1
2
Ficha Técnica
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SEBRAE – DF
José Roberto Arruda
Governador do Distrito Federal
Flavio Queiroga
Superintendente
Paulo Octávio
Vice-Governador
Secretário de Desenvolvimento
Econômico e Turismo
Maria Eulalia Franco
Diretora
José Carlos Moreira De Luca
Diretor
BRASILIATUR
César Augusto Gonçalves
Presidente
Vera Sanches
Diretora de Turismo
Ivan Valadares
Diretor de Marketing e Novos Negócios
Luiz Bandeira
Diretor de Finanças
Apoio Técnico
Alessandro Castro
Caetana Franarin
Gloria Azevedo
Isabel Sessa
Karla Manfredini
Rodrigo de Oliveira Sá
Gerente da Unidade de
Atendimento Coletivo Comércio e
Serviços
Aparecida Vieira Lima
Gestora do APL Turismo no
Sebrae-DF
CONSULTORIA
1ª. Fase:
Elise Schimith Dalmaso
QUARKS Desenv. de Pessoas
Danyelle Iamada
QUARKS Desenv. de Pessoas
2ª. Fase:
Jackeyline Reis Mapurunga
JR Treinamento e Consultoria
Thaís Quintão
JR Treinamento e Consultoria
3
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 5
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ARRANJO PRODUTIVO
LOCAL DE TURISMO NO DISTRITO FEDERAL.................................................... 8
2.2 Setores relacionados à atividade principal do Arranjo Produtivo Local de Turismo
no Distrito Federal ................................................................................................................ 15
2.2.1 ESTRUTURA INSTITUCIONAL E EMPRESARIAL...........................................................17
2.2.2 INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS .....................................................................................23
2.3 Números de empreendimentos e de pessoal ocupado em comparação com a
economia local/regional ........................................................................................................ 28
2.4 Delimitação territorial do Arranjo Produtivo Local de Turismo no Distrito Federal
................................................................................................................................................ 32
2.5 Processo de interação e cooperação entre as empresas do Arranjo Produtivo Local
de Turismo no Distrito Federal ........................................................................................... 34
2.6 Instâncias decisórias em prol do APL – Cooperação e Governança .......................... 38
2.6.1 INSTÂNCIA FEDERAL .........................................................................................................38
2.6.2 INSTÂNCIA DISTRITAL ......................................................................................................40
2.6.3 SETOR PRIVADO ..................................................................................................................41
3. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO
PRELIMINAR ........................................................................................................... 42
4. SITUAÇÃO ATUAL – DESAFIOS E OPORTUNIDADES DE
DESENVOLVIMENTO............................................................................................. 44
4.1 Variáveis importantes da situação atual....................................................................... 44
4.2 Obstáculos........................................................................................................................ 45
4.3 Oportunidades................................................................................................................. 46
4.4 Desafios ............................................................................................................................ 47
5. RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................... 48
6. INDICADORES DE RESULTADO....................................................................... 49
7. PROGRAMAS E PROJETOS ESTRUTURANTES .............................................. 51
7.1 Investimentos Previstos – Programas e Projetos ......................................................... 53
7.1.1 Programa de Infra-estrutura .....................................................................................................53
7.1.2 Programa de Qualificação do Produto e Mão-de-obra .............................................................55
7.1.3 Programa de Promoção e Apoio à Comercialização ................................................................58
7.1.4 Programa de Apoio a Eventos..................................................................................................61
7.1.5 Programa de Pesquisa, Monitoramento e Ações de Inteligência .............................................63
7.1.5 Programa de Regionalização do Turismo ................................................................................66
8. GESTÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDP .................................. 70
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 71
4
1. APRESENTAÇÃO
O turismo tem registrado uma notável expansão em quase todos os
países nas suas diversas formas e está convertendo-se em um fenômeno
importante em vários países em desenvolvimento da Ásia, América Latina,
Oriente Médio e África.
No Brasil espera-se que a proporção da população que participa
ativamente no turismo nacional e regional aumente consideravelmente, no
decorrer dos anos.
É de vital importância que seja entendido o fenômeno turístico, e que
se tenha consciência da sua real dimensão como cadeia produtiva,
promovendo este reconhecimento entre todos seus participantes, gerando e
controlando indicadores eficazes de desempenho que permitam dimensionar
resultados assim como realizar projeções e correções de rumo.
O turismo no Distrito Federal e entorno possui um grande potencial e
tem como um de seus principais destaques a cidade de Brasília: Patrimônio
Cultural da Humanidade, título conferido pela UNESCO e, em 2008, foi eleita a
Capital Americana da Cultura. O mais novo título de Brasília foi conferido pela
Organización Capital Americana de la Cultura (CAC), entidade nãogovernamental ligada ao Bureau Internacional das Capitais Culturais e
reconhecida pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Planejada pelo
urbanista Lúcio Costa, Brasília reúne o maior número de monumentos e
edifícios governamentais de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer. Dispõe ainda
de um aeroporto moderno, o terceiro em movimentação de passageiros e
aeronaves do Brasil e que, por sua localização estratégica, é considerado hub
da aviação civil, ou seja, ponto de conexão para destinos em todo país1.
A cidade possui um dos melhores índices de qualidade de vida do
país, e por ser a capital da República, tem lugar de destaque acolhendo
brasileiros de todos os rincões que aqui chegam em busca de novas
oportunidades.
1
Disponível no site http://www.infraero.gov.br/aero_prev_home.php?ai=60, acessado em
12/11/2007.
5
A hospitalidade se faz presente com os estrangeiros. Nem poderia
ser diferente, num lugar que abriga a sede de 84 embaixadas de países
acreditados junto ao governo brasileiro.2.
A história, a arquitetura, a cultura, o artesanato e as atividades
econômicas do Distrito Federal podem ser transformados em produto turístico e
gerar benefícios econômicos. A especialização produtiva vem sendo objeto de
atenção dos agentes envolvidos, desenvolvendo capacidades e inteligências
para produção de produtos e serviços turísticos. Brasília possui números
inexpressivos de turistas que vêm à capital em viagens de lazer, ou de
qualquer outra motivação, que não negócios e eventos. Esta realidade muito se
deve à opinião pública brasileira de que a imagem da capital federal está
somente vinculada ao ambiente político nacional, que se torna muitas vezes
um fator de desestímulo à vontade de visitar a capital do país.
Mas, Brasília é mais do que muitos imaginam: sua urbanização
setorizada, superquadras residenciais, diversidade cultural, qualidade de vida,
riqueza arquitetônica, centros de compras, complexos de lazer e espaços
verdes, motivam toda inquietação dos brasilienses quanto à imagem
equivocada que emoldura a capital. Brasília é viva, vibrante e tem alma, cidade
com muita beleza e jovialidade, berço de verdadeiras descobertas e
personagens nacionais nas áreas do esporte, música, arte, ciência, tecnologia,
entre outros.
Com isso, o Plano de Desenvolvimento Preliminar do Arranjo
Produtivo de Turismo do Distrito Federal constitui-se em um documento
fundamental a fim de orientar a integração e a convergência de ações dos
agentes atuantes no APL de Turismo, bem como a formalização de novas
parcerias,
objetivando
a
otimização
de
recursos;
a
minimização
da
multiplicidade de esforços; o compartilhamento de objetivos comuns e a
consolidação do processo de cooperação e interação dos atores.
As ações propostas neste Plano de Desenvolvimento Preliminar –
PDP foram validadas pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do
Distrito Federal - SEBRAE/DF, Empresa Brasiliense de Turismo – Brasiliatur e
entidades parceiras. O trabalho desenvolvido foi elaborado com o suporte
2
Disponível no site http://www.brasiliaconvention.com.br/turismo_home.htm, acessado em
10/11/2007.
6
técnico, no primeiro momento, da consultora Elise Schimith Dalmaso e
Danyelle Iamada, da QUARKS Desenvolvimento de Pessoas Ltda., para
consolidar as informações existentes sobre o Turismo no Distrito Federal. E, no
segundo momento, pelas consultoras Jackeyline Reis Mapurunga, Thaís N.
Quintão e pelo técnico consultor da Brasiliatur Alessandro Castro para revisão
e reestruturação da proposta do PDP - APL do Turismo para Brasília e entorno,
envolvendo a análise do diagnóstico apresentado e a proposição do modelo de
estruturação e gestão do Arranjo identificado no decorrer do processo de
levantamento e consolidação das informações existentes.
7
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO
ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE TURISMO NO
DISTRITO FEDERAL
A parceria entre Estado – Mercado – Sociedade, planejamento
participativo, gestão compartilhada, são modos diversos de dizer o mesmo: o
desenvolvimento
é
um
tema
que
transcende
todas
as
esferas
de
relacionamento humano e depende do conjunto das relações sociais, não
podendo ser determinado apenas pelos interesses específicos e particulares de
um ou outro grupo social isoladamente, por mais organizado que seja.
Portanto, para cada território é necessário um modelo próprio de
desenvolvimento. Será sempre imprescindível considerar: as redes de atores
locais; as dotações naturais (recursos naturais renováveis ou nãorenováveis); a infra-estrutura existente; o capital humano (conhecimentos,
habilidades e competências das pessoas); o capital social (os níveis de
confiança, cooperação, organização e participação social); a cultura
empreendedora (níveis
de autoestima,
autoconfiança, capacidade de
iniciativa); a poupança local; a capacidade de atrair investimentos; as
potencialidades, vocações e oportunidades; as vantagens comparativas e
competitivas dentre vários outros fatores.
Por isso, uma agenda de ações focada no desenvolvimento local
deverá ter como objetivo principal o fomento ao empreendedorismo e o
incremento do protagonismo local. Seria algo como “o ponto-de-partida”, ou
seja, a mobilização do território para o desenvolvimento a partir da
construção de redes de atores locais.
O governo, os empresários, as comunidades e as pessoas que
fazem parte do processo turístico do Distrito Federal e entorno precisam estar
em alerta e internalizar esses novos conceitos, que já dominam as demais
áreas de produção, para que o turismo seja no futuro próximo a cadeia de elos
fortes e saudáveis que possa gerar desenvolvimento econômico e sustentável
para a região.
8
O fortalecimento e o aprimoramento da competitividade, de
forma sustentada, estão apoiados em estratégias e ações que contribuem para
estimular, coletivamente, os arranjos produtivos locais que podem ser
conceituados da seguinte forma:
“Aglomerações de empresas de um mesmo setor em
um mesmo território, que apresentam vínculos de
articulação, interação, cooperação e aprendizagem
entre si e com outros agentes locais tais como
governo, entidades de classe, instituições de crédito,
de ensino e pesquisa”.(LASTRES, 2002: 02)
Sabe-se que não há desenvolvimento onde há conformismo em
relação ao mau desempenho dos indicadores econômicos, sociais e de
sustentabilidade ambiental. Este despertar e esta especialização surgem em
razão das novas oportunidades.
Por
isso,
a
importância
em
promover
um
processo
de
desenvolvimento endógeno, concebido e implementado a partir da capacidade
daqueles que dispõem a participar da mobilização social e política da
comunidade, aproveitando os bens materiais e institucionais.
Esse processo de mobilização social vem ocorrendo no Distrito
Federal, podendo ser observado por ações realizadas desde 2007, integrando
o planejamento do SEBRAE-DF, da Empresa Brasiliense de Turismo –
Brasiliatur, e das demais entidades que apóiam o Turismo na capital, como o
Brasília e Região Convention & Visitors Bureau - BRCVB, Associação Brasileira
da Indústria de Hotéis – ABIH/DF, Associação Brasiliense de Agências de
Receptivo – ABARE e demais associações locais.
Para o desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Preliminar –
PDP - APL de Turismo no Distrito Federal, foi realizada a análise do
planejamento estratégico elaborado pela Brasiliatur e dos resultados das
reuniões para a reestruturação do Conselho de Desenvolvimento do Turismo
do DF - CONDETUR, incluindo todos os programas e projetos definidos no
planejamento e as ações de integração previstas para transformar a união de
esforços numa melhor inserção competitiva e sustentável do trade Turístico nos
mercados nacional e internacional.
Foram utilizados alguns critérios de identificação como: o grande
potencial turístico da região, o interesse dos empresários locais por meio da
colaboração entre as empresas e demais agentes, a identidade social e
9
cultural, o interesse pela região por parte de pesquisadores e entidades de
fomento que participam ativamente do plano.
A segunda etapa do plano incluiu uma análise de diagnósticos
existentes e o desempenho turístico do DF, que mostrou os rumos que devem
ser tomados e apontou também o desempenho operacional necessário para
direcionar o desenvolvimento do APL do Turismo do Distrito Federal.
Os diagnósticos contribuíram para identificar o conhecimento global
do potencial do Arranjo, para apoiar a formatação dos produtos turísticos
indutores do processo e para a definição dos programas e projetos.
Contribuíram também para identificar a a complexidade dos canais de
distribuição, a importância de se garantir acesso ao crédito, o nível de
dependência estratégica do trabalho em rede e os principais serviços
requeridos.
Após análise realizada com a identificação do volume e qualidade da
oferta existente, levando em consideração as características individuais, os
aspectos
históricos,
sociais
e
econômicos
das
atividades
produtivas
desenvolvidas na região e sua significância para a atividade turística a ser
desenvolvida, foram ressaltados alguns dos principais aspectos negativos:
•
imagem equivocada dos brasileiros com relação às atratividades de
Brasília e entorno;
•
insatisfação por parte dos residentes no DF com a imagem que
Brasília representa;
•
infra-estrutura turística (hospedagem, alimentação e transporte) e
geral ainda precária e insuficiente para atender grandes eventos
(como a Copa do Mundo - 2014);
•
sistema de transporte no destino ineficaz;
•
pouco nivelamento das informações entre os guias de turismo;
•
atrativos turísticos sem padronização de horários de atendimento ao
público;
•
numero insuficiente de indicadores atuais: perfil do turista, turismo
receptivo e emissivo, taxa de ocupação hoteleira, nível de satisfação
com serviços receptivos, entre outros;
•
pouca qualificação da mão-de-obra;
10
•
falta de projetos de educação ambiental;
•
inexistência de ações de integração entre cultura e turismo;
Para também intensificar as atividades do setor e apoiar a
implementação deste PDP, o Sebrae-DF mantém um Programa de Turismo
para apoiar a especialização e fortalecimento das empresas do setor. O foco é
qualificar os profissionais de turismo e a comercialização de produtos e
serviços. Este programa é alinhado com o Plano Nacional de Turismo do
Ministério do Turismo e o planejamento estratégico da Brasiliatur, favorecendo
o fortalecimento do setor, mantendo vínculos de articulação, interação,
cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores, tais como
associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.
Um estudo realizado pela revista Exame apontou alguns dados
estatísticos do turismo doméstico no DF, compreendendo-se melhor as
características deste fluxo em Brasília, como pode ser observado no Quadro 1
abaixo.3
3
Fonte Revista Exame: abril/ 2007
11
Com isso, pode-se verificar que grande parte dos entrevistados
utilizaram a estrutura hoteleira para visitar a cidade 45%, que o acesso utilizado
em sua grande maioria é o aéreo 89%, a permanência média do turista é de
até três dias 72% e que seu gasto médio diário é de R$ 350,00. Foi observado
também, que a principal motivação da viagem está vinculada a Negócios
(53.014). A maioria dos entrevistados permanece entre um a três dias na
cidade e, quando visitam os atrativos, valorizam os locais de arquitetura
exuberante, tais como a Catedral, Memorial, Ponte JK, entre outros.
Em estudo4 realizado pelo Ministério do Turismo, em parceria com a
FGV e o SEBRAE-Nacional, foi possível observar algumas dimensões que
precisarão de melhorias para a implementação do PDP ora proposto. O estudo
apresenta
a
análise
de
competitividade
dos
destinos
indutores
do
desenvolvimento turístico regional, sendo Brasília a cidade representativa do
Distrito Federal. Foram avaliadas, 13 dimensões, que se subdividiram em
diversas variáveis de análise, congregando grande parte da cadeia produtiva
do Turismo.
Sendo assim, foi possível verificar que das 13 dimensões analisadas,
uma se encontra em condição “muito boa”, oito se encontram na faixa
considerada “Boa”, três foram consideradas “razoáveis” e uma na condição
“abaixo da média razoável”, como pode ser observado na relação abaixo:
a) Nível 01 (1-20%): nenhuma dimensão com relação a Brasília
se encontra neste nível;
4
Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional
– Relatório Brasil – Ministério do Turismo/2008.
12
b) Nível 02 (21-41%): Marketing – 31,8%
c) Nível 03 (41-60%): Serviços e equipamentos turísticos –
56,9%; Políticas públicas – 49,3%; Monitoramento – 54,6%;
d) Nível 04 (61-80%): Infra-estrutura geral – 65,3%; Acesso –
79,0%; Atrativos turísticos – 69,6%; Cooperação regional –
67,6%; Capacidade empresarial – 76,0%; Aspectos sociais –
61,2%; Aspectos ambientais – 72,7%; Aspectos culturais –
72,5%.
e) Nível 05 (81-100%): Economia local – 91,1%
Apesar de ainda haver necessidade de adequação quanto a estes
resultados, podemos ter como parâmetro, que precisamos investir em ações de
marketing, qualificação dos serviços e equipamentos turísticos, monitoramento
e políticas públicas para que o destino se torne competitivo e com padrão de
qualidade internacional. Apesar das dimensões de “cooperação geral, aspectos
sociais e capacidade empresarial” terem aparecido no nível 04, é possível
perceber, na prática, que ainda precisam ser trabalhados alguns aspectos
pontuais para alcançar melhor nivelamento.
Estudo realizado pelo SEBRAE (2002-2003), sobre a competitividade
da cadeia produtiva do turismo no DF5 contemplou características de variáveischave selecionadas, cuja visão vale a pena recuperar (Quadro 2) e confrontar
com estudos atuais.
5
Perfil Competitivo do Distrito Federal. Brasília: SENAI/DN/SEBRAE/DF, 2002/2003, p. 215218.
13
QUADRO 2
COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO TURISMO DISTRITO FEDERAL
2002
Fonte: Perfil Competitivo do Distrito Federal. Brasília: SENAI/DN/SEBRAE/DF, 2002/2003, p. 215-218.
14
Como pode ser verificado, os aspectos que se encontram em
condições inferiores, estão diretamente relacionados às
questões de
6
articulação e integração entre partes da cadeia produtiva , confrontando a
análise da pesquisa de Competitividade dos Destinos Indutores.
2.1 Setores relacionados à atividade principal do Arranjo
Produtivo Local de Turismo no Distrito Federal
Segundo a Teoria Geral de Sistemas, o turismo é considerado um
sistema aberto que permite a identificação de suas características básicas, que
se tornam elementos do todo. É um sistema aberto que realiza trocas com o
meio que o circunda e, por extensão, é interdependente, nunca autosuficiente.
Essa abordagem apresenta os estudos multidisciplinares de aspectos
particulares do turismo, possibilitando assim a realização de análises
interdisciplinares a partir de várias perspectivas com o ponto de referência
comum, utilizando a teoria de sistemas para a organização de turismo.
Esta constatação é muito importante, pois mostra que ele não pode
se expandir indefinidamente, o que é bastante diferente de sustentar-se
indefinidamente. Este sistema não se caracteriza por estruturas e funções
estáticas uma vez que, justamente por ser aberto, mantém um processo
contínuo de relações dialéticas de conflito e colaboração com meio
circundante.
Souza (2004) relaciona os principais componentes da cadeia turística
da seguinte maneira:
•
empresas líderes - meios de hospedagem (hotéis, pousadas,
motéis, albergues, extra-hoteleiros: como acampamentos, colônia de
férias, e outros), agências de viagem, operadoras turísticas,
empresas de alimentação turística, empresas de entretenimento
(parques de diversão, clubes, estádios, ginásios, marinas, boates,
casas de espetáculo, cinema, teatro), empresas vendedoras de
artesanato e produtos típicos, centros comerciais e galerias de arte;
6
SEBRAE DF. Arranjo Produtivo Local Turismo de Eventos no Distrito Federal: Planode Ação
2006/2007.
15
•
provedores de serviços - transportadoras (aéreas, terrestres,
marítimas),
informações
turísticas,
locadoras
de
veículos,
atendimento a veículos (oficinas), centros de convenções, parques de
exposições, auditórios, fornecedores de alimentação, construção civil,
artesãos, sistema de comunicação, serviços de energia elétrica;
•
infra-estrutura de apoio - escolas de turismo, serviços de
elaboração de projetos (consultoria especializada), infra-estrutura
física, instituições governamentais, telecomunicações, sistema de
segurança, sistema de seguros, universidades, representações
diplomáticas, casas de câmbio e bancos, equipamento médico e
hospitalar,
serviços
de
recuperação
do
patrimônio
público,
preservação do meio ambiente e outros.
Tendo em vista as teorias e conceitos apresentados, podemos
visualizar a estrutura da Cadeia Produtiva do Turismo conforme apresentada
na Figura 01
Cadeia Produtiva do Turismo
SER VIÇOS D E IN FORM ÁTIC A
SAÚ DE
SAN E AM ENTO
SIN ALIZAÇ ÃO
SEGUR ANÇ A
CENTROS DE
CONVENÇÕES
RESÍDUOS SÓ LIDOS
AGÊNC IA DE TURISMO
SER VIÇOS D E C ÂMBIO
AUD ITÓRIOS
COMÉRCIO ELETRÔNICO
PUBLICID ADES
(INTERNET, FOLDERS)
ESTR AD AS
ENERGIA
AGÊNC IAS DE RECEPTIVOS
ENTRETENIMENTO
OPER ADORES D E TURISMO
MEIOS DE HOSPE D AG EM
ALIMENT AÇ ÃO (REST AUR ANTES,
G ASTRONOMIA, CULIN ÁRIA)
TR ANSPORTES
LOC ADOR AS DE VEÍCU LOS
ARTES AN ATO
PROMOTORA D E E VE NTOS
SER VIÇOS D E IN FORM AÇ ÃO
CONSTRUÇ ÃO CIVIL E
ARQUITETUR A
LAV ANDER IAS
INSTITUIÇÕES DE SEGUROS
E
M
P
R
E
E
N
D
E
D
O
R
E
S
INFR A-ESTRUTUR A
ÓRG ÃO
FEDER AL
ÓRG ÃO
EST ADU AL
ÓRG ÃO
MUNICIPAL
ÓRG ÃOS GO VER N AM ENT AIS
PROD UT O T URÍST ICO FINAL
TERCEIRO SETOR E SOCIED AD E CIVIL
O
U
T
R
O
S
P
A
R
T
I
C
I
P
A
N
T
E
S
REPRESE NT AÇÕES
COMUNITÁRIAS
ONG’S
ORG ANIZAÇÕES
PROFISSION AIS
ORG ANIZAÇÕES
SOCIAIS
ORG ANIZAÇÕES D E CLAS SE
SINDIC ATOS
C
A
P
A
C
I
T
A
Ç
Ã
O
ORG ANIZAÇÕES
EDUC ACION AIS E
PROFISSION AIS DE
TURISMO
UNIVERSID ADE
E ESCOLAS
UNID ADE DE
FORM AÇ ÃO
PROFISSION AL
SER VIÇOS (S’’S)
AGENTES FIN ANCI ADORES
B ANCOS OFICIAIS
B ANCOS PRIVADOS
IN VESTIDORES
OUTROS
FIN ANCIADOR ES
ASSOCIAÇÕES
COOPER ATIVAS
PROFISSION AIS
Figura 01. fonte: www.bnb.gov.br acesso em 17 mar 2008.
16
Sendo assim, podemos verificar que o turismo, conhecido como uma
atividade multiplicadora de empregos utiliza todos os recursos das áreas
visitadas e outros novos. Quando realizada de modo cooperativo, essa
atividade passa a beneficiar igualmente o grupo cooperado, não deixando a
renda concentrada apenas nos empresários de turismo.
2.2.1 ESTRUTURA INSTITUCIONAL E EMPRESARIAL
Setor público
2.2.1.1 Ministério do Turismo
Em janeiro de 2003, foi criado o Ministério do Turismo (MTur) com
objetivo de priorizar o turismo como elemento propulsor do desenvolvimento do
país. Assim, foi lançado o Plano Nacional do Turismo, baseado nas seguintes
premissas: parceria e gestão descentralizada; desconcentração de renda por
meio da regionalização, interiorização e segmentação da atividade turística;
diversificação dos mercados, produtos e destinos; inovação na forma e no
conteúdo das relações e interações dos arranjos produtivos; adoção de
pensamento
estratégico,
exigindo
planejamento,
análise,
pesquisa
e
informações consistentes; incremento do turismo interno; e, por fim, o turismo
como fator de construção da cidadania e de integração social.
Em 2004, é lançado o Programa de Regionalização do Turismo –
Roteiros do Brasil, pautado nas orientações contidas no Plano Nacional do
Turismo e com a participação ativa e confiante dos parceiros. O modelo de
gestão adotado pelo MTur está voltado para o interior dos municípios do Brasil,
para as suas riquezas ambientais, materiais e patrimoniais, e para as suas
populações, em contraponto aos prejuízos impostos pela modernização.
O Programa Roteiros do Brasil é dirigido para os mercados
competitivos e impulsionado na perspectiva do desenvolvimento sustentável.
Traduz-se em ações, estratégias e reformas na estrutura do governo que
possam garantir maior eqüidade, novos critérios de ação e negociação coletiva
capazes de se gerar oportunidades nos mercados mundiais e repercutir na
geração e distribuição de renda no país.
17
Nessa perspectiva, o turismo é visto como gerador de oportunidades
e aliado eficaz no propósito de redução da pobreza, quando planejado e
monitorado de forma sistemática, compartilhada e coletiva.7
2.2.1.2 SEBRAE – DF
Entidade civil sem fins lucrativos, o SEBRAE passou a ser, após a
reformulação introduzida em 1990, um sistema de apoio ao desenvolvimento
das micro e pequenas empresas, cujo modelo difere daquele de entidades
assemelhadas existentes em outros países. Tem como seu órgão máximo de
orientação, um Conselho Deliberativo Nacional composto por representantes
dos mais diversos tipos de instituições que, direta ou indiretamente, podem
contribuir de forma decisiva para o fortalecimento desse importante universo do
setor produtivo. Em outros países, entidades com objetivos semelhantes são
conduzidas por estruturas marcadamente estatais.
A partir de uma unidade central coordenadora, com sede em Brasília,
o SEBRAE tem atuação de caráter nacional, por intermédio de unidades
vinculadas em todos os Estados e no Distrito Federal, além de estruturas de
atendimento existentes em várias cidades do interior.
As unidades existentes nos Estados e no Distrito Federal possuem
personalidade jurídica própria, mas desenvolvem o mesmo tipo de atendimento
indicado a partir da orientação do Conselho Deliberativo Nacional. Trata-se,
entretanto, de uma uniformização apenas filosófica, sendo respeitadas as
particularidades de cada região.
2.2.1.3 SENAC - DF
O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC-DF) é uma
organização de caráter privado que vem contribuindo para a superação dos
problemas sociais e econômicos do país, por meio da capacitação profissional
de trabalhadores para as áreas de comércio e serviços. É mantido pelas
7
Disponível no site: http://www.turismo.gov.br, acessado em 12/08/2007.
18
empresas desse setor, que destinam ao SENAC 1% calculado sobre o total da
folha de pagamento.
Atuando com o objetivo de produzir conhecimento para o setor do
Comércio de Bens, Serviços, Turismo e Saúde, o SENAC – DF coloca à
disposição da sociedade programações educacionais presenciais e a distância,
produtos editoriais e o melhor da tecnologia.
Desde 30 de agosto de 1967, o SENAC – DF qualificou mais de 910
mil profissionais. A instituição oferece cursos nos níveis básico, técnico e
tecnológico, disponibilizados para a sociedade em forma de rodízio. A cada três
meses, novos cursos são incorporados. As áreas de atuação são: artes,
comércio, comunicação, gestão, idiomas, imagem pessoal, informática, saúde,
turismo e hospitalidade.
2.2.1.4 BRASILIATUR
A Brasiliatur é empresa pública dotada de personalidade jurídica de
direito privado, criada com autorização legislativa por meio da Lei no 3.982, de
25 de abril de 2007, sob a forma de sociedade limitada, vinculada à Secretaria
de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Tem sede e foro em
Brasília, Distrito Federal, está localizada no Centro de Convenções Ulysses
Guimarães - Setor de Divulgação Cultural - Eixo Monumental, tem prazo de
duração indeterminado e atuação em todo o território nacional, podendo
instalar, manter e suprimir, no país e no exterior, unidades, escritórios ou
representações.
A Brasiliatur terá por finalidade o fomento à indústria do turismo no
Distrito Federal, a prestação de serviços gerais na área do turismo. Também
tem como atividade a exploração econômica do Centro de Convenções
Ulysses Guimarães, da Torre de Televisão, do Camping de Brasília, do
Pavilhão de Exposições . Expobrasïlia, e outros que venham a ser
incorporados por decisão da Sociedade (Anexo II).8
2.2.1.5 Brasília e Região Convention & Visitors Bureau . BRC&VB
8
Anexo II: Decreto de Criação da Empresa Brasiliense de Turismo.
19
Fundação de caráter privado, sem fins lucrativos, que visa divulgar
Brasília como destino turístico, a partir do apoio a captação de eventos,
usufruindo, para tanto, de estratégias de marketing. É mantida pela iniciativa
privada da cadeia produtiva do turismo no DF, em conjunto com as instituições
legais.
Atua direta ou indiretamente em captações de eventos nacionais e
internacionais
oferecendo
apoio
institucional
e
técnico
às
entidades
promotoras. Neste trabalho de captação disponibiliza material promocional e
informativo sobre a cidade, confecciona o projeto de captação, contendo cartas
de apoio de entidades governamentais e privadas e ainda, viabiliza as visitas
técnicas e contatos com fornecedores específicos. Tudo para que Brasília se
torne a cidade-sede dos melhores eventos nacionais e internacionais. Sua
atuação principal tem ocorrido no sentido da consolidação da imagem de
Brasília no mercado, por meio de estratégias de marketing efetivas.
Após captar, disponibiliza às entidades promotoras informações
substanciais sobre o mercado turístico de Brasília, mostrando seus associados
como fornecedores aptos a atenderem o evento captado em todas as suas
necessidades. Na seqüência deste trabalho, proporciona a aproximação do
realizador com a rede de associados, por meio de informações estratégicas e
contatos.
Para viabilizar sua atuação, a entidade conta com a contribuição
mensal de pessoas físicas e jurídicas que acreditam no projeto e vislumbram
oportunidades de negócios. Atualmente o grupo de mantenedores é composto
de aproximadamente 102 (cento e dois) investidores, entre hotéis, agências de
viagens e operadoras de turismo, organizadoras e promotoras de eventos,
gráficas, montadoras de turismo, mídia e publicidade, fotógrafos, restaurantes,
espaços de lazer e centros comerciais, entre outros.
A entidade possui um Conselho Curador com representantes da
maior parte das lideranças do setor turístico, por isso todo o trabalho possui o
reconhecimento e legitimidade junto às instituições representativas da cadeia
produtiva do turismo do Distrito Federal, tais quais, Empresa Brasiliense de
Turismo - Brasiliatur, Associação Brasileira da Industria de Hotéis - ABIH,
Associação Brasileira de Agências de Viagens - ABAV, Associação Brasiliense
20
das Agências de Turismo Receptivo – ABARE, Associação Brasileira de
Organizadoras de Eventos - ABEOC, Sindicato das Empresas de Eventos SINDEVENTOS e Serviço de Apoio da Pequena e Média Empresa – SEBRAE,
dentre outros. Sua missão é:
•
incentivar a captação e promoção de eventos de natureza técnica,
científica e cultural;
•
promover a cidade como destino ideal para realização de eventos,
viagens de lazer e de incentivo, divulgando seus recursos, infra-estrutura
e atrativos;
•
estabelecer a interface entre a iniciativa privada e os órgãos do
governo.9
2.2.1.6 Entidades associativas
Agrupam empresas e empreendedores dos mais variados segmentos
econômicos do turismo, congregando empresas e representantes do setor.
Entre elas, podem ser citadas:
1. Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo do Distrito Federal
ABBTUR/DF
2. Associação Brasileira dos Clubes da Melhor Idade - ABCMI - DF
3. Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH NACIONAL
4. Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis - ABLA/DF
5. Agência de Desenvolvimento do Turismo da Macroregião Centro-Oeste
do Brasil - ADETUR
6. Associação dos Municípios Adjacentes de Brasília
7. Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do DF - ABIH/DF
8. Associação Brasileira das Agências de Viagem do Distrito Federal –
ABAV/DF
9. Associação Brasileira de Empresas Organizadoras de Eventos do
Distrito Federal - ABEOC
10. Associação Brasiliense das Agências de Turismo Receptivo - ABARE
11. Associação de Bares e Restaurantes de Brasília – ABRASEL/DF
9
Disponível no site: http://www.brasiliaconvention.com.br , acessado em 12/08/2007
21
12. Associação para o Desenvolvimento Sustentável de Brazlândia ADESB
13. Centro de Excelência em Turismo - CET/ UnB
14. Sindicato das Empresas de Turismo - SINDETUR
15. Sindicato dos Guias de Turismo do Distrito Federal – SINDGTUR
16. Sindicato dos Motoristas de Táxi do Distrito Federal
17. Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagens de
Feiras, Congressos e Eventos do Distrito Federal - SINDEVENTOS
18. Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília –
SINDHOBAR;
19. Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do Distrito Federal –
RURALTUR;
20. Via Cerrado – Associação de Empreendedores Rurais de Brasília;
21. Sindicato dos Condutores Autônomos de Táxi do Distrito Federal –
SINDICAVIR.
22
2.2.2 INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS
2.2.2.1 Espaços para eventos e Serviços de apoio
Sendo o segmento de eventos e negócios um dos principais
destaques das motivações de viagens à Brasília, destacamos que são vários
os serviços e equipamentos existentes, de acordo com dados da pesquisa
realizada pelo Sebrae/DF.
Quanto aos espaços, a pesquisa identificou 458 locais, distribuídos
entre onze tipos distintos, conforme mostra o Quadro 4.
QUADRO 4
ESPAÇOS PARA EVENTOS NO DISTRITO FEDERAL, POR TIPO
DEZEMBRO DE 2003
Fonte: SEBRAE/DF. Mapeamento dos espaços para realização de eventos do
Distrito Federal. Relatório Final. Brasília, dezembro / 200310.
Com base na pesquisa realizada acima (2003), o SEBRAE – DF
efetuou o Cadastramento do Setor de Eventos do Distrito Federal. Foram
identificados 575 prestadores de serviços especializados para eventos, 67
locadoras de equipamentos e materiais, 119 prestadores de serviços de
10
SEBRAE DF. Arranjo Produtivo Local Turismo de Eventos no Distrito Federal: Plano de
Ação: 2006/2007.
23
transportes e 145 profissionais que desenvolvem atividades diversas, como as
de animadores culturais, cabeleireiros/ maquiadores, calígrafos, cenógrafos,
cerimonial, confeiteiros, decoradores, estilistas, fotógrafos especializados,
garçons, guias de turismo, iluminadores, locutores, manobristas, mestres de
cerimônia,
músicos,
operadores
de
som,
paisagistas,
produtores,
recepcionistas, tradutores públicos, tradutores e intérpretes.
2.2.2.2 Meios de hospedagem
O Plano Piloto, segundo pesquisa da Revista Exame possui um total
de 50 hotéis que, juntos, perfazem 6.661 apartamentos. Uma pesquisa
realizada pelo SEBRAE – DF sobre o Perfil hoteleiro do DF apresenta dados
interessantes de serem analisados.
QUADRO 5
REGULAMENTAÇÃO E FILIAÇÃO A ENTIDADES, SEGUNDO O PORTE DO
EMPREENDIMENTO11.
2005
Fonte: Sebrae/DF
Como se pode observar, esta pesquisa considera 168 hotéis, sendo
que a maioria é filiada a Sindicatos Patronais. Com o baixo grau de filiação e
regulamentação, e com a divergência com a pesquisa anteriormente citada
(pois considera somente os hotéis inseridos no Guia 4 Rodas), pode-se supor
que todos os quantitativos apresentados ainda estão abaixo do total de
estabelecimentos de hospedagem de fato existentes no DF.
11
SEBRAE DF. Santos, Regina Célia Xavier dos.Perfil do setor hoteleiro do Distrito Federal:
2005.
24
QUADRO 7
PERCENTUAL MÉDIO DE OCUPAÇÃO PARA OS MESES DO ANO E DIAS
DA SEMANA, SEGUNDO PORTE DO EMPREENDIMENTO12.
2005
Fonte: SEBRAE – DF
Analisando os dados, observa-se certa sazonalidade durante o ano.
Os meses de abril a junho e de agosto a novembro são considerados, por esta
pesquisa, períodos de alta estação, com taxa média de ocupação variando
entre 60% e 65%. O período de baixa estação ocorre durante os meses de
janeiro, fevereiro, março e julho com taxa média de ocupação próxima a 51%.
12
SEBRAE DF: Santos, Regina Célia Xavier, do Perfil do setor hoteleiro do Distrito Federal:
2005
25
Segundo informações da ABIH-DF, no ano de 2007, a taxa de
ocupação hoteleira foi de 70% e em virtude do ano eleitoral, em 2008 até o
mês de junho, a taxa de ocupação está estimada em 52 a 56%.
2.2.2.3 Alimentos e bebidas13.
O Plano Piloto dispõe de cerca de 1.800 estabelecimentos, somando
um total de 10 mil estabelecimentos no Distrito Federal, que juntos geram,
aproximadamente, 100 mil empregos diretos e 300 mil empregos indiretos. O
faturamento anual na casa dos R$ 265 milhões, o que dá pouco mais de R$ 22
milhões/mês, e uma contribuição anual de ISS da ordem de R$ 29.150.000
milhões.
Dados do segmento indicam que Brasília, atualmente, ocupa o
terceiro lugar entre os maiores pólos gastronômicos do país e, para que o setor
tenha maior crescimento e visibilidade, as metas definidas visam alcançar o
aumento de 33% na lucratividade e 12% no ticket médio de venda, até
dezembro de 2010.
2.2.2.4 Agenciamento de viagens e receptivo
Atualmente a estrutura de Agenciamento de viagens e receptivo do
Distrito Federal conta com duas entidades que apóiam diretamente as
empresas do ramo, a saber: Associação Brasiliense das Agências de Turismo
Receptivo do Distrito Federal – ABARE/DF (receptivo) e Associação Brasileira
de Agências de Viagens – ABAV/DF (emissivo).
Com relação à estrutura do receptivo, foram identificadas cerca de
30 empresas, dentre elas 17 são associadas à ABARE-DF, envolvendo
serviços de transporte e agenciamento, as quais podem chegar a um
faturamento médio anual de R$ 72 milhões e uma contribuição anual de ISS da
ordem de R$ 7, 920 milhões. De acordo com dados apresentados detectou-se
que este contingente de empresas geram aproximadamente 150 empregos
diretos e 450 indiretos14.
13
Dados informados pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília SINDHOBAR, 2008
14
Dados informados pela ABARE-DF, 2008.
26
Segundo levantamento realizado junto à ABAV-DF, existem cerca de
519 agências de viagens e turismo no Distrito Federal, das quais 113 são
associadas à entidade. São gerados aproximadamente 5 mil empregos diretos
e 15 mil indiretos, o faturamento médio anual destas empresas pode chegar a
R$ 1.245.600.000,00 e uma contribuição anual de ISS na ordem de R$
137.016.000,0015.
2.2.2.5 Serviços de transporte
As longas distâncias e certa precariedade do transporte público
praticamente obrigam ao deslocamento dos turistas e visitantes por
automóveis, sejam eles privados, alugados ou serviços contratados a
transportadoras turísticas e táxis.
Segundo dados do Anuário 2008, da Associação Brasileira das
Locadoras de Automóveis – ABLA/Nacional, a ABLA-DF possui 46 empresas
associadas atuando no setor, com uma frota de aproximadamente 11.000
carros.
15
Dados informados pela ABAV-DF, 2008.
27
2.3 Números de empreendimentos e de pessoal ocupado em comparação com a economia local/regional
QUADRO 8
QUANTITATIVO DE ESTABELECIMENTOS POR SEGMENTO E RESPECTIVOS NÚMEROS DE EMPREGADOS
DISTRITO FEDERAL
2007
28
Fonte: Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais -: Levantamento Institucional de APLs - 2007.
Fonte: Informante: Sindicato dos Guias de Turismo do Distrito Federal - SINDGTUR Sra. Maria Vitoria de Souza Lima.
O total de empregos no Distrito Federal em 2006 foi de 916.92916. O Arranjo Produtivo Local de Turismo no Distrito
Federal, com um total é de 89.692, representa 9,78%, tal como mostra o gráfico 1
A análise dos números apresentados ao longo deste documento apontam algumas discrepâncias, isto se deve a
utilização de fontes de informações diversas para um mesmo índice e diferentes metodologias utilizadas para a elaboração e
16
JORNAL DE BRASÍLIA. Disponível no site: http://www.clicabrasilia.com.br/impresso/noticia.php?IdNoticia=311493, acessado em 26/11/2007
29
execução das pesquisas, realizadas por diferentes institutos. Para efeito de delimitação do universo a ser trabalhado pelo APL,
utilizaremos como base a última pesquisa apresentada, ou seja, o quadro 8, por indicar Números de Empreendimentos e de
Pessoal Ocupado em Comparação com a Economia Local/Regional.
GRAFICO 1
PERCENTUAL DE EMPREGOS NO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL EM COMPARAÇÃO COM O DISTRITO FEDERAL
2006/2007
30
O total de empresas no Distrito Federal registradas na junta comercial, segundo dados do IBGE, foi de 14 75117. A
cadeia produtiva de turismo no Distrito Federal, com um total é de 7.807 de empresas formais, representa 52,92%, tal como mostra
o gráfico 2.
Relativo a empregos e empresas informais, não foi possível encontrar dados.
GRAFICO 2
PERCENTUAL DE EMPRESAS NO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL EM COMPARAÇÃO COM O DISTRITO FEDERAL
2007/2007
17
DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DE COMERCIO. Disponível no site: http://www.dnrc.gov.br/Estatisticas/ranking_2007.htm , acessado em
26/11/2007
31
2.4 Delimitação territorial do Arranjo Produtivo Local de
Turismo no Distrito Federal
A territorialidade deve ser entendida como uma correlação de forças
espacialmente delimitada e operando sobre uma área geográfica específica.
Para cada território é necessário um modelo próprio de desenvolvimento.
.Para a identificação e delimitação do Arranjo Produtivo do Turismo
do Distrito Federal, foi considerado como fator primordial o protagonismo local,
ou seja, os trabalhos em desenvolvimento pelos parceiros envolvidos
diretamente. Considerou-se como documentos norteadores do processo de
definição das áreas estratégicas para atuação, o Planejamento Estratégico da
Brasiliatur, o Programa de Turismo do SEBRAE-DF e os potenciais
econômicos e de atratividade de cada região.
Desta forma, o território a ser desenvolvido, envolverá: Brasília
(como destino indutor do processo), as Regiões Administrativas do DF
(Sobradinho,
Planaltina,
Paranoá,
Brazlândia,
Taguatinga,
Ceilândia,
Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria e São Sebastião). Porém,
ressaltamos que alguns projetos podem envolver cidades goianas limítrofes
com as Regiões Administrativas do DF (Formosa, Planaltina, São Gabriel,
Padre Bernado, Águas Lindas, Cocalzinho, Santo Antonio do Descoberto,
Alexânia, Corumbá, Luziânia, Cristalina) e uma cidade de Minas Gerais (Unaí MG). Conforme as diretrizes do Programa de Regionalização do Mtur.
Além dos segmentos de Turismo de Eventos e Negócios e Turismo
Cultural, trabalhados principalmente no Plano Piloto, o Ecoturismo e o
segmento de Turismo Rural, serão também trabalhados pela Brasiliatur na área
geográfica do Distrito Federal e Entorno. Este trabalho foi dividido em Regiões
de Desenvolvimento, estas regiões são agrupadas por possuírem semelhanças
culturais,
econômicas,
sociais
e
ambientais,
e
por
facilitarem
o
desenvolvimento dos trabalhos de base local, assim como, por estarem
localizadas no mesmo eixo de integração, que permite a elaboração de roteiros
turísticos, divididos em 04 rotas:
32
1. Rota Norte: formada pelas Regiões Administrativas de Sobradinho,
Planaltina e Paranoá, como também, pelos municípios de Formosa/GO,
Planaltina/GO e São Gabriel/GO.
2. Rota Noroeste formada pela Região Administrativa de Brazlândia, como
também, pelos municípios de Padre Bernardo/GO, Águas Lindas/GO e
Cocalzinho/GO.
3. Rota Sul: é formada pelas Regiões Administrativas de Taguatinga,
Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama e Santa Maria, como
também, pelos municípios de Santo Antonio do Descoberto/GO,
Alexânia/GO, Corumbá/GO e Luziânia/GO.
4. Rota Sudeste: formada pela Região Administrativa de São Sebastião,
como também, pelos municípios de Cristalina/GO e Unaí/MG
MAPA 01 - Regiões Administrativas do DF
Fonte: http://www.brasil-turismo.com/distrito-federal/mapas-df.htm, acessado em
27/07/2008
33
MAPA 02 - Grande Brasília – Plano Piloto
2.5 Processo de interação e cooperação entre as empresas do
Arranjo Produtivo Local de Turismo no Distrito Federal
Um arranjo produtivo pode ser definido como um conjunto de
empresas e entidades que interagem, gerando e capturando sinergias, com
potencial de atingir crescimento competitivo superior ao de uma simples
aglomeração econômica. Nele, as empresas estão geograficamente próximas e
pertencem à cadeia de valor de um setor econômico.
Em um arranjo produtivo, são considerados os aspectos setoriais e
regionais. No enfoque setorial, a atenção se volta para as questões relativas à
vantagem competitiva das empresas. No enfoque regional cuida-se de um
conceito mais amplo de competitividade. Busca-se explicar a razão pela qual
algumas nações ou regiões têm êxito e outras não, em determinados ramos de
atividade, e as implicações desta realidade sobre uma cadeia inteira de valor
ou mesmo para as empresas em geral, para a região e para o país.
Um ponto-chave para o sucesso de um arranjo produtivo reside na
possibilidade que se oferece às empresas de compartilhamento, de divisão de
custos e de riscos. Um arranjo produtivo pode ser a base do desenvolvimento
34
sustentável de uma região, daí a importância que o seu conceito seja
disseminado e promovida sua implantação.
Neste momento, algumas ações já foram feitas em prol do Arranjo
Produtivo Local. A Brasiliatur organizou uma reunião, em Dez/2007, com o
trade Turístico, para definir atribuições e fortalecer a integração. Nesta reunião
foram estabelecidas as seguintes atribuições, conforme o quadro abaixo, com o
objetivo de garantir a interação e cooperação do APL de Turismo.
QUADRO 9
BRASILIATUR – ATRIBUIÇÕES DO TRADE DE TURISMO DISTRITO
FEDERAL
2007
Instituição Responsável
ATRIBUIÇÃO
1. Realizar a promoção de Brasília
2. Fortalecer as entidades
3. Identificar potenciais turísticos e
preparar os produtos
4. Executar políticas definidas pelo
Conselho
5. Planejar e coordenar as ações de MKT
6. Analisar, pesquisar e monitorar gestão do conhecimento
7. Liderar a promoção do Brasil Central
8. Normatização regulação e moralização
do setor
BRASILIATUR
(colocadas por ordem de prioridade)
9. Qualificar o trade
10. Promover interlocução do trade com o
setor público
11. Combater imagem negativa
12. Fortalecer o Convention Bureau
13. Fomentar as ações do trade
14. Coordenar e incentivar a demanda do
trade
15. Articular as ações institucionais
16. Promover o turismo interno
17. Liderar e motivar o trade
18. Representar o canal de comunicação
do trade
35
19. Catalisar demandas
20. Promover a integração com
municípios do entorno
21. Representar ambiente para
nivelamento de informações
1. Traçar as diretrizes do turismo no DF
2. Criar ambiente de nivelamento das
informações
3. Promover a sinergia entre as entidades
4. Normatizar o turismo no DF
CONDETUR
5. Definir políticas do turismo
6. Criar ambiente para colaboração de
idéias
7. Ordenar as demandas
8. Normatizar, ordenar e difundir as
políticas públicas
1. Cadastrar o setor
ABAV
2. Qualificação profissional
1. Roteirizar atrativos
ABARE
2. Atuar na medição
3. Qualificar os receptivos e atrativos
1. Promover BSB para Visitantes
2. Colaborar com a estatística de
ABIH
visitação
3. Capacitar os colaboradores dos hotéis
para promover
1. Fazer campanha contra exploração
ABLA
sexual infantil
2. Colaborar com política tarifária
1. Renovar a frota
SINDICAVIR
2. Normatizar o segmento
3. Promover a informação para o turista
1. Captar eventos
BRCVB
2. Captar turistas
1. Promover a interlocução e interação
AMAB
com os municípios
36
1. Promover material promocional
SINDEVENTOS
2. Integrar setores ampliando a oferta de
eventos
1. Integrar com as universidades
ABBTUR
2. Divulgar Brasília para os bacharéis
3. Colaborar com pesquisas
1. Qualificar
ABRASEL
ADETUR – BRASIL CENTRAL
2. Certificar
1. Promover Brasília como portão de
entrada para o Brasil Central
1. Aumentar a permanência do turista
RURALTUR
2. Melhorar a qualidade de vida do
brasiliense
1. Realizar diagnóstico do setor
SINDHOBAR
2. Levantar as demandas de qualificação
3. Colaborar para qualificar e certificar
1. Desenvolver atividades de ensino
UnB/CET
2. Desenvolver pesquisas
3. Desenvolver projetos
SINDGTUR
1. Colaborar e apoiar guias
1. Qualificar profissionais de eventos
ABEOC
2. Trocar de experiências com outras
ABEOC
1. Fiscalizar
SINDETUR
2. Apoiar os empresários em questões
jurídicas
3. Formar profissionais
1. Desenvolver projetos
2. Qualificar profissionais
SEBRAE
3. Colaborar com a implementação de
roteiros e produtos
turísticos
SENAC
1. Qualificar profissionais
2. Certificar
Fonte: Brasiliatur, 2007
37
2.6 Instâncias decisórias em prol do APL – Cooperação e
Governança
Os principais atores e articuladores para o processo de cooperação e
Governança do APL de Turismo são: SEBRAE-DF, Brasiliatur, BRCVB,
SENAC-DF,
as
empresas/estabelecimentos
associados
às
entidades
representativas do trade Turístico, a saber: ABIH-DF, SINDHOBAR-DF,
ABRASEL-DF, ABARE-DF, ABAV-DF e ABLA-DF. Também deverão ser
envolvidas as instituições financeiras (Banco do Brasil, Caixa Econômica
Federal, Banco de Brasília) e as entidades nacionais (MDIC e MTur).
2.6.1 INSTÂNCIA FEDERAL
2.6.1.1 Ministério do Turismo
Sua missão é desenvolver o turismo como uma atividade econômica
sustentável, com papel relevante na geração de empregos e divisas,
proporcionando a inclusão social. O Ministério do Turismo inova na condução
de políticas públicas com um modelo de gestão descentralizado, orientado pelo
pensamento estratégico.
Secretaria Nacional de Políticas do Turismo
Seu papel é executar a política nacional para o setor, orientada pelas
diretrizes do Conselho Nacional do Turismo. É responsável pela promoção
interna e zela pela qualidade da prestação do serviço turístico brasileiro. Entre
suas metas, está a utilização da estratégia da regionalização para estruturar os
produtos turísticos em cada estado brasileiro até 2007.
Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo
Sua atribuição é promover o desenvolvimento da infra-estrutura e a
melhoria da qualidade dos serviços prestados ao turismo.
38
Embratur - Instituto Brasileiro de Turismo
Na época de sua criação, em 18 de novembro de 1966, o principal
objetivo da Embratur era fomentar a atividade turística, criando condições para
a geração de emprego, renda e desenvolvimento em todo o país. Desde janeiro
de 2003, com a instituição do Ministério do Turismo, a atuação da Embratur
concentra-se na promoção, no marketing e apoio à comercialização dos
produtos, serviços e destinos turísticos brasileiros no exterior.
Conselho Nacional de Turismo – CNT
O Ministério do Turismo tem como desafio implementar um modelo
de gestão pública descentralizada e participativa, estabelecendo canais de
interlocução com as Unidades da Federação, a iniciativa privada e o terceiro
setor. Esse novo modelo é composto por um Núcleo Estratégico, formado pelo
Ministério do Turismo, por meio do Conselho Nacional de Turismo e as
Câmaras Temáticas, o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais
de Turismo e os Fóruns/Conselho Estaduais de Turismo.
39
2.6.2 INSTÂNCIA DISTRITAL
2.6.2.1 Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo DF - SDET
O principal objetivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e
Turismo é criar políticas estratégicas que estimulem o crescimento econômico
do Distrito Federal e Entorno por meio da implementação de programas de
crescimento econômico, de capacitação e de orientação do micro e pequeno
empreendedor.
Trabalha no sentido de atrair e reter empresas para estimular a
competitividade do mercado na capital. Nessa linha, os técnicos têm a missão
de estimular os arranjos produtivos entre os pequenos e microempresários. O
objetivo é divulgar Brasília no Brasil e no mundo para atrair investimentos e
alavancar a economia do DF. A incorporação do turismo dentro da Secretaria
de Desenvolvimento Econômico e Turismo demonstra a visão do governo em
tratar o setor com profissionalismo como ferramenta de geração de emprego e
renda18.
2.6.2.2 Brasiliatur
A Brasiliatur é uma empresa pública com autonomia financeira,
vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo. A principal
atribuição é gerenciar o turismo na capital da República e promover o
desenvolvimento por meio de iniciativas voltadas ao turismo.
2.6.2.3 Conselho de Desenvolvimento do Turismo - CONDETUR
É formado por órgãos e entidades públicas que interferem no
Turismo, tais como Ministério do Turismo; da Economia e Fazenda; do Interior;
Obras Públicas; Transportes e Meio Ambiente; Trabalho e Segurança Social;
Educação e Ciência; Cultura; Assuntos Sociais. Está em fase de reestruturação
e deverá ser implementado no próximo trimestre.
Segue abaixo um fluxograma da Esfera Governamental do Distrito
Federal
18
Disponível no site, http://www.sde.df.gov.br/, acessado em 11/11/2007
40
.
QUADRO 10
FLUXOGRAMA DA ESFERA GOVERNAMENTAL
DISTRITO FEDERAL
2007
2.6.3 SETOR PRIVADO
2.6.3.1 Brasília e Região Convention & Visitors Bureau . BRC&VB
Fundação de caráter privado, sem fins lucrativos, criada para divulgar
Brasília como destino turístico, a partir da captação, promoção e apoio aos
eventos da cidade. É mantida por empresas vinculadas ao setor de turismo,
juntamente com instituições e entidades da cadeia, como Associação Brasileira
de Agências de Viagens . ABAV/DF, Associação Brasileira da Indústria
Hoteleira - ABIH/DF, Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes .
SINDHOBAR/DF, ABARE-DF, ABRASEL-DF e outras.
41
3. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE
DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR
A elaboração do Plano de Desenvolvimento Preliminar tomou por
base o Manual Operacional (Modelo de Plano de Desenvolvimento)
disponibilizado pelo MDIC e informações de diversas instituições, como por
exemplo: Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento
Indústria e Comércio Exterior (MDIC); Ministério do Turismo; IBGE;
SEBRAE/DF; Governo do Distrito Federal; Brasiliatur, BRCVB, SDET, trade
turístico e documentos internos de apoio ao desenvolvimento do APL de
Turismo (Diagnósticos do APL de Turismo; Planejamento Estratégico; relatórios
e outros).
Os resultados finalísticos, os respectivos indicadores e o Plano de
Ação foram desenvolvidos a partir de uma reunião realizada com o trade,
subsidiada com dados do planejamento estratégico da Brasiliatur, diversos
estudos já elaborados sobre Cadeia Produtiva do Turismo no Distrito Federal,
bem como de outros planos e projetos existentes, com destaque para Estudo
de Mercado do Setor de Turismo de Eventos e Negócios do Distrito Federal SEBRAE/DF e Arranjo Produtivo Local do Turismo de Eventos no Distrito
Federal - Plano de Ação 2006/2007 (SEBRAE – DF).
Para a validação dos resultados sobre o levantamento de
informações e consolidação dos dados foi realizada uma reunião (13/11/2007)
no SEBRAE/DF, onde participaram os representantes do trade e parceiros
externos:
1. Associação Brasiliense das
Agências de Turismo Receptivo –
ABARE;
2. Associação de Bares e
Restaurantes de Brasília –
ABRASEL;
3. Centro de Excelência em Turismo UnB/CET
4. Empresa Brasiliense de Turismo –
Brasiliatur
5. Brasília e Região Convention &
Visitors Bureau - BRC&VB
6. Associação para o Desenvolvimento
Sustentável de Brazlândia – ADESB;
7. Sindicato de Turismo Rural e Ecológico
do Distrito Federal – RURALTUR
8. Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares
e Similares de Brasília – SINDHOBAR
9. Serviço Brasileiro de Apoio a Empresa –
SEBRAE/DF
42
O documento preliminar foi elaborado pela consultora Elise Dalmaso,
da Quarks e validado por Aparecida Vieira Lima, SEBRAE/DF, Glória Azevedo,
Vera Sanches e Roberta Gomes da Brasiliatur.
Após a avaliação deste documento preliminar, foram sugeridos
alguns ajustes para conclusão do PDP – APL de Turismo do DF. A versão
apresentada foi revista e reestruturada pelas Consultoras, Jackeyline Reis
Mapurunga e Thaís Quintão, pela técnica do Sebrae-DF – Aparecida Vieira e
por técnicos da Brasiliatur: Alessandro Castro e Caetana Franarin.
43
4. SITUAÇÃO ATUAL – DESAFIOS E OPORTUNIDADES
DE DESENVOLVIMENTO19
4.1 Variáveis importantes da situação atual
1. Sítio do Patrimônio Mundial – UNESCO
2. Capital Americana da Cultura – 2008
3. Comemoração aos 50 anos de Brasília
4. Preparação de Brasília para ser uma das cidades sede da Copa do
Mundo – 2014
5. Mercado local com elevado poder aquisitivo
6. Atratividade da capital federal para o turismo cívico, arquitetônico, eventos
e de negócios, entre outros
7. Diversidades de condições naturais (equipamentos e serviços do
entorno voltados para o turismo rural, ecoturismo e turismo de aventura)
8. Metas e ações promovidas pelo Governo Federal (estruturação,
promoção e qualificação do turismo no país)
9. Brasília considerada, pelo MTur, um dos destinos indutores de
desenvolvimento do Turismo no Distrito Federal
10. Localização geográfica privilegiada – Portão de entrada para o Brasil
Central
11. Brasília é segundo hub de distribuição de vôos e o terceiro Aeroporto em
movimentação de passageiros, posicionando-se na rota de vôos das
Regiões Norte e Nordeste para as Regiões Sudeste e Sul e vice-versa,
incluindo abertura para os vôos internacionais
12. Aeroporto com boa infra-estrutura, atendido pelas principais companhias e
linhas aéreas
13. Rede hoteleira relativamente ociosa nos finais de semana, o que permite a
implementação de pacotes turísticos
14. Gastronomia diversificada e de alta qualidade
15. Capacidade de investimento de alguns empresários locais, somadas as
linhas de créditos existentes
19
Referência: Estudo de segmento do turismo de eventos do DF - Lucyara... [et al.].. Brasília:
SEBRAE / DF, 2005. 96p, revisado pelos participantes da reunião no dia 13/11/2007 com o
trade.
44
16. Possibilidade de exploração de sítios de ecoturismo (incluindo turismo de
aventura, turismo rural e agroturismo) no DF e entorno
17. Ambiente natural e climático especial para prática de esportes e aventura.
18. A presença de espaços e manifestações religiosas e místicas – cidade
ecumênica
19. Ambiente político favorável para investimentos no segmento turístico
20. Proximidade de hotéis e áreas de eventos, com boa estrutura de vias e
tráfego relativamente livre - poucos congestionamentos
21. Cidade segura para o turista e a população em geral se comparada aos
grandes centros urbanos
4.2 Obstáculos
1. Falta de indicadores do setor (perfil do turista – receptivo e emissivo –, taxa
de ocupação hoteleira, entre outros)
2. Baixa qualificação da força de trabalho
3. Escassez de mão-de-obra com o perfil necessário
4. Deficiências gerenciais dos empresários
5. Baixa integração entre as empresas de Turismo do Distrito Federal
6. Falta de visão sistêmica e de integração dos órgãos e entidades de apoio
ao Turismo do Distrito Federal
7. Baixo fluxo de turistas, nacionais e internacionais, que permaneçam na
cidade por determinado período, apesar de possuir o terceiro aeroporto com
o maior número de desembarques do país
8. Altos índices de rotatividade de pessoal nas empresas de Turismo do
Distrito Federal
9. Pouco marketing para o DF e toda a Região do Centro-Oeste (produto
Brasil Central)
10. Pouco envolvimento e integração com os produtos do Brasil Central, com o
intuito de fortalecer Brasília (portão de entrada Brasil Central), como destino
indutor do desenvolvimento do APL de Turismo do DF
11. Falta de pacotes integrados de turismo, unindo o turismo de negócios e o
ecoturismo ou outros tipos
12. Escassez de promoções ou atrações que retenham os visitantes na cidade
durante o fim de semana ou por períodos mais longos
13. Sistema de informação de mercado precário
45
14. Espaços com capacidade para realização de eventos de grande porte
escassos e caros
15. Alto custo para a realização de eventos, aliado à falta de patrocinadores e
apoiadores para os projetos em geral, o que faz o Distrito Federal não ser
incluído no circuito nacional de grandes shows, espetáculos e eventos
culturais
16. Baixa idade média das empresas de turismo do Distrito Federal, visto à
jovialidade do Distrito Federal
17. Processo pouco desenvolvido de integração e parcerias entre as empresas
e associações
4.3 Oportunidades
1. Incentivo da Brasiliatur às ações de desenvolvimento do turismo cultural
(cívico, arquitetônico e jurídico), Ecoturismo (rural, aventura) e turismo de
eventos e negócios na capital federal
2. Elaboração de pacotes integrados entre turismo de eventos e negócios com
o ecoturismo, com objetivo de atender a ociosidade do fim de semana
3. Turismo de eventos intenso no Distrito Federal
4. Desenvolvimento do turismo ecológico no Distrito Federal
5. Fortalecimento da infra-estrutura básica e dos serviços de apoio
6. Desenvolvimento do mercado para convenções
7. Incorporação de novas tecnologias
8. Criação de valor agregado ao turismo local, oferecendo aos turistas
gratuitamente ou com grande desconto, como exemplos, um city-tour cívico
ou um passeio de barco pelo Lago Paranoá
9. Capacitação profissional, visando ao aprimoramento da administração dos
hotéis e à melhoria de qualidade dos serviços prestados
10. Criação de atividades, excursões e eventos para turistas de negócios e/ou
seus acompanhantes
11. Formação de parcerias para:
a) o estabelecimento de centrais de compras;
b) a integração entre empresas, aumentando a eficiência do Arranjo
Produtivo Local de Turismo do Distrito Federal;
c) a qualificação da mão-de-obra;
d) a qualificação do corpo gerencial;
46
e) o desenvolvimento de produtos turísticos mais efetivos;
f) o incremento de um trabalho de marketing voltado para todo o
segmento.
4.4 Desafios
1. Ampliação
do
mercado
regional
e
captação
investimentos
para
acompanhamento das empresas mais organizadas envolvidas no Arranjo
Produtivo Local de Turismo do Distrito Federal
2. Fomento de parcerias entre as empresas do trade para alavancar o
Turismo no Distrito Federal
3. Participação na elaboração do planejamento e orçamento governamental
para que as ações do setor de turismo sejam priorizadas pelo Governo do
Distrito Federal
4. Linhas de financiamento privadas, que atraiam investidores no setor
turístico no Distrito Federal
5. Fortalecimento dos elos de integração entre as empresas do Arranjo
Produtivo Local de Turismo do Distrito Federal
6. Implementação de um sistema de monitoramente turístico no Distrito
Federal – elaboração de indicadores (perfil do turista, turismo receptivo e
emissivo, taxa de ocupação hoteleira, nível de satisfação com serviços
receptivos, entre outros
7. Posicionamento da imagem de Brasília e entorno como destino turístico
para atração dos turistas (exemplo da cidade de Washington)
8. Melhoria e ampliação da infra-estrutura turística (hospedagem e
alimentação) e de apoio (logística) para atender a eventos de grande
porte (como por exemplo a Copa do Mundo - 2014)
9. Padronização e regularização dos horários de atendimento ao público
dos principais atrativos e equipamentos turísticos de Brasília
47
5. RESULTADOS ESPERADOS
RESULTADO 1
Resultado 1
Aumentar em 5% ao ano a quantidade de eventos realizados para atrair
turistas até dezembro de 2012
Resultado 2
Aumentar o tempo de permanência do turista no DF, de um a três dias para
três a cinco dias, até dezembro de 2012
Resultado 3
Aumentar a taxa de ocupação da hotelaria do DF nos finais de semana em
20% ao ano até dezembro de 2012
Resultado 4
Realizar um diagnóstico da cadeia produtiva do turismo no DF, com
definição de indicadores, até dezembro de 2009
Resultado 5
Aumentar o número de associados às entidades representativas do trade
turístico do DF em 30% ao ano, até 2012.
Resultado 6
Implantar sistema integrado de transporte coletivo urbano até dezembro de
2011, visando a Copa do Mundo de 2014.
Resultado 7
Aumentar em 30% o número de empregos gerados nas empresas
participantes do APL de Turismo até 2012.
2
Resultado 8
Realizar, no mínimo, cinco cursos ao ano de qualificação por ramo de
atividade em cada segmento priorizado no APL de Turismo.
48
6. INDICADORES DE RESULTADO
RESUL
INDICADOR DE RESULTADO 1
Quantidade de eventos realizados para atrair turistas
MÉTODO DE MENSURAÇÃO
Fonte:
Brasília e Região Convention & Visitors Bureau (BRC&VB)
Período: O indicador será medido anualmente (Março de 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012)
Fórmula: (Quantidade de eventos realizados no ano base 2008 – Quantidade de eventos
realizados no ano em análise) / (Quantidade de eventos realizados em base
2008)x100
INDICADOR DE RESULTADO 2
Tempo de permanência do turista no DF
MÉTODO DE MENSURAÇÃO
Fonte:
Período:
Método:
Pesquisa Perfil do Turista receptivo – Diagnóstico Cadeia Produtiva do turismo
O indicador será medido anualmente (dezembro de 200, 2010, 2011 e 2012)
a ser definido no Diagnóstico a ser realizado
INDICADOR DE RESULTADO 3
Taxa de ocupação na hotelaria no DF
MÉTODO DE MENSURAÇÃO
Fonte:
Período:
Fórmula:
ABIH/DF
O indicador será medido anualmente (Março de 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012)
(Nº de diárias de ocupação nos hotéis no ano base 2007 – Nº de diárias de
ocupação nos hotéis no ano em análise) / (Nº de diárias de ocupação nos
hotéis no ano base 2007)x100
INDICADOR DE RESULTADO 4
Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Turismo no DF realizado e apresentado
ao trade
MÉTODO DE MENSURAÇÃO
Fonte:
Período:
Brasiliatur
Dezembro 2009
49
INDICADOR DE RESULTADO 5
Aumento do número de associado às entidades representativas do trade
turístico do DF
MÉTODO DE MENSURAÇÃO
Fonte:
Período:
Fórmula:
SEBRAE-DF
O indicador será medido anualmente (julho de 2009, 2010, 2011 e 2012)
(Nº de associados no ano base 2008 - Nº de associados no ano em análise) / (Nº
de associados no ano base 2008)x100
INDICADOR DE RESULTADO 6
Sistema integrado de transporte coletivo urbano implantado
MÉTODO DE MENSURAÇÃO
Fonte:
Período:
GDF
Dezembro 2011
INDICADOR DE RESULTADO 7
Aumento do número de empregos gerados nas empresas participantes do
APL de Turismo DF
MÉTODO DE MENSURAÇÃO
Fonte:
Período:
Fórmula:
Brasiliatur
O indicador será medido em dezembro 2011.
(Nº de empregados no ano base 2008 - Nº de empregado no ano em análise) / (Nº
de empregados no ano base 2008)x100
INDICADOR DE RESULTADO 7
Cursos de qualificação por ramo de atividade em cada segmento priorizado
no APL de Turismo realizados
MÉTODO DE MENSURAÇÃO
Fonte:
Período:
Fórmula:
Brasiliatur
O indicador será medido anualmente (dezembro de 2009, 2010, 2011 e 2012)
(Nº de cursos realizados no ano base 2008 - Nº de cursos realizados no ano em
análise) / (Nº de cursos realizados no ano base 2008)x100
50
7. PROGRAMAS E PROJETOS ESTRUTURANTES
Os programas e projetos identificados no processo de elaboração do
Plano Desenvolvimento Preliminar do APL de Turismo do Distrito Federal
levaram em consideração a análise de ambiente, os respectivos planos
plurianuais e projetos em andamento de todos os parceiros envolvidos no
processo.
Os
programas
foram
estruturados
em
seis
eixos
temáticos
relacionados à implementação do PDP, somando um valor total de
R$ 986.855.792,00 (novecentos e oitenta e seis milhões, oitocentos e
cinqüenta e cinco mil e setecentos e noventa e dois reais), que fortalecem a
realização das bases para o desenvolvimento da atividade de forma
sustentável, são eles:
1. Programa de Infra-estrutura
2. Programa de Qualificação do Produto e Mão-de-obra
3. Programa de Promoção e Apoio à Comercialização
4. Programa de Eventos
5. Programa
de
Pesquisa,
Monitoramento
e
Ações
de
Inteligência de Mercado
6. Programa de Regionalização do Turismo
Estes programas são constituídos por um conjunto de projetos que
serão estruturados e detalhados por demandas afins, na segunda fase do PDP
– APL do Turismo. Os projetos, por sua vez, se desdobrarão em diversas
ações, que traduzirão o seu detalhamento para propiciar o alcance dos
resultados esperados.
51
DIRETRIZES PARA DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES
•
Ser participativo e representativo da necessidade demandada pelos
empresários;
•
Ser viável técnico e economicamente;
•
Ser ordenado, programado e coerente com a visão de longo prazo;
•
Servir de mobilização e ampliar a participação do numero de empresas
no projeto;
•
Ser transparente e amplamente divulgado;
•
Servir de base para articulação e integração com os projetos dos
parceiros;
•
Aumentar a credibilidade e aproximar a Brasiliatur das empresas
participantes.
A avaliação de eficiência, eficácia e efetividade dos programas e
projetos deve estar referenciada aos indicadores de resultados propostos no
âmbito deste Plano, bem como às condições necessárias para a sua
realização, constituindo, ao mesmo tempo, mecanismos de acompanhamento e
monitoramento dos resultados esperados.
52
7.1 Investimentos Previstos – Programas e Projetos
7.1.1 Programa de Infra-estrutura
1. Projeto de Apoio à Infra-estrutura de Eventos e Afins
DESCRIÇÃO
Propor e implementar a revitalização dos atrativos turísticos do DF,
destacando os aspectos ligados ao acesso e estacionamento. Torre de TV,
Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, Casa de Chá, Centro de
Convenções, dentre outros.
Brasiliatur/ Gerente de Espaços Turísticos e
Coordenação (instituição/cargo)
Receptivos
Brasiliatur/Núcleo de Espaços Turísticos e InfraEstrutura
Ministério do Turismo
Execução (instituição/cargo)
Ministério das Cidades
GDF
Ministério dos Transportes
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
10%
Ministério do Turismo
R$ 4.555.823,60
R$ 2.277.911,80
Ministério das Cidades
R$ 2.277.911,80
5%
R$ 34.624.259,36
R$ 1.822.329,44
76%
R$ 45.558.236,00
100%
Brasiliatur
GDF
Ministério dos Transportes
TOTAL
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 3, 7
5%
4%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
( ) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
( ) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
(x ) outra. Por favor, informe: Qualificação da Estrutura Receptiva
53
2. Projeto de Apoio à Infra-estrutura Turística de Brasília e Entorno
Apoio à estruturação dos atrativos e equipamentos turísticos de
Brasília e Entorno, bem como, sinalização turística, revitalização e
acessibilidade.
Brasiliatur/ Gerente de Espaços Turísticos e
Coordenação (instituição/cargo)
Receptivos
Brasiliatur/Núcleo de Espaços Turísticos e InfraEstrutura
Ministério do Turismo
Execução (instituição/cargo)
Ministério das Cidades
GDF
Ministério dos Transportes
SEDUMA
DESCRIÇÃO
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
2%
GDF
R$ 15.582.209,42
R$ 389.555.235,50
50%
Ministério do Turismo
R$ 350.599.711,95
45%
Ministério das Cidades
R$ 7.791.104,71
1%
SEDUMA
1%
Ministério dos Transportes
R$ 7.791.104,71
R$ 7.791.104,71
TOTAL
R$ 779.110.471,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 5, 6, 7
1%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
( ) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
( ) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
(x) outra. Por favor, informe: Qualificação da Estrutura Receptiva
54
7.1.2 Programa de Qualificação do Produto e Mão-de-obra
1. Projeto de Normatização, Certificação e Regulamentação do Turismo no DF e Entorno
DESCRIÇÃO
Visa identificar e estabelecer parâmetros e padrões de avaliação,
cadastramento e classificação dos equipamentos e serviços no DF e
entorno. Estão previstas ações de normatização e regulamentação
dos segmentos turísticos, legalização e cadastramentos das
empresas, implantação de sistema de classificação da qualidade do
turismo, entre outros
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Turismo
Ministério do Turismo
Ministério do Trabalho e Emprego
Ministério da Educação
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
SINDETUR-DF / ABARE-DF/ SINDHOBAR-DF/
UnB-CET/ ABRASEL-DF/ ABIH-DF
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
R$ 295.393,20
R$ 221.544,90
20%
Ministério do Turismo
SEBRAE
R$ 443.089,80
30%
SENAC
R$ 295.393,20
20%
GDF (Secretaria de Trabalho,
Secretaria de Transportes etc)
TOTAL
R$ 221.544,90
15%
R$ 1.476.966,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Data de término
Ação relacionada ao resultado nº
15%
Dezembro de 2008
Dezembro de 2012
4, 5, 7
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
( ) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
( ) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
55
2. Projeto de Qualificação dos Serviços Turísticos e Apoio
DESCRIÇÃO
Visa qualificar alguns elos da cadeia produtiva e definir a plataforma
metodológica para qualificação
Coordenação (instituição/cargo)
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Brasiliatur – Diretoria de Turismo
Ministério do Turismo
Ministério do Trabalho e Emprego
Ministério da Educação
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
SINDETUR-DF / ABARE-DF/ SINDHOBAR-DF/
UnB-CET/ ABRASEL-DF/ ABIH-DF
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
Brasiliatur
Ministérios (Ministério do
Turismo e Ministério do
Trabalho e Emprego)
R$ 739.691,00
24,6%
R$ 600.000,00
20%
SEBRAE
R$ 760.309,00
25,4%
SENAC
R$ 300.000,00
10%
GDF (Secretaria de Trabalho,
Secretaria de Transportes etc)
R$ 600.000,00
20%
R$ 3.000.000,00
100%
TOTAL
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
2, 3, 5, 7, 8
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(.) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
56
3. Projeto de Identidade e inclusão social
DESCRIÇÃO
Projetos relacionados ao incentivo do turismo solidário, formação de
condutores mirins e Iniciação Escolar para o Turismo.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Turismo
Ministério do Turismo
Ministério do Trabalho e Emprego
Ministério da Educação
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
SINDETUR-DF / ABARE-DF/ SINDHOBAR-DF/
UnB-CET/ ABRASEL-DF/ ABIH-DF
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
12,06%
Ministério do Turismo
R$ 301.500,00
R$ 500.000,00
SEBRAE
R$ 250.000,00
10%
SENAC
R$ 250.000,00
10%
Ministérios (Emprego , Meio
Ambiente, Desenvolvimento
Social e Combate à Fome)
R$ 750.000,00
30%
Secretaria de Transportes/TCB
R$ 448.500,00
17,94%
TOTAL
R$ 2.500.000,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
2, 3, 7, 8
20%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
57
7.1.3 Programa de Promoção e Apoio à Comercialização
1. Projeto de Ações de Relacionamento e Promoção dos Produtos e Serviços Turísticos
DESCRIÇÃO
Realização de ações promocionais tais como press trips,
famtours, portal do turismo de Brasília, “Projeto fique mais um dia” e
outras ações de promoção.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF
ADETUR – CO
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
Brasiliatur
Brasília e Região Convention
Bureau
R$ 3.185.053,70
25%
R$ 637.010,75
5%
Ministério do Turismo
R$ 3.822.064,50
30%
SEBRAE
R$ 637.010,75
5%
SENAC
R$ 637.010,75
5%
MDIC
R$ 3.822.064,50
30%
TOTAL
R$ 12.740.215,00
100%
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
(x) promoção do mercado externo
(.) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
58
2. Projeto de Identidade do Destino e Materiais Promocionais
DESCRIÇÃO
Criação de campanhas de identidade local, campanhas publicitárias
e confecção de materiais promocionais.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF
ADETUR – CO
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
R$ 36.000.000,00
R$ 12.000.000,00
60%
R$ 5.500.000,00
9,2%
R$ 500.000,00
0,8%
MDIC
R$ 6.000.000,00
10%
TOTAL
R$ 60.000.000,00
100%
Brasiliatur
Ministério do Turismo
SENAC
Brasília e Região Convention
Bureau
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
20%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
59
3. Projeto de Participação em Eventos Nacionais e Internacionais
DESCRIÇÃO
Participação e apoio a participação em eventos nacionais e
internacionais.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF
ADETUR – CO
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
Brasiliatur
Brasília e Região Convention
Bureau
Ministério do Turismo e
Embratur
R$ 3.588.000,00
60%
R$ 1.196.000,00
20%
R$ 1.196.000,00
20%
TOTAL
R$ 5.980.000,00
100%
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 5, 7, 8
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
(x) promoção do mercado externo
( ) capacitação/formação
( ) valorização da identidade local
( ) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
60
7.1.4 Programa de Apoio a Eventos
1. Projeto de Apoio à Realização de Eventos
DESCRIÇÃO
Realização e apoio a eventos tais como : 21 de abril, Natal, FERA e
outros, com o objetivo de consolidar a imagem de Brasília em
determinadas datas, e ainda oferecer lazer e entretenimento para a
população local e turistas, gerando novas oportunidades de negócios
para a cidade.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF
ADETUR – CO
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
55%
Ministério do Turismo
R$ 21.532.500,00
R$ 7.830.000,00
GDF
R$ 7.830.000,00
20%
Petrobrás
R$ 1.957.500,00
5%
TOTAL
R$ 39.150.000,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7
20%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
61
2. Projeto de Apoio à Organização do Segmento de Eventos e Atração de Investimentos
DESCRIÇÃO
Criação de fatores facilitadores para a realização de eventos em
Brasília e inclusão de fatores sócio-ambientais nos eventos
realizados.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF
ADETUR – CO
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
50%
SDET - DF
R$ 2.000.000,00
R$ 400.000,00
BANCOS
R$ 400.000,00
10%
MDIC
R$ 400.000,00
10%
Ministério do Turismo
R$ 400.000,00
10%
SEBRAE-DF
R$ 200.000,00
5%
BRCVB
R$ 200.000,00
5%
TOTAL
R$ 4.000.000,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
10%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
( ) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
(x) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
62
7.1.5 Programa de Pesquisa, Monitoramento e Ações de Inteligência
1. Projeto “Melhores Práticas do Turismo”
DESCRIÇÃO
Desenvolvimento e implementação de ações para conhecimento de
melhores práticas nacionais e internacionais do Turismo.
Desenvolvimento de um plano de estruturação da oferta integrada de
turismo e cultura.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/MTur
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF/ ABBTUR-DF/ SINDHOBAR-DF
ADETUR – CO
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
70%
Ministério do Turismo
R$ 2.940.000,00
R$ 630.000,00
SEBRAE
R$ 630.000,00
15%
TOTAL
R$ 4.200.000,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
15%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
63
2. Projeto de Implementação de Sistemas de Monitoramento e Pesquisas do Turismo no DF e
Entorno
Identificação do perfil do turista emissivo e receptivo; inventário da
DESCRIÇÃO
oferta turística; taxa de ocupação hoteleira entre outros indicadores
estratégicos para fundamentação do APL de Turismo.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF/ ABBTUR-DF/ SINDHOBAR-DF
ADETUR – CO
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
70%
Cet-UNB
R$ 4.200.000,00
R$ 600.000,00
Ministério do Turismo
R$ 900.000,00
15%
SEBRAE
R$ 300.000,00
5%
TOTAL
R$ 6.000.000,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
10%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
64
3. Projeto de Plano de Desenvolvimento Estratégico do Turismo no DF, sistemas de
gerenciamento e indicadores – 2010-2020
Definição e implementação do planejamento estratégico da
DESCRIÇÃO
Brasiliatur e de um sistema de gerenciamento de documentos.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF/ ABBTUR-DF/ SINDHOBAR-DF
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
80%
Ministério do Turismo
R$ 1.452.800,00
R$ 363.200,00
TOTAL
R$ 1.816.000,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
20%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe: Planejamento Estratégico
65
7.1.5 Programa de Regionalização do Turismo
1. Projeto de Criação de Rotas e Roteiros
DESCRIÇÃO
Desenvolvimento e implementação de Rotas e Roteiros do Distrito
Federal e entorno
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Turismo
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF/ ABBTUR-DF/ SINDHOBAR-DF
ADETUR – CO
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
55%
Ministério do Turismo
R$ 2.098.956,20
R$ 763.256,80
SEBRAE
R$ 763.256,80
20%
SENAC – DF
R$ 190.814,20
5%
TOTAL
R$ 3.816.284,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
20%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
66
2. Projeto dos Caminhos Brasil Central
DESCRIÇÃO
Integração dos produtos turísticos Brasil Central
Desenvolvimento do roteiro “Caminhos do Brasil Central”.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF/ ABBTUR-DF/ SINDHOBAR-DF
ADETUR – CO
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
50%
Ministério do Turismo
R$ 1.250.000,00
R$ 1.000.000,00
SEBRAE
R$ 250.000,00
10%
TOTAL
R$ 2.500.000,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
40%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
67
3. Projeto de Gestão do Turismo de Base Local
DESCRIÇÃO
Desenvolvimento de um modelo de gestão de base local em Brasília
e Entorno.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF/ ABBTUR-DF/ SINDHOBAR-DF
ADETUR – CO
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
34,2%
Ministério do Turismo
R$ 728.973,00
R$ 532.875,00
SEBRAE
R$ 763.000,00
35,8%
SENAC – DF
R$ 106.575,00
5%
TOTAL
R$ 2.131.500,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
25%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
68
4. Projeto de Produção Associada ao Turismo
DESCRIÇÃO
Desenvolvimento da Produção Associada ao Turismo no Distrito
Federal.
Coordenação (instituição/cargo)
Brasiliatur/ SEBRAE/SENAC
Execução (instituição/cargo)
Brasiliatur – Diretoria de Marketing
Ministério do Turismo
Ministério do Trabalho e Emprego
Ministério da Integração Nacional
SEBRAE-DF
GDF
SENAC – DF
ABARE/ ABIH-DF/ ABAV-DF/ SINDCAVIR-DF/
SINDEVENTOS-DF/ ABBTUR-DF/ SINDHOBAR-DF
ADETUR – CO
BRCVB
Viabilização financeira
Instituição
Valor a ser aportado (R$)
% em relação ao total
20%
Ministério do Turismo
R$ 2.575.224,00
R$ 901.328,40
SEBRAE
R$ 6.438.060,00
50%
SENAC
R$
386.283,60
3%
Ministério do Trabalho
R$ 1.287.612,00
10%
Ministério da Integração
Nacional
R$ 1.287.612,00
10%
TOTAL
R$ 12.876.120,00
100%
Brasiliatur
Data de início
Dezembro de 2008
Data de término
Dezembro de 2012
Ação relacionada ao resultado nº
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8
7%
Selecione o item abaixo que melhor se relaciona com esta ação:
(x) promoção do mercado interno
( ) promoção do mercado externo
(x) capacitação/formação
(x) valorização da identidade local
(x) inovação e tecnologia (incluindo o design)
( ) crédito
( ) outra. Por favor, informe:
69
8. GESTÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDP
O trabalho que se inicia na região, com aplicação da teoria dos
Arranjos Produtivos Locais, permite a construção de um olhar orientado à
localidade que indicará o grau de integração entre as empresas, o estágio de
desenvolvimento e a identificação dos gargalos existentes.
Ao lado das evidências teóricas e aspectos contemporâneos do tema
Arranjos Produtivos Locais de Turismo será reforçado sua aplicação em busca
de respostas auxiliadoras, bem como levantar hipóteses a respeito do estágio
de organização que se deseja alcançar.
Compreendendo o APL como sistema em que o desempenho de um
atributo interfere no resultado do conjunto, é importante observar o
detalhamento dos Programas e Projetos – estruturado sobre os fundamentos:
Promoção Comercial, Capacitação para o mercado e Infra-estrutura de apoio
ao Turismo – nesta fase busca-se somar esforços e trazer os parceiros
para o programa, complementando-se desta forma os recursos;
O monitoramento do APL – que objetiva acompanhar todas as suas
etapas, bem como o desenvolvimento de cada ação executada - será realizado
anualmente no encontro anual de resultados, com o intuito de apresentar o
impacto das ações desenvolvidas e atrair mais empresas para participarem. Os
resultados poderão também ser acompanhados pelo site que está em fase de
criação pela Brasiliatur.
Outra ferramenta de acompanhamento será um relatório semestral
de monitoramento e avaliação, direcionado para o MDIC - GTP/APL; às
Diretorias do SEBRAE/Nacional, SEBRAE/DF e aos parceiros, como
instrumento de apoio à gestão. Será realizada a avaliação de resultados
(finalísticos, indicadores e das metas das ações) bem como demais aspectos
relacionados à eficácia, efetividade e economicidade das ações do Arranjo
Produtivo Local de Turismo do Distrito Federal.
70
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, Regina Célia Xavier dos. Perfil do setor hoteleiro do Distrito Federal.
Brasília: SEBRAE / DF, 2005. 90p.
BRASÍLIA E REGIÃO CONVENTION & VISITOR BUREAU. Guia de Serviços,
2007.
BRC&VB. Disponível no site: http://www.brasiliaconvention.com.br. Acesso em
12/08/2007.
SEBRAE. Disponível no site http://www.df.sebrae.com.br. Acesso em 8/11/2007
MINISTÉRIO DO TURISMO. Disponível no site: http://www.turismo.gov.br.
Acesso em 12/08/2007.
INFRAERO. Disponível no site: http://www.infraero.gov.br. Acesso em
12/11/2007.
BRITISH BROADCASTING CORPORATION . BBC. Disponível no site
http://www.bbc.co.uk/portuguese. Acesso em 8/11/2007
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR.
Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais - GTP APL
SEBRAE / DF. Estudo de segmento do turismo de eventos do DF/ Lucyara [et
al.]. . Brasília:, 2005. 96p.
SEBRAE DF. Arranjo Produtivo Local Turismo de Eventos No Distrito
Federal: Plano de Ação. 2006/2007
BRASILIATUR. Pesquisa Aeroporto. UnB: set 2007
SEBRAE.Sobrevivência e mortalidade das MPE: Fatores condicionantes Taxa
de Mortalidade das MPE. Volume III. Agosto de 2007
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO
Dados estatísticos do Turismo em Brasília. 2005
SEBRAE. Pesquisa para Avaliação dos Resultados Intermediários e
Finalísticos do Projeto Turismo De Eventos. Brasília: Outubro 2007
VALE, Maria Leônia Alves do. Modelo de Gestão Hoteleira para meios de
Hospedagem Ambiental e Ecológico. Manaus : UFSC, 2003. 159f. il. 29cm.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.
Termo de referencia para atuação do Sistema Sebrae em Arranjos Produtivos
Locais.
71
72
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