PROCEDIMENTO CIRÚRGICO PROCEDIMIENTO QUIRÚRGICO IMPORTANTE ANTES DE UTILIZAR Phibo® O sistema de implantes Phibo® junta num inovador e patenteado design características tecnológicas avançadas, desenvolvidas só para profissionais que entendem a tecnologia como vantagem e o design como benefício. Phibo® cumpre todas as exigências estabelecidas pelas leis e directrizes europeias relativas ao fabrico e distribuição de produtos médico-sanitários. O sistema de implantes Phibo® está certificado e autorizado para sua comercialização pelo Organismo Notificado Europeu 0123. A Phibo Dental Solutions, S.L. cumpre as mais rigorosas regulamentações internacionais de qualidade para os produtos de saúde, garantindo uma perfeita qualidade dos seus produtos, tendo como único objectivo o aumento constante da satisfação dos seus clientes. A utilização de outros componentes ou produtos não fabricados pela Phibo Dental Solutions, S.L., que entrem em contacto com os originais do sistema de implantes Phibo® fabricado pela Phibo Dental Solutions, S.L. de acordo com as especificações originais de design, podem ocasionar graves danos na saúde do doente ao não estarem contemplados para sua utilização com os referidos na documentação fornecida pelo fabricante. Qualquer utilização de componentes ou instrumentos não originais indicados neste procedimento que entrem em contacto com os referidos, anularão automaticamente qualquer tipo de garantia dos produtos fabricados pela Implandent, S.L. A utilização e aplicação do sistema de implantes dentários Phibo® está fora de controlo do fabricante ficando sob a responsabilidade do utilizador os danos que possa ocasionar derivados da utilização do produto, ficando a Implandent, S.L. isenta de qualquer responsabilidade por danos ou prejuízos derivados da manipulação ou uso incorrectos. BNT ® 2 A reutilização de produtos de uma só utilização leva a uma possível deterioração das suas características, que implica o risco de infecção dos tecidos, fracasso cirúrgico ou prostodôntico e/ou deterioração da saúde do doente. A documentação do sistema de implantes Phibo® é renovada periodicamente segundo o estado da ciência e da técnica. É necessário que o utilizador do produto Phibo® solicite informação do produto de forma periódica, além de assistir aos cursos de formação sobre o produto e técnica estabelecidos regularmente. A utilização e colocação dos implantes Phibo® em zonas não adaptadas e utilização do instrumento cirúrgico ou componentes protésicos não reflectidos neste procedimento, podem provocar graves danos na saúde do doente e perda total da garantia do produto. O sistema de implantes Phibo® está desenhado para efectuar a reabilitação dos dentes de forma unitária ou múltipla, segundo os processos clínicos tradicionais reflectidos nesta documentação, ficando excluídos de qualquer garantia casos com osso insuficiente para a colocação do implante, casos clínicos de risco como levantamentos de seio, preenchimentos, técnicas cirúrgicas avançadas, casos com disparalelismo entre implantes severos ou não adaptados, entre outros. O sistema de implantes Phibo® é distribuído internacionalmente em diferentes países com regulamentações e legislações técnicas e de saúde diferentes, podendo haver diferenças de um país para outro no conteúdo do procedimento. Dirija-se ao distribuidor exclusivo Phibo® no seu país e solicite a documentação relativa aos produtos e à sua disponibilidade. 0123 A Phibo Dental Solutions, S.L. reserva-se o direito de modificar e desenvolver os produtos apresentados neste procedimento sem aviso prévio. Todos os direitos reservados. Para reimprimir ou processar em qualquer formato o conteúdo desta publicação é necessária a autorização escrita da Phibo® & Phibo Dental Solutions, S.L. INFORMACIÓN TÉCNICA A informação detalhada a seguir não é suficiente para a utilização dos implantes dentários Phibo®, pelo que a pessoa que os manipular deverá ter a formação e informação suficiente sobre a prática implantológica dentária para a utilização dos implantes dentários Phibo®. Phibo® Implants, Tissue Care®, TSA®, TSH®, Avantblast®, ProUnic®, ProUnic Plus®, Duplit, Softissue, International Phibo Group®, Ific, VK, Bonetech, Genoral, Esthetic Tissue, Phibo Esthetics, Phibo® Surgical, Phibo® Prostodontics, Phibo® Scientific, são marcas registadas e/ou comerciais da Phibo Dental Solutions, S.L. Os implantes Phibo® estão protegidos com patente internacional. Outros produtos e aditamentos estão protegidos com patentes ou patente pendente. As ilustrações deste procedimento não estão realizadas à escala. Consulte a informação detalhada no folheto do implante antes da sua utilização. As instruções de utilização e manutenção dos produtos Phibo® estão reflectidas nos documentos e manuais de procedimentos do sistema de implantes Phibo®. ÍNDICE: 04 INTRODUÇÃO · DISGN · MICRODISGN · MACRODISGN 05 FINALIDADE DOS IMPLANTES · DIÂMETRO DO IMPLANTE · CONEXIÓN · LIGAÇÃO DO IMPLANTE · MICROESPIRAS 06 ESPECIFICAÇÕES DO INSERÇÃO 09 PLANIFICAÇÃO DO TRATAMENTO · HISTORIA CLÍNICA, DIAGNÓSTICO CLÍNICO E EXPLORAÇÃO · MODELOS DE ESTUDO 11 INSTRUMENTAL E CAIXA CIRÚRGICA 12 PREPARAÇÃO DO CAMPO CIRÚRGICO 12 PROCESSO PADRÃO DE LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS Phibo® · LIMPEZA MANUAL · LIMPEZA MECÂNICA · DESINFECÇÃO · ESTERILIZAÇÃO 14 SEQUÊNCIAS CIRÚRGICAS DE INSERÇÃO · INCISÃO · PREPARAÇÃO DO LEITO ÓSSEO · SEQUÊNCIA DO FRESADO · SEQUÊNCIA CIRÚRGICA INICIAL · SEQUÊNCIA CIRÚRGICA FINAL BNT® SÉRIE 2 · SEQUÊNCIA CIRÚRGICA FINAL BNT® SÉRIE 3 · SEQUÊNCIA CIRÚRGICA FINAL BNT® SÉRIE 4 · SEQUÊNCIACIRÚRGICA FINAL BNT® SÉRIE 5 20 EMBALAGEM E ETIQUETAGEM IMPLANTE Phibo® 21 ABERTURA DA EMBALAGEM 22 EXTRACÇÃO DO IMPLANTE DO BLISTER 23 INSERÇÃO DO IMPLANTE 24 DESMONTAGEM DO PORTAIMPLANTE 25 PROCEDIMENTOS COM Phibo® 3 BNT ® · ALTURA DE INSERÇÃO · CARACTERÍSTICAS DO IMPLANTE BNT ® · INDICAÇÕES CLÍNICAS · SECTORES DE INSERÇÃO · DISTANCIA MÍNIMA ACONSELHADA ENTRE DENTES E IMPLANTES DE DIFERENTES SERIES · OPÇÕES DE ADITAMENTOS SEGUNDO REHABILITAÇÃO PROSTODÓNTICA INTRODUCCIÓN DESIGN O sistema de implantes Phibo® está desenhado para simplificar e reduzir os processos clínicos e tempos de reabilitação, obtendo maior estética e conforto para o doente a partir do primeiro momento, tendo como finalidade o cuidado e conservação dos tecidos. Este conceito juntamente com a padronização da ligação do implante BNT® oferece não só aos doentes resultados gratificantes desde o primeiro momento, como também supõe a obtenção de uma maior rentabilidade na clínica dentária ao reduzir processos, tempos e componentes, além da obtenção de excelentes resultados clínicos a curto, médio e longo prazo. NANO-DIMENSÃO · MICRODESIGN AVANTBLAST® é a superfície do sistema de implantes Phibo®. Prosseguindo com a linha de investigação de tratamento de superfície em implantes baseada em ataque químico, AVANTBLAST® é o avanço e a optimização na resposta biológica, melhorando os êxitos obtidos com a superfície de contraste ácido e posterior passivado. BNT ® 4 A superfície AVANTBLAST® realizada com duplo ataque químico combina factores chave para facilitar a resposta biológica: rugosidade óptima aumentando a superfície real do implante, exclusiva e destacada porosidade com morfologia muito semelhante à do tecido ósseo com uma grande propriedade de humidificação de acordo com as tensões superficiais das diferentes fases de reparação biológica, aumento controlado da espessura da camada de óxido de titânio superficial conseguindo o triplo da espessura em relação à camada natural e configuração cerâmica estequiométrica para uma menor libertação de iões metálicos para o meio. Todos estes factores permitem uma melhor união implante-osso, com maior força de retenção e maior estabilidade, optimizando o processo de osteointegração e conseguindo o sucesso clínico e sobrevivência da reabilitação. MACRODESIGN CORTE HISTOLÓGICO DE OSSO E IMPLANTE SUPERFICIE AVANTBLAST® O sistema de implantes BNT® está desenhado para simplificar os processos clínicos e de laboratório através da sua ligação padronizada. Este conceito de simplificação, aliado à investigação e desenvolvimento da superfície AVANTBLAST® em combinação com o design autoroscante do implante, tem como objectivos: Facilitar a inserção do implante. Obter maior superfície de contacto. Conseguir estímulo biomecânico contínuo. Obter a máxima estabilidade primária desde a inserção. Reduzir a temperatura gerada na inserção do implante. Máxima versatilidade protésica. FINALIDADE DOS IMPLANTES A finalidade dos implantes BNT® é a recuperação das funções de mastigação, estéticas e de fonação, substituindo peças dentárias perdidas na mandíbula ou no maxilar através da implantação cirúrgica de implantes dentários no tecido ósseo restante e reabilitar as diferentes funções através de próteses adequadas. DIÂMETRO DO IMPLANTE O sistema de implantes BNT® inclui quatro séries de implantes autoroscantes fabricados em Titânio puro grau 2. IMPLANTE SÉRIE 2: Diâmetro do corpo de 3,3mm, métrica interna de 1,8mm, disponível em diversos comprimentos. IMPLANTE SÉRIE 3: Diâmetro do corpo de 3,6mm, métrica interna de 2,0mm, disponível em diversos comprimentos. IMPLANTE SÉRIE 4: Diâmetro do corpo de 4,2mm, métrica interna de 2,0mm, disponível em diversos comprimentos. IMPLANTE SÉRIE 5: Diâmetro do corpo de 4,8mm, métrica interna de 2,0mm, disponível em diversos comprimentos. OMBRO OMBRO OMBRO 3.3 mm 4.0 mm 4.0 mm CORPO CORPO CORPO 3.3 mm 3.6 mm 4.2 mm OMBRO 5.0 mm LIGAÇÃO PADRONIZADA DO IMPLANTE O implante BNT® dispõe de diversos diâmetros de ombro com hexágono externo que proporcionam a característica de anti-rotação dos elementos protéticos fixados no implante através da retenção do parafuso definitivo da prótese. As plataformas e alturas de hexágono por cada série são: 4.8 mm 5 PERFIL AUTOROSCANTE O implante BNT® é autoroscante. O design da rosca exterior tem como principais vantagens: ser minimamente invasivo e direccional para facilitar a inserção do implante e encurtar tempos cirúrgicos, diminuição do aumento da temperatura do osso durante a inserção do implante, estímulo biomecânico do tecido ósseo e máxima estabilidade do implante após a sua inserção. O design da rosca e zona apical, com o núcleo progressivo do ombro do implante, oferece como resultado uma grande estabilidade primária do implante necessária para o sucesso do tratamento. A excelente distribuição das cargas de mastigação facilita o estímulo da reparação óssea e a posterior manutenção. CORPO BNT ® IMPLANTE SÉRIE 2: Diâmetro de ombro de 3,3mm, altura de hexágono de 1,0mm. IMPLANTE SÉRIE 3: Diâmetro de ombro de 4,0mm, altura de hexágono de 0,7mm. IMPLANTE SÉRIE 4: Diâmetro de ombro de 4,0mm, altura de hexágono de 0,7mm. IMPLANTE SÉRIE 5: Diâmetro de ombro de 5,0mm, altura de hexágono de 1,0mm. HEXÁGONO EXTERNO OMBRO ESPECIFICAÇÕES DE INSERÇÃO IMPLANTES TSH® INDICAÇÕES ESPECÍFICAS COM Os implantes Phibo TSH® não estão indicados quando existem alterações médicas que os contra-indiquem. Em geral, não se recomenda a utilização de implantes no maxilar e na mandíbula para a carga unitária, quando existe uma discrepância entre a área superficial do implante e o tamanho da coroa a substituir. As especificações de inserção descritas neste procedimento por cada série do implante TSH® baseiam-se no tipo de superfície radicular do dente a substituir e no tamanho médio, superfície, cargas funcionais de mastigação da coroa natural a suportar. LARGURA, ALTURA E QUALIDADES ÓSSEAS ADEQUADAS: · Indicados em reabilitações fixas unitárias e múltiplas através da substituição de raízes naturais e suporte da coroa de incisivos laterais e centrais inferiores ·Indicados na reabilitação de doentes edêntulos totais através de uma sobredentadura suportada por 4 ou 6 implantes no sector antero-superior e 4 implantes no sector antero-inferior, ferulizados através de uma estrutura metálica rígida. Recomenda-se combinar implantes da série 2 com implantes da série 3 ou 4 dependendo do sector ósseo e da força de carga, qualidade óssea e tipo de arcada antagonista. SECTORES DE INSERÇÃO · Indicados quando existe uma deficiência de espessura óssea vestíbulolingual em sectores antero-inferiores. ALTURA HEX. CONTRA-INDICAÇÕES: ·Estão contra-indicados os implantes de 10,0mm de comprimento no osso com qualidade óssea tipo III ou IV para suporte de uma coroa unitária. BNT ® 6 INDICAÇÕES ESPECÍFICAS COM LARGURA, ALTURA E QUALIDADES ÓSSEAS ADEQUADAS: ·Indicados em reabilitações fixas unitárias e múltiplas através da substituição de raízes naturais e suporte da coroa de incisivos laterais superiores, pré- molares inferiores e segundos pré-molares superiores. · Indicados na reabilitação de doentes edêntulos totais através de uma sobredentadura suportada por 4 ou 6 implantes no sector antero-superior e 4 implantes no sector antero-inferior, ferulizados através de uma estrutura metálica rígida. ALTURA HEX. Recomenda-se combinar implantes da série 3 com implantes da série 4 dependendo do sector ósseo e força de carga, qualidade óssea e tipo de arcada antagonista. CONTRA-INDICAÇÕES: ·Estão contra-indicados os implantes de 8,5mm de comprimento no osso com qualidade óssea tipo III ou IV para suporte de uma coroa unitária. AVISO: O design do produto, o seu comportamento e o êxito do tratamento baseiam-se nas indicações reflectidas anteriormente, ficando excluídos de qualquer garantia todos os produtos que não cumpram as indicações descritas e nos casos clínicos com osso insuficiente, casos clínicos com cirurgias avançadas, incorporações de biomateriais, levantamentos de seio, preenchimentos ósseos, técnicas cirúrgicas avançadas, disparalelismos entre implantes, entre outros. INDICAÇÕES ESPECÍFICAS COM LARGURA, ALTURA E QUALIDADES ÓSSEAS ADEQUADAS: SECTORES DE INSERÇÃO ·Indicados em reabilitações fixas unitárias e múltiplas através da substituição de raízes naturais e suporte da coroa de incisivos centrais superiores, caninos e pré-molares tanto na mandíbula como no maxilar. ALTURA HEX. ·Indicados em casos com primeiros molares inferiores e superiores de tamanho reduzido, pode-se utilizar implantes da série 4, sempre que não exista uma situação que o contra-indique. CONTRA-INDICAÇÕES: ·Estão contra-indicados os implantes de 8,5mm de comprimento no osso com qualidade óssea tipo III ou IV para suporte de uma coroa unitária. SECTORES DE INSERÇÃO INDICAÇÕES ESPECÍFICAS COM LARGURA, ALTURA E QUALIDADES ÓSSEAS ADEQUADAS: ALTURA HEX. ·Indicados em reabilitações fixas unitárias e múltiplas através da substituição de raízes naturais e suporte da coroa de molares tanto na mandíbula como no maxilar. CONTRA-INDICAÇÕES: ·Estão contra-indicados os implantes de 8,5mm de comprimento no osso com qualidade óssea tipo III ou IV para suporte de uma coroa unitária. D I S TA N C I A M Í N I M A A C O N S E L H A D A E N T R E P E Ç A S D E N TA I S E I M P L A N T E S D E D I F E R E N T E S E R I E . P O R N O R M A G E R A L A C O N S E L H A - S E U M A D I S TA N C I A M Í N I M A D E 3 M M E N T R E D O I S I M P L A N T E S A D J A C E N T E S E 1 . 5 M M E N T R E U M I M P L A N T E E U M A P E Ç A D E N TA L C O M O F I M D O P R E S E R VA R L A VA S C U L A R I Z A Ç Ã O Ó S S E A I M P O RTA N T E : A i n s e rç ã o d e i m p l a n t e s f o r a d e s t a s i n d i c a ç õ e s p o d e p ro v o c a r g r a v e s d a n o s n a s a ú d e d o s d o e n t e s . 7 BNT ® ·Indicados na reabilitação de doentes edêntulos totais através de uma sobredentadura suportada por 4 ou 6 implantes no sector antero-superior e 2 ou 4 implantes no sector antero-inferior, ferulizados através de uma estrutura metálica rígida. O P C I O N E S D E A D I TA M E N T O S S E G Ú N R E H A B I L I TA C I Ó N P R O S T O D Ó N T I C A APARAFUSADAS CALCINÁVEL UCLA ANTI-ROTATIVO PILAR FRESÁVEL ANTI-ROTATIVO UNITÁRIAS PILAR TRONCOCÓNICO CIMENTADAS PILARES ANGULADOS BNT ® 8 MÚLTIPLAS APARAFUSADAS CALCINÁVEL UCLA ROTATIVO APARAFUSADAS PILAR DE BOLA SOBREDENTADURAS * N a s e l e c ç ã o d o s p i l a re s é n e c e s s á r i o t e r e m c o n t a : O o m b ro d o i m p l a n t e / d i â m e t ro , e s p a ç o i n t e ro c l u s a l , e s p a ç o i n t e rd e n t a l , d i s p a r a l e l i s m o s e re a b i l i t a ç ã o p ro s t o d ô n t i c a p l a n e a d a . PLANEAMENTO DO TRATAMENTO O objectivo do tratamento através de implantes dentários é o de restituir a funcionalidade dos dentes naturais perdidos. Para conseguir os objectivos do tratamento estabelece-se como base fundamental o planeamento do tratamento a partir da reabilitação prostodôntica. Para tal, utiliza-se a história clínica, diagnóstico clínico-radiológico, exploração, utilização de modelos de estudo, entre outros, de acordo com as normas e protocolos gerais aplicados em implantologia. A informação geral a obter para a realização do tratamento é: · Historia clínica. Geral: Antecedentes médicos pessoais, familiares. Estado médico geral. Específica: Estado médico bucodental. · Exploração clínica e radiológica. · Registo do estado anatómico através de modelos de estudo. · Diagnóstico e plano de tratamento. · Expectativas do paciente. · Possíveis contra-indicações. BNT ® 9 CONTRA-INDICAÇÕES GENÉRICAS: RELATIVAS: Idade, stress, tabaco, gravidez, deficiência óssea, alcoolismo, consumo de drogas, falta de higiene bucal, patologias periodontais, dependências em geral, entre outras. ABSOLUTAS: PLANTILLA RADIOLÓGICA Phibo® BNT ®. ESCALAS 1:1 - 1.25:1-1.30:1 Endócrinas (diabetes mellitus descompensada, hiperparatireoidismo), discrasias sanguíneas que contra-indiquem a execução de tratamentos cirúrgicos, patologias cardiovasculares e/ou terminais, doenças infecciosas, tratamentos com radioterapia, corticoterapia e anticoagulantes, epilepsia e factores psicológicos. Os dados recolhidos conjuntamente com as explorações clínicas permitem realizar o diagnóstico clínico e o desenho de reabilitação prostodôntica. Para confirmar o diagnóstico inicial, realizam-se moldagens para obter modelos de estudo montando-os no articulador semi-ajustável guiado pelo registo de oclusão o que permite efectuar um diagnóstico das zonas edêntulas, das dimensões do espaço disponível, da ocl usão do doente e do tipo de arcada antagonista do sector a reabilitar. Também se realiza um encerado de reconstrução estabelecendo as dimensões e o desenho da futura prótese. O encerado permite obter a reabilitação provisória e construir guias cirúrgicos para a localização dos implantes e as reabilitações prostodônticas necessárias à sua inserção. O sistema Phibo® dispõe de guias Open Guide® para a inserção na férula cirúrgica. O desenho dos guias de titânio tem como vantagem a abertura vestibular facilitando o acesso das fresas cirúrgicas iniciais assim como a visualização das osteotomias. A exploração clínica, radiológica e dos modelos são ferramentas básicas para definir o tipo de reabilitação necessária para que o doente recupere a anatomia, função da mastigação e a estética e para estabelecer o plano de tratamento no qual se inclui o planeamento da reabilitação no tempo, o tipo de prótese, o número de implantes necessários assim como o suporte do tipo de prótese, entre outros. TAC BNT ® 10 FIG.2 GUIA OPEN GUIDE® E FÉRULA CIRÚRGICA O plano de tratamento e o seu planeamento constituem a base fundamental para salvaguardar as estruturas biológicas tendo como objectivos prever a carga ao longo do eixo axial do implante, evitar elementos de extensão, a gestão das cargas transversais, o controlo da estabilidade, a oclusão e controlo da higiene e parafunções estimulando a ancoragem óssea com a incorporação de um número de implantes de comprimento e diâmetro adequados à situação anatómica, permitindo compensar as diferentes forças que actuam a diferentes níveis. INSTRUMENTOS E CAIXA CIRÚRGICA A caixa cirúrgica apresenta-se sem esterilizar. O design da caixa cirúrgica oferece uma grande ergonomia no campo cirúrgico. Compõe-se de uma base, um tabuleiro onde se situam os instrumentos cirúrgicos e uma tampa. Antes da cirurgia é necessário limpar cada um dos componentes da caixa cirúrgica em separado, prestando especial atenção às zonas de difícil acesso. Os detergentes utilizados como produtos de limpeza químicos não podem, por si só, eliminar toda a sujidade e/ou resíduos. Como tal, é fundamental limpar manualmente, com cuidado, com uma esponja ou um pano suave para conseguir a máxima remoção do material depositado após as cirurgias. Para áreas de difícil acesso recomenda-se uma escova limpa de cerdas macias. Não utilizar dissolventes, produtos de limpeza abrasivos, escovas metálicas ou esponjas abrasivas. Recomenda-se a utilização de um detergente suave, enzimático, com um pH neutro. Além disso, a caixa cirúrgica pode limpar-se de forma mecânica em cuba de ultrasons. Verificar se todos os componentes da caixa cirúrgica se encontram limpos e não estão danificados antes da sua utilização. É importante sublinhar que as fresas cirúrgicas estão indicadas para um máximo de 10 utilizações. A manutenção das mesmas, uma desinfecção e limpeza correctas, sem golpes, e sem depósito de resíduos sobre estas favorecem a manutenção e as suas especificações de corte. De notar que a limpeza e manutenção inadequadas encurtam o tempo de utilização e reduzem as prestações de corte das fresas podendo provocar o fracasso do tratamento implantológico, além de graves danos na saúde do paciente. CHAVE DE CANELURA COM DUPLA FUNÇÃO A chave de canelura do sistema Phibo® tem a dupla função de controlo de torque e própria chave de canelura (Fig.1). A chave é fornecida sem ser esterilizada. É importante realizar a desinfecção e limpeza da mesma antes da sua utilização. Na parte inferior da chave é possível regular o torque recomendado para a inserção de implantes ou colocação e aperto de prótese definitiva (Fig.2). Fixa-se na chave dinamométrica o torque a utilizar. Quando a chave dinamométrica chega a exercer as forças em relação ao torque definido, faz uma dobra na sua parte superior ou cabeça indicando que a força definida foi alcançada (Fig.3). 11 BNT ® Não introduzir nenhum instrumento que não seja o indicado para tal fim, para evitar uma sobrecarga ou uma entrada inadequada do vapor de água através dos orifícios. PREPARAÇÃO DO CAMPO CIRÚRGICO A preparação do campo cirúrgico tal como os processos de limpeza, desinfecção e esterilização dos instrumentos, componentes e equipamentos em implantologia baseiam-se em procedimentos de higiene e segurança dos pacientes definidos em normas e protocolos gerais aplicados à prática de odontologia. Seguidamente, e de forma resumida, detalha-se parte destes protocolos padrão com as indicações específicas do sistema de implantes Phibo®. O campo cirúrgico deve manter condições de assepsia e esterilidade antes e durante a intervenção cirúrgica. Os aspectos gerais na preparação do campo cirúrgico incluem: ·História clínica do doente, informação técnica e plano de tratamento do oente. ·Instrumentos do sistema de implantes Phibo® esterilizados. ·Instrumentos, componentes e equipamentos genéricos esterilizados para realizar a cirurgia. ·Mesa de cirurgia protegida com lençóis esterilizados. ·Colocação de todo os instrumentos de forma ordenada e visível para sua utilização na mesa cirúrgica, tendo em conta os processos da cirurgia. ·Protecção de equipamentos e componentes da sala de operações com lençóis esterilizados. BNT ® 12 ·Motor cirúrgico com tubos de irrigação novos. ·Preparação do paciente para a cirurgia. Enxaguamentos bucais e limpeza e desinfecção da zona cirúrgica. ·O pessoal estará equipado com indumentária cirúrgica e específica para este fim como batas cirúrgicas, máscaras, luvas descartáveis esterilizadas, óculos de protecção de plástico, calçado adequado, entre outros, além da limpeza e desinfecção dos braços e mãos de acordo com o protocolo padrão. É importante sublinhar que durante o acto cirúrgico deve ser utilizado um recipiente esterilizado com soro fisiológico para depositar os instrumentos utilizados como fresas cirúrgicas, lâminas de bisturi, chaves de canelura, adaptadores, entre outros, com o objectivo de evitar golpes e depósitos de sedimentos na superfície dos instrumentos. PROCESSO PADRÃO DE LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS Phibo® Os processos de limpeza, desinfecção e esterilização tal como a preparação do campo cirúrgico baseiam-se em procedimentos de higiene e segurança dos doentes definidos em normas e protocolos gerais aplicados à prática de odontologia. Seguidamente, e de forma resumida, detalha-se parte destes protocolos padrão com indicações específicas do sistema de implantes Phibo® que lhes são aplicáveis. O processo habitual de limpeza, desinfecção e esterilização inicia-se com a remoção dos instrumentos do recipiente com soro fisiológico, utilizado como depósito durante a cirurgia. LIMPEZA MANUAL A seguir, é necessário limpar cuidadosamente os instrumentos de qualquer resto orgânico, antes da sua desinfecção e esterilização. A limpeza realiza-se preferencialmente com uma escova de cerdas macias e muita água, durante todo o processo, com o objectivo de eliminar qualquer resto orgânico depositado na superfície dos instrumentos. LIMPEZA MECÂNICA Efectuada a limpeza manual, realiza-se a limpeza mecânica através de cuba de ultra-sons com o objectivo de eliminar as partículas difíceis de ver ou de atingir. É importante utilizar líquidos desincrustantes ou detergentes específicos para este processo devendo-se respeitar rigorosamente as indicações de utilização dos respectivos fabricantes relativamente a tempos, temperatura e concentrações. DESINFECÇÃO A desinfecção deve ser feita a frio, num contentor, com produtos específicos para o efeito. Neste processo não utilizar água oxigenada, ácidos fortes nem produtos com alto teor de cloro, sendo apenas adequados aqueles com pH entre 5 e 9, e devendose respeitar rigorosamente as indicações de utilização dos respectivos fabricantes referentes a tempos, temperatura e concentrações. Não seguir as indicações dos fabricantes dos produtos utilizados nos processos descritos anteriormente pode provocar danos graves no material tais como oxidação dos instrumentos, perda de corte das fresas cirúrgicas e longevidade, além de complicações na cirurgia seguinte, provocando sobreaquecimento ósseo/necrose e não osteointegração dos implantes. ESTERILIZAÇÃO A esterilização realiza-se em autoclave num ciclo normal de esterilização a uma temperatura de 135ºC, durante um período mínimo de 6 minutos. Não se deve utilizar esterilizadores por calor seco uma vez que afectaria directamente o corte e a prestação dos instrumentos cirúrgicos. Não retire o material autoclave antes de se ter completado o ciclo de secagem. 13 BNT ® IMPORTANTE: COMPRIMENTO 13,0mm IMPORTANTE, ANTES DA INSERÇÃO A preparação do leito ósseo requer a utilização de instrumentos especiais e afiados, sob irrigação constante, completando a sequência cirúrgica específica para a inserção de cada implante indicada neste procedimento cirúrgico e com as velocidades recomendadas pelo mesmo. Se não for assim, pode provocar forças excessivas na inserção do implante – superior a 50Ncm - superando a resistência do osso e provocando danos no implante e na sua ligação, soldadura fria do implante com o portaimplante, fractura do implante, necrose e fractura óssea, entre outros. INSERÇÃO CRESTAL COMPRIMENTO DO IMPLANTE PREPARAÇÃO DO LEITO ÓSSEO 13.75 mm 12.25 mm O implante BNT ® está desenhado para a sua colocação a nível da crista óssea. O comprimento do implante define-se como a distância a partir do maior diâmetro do ombro até ao ápice ou base do implante (Fig.1). 10.75 mm 9.25 mm 7.75 mm 6.25 mm A preparação do leito ósseo efectua-se através de uma sequência cirúrgica inicial de inserção comum a todas as séries e de uma sequência cirúrgica final específica para cada série de implantes. 5.25 mm Durante a preparação cirúrgica do leito ósseo do implante é necessário: · Utilizar abundante refrigeração externa com solução esterilizada de água ou solução de NaCl, pré-refrigerada a 5º C. · Realizar uma pressão suave e intermitente sobre o osso. CONSIDERAÇÕES Na preparação do leito ósseo de máximo comprimento, em todos os diâmetros de implantes, realizar pressões mínimas no fim da preparação aumentando os intervalos das mesmas e retirando a fresa do interior do canal em preparação para permitir o sangramento, a diminuição da pressão local e a refrigeração evitando o sobreaquecimento e necrose do osso. BNT ® 14 É importante remover os resíduos da fresagem, através de irrigação com seringa e solução esterilizada ao finalizar a sequência cirúrgica. As fresas cirúrgicas estão indicadas para um máximo de 10 utilizações. Ultrapassar o número de utilizações indicadas compromete o sucesso do tratamento implantológico. INSERÇÃO SUPRA-CRESTAL VELOCIDADES DE ROTAÇÃO RECOMENDADAS DIÂMETRO DESCRIPÇÃO As velocidades de rotação recomendadas das fresas em função do diâmetro são especificadas na tabela anexa. SECUÊNCIA CIRÚRGICA INICIAL Efectuada a incisão, levantada a gengiva e descoberta a crista óssea, posicionase a férula cirúrgica com os guias Open Guide® já colocados na férula, facilitando a fresagem e a direcção do eixo vestíbulo palatino-lingual. Em casos de crIstas ósseas estreitas, recomenda-se a sua regularização para aumentar a largura vestíbulo-lingual ou palatina, ficando uma margem óssea suficiente após a colocação do implante. SECUÊNCIA CIRÚRGICA INICIAL / FRESA DE MARCAR Inicia-se a sequência inicial com a fresa de marcar de Ø1,8mm, a uma velocidade de rotação de 850 rpm, inserindo-a pela guia da férula cirúrgica e marcando a crista óssea (Fig.1). Efectuada a marca com a fresa de marcar de Ø1,8mm, segue-se com a fresa de marcar de Ø2,3mm a uma velocidade de rotação de 850 rpm e aumenta-se o diâmetro na crista óssea, centralizando o eixo para as osteotomias seguintes (Fig.2). Segue-se com a fresa de marcar de Ø2,3mm, até trespassar a cortical. SECUÊNCIA CIRÚRGICA INICIAL / FRESA LANCEOLADA Inicia-se a sequência inicial com a fresa lanceolada, a uma velocidade de rotação de 850 rpm, inserindo-a pela guia da férula cirúrgica, trespassando a cortical óssea centralizando o eixo para as osteotomias seguintes (Fig.3). Seguidamente, utiliza-se a fresa helicoidal de Ø2,3mm, a uma velocidade de rotação de 850 rpm, até à profundidade planeada exercendo uma pressão suave e intermitente. FRESAS DE MARCAR 15 BNT ® Recomenda-se a utilização da fresa lanceolada nos casos clínicos em que o diagnóstico permita realizar uma cirurgia sem levantar a gengiva do tecido mole. PROFUNDIDADE DA FRESAGEM Trespassada a cortical, segue-se com a fresa helicoidal inicial de Ø2,3mm, a uma velocidade de rotação de 850 rpm, até à profundidade planeada exercendo uma pressão suave e intermitente com a finalidade de evitar o aquecimento ósseo (Fig.4). Em seguida, insere-se o medidor de profundidade/paralelizador verificando a profundidade de fresagem e o paralelismo para assim permitir efectuar correcções na osteotomia seguinte (Fig. 5). IMPORTANTE: É necessário irrigar abundantemente em todas as osteotomias e processos até a inserção do implante. FRESAS LANCEOLADA SEQUÊNCIA CIRÚRGICA FINAL BNT ® SÉRIE 2 Completada a sequência inicial para todas as séries, inicia-se a osteotomia final para o implante BNT® da Série 2. Os diâmetros do ombro, corpo e restantes especificações dos implantes BNT ® estão indicados no início deste procedimento. A osteotomia final para o implante BNT® da Série 2 realiza-se com a fresa helicoidal de Ø2,8mm, a uma velocidade de rotação de 750 rpm, até à profundidade planeada, exercendo uma pressão suave e intermitente (Fig.6) Insere-se o medidor de profundidade de Ø2,8mm Série 2 para comprovar se a profundidade total fresada corresponde à planeada. Recomenda-se passar fio dentário pelo orifício do medidor de profundidade para evitar de ser ingerido pelo paciente, seguindo até à profundidade planeada e medindo posteriormente o comprimento do leito ósseo através do medidor de profundidade/paralelizador (Fig. 7). No caso de qualidades ósseas tipo I e II, em zonas mandibulares e maxilares anteriores e corticais grossas, deve-se moldar o contorno da rosca do implante no leito ósseo com o macho de roscar da Série 2, a uma velocidade de rotação de 15 rpm, se for utilizado mediante contra-ângulo (Fig. 8). IMPORTANTE: FIO DENTAL É necessário irrigar abundantemente em todas as osteotomias e processos até a inserção do implante. BNT ® 16 MACHO DE ROSCAR QUALIDADE ÓSSEA TIPO I E II * Todas as fresas helicoidais do sistema Phibo® estão comprimentos, curto e comprido, dependendo do dos sectores de inserção, exceptuando as fresas disponíveis num único comprimento. disponíveis em dois espaço disponível e helicoidais da Série 5 SEQUÊNCIA CIRÚRGICA FINAL BNT ® SÉRIE 3 Completada a sequência final da Série 2, inicia-se a sequência de osteotomia final para o implante BNT® da Série 3. Os diâmetros do ombro, corpo, e restantes especificações dos implantes BNT ® estão indicados no início deste procedimento. A osteotomia final para o implante BNT ® da Série 3 realiza-se com a fresa helicoidal de Ø3,0mm, a uma velocidade de rotação de 750 rpm, até à profundidade planeada exercendo uma pressão suave e intermitente (Fig.9). Insere-se o medidor de profundidade de Ø3,0mm Série 3 para comprovar se a profundidade total fresada corresponde à planeada (Fig.10). Recomenda-se passar fio dentário pelo orifício do medidor de profundidade para evitar de ser ingerido pelo paciente. No caso de qualidades ósseas tipo I e II, em zonas mandibulares e maxilares anteriores e corticais grossas, deve-se moldar o contorno da rosca do implante no leito ósseo com o macho de roscar da Série 3, a uma velocidade de rotação de 15 rpm, se for utilizado mediante contra-ângulo (Fig. 11). IMPORTANTE: É necessário irrigar abundantemente em todas as osteotomias e processos até a inserção do implante. FIG.11 FIO DENTAL BNT ® 17 FIG.12 FIG.13 MACHO DE ROSCAR QUALIDADE ÓSSEA TIPO I E II * Todas as fresas helicoidais do sistema Phibo® estão comprimentos, curto e comprido, dependendo do dos sectores de inserção, exceptuando as fresas disponíveis num único comprimento. disponíveis em dois espaço disponível e helicoidais da Série 5 SEQUÊNCIA CIRÚRGICA FINAL BNT ® SÉRIE 4 Completada a sequência cirúrgica final da Série 3, inicia-se a sequência cirúrgica final para o implante BNT ® da Série 4. Os diâmetros do ombro, corpo, e restantes especificações dos implantes BNT® estão indicados no início deste procedimento. A osteotomia final para o implante BNT® da Série 4 realiza-se com a fresa helicoidal de Ø3,6mm, a uma velocidade de rotação de 650 rpm até à profundidade planeada, exercendo uma pressão suave e intermitente (Fig.12). Insere-se o medidor de profundidade de Ø3,6mm Série 4 para comprovar se a profundidade total fresada corresponde à planeada (Fig.13). Recomenda-se passar fio dentário pelo orifício do medidor de profundidade para evitar de ser ingerido pelo paciente. No caso de qualidades ósseas tipo I e II, em zonas mandibulares e maxilares e corticais grossas, deve-se moldar o contorno da rosca do implante no leito ósseo com o macho de roscar da Série 4, a uma velocidade de rotação de 15 rpm, se for utilizado mediante contra-ângulo (Fig. 14). FIG.11 IMPORTANTE: FIO DENTAL É necessário irrigar abundantemente em todas as osteotomias e processos até a inserção do implante. BNT ® 18 FIG.12 FIG.13 MACHO DE ROSCAR QUALIDADE ÓSSEA TIPO I E II * Todas as fresas helicoidais do sistema Phibo® estão comprimentos, curto e comprido, dependendo do dos sectores de inserção, exceptuando as fresas disponíveis num único comprimento. disponíveis em dois espaço disponível e helicoidais da Série 5 SEQUÊNCIA CIRÚRGICA FINAL BNT ® SÉRIE 5 Completada a sequência cirúrgica final da Série 4, inicia-se a sequência cirúrgica final para o implante BNT® da Série 5. Os diâmetros do ombro, corpo, e restantes especificações dos implantes TSH® estão indicados no início deste procedimento. A osteotomia final realiza-se com a fresa helicoidal de Ø4,1mm, a uma velocidade de rotação de 550 rpm, até à profundidade planeada, exercendo uma pressão suave e intermitente (Fig.15). Insere-se o medidor de profundidade de Ø4,1mm Série 5 para comprovar se a profundidade total fresada corresponde à planeada (Fig.16). Recomenda-se passar fio dentário pelo orifício do medidor de profundidade para evitar de ser ingerido pelo paciente. No caso de qualidades ósseas tipo I e II, em zonas mandibulares e maxilares e corticais grossas, deve-se moldar o contorno da rosca do implante no leito ósseo com o macho de roscar da Série 5, a uma velocidade de rotação de 15 rpm, se for utilizado mediante contra-ângulo (Fig. 17). FIG.11 IMPORTANTE: FIO DENTAL É necessário irrigar abundantemente em todas as osteotomias e processos até a inserção do implante. BNT ® 19 FIG.12 FIG.13 MACHO DE ROSCAR QUALIDADE ÓSSEA TIPO I E II * As fresas helicoidais do sistema Phibo® da Série 5 estão num comprimento. disponíveis apenas ENVASE Y ETIQUETADO IMPLANTE Phibo DOBLE ENVASE TIPO BLISTER LOS IMPLANTES Phibo™ SE ENVASAN UNITARIAMENTE. BNT ® 20 PACKAGING DO IMPLANTE SIMBOLOGIA DE CÓDIGOS DO ETIQUETADO Consultar instrucções de uso Não reutilizar Data de caducidade Precaução consulten os documentos adjuntos Nº de lote do producto Esterilização por irradiaçao Referencia do producto Triple etiqueta adesiva para colocação na ficha do paciente. Mantenimento do traçabilidade e garantías. IMPORTANTE: As etiquetas identificativas de cada implante têm como objectivo a manutenção da traçabilidade e garantias do produto utilizado no paciente. Colocar etiquetas: na história clínica e ficha do paciente, ficha técnica do laboratório relacionada com a clínica e paciente e por último colocar a etiqueta em qualquer processo que se deva identificar relacionado com o tratamento do paciente. ABERTURA DA EMBALAGEM Antes de proceder à abertura da embalagem, verifique visualmente se não apresenta danos nem está aberta ou perfurada, entre outros. Além disso, é necessário verificar antes da sua abertura os dados indicados na etiqueta para ver se o implante coincide com o diâmetro e o comprimento planeados. Também se verificará a data de validade antes da sua abertura. Os implantes vêm esterilizados por radiação Gama a 25KGy. Os implantes do sistema Phibo® são embalados individualmente. A apresentação do implante caracteriza-se por: · Caixa de cartão exterior por cada série de implante. · Etiqueta identificativa, que inclui uma tripla etiqueta adesiva para manutenção da traçabilidade e garantias. · Folheto do produto no interior da caixa de cartão. · Dupla embalagem tipo blister, selada com tyvek, garantindo a esterilidade do implante (Fig.1). · Embalagem exterior tipo blister. Contém a embalagem interior. Após a sua abertura deposita-se a embalagem interior no campo cirúrgico para manter a cadeia de esterilidade (Fig.2). · Embalagem interior tipo blister. A embalagem contém o implante com o portaimplante e o parafuso de fecho (Fig. 3). 21 Realizada a abertura da caixa de cartão exterior, é importante tomar atenção às indicações impressas no tyvek (Fig.1) para a correcta abertura do blister externo. Para a manipulação da caixa de cartão exterior e a abertura da embalagem exterior tipo blister,deve-se ter o cuidado de não rasgar o campo esterilizado. Estes dois elementos deverão ser manipulados por pessoal externo ao campo cirúrgico, com o fim de preservar a sua assepsia e esterilização. BNT ® A abertura da caixa de cartão exterior realiza-se exercendo pressão na parte onde figura a indicação “PRESS”, retirando os pontos picotados na caixa, para libertar a dupla embalagem tipo blister e o folheto alojado no seu interior. ABERTURA DO BLISTER EXTERNO A abertura do blister interno realiza-se com precaução, após a osteotomia final, seguindo as indicações impressas no tyvek e colocando-o no campo cirúrgico (Fig. 3). Uma abertura rápida ou com demasiada força do tyvek pode provocar a saída descontrolada do parafuso de fecho do blister. ATENÇÃO: Se por motivos alheios não se realizar a cirurgia planeada, o blister interno com o implante não poderá ser armazenado, guardado ou aproveitado para outra cirurgia. O blister interno não mantém a esterilidade do implante. A esterilidade do implante é garantida antes da abertura do blister externo. O blister interno não mantém, no tempo, as condições necessárias para manter a esterilidade. Realizar a abertura do blister interno no campo cirúrgico, para extrair seguidamente o implante do seu alojamento e posteriormente o parafuso de fecho (Fig.4 e 5). ABERTURA DO BLISTER INTERNO EM CAMPO CIRÚRGICO A fixação do implante no blister interno é feita por fricção entre o portaimplante e a zona desenhada para esse efeito no blister (Fig.4). É importante colocar correctamente os adaptadores no portaimplante e assegurarse da correcta fixação para, em seguida, extrair o implante com total garantia para o transporte para o leito ósseo. Em caso de queda do implante e perda de esterilidade, fica totalmente proibida a manipulação, limpeza, esterilização e utilização do implante no paciente. BLISTER INTERNO: CONTÊM IMPLANTE E PARAFUSO FINAL EXTRACÇÃO DO IMPLANTE DO BLISTER IMPORTANTE: Antes da extracção do implante do blister e inserção no leito ósseo, é necessário regular o torque do contra-ângulo e da chave dinamométrica a um par máximo de 35 Ncm. A inserção do implante, de forma manual ou mecânica, não deve superar os 35 Ncm de torque, caso supere estas forças pode provocar danos importantes ou irreversíveis no conjunto do implante e na saúde do doente. Os indicadores e consequências normalmente associados ao excesso de forças na inserção do implante podem ser: · Aumento da fixação do parafuso do portaimplante ao portaimplante. · Excesso de torção do portaimplante provocando uma soldadura fria entre o portaimplante e o implante. · Rotura do parafuso do portaimplante ou do hexágono do implante. · Danos perceptíveis e não perceptíveis na ligação do implante, provocando fracturas do implante após a reabilitação a curto ou médio prazo ou falta de ajustes da prótese com a ligação do implante. · Danos na rosca interna do implante, provocando posteriormente desajustes nos parafusos definitivos da prótese, rotura dos parafusos ou perda da rosca interna do implante. BNT ® 22 Possíveis causas: · Sequência final da osteotomia, através de uma fresa cirúrgica com um diâmetro inferior ao estabelecido. · Sequência final da fresagem e inserção do implante em qualidades ósseas tipo I e II, sem realizar o processo de moldagem da rosca com o macho de roscar. · Corte defeituoso das fresas cirúrgicas, entre outros. EXTRACÇÃO MECÂNICA DO IMPLANTE DO BLISTER Ligado o adaptador mecânico ao contra-ângulo (Fig.1), insere-se no portaimplante (Fig.2) até notar uma ligeira fricção e “click” conforme o adaptador fica ligado. Pegar firmemente no blister e accionar o contra-ângulo a uma velocidade de rotação de 15 rpm. Em seguida, realizar suavemente o gesto de extracção, separando o implante do blister (Fig.4). EXTRACÇÃO MANUAL DO IMPLANTE DO BLISTER Ligado o adaptador manual à chave dinamométrica, insere-se no portaimplante até notar uma ligeira fricção e “click” conforme o adaptador fica ligado. Pegar firmemente no blister e realizar suavemente o gesto de extracção, separando o implante do blister. INSERÇÃO DO IMPLANTE CONSIDERAÇÕES GERAIS Com qualidades ósseas tipo I e II é necessário, durante a inserção, realizar pequenas paragens intermitentes e mais concretamente na inserção de implantes de maior comprimento e diâmetro. A irrigação será contínua durante toda a inserção. Concluída a sequência final da fresagem, é necessário verificar a existência de um bom sangramento e vascularização do leito ósseo e confirmar que não há qualquer saliência aguda óssea que possa interferir na inserção do implante ou com a posterior manipulação do tecido mole. Antes da inserção do implante e posteriormente à sequência final da fresagem, é importante verificar, através do medidor de profundidade, se o comprimento coincide com o planeado e verificar se o leito ósseo se encontra livre de qualquer resíduo resultante da fresagem. ESTABILIDADE PRIMÁRIA Diversos factores tais como características ósseas, quantidade e qualidade óssea, localização do implante e técnica de preparação, entre outros, terão influência directa no grau da estabilidade. INSERÇÃO MECÂNICA E MANUAL No caso de inserção mecânica, é aconselhável não inserir o implante na sua totalidade (Fig.1), finalizando a sua inserção manualmente com a chave dinamométrica, deixando-o à altura desejada e percebendo mais directamente a estabilidade primária do implante (Fig.2). BNT ® 23 É importante iniciar a inserção do implante lentamente, mantendo a irrigação de forma contínua durante a inserção, com um torque máximo de inserção de 35Ncm e uma velocidade de rotação de 15 rpm. Durante a inserção do implante não se deve ultrapassar as forças prescritas, exercer movimentos bruscos e adoptar posições com o instrumento durante a inserção, não alinhadas com o eixo do leito ósseo que possam provocar forças e tensões indevidas no conjunto do portaimplante e do implante. EXEMPLO DE INSERÇÃO MECÂNICA DESMONTAGEM DO PORTAIMPLANTE Inserido o implante, é necessário utilizar a chave encurvada para o portaimplante, com o objectivo de minimizar os movimentos do implante e manter a máxima estabilidade durante a extracção do parafuso retentivo do portaimplante (Fig.1). Colocada a chave encurvada, insere-se o aparafusador manual ou mecânico no parafuso retentivo (Fig.2). A extracção do parafuso retentivo realiza-se no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (Fig.3). Os parafusos retentivos dos portaimplantes estão calibrados com um torque específico, para serem retirados manual ou mecanicamente sem qualquer problema. Os parafusos retentivos ficam retidos no aparafusador através de fricção. Nos casos em que as forças tenham sido superiores às indicadas anteriormente, é possível que o parafuso retentivo se tenha fixado em maior grau ao portaimplante e este tenha ficado ligeiramente bloqueado com o implante pela fricção e torção destes elementos. Nas operações de extracção do parafuso retentivo e de extracção posterior do portaimplante, recomenda-se utilizar a chave encurvada, exercendo pequenos movimentos contrários ao sentido dos ponteiros do relógio com o objectivo de desbloquear os componentes (Fig.4). Em seguida, retira-se o portaimplante com umas pinças tipo “mosquito” (Fig.5). BNT ® 24 Seguidamente, e dependendo do tratamento planeado, finaliza-se a cirurgia de acordo com o procedimento escolhido, (ver página seguinte) limpando previamente a zona e o implante com soro fisiológico, eliminando as possíveis partículas e elementos resultantes da osteotomia que possam dificultar a colocação e o ajuste dos componentes e aditamentos a utilizar. * Possibilidade de extracção do parafuso através de aparafusador de canelura mecânico e manual. PROCEDIMENTOS COM Phibo® Para finalizar a cirurgia, e dependendo do tratamento, existem diversos procedimentos no sistema de implantes Phibo®. É necessário consultar os procedimentos prostodônticos do sistema Phibo® para ter a informação completa e actualizada dos processos a aplicar no tratamento planeado. As diferentes opções para finalizar a cirurgia são: CIRURGIA NUMA FASE Procedimento indicado nos casos com densidade e qualidade óssea média-alta, sem comprometer a estabilidade primária e secundária do implante em relação ao tipo de reabilitação planeada. Os tempos de espera mínimos recomendados e prévios à reabilitação serão de 6 a 8 semanas. As vantagens deste procedimento são: · Manipulação mínima do tecido mole conservando a estrutura do epitélio de adesão, sem manipulação posterior dos pilares. · Maior estética para o doente durante os tempos de espera. · Processos simples e rápidos. · Redução dos processos clínicos e tempos de reabilitação relativamente ao procedimento de cirurgia em duas fases. CIRURGIA EM DUAS FASES. FUNÇÃO RETARDADA Procedimento indicado nos casos clínicos em que seja necessário evitar a transmissão de forças e cargas de qualquer tipo ao implante e nos casos com baixa densidade e qualidade óssea cortical e trabecular, comprometendo a estabilidade do implante em relação ao tipo de reabilitação planeada. Os tempos de espera mínimos recomendados e prévios à reabilitação serão de 12 a 24 semanas. O ombro do implante e o parafuso de fecho ficam cobertos pelo tecido mole sem contacto com o meio oral. Numa segunda fase, proceder-se-á à moldagem do tecido mole à volta do pilar de cicatrização. 25 BNT ® O ombro do implante fica em contacto com o meio oral, durante as fases de reparação de tecido ósseo e mole, através de pilar de cicatrização, à volta do qual se realiza a sutura. CONSIDERAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS Os procedimentos anteriormente descritos são recomendados em situações óptimas, ósseas e clínicas. Os prazos médios de osteointegração do implante indicados nos procedimentos são variáveis dependendo de factores como osso insuficiente, casos clínicos com cirurgias e técnicas comprometidas, aplicação de biomateriais, levantamentos de seio, preenchimentos ósseos, disparalelismos entre implantes, além do diâmetro e comprimento do implante, sector de inserção, reabilitação prostodôntica planeada, altura da margem e tecido, espaço cortical, espaço interdental e compromissos estéticos, entre outros. MANUTENÇÃO E CONTROLO PÓS-CIRÚRGICO Finalizada a cirurgia, recomenda-se a aplicação de sacos de gelo no paciente e indica-se a administração de diferentes antibióticos e protocolos de higiene oral. É importante efectuar o seguimento e controlo pós-cirúrgico, realizando controlos radiográficos, observações periódicas de acordo com as normas e protocolos gerais aplicados em implantologia. Os procedimentos cirúrgicos e protésicos podem ser obtidos no nosso site ou no distribuidor. BNT ® 26 Este prospecto foi revisto e aprovado em 2010-03-22. BNT ® 27 Phibo® Headquarters P. I. Mas d’en Cisa Gato Pérez, 3-9 08181 Sentmenat Barcelona | Spain T +34 937 151 978 F +34 937 153 997 www.phibo.com