Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Gestão Pública Trabalho de Conclusão de Curso A GESTÃO ESTRATÉGICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ESTUDO DE CASO SOBRE PROJETO TCC A EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO NO INSTITUTO NACIONALDO SEGURO SOCIAL - INSS 2012 Autor: Joseilton Gonçalves dos Santos Orientador: André Alves de Abreu DELITA GIROTTO Brasília - DF 2012 JOSEILTON GONÇALVES DOS SANTOS A GESTÃO ESTRATÉGICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ESTUDO DE CASO SOBRE A EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO NO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS Artigo apresentado ao Programa de PósGraduação Lato Senso em Gestão Pública da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Certificado de Especialista em Gestão Pública. Orientador: André Alves de Abreu. Especialista Brasília-DF 2012 Artigo de autoria de Joseilton Gonçalves dos Santos, intitulado “A GESTÃO ESTRATÉGICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ESTUDO DE CASO SOBRE A EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO NO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS”, apresentado como requisito para obtenção do certificado de Especialista em Gestão Pública da Universidade Católica de Brasília, em ..... /....../....., defendido e/ou aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: ________________________________________________________ Prof. André Alves de Abreu Orientador Especialista – UCB _________________________________________________________ Prof. (...). (nome do membro da banca) (Curso/Programa) – UCB _________________________________________________________ Prof. (...). (nome do membro da banca) (Curso/Programa) – UCB Brasília 2012 A Deus, a razão de tudo. A meus pais, exemplos de honestidade que tento seguir. A minha Esposa Ana Clécia, luz abençoada e transformadora de minha existência. A meus filhos Alexandre e Bruna, preciosas sementes, fontes perenes de minha motivação. AGRADECIMENTOS A minha família, pela paciência, confiança e compreensão. Ao Professor Orientador André Alves, pela elevada dedicação e extrema habilidade na direção de todas as etapas deste trabalho. Ao Coordenador Robertson de Sá, sinônimo de persistência e abnegação. Aos demais Professores do curso, por permitirem compartilhar seus valiosos conhecimentos. Aos colegas de curso, parceiros incansáveis e verdadeiros guerreiros no eterno exercício de amplitude intelectual. Aos demais colaboradores da UCB, em especial, os responsáveis pela limpeza e conservação de respectivas instalações, proporcionando ambiente saudável ao desempenho de nossas atividades acadêmicas. RESUMO SANTOS, Joseilton Gonçalves dos. A Gestão Estratégica na Administração Pública: estudo de caso sobre a evolução do atendimento no Instituto Nacional do Seguro Social-INSS. 2012. 18 fls. Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Pública – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2012. Este trabalho teve por objetivo analisar a viabilidade de aplicação da Gestão Estratégica no âmbito dos serviços prestados pela Administração Pública. Para tanto utilizou-se como estudo de caso a evolução do atendimento no serviço público prestado pelo Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, após implantação de metodologias voltadas ao desempenho institucional por intermédio da Gestão Estratégica e aplicação de indicadores operacionais. Em breve histórico comparativo teve ainda o intuito de investigar eventual evolução. Palavras-chaves: Gestão, Evolução, Atendimento, INSS ABSTRACT This study aimed to examine the feasibility of application of strategic management within the services provided by public administrations. For this purpose it was used as a case study the evolution of care in public service provided by the National Institute of Social Security-INSS, after implementation of methodologies aimed at institutional performance through the application of strategic management and operational indicators. In brief comparative history also had the aim of investigating possible development Keywords: Management, Development, Service, Social Security SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 9 2 JUSTIFICATIVA 9 3 CONTEXTUALIZAÇÃO 10 3.1 Central de Atendimento 10 3.2 Metodologia Balaced Scorecard 12 3.3 Mapa Estratégico 13 3.4 Indicadores 13 3.4.1 Tempo Médio de Espera do Atendimento Agendado-TMEA 15 3.4.2 TMEA Regional 15 4 CONCLUSÃO 17 5 REFERÊNCIAS 18 9 1. INTRODUÇÃO O presente estudo visa abordar a importância da metodologia da Gestão Estratégica na Administração Pública, buscando como marco de aferição a evolução do atendimento no Instituto Nacional do Seguro Social-INSS. Muitas são as correntes doutrinárias que afirmam as vantagens na adoção da Gestão por Processos nas atividades organizacionais, por entenderem que, assim agindo, todo corpo funcional estaria diretamente envolvido com objetivos e missões institucionais, tendo por consequência a satisfação percebida por sua clientela diante da qualidade dos serviços prestados. Indubitável, conceitualmente tratando, a análise por processos proporciona melhor compreensão quanto ao funcionamento da organização, ocasionando melhor definição de responsabilidades, otimização de recursos, identificação de gargalos e foco voltado para excelência de atendimento aos clientes. No entanto, tal ferramenta enquanto voltada para esfera pública, produziria o mesmo resultado? Em um dado momento o INSS adotou tal metodologia em suas atividades essencialmente voltadas para excelência do atendimento ao cidadão, e, indícios sinalizando nesta direção, são inevitáveis. Portanto, resta saber: Conseguiu a Instituição, de fato, internalizar tal visão gerencial? Alcançou-se o objetivo principal? Há como atestar sua evolução? Eis o escopo que se pretende alcançar neste estudo. 2. JUSTIFICATIVA Não faz muito tempo a imagem que se tinha do INSS era sinônimo de serviço público inerte, burocrático, ineficiente, para não dizer calamitoso. As intermináveis filas que se formavam à frente dos postos de atendimento nas décadas de 80 e 90 acabaram por se transformar em inegável símbolo da falência institucional. São de semelhante constatação, no entanto, os avanços que o INSS alcançou na última década, credenciando-o à referência de reforma gerencial e se 10 transformando, segundo matéria de conceituada revista semanal, em um oásis de gestão do setor público1. Como a Instituição passou daquele modelo fracassado de outrora a suposto referencial de gestão pública dos dias atuais, será o que este estudo, resumidamente abordará, procurando ainda identificar as metodologias utilizadas à propulsão das reformas gerenciais. 3. CONTEXTUALIZAÇÃO Conforme abordado ainda na parte introdutória do presente estudo, havia imediata necessidade da Instituição em buscar solução que equacionasse os frequentes problemas das longas e intermináveis filas que se formavam à frente de seus postos de atendimento nas décadas de 80/90. Não seria exagero afirmar, portanto, que tal problemática foi a mola propulsora para desencadear uma série de planejamentos, ações e perspectivas que, a partir daquele momento, marcariam definitivamente um novo tempo na gestão pública do INSS. Indubitavelmente, a principal medida adotada naquela oportunidade foi a implantação da central eletrônica de atendimento, internamente denominada de Central 135 - alusiva ao número de acesso aos respectivos serviços -, cujo projeto teve sua execução iniciada a partir de janeiro do ano de 2006. A bem da verdade, os estudos apontaram para existência prévia do serviço já naquela ocasião, no entanto, de forma ainda primária, carente de recursos e apenas direcionado a orientações de procedimentos aos respectivos segurados. Ocorre que vários gestores, à época, elaboraram estudos que igualmente atestavam as vantagens de se utilizar dessa metodologia como alternativa de gestão e coleta de subsídios ao combate da problemática, todavia, para que se alcançasse a finalidade desejada, haveria de ser incrementado, desenhado de forma mais abrangente e ampliando a cesta de serviços disponibilizados à comunidade até então. A partir daí, gradativamente, a Instituição adotou mecanismos para aperfeiçoamento do sistema, ampliando em preliminar a estrutura logística adequada à nova perspectiva, e em seguida, elevando a gama de serviços prestados 1 Revista ISTOÉ Dinheiro. Estado com foco no cliente. N° Edição: 626. 7/10/2009 11 eletronicamente, contemplando, inclusive, agendamento de atendimento com hora marcada nos postos da Organização. Ora, considerando que as filas geralmente ocorrem quando a procura por serviços é maior que a capacidade estrutural em atendê-la, difícil não diagnosticar, ainda que de forma incipiente, que tal iniciativa tornou-se fator preponderante à cessação do inconcebível enfileiramento de segurados às suas portas. A suspeita ganha ainda mais corpo ao se analisar os dados retratados na figura que se segue2: Figura 1 Decerto, difícil duvidar da relevância dessa medida gerencial que, ao se utilizar da estratégia de mecanismo eletrônico no intuito de filtrar as necessidades de atendimento de sua clientela, igualmente se beneficia desviando significativo fluxo de pessoas inicialmente destinadas para suas agências, e que, muitas vezes, intentavam apenas esclarecimentos superficiais. Com média de atendimento pairando na casa de 170 mil ligações mensais, não há como desprezar o impacto dessa grandeza na hipótese de atendimento presencial. Evidentemente, as dificuldades em vencer a demanda seriam quase que intransponíveis caso todo esse contingente para as agências convergissem como costumavam ocorrer em passado recente. Por outro lado, parece lógico deduzir que nem todas as ligações necessariamente se transformem em agendamento de serviços, e igual sensação quando, se convertendo em atendimento físico posterior, semelhante grandeza 2 Tabela extraída da página institucional disponível na intranet sob o título: INSS em Números 12 haveria de ser contemplada nas unidades de atendimento da Instituição. A diferença constatada é que, depois de planejadas, mapeadas e previamente tratadas, as demandas proporcionam processos otimizados que facilitarão as tomadas de decisões subsequentes à boa gestão, tanto naquilo que se refere às análises de mérito de seus serviços, registre-se, concessão de benefícios previdenciários, quanto à prospecção de aspectos voltados ao gerenciamento setorial. Portanto, é a partir da implantação desse serviço eletrônico que o estudo aponta para o início do processo revolucionário na gestão do INSS que praticamente eliminou o maior desafio da Instituição: As filas. Apesar de importante avanço, no entanto, houve a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de mensuração até então existentes. O presente estudo pôde constatar que poucos foram os indicadores desenvolvidos ainda ao momento de implantação dessa relevante estratégia gerencial. Além de insuficientes, pouco refletia sobre o desempenho operacional das Unidades, apresentavam fragilidades de construção e eram avaliados isoladamente. Decerto, tais constatações levaram os gestores da Autarquia a introduzirem novas metodologias no sentido de avançar ainda mais e evitar o risco de regredir no processo de evolução gerencial até então experimentado. De fato, Goi Junior (2010)3 afirma que a gestão para funcionar bem, deve ser vista como um tripé interativo, formado por estratégia, processos e sistemas, e funções e pessoas, sendo que o desequilíbrio entre estes elementos afetará diretamente o desempenho institucional. Era preciso, portanto, pensar em uma forma de gestão estratégica estruturada, de forma a ser exercida permanentemente, atenta as variações dos compromissos assumidos e que fosse continuamente verificada e validada. Aparentemente foi sob essa ótica que o projeto de concepção para implementação do processo de Gestão Estratégica do INSS, utilizou-se da ferramenta Balanced Scorecard - BSC, metodologia de medição de desempenho 3 GOI JUNIOR, Roldo – Prática de Gestão. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2010, p.10. 13 desenvolvida pelos professores Robert Kaplan e David Norton4, que contempla definição de estratégia, gerenciamento de serviço, gestão da qualidade, implantados mediante indicadores de desempenho. Nascia aí o Mapa Estratégico do INSS, tendo como marco regulatório a Portaria MPS/GM nº 321, de 8 de outubro de 2008, abrangendo o período de 2009 a 2015 para alcance de suas metas públicas estabelecidas no respectivo plano de ação institucional. Ver figura 2. Figura 2 – Mapa Estratégico Fonte: página da intraprev do INSS Ao se observar o Mapa Estratégico concebido a partir da metodologia em destaque, observa-se que os objetivos estratégicos estão coadunados com a principal função da Instituição Previdenciária que tem por premissa a excelência no atendimento de sua clientela, e de outo modo não existiria razão de ser, já que, por se tratar de uma Autarquia sem fins lucrativos, a responsabilidade social deve mesmo compor o principal elemento norteador de sua missão estratégica organizacional. A propósito, essa é outra característica da ferramenta BSC, que contempla a hipótese de mensuração e gestão de indicadores aplicáveis a aspectos meramente 4 David Norton e Robert Kaplan – Mapas Estratégicos: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 14 intangíveis, tornando-se, dessa forma, perfeitamente viável à especificidade das organizações públicas. Assim, uma vez definidos direcionadores estratégicos, objetivos e ações, restavam por construir os indicadores específicos correspondentes à mensuração de desempenho de médio e longo prazo. Dentre os indicadores mais relevantes voltados ao acompanhamento do atendimento no INSS, pode-se destacar o Tempo Médio de Espera – TME, Tempo Médio de Espera do Atendimento Agendado - TMEA, Tempo Médio de Espera da Perícia Médica – TMPM, Tempo Médio de Resolutividade - TMR e o Tempo Médio de Concessão – TMC. Considerando o escopo desse estudo que visa avaliar a eficácia do método utilizado na gestão para eliminar a problemática das filas, outro não poderia ser o indicador operacional escolhido para análise, senão, o do TMEA, já que tem por finalidade aferir o tempo que o cidadão aguarda entre a data de solicitação do agendamento e a data do efetivo atendimento presencial, ou seja, reflete justamente o aspecto de enfileiramento do passado recente. A meta deste indicador para o exercício de 2012 foi fixada em 15 dias, configurando-se em 5 dias, sua correspondente excelência. Pois bem, ao se analisar a tabela histórica deste indicador, não há dúvida quanto sua impressionante evolução ao longo dos anos, o que denota, em primeira análise, a eficácia comprovada na redução do tempo de espera para atendimento dos assistidos pela Instituição, cabendo ainda ressaltar, sem ter que se sujeitar ao desconforto dos costumes de outrora. Muito embora ainda um pouco distante de se alcançar a excelência que lhe fora atribuída, indubitável, no entanto, é não constatar evolução do objetivo da meta perseguida, bastando para tanto observar os números iniciais de mensuração que apontam pico de inacreditáveis 86 dias de espera, na média nacional, em janeiro de 2006, e estacionando em apenas 17 dias ao final do exercício de 2011. Há de se ressaltar, no entanto, ligeira curva ascendente ao se observar as médias alcançadas nos últimos exercícios em relação ao desempenho até aqui mensurado de 2012. A se mantiver tal média, os números já sinalizam inversão que merece preocupação. 15 Figura 3 E ao se fazer recorte para aferição de semelhante indicador por Regional, os números são ainda mais surpreendentes e trazem informações pouco prováveis de diagnóstico apenas baseados em aspectos circunstanciais, como pode ser observado no gráfico que se segue. A título de comparação, a Regional Sudeste I, que corresponde à cidade de São Paulo, teve desempenho amplamente positivo ante mediano progresso constatado para as outras Regionais. Com pico de 91 dias de espera para atendimento em suas agências, São Paulo atualmente se encontra abaixo da meta estabelecida para este indicador e chegou a registrar apenas nove dias ao final do exercício passado. Já as demais, apesar de densidades demográficas menores em relação às unidades operacionais, oscilam entre 21 e 30 dias, em média, para assegurar o atendimento presencial de sua clientela. Figura 4 16 Contudo, para essas unidades que estão um pouco acima da meta no exercício corrente, há um elemento de gestão inovador importantíssimo que merece ser ressaltado: o efeito retroativo à data do agendamento eletrônico. Na prática, significa dizer que o segurado terá garantido os efeitos financeiros correspondentes à concessão do benefício previdenciário desde o momento de seu agendamento na central eletrônica, caso venha receber deferimento independentemente do lapso temporal transcorrido. Não há como duvidar, portanto, do caráter respeitoso dessa iniciativa, uma vez que o cidadão não deve suportar ônus financeiro em função da incapacidade institucional de prover suas correspondentes demandas. Da análise desses indicadores constata-se que a Instituição parece mesmo ter encontrado a fórmula adequada às suas necessidades, e outros indicadores de atendimento – não detalhados por fuga ao formato exigido – sinalizam em semelhante direção. Notadamente muito há de se fazer tanto para manter os resultados até então registrados, bem como para introduzir semelhantes iniciativas para problemas ainda graves que persistem e desafiam a Instituição. Por outro lado, considerando a grandiosidade de sua estrutura organizacional de 1.284 unidades operacionais que prestam cerca de 5,5 milhões de atendimentos, diariamente, o avanço é indiscutível. De símbolo da falência do serviço público o INSS figura hoje como exemplo de reforma gerencial para outras áreas de governo, assim foi a matéria veiculada em Editorial da Folha de São Paulo5 do último dia 11/06. Quiçá, um retrato fiel da consequente satisfação percebida, declinada ainda na parte introdutória do presente estudo. 5 O exemplo do INSS. Editorial Opinião, suplemento literário da Folha de São Paulo. São Paulo, 11/06/2012. 17 4. CONCLUSÃO Por todo o exposto, comprovou-se que o INSS ao adotar a Gestão Estratégica por meio da análise de processos facilitou a compreensão e assimilação do corpo funcional, internalizando, a contento, a visão gerencial de seus respectivos gestores. Ao promover importantes iniciativas de gestão, apoiadas em ferramentas e metodologias voltadas ao desempenho operacional e mediante avaliação dos indicadores de atendimento, a Organização também vem registrando significativos avanços nas metas estabelecidas ao alcance do objetivo principal. A evolução, até o presente momento, é inconteste. É imprescindível, no entanto, continuidade do foco pela gestão, mapeamento de novas inconsistências, permanente investimentos tecnológicos e fortalecimento de políticas voltadas à gestão de pessoas. 18 REFERÊNCIAS GOL JUNIOR, Roldo. Prática de gestão. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. KAPLAN, R. S., NORTON, D. P. Mapas estratégicos: Balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 2004. ALBUJA, C. D. Gestão estratégica: Balanced scorecard. Dissertação Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo. 2006. Disponível em: http://www.artigo.com Acesso: junho 2012. INSS. INSS em números. Brasília. 2012. Disponível em: http://www.inss-prevnet Acesso: junho de 2012. MPS. Plano plurianual 2008-2011 – caderno setorial/relatório de avaliação ano base 2010. Brasília 2011. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br. Acesso: junho de 2012. MPOG. O planejamento e a gestão estratégica do INSS. Brasília. 2011. Disponível em: http://www.gestaopublica.gov.br. Acesso: junho 2012. BACOCCINA, Denise. Estado com foco no cliente. Revista Isto é Dinheiro. São Paulo. 2009. Disponível em http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/626. Editorial. O exemplo do INSS. Opinião, suplemento literário de A Folha de São Paulo. Ed. 30.385. São Paulo. 2012. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao.