIÊNCIA Indicadores comparativos COMPARATIVO - RESÍDUOS INFECTANTES 60 50 40 30 20 10 0 kg / P kg/leito/dia H. A H. B H. C ECOEFICIÊNCIA Indicadores colaboradores CONSUMO - ENERGIA ELÉTRICA 4000 2000 0 kw/h/ COL H. A H. B H. C 2.154,00 1.776,00 1.200,67 ECOEFICIÊNCIA Indicadores comparativos COMPARATIVO - ENERGIA ELÉTRICA 50 40 30 20 kw/h/ COL kw/h/leito/dia 10 0 H. A H. B H. C ECOEFICIÊNCIA Indicadores colaboradores CONSUMO - ÁGUA 100000 0 H. A H. B H. C L / COL 30.067,04 32.509,33 60.748,25 ECOEFICIÊNCIA Indicadores comparativos COMPARATIVO - ÁGUA 1200 1000 800 600 400 200 0 L / COL L/leito/dia H. A H. B H. C ECOEFICIÊNCIA Indicadores colaboradores GERAÇÂO - RESÍDUOS TOTAIS 5000 0 kg / COL H. A H. B H. C 330,73 528,27 4.578,98 ECOEFICIÊNCIA Indicadores comparativos COMPARATIVO - RESÍDUOS TOTAIS 100 80 60 40 20 0 kg / COL kg/leito/dia H. A H. B H. C ECOEFICIÊNCIA Indicadores colaboradores GERAÇÃO - RESÍDUOS INFECTANTES 4000 2000 0 kg / COL H. A H. B H. C 60,13 203,18 3.596,29 ECOEFICIÊNCIA Indicadores comparativos COMPARATIVO - RESÍDUOS INFECTANTES 80 60 kg / COL 40 kg/leito/dia 20 0 H. A H. B H. C Considerações finais Atividades de serviços • Expansão das atividades de serviços (significativa); • Importância para a economia; • A ausência de exploração do assunto; • Organizações industriais assumiram o tema MA; • Não reconhecimento de serviços como impactantes ao MA; • Serviços impactam o meio ambiente. Considerações finais Atividade hospitalar • A atividade hospitalar desempenha um papel central; • Importância da atividade na economia; • Década 90, resíduos não eram alvo de preocupação; • AIDS – reavaliação dos procedimentos; • Profissionais não possuem capacitação MA; • Necessidade de interferência gerencial. Considerações finais Hipótese e objetivos • existência ambientais; de inúmeras ferramentas gerenciais • a ecoeficiência tem tido boa aceitação, embora possua limitações; • adesão de alguns casos de sucesso; • poucas são as ações gerenciais ambientais praticadas; • não há aderência por parte dos hospitais. Considerações finais Hipótese e objetivos • identificar as estratégias de ecoeficiência nos hospitais; • identificados os impactos gerados pela atividade; • informações sobre o gerenciamento utilizado em MA; • construídas algumas propostas para adequação; • apresentou-se a ecoeficiência com um dos instrumentos gerenciais de gestão ambiental; • a atividade ambiental nos hospitais estão centradas no tema resíduos. Considerações finais Os casos estudados • Detectado o que os hospitais estão estão fazendo em relação ao MA; • Identificado uma desconcentração crescimento da atividade de serviços; industrial • atuação de fiscalização é menor que nas industrias; • a maioria dos estudos – concentração em resíduos. e Considerações finais Conclusões • bibliografia existente sobre atividade de serviços é escassa, principalmente em relação ao tema meio ambiente; • ecoeficiência é um instrumento gerencial de proteção ambiental e conseqüente redução de custos para as organizações. Considerações finais Reflexões e contribuições • existência de uma certa inércia gerencial; • problemas de manutenção equipamentos e acessórios; nas edificações, • custos altos em relação: água, energia elétrica e resíduos infectantes (variáveis); • existência de grandes oportunidades de melhoria; • desconhecimento de como iniciar um programa voltado a ecoeficiência. Considerações finais Oportunidades: Água • balanço hídrico – identificação das fontes geradoras de consumo; • dispositivos economizadores nas torneiras, chuveiros e sanitários; • redutores de saídas e microdispersores; • reuso e aproveitamento, após tratamento; • educação ambiental. Considerações finais Oportunidades: Energia Elétrica • analisar os principais equipamentos e sistemas consumidores de energia elétrica e térmica a fim de determinar as áreas onde se pode obter melhores resultados; • definição de potenciais de redução de consumo de energia e sua respectiva equivalência econômica; • educação ambiental. Considerações finais Oportunidades: Minimização de Resíduos • Conhecimento claro sobre a quantidade e a composição dos resíduos gerados; • Estabelecer um processo de monitoramento dos resíduos gerados; • Estabelecimento de um processo de acompanhamento dos custos mensais para a disposição dos resíduos gerados; • Implementar programas para minimizar, reduzir e reciclar os resíduos; • educação ambiental. Considerações finais Futuras investigações Embora hajam limitações na presente pesquisa, o estudo poderá contribuir para a compreensão da necessidade de se estudar o setor de serviços, principalmente como um campo novo de atuação para os profissionais ligados à área de meio ambiente.