A evolução demográfica da nação brasileira.
 Matriz indígena: quantidade inicial inexata (entre 1 e
6,8 milhões) – genocídio e etnocídio;
 Matriz africana: Não eram contados inicialmente como
imigrantes (1550 a 1850 – entraram, pelo menos, 4
milhões de negros – Fonte: Brasil 500 anos)
 Matriz Européia:
 1530 – 1980 – Portugueses;
 1850 – Italianos, Espanhóis e Alemães e outros.
 Recordando:
 Taxa de natalidade => relativo ao nº de nascimentos p/ano;
 Taxa de mortalidade=> relativa ao nº de óbitos p/ ano;
 Taxa de fecundidade => nº médio de filhos por mulher;
 Crescimento vegetativo = Tx. Natalidade – Tx. Mortalidade.
 O crescimento populacional ocorre em função do
crescimento vegetativo e da taxa de imigração externa.
 Como no Brasil só tivemos uma imigração externa intensa
entre 1800 e 1950, o grande responsável pelo aumento da
nossa população é o crescimento vegetativo.
•1940 – Princípio da Urbanização e do Pensamento Sanitarista:
• Diminui a natalidade e mortalidade;
•1960 – Urbanização consolidada aumenta o planejamento familiar:
•Aumento na redução da natalidade;
•1980 – Melhoramentos no setor de saúde:
•Estabilização da mortalidade;
 1530 – 1808: Fluxo não considerado apesar de grande
(1 milhão de portugueses e 4 milhões de escravos.)
 1808 – 1850: Abertura dos Portos – Fluxo pequeno
 1850 – 1930: Lei Eusébio de Queirós - Fluxo Grande
 (+/- 4,3 milhões de imigrantes)
 1930-1945: Crise Econômica Mundial – Grande declínio do
fluxo.
 1945-1980: Fim da II Guerra Mundial - Fluxo Grande
Substituição de importações + investimentos internacionais .
 1980 em diante: Emigração supera Imigração devido à
desestabilidade econômica
 Maior percenual - 31% (1530 até 1986)
 Sempre entraram livremente no território
 Aspectos culturais semelhantes (língua, vínculo
histórico)
 Com o ingresso de Portugal na União Européia, o fluxo
se inverte e a emigração supera a imigração.
 Vindo a partir de 1850 são o segundo grupo mais
numeroso com 30% dos imigrantes.
 Expansão dos cafezais e a necessidade de ocupação da
região sul e os primórdios do desenvolvimento
industrial foram os atrativos.
 Apesar de se deslocarem para o Brasil
desde o período colonial (1580 – 1640),
os espanhóis representam um grupo
bem diminuto de imigrantes no Brasil
(13%).
 Ao contrário dos Portugueses, Italianos e
Alemães, não fundaram nenhuma
cidade importante pois espalharam-se
pelos centros urbanos do centro-sul
brasileiro.
 A maioria dedicou-se à agricultura, sendo,
responsáveis pelos sistemas agrícolas que
modernizaram nossas lavouras.
 Dirigiram-se principalmente par a o sul (colônias de
povoamento)
 Primeira embarcação trazendo imigrantes japoneses aportou
em 1908.
 Seu destino principal foram as lavouras de café do estado de
São Paulo.
 Sofreram escravidão por dívida e tiveram dificuldades de
adaptação e integração cultural, forçando-os a formarem
núcleos de ocupação pouco integrados à sociedade.
 A partir da década de 1980 o fluxo se inverte (decasséguis).
•“Em 2008, 40% dos habitantes do país não eram naturais do
município de residência, e cerca de 16% não eram procedentes da
unidade da federação em que moravam.” (Moreira, 2010, p.571)
•Movimentação associada a fatores econômicos:
•50 – 60: Industrialização e urbanização do sudeste;
•60 – 70 - 80: Políticas púbicas de incentivo à ocupação da região
norte e centro-oeste.
•Êxodo rural: entre 1950 e
2000, mais de 50 milhões
de pessoas foram do
campo para a cidade.
•Consequências:
•Submoradias;
• Periferização;
•Conurbação;
•Metropolização;
•Migração pendular.
 A partir da década de 1980, o Brasil passou a ter um fluxo
migratório negativo – número de emigrantes maior do
que o de imigrantes.
 Principais destinos: EUA, Japão, Europa (especialmente
Portugal, Inglaterra, Espanha e França) e também
Paraguai (produtores rurais)
 Motivos: Busca por melhores condições de vida.
 A partir de 2008, devido a crise mundial, o Brasil volta a
receber muito imigrantes, principalmente, de países
latino-americanos (Bolivianos, Peruanos e Paraguaios e
Brasileiros que residiam no exterior)
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A formação e a diversidade cultural da população brasileira