Relatório sobre a Gestão de Riscos
Circular 3.477 – Banco Central do Brasil
Dezembro/2010
Relatório sobre a Gestão de Riscos – Circular 3.477
1.
INTRODUÇÃO
O presente relatório apresenta informações relativas à gestão de risco, ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), e à
adequação do Patrimônio de Referência (PR) do Conglomerado Econômico-Financeiro do Banco Opportunity S.A
(“Conglomerado”), composto pelo Banco Opportunity S.A. (“Banco”), pela Opportunity Distribuidora de Títulos e Valores
Mobiliários (“DTVM”) e pela Opportunity Logica Rio Consultoria e Participações Ltda., em cumprimento ao disposto na
Circular 3.477/09 emanada pelo Banco Central do Brasil.
O Banco possui como função atuar como administrador de carteiras de fundos de investimentos (“Fundos
Administrados”) e prestar serviços de escrituração, controladoria, custódia e processamento. O Banco pode atuar,
também, como intermediário financeiro das operações realizadas pelos fundos administrados pelo próprio, desde que
não haja a obtenção de lucros ao realizar as referidas operações.
A DTVM possui como função única atuar como distribuidor de cotas de fundos de investimentos.
Em obediência aos normativos emanados pelo Banco Central do Brasil, os riscos mapeados pertinentes as suas atividades
são: Risco de Mercado, Risco de Crédito, Risco de Liquidez e Risco Operacional.
Importante esclarecer que as informações aqui divulgadas estão adequadas ao escopo e à complexidade das operações e
à sofisticação dos sistemas e processos de gestão de riscos das empresas do Conglomerado.
2.
OBJETIVO
Este relatório busca garantir os altos níveis de governança corporativa do Conglomerado, cujos padrões prezam pela
qualidade, consistência e transparência das informações divulgadas.
3.
ESTRUTURA DA GESTÃO DE RISCOS
O Conglomerado realiza o gerenciamento de riscos de forma a permitir o monitoramento de todos os produtos
financeiros oferecidos, por meio da identificação, mensuração, mitigação e controle dos riscos envolvidos, de acordo com
a complexidade de suas operações e a dimensão dos riscos assumidos. As estruturas de riscos estão formalizadas nas
políticas de gerenciamento de risco de mercado, de crédito, de liquidez e operacional, cujas versões atualizadas
encontram-se disponibilizadas na intranet do Conglomerado.
Adicionalmente, o Conglomerado possui formalizadas diversas políticas e manuais de controles que auxiliam no
monitoramento dos riscos inerentes as suas atividades. Dentre elas, destacam-se:
•
Política de Segurança da Informação;
•
Política de Controle de Acessos de Sistemas;
•
Manual de Auditoria Interna;
•
Manual de PDLD;
•
Manual de Compliance;
•
Código de Ética.
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A atuação das áreas responsáveis pelo gerenciamento dos riscos ocorre de forma independente das áreas de negócio e
operacionais do Conglomerado, o que garante a conformidade com as políticas internas e externas diretamente
relacionadas. As áreas responsáveis pelo gerenciamento dos riscos, em conjunto com as áreas de controles e a área
Jurídica formam o Sistema de Controles Internos do Conglomerado, conforme especificado abaixo:
Sistema De Controles Internos
Jurídico
Auditoria
Interna
Risco de
Crédito
CONTROLES
INTERNOS
Compliance
PDLD
Risco de
Mercado
Risco
Operacional
O Sistema de Controles Internos do Conglomerado está estruturado de forma a garantir que as não conformidades sejam
identificadas e avaliadas e que estas sejam devidamente tratadas, caso seja necessário. A área de Controles Internos atua
como parte central deste Sistema, centralizando as ações para as não conformidades identificados, reais ou potenciais. As
não conformidades são geralmente identificadas de duas formas: (a) por uma das unidades do SCI e/ou (b) por uma área
operacional que reporta o problema para uma destas unidades.
Uma vez identificadas e reportadas e caso seja necessário, as não conformidades recebem tratamento específico que
envolve uma ação conjunta da área de Controles Internos com uma ou mais unidades do SCI e com a área operacional
envolvida. A atuação específica irá depender da não conformidade real ou potencial detectada.
Destacamos a seguir as informações qualitativas e quantitativas referentes ao gerenciamento dos riscos aos quais as
instituições do Conglomerado estão expostas.
4.
INFORMAÇÕES QUALITATIVAS DA GESTÃO DE RISCO
4.1 RISCO DE MERCADO
A Estrutura de Gerenciamento de Risco de Mercado está formalizada com a finalidade de evidenciar os procedimentos
adotados no processo de controle de Risco de Mercado pelas empresas do Conglomerado.
O controle de Risco de Mercado é baseado em sistema desenvolvido pela Accenture que abrange dois aspectos de risco:
i.
Exposição aos fatores de risco pré-estabelecidos;
ii.
Cálculo do risco de mercado em situações de normalidade (Value at Risk) e em situações extremas (Teste de
Estresse);
Vale ressaltar que a área de Risco de Mercado é a responsável pela metodologia de precificação adotada e controle de
risco, não havendo assim qualquer relação de subordinação com a área de Mesa de Operações, o que garante total
isenção, representando mais uma garantia da fiel manutenção dos controles adotados. Assim, as informações divulgadas
pela área de Risco de Mercado referente ao gerenciamento de risco estão sobre a responsabilidade da Diretoria de Risco
do Banco.
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O fluxo operacional da avaliação do risco de mercado das carteiras do Conglomerado foi desenhado de forma a garantir
mecanismos de dupla checagem em vários pontos e segregações de funções bem definidas com chefes de áreas
independentes. O alto nível de automação e integração entre sistemas ajuda a minimizar erros comumente causados
quando há interferência humana no processo.
Os dados utilizados pelo Opportunity na precificação dos ativos em suas carteiras são obtidos de fontes externas
independentes, cuja seleção é função do Comitê de Marcação a Mercado (Comitê de MAM). A reavaliação dos parâmetros
utilizados na precificação dos ativos, quando estes utilizam fontes alternativas, é feita com periodicidade semanal.
As cotações dos ativos são importadas para o sistema operacional e processadas pela área de Risco e as formas de cálculo,
bem como as exceções que fogem ao procedimento padrão estão explicitadas no Manual de Gerenciamento de Risco de
Mercado. Ao longo do dia, as boletas referentes às operações são exportadas do sistema operacional para a conferência
da área de Custódia junto às corretoras. Em seguida, são consideradas pela área de Risco para a avaliação dos parâmetros
de risco e previsão de rentabilidade e então utilizadas para o processamento das carteiras.
O resultado do processamento, depois de validado pela área de Risco, é exportado para o sistema de risco via arquivo
XML para geração de relatórios de exposição aos diversos Fatores de Risco Primitivos (FRPs), cálculo do Value at Risk (V@R)
e teste de estresse.
As carteiras do Conglomerado possuem limites e restrições acompanhados diariamente pela área de Risco. Tais carteiras
possuem limite diário de VaR de 5% com intervalo de confiança de 95% e limite de Stress de 15% em um horizonte de
três dias. O VaR é um método estatístico que, a partir da variação histórica dos preços dos ativos e considerando um
determinado intervalo de confiança e horizonte de tempo, estima qual o valor máximo que a carteira pode,
potencialmente, perder em situações normais de mercado. O Teste de Stress é uma medida de impacto de condições
extremas de mercado sobre a performance de uma carteira através da simulação de cenários de crise.
Relatórios diários indicando a situação das carteiras são enviados à diretoria do Banco. No caso de algum limite ou
restrição ser extrapolado, a diretoria se reúne com a área de Risco de forma a tomar atitudes para a adequação das
carteiras. Para fins de acompanhamento de risco de mercado, todas as operações são classificadas na carteira de
negociação.
De acordo com a Resolução 3.464, art.3º, III, pelo menos anualmente, os sistemas de gerenciamento de risco utilizados são
submetidos a testes de validação. Os valores do V@R obtidos ao longo do período pelos sistemas são analisados pelo
teste de freqüência das caudas, cujo resultado é verificado pelo método de Kupiec. Para os testes de Stress, por sua vez, é
feito uma análise das extrapolações ocorridas.
4.2 RISCO DE CRÉDITO
A Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito está estabelecida de acordo com a atual complexidade das operações
efetuadas pelo Conglomerado. Novas modalidades de operações não abordadas por esta estrutura deverão ser
previamente analisadas com respeito ao risco de crédito associado e verificação da adequação dos procedimentos e
controles efetuados.
A referida estrutura foi elaborada a partir da descrição da política institucional, dos processos, dos procedimentos e dos
sistemas utilizados pelo Conglomerado. As políticas, processos e procedimentos são aplicados de forma equivalente
tanto para o Conglomerado como para cada instituição e empresa separadamente.
Conforme definição do Banco Central do Brasil, o risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas
associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos
pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à
redução dos ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.
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O gerenciamento do risco de crédito do Conglomerado é de responsabilidade do departamento de Risco do Banco, que
atua sob a supervisão do Diretor de Risco de Crédito e sob a coordenação do Gerente de Risco. As decisões quanto às
políticas e estratégia de gerenciamento do risco de crédito, incluindo a validação dos limites estipulados e a adequada
forma de supervisão dos controles efetuados, são tomadas pelo Diretor de Risco de Crédito.
O Comitê de Risco de Crédito, do qual fazem parte o Gerente de Risco, o Diretor de Risco e o Diretor da Mesa de
Operações, se reúne pelo menos anualmente para revisar as políticas e estratégias utilizadas para o gerenciamento do
risco de crédito. O comitê reavalia também, pelo menos anualmente, as rotinas e procedimentos utilizados para
identificar, mensurar, controlar e mitigar as exposições ao risco de crédito.
É importante destacar que as instituições do Conglomerado Financeiro do Banco Opportunity não realizam operações de
crédito. Dentro deste contexto, o único tipo de risco de crédito existente no Conglomerado é o risco de contraparte
decorrente das operações com as demais instituições do mercado, que compreende o não cumprimento de obrigações
referentes à liquidação de operações envolvendo ativos financeiros.
As operações que acarretam em risco de contraparte são separadas por dia previsto de liquidação e aglomeradas por
contraparte. O valor total a receber por contraparte está sujeito a um limite previamente aprovado pelo Comitê. O
controle é efetuado diariamente pela área de Risco e os relatórios de acompanhamento são enviados para a Mesa de
Operações, para o Diretor de Risco e para o responsável pela área de Controles Internos.
Em caso de extrapolações dos limites previamente aprovados, um email de alerta é enviado à Mesa de Operações do
Banco e o evento é discutido pelo Comitê e registrado em ata. Nenhuma outra operação que acarrete em risco de
contraparte é permitida com a contraparte extrapolada até que o limite seja reenquadrado.
4.3 RISCO DE LIQUIDEZ
O gerenciamento do risco de liquidez dos ativos do Conglomerado é realizado pela área de Risco, não havendo qualquer
subordinação com a Mesa de Operações do Conglomerado ou com o Gestor dos fundos. Tal fato garante uma total
independência na elaboração dos critérios e dos procedimentos adotados pela área de Risco, os quais estão formalizados
na Política de Gerenciamento do Risco de Liquidez.
Os controles de liquidez adotados são divididos em quatro classes:
•
Controles de liquidez de ativos: tais controles fazem a análise do tamanho das posições e operações das instituições
do Conglomerado, confrontando-as com as posições abertas no mercado como um todo.
•
Controles de lastro: tais controles realizam o controle dos títulos públicos, dos fundos referenciados DI, dos fundos de
curto prazo, de contas correntes e do overnight das instituições do Conglomerado.
•
Controles de margens depositadas: tais controles monitoram os ativos depositados nas contas de margem para
operações de derivativos e empréstimos de ações. Estes controles geralmente não são utilizados para as instituições
do Conglomerado uma vez que as operações mencionadas neste parágrafo não são efetuadas por elas.
•
Controles de fluxo de caixa: tais controles gerenciam a solvência das instituições do Conglomerado, considerando
para isso os seus diferentes compromissos financeiros referentes aos diferentes ativos e taxas.
Considerando que a estratégia do Conglomerado está elaborada com foco em ativos de alta liquidez e visando retornos
de médio a longo prazo, as aplicações em renda variável são feitas em ações de companhias de primeira linha, sendo o
restante do capital aplicado em títulos públicos do governo brasileiro ou em operações compromissadas lastreadas em
títulos públicos do governo brasileiro. Importante mencionar que não faz parte da estratégia a captação de recursos
através de depósitos a prazo.
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Diante de tal cenário, o plano de contingência está formulado com base na estratégia e na estrutura de alavancagem das
instituições do Conglomerado. Tal plano consiste:
i.
na venda dos títulos públicos federais da carteira própria;
ii.
na realização de operações de venda com recompra dos títulos públicos federais da carteira própria; ou
iii.
na redução das operações de compra com revenda lastreadas em títulos públicos federais.
O referido plano será acionado quando a instituição não possuir caixa para honrar com os seus compromissos, fato que
geralmente ocorrerá devido ao default de alguma contraparte.
Tendo em vista que as obrigações, tanto de curto como de longo prazo, não são significantes se comparadas ao ativo
líquido do Conglomerado, não é feito monitoramento específico por índices de liquidez, uma vez que qualquer índice
utilizado apresentará valores já conhecidos pela Diretoria. O referido acompanhamento somente será efetuado em caso
de alteração da estratégia que aumente o risco de liquidez do Conglomerado.
4.4 RISCO OPERACIONAL
A Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional foi elaborada para controlar e monitorar os riscos operacionais
inerentes ao negócio das instituições do Conglomerado, buscando minimizá-los com o objetivo de proteger o
patrimônio das instituições e, consequentemente, o patrimônio de seus sócios e clientes.
Conforme definição do Banco Central do Brasil, o risco operacional consiste na possibilidade de ocorrência de perdas
resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Com
base nesta definição, os riscos operacionais são classificados, internamente, em três grandes áreas: (1) Organizacional, (2)
de Operações e (3) Humano.
A responsabilidade pela adequação e monitoramento da referida estrutura está a cargo da área de Risco Operacional, que
atua de forma independente das áreas operacionais. O cumprimento das diretrizes estabelecidas na Política de
Gerenciamento de Risco Operacional é assegurado pela atuação direta da área de Risco Operacional junto aos demais
componentes da estrutura das instituições do Conglomerado.
Para montar e estruturar o sistema de Risco Operacional foi contratado o software Regence da empresa UB Sistemas. Na
montagem da estrutura de gerenciamento do Risco Operacional foram utilizados as frameworks descritas abaixo:
•
COSO – Committee of Sponsoring Organizations; e
•
COBIT – Control Objectives for Information and Technology.
Esta base de dados é utilizada no mapeamento dos processos riscos e controles, além de registrar as perdas operacionais
efetivas e permitir a associação das referidas perdas aos riscos previamente mapeados.
A seguir estão descritas as etapas do processo de gerenciamento dos riscos operacionais do Conglomerado:
•
Mapeamento de processos;
•
Identificação dos riscos;
•
Descrição dos controles;
•
Elaboração da matriz de riscos e controles;
•
Validação dos controles;
•
Identificação e registro das ocorrências;
•
Elaboração de planos de ação/melhoria.
Com o objetivo de prover a Alta Administração com as informações geradas pela Estrutura de Gerenciamento do Risco
Operacional, a área de Risco Operacional emite anualmente o Relatório de Risco Operacional consolidando o histórico de
perdas registradas no período, bem como informando um resumo das ocorrências identificadas no período.
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5.
INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS DA GESTÃO DE RISCO, LIMITES OPERACIONAIS E ÍNDICE DE BASILÉIA
Procedimento para cálculo do Índice de Basiléia - Conglomerado Econômico-Financeiro do Banco Opportunity:
Indicador
Descrição
Calculado por
Periodicidade
Observação
IB =
Índice de Basiléia
Risco
Diário
O Índice de Basiléia será calculado diariamente com base nas
informações descritas abaixo. Como o IB do Conglomerado é
bem superior ao exigido pelo normativo vigente, o cálculo
exato será feito mensalmente pois, diariamente, a área de Risco
utilizará valores aproximados do PR e do PEPR, os quais não
devem impactar de forma significativa no cálculo final. De
qualquer forma, caso o IB diário fique abaixo de 25%, a área
Contábil irá gerar as informações atualizadas do PR e do PEPR
de modo que o Índice possa ser recalculado.
PR =
Patrimônio de
Referência
Contabilidade
Mensal
A parcela será calculada tão logo a Contabilidade encerre o
balanço mensal das instituições do Conglomerado. Uma vez
calculada, esta informação será repassada por e-mail para Risco
e Controles Internos e será utilizada nos cálculos diários do IB
pelo Risco.
PRE =
Patrimônio de
Contabilidade
Referência Exigido
Mensal
Após integrar os arquivos gerados pela área de Risco, a
Contabilidade irá executar a rotina no sistema CFI Basiléia para
cálculo do PRE Mensal. Uma vez calculada, esta informação será
repassada por e-mail para Risco e Controles Internos.
Risco
Diário
A área de Riscos irá calcular diariamente esta parcela utilizando
os valores das parcelas calculadas seguindo as regras descritas
nos itens abaixo.
PACS =
Parcela de Ações
Risco
Diário
N/A.
PJUR =
Parcela de Taxa de Risco
Juros
Diário
N/A.
PCAM =
Parcela de Moedas Risco
Estrangeiras
Diário
N/A.
PCOM =
Parcela de
Derivativos
Risco
Diário
N/A.
POPR =
Parcela de Risco
Operacional
Contabilidade
Semestral
Controles
Internos
Semestral
A parcela será calculada tão logo a Contabilidade encerre o
balanço semestral das instituições do Conglomerado. Uma vez
calculada, esta informação será repassada por e-mail para Risco
e Controles Internos, sendo o último responsável pela
validação do cálculo. Este valor semestral será considerado no
cálculo diário do IB feito pelo Risco e no calculo do PRE Mensal
feito pela Contabilidade.
PEPR =
Parcela de Risco de Contabilidade
Crédito
Risco
Mensal
A parcela será calculada tão logo a Contabilidade encerre o
balanço mensal das instituições do Conglomerado. Uma vez
calculada, esta informação será repassada por e-mail para Risco
e Controles Internos. Neste cálculo serão considerados todos os
ativos registrados no balanço das instituições do
Conglomerado.
Diário
Somente os ativos financeiros serão considerados no cálculo
diário.
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Fórmulas:
= + + + + PEPR = F ∗ EPR
IB =
PR ∗ 100
1
EPR + ∗ PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR !"
F
Art. 4: Detalhamento do Patrimônio de Referência
R$
II.
III.
IV.
V.
Nível I do PR
Nível II do PR
Deduções
Patrimônio de Referência
Dec-10
182,300,261.47
756.45
182,301,017.92
Consolidado Econômico - Financeiro
Sep-10
Jun-10
178,891,067.89
173,918,355.87
602.05
1,006.75
178,891,669.94
173,919,362.62
Mar-10
174,973,555.64
891.85
174,974,447.49
Consolidado Econômico - Financeiro
Sep-10
Jun-10
83,349.56
78,837.24
31,657,486.00
25,478,630.00
4,652,575.00
5,889,466.00
27,004,911.00
19,589,164.00
10,615,227.70
10,170,750.14
42,356,063.26
35,728,217.38
Mar-10
73,124.54
25,391,625.00
4,466,024.00
20,925,601.00
10,170,750.14
35,635,499.68
Art. 5: Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido
R$
Risco de Crédito - PEPR
Risco de Mercado
Pjur [1]
Pjur [2]
Pjur [3]
Pjur [4]
Pacs
Pcom
Pcam
III. Risco Operacional - POPR
IV. Valor Total do PRE
I.
II.
Dec-10
86,486.17
25,288,802.00
899,552.00
24,389,250.00
10,615,227.70
35,990,515.87
Índice de Basiléia
%
V.
Índice de Basiléia
Dec-10
55.72%
Consolidado Econômico - Financeiro
Sep-10
Jun-10
46.46%
53.55%
Mar-10
54.01%
Art. 6: Valor total das Exposições relativas à Risco de Crédito e a Exposição Média trimestral
I.
R$
Exposições
Média do Trimestre
R$
FPR - 100%
Dec-10
143,799.62
317,203.40
Consolidado Econômico - Financeiro
Sep-10
Jun-10
130,981.55
106,575.94
164,411.50
95,555.58
Mar-10
67,498.82
369,422.74
Dec-10
143,799.62
Consolidado Econômico - Financeiro
Sep-10
Jun-10
130,981.55
106,575.94
Mar-10
67,498.82
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II. N.A. Não temos operações com característica de concessão de crédito.
III. N.A.
IV. N.A.
V. N.A.
Art. 7: Instrumentos Mitigadores
R$
Dec-10
357,999,572.66
FPR - 0%
Consolidado Econômico - Financeiro
Sep-10
Jun-10
325,998,732.58
277,500,656.77
Mar-10
204,997,508.55
Art. 8:
I. Vide Manual de Risco de Crédito, item 1.2 (Processos e Procedimentos).
II. Vide Manual de Risco de Crédito, item 1.2 (Processos e Procedimentos).
Risco de Crédito de Contraparte
R$
Valor Nocional - Sistemas de Liquidação
Valor Nocional - Fora de Câmaras
IV. Valor positivo bruto
VI. Valor das Garantias
VII. Exposição Global Líquida
III.
Dec-10
358,143,372.28
358,143,372.28
357,999,572.66
143,799.62
Consolidado Econômico - Financeiro
Sep-10
Jun-10
326,129,714.13
277,607,232.71
326,129,714.13
277,607,232.71
325,998,732.58
277,500,656.77
130,981.55
106,575.94
Mar-10
205,065,007.37
205,065,007.37
204,997,508.55
67,498.82
Art. 9:
O Banco não possui processos de securitização.
Art. 10: Carteira de Negociação
R$
Ações
LFTs - Taxa de Juros
Títulos Privados
Fundos de Investimento
Compromissadas
TOTAL
Dec-10
Comprada
Vendida
150,141,762.31
31,485,264.66
710,817.37
500,080.14
109,494,425.10
292,332,349.58
-
Consolidado Econômico - Financeiro
Sep-10
Jun-10
Comprada
Vendida
Comprada
Vendida
168,780,649.24
122,431,993.51
106,998,963.77
125,957,725.54
693,251.27
675,787.20
488,091.45
474,968.76
276,960,955.73
249,540,475.01
-
Mar-10
Comprada
Vendida
130,784,733.88
118,515,376.02
661,284.61
465,012.77
250,426,407.28
-
Art. 11:
N.A. Todas as operações do Banco são classificadas na carteira de negociação.
Art. 12:
N.A. O Banco não realiza operações de instrumentos financeiros derivativos.
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6.
DISPOSIÇÕES FINAIS
As informações constantes neste relatório serão atualizadas com base na seguinte periodicidade:
•
Anual, para as informações de natureza qualitativa, ou quando houver alteração relevante; e
•
Trimestral, relativamente às datas-bases de 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, para as
informações de natureza quantitativa.
A atualização das informações será realizada no prazo máximo de sessenta dias para as datas-bases de 31 de março, 30 de
junho e 30 de setembro, e de noventa dias para a data-base de 31 de dezembro.
***
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