A inserção feminina na força de trabalho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Em 2011, as mulheres eram maioria na população em idade ativa (51,9%). Entre os ocupados, contudo, a participação era inferior à dos homens, de 42,2%. No contingente de desocupados, onde elas já eram maioria em 2009, houve acréscimo, de 58,3% para 58,8%. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. Analisando a distribuição da população ocupada por sexo e grupos etários, verificou-se que, em todos eles, o percentual de homens era superior ao de mulheres. O gráfico, a seguir, sinaliza que nas faixas etárias que abarcavam as populações mais jovens e mais idosas, as diferenças eram maiores, ou seja, acentuou-se a participação dos homens. 1 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. Para as mulheres, a proporção de ocupados era de 45,5% em 2011. Por sua vez, os homens atingiam percentual bem maior, de 67,3%. Entre elas, 4,6% não estavam trabalhando e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho. Entre os homens, este percentual era menor, de 3,5%. Quase metade (49,9%) das mulheres estava na inatividade, ou seja, fora da força de trabalho. A presença masculina na inatividade passava perto de 30,0%. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. Em todas as regiões, a proporção de mulheres ocupadas entre aquelas com anos ou mais de idade (nível da ocupação) era inferior à verificada para os homens. Regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores disparidades no que diz respeito nível de ocupação entre homens e mulheres, enquanto as Regiões Sudeste e Sul menores. 10 As ao as 2 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. Em todas as regiões, a taxa de desocupação das mulheres era praticamente o dobro da observada para os homens. Ressalta-se que, frente a 2009, foi observada redução significativa desta estimativa para ambos os sexos. No Brasil, as mulheres tinham taxa de desocupação de 11,0% e passaram a registrar 9,1% em 2011, isto é, queda de 1,9 ponto percentual. No mesmo período a redução desse indicador foi de 1,3 ponto percentual entre os homens: de 6,2% para 4,9%. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. Mais da metade das mulheres (54,2%) tinham pelo menos o ensino médio concluído (11 anos ou mais de estudo). Para os homens, este percentual era de 40,6%. Cerca de 41,0% dos homens que estavam trabalhando tinham concluído apenas o ensino fundamental (pelo menos oito anos de estudo), entre as mulheres, 29,9% estavam nesta condição. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. 3 Em 2011, havia 39,5 milhões de mulheres ocupadas, das quais 17,6% estavam no comércio; 16,8% na educação, saúde e serviços sociais e 15,6% eram trabalhadoras domésticas. No gráfico a seguir, encontra-se a distribuição completa da população ocupada por sexo, segundo os grupamentos de atividade. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. Analisando os grupos ocupacionais, observou-se que quase um terço das mulheres ocupadas era trabalhadores dos serviços, enquanto 11,2% dos homens ocupados estavam nesse grupamento. O grupamento dos trabalhadores da produção de bens e serviços e de reparação e manutenção agregava 36,4% dos homens ocupados e apenas 7,8% das mulheres nesta condição. O trabalho agrícola respondia por 18,7% dos homens ocupados, e apenas 11,1% das mulheres. Enquanto 13,8% das mulheres estavam trabalhando como vendedoras ou como prestadoras de serviço do comércio, apenas 9,2% dos homens ocupados estavam neste grupo ocupacional. No gráfico a seguir, encontra-se a distribuição completa da população ocupada por sexo, segundo os grupamentos ocupacionais. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. 4 Mais da metade (63,4%) das mulheres cumpriam uma jornada de trabalho de 40 horas ou mais por semana; para os homens, esta proporção era superior (82,2%). A pesquisa apontou ainda que, além da jornada no mercado de trabalho, 90,0% das mulheres ocupadas realizavam tarefas referentes aos afazeres domésticos. Entre os homens ocupados, esta proporção era inferior, ou seja, de 49,7%. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. Na classe de rendimento de até um salário mínimo e entre os sem rendimentos, a proporção de mulheres ocupadas ultrapassa a dos homens. Na faixa de mais de 1 a 2 salários mínimos, os homens e as mulheres tinham percentuais muito próximos, de 32,7% e 32,9%, respectivamente. Entre 2 e 3 salários mínimos, os homens registraram a proporção de 15,8%, enquanto as mulheres de 9,7% - a maior diferença a favor dos homens: 6,1 pontos percentuais. Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009/2011. 5