42 5ª feira |29/Mar/2012 - Edição nº 8682 BARIGÜI S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS Avenida Sete de Setembro, 4751 - sobreloja 02 - Curitiba - PR CNPJ: 00.556.603/0001-74 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, A Administração da Barigui Financeira submete à apreciação de V. Sas. o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, as Notas Explicativas e o Parecer da KPMG Auditores Independentes, referente ao exercício de 2011. Cumprindo o papel de uma Companhia de Crédito, Financiamento e Investimentos, vem operando no crédito pessoal a servidores públicos e beneficiários do INSS com desconto em folha de pagamento, este o seu principal produto, empréstimos a pessoas físicas e jurídicas com garantia de imóvel, financiamentos com intermediação de lojistas, e outras linhas admitidas para o segmento. Em setembro de 2011, o Banco Central do Brasil aprovou o funcionamento da Barigui Companhia Hipotecária, na qual a Barigui Financeira detém participação de 94% do capital, importando, ainda, a constituição do Conglomerado Financeiro Barigui. Merece realce especial a constituição do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Barigui Crédito Consignado (FIDC). O total de cotas emitidas foi de R$ 101,5 mil. O rating para as cotas seniores estabelecido pela Standard & Poor's Ratings Services, foi de "brAAA (sf)". O lucro do exercício foi de R$ 3.633 mil, antes da distribuição dos Juros sobre o Capital Próprio, sendo que estes alcançaram R$ 1.093 mil. Tal resultado proporcionou uma rentabilidade anualizada de 18,7% sobre o patrimônio líquido médio. O referido lucro é equivalente a R$ 279 por lote de mil ações. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 EXERCÍCIOS CONSOLIDADO 2011 2010 2011 R$ mil R$ mil R$ mil 67.190 66.476 67.192 ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades 297 410 299 Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 Aplicações em depósitos interfinanceiros 17.317 17.317 5.705 5.705 17.317 17.317 Titulos e valores mobiliarios e Instrumentos Financeiros Derivativos Cotas de Fundos de Investimentos 5 Instrumentos Financeiros 6 498 481 17 - 498 481 17 43.574 46.322 (2.748) 56.417 58.438 (2.021) 43.574 46.322 (2.748) 3.227 3.227 3.710 3.710 3.227 3.227 Operações de crédito Setor privado Provisão para perdas em créditos 7 Outros créditos Diversos 8 Outros valores e bens Outros valores e bens 9 2.277 2.277 234 234 2.277 2.277 ATIVO NÃO CIRCULANTE 109.447 97.991 106.568 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 105.981 97.077 105.981 Titulos e valores mobiliarios e Instrumentos Financeiros Derivativos Cotas de Fundos de Investimentos 5 Instrumentos Financeiros 6 36.224 36.159 65 18 18 36.224 36.159 65 Operações de Crédito Setor privado Provisão para perdas em créditos 64.938 66.969 (2.031) 94.341 95.666 (1.325) 64.938 66.969 (2.031) 2.216 2.295 1.840 1.968 2.216 2.295 (79) (128) (79) 2.603 2.603 878 878 2.603 2.603 7 Outros créditos Diversos Provisão p/ outros créditos de liquidação duvidosa 8 Outros valores e bens Outros valores e bens 9 3.466 914 587 2.894 2.890 4 134 86 44 4 4 4 10 362 858 (496) 475 886 (411) 362 858 (496) Intangivel 11 Gastos org. exp. imóveis e desenv. Software Amortizações acumuladas 210 631 (421) 305 612 (307) 221 642 (421) 176.637 164.467 173.760 PERMANENTE Investimentos Participação em Controlada Outros investimentos Ações e Cotas Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas TOTAL DO ATIVO EXERCÍCIOS CONSOLIDADO 2011 2010 2011 R$ mil R$ mil R$ mil 17.464 34.625 17.487 PASSIVO CIRCULANTE Depósitos Depósitos Interfinanceiros - Não Ligadas Depósito a Prazo Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de aceites cambiais Instrumento financeiro derivativos 12 6.219 6.219 - 23.984 21.122 2.862 6.219 6.219 - 13 6.671 6.671 6.293 6.293 6.671 6.671 6 107 80 107 Outras obrigações Cobrança e arrecadação de títulos assemelhados Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Diversas 14 4.467 86 741 1.661 1.979 4.268 82 456 1.427 2.303 4.490 86 741 1.678 1.985 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 138.560 111.623 135.475 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 138.560 111.623 135.475 35.585 11.007 24.578 36.603 15.125 21.478 35.585 11.007 24.578 12 101.949 101.949 74.601 74.601 98.864 98.864 6 165 207 165 14 15 861 65 141 655 212 122 90 - 861 65 141 655 17 20.614 18.219 20.798 13.000 13.000 13.180 7.614 496 7.118 14 5.205 369 4.836 7.618 496 7.122 176.637 164.467 173.760 Depósitos Depósitos Interfinanceiros - Não Ligadas Depósitos a prazo Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de aceites cambiais Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Diversas Dividas subordinada elegivel a capital PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social De Domiciliados no país 12 Reservas de Capital Reservas de lucros Legal Estatutária TOTAL DO PASSIVO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 E AO SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Lucro Liquido Aumento de Capital Por subscrição realizada Destinações: Constituição de reserva Juros sobre capital próprio (R$ 0,058 por ação) Dividendos propostos (R$ 0,013 por ação) Capital Social R$ mil 10.000 3.000 Aumento de Capital R$ mil (3.000) Atualização de Titulos Patrimoniais R$ mil 14 - Reserva de Lucros Reserva de Reserva Legal Estatutária R$ mil R$ mil 219 2.254 - Lucros Acumulados R$ mil 3.741 - Total R$ mil 12.487 3.741 - - - - 150 - 2.672 (90) (2.822) (748) (171) (748) (261) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Mutuações do exercício 13.000 3.000 (3.000) (3.000) 14 - 369 150 4.836 2.582 - 18.219 5.732 SALDOS EM 1 DE JANEIRO DE 2011 Lucro líquido Destinações: Reversões de Reservas Constituição de reserva Juros sobre capital próprio (R$ 0,084 por ação) Dividendos propostos (R$ 0,011 por ação) 13.000 - (3.000) - 14 - 369 - 4.836 - 3.633 18.219 3.633 - - (14) - 127 - 14 2.268 - (2.395) (1.093) (145) (1.093) (145) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Mutações do exercício 13.000 - (3.000) (14) 496 127 7.118 2.282 - 20.614 2.395 SALDO EM 1 DE JULHO DE 2011 Lucro líquido do semestre Destinações: Constituição de reserva Juros sobre capital próprio (R$ 0,042 por ação) Dividendos propostos (R$ 0,009 por ação) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Mutações do semestre 13.000 - 393 5.275 2.619 18.668 2.619 1.842 7.117 1.842 (1.946) (555) (118) - (555) (118) 20.614 1.946 13.000 As notas explicativas são parte integrante 103 496 103 das demonstrações contábeis O resultado do período foi afetado pela perda de valores das cotas subordinadas júnior do FIDC devido a "Provisão para Perdas Esperadas" no valor de R$ 4,16 milhões (4,1%). O percentual da provisão é maior ao exigido pela Resolução nº 2.682, de 21.12.1999, do Conselho Monetário Nacional (0,5%) e a nossa perda histórica. O provisionamento em questão, doravante, deverá trazer vantagens para a Barigui Financeira, pela valorização das cotas subordinadas júnior, em função da reversão da provisão esperada. Agradecemos a dedicada colaboração de todos que contribuíram para a obtenção dos resultados verificados no referido exercício, em especial ao corpo de funcionários e estamos à disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos. Curitiba (PR), março de 2012. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E AO SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 2011 2º Semestre Exercício R$ mil R$ mil 39.243 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 15.686 Operações de crédito 15.107 38.325 Renda aplicação interfinanceira de liquidez 579 918 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (6.781) (23.222) Operações de captação no mercado (9.340) (19.593) Resultado com instrumentos financeiros derivativos (21) (19) Provisão para perdas com créditos (2.451) (4.697) Resultado operação Titulos e Valores Mobiliarios 5.031 1.087 RESULTADO BRUTO DA 8.905 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (4.923) Despesas de pessoal (1.234) Despesas administrativas (2.854) Despesas tributárias (549) Despesas com depreciação/amortização (108) Resultado de Participação em Controlada 70 Reversão de provisões 31 Outras receitas operacionais 360 Outras despesas operacionais (639) RESULTADO NÃO OPERACIONAIS 11 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 3.993 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (1.234) Imposto de renda (958) Contribuição social (623) Ativo diferido fiscal 347 PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS (140) 2.619 LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (555) 13.000 NÚMERO DE AÇÕES - Em milhares LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ 201 16.021 (10.638) (2.306) (7.075) (987) (218) 70 64 517 (703) 29 CONSOL. 2010 2011 R$ mil R$ mil 26.664 39.367 26.184 38.325 480 1.042 (14.495) (23.222) (10.894) (19.593) (318) (19) (3.283) (4.697) 1.087 12.169 16.145 (6.295) (10.725) (1.970) (2.306) (4.025) (7.086) (735) (987) (192) (218) 11 177 64 543 517 (104) (709) 1 29 5.412 5.875 5.449 (1.544) (1.884) (1.576) (1.463) (1.171) (1.479) (933) (734) (949) 852 21 852 (235) (250) (235) 3.633 3.741 3.638 (1.093) (748) (1.093) 13.000 13.000 13.180 279 288 276 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO REFERENTE AOS EXERCÍCIOS FINDO EM 31 DE DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E AO SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Individual 2º semestre Exercício 2011 2011 2010 Fluxo de caixa das Atividades Operacionais Lucro líquido do Semestre / Exercício - Antes do IR e CS 3.993 5.412 5.874 2.836 5.602 (1.117) Ajustes ao Lucro Líquido Provisão para imposto de renda e contribuição social diferido 347 852 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.451 4.697 3.155 Depreciações e Amortizações 108 218 192 Resultado de Participação em Controlada 70 70 (11) Créditos Baixados como prejuízo - (2.717) Participação nos lucros (140) (235) Outros - (1.736) Lucro Líquido do Período Ajustado 6.829 11.014 4.757 (Aumento) Redução em Ativos Operacionais (9.386) (14.428) (77.763) Redução / (Aumento) em Aplicação Interfinanceiras de Liquidez 888 (11.612) (1.714) Redução / (Aumento) Títulos de Valores Mobiliários 2.916 (36.640) (Aumento) em Instrumentos Financeiros (2) (64) (18) (Aumento) / Redução em Operação de Crédito (11.621) 37.549 (72.112) Redução em Outros Créditos 284 107 (2.808) (Aumento) em Outros Valores e Bens (1.851) (3.768) (1.111) 7.519 8.503 72.472 Aumento (Redução) em Passivos Operacionais (Redução) em Depósitos (8.553) (18.783) 49.639 (Redução) em Instrumentos Financeiros (71) (15) 286 Aumento em Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 17.488 27.726 23.466 (Redução) / Aumento em Outras Obrigações (1.345) (425) (919) Caixa Líquido das Atividades Operacionais - Antes do IR e CS 4.962 5.089 (534) Imposto de Renda e Contribuição Social pagos (1.581) (2.396) (1.852) Caixa Líquido das Atividades Operacionais Fluxo de caixa das Atividades de Investimentos Aquisição de Investimentos Aquisição / (Alienação) de ativo Imobilizado Aplicação no Ativo Intangível Caixa líquido das atividades de investimento Fluxo de caixa das Atividades de Financiamentos 3.381 (2.959) 4 (2.955) 2.693 (2.386) (2.830) 9 (19) (2.840) (301) (62) (363) Integralização de Capital Social 3.000 Juros sobre capital próprio pagos no período (621) (621) Dívida Subordinada 42 655 (579) 34 3.000 Caixa líquido das Atividades de Financiamentos (153) (113) 251 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalente de Caixa Aumento (Redução) de Caixa e Equivalente de Caixa Caixa e equivalente de caixa no inicio do período 450 410 159 Caixa e equivalente de caixa no fim do período 297 297 410 (153) (113) 251 (Redução) Líquida de Caixa e Equivalente de Caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Consol. Exercício 2011 5.449 5.532 852 4.697 218 (235) 10.981 (16.370) (11.612) (38.582) (64) 37.549 107 (3.768) 5.395 (18.783) (15) 24.641 (448) 6 (2.428) (2.422) (130) 9 (30) (151) (621) 655 34 (111) 410 299 (111) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AO SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - (Em R$ mil) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Barigui S/A Crédito, Financiamento e Investimentos tem por objetivo a realização de financiamentos para aquisição de bens e serviços, com ou sem a interveniência de lojistas, empréstimos de capital de giro para pessoas jurídicas, empréstimos pessoais, os dois últimos com ou sem garantia de imóveis, bem como todas as demais operações ativas, passivas e acessórias a que estão legalmente autorizadas às instituições da espécie. Nos últimos exercícios, o seu principal produto tem se constituído no crédito consignado com desconto em folha de pagamento, ao amparo essencialmente de convênios com órgãos públicos federais, estaduais e municipais. A demonstrar a relevância na modalidade, a Sociedade lançou durante o exercício o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Barigui Crédito Consignado (FIDC), com total de cotas seniores e subordinadas no valor de R$101.500, na data do lançamento. Em setembro de 2011, o Banco Central do Brasil aprovou o funcionamento da Barigui Companhia Hipotecária, na qual a Barigui Financeira detém participação de 94% do capital, importando, ainda, em consequência, a constituição do Conglomerado Financeiro Barigui. A partir deste último evento, passaremos, na forma regulamentar, a publicar as Demonstrações Financeiras também em forma consolidada, abrangendo as duas sociedades aqui citadas. 2. APRESENTAÇÃO E BASE DE ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aqui estão apreciadas as demonstrações financeiras da Barigui S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos, e as concernentes ao Grupo Financeiro Barigui, que engloba os dados referentes à primeira e ainda os relativos à Barigui Companhia Hipotecária, devidamente consolidados. Foram elaboradas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações e atendem às práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN), às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e estão sendo apresentadas em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Em reunião de Diretoria, realizada em 22 de março de 2012, foram aprovadas as Demonstrações Financeiras das duas sociedades em lide, bem como aquelas referentes à sua consolidação. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Estimativas contábeis As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Sociedade, para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual Continua... 5ª feira |29/Mar/2012 - Edição nº 8682 Continuação 43 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AO SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - (Em R$ mil) do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para contingências, valorização a mercado de títulos e valores mobiliários e a realização dos créditos tributários. A efetivação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A sociedade revisa as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente. b) Aplicações interfinanceiras de liquidez Foram registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e, quando aplicável, deduzido de provisão para perdas. c) Caixa e equivalente de caixa São representados por disponibilidades em moeda nacional. d) Depósitos Interfinanceiros e outras Operações Ativas e Passivas Foram registradas pelo valor de captação ou aquisição, acrescido dos juros auferidos até a data do balanço e, quando aplicável, deduzido de provisão para perdas. e) Operações de crédito As operações de crédito foram classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº. 2.682, de 21 de dezembro de 1999, do Banco Central do Brasil, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo "AA" (risco mínimo) e "H" (risco máximo - perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível "H" permanecem nessa classificação até o seu recebimento ou no máximo por seis meses, o que ocorrer primeiro, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível "H". f) Provisão para créditos de liquidação duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em montante compatível com a avaliação de risco de clientes e operações de crédito, tendo por base as normas e instruções do Banco Central do Brasil, consubstanciadas na Resolução nº. 2.682, de 21 de dezembro de 1999, e em montante julgado suficiente para absorver eventuais perdas na realização de créditos. g) Investimentos Ações e Cotas foram avaliadas pelo valor de mercado. O investimento em controlada foi avaliado pelo método de equivalência patrimonial. h) Títulos e valores mobiliários e Instrumentos financeiros derivativos Conforme previsto na Circular Bacen nº 3.068, de 8 de novembro de 2001, os títulos e valores mobiliários foram classificados nas seguintes categorias: Títulos para negociação: adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados e são avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; Títulos mantidos até o vencimento: adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, em contrapartida ao resultado do período. Conforme previsto na Circular do BACEN nº 3.082 de 30 de janeiro de 2002, os instrumentos financeiros derivativos foram avaliados segundo as condições negociais estabelecidas formalmente com a contraparte, e envolvendo taxas de juros, indexadores, prazos, etc. i) Imobilizado de uso Está demonstrado ao custo de aquisição, deduzido de depreciação acumulada, sendo esta calculada pelo método linear com base na vida útil estimada, observando-se as seguintes taxas anuais: Sistema de comunicação 10% a.a. Sistema de transporte 20% a.a. j) Intangível Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da sociedade ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico, os quais estão demonstrados pelo custo de aquisição, ajustado por amortizações acumuladas, com taxas estabelecidas em função da vida útil do bem, como segue: Sistema de Processamento de Dados 20% a.a. k) Atualização monetária de direitos e obrigações Os direitos e as obrigações legais, com base em índices oficiais, são atualizadas até a data do balanço. As contrapartidas dessas atualizações são refletidas no resultado do exercício. l) Apuração do resultado As receitas e despesas são escrituradas pelo regime de competência, observado o critério "pro rata" dia. m) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda foi calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, mais adicional de 10% (quando aplicável) sobre o lucro tributável, e a contribuição social à alíquota de 15% sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação vigente. n) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução do CMN nº 3.823, de 16 de dezembro de 2009, obedecendo aos seguintes critérios: - Contingências ativas: não são reconhecidas contabilmente, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando como praticamente certa a realização do ativo. - Contingências passivas: são reconhecidas contabilmente quando baseadas na opinião de assessores jurídicos internos e externos e da Administração, forem consideradas praticamente certas e/ou prováveis os riscos de perda de uma ação judicial ou administrativa, com provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As contingências classificadas como possíveis perdas requerem somente a divulgação em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como remota não requerem provisão ou divulgação, nos termos pressupostos definidos pela Resolução CMN 3.535/08. Obrigações legais-fiscais e previdenciárias: decorrem de discussão judicial sobre a constitucionalidade das leis que as instituíam e, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, tem seus montantes provisionados integralmente nas informações financeiras. 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO Estão compostos por aplicações em Fundos de Investimentos em Renda Fixa (títulos para negociação), tendo como base Títulos Federais, administrados por instituições financeiras de primeira linha, no importe de R$ 481, e por cotas subordinadas Mezanino (títulos para negociação) e Júnior (títulos mantidos até o vencimento) referentes ao Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Barigui Crédito Consignado, administrado pela BEM DTVM Ltda. (integrante do Grupo Bradesco), no importe de R$ 36.159. As remunerações das citadas cotas se expressam por 135% do CDI paras as Mezanino e referentemente as Júnior corresponde à parcela do lucro apurado no respectivo fundo, após a alocação dos rendimentos estabelecidos no regulamento às cotas seniores e subordinadas Mezanino, e, ainda, a apropriação das demais despesas inerentes ao fundo. 8. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO O saldo da conta "diversos" estava composto pelas subcontas abaixo e respectivos valores: 2011 2010 CIRCULANTE Impostos a compensar 4 105 Adiantamentos Contratuais 141 370 Créditos Tributários 311 368 Títulos e Créditos a Receber (a) 1.115 1.380 Devedores Diversos (b) 1.610 1.405 Outros 46 82 6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO Total 3.227 3.710 A carteira de instrumentos financeiros derivativos estava composta integralmente por contratos de REALIZÁVEL A LONGO PRAZO "swaps", envolvendo outras instituições financeiras, os quais estão registrados na CETIP. Esses 184 contratos são utilizados para adequar esta captação a parte da carteira de empréstimos corrigida Adiantamentos Contratuais Títulos e Créditos a Receber (a) 450 1.292 pelo mesmo indexador. Créditos Tributários 1.583 676 Posição em 31 de dezembro de.2011 Outros 78 Conta Patrimonial 2.295 1.968 Total Valores a receber (a pagar) Valor de Conta de Até De 1 a Valor (a) Os valores inscritos em "Títulos e Créditos a Receber", tanto no Circulante como no Realizável Referência Compensação 1 ano 3 anos contábil a Longo Prazo, representavam saldos programados das cessões de créditos a receber junto ao Posição ativa Banco Bradesco S.A. Mercado interfinanceiro (b) Os saldos inscritos em "Devedores Diversos" estavam representados substancialmente por Taxa pós (CDI) 5.612 6.951 contratos pagos que estão pendentes de averbação. Posição passiva 9. OUTROS VALORES E BENS - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO Correção Índice de Preços (IPCA) 5.612 7.196 (107) (138) (245) O saldo da conta "Outros Valores e Bens" estava composto pelas seguintes subcontas e respectivos Posição ativa valores, classificados contabilmente como despesas antecipadas, abrangendo, portanto, períodos Mercado interfinanceiro futuros. Taxa pós (CDI) 20.000 20.881 2011 2010 Posição passiva CIRCULANTE Taxa de juros Seguros 2 4 Pré-fixada 20.000 20.908 (27) (27) Corretagens 62 62 Posição ativa Estruturação FIDC 151 Correção Índice de Comissões 807 168 Preços (IPCA) 2.900 3.589 65 65 Bens não de uso próprio 1.255 Posição passiva Total 2.277 234 Mercado interfinanceiro Taxa pós (CDI) 2.900 3.524 REALIZÁVEL À LONGO PRAZO Posição ativa Corretagens 178 Mercado interfinanceiro Estruturação FIDC 512 240 Taxa pós (CDI) 10.000 11.579 17 17 Comissões 1.913 638 Posição passiva Total 2.603 878 Taxa de juros Pré-fixada 10.000 11.562 10. IMOBILIZADO DE USO - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO Posição em 31 de dezembro de 2010: Movimentação do Ativo imobilizado no exercício de 2011: Conta Patrimonial Descrição 2010 Adições Baixas 2011 Valores a receber (a pagar) Móveis e Equipamentos de Uso 764 30 794 Valor de Conta de Até De 1 a Valor Veículos 122 (58) 64 Referência Compensação 1 ano 5 anos contábil Depreciação Acumulada (411) (85) (496) Posição ativa 475 (55) (58) 362 Total Mercado interfinanceiro Taxa pós (CDI) 8.060 8.111 11. INTANGÍVEL Posição passiva Demonstramos a movimentação do Intangível no exercício de 2011: Correção Índice de Individual Preços (IPCA) 8.060 8.375 (80) (184 ) (264) Descrição 2010 Adições Baixas 2011 Posição ativa Sistemas de Processamento de Dados 612 19 631 Mercado interfinanceiro Amortização Acumulada (307) (114) (421) Taxa pós (CDI) 10.000 10.372 Posição passiva 305 (95) -_ 210 Total Taxa de juros Pré-fixada 10.000 10.395 (23) (23) Consolidado Posição ativa Descrição 2010 Adições Baixas 2011 Correção Índice de Preços (IPCA) 2.900 3.161 18 18 Sistemas de Processamento de Dados 612 30 642 Posição passiva Amortização Acumulada (307) (114) (421) Mercado interfinanceiro Taxa pós (CDI) 2.900 3.143 305 (95) -_ 221 Total 7. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO 12. CAPTAÇÕES DE RECURSOS - DEPÓSITOS - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO DUVIDOSA - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO A composição dos saldos contábeis em 31 de dezembro de 2011 e 2010 estava demonstrada como A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é a seguinte: segue: 2011 2010 2011 2010 Saldo da provisão no início do período 3.346 2.688 Título Taxa (média) Curto Longo Curto Longo Complemento (adicional de provisão) 1.434 658 Prazo Prazo Prazo Prazo 4.780 3.346 Saldos no final do período CDI CDI + 1,86% a.a 3.166 3.784 12.756 6.115 No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 foram recuperados R$ 538 (R$ 501 em 2010), CDI 13,79% a.a 3.054 7.223 5.305 9.010 registrados na rubrica contábil "recuperação de créditos baixados como prejuízo". CDI 125% CDI 3.061 As renegociações se concentraram basicamente no segmento de empréstimos com garantia RDB/DPGE 120% CDI 13.843 2.862 12.132 imobiliária, gerando aditivos aos contratos originais. O volume no exercício de 2011 alcançou R$ RDB/DPGE IPCA + 7,66% a.a 10.735 9.346 4.850 (R$ 2.741 em 2010). 6.219 35.585 23.984 36.603 Ressaltamos que em junho de 2011, foram transferidos ao Fundo de Investimento em Direitos Total Creditórios Barigui Crédito Consignado, o total de créditos consignados (sem coobrigação) de R$ 4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO 101.500, montante de grande representatividade frente ao volume geral antes existente. Como 13. RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS Em 31 de dezembro de 2011, estavam representadas por aplicações em depósitos interfinanceiros, consequência e até que novas operações venham, de forma paulatina, recompor a carteira da Estavam representados por letras cambiais de emissão da Financeira, com remunerações a seguir: Financeira, créditos de menor qualidade que permaneceram elevaram temporariamente, o compatíveis com aquelas cursadas no mercado, tendo vencimentos de até cinco anos, a saber: 2011 2010 Individual percentual das provisões para devedores duvidosos em comparação com o nosso histórico. Vale Titulo Taxa Curto Prazo Taxa Curto Prazo ainda consignar que tal cessão gerou um resultado de R$ 4.162. 2011 2010 DI 101% CDI (pós) 17.017 100% CDI 3.405 O somatório da carteira de operações de crédito e o valor da respectiva provisão para créditos de DI 7,49% a.a (pré) 300 7,49% a.a 2.300 Titulo Taxa (média) Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo liquidação duvidosa estavam segregados de acordo com as normas vigentes e assim representados: LC 109% CDI 4.745 100.591 3.699 72.443 Total 17.317 5.705 Posição em 31 de dezembro de 2011. LC SELIC + 2% a.a 1.926 1.358 2.594 2.158 Setor Total 6.671 101.949 6.293 74.601 Atraso % de Pessoa Valor da Nível Situação (Em dias) Provisão Indústria Comércio Serviço Física Total Provisão Consolidado 2011 A Normal A vencer e Titulo Taxa (média) Curto Prazo Longo Prazo em atraso de 1 a 14 0,50% 1.386 2.524 3.160 86.577 93.647 468 LC 109% CDI 4.745 97.506 B Normal 1,00% 150 1.047 1.197 12 LC SELIC + 2% a.a 1.926 1.358 Vencido de 15 a 30 1,00% 175 4.059 4.234 42 6.671 98.864 Total C Normal 3,00% 533 1.379 1.912 57 Vencido de 31 a 60 3,00% 5 16 3.446 3.467 104 14. OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS D Normal 10,00% 688 440 1.128 113 Individual Consolidado Vencido de 61 a 90 10,00% 569 1.707 2.276 228 2011 2010 2011 E Normal 30,00% 78 78 24 CIRCULANTE Vencido de 91 a 120 30,00% 5 63 23 697 788 237 Outros 12 11 18 F Normal 50,00% 819 819 409 Valores a Pagar Soc. Ligadas 151 Vencido de 121 a 150 50,00% 20 764 784 392 Despesas de pessoal 194 168 194 G Normal 70,00% 153 153 107 Outras despesas administrativas 409 379 409 Vencido de 151 a 180 70,00% 736 736 515 Credores Diversos Pais (a) 1.364 1.594 1.364 H Normal 100,00% 3 3 2 Total 1.979 2.303 1.985 Vencido Acima de 181 100,00% 73 1.996 2.069 2.069 Total 1.416 2.660 5.314 103.901 113.291 4.779 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Curto Prazo 46.322 2.748 Provisão para contingências 141 90 141 Longo Prazo 66.969 2.031 Total 141 90 141 Posição em 31 de dezembro de 2010. (a) O saldo em "Credores Diversos - País" desdobrava-se nos valores de: a) R$ 435 (R$ 1.000 em 2010), referem-se às parcelas de operações de crédito recebidas até o final de dezembro Setor de 2011 e que não foram processadas as suas baixas da carteira, no aguardo da necessária Atraso % de Pessoa Valor da conciliação. Tais baixas ocorrem regularmente no início do mês subseqüente; b) R$ 911 (R$ Nível Situação (Em dias) Provisão Indústria Comércio Serviço Física Total Provisão 514 em 2010), referia-se a valores recebidos de carteira cedida, a serem repassadas para instituições financeiras e para o FIDC Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Barigui Crédito Consignado; e c) R$ 18 (R$ 50 em 2010), abrigava valores de contratos na modalidade A Normal A vencer e em atraso de 1 a 14 0,50% 105 1.139 2.680 136.383 140.307 701 de CDC, efetivados no final de dezembro de 2011, cujos repasses aos lojistas ocorrem no início 54 54 do mês subsequente. B Normal 1,00% 26 2.248 2.274 23 15. OUTRAS OBRIGAÇÕES - DÍVIDAS SUBORDINADAS - INDIVIDUAL E Vencido de 15 a 30 1,00% 2.681 2.681 27 CONSOLIDADO C Normal 3,00% 767 824 1.591 47 Consoante autorização do Banco Central do Brasil, de 16 de junho de 2011, foi considerada Vencido de 31 a 60 3,00% 2.344 2.344 70 elegível como capital de nível II, na categoria de dívida subordinada (Res. 3.444/07), a venda de D Normal 10,00% 456 456 46 Letra Financeira efetuada a terceiro, no importe de R$ 600, sendo que em 31 de dezembro de Vencido de 61 a 90 10,00% 9 1.200 1.209 121 E Normal 30,00% 219 219 66 2011, totalizava R$ 655, com prazo de 7 (sete) anos. Vencido de 91 a 120 30,00% 1 494 495 148 Assim, na forma da regulamentação própria, tal aplicação conta com bloqueio junto à CETIP F Normal 50,00% 132 132 66 e é vedado o resgate antecipado sem autorização do Bacen. Vencido de 121 a 150 50,00% 384 384 192 16. ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES, OBRIGAÇÕES LEGAIS, FISCAIS E G Normal 70,00% 57 57 40 PREVIDENCIÁRIAS - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO Vencido de 151 a 180 70,00% 8 333 341 239 H Normal 100,00% 22 22 22 a) Ativos Contingentes Vencido Acima de 181 100,00% 8 1.530 1.538 1.538 No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 não foram reconhecidos ativos contingentes e Total 106 1.147 3.490 149.361 154.104 3.346 não existiam processos classificados como prováveis de realização. Curto Prazo 58.438 2.021 Longo Prazo 95.666 1.325 Continua... 44 5ª feira |29/Mar/2012 - Edição nº 8682 Continuação NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AO SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - (Em R$ mil) b) Passivos contingentes b.1) Ações Cíveis e Trabalhistas Os valores das contingências foram provisionados considerando o histórico de perda por natureza e as análises individuais dos processos realizadas pelo assessores jurídicos internos e externos, que classificaram os processos, por potencial de perda em: praticamente certo, provável, possível e remoto, sendo indicados os valores máximos e mínimos de risco de perda. Para os processos classificados com risco de perda praticamente certo e/ou provável a Instituição efetua provisão de 100% dos respectivos processos. c) Provisão Constituída e as Respectivas Movimentações no Período No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a Instituição contabilizou provisões para ações cíveis no montante de R$ 141 (R$ 90 em 2010), registradas na rubrica "Provisão Para Passivos Contingentes", conforme movimentação demonstrada abaixo: 2011 2010 Saldo no início do exercício 90 130 Constituição 125 14 Pagamentos (53) (23) Reversão (21) (31) 2011 2010 Descrição Direitos Obrigações Despesas Direitos Obrigações Despesas Recursos de aceites e emissão de títulos (a) 83.846 8.760 64.704 6.015 Dívida Subordinada 655 55 Dividendos 145 82 Juros s/ o capital próprio 472 1.093 218 748 Outros 9 137 185 35 151 196 (a) Recursos de aceites e emissão de títulos referiam-se a captações em letras de câmbio com remunerações a preço de mercado. Saldo no final do exercício Despesas de aluguel Despesas de comunicação Despesas Filantrópicas Despesas de processamento de dados Despesas com Relações Públicas Despesas com propaganda e publicidade Despesas de publicação Despesas de seguros Despesas serviço sistema financeiro Despesas com serviços terceirizados Despesa com serviços técnicos especializados Despesa de transporte Despesas com viagem no país Despesas judiciais e cartório Despesas com consultas - SPC / Serasa Outras despesas Total 141 90 d) Passivos Contingentes Classificados como Perdas Possíveis Os passivos contingentes classificados como risco de perda possível não foram reconhecidos contabilmente e estavam representados, em 31 de dezembro de 2011, por processos de natureza cível no montante de R$ 251 (R$ 184 em 2010). e) Órgãos Reguladores Não existia em curso qualquer processo administrativo instaurado por parte de Órgãos Reguladores Oficiais. 17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O Capital Social da Barigui S/A Crédito, Financiamento e Investimentos, subscrito e integralizado, está dividido por 13.000.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, pertencentes a acionistas domiciliados no País. b) Reservas de Lucros As Reservas de Lucros estavam divididas em Reserva Legal e Reservas Estatutárias, que são constituídas conforme Estatuto. Assim, destina a distribuição de 5% dos lucros do período para Reserva Legal e as Reservas Estatutárias estavam compostas do residual do lucro ajustado, depois da distribuição para Reserva Legal e Dividendos. c) Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Aos acionistas estão assegurados dividendos mínimos de 6% do lucro líquido, ajustado na forma da legislação. No exercício de 2011, foram provisionados dividendos no montante de R$ 145 (R$ 171 em 2010). Os juros sobre o capital próprio foram calculados com base nos critérios da legislação fiscal em vigor e importaram em R$ 1.093 (R$ 748 em 2010). 18. PARTICIPAÇÃO EM CONTROLADA Em setembro de 2011, o Banco Central do Brasil aprovou o funcionamento da Barigui Companhia Hipotecária, na qual a Barigui S/A Crédito, Financiamento e Investimentos detém participação de 94% do capital, representada por 2.820.000 ações ordinárias nominativas, no importe de R$ 2.820. A partir de então, as duas empresas constituem um Conglomerado Financeiro. O valor do investimento na posição de 31 de dezembro de 2011 era de R$ 2.890, já incorporando o resultado de equivalência, de R$ 70. 19. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições usualmente praticadas no mercado. O controle da sociedade está definido em "Acordo de Acionistas" firmado em 2008, devidamente aprovado pelo Banco Central do Brasil, em que participam os sócios: Ivo Luiz Roveda, Enio Fornea Júnior, Rodrigo Oliveira de Araujo Pinheiro e Antonio Bordin Neto, representando 58% das ações com direito a voto. 20. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Esta instituição remunera mensalmente um só membro de sua Diretoria Executiva, com posicionamento deveras conservador, atendendo plenamente ao espírito da Resolução CMN nº 3.921, de 25 de novembro de 2011. Tal remuneração é de natureza fixa, portanto não contemplando parcela variável. O valor no exercício de 2011 está representado por R$ 146 (R$ 136 em 2010). 21. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2011 119 241 80 578 39 350 23 293 289 3.698 451 75 35 369 204 231 7.075 Individual 2010 112 132 358 142 369 15 97 187 1.198 573 84 59 288 199 212 4.025 Consolidado 2011 119 241 80 580 39 350 24 293 290 3.700 456 75 35 369 204 231 7.086 22. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CORRENTE E DIFERIDO) a) Composição da conta de despesas com imposto de renda e contribuição social: Individual Consolidado 2011 2010 2011 Impostos diferidos Constituição/reversão no exercício sobre diferenças temporárias 852 21 852 Impostos correntes Imposto de renda corrente (1.463) (1.171) (1.479) Contribuição social corrente (933) (734) (949) (2.396) (1.905) (2.428) Total impostos correntes Total imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos (1.544) (1.884) (1.576) b) No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 os créditos tributários apresentaram a seguinte movimentação: Descrição Saldo Inicial Constituição Reversão Saldo final Imposto de renda Provisão para crédito de liquidação duvidosa 567 759 (196) 1.130 Provisão para contingências 52 9 (26) 35 Outras Provisões 25 17 (32) 10 Créditos Tributários de IRPJ 644 785 (254) 1.175 Contribuição social Provisão para crédito de liquidação duvidosa 355 401 (64) 692 Provisão para contingências 31 7 (17) 21 Outras Provisões 14 11 (19) 6 Créditos Tributários de CSLL 400 419 (100)719 Total de Créditos tributários de CSLL e IRPJ 1.044 1.204 (354) 1.894 Considerando as expectativas de resultados futuros determinados com base em premissas que incorporam, entre outros fatores, o nível de operações, o atual cenário econômico e as expectativas futuras de taxas de juros, a Administração acredita que os créditos tributários registrados em 31 de dezembro de 2011 tenham sua realização futura da seguinte forma: 2012 2013 2014 2015 Total Créditos Tributários de imposto de renda Diferenças temporárias 193 265 333 384 1.175 Valor presente 175 217 247 258 897 Créditos Tributários de contribuição social Diferenças temporárias 118 162 204 235 719 Valor presente 107 133 151 158 549 Para fins de determinação do valor presente da realização futura estimada de créditos tributários em cada ano, foi adotada a taxa de juros anual de 10,48% (12,25% em 2010). A sociedade não detém créditos tributários não ativados. 23. ADESÃO AO REFIS Em julho de 2011, foi deferido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil a consolidação do parcelamento do Saldo Remanescente do Programa REFIS, conforme Art. 3º - Demais Débitos que trata da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Como consequência, o débito total da Sociedade com o REFIS é de R$ 175, (R$ 294 em 2010) registrado como obrigações fiscais e previdenciárias, no passivo circulante e no exigível a longo prazo, nos montantes de R$ 111 e R$ 64, respectivamente. De acordo com o disposto no artigo 1º da Lei nº 11.941, a Instituição optou em parcelar o referido débito em 45 (quarenta e cinco) parcelas mensais, as quais serão acrescidas da taxa de juros do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC. O pagamento total no exercício de 2011 foi de R$ 56 (R$ 107 em 2010). 24. PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXIGIDO (ACORDO DA BASILÉIA) O Patrimônio de Referência estava em acordo e suficiente com os ditames da Resolução CMN nº 3.444, de 28 de fevereiro de 2007 e Resolução CMN nº 3.490, de 29 de agosto de 2007. Com base nos normativos citados, o índice de Basiléia deve ser apurado de forma consolidada, representando, portanto, o Conglomerado Financeiro Barigui. Assim, em 31 de dezembro de 2011, observado o critério antes exposto, aquele índice alcançou 13,4% (12,7% em 2010). 25. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS A Barigüi S/A. Crédito, Financiamento e Investimentos conta com um Comitê de Gerenciamento de Risco, composto pelos membros de sua Diretoria e presidido pelo Diretor Presidente. O assunto tem merecido a maior atenção daquele Colegiado, por sua relevância, envolvendo os riscos: Operacional, de Mercado e de Crédito, na forma da regulamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil. Cada um deles conta com diretor responsável, devidamente registrado no Bacen, e são emitidos relatórios individualizados por semestre. Informações a respeito do gerenciamento de riscos estão divulgadas em nosso sitio eletrônico (www.bariguifinanceira.com.br). O Manual de Rotinas e Procedimentos Internos, em seus diversos módulos, onde estão descritas todas as rotinas dos negócios praticados na entidade, contempla tópico específico sobre a matéria em questão, e tem sido alvo de atualizações, mantendo-se, dessa forma, a participação dos diversos setores internos da Financeira no controle e gerenciamento dos riscos, a partir da base das operações cursadas. DIRETORIA IVO LUIZ ROVEDA Diretor Presidente FELIX ARCHANJO BORDIN Diretor Adjunto ENIO FORNEA JÚNIOR Diretor Superintendente ANTÔNIO BORDIN NETO Diretor Adjunto RODRIGO OLIVEIRA DE ARAUJO PINHEIRO Diretor Adjunto STELA MARIS MASIERO Contadora - CRC/PR - 036.309/O-6 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas da Barigüi S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos Curitiba - PR Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Barigui S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos ("Instituição"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre, findos naquela data, bem como as demonstrações financeiras combinadas do Consolidado Financeiro Barigui S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos e empresa controlada ("Consolidado Financeiro") que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações combinadas do resultado e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre, findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião sem ressalva. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Barigui S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos e a posição patrimonial e financeira combinada do Consolidado Financeiro em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior. As demonstrações financeiras da Instituição para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentado para fins de comparação, foram anteriormente auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 21 de janeiro de 2011 com uma opinião sem modificação sobre essas demonstrações financeiras. Curitiba, 22 de março de 2012 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-PR Marcello Palamartchuk Contador CRC 1PR049038/O-9 R$ 3.936,00 - 28427/2012