CURSO INDICADORES ECONÔMICOS
Sistema financeiro e
Finanças públicas
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Vamos imaginar um mundo sem finanças...
Como seria o mercado imobiliário?
A Construção ?
A Venda?
No mundo sem Finanças grande
parte dos bens estaria estocada.
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Na Economia capitalista, qual o papel das finanças ?
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Resposta:
Antecipar desejos
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O QUE É MOEDA?
A moeda é um objeto que atende uma
necessidade social decorrente da divisão social
do trabalho A divisão do trabalho é uma
característica da economia capitalista moderna.
A moeda dá liberdade aos agentes econômicos
para comprarem o que desejarem e quando
desejarem
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FUNÇÕES DA MOEDA
1. Meio de Pagamento
2. Unidade de Conta
3. Reserva de Valor
A moeda moderna não tem lastro físico, é
meramente
fiduciária.
Está
baseada
na
credibilidade do emissor. Credibilidade que
depende, primordialmente, da percepção de
solidez econômico-financeira do emissor e do
seu sentido de responsabilidade.
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CÍRCULO DO DINHEIRO :
1.Capital Monetário – D1
2. Insumos mais mão-de-obra
3.Período de produção
4. Capital sob a forma de mercadorias
5. Período de venda
6. Capital monetário – D2
D2 > D1
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COMO FUNCIONA O MERCADO FINANCEIRO
DE EMPRÉSTIMO ?
Os mais ricos gastam menos do que ganham → poupam
O mais pobres gastam mais do que ganham → tomam
emprestado
Mercado Financeiro → Intermediação
Uma relação de crédito se estabelece quando um agente
empresta recursos a outro, por prazo determinado e é
remunerado por isso através do pagamento de juros.
O que são Juros?
É o preço entre dinheiro no futuro e dinheiro hoje
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Exemplo:
Se a taxa de juros e é de 10%, R$ 100 hoje equivalem a
R$ 110 daqui a um ano.
R$ 10 são o custo de ter as coisas hoje ao invés de ter
no futuro.
O sistema de crédito traz consigo a possibilidade de
criação de mercados e de obrigações.
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CUSTO DE OPORTUNIDADE
O conceito de Custo de Oportunidade está
diretamente relacionado com princípio econômico de
que os recursos são escassos. Este princípio
significa que os recursos são insuficientes para
satisfazer todas as nossas necessidades, ou seja,
sempre que é tomada a decisão de utilizar um recurso
para satisfazer uma determinada necessidade, perdese a oportunidade de o utilizar para satisfazer uma
outra necessidade.
O custo de oportunidade não está restrito a custos
financeiros ou monetários. Pode ser expresso em
termos de qualquer coisa que seja de valor para
alguém em vias de tomar uma decisão. Tempo, prazer
ou quaisquer outros benefícios devem ser
considerados.
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INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
O intermediário financeiro vive da mediação de crédito
entre unidades superavitárias
e deficitárias.
As unidades superavitárias trocam consumo presente
por consumo futuro → ofertantes de poupança
financeira
As unidades deficitárias fazem
demandantes de poupança financeira
o
inverso
→
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RISCO
Inerente qualquer transação financeira. A origem
do risco
é a imprevisibilidade do mundo,
principalmente numa sociedade regida pela
competição e inovação.
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SISTEMA FINANCEIRO
O Sistema Financeiro Brasileiro pode ser
entendido como o conjunto de instrumentos,
mecanismos e instituições que asseguram a
canalização da poupança para o investimento,
ou seja, dos setores que possuem recursos
financeiros superavitários para os desejam ou
necessitam de recursos (deficitários).
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O Sistema Financeiro Brasileiro é segmentado
em quatro grandes "mercados", que são:
1. Mercado monetário: é o mercado onde se
concentram as operações para controle da oferta de
moeda e das taxas de juros de curto prazo com vistas
a garantir a liquidez da economia. O Banco Central do
Brasil atua neste mercado praticando a chamada
Política Monetária.
2. Mercado de crédito: atuam neste mercado diversas
instituições financeiras e não financeiras prestando
serviços de intermediação de recursos de curto e
médio prazo para agentes deficitários que necessitam
de recursos para consumo ou capital de giro. O Banco
Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo
controle, normatização e fiscalização deste mercado.
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3. Mercado de capitais: tem como objetivo canalizar
recursos de médio e longo prazo para agentes
deficitários, através das operações de compra e de
venda de títulos e valores mobiliários, efetuadas
entre empresas, investidores e intermediários. A
Comissão de Valores Mobiliários é o principal órgão
responsável pelo controle, normatização e
fiscalização deste mercado.
4. Mercado de câmbio: mercado onde são
negociadas as trocas de moedas estrangeiras por
reais. O Banco Central do Brasil é o responsável
pela administração, fiscalização e controle das
operações de câmbio e da taxa de câmbio atuando
através de sua Política Cambial.
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DIVISÃO DOS MERCADOS
Mercado primário: As empresas ou o governo
emitem títulos e valores mobiliários para captar
novos recursos diretamente de investidores.
Mercado secundário: é composto por títulos e
valores mobiliários previamente adquiridos no
mercado primário, ocorrendo apenas a troca de
titularidade, isto é, a compra e venda. Não envolve
mais o emissor e nem a entrada de novos recursos
de capital para quem o emitiu. Seu objetivo é gerar
negócios, isto é, dar liquidez aos títulos.
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AS AUTORIDADES MONETÁRIAS
Conselho Monetário Nacional: o CMN acaba
sendo o conselho de política econômica do país,
visto que o mesmo é responsável pela fixação
das diretrizes da política monetária, creditícia e
cambial. Atualmente, seu presidente é o próprio
Ministro da Fazenda.
Banco Central do Brasil: o BACEN é o órgão
responsável pela execução das normas que
regulam o SFN. São suas atribuições agir como:
banco dos bancos, gestor do SFN, executor da
política monetária, banco emissor e banqueiro do
governo. É muito discutida a elevação do grau de
independência do BACEN.
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AS AUTORIDADES DE APOIO
Comissão de Valores Mobiliários: a CVM é um
órgão normativo voltado ao mercado de ações e
debêntures. Ela é vinculada ao Governo Federal e
seus objetivos podem sintetizados em apenas um:
o
fortalecimento
do
mercado
acionário.
www.cvm.gov.br
Banco do Brasil: até janeiro de 1986 o BB
assemelhava-se a uma autoridade monetária
mediante ajustamentos da conta movimento do
BACEN e do Tesouro Nacional. Hoje, é um banco
comercial comum, embora responsável pela
Câmara de Compensação. www.bb.com.br
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Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social: contando com recursos de programas
e fundos de fomento, o BNDES é responsável
pela política de investimentos de LP do Governo
e, a partir do Plano Collor, também pela gestão
do processo de privatização. É a principal
instituição financeira de fomento do Brasil por
impulsionar o desenvolvimento econômico,
atenuar desequilíbrios regionais, promover o
crescimento das exportações, dentre outras
funções. www.bndes.gov.br
Caixa Econômica Federal: a CEF caracteriza-se
por estar voltada ao financiamento habitacional
e ao saneamento básico. É um instrumento
governamental
de
financiamento
social.
www.cef.gov.br
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Instituições financeiras
Bancos Comerciais: são intermediários financeiros
que transferem recursos dos agentes superavitários
para os deficitários, mecanismo esse que acaba por
criar moeda através do efeito multiplicador.
Bancos de Desenvolvimento: o já citado BNDES é o
principal agente de financiamento do governo federal.
Destacam-se
outros
bancos
regionais
de
desenvolvimento como, por exemplo, o Banco do
Nordeste do Brasil (BNB), o Banco da Amazônia,
dentre outros.
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Bancos de Investimentos: os BI captam recursos através
de emissão de CDB e RDB, de capitação e repasse de
recursos e de venda de cotas de fundos de investimentos.
Esses recursos são direcionados a empréstimos e
financiamentos específicos à aquisição de bens de capital
pelas empresas ou subscrição de ações e debêntures. Os
BI não podem destinar recursos a empreendimentos
mobiliários e têm limites para investimentos no setor
estatal.
Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimentos: as
"financeiras" captam recursos através de letras de câmbio
e sua função é financiar bens de consumo duráveis aos
consumidores finais (crediário). Tratando-se de uma
atividade de alto risco, seu passivo é limitado a 12 vezes
seu capital mais reservas.
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Sociedade Corretoras: essas sociedades operam com
títulos e valores mobiliários por conta de terceiros. São
instituições que dependem do BACEN para constituíremse e da CVM para o exercício de suas atividades. As
"corretoras" podem efetuar lançamentos de ações,
administrar carteiras e fundos de investimentos,
intermediar operações de câmbio, dentre outras funções.
Sociedades Distribuidoras: tais instituições não têm
acesso às bolsas como as Sociedades Corretoras. Suas
principais funções são a subscrição de emissão de
títulos e ações, intermediação e operações no mercado
aberto. Elas estão sujeitas a aprovação pelo BACEN.
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Sociedade de Arrendamento Mercantil: operam com
operações de "leasing" que tratam-se de locação de bens de
forma que, no final do contrato, o locatário pode renovar o
contrato, adquirir o bem por um valor residual ou devolver o
bem locado à sociedade.
Associações de Poupança e Empréstimo: são sociedades
civis onde os associados têm direito à participação nos
resultados. A captação de recursos ocorre através de
caderneta de poupança e seu objetivo é principalmente
financiamento imobiliário.
Sociedades de Crédito Imobiliário: ao contrário das Caixas
Econômicas, essas sociedades são voltadas ao público de
maior renda. A captação ocorre através de Letras
Imobiliárias depósitos de poupança e repasses de CEF.
Esses recursos são destinados, principalmente, ao
financiamento imobiliário diretos ou indiretos.
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Investidores Institucionais: os principais investidores
institucionais são os Fundos Mútuos de Investimentos que são
condomínios abertos que aplicam seus recursos em títulos e
valores mobiliários objetivando oferecer aos condomínios
maiores retornos e menores riscos.
Entidades Fechadas de Previdência Privada: são instituições
mantidas por contribuições de um grupo de trabalhadores e da
mantenedora. Por determinação legal, parte de seus recursos
devem ser destinados ao mercado acionário.
Seguradoras: são enquadradas como instituições financeiras
segundo determinação legal. O BACEN orienta o percentual
limite a ser destinado aos mercados de renda fixar e variável.
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Companhias Hipotecárias: dependendo de autorização do
BACEN para funcionarem, tem objetivos de financiamento
imobiliário, administração de crédito hipotecário e de fundos
de investimento imobiliário, dentre outros.
Agências de Fomento: sob supervisão do BACEN, as
agências de fomento captam recursos através dos
Orçamentos públicos e de linhas de créditos de LP de bancos
de desenvolvimento, destinando-os a financiamentos
privados de capital fixo e de giro.
Bancos Múltiplos: como o próprio nome diz, tais bancos
possuem pelo menos duas das seguintes carteiras: comercial,
de investimento, de crédito imobiliário, de aceite, de
desenvolvimento e de leasing. A vantagem é o ganho de
escala que tais bancos alcançam.
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Bancos Cooperativos: são verdadeiros bancos
comerciais surgidos a partir de cooperativas de crédito.
Sua principal restrição é limitar suas operações em
apenas uma UF, o que garante a permanência dos
recursos onde são gerados, impulsionando o
desenvolvimento local.
Cooperativas
de
Crédito:
Equiparando-se
às
instituições financeiras, as cooperativas normalmente
atuam em setores primários da economia ou são
formadas entre os funcionários das empresas. No setor
primário, permitem uma melhor comercialização dos
produtos rurais e criam facilidades para o escoamento
das safras agrícolas para os consumidores.
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PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS
DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
• Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda
nacional e da solidez do Sistema Financeiro Nacional;
• Formular a política monetária mediante utilização de
títulos do Tesouro Nacional;
• Formular, executar e acompanhar a política cambial e
de relações financeiras com o exterior;
• Fiscalizar os bancos comerciais;
•Emitir papel-moeda;
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PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS
DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
•Adequar o volume dos meios de pagamento à real
capacidade da economia;
• Manter o nível de preços (inflação) sobre controle;
• Manter sobre controle a expansão da moeda e do
crédito e a taxa de juros;
• Operar no mercado aberto,
compulsório e de redesconto;
de
recolhimento
•Executar os serviços do meio circulante para atender
a demanda de dinheiro necessário às atividades
econômicas;
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Principais competências do Banco Central do Brasil
• Executar o sistema de metas para a inflação;
•Regular o mercado de câmbio;
• Administrar as reservas internacionais brasileiras;
• Conceder autorização
instituições financeiras;
para
o
funcionamento
das
• Manter e movimentar a chamada Conta Única do Tesouro
Nacional, onde são contabilizadas as disponibilidades de
caixa da União;
• Regular, autorizar e fiscalizar as atividades das
administradoras de consórcios para aquisições de bens;
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POLÍTICA MONETÁRIA
* OBJETIVOS :
Estabilidade de preços (controle da Inflação);
Nível de atividade econômica adequado;
Estabilidade do sistema financeiro.
* INSTRUMENTOS :
1. Recolhimento Compulsório - são depósitos , sob a
forma de reservas bancárias, que cada banco é
obrigado legalmente a manter no Banco Central,
sendo calculados como um percentual sobre os
depósitos.
As funções do Recolhimento Compulsório: Liquidez
ao sistema bancário e controle do Crédito.
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POLÍTICA MONETÁRIA (Cont.)
* INSTRUMENTOS :
2. Redesconto de Liquidez - são empréstimos na forma
de crédito em reservas bancárias, voltados normalmente
para atender as necessidades episódicas.
3. Operações de Mercado Aberto (open market) - compra
e venda de títulos públicos por parte do Banco Central.
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METAS DE INFLAÇÃO
A partir de junho de 1999, o Banco Central do Brasil (BC)
adotou o regime de metas para inflação. Nesse regime,
cabe ao BC conduzir a política monetária de forma a
cumprir a meta de inflação determinada pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN) para os dois anos
subsequentes.
A proposta do regime de metas é tornar pública a taxa de
inflação a ser alcançada pelo Banco Central, bem como
os instrumentos a serem efetivamente empregados
visando este objetivo e as análises que amparam o
processo de tomada de decisão.
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COPOM (COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA) :
Instituído em 20 de junho de 1996,com objetivos de
estabelecer as diretrizes da política monetária e
definir a taxa básica de juros. O COPOM é composto
por oito membros da Diretoria do Banco Central.
Atualmente as reuniões são a cada 40 dias.
Trimestralmente, nos meses de março, junho,
setembro e dezembro, são apresentados para análise
os Relatórios de Inflação.
A taxa de juros é definida como meta para a taxa
SELIC a vigorar no período entre as reuniões do
COPOM.
A Taxa SELIC é a média ajustada dos financiamentos
diários apurados no Sistema Especial de Liquidação
e Custódia (SELIC).
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* RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE JUROS E A POLÍTICA
FISCAL :
Endividamento é saudável quando utilizado para
financiar investimentos. Endividar-se para financiar o
capital de giro não é saudável para nenhuma empresa.
Pois também não o é para o governo.Ocorre que o
governo
brasileiro
tornou-se
dependente
de
endividamento.
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RESULTADO PRIMÁRIO E
RESULTADO NOMINAL DO GOVERNO
O Resultado Primário é a diferença entre o que o governo
arrecadou de receitas fiscais menos o que gastou com
despesas fiscais. Receitas fiscais correspondem às
receitas provenientes de tributos (impostos, taxas,
contribuições), receitas patrimoniais (aluguéis etc),
incluindo ainda as transferências que um governo recebe
do outro.As chamadas “Despesas Fiscais” representam o
total das despesas públicas(orçamentárias), deduzidos os
valores referentes ao pagamento dos juros e do principal
da dívida.
O Resultado Nominal é soma do resultado primário mais o
pagamento dos juros e da amortização da divida pública.
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Exemplo :
Receitas Fiscais
( - ) Despesas Fiscais
( = ) Resultado Primário
(-)
Pagamento de Juros
(=)
Déficit Nominal
400.000
350.000
50.000
80.000
30.000
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SPREAD BANCÁRIO
É a diferença entre o que o banco teria de custo de
oportunidade do dinheiro (o que faria com ele sem
risco), e a taxa cobrada de juros.
Exemplo:
A taxa na qual o banco pode remunerar seu capital, sem
considerar impostos, sem risco seria a taxa Selic
(atualmente 11,25%). Se o banco empresta a 31,25% a
você, ele está com um spread de 20%, ou seja, 31,25%
menos 11,25%. Com esse spread ele paga os custos
bancários (funcionamento de agência, pessoal, etc.),
paga também a possível inadimplência, além de outros
custos agregados, como impostos (o IOF, por exemplo).
O que sobra é o lucro, que é legítimo. Outras variáveis
ainda entram neste cálculo, como o compulsório.
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COMPOSIÇÃO DO SPREAD
A inadimplência é o custo que mais onera o
spread bancário (diferença entre a taxa de juros
com que o banco capta seus recursos e aquela paga
pelo tomador de crédito.
Inadimplência
Custo administrativo
Tributos
Outros impostos
Lucro líquido
Compulsório
Fonte: FEBRABAN
37,3%
13,5%
8,1%
10,5%
26,9%
3,6%
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O QUE É ALAVANCAGEM FINANCEIRA ?
Ocorre quando a mesma soma de dinheiro
sucessivos reempréstimos.
é objeto de
A alavancagem financeira consiste em uma estratégia onde,
uma empresa ou indivíduo utiliza dinheiro de terceiros a um
determinado custo, para investir em uma oportunidade cuja
promessa de rentabilidade supere o custo do dinheiro tomado
emprestado.
Exemplo:
A coloca R$ 100 no banco
O banco empresta R$ 100 a B
Dois ativos financeiros A+B = R$ 200
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TRANSFORMAÇÃO DE PRAZOS
Consiste em aceitar depósitos a prazo menor do que os
empréstimos realizados
Descasamento entre ativo e passivo
Ativo → Empréstimo
Passivo → Depósitos
Por isso, os intermediários não podem emprestar todo
o dinheiro que recebem dos depositantes. Mantém uma
pequena parte em caixa para honrar saques feitos pelos
clientes
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DIFERENÇA ENTRE LIQUIDEZ E INSOLVÊNCIA
Risco de liquidez: associado à impossibilidade de
honrar com as suas obrigações de curto prazo, tais
como os depósitos à vista.
Risco de insolvência - O valor do passivo supera o
valor dos ativos, devido à mudança de preços dos
ativos negociáveis mantidos pela instituição.
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