Carlos Vergara Carlos Vergara (Santa Maria RS 1941). Gravador, fotógrafo e pintor. Na década de 1950, transfere-se para o Rio de Janeiro, e, paralelamente à atividade de analista de laboratório, dedica-se ao artesanato de joias, que são expostas na 7ª Bienal Internacional de São Paulo em 1963. Vergara, Carlos, Envelope , 1973, guache sobre papel, 48 x 65 cm Coleção Gilberto Chateaubriand - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Vergara, Carlos, Sem Título , 1976, Série Carnaval, Máscaras grafite, aquarela, guache, nanquim e metal sobre papel recortado e espelho, 49 x 68,5 cm, Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM RJ. Rubens Gerchman (Rio de Janeiro RJ 1942 - São Paulo SP 2008). Pintor, desenhista, gravador, escultor. Em 1957, frequenta o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde estuda desenho. Faz curso de xilogravura com Adir Botelho (1932) e frequenta a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, entre 1960 e 1961. Lindonéia: a Gioconda do subúrbio, Rubens Gerchman Gerchman, Rubens, La Television [Díptico] , ca. 1967, técnica mista sobre eucatex, 122 x 80 cm, Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, RJ) Anna Maria Maiolino Anna Maria Maiolino (Scalea, Itália 1942). Gravadora pintora, escultora, artista multimídia e desenhista. Muda-se em 1954, devido à escassez provocada pelo pós-guerra, para Caracas, Venezuela, onde estuda na Escuela de Artes Plásticas Cristóbal Rojas entre 1958 e 1960, ano em que transfere-se para o Brasil. Em 1961, inicia curso de gravura em madeira na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, e integra-se à Nova Figuração, movimento de reação à abstração e tomada de posição frente ao momento político brasileiro. Maiolino, Anna Maria, Rolinhos na Horizontal , 1993, gesso moldado 97 x 130 cm Visita a 29ª Bienal de São Paulo, em 11/11/2010, no pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Instalação mesa, cadeiras, porcelana, terra, sementes, copos, talheres, video dimensões variáveis ; Arroz e Feijão Obra de 1979 - 2007 da italiana Anna Maria Maiolino, em que os grãos germinam nos pratos durante a exposição. A instalação é tida como um dos principais trabalhos da artista. Marcel Duchamp A obra de Picasso seria uma pintura- pintura, e a de Duchamp, ao contrário, seria uma não-obra, uma pintura-ideia. Ou seja, uma arte que desconstrói as próprias bases da percepção sensível imediata. Irving Penn, Marcel Duchamp, New York, 1948 READY-MADE O termo é criado por Marcel Duchamp (1887 1968) para designar um tipo de objeto, por ele inventado, que consiste em um ou mais artigos de uso cotidiano, produzidos em massa, selecionados sem critérios estéticos e expostos como obras de arte em espaços especializados (museus e galerias). Seu primeiro ready-made, de 1912, é uma roda de bicicleta montada sobre um banquinho (Roda de Bicicleta). DUCHAMP, Marcel. Readymade, de 1912, (Roda de Bicicleta). DUCHAMP, Marcel. Fonte (ready-made), 1917. Porcelana, 61 cm (original perdido).Sidney Janis Collection, Nova York. Outro de seus célebres ready-mades retificados é aquele em que toma uma reprodução da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci (1452 - 1519), e acrescenta à imagem um bigode, um cavanhaque e letras que permitem, quando lidas em francês, a formação de uma frase obscena L.H.O.O.Q.. “Uma parte significativa da arte de Duchamp é debochada e licenciosa.” Marcel Duchamp, L.H.O.O.Q.. 1919. Fonética: "elle a chaud au cul“, ou “Ela tem o rabo quente”. Museum of art Philadelphia, USA Marcel Duchamp, Rapaz triste dentro de um trem, 1911. Guggenheim Collection. Pode-se considerar a obra de Duchamp de várias maneiras. Pode-se julgá-la cômica, horrível, instrutiva ou os três. Nos encontramos em um mundo cada vez mais reestruturado pela dominação das formas visuais e, particularmente, pela fotografia. O que a arte da Duchamp sugere é que esta mudança da forma das imagens que se constituem progressivamente no nosso entorno arrasta consigo uma mudança na estrutura dominante da representação. Marcel Duchamp com tabuleiro de xadrez, apresentado e concebido pelo colega artista, Max Ernst. Performance – forma de arte que combina elementos do teatro, da música e das artes visuais. Tem relação com o happening (os dois termos são as vezes usados como sinônimos), mas difere deste por ser em geral mais cuidadosamente planejada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Happening (“Acontecimento”). Forma de espetáculo, muitas vezes cuidadosamente planejado mas quase sempre incorporado algum elemento de espontaneidade, em que o artista executa ou dirige uma ação que combina teatro e artes visuais. Allan Kaprow (1927-2006) foi pintor estadunidense, assemblagista e um dos pioneiros no estabelecimento dos conceitos de performance. O termo happening foi cunhado por Allan Kaprow em 1959 e tem sido usado para designar uma multiplicidade de fenômenos artísticos. A ideia do happening está ligada ao princípio da participação do espectador. Assemblage Termo cunhado na década de 50 por Jean Dubuffet, denotativo de obras de arte elaboradas a partir de fragmentos de materiais naturais ou fabricados como o lixo doméstico. O termo é usado também para fotomontagem e até instalações. Tony Gragg, Novas pedras- os tons de Newton, 1978, Plastic. Loaned by Arts Council Collection, Southbank Centre, Londres.