Objetivo
As instituições financeiras estão expostas a riscos inerentes ao desenvolvimento de seus
negócios e operações. A gestão e o controle de tais riscos constituem aspectos centrais da
administração do Banco Fidis, e são componente-chave dentro dos objetivos gerais de criar e
proteger valor para seus acionistas e demais partes relacionadas.
Este relatório tem como objetivo atender a Circular 3.678, emanada pelo Banco Central do
Brasil quanto a divulgação de informações referentes a gestão de riscos, à apuração do
montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e à apuração do Patrimônio de Referência
(PR).
A divulgação é realizada com o detalhamento adequado ao escopo e à complexidade das
operações do Banco Fidis, bem como à sofisticação dos sistemas e processos de gestão de
risco.
Introdução
O Banco Fidis, constituído sobre a forma de banco múltiplo (carteiras de crédito,
financiamento e investimento, investimentos e arrendamento mercantil), tem como último
acionista de referência a Fiat S.p.A., da Itália, e tem como missão suprir às necessidades
financeiras das redes de concessionárias Fiat e Chrysler, notadamente por meio do
financiamento dos estoques (floor-plan) e de linhas para capital de giro.
Além do financiamento às concessionárias, o Banco Fidis oferece, através de sua Unidade de
Negócio Chrysler Group Financial Services, linhas de crédito destinadas à aquisição dos
produtos fabricados pela Chrysler (CDC, Leasing e financiamentos de capital fixo).
Gestão de Riscos
Risco de Mercado
Risco de Mercado, nos termos da Resolução nº 3.464 do Banco Central do Brasil, é definido
como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de
mercado de posições detidas por uma instituição financeira, incluindo os riscos das operações
sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de
mercadorias (commodities).
Em atendimento a Resolução 3.464/2007 o Banco Fidis implementou uma Estrutura de
Gerenciamento do Risco de Mercado compatível com suas atividades.
A estrutura para gerenciamento do Risco de Mercado foi elaborada de forma a dimensionar
da melhor maneira possível à exposição a risco de mercado do Banco, captando todas as
operações e eventos de risco, independente da natureza das operações e a complexidade dos
produtos. São utilizadas de forma abrangente e complementar ferramentas quantitativas de
forma a medir, monitorar e controlar o risco, em linha com os requerimentos regulatórios e as
melhores práticas de mercado.
A área de gerenciamento do risco de mercado acompanhará o risco das operações sujeitas à
variação cambial, de taxa de juros, de preços de ações e de mercadorias (commodities),
devendo prever inclusive os riscos inerentes a novas atividades e produtos, adequando os
controles e procedimentos necessários.
Todas as operações (sejam elas ativas ou passivas) são classificadas como “fora da carteira de
negociação”, conforme estabelecido na Resolução 3.464 e na Circular 3.354, ambas do Banco
Central do Brasil.
Os limites de exposição ao Risco de Mercado definidos na Política de Gestão de Risco de
Mercado do Banco Fidis são monitorados diariamente e foram aprovados pelo Conselho de
Administração. Periodicamente, estes limites são revistos com o objetivo de avaliá-los quanto
à sua aderência ao momento do mercado (volatilidade das taxas) e a estratégia do Banco.
A área de gerenciamento do Risco de Mercado monitora o cumprimento dos limites e
disponibiliza relatórios gerenciais de controle das posições, além de reporte à Alta
Administração.
O Banco Fidis utiliza como métricas de mensuração de Risco de Mercado dois modelos:
(i) VaR;
(ii) “Mismatching Gap”.
A área de gerenciamento de riscos ficará encarregada, em caso de descumprimento, de
comunicar formal e propor medidas para adequação dos limites de exposição definidos na
política de Risco de Mercado.
As operações de derivativos contratadas pelo Banco Fidis visam, exclusivamente, o hedge do
descasamento de prazos e indexadores do balanço do Banco, conforme Política definida pelo
Grupo FCA.
O Banco Fidis utiliza instrumentos derivativos exclusivamente com o objetivo de hedge do
descasamento de taxas existente no seu portfólio. A contratação dos derivativos é feita toda
vez que a exposição ultrapassa os limites definidos na Política de Gestão de Riscos de Taxas de
Juros adotada globalmente por todas as empresas do Grupo FCA, conforme mencionado
acima.
Risco operacional
O Banco, em atendimento às exigências da Resolução nº 3.380 do Conselho Monetário
Nacional, implementou, após a aprovação pela Diretoria e pelo Conselho de Administração,
Política Institucional de Gerenciamento de Risco Operacional, com estrutura constituída sob a
forma de Comitê Especial vinculado diretamente à Presidência do Banco, tendo sido
cumpridas todas as etapas previstas na citada regulamentação. Os relatórios de
acompanhamento estão à disposição na sede do Banco.
Para efeito do cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente ao Risco
Operacional (POPR), o Banco Fidis S.A segue a Abordagem do Indicador Básico, definida pelo
Banco Central do Brasil na Circular 3640 de 04/03/2013.
Risco de liquidez
O Banco Fidis, em atendimento à Resolução CMN 4.090 implementou a estrutura de
Gerenciamento de Risco de Liquidez conforme descrito na Política de Risco de Liquidez.
A política de gestão do risco de liquidez visa assegurar que a realização das estratégias e
objetivos do Banco seja avaliada continuamente, a fim de mitigar possíveis descasamentos
dos prazos, de forma a permitir ações corretivas quando necessárias. Para isso, estabelece
parâmetros mínimos de caixa a serem observados e mantidos, bem como ferramentas
necessárias para sua gestão em cenários normais ou de crise.
O Risco de liquidez é definido como a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e
passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a
capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e
prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.
A estrutura de Gerenciamento de Risco de Liquidez deve identificar, avaliar, monitorar e
controlar os riscos associados a possibilidade de a instituição não conseguir honrar suas
operações, esperadas e inesperadas, e a possibilidade de não conseguir liquidar, a preço justo,
suas posições financeiras devido ao tamanho elevado em relação ao volume normalmente
transacionado no mercado.
Essa estrutura prevê políticas e estratégias documentadas e formalizadas, incluindo política de
captação, que são revisadas anualmente, processos e procedimentos, plano de contingência e
testes de estresse, permitindo ao Banco manter a exposição ao risco de liquidez nos níveis
estabelecidos pela Administração.
O Banco gerencia o Risco de Liquidez através do acompanhamento diário do Fluxo de Caixa
planejado da instituição com horizonte de 90 dias. O Banco Fidis Capital realiza cálculo de uma
Reserva de Liquidez, considerada como sendo uma disponibilidade a ser transformada em
caixa nas situações de incompatibilidade entre as entradas e as saídas de caixa, de forma a
garantir a liquidez do Banco. Além disso, o Banco utiliza um Plano de Contingência, em
conformidade com o art. . 5º, inciso V, da Resolução 4.090, de 24/05/2012. Este Plano de
Contingência estabelece, entre outras coisas, os procedimentos a serem adotados nas
situações de stress no caixa.
O Comitê de Funding que se reúne periodicamente tem entre suas atribuições a
responsabilidade de promover discussões e análises sobre a exposição ao risco de liquidez.
Também acompanha os processos e procedimentos elaborados pela área de gerenciamento
do risco de liquidez, garantindo a aderência às normas regulatórias estabelecidas.
Risco de crédito
A estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito implementada pelo Banco em atendimento
à Resolução nº 3.721 do Conselho Monetário Nacional deve possibilitar a identificação,
mensuração, controle e a mitigação dos riscos de perdas associadas ao não cumprimento pelo
tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à
desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do
tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e
aos custos de recuperação do Banco.
O Comitê de Crédito e Risco é órgão responsável pela análise dos riscos de crédito associados
às operações do Banco. Esse comitê se reúne sempre que necessário ou por convocações do
secretário, e delibera sobre os assuntos pertinentes a Política de Gestão de Risco de Crédito e
aprova medidas corretivas e de planos de ação para minimizar o Risco de Crédito.
O gerenciamento do Risco de Crédito é de responsabilidade do Chief Risk Officer (CRO), que
executa atividades segregadas da unidade de negociação e da unidade executora da auditoria
interna, assim como o diretor responsável não exerce atividades relativas à administração de
recursos de terceiros ou de comercialização de operações sujeitas aos riscos de crédito.
Exposições Relativas à Risco de Crédito
Por Região, País e Exposição
R$ mil
Por Região
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Região Sudeste
2.817.510
3.535.361
3.420.864
Região Sul
841.464
827.631
1.151.080
Região Nordeste
791.070
769.283
839.421
Região Centro-Oeste
537.720
500.619
554.078
Região Norte
219.110
207.161
244.972
Total por Região
5.206.874
5.840.055
6.210.415
Por País
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Mercado Interno
5.206.874
5.840.055
6.210.415
Por Tipo de Exposição
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Operações de Crédito – Atacado
3.807.735
3.642.113
4.378.674
Operações de Crédito – Varejo
427.813
494.069
621.681
Operações com TVM
262.120
613.117
477.888
Outros Ativos (*)
709.206
1.090.756
732.172
Total por tipo de Exposição
5.206.874
5.840.055
6.210.415
Exposição Média no Trimestre
5.588.511
5.878.239
6.228.639
(*) Outros Ativos referem-se a Créditos Tributários, Ativo Permanente, Impostos a Compensar, entre outros.
Abertura da Carteira de Crédito
A seguir abordaremos as exposições relativas a carteira de Operações de Crédito da
instituição, conforme definido pelo Bacen.
Percentual das exposições dos maiores clientes em relação ao total das operações
R$ mil
Classificação dos clientes
Jun/2015
%
Mar/15
%
Jun/2014
%
10 maiores
762.283
18
736.857
17
748.017
15
50 seguintes
1.364.596
31
1.302.801
30
1.416.549
28
100 seguintes
982.818
23
953.506
22
1.112.717
22
Demais
1.224.393
28
1.280.871
31
1.861.924
36
Total
4.334.090
100
4.274.035
100
5.139.207
100
Exposição total, segmentada por setor econômico
R$ mil
Setor Econômico
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Indústria
95.882
100.707
118.564
Comércio
3.108.605
3.006.866
3.264.011
10.392
8.097
10.490
Outros Serviços
1.054.169
1.074.360
1.621.251
Pessoas Físicas
65.042
84.005
124.891
4.334.090
4.274.035
5.139.207
Intermediários Financeiros
Total
Fluxo das operações baixadas para prejuízo no trimestre
R$ mil
Provisão para Devedores Duvidosos
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
137.837
127.509
190.516
6.312
(10.328)
12.936
Baixas para Prejuízo
(45.606)
-
(64.600)
Saldo Final da Provisão
98.543
137.837
138.852
Saldo inicial da Provisão
Constituição Líquida de Provisão
Por Modalidade e Região Geográfica
Em 30 de Junho de 2015- R$ mil
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Total Geral
Pessoa Física
6.014
8.914
3.320
28.811
17.983
65.042
CDC/Leasing
2.547
6.342
1.851
20.997
4.298
36.035
64
36
15
377
161
653
3.403
2.536
1.454
7.437
13.524
28.354
531.706
782.157
215.790
1.915.913
823.482
4.269.048
898
3.192
1.894
51.127
4.280
61.391
-
-
-
125.712
-
125.712
Capital de Giro
20.018
24.221
37
73.532
31.379
149.187
Repasse BNDES/Finame
89.539
72.371
18.412
214.504
213.947
608.786
Floor Plan
421.251
682.373
195.447
1.451.038
573.876
3.323.985
Total Geral
537.720
791.071
219.110
1.944.724
841.465
4.334.090
Crédito Pessoal
Repasse BNDES/Finame
Pessoa Jurídica
CDC/Leasing
Outros
Por Prazo Remanescente do Contrato e Modalidade
Em 30 de Junho de 2015- R$ mil
Contratos com Prazos a Decorrer
Até 6 meses
Acima de 6 meses até 1 ano
Acima de 1 ano até 5 anos
Acima de 5 anos
Total
Pessoa Física
5.193
9.768
50.094
-
65.055
CDC/Leasing
2.372
5.355
28.321
-
36.035
6
71
577
-
654
2.815
4.342
21.196
-
28.353
979.820
296.515
2.992.700
-
4.269.035
Capital de Giro
2.052
1.773
145.362
-
149.187
CDC/Leasing
18.823
5.395
37.160
-
61.378
Floor Plan
818.837
250.641
2.254.507
-
3.323.985
Repasses BNDES/Finame
14.396
38.706
555.671
-
608.773
Outros
125.712
-
-
-
125.712
Total
985.013
306.283
3.042.794
-
4.334.090
Crédito Pessoal
Repasses BNDES/Finame
Pessoa Jurídica
Por Faixa de Atraso
Em 30 de Junho de 2015- R$ mil
Operações em Atraso
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Vencidos de 15 A 60 dias
13.064
14.858
5.441
Vencidos de 61 A 90 dias
4.850
3.995
4.112
Vencidos de 91 A 180 dias
8.828
9.253
8.393
Vencidos de 181 A 360 dias
5.812
12.024
10.215
Vencidos acima de 360 dias
2.077
14.698
3.144
Total Geral
34.631
54.828
31.305
Gestão de Capital
A gestão de capital realizada pelo Banco Fidis, tem como objetivo manter o capital ajustado
aos riscos incorridos pela instituição de forma compatível com a natureza das suas operações,
a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e a dimensão de sua exposição a riscos.
O gerenciamento de capital é realizado de forma integrada, envolvendo as principais áreas
impactantes do Banco. É um processo contínuo e integrado, realizado através de processos e
procedimentos definidos e estabelecidos em política, divulgada para toda a instituição.
Basiléia III
Em junho de 2011 o Comitê de Basiléia publicou o documento conhecido como Basiléia III, em
resposta a crise internacional de 2008, com recomendações de melhores práticas na gestão
do capital, com o aumento da quantidade e da qualidade do capital, com o objetivo de tornar
o sistema financeiro mais resiliente e reduzir os custos de crises bancárias.
Patrimônio de Referência
Em março de 2013, o Conselho Monetário Nacional, divulgou através do Banco Central do
Brasil a Resolução 4.192, que dispões sobre a metodologia de cálculo do Patrimônio de
Referência (PR), para que as instituições financeiras mantenham patrimônio compatível com a
natureza de suas operações.
O Patrimônio de Referência consiste no somatório do NívelI (Capital Principal e Capital
Complementar) e do Nível II.
Informações relativas ao Patrimônio de Referência (PR)
R$ mil
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Patrimônio de Referência (PR)
562.864
550.080
527.073
Nível l
562.864
550.080
527.073
Patrimônio líquido (+/-)
576.245
564.623
534.346
Ajustes Prudenciais (-)
(13.381)
(14.543)
(7.273)
-
-
-
Nível II
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)
A Resolução 4.193 de março de 2014, instituiu o montante de capital mínimo (PR) a ser
mantido pelas instituições financeiras para cobrir a parcela dos Ativos Ponderados pelo Risco
(RWA). Os Ativos Ponderados pelo Risco são apurados pela soma das seguintes parcelas:
RWA = RWAcpad + RWAmpad + RWAopad
Onde:
RWAcpad: Parcela do RWA referente às exposições ao risco de crédito sujeitas
ao cálculo do requerimento de capital;
RWAmpad: Parcela do RWA referente às exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo
do requerimento de capital;
RWAopad: Parcela do RWA relativa ao cálculo do capital requerido para o risco
operacional mediante abordagem padronizada
Informações relativas ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)
R$ mil
RWA
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Parcela do RWAcpad
304.181
297.146
369.828
FPR de 20%
133.604
332.547
95.116
FPR de 50%
154.105
131.038
244.690
FPR de 75%
418.118
483.662
621.471
FPR de 100%
2.214.635
2.112.005
2.580.992
FPR de 250%
32.176
14.345
37.937
FPR de 300%
17.615
19.536
33.092
FPR de -100%
-
-
(655)
FPR de -300%
-
-
(6.618)
ParcelaRWAmpad-RWAmint
30.388
31.188
28.448
Total Montante RWA
334.569
328.334
398.276
1.124
984
1.330
Rban
Suficiência ou Insuficiência de Capital
Suficiência de Capital
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Patrimônio de Referência
562.864
550.080
527.073
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido
334.569
328.334
398.276
Margem sobre o Patrimônio de Referência
228.295
221.746
128.797
Requerimentos Mínimos
Conforme a Resolução 4.193, O requerimento mínimo de PR corresponde à aplicação
do fator "F" ao montante RWA, sendo "F" igual a:
I - 11% (onze por cento), de 1º de outubro de 2013 a 31 de dezembro de 2015;
II - 9,875% (nove inteiros e oitocentos e setenta e cinco milésimos por cento), de 1º de janeiro
de 2016 a 31 de dezembro de 2016;
III - 9,25% (nove inteiros e vinte e cinco centésimos por cento), de 1º de janeiro de 2017 a 31
de dezembro de 2017;
IV - 8,625% (oito inteiros e seiscentos e vinte e cinco milésimos por cento), de 1º de janeiro de
2018 a 31 de dezembro de 2018; e
V - 8% (oito por cento), a partir de 1º de janeiro de 2019.
O requerimento mínimo de Nível I corresponde à aplicação dos seguintes fatores ao montante
RWA:
I - 5,5% (cinco inteiros e cinco décimos por cento), de 1º de outubro de 2013 a 31 de
dezembro de 2014; e
II - 6% (seis por cento), a partir de 1º de janeiro de 2015.
O requerimento mínimo de Capital Principal corresponde à aplicação do fator 4,5%
(quatro inteiros e cinco décimos por cento) ao montante RWA, a partir de 1º de outubro de
2013.
Índices de Basiléia
R$ mil
Índices de Basiléia
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Índice de Basiléia (IB)
18,51%
18,43%
14,56%
Índice de Nível I (IN1)
18,51%
18,43%
14,56%
Índice de Capital Principal (ICP)
18,51%
18,43%
14,56%
Instrumentos mitigadores do risco de crédito
Tendo como foco de atuação o financiamento às redes de concessionárias Fiat, Iveco e
Chrysler, além de disponibilizar linhas de crédito ao varejo, destinadas à aquisição de
produtos fabricados pela Iveco e Chrysler, o Banco Fidis, com o propósito de reduzir sua
exposição ao risco de crédito, utiliza os veículos financiados como garantia.
Nas linhas de financiamento às redes de concessionárias, o Banco recebe em garantia
depósitos a prazo e fianças bancárias, bem como imóveis residenciais, comerciais e rurais.
Nas operações de financiamento ao varejo a formalização da utilização dos veículos
como garantia se dá por meio de alienação fiduciária dos mesmos ao Banco Fidis, com o
registro de gravame nos certificados de propriedade dos veículos. Durante o processo de
análise e concessão de crédito podem ainda ser requeridas garantias adicionais aos clientes,
como fianças bancárias e apresentação de avalistas, entre outras.
Valor total mitigado
R$ mil
Tipo de Mitigador
FPR
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Depósitos a Prazo mantidos na instituição
0%
1.650.752
1.641.457
1.746.158
Fianças
50%
141.608
113.091
240.560
1.792.360
1.752.590
1.754.548
Total Exposição Mitigada
Metodologia para estabelecimento de limites às exposições sujeitas ao risco de crédito de
contraparte
Para as operações ativas de Tesouraria, o Banco Fidis utiliza metodologia que considera os seguintes
parâmetros para estabelecimento de limites às exposições sujeitas ao risco de contraparte:
(i)
Patrimônio Líquido da contraparte;
(ii)
Rating de crédito da contraparte;
(iii)
Limite de diversificação entre as diversas contrapartes.
Informações relativas ao risco de crédito de contraparte – em R$ mil
R$ mil
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
4.914.034
5.575.250
5.922.092
Garantias mantidas ou custodiadas na própria
instituição
1.792.360
1.641.457
1.986.718
III - exposição global líquida a risco de crédito de
contraparte
3.121.674
3.933.793
3.935.374
I - valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco
de crédito de contraparte
II - valor das garantias
R$ mil
Contratos com a Câmara que:
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Não atue como contraparte central - sem garantia
670.677
1.433.021
726.342
Operações de Tesouraria – Contratos nos quais não há atuação de câmaras de compensação
como contraparte central
R$ mil
Swap
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Valor Nocional
283.300
474.900
346.150
Valor MtM
12.689
12.843
(2.779)
R$ mil
Operação Compromissada
Jun/2015
Mar/2015
Jun/2014
Valor Nocional
159.197
513.798
380.192
Valor MtM
159.197
513.798
380.192
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Objetivo Introdução Gestão de Riscos