2008/01/25
CASA GRANDE
E
SANZALA
Pedro Conceição Carvalho[1]
Gilberto de Melo Freyre (1900-1987), sociólogo brasileiro,
publicou em 1933[2], sob o título Casa Grande & Senzala:
Formação da Família Brasileira sob o Regime de Economia
Patriarcal, aquela que é considerada a obra fundadora do
luso-tropicalismo[3].
Influenciado pelo culturalismo de Franz Boas[4], o livro está
dividido em cinco capítulos.
O primeiro deles, denominado “Características Gerais da
Colonização Portuguesa do Brasil: Formação de uma
Sociedade Agrária, Escravocrata e Híbrida”, resume a
proposta da obra, analisar o processo colonial comandado
pelos portugueses, tomando como eixo o complexo casa
grande/senzala, ou seja, a tríplice estrutura “monocultura
açucareira de base latifundiária, família patriarcal e trabalho
escravo”. Nos capítulos subsequentes, Gilberto Freyre
apresenta, separadamente, cada um dos actores da saga
da formação da sociedade brasileira, tendo como palco o contexto acima referido. No capítulo II, o
objecto de análise é a sociedade indígena vista como um todo, a despeito das inúmeras diferenças
tribais que compõem o Brasil indígena. Ao fazer uso de fontes históricas, acaba por privilegiar os
grupos tupi do litoral, onde se instalam os engenhos de açúcar. O capítulo seguinte, dedicado ao
estudo do elemento português, retoma a análise, iniciada no primeiro capítulo, das características
do colonizador português, enfatizando a sua plasticidade social e consequente “vocação para
construir uma civilização nos trópicos”. Os dois últimos capítulos tratam da presença do escravo
negro na formação social brasileira, especialmente da mulher negra no contexto da casa grande,
onde, ao exercer papéis diferenciados, mucama, reprodutora, amante, mãe de leite, transmitia
valores culturais africanos e propiciava, ao mesmo tempo, a “miscigenação” e a “aculturação”.
Gilberto Freyre “pertence a uma geração de intelectuais latino-americanos apostados em reabilitar
os nativos e os crioulos, bem como as tradições culturais nacionais e regionais”[5].
Este livro toma como objecto de estudo a condição colonial no Brasil dos séculos XVI e XVII, mais
especificamente o Nordeste açucareiro, sob o regime de economia de plantação de base
esclavagista, estruturada em torno da casa grande e da família patriarcal dirigida pelo senhor do
engenho. A especificidade dessa sociedade resultaria da intensa miscigenação nela efectuada,
quer no plano biológico, através dos frequentes cruzamentos entre brancos, índios e negros; quer no
plano cultural, pela adopção recíproca de valores e comportamentos dos vários povos em contacto.
Numa época em que o racismo se desenvolve nos Estados Unidos e na Alemanha, e, no Brasil as
correntes dominantes consideram a “mistura de raças” uma das causas principais da
“degeneração” do povo brasileiro, Freyre valoriza a mestiçagem e vê nela um processo positivo de
constituição do “tipo ideal do homem moderno para os trópicos, europeu com sangue negro ou índio
a avivar-lhe a energia”. Em Casa Grande & Senzala, o autor enaltece o contributo africano e
ameríndio na formação da sociedade brasileira, “de todas as da América a que se constituiu mais
harmoniosamente quanto às relações de raça: dentro de um ambiente de quase reciprocidade
cultural que resultou no máximo aproveitamento dos valores e experiências dos povos atrasados
pelo adiantado; no máximo de contemporização da cultura adventícia com a nativa, da do
conquistador com a do conquistado”[6].
Por outro lado, propõe uma leitura psicocultural do passado brasileiro sustentada na hipótese de
que o conquistador português já trazia em si traços de carácter recorrentes: plasticidade social,
versatilidade, apetência pela miscigenação, ausência de orgulho racial. O “ajustamento hábil” do
português ao mundo tropical é explicado através de uma interpretação causalista da mentalidade e
da cultura portuguesas. É aqui que se encontram com maior nitidez as raízes do luso-tropicalismo. O
autor “abre” o livro dizendo que “quando em 1532 se organizou económica e civilmente a sociedade
brasileira, já foi depois de um século inteiro de contacto dos portugueses com os trópicos; de
demonstrada na Índia e na Africa sua aptidão para a vida tropical”[7]. A seguir passa a explicar que a
“singular predisposição do português para a colonização híbrida e escravocrata dos trópicos” radica
no “seu passado étnico, ou antes, cultural, de povo indefinido entre a Europa e a Africa”[8]. Essa
indefinição entre os continentes europeu e africano, essa “espécie de bicontinentalidade” fazem do
português “o tipo do contemporizador”. Nem ideais absolutos, nem preconceito inflexíveis”,
simultaneamente “o escravocrata terrível” e “o colonizador que melhor confraternizou com as raças
chamadas inferiores”[9].
No comportamento do português sente-se a tensão entre as duas culturas, a europeia e a africana,
a católica e a maometana, a dinâmica e a fatalista. Só levando em linha de conta esses
antagonismos de cultura, e a flexibilidade, a indecisão, a harmonia ou a desarmonia deles
resultantes, é que se compreende, na opinião de Gilberto Freyre, o especialíssimo carácter que
tomou a colonização do Brasil, a formação sui generis da sociedade brasileira, igualmente
equilibrada desde sempre em antagonismos. Desse dualismo de cultura e de raça decorrem três
características do povo português, a mobilidade, a miscigenação e a aclimatabilidade,analisadas
nas primeiras páginas de Casa Grande & Senzala.
A mobilidade, característica herdada de um dos elementos que se juntaram para formar a nação
portuguesa, os judeus, teria sido um dos segredos da vitória de Portugal; sem ela não se explicaria
que um país quase sem gente, “um pessoalzinho ralo, insignificante em número”, tivesse
“conseguido salpicar virilmente do seu resto de sangue e cultura populações tão diversas e a
distâncias tão grandes umas das outras: na Ásia, na África, na América, em numerosas ilhas e
arquipélagos”[10].
No convívio com os índios e os negros, e mais concretamente, na miscigenação, “nenhum povo
colonizador, dos modernos, excedeu ou sequer igualou os portugueses”[11].
A terceira condição que favoreceu o português na conquista de terras e no domínio de povos
tropicais foi a aclimatabilidade. Nas condições físicas do solo e do clima, Portugal assemelha-se
mais à África do que à Europa; daí que os seus habitantes se adaptem melhor do que os outros
europeus às regiões quentes da América.
Na tentativa de estabelecer uma ligação genealógica do passado português à “colonização bemsucedida” do Brasil, Freyre evoca as origens remotas de Portugal na faixa ocidental da Península
Ibérica: o paleolítico superior, os contactos como os gregos e cartagineses, os invasores celtas, o
domínio romano e visigótico, a conquista moura. A “origem africana do fundo considerado indígena
da população peninsular”[12] e a longa convivência com o invasor mouro e com os seus valores e
costumes influenciaram decisivamente o carácter português. Os moçárabes, “gente impregnada da
cultura e do sangue do invasor mouro”, constituíram-se “no fundo e no nervo da nacionalidade
portuguesa”[13]. Já depois da reconquista cristã, a influência moura continuou a fazer-se sentir
através dos cativos de guerra. A prazo, a sua superioridade técnica e industrial garantiu-lhes a
ascensão socio-económica e a mobilidade geográfica.
Diversos valores materiais, hábitos e conhecimentos absorvidos da cultura moura ou árabe pelos
portugueses, terão sido transmitidos ao Brasil. A arte do azulejo, a telha mourisca, a gelosia,
preocupações com a higiene pessoal e doméstica, receitas culinárias, técnicas e instrumentos
agrícolas e ainda a moral maometana.
Freyre defende que a influência da moral maometana sobre a moral cristã terá tornado o
cristianismo português “mais humano e mais lírico” que qualquer outro[14]. O autor acrescenta que
as sobrevivências pagãs e a tendência para a poligamia desenvolvida na relação com os mouros
ajudam a explicar a apetência dos portugueses pelo sensual e pelo sexual. Apetência transmitida
aos brasileiros.
Paralelamente à influência moura, Freyre trata a influência judaica no carácter português. O autor
traça um retrato caricatural e pejorativo dos judeus, para depois atribuir “à influência israelita muito
do mercantilismo no carácter e nas tendências do português”, bem como “o excesso oposto: o
bacharelismo. O legalismo. O misticismo jurídico”[15]. A formação agrária de Portugal (ancorada na
tradição moura e na acção das grandes corporações religiosas) teria sido pervertida e destruída
pela actividade comercial dos judeus e pela política imperialista dos reis. A herança judaica seria
igualmente responsável pelo desprezo pelo trabalho manual, pelo prestígio crescente das
profissões urbanas e pela difusão dos valores burgueses.
Outra ideia presente em Casa Grande & Senzala prende-se com o papel do “cristianismo português”
na obra de colonização. O que impedia a entrada de um imigrante no Brasil era a heterodoxia e não
a cor da pele ou o país de origem. “Temia-se no adventício acatólico o inimigo político capaz de
quebrar ou de enfraquecer aquela solidariedade que em Portugal se desenvolvera junto com a
religião Católica”; essa solidariedade ter-se-á mantido entre os brasileiros, unindo-os “contra os
calvinistas franceses, contra os reformadores holandeses, contra os protestantes ingleses. Daí ser
tão difícil (…) separar o brasileiro do Católico: o Catolicismo foi realmente o cimento da nossa
unidade”[16].
A prioridade do povoamento explica o particular contributo das mulheres indígenas no processo:
“inserindo-se na vida dos colonizadores como esposas legítimas, concubinas, mães de família,
amas-de-leite, cozinheiras”[17] desempenharam um papel mais activo na construção da nova
sociedade, do que os homens; a estes caçadores e recolectores, em alternativa aos trabalhos
monótonos da agricultura, de que frequentemente fugiam, restavam, ao menos para os mais jovens,
“a tristeza dos cadernos e dos exercícios da gramática” impostos pelos jesuítas. Daí a conclusão:
”Pela mulher transmitiu-se da cultura indígena à família brasileira o melhor que hoje nos resta dos
valores materiais dos ameríndios”[18].
Gilberto Freyre entende que não houve entre as duas raças o ódio dos países de colonização anglosaxónica e protestante: “suavizou-as aqui o óleo lúbrico da profunda miscigenação, quer a livre e
danada, quer a regular e cristã sob a bênção dos padres e pelo incitamento da Igreja e do
Estado”[19].
Se numa primeira fase da colonização a miscigenação se operou entre europeus e mulheres
indígenas e assim apareceu em meados do século XVI a primeira geração de mamelucos, a
verdade é que a importação de escravos viria a alterar a curto prazo também a correlação de forças
de reprodução biológica.
O que hoje conhecemos das sociedades africanas de onde vieram os escravos não deixa dúvidas
da superioridade técnica do negro pelo menos nas tecnologias dos metais e na criação de gado.
Esta africanização do Brasil viu-se ainda reforçada com novos alimentos e novas formas de
apresentar alimentos antigos; e este foi um contributo da mulher africana. De facto a mulher africana
substituirá a curto prazo a escrava doméstica índia passando a exercer um papel fundamental na
organização familiar das casas grandes. De facto as mulheres índias mesmo quando incorporadas
na casa grande praticavam a agricultura doméstica e ”daí não terem dado as mulheres índias tão
boas escravas domésticas quanto as africanas, que mais tarde as substituíram vantajosamente
como cozinheiras e amas de menino do mesmo modo que os negros aos índios como
trabalhadores de campo”[20].
“A escolha da escrava negra para ama dos meninos sugere-nos outro aspecto interessantíssimo
das relações entre senhores e escravos no Brasil: o aspecto higiénico”[21]. Esta é de facto uma das
portas de entrada da mulher africana na comunidade branca. No Brasil confiar a amamentação das
crianças, parece ter sido uma necessidade decorrente da fragilidade da jovem mulher branca em
clima tropical, casada muito cedo e carregadas de filhos. “A tradição brasileira não admite dúvida:
para ama-de-leite não há como a negra”[22].
Juntando à amamentação das crianças, o domínio das actividades culinárias e o conhecimento de
ervas medicinais da tradição indígena dos pagés, de plantas levadas pelos portugueses e outras
vindas de África, a mulher africana, negra ou mulata, conquistou um lugar indispensável e
determinante em todo o funcionamento da comunidade. O seu contributo ao processo de
miscigenação biológica decorre com naturalidade da sua perfeita inserção numa sociedade, ainda
que, de escravos e senhores. E a miscigenação é principalmente obra da mulher mulata. “Na
ternura, na mímica excessiva, na música, no andar, na fala, no canto de embalar meninos pequenos,
em tudo que é expressão sincera de vida, trazemos quase todos a marca de influência negra”[23].
-------------------Bibliografia:
Livros
FREYRE, Gilberto, Casa Grande & Senzala: Formação da Família Brasileira sob o Regime de
Economia Patriarcal, Lisboa, Edições Livros do Brasil, 1957.
Artigo de Revista
NEEDELL, Jeffrey D., Identity, Race, Gender and Modernity in the Origins of Gilberto Freyre´s Oeuvre,
in American Historical Review, Fev. 1995.
[1] Mestrando em Ciência Política.
[2] Curiosamente, no panorama político português, 1933 é o ano da entrada em vigor da Constituição
do Estado Novo, que, no seu artigo 132.º, considera as disposições do Acto Colonial matéria
constitucional.
[3] Teoria que atribui aos portugueses uma especial capacidade de adaptação aos trópicos, fruto da
sua apetência pela mestiçagem, pela interpenetração de culturas e pelo ecumenismo.
[4] Franz Boas, antropólogo de origem alemã e professor de Antropologia da Universidade de
Columbia, nos EUA, é o fundador da Antropologia Cultural Americana, precursor na contestação aos
pressupostos raciais para explicar a diversidade das sociedades humanas.
[5] NEEDELL, Jeffrey D., Identity, Race, Gender and Modernity in the Origins of Gilberto Freyre´s
Oeuvre, in American Historical Review, Fev. 1995, pp. 51-52.
[6] Freyre, Gilberto, Casa Grande & Senzala: Formação da Família Brasileira sob o Regime de
Economia Patriarcal, Lisboa, Edições Livros do Brasil, 1957, p. 99.
[7] Idem, p. 17.
[8] Idem, p. 18.
[9] Idem, p. 191.
[10] Idem, p. 21.
[11] Idem, p. 22.
[12] Idem, p. 208.
[13] Idem, p. 209.
[14] Idem, p. 222.
[15] Idem, p. 226-227.
[16] Idem, p. 40.
[17] Idem, p. 148.
[18] Idem, p. 152.
[19] Idem, p. 161.
[20] Idem, p. 103.
[21] Idem, p. 344.
[22] Idem, p. 345.
[23] Idem, p. 279.
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