Anais Eletrônicos do IV Seminário Nacional Literatura e Cultura
São Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.
ISSN: 2175-4128
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SEXUALIDADE E REPRESSÃO: ERA UMA VEZ O PROIBIDO EM
“CHAPEUZINHO VERMELHO”
Fabiana Mariano Moraes (UEFS)
1 – CONTANDO CHAPEUZINHO VERMELHO
O homem em sua história é um ser social caracterizado pela sua capacidade
de troca. Tudo que ele vive necessita ser compartilhado e é a partir dessa premissa
humana que surge o desejo de contar e de ouvir histórias, no sentido de se comunicar
o que fora sentido, pensado, sonhado ou explorado.
Pode-se afirmar que isso deve ter sido originado a partir do momento em
que o homem passou a acreditar que suas vivências teriam grande significado para
as gerações futuras se fossem contadas de forma oral ou escrita trazendo, assim, a
importância de passar para as gerações posteriores as histórias de suas aventuras,
podendo ser reais ou apenas fruto da sua imaginação.
Quem não se lembra pelo menos de uma estória de sua infância, dos livros,
das imagens? Algo que permanece na memória que, ao ouvi-lo, nos remete imagens
das histórias narradas. Muitas são as imagens que ilustram as histórias, dentre elas os
Contos de Fadas.
Quem não se lembra da fala:
‘Vovó, como são grandes os seus braços!’ ‘É para melhor te abraçar,
minha filha!’ ‘Vovó, como são grandes suas pernas!’ ‘É para correr
melhor, minha netinha!’ ‘Vovó, como são grandes suas orelhas!’ ‘É
para ouvir melhor, netinha!’ ‘Vovó, como são grandes os seus olhos!’
‘É para ver melhor, netinha!’ ‘Vovó, como são grandes os seus
dentes!’ ‘É pra te comer!’ (PERRAULT, 1985, p.55).
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O conto aqui citado é Chapeuzinho Vermelho por seu alerta que traz nas suas
imagens o simbolismo ilustrado diante da narrativa da moral final da história.
Chapeuzinho Vermelho é uma forma de literatura infantil cujo conteúdo teve origem
em narrativas orais populares da Idade Média, que não tinha necessariamente o
público infantil como alvo, nem lições morais como fundo, como passou a ser usual a
um certo período. Existem cerca de 35 versões de Chapeuzinho Vermelho. A
primeira narrativa foi intitulada de “Massacre dos Gatos”, esta não fazia referência
ao capuz vermelho da menina cuja roupagem e sentido mais se pareceriam com o
que hoje seriam as sarcásticas crônicas de costumes: contos pagãos, devassos e de
final nem sempre feliz. A menina na história não só comia a carne e bebia o sangue
da vovó oferecido pelo Lobo, como era devorada pelo mesmo.
Charles Perrault, o primeiro recriador, no século XVII, retrata a sociedade de
seu tempo, o folclore do povo europeu, com suas estórias infantis publicadas em
1697 no livro Contos da mamãe Gansa.
Os Contos nascem do folclore de um povo, das histórias contadas, dos mitos,
das lendas. As estórias escritas foram compiladas das contadas da tradição. É do
folclore europeu, dos clássicos e da mitologia que nascem os Contos de Fadas. Essas
narrativas até então quase nunca eram voltados especificamente para a criança. A
história da literatura infantil começa a delinear-se no início do século XVII, quando a
criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e
características próprias e tendo a importância para receber uma educação especial,
que a preparasse para a vida adulta.
Os Contos de Fadas derivam de mitos, tentando explicar os acontecimentos
da época, agregando lições de moral, aspecto frequente nos contos de Charles
Perrault para crianças devido ao seu papel formativo. Em suas estórias Perrault
trazia uma moral ao final da narrativa. Esta se encontra no livro de Ana Maria
Machado, Contos de Fadas: de Perrault, Grimm, Andersen e outros (2010, p.82), que
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traz a tradução do conto original de Chapeuzinho Vermelho de Perrault sem
adaptações:
Moral
Vemos aqui que meninas,/ E sobre tudo as mocinhas/ Lindas,
elegantes e finas/ Não devem a qualquer um escutar/ E se o fazem,
não é surpresa/ Que do lobo virem o jantar./ Falo ‘do’ lobo, pois nem
todos eles/ São de fato equiparáveis./ Serenos, sem fel nem
irritação./ Esses doces lobos, com toda educação/ Acompanham as
jovens senhoritas/ Pelos becos afora e além do portão./ Mas ai! Esses
lobos gentis e prestimosos,/ São, entre todos, os mais perigosos.
A moral retrata a passagem da menina para a mocidade, moças essas que
eram alvos dos “Lobos Maus”, e que são alertadas sobre eles. Cabe lembrar que na
narrativa de Perrault a mocinha da história é devorada pelo lobo e não há a presença
do caçador.
Perrault marca o inicio da literatura infantil e assim os desenhos de Gustave
Doré, artista que ilustra a edição da época, retratam a versão do passado, dizem
respeito à memória de quem as narra e do desenhista. São a partir dessas memórias
que o desenhista faz sua releitura diante do peso das imagens mentais da idéia de
proibido quando a história foi escrita, outro era o valor de permissividade ou tabu
quando a história foi ilustrada. Um terceiro momento é o da sua interpretação. Não
bastasse a questão temporal, existe a particularidade da subjetividade do ilustrador.
A primeira coisa que me vem à mente na idealização de um conto é
pois, uma imagem que por uma razão qualquer apresenta-se a mim
carregada de significado, mesmo que eu não saiba formular em
termos discursivos ou conceituais. (CALVINO,p.104, 1990).
2 – Desenhando Chapeuzinho Vermelho
O Desenho, sendo uma das formas mais antigas de expressão humana, traz
consigo a idéia de perpetuar, de registrar.
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O desenho é uma das formas de expressão humana que melhor
permite a representação das coisas concretas e abstratas que
compõem o mundo natural ou artificial em que vivemos. (GOMES,
1996, p.13)
Os Desenhos que ilustram edições de contos de fadas como imagens que
atuam sobre a mente dos leitores, carregam significados, inspirando medos ou
condutas. Assim precisamos tratar do modo como essas imagens atuam no
inconsciente, e não apenas no intelecto; de que dimensões são percebidas para além
da forma.
As imagens que ilustram tratam de uma arte que nos remete a memória das
experiências
individuais,
enquanto
igualmente
remetem
a
um
repertório
compartilhado intemporal do inconsciente coletivo; logo a imagem assume a
condição de comunicação. O psicólogo Carl Gustave Jung que nos esclarece que:
O arquétipo representa essencialmente um conteúdo inconsciente, o
qual se modifica através de sua conscientização e percepção,
assumindo matizes que variam de acordo com a consciência
individual na qual se manifesta. (JUNG, 2000, p.17).
Esses conteúdos, quando evocados, manifestam informações através de
imagens memoráveis, marcantes, instalando e fortalecendo muitas ideias; em nosso
caso, a identidade do proibido nos Contos de Fadas. Ainda que tratando de
conteúdos atemporais, as manifestações desses conteúdos que atingem um interesse
coletivo requerem uma contextualização histórica e espacial, uma caracterização
cultural, um contorno espaço-temporal. Martine Joly esclarece que “sua compreensão
necessita levar em conta alguns contextos da comunicação, da historicidade de sua
interpretação e de suas especificidades culturais” (JOLY, 1996, p. 100).
Diante do fato explicitado verifica-se a intenção de comunicar a ideia do
proibido através de imagens como uma forma de manifestação particular em cada
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momento histórico e na cultura de cada povo. John Berger nos oferece um belo
exemplo, esclarecendo muito bem, na obra Modos de Ver, como a cultura ocidental
manifestou, ao longo de séculos, valores permanentes travestidos de diferentes
maneiras, da pintura clássica à publicidade moderna. Ele afirma:
A fim de evitar a mistificação do passado (...) vamos agora examinar
a relação particular que existe, até onde concerne às imagens
pictóricas, entre o presente e o passado. Se pudermos ver o presente
com suficiente clareza, faremos as perguntas certas sobre o passado
(BERGER, 1999, p.18).
Seu interesse sobre a relação entre o discurso verbal e o discurso visual
também é manifesto, e tem profundas implicações sobre o interesse no estudo da
iconografia do proibido nos Contos de Fadas: “Ver precede palavras. A criança olha e
reconhece, mesmo antes de poder falar”. (BERGER, 1999, p.9).
A moral retrata a passagem da menina para a mocidade, moças essas que
eram alvos dos “Lobos Maus”, e que são alertadas sobre eles. Cabe lembrar que na
narrativa de Perrault a mocinha da história é devorada pelo lobo e não há a presença
do caçador.
Perrault marca o inicio da literatura infantil e assim as ilustrações de Gustave
Doré, desenhista francês oficial das obras de Charles Perrault no século XIX, retratam
a versão do passado, dizem respeito à memória de quem as narra e do desenhista.
São a partir dessas memórias que o desenhista faz sua releitura diante do peso das
imagens mentais da idéia de proibido quando a história foi escrita, outro era o valor
de permissividade ou tabu quando a história foi ilustrada. Um terceiro momento é o
da sua interpretação. Não bastasse a questão temporal, existe a particularidade da
cabeça do ilustrador.
Uma fonte que contribui também para o melhor entendimento das
formas por meio das quais, no passado, as pessoas representaram sua
história e sua historicidade e se apropriaram da memória cultivada
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individual e coletivamente. Essa fonte nos possibilita ainda, por
meios de outros valores, interesses, problemas, técnicas e olhares,
compreender, enfim essas construções históricas. Refiro-me às
representações iconográficas, às imagens construídas historicamente
que, associadas a outros registros, informações, usos e interpretações,
se transformam, em um determinado momento, em verdadeiras
certidões visuais do acontecido, do passado. (PAIVA, 2006, p.13-14).
Essas cenas mitológicas descrevem a literatura do seu tempo, seus costumes
e sua cultura e de como se devia passar à narrativa. Muitas delas recriadas para
alertar, educar e trazendo consigo um simbolismo por traz da narrativa e da sua
própria imagem.
Os ideais e a estética literária são resultados do pensamento social,
político, cientifico e filosófico de cada época, dirigindo de modo mais
ou menos coerente e unificado toda a complexidade de suas
manifestações. (CARVALHO, 1989, p. 122)
Partimos das imagens de Gustave Doré retratadas para o clássico
Chapeuzinho vermelho para exemplificar a iconologia de sua época. As imagens
escondem uma mensagem moral através do “simbolismo disfarçado” do objeto do
cotidiano. Existe, por exemplo, a soma do efeito produzido do texto literário
descritivo, a narrativa moralizante, que evoca sentidos fortemente visuais, com o
próprio efeito dos desenhos que o acompanha. A seu modo, esses desenhos
constroem uma textualidade iconográfica e iconológica própria, contado pela
complementaridade do discurso com o visual.
Essas imagens são, geralmente e não necessariamente de matéria
explícita, plena das representações do vivenciado, do visto e, também
do sentido, do imaginado, do sonhado e do projetado. São, portanto,
representações que se produzem nas e sobre as variadas dimensões
da vida no tempo e no espaço. (PAIVA, 2006, p. 14)
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Através do método de Panofsky há não somente o estudo iconográfico, mas
também a importância da iconologia. “Por seu lado, Panofsky insistia na ideia de que
imagens são parte de toda uma cultura e não podem ser compreendidas sem um
conhecimento daquela cultura, “(...) Para interpretar a mensagem, é necessário
familiarizar-se com os códigos culturais”. (BURKE, p.46).
Os
desenhos
que
ilustram os Contos, de certa forma traduzem o modo como a sociedade da época se
relacionava com a noção do proibido.
O foco da análise recai sobre a imagem da personagem Chapeuzinho
vermelho, que ao pedido de sua mãe deve levar um bolinho com um pote de
manteiga para vovó que está adoentada, que segue pelo bosque e se depara com o
“elemento proibido” – o lobo, fazendo a relação das imagens com moral da história,
no contexto histórico da narrativa do séc. XVII.
As ilustrações que se encontram no conto relatam sobre a sedução, que está
implícita na mensagem. Como afirma Bettelheim: “O conteúdo pré-consciente das
imagens do conto de fadas é muito mais rico até do que podem transmitir os
exemplos que se seguem.” (1980, p.197).
As imagens escondem uma mensagem moral de sua época, um simbolismo
disfarçado nos elementos do cotidiano, não sendo feitas somente pra serem vistas,
mas sim lidas.
Para Panofsky a imagem primeira vista deve-se fazer uma leitura préiconográfica, identificando os elementos. Neste caso o Lobo, a Menina, o bosque e a
cama. Em seguida a análise se baseia na iconografia buscando o significado desse
elemento pra sua época. Assim se dá a leitura da iconologia voltando-se pra o
significado da imagem que revelam os comportamentos de cultura, de um período e
de uma classe social.
Nas imagens mostram Chapeuzinho Vermelho ao encontro com o lobo no
bosque e em outra o mesmo ao seu lado na cama. Na imagem, o bosque é assustador,
sombrio, na época havia de se temer os bosques sombrios e as florestas inexploradas.
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A imagem não apresenta cor, não existem feições humanizadas no lobo. O lobo,
nesta história é o predador, é colocado como a metáfora do homem sedutor, mas que
é uma fera real no Conto.
O lobo e Chapeuzinho Vermelho se olham, cada um tentando captar
o que está na mente do outro. Observa-se como as linhas do corpo do
lobo se harmonizam com as do tronco da árvore, como ele mostra o
rabo e as ancas para o espectador, o como examina a menina, que
parece estar apontando o caminho para casa da avó. (TATAR, 2010,
p.33)
Figura I - Encontro de Chapeuzinho Vermelho com o Lobo no bosque.
Autor: Gustave Doré. Litografia em preto e branco.
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Dimensões na publicação: (12,5 x 15,5)cm.
Fonte: Contos de Perrault (PERRAULT, 1985, p.53)
Figura II, Chapeuzinho e o Lobo na cama.
Autor: Gustave Doré. Litografia em preto e branco.
Dimensões na publicação: (12,5 x 15,5)cm.
Fonte: Contos de Perrault (PERRAULT, 1985, p.53)
Ao ser retratada com o Lobo na cama, costume que não era incomum, sendo
que naquela época as pessoas tinham o costume de se deitar umas com as outras na
mesma cama, por habitarem casa pequenas com poucos cômodos, muitas delas onde
a comida e sexo eram feitos no mesmo cômodo.
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Chapeuzinho Vermelho parece se dar contar de que a grande
touca não pode esconder a identidade de quem usa. No
entanto, não parece nada alarmada e não faz nenhum esforço
para saltar da cama.(TATAR, 2010, p.33)
A menina na imagem não identifica nenhuma semelhança do lobo com a
vovó o que demonstra que Chapeuzinho nada tem de ingênua para ser enganada
pelo lobo. O lobo espiona, seduz e ataca. Já a menina se mostra com sentimentos
opostos poderosos quando olha para o Lobo que está ao seu lado. Sua imagem
retrata movimento de afastamento e de curiosidade. Na situação percebe-se que ela
está atraída e ao mesmo tempo recharcida, os sentimentos se misturam, as expressões
do seu rosto e do seu corpo recaem numa descrição de fascinação, e tudo que
envolve nesta imagem exercem sobre o imaginário.
A história vinda da tradição oral, recriada na escrita e retratada por imagens
que se perpetuam no imaginário coletivo que permanecem em nossas memórias, pois
são requisitadas constantemente pela mídia, músicas, livros, símbolos dentre outros.
Nas palavras de Paiva:
É importante sublinhar que a imagem não se esgota em si
mesma. Isto é, há sempre muito mais a ser apreendido, além
daquilo que é nela dado a ler ou a ver. (...) Nessa perspectiva a
imagem é uma espécie de ponte entre a realidade retratada e
outras realidades, e outros assuntos, seja no passado, seja no
presente. (2006 p.19)
3 – Conclusão
Assim, o proibido nesse conto contribui não apenas pelo conhecimento
desses desenhos, mas por relacionar os desenhos a todo um contexto de que fazem
parte. Isso implica a necessidade de uma abordagem multidisciplinar que associe a
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literatura,iconografia, iconologia e a história. Sendo assim a importância de não só
refletir sobre a Imagem, mas sim o papel social da Imagem diante da cultura. “(...),
são as próprias imagens que desenvolvem suas potencialidades implícitas, o conto
que trazem dentro de si.” (CALVINO, p.104, 1990).
A questão do proibido está impregnada numa linguagem metafórica, rica de
referências de fundo moralizante, e que tece textualidades de múltiplas maneiras. As
ideias do proibido habitam o imaginário de diversas culturas, porque o senso moral é
inerente ao ser humano. O processo educacional muito tem se valido de alimentar,
desde a infância, os medos e perigos ameaçadores, latentes no inconsciente coletivo,
que mantêm renovado o interesse pelos Contos de Fadas, a cada época sob diferentes
roupagens e modernizações.
REFERÊNCIAS
BERGER, John. Modos de Ver. Trad. Lucia Olinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1980.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Trad. Vera Maria X. dos
Santos. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2004.
CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo. Companhia das
Letras, 1990.
CARVALHO, Bárbara Vasconcelos de. A Literatura Infantil: visão histórica e crítica.
Rio de Janeiro: Global Editora,1989.
GOMES, Luiz Vidal Negreiros. Desenhismo. Santa Maria-RS: Editora da UFSM,
1996.
JOLY, Martine. Introdução a análise da imagem. Campinas, SP: Papirus, 1996.
JUNG, Carl Gustav (ed.). O homem e seus Símbolos. Londres: Aldus books Limited.
1964. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, s/d.
_____. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
MACHADO, Ana Maria. Contos de Fadas de Perrault, Grimm, Andersen e outros.
Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
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PAIVA, Eduardo França. História e imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
PERRAULT, Charles. Contos de Perrault. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985.
TATAR, Maria. Contos de Fadas: Edição comentada e ilustrada. Rio de Janeiro:
Zahar, 2010.
Imagem
I
http://filonescio.wordpress.com/2010/12/17/chapeuzinhovermelho/:acesso em: 17/08/2011.
Imagem
II
http://imagenshistoricas.blogspot.com/2011/01/literaturainfantil.html:acesso em: 17/08/2011.
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