02 EDITORIAL COMEMORAÇÃO INFORMAÇÃO: SUA FERRAMENTA PARA A VIDA Olá, amigos Nesta edição, BD Bom Dia resolve tratar alguns temas que podem ser considerados polêmicos e, por isto mesmo, raramente são abordados. ADJ: 25 ANOS DE LUTA E SUCESSO No próximo dia 10 de março, a Associação de Diabetes Juvenil – ADJ estará completando 25 anos de existência. A ADJ foi criada por um grupo de pais de crianças e adolescentes com diabetes, conscientes de que a educação era o melhor caminho a seguir, enquanto aguardavam pela cura. No início, os fundadores se reuniam em um conjunto na Rua da Consolação. Depois de ter sua sede em outros três imóveis alugados, em 2 de setembro de 2004 a ADJ finalmente inaugurou a tão sonhada sede própria, denominado Centro de Educação em Diabetes – CED ADJ, com o apoio de seus associados, empresas parceiras, entre as quais a BD e do Consulado do Japão. Hoje, com mais de 13 mil associados em todo o Brasil, a associação está implementando novos projetos às suas atividades educativas, buscando cumprir a missão de promover educação em diabetes aos portadores, familiares, profissionais de saúde e comunidade. No próximo dia 10 de março, às 19:30h, será realizado na sede da ADJ, um culto ecumênico para todos os envolvidos com a causa. A Associação está localizada à Rua Padre Antonio Tomás, 213, Água Branca, São Paulo, SP, próximo ao Metro Barra Funda. Dois deles (“Redescobrindo o prazer de ser mulher” e “Abrindo o jogo sem preconceito”), expõem aspectos relacionados ao comportamento sexual das pessoa, mostrando que um dos segredos para uma vida sexual ativa e saudável, para quem tem diabetes, é a manutenção de glicemias bem controladas. Grande novidade, hein? Freqüentemente nossa revista tem enfatizado a importância da prevenção, educação e controle do diabetes para fazer com que as pessoas tenham melhor qualidade de vida e sexo faz parte desta vida. Este tema também é importante para que se aborde a questão de preconceito: da mesma forma que um homem com disfunção erétil normalmente nega que tenha o problema, muitas vezes quem tem diabetes nega sua condição, trata como um segredo a ser guardado a sete chaves. Pura bobagem!!! O diabetes não impede a pessoa de ser produtiva, que contribua com a sociedade e, principalmente, que seja feliz, certo? Outro artigo (“Alcool & Outras Drogas, na contra-mão da vida”) aborda novamente um tema polêmico, principalmente no que diz respeito às chamadas drogas socialmente aceitas, como álcool. Diabetes e álcool não combinam! Bem, a despeito dos temas polêmicos, não esquecemos dos “Lembretes Essenciais” para o seu dia a dia, e você encontrará também um artigo que trata do ajuste na dose de insulina em diferentes situações. Um frase do artigo que traduz nossa forma de ver o mundo do diabetes é:“ter diabetes é muito mais seguir um estilo de vida do que ter uma doença”. Nós da BD acreditamos firmemente nisto e estaremos sempre trabalhando para que este “estilo de vida” tenha a melhor qualidade possível. Nossa ferramenta de trabalho, informação, sua ferramenta de vida, gostar de você mesmo. Seja um pouco egoísta. Goste de você mesmo e se cuide!. Um forte abraço, Alcides Barrichello Diretor de Marketing - Diabetes Care - SLA EXPEDIENTE Publicação trimestral do Centro BD de Educação em Diabetes. Rua Alexandre Dumas, 1976, Chácara Sto. Antonio. CEP 04717-004. São Paulo, SP. Tel.: 0800-115097 Diretor da publicação: Alcides Barrichello Coordenação: Márcia Camargo de Oliveira Jornalista responsável: Milton Nespatti (MTB 12460-SP) Revisão: Equipe Diagramação e Editoração eletrônica: Quattro Publicidade Ilustrações: Fábio Getúlio Chaves Impressão: Globo Cochrane As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte. Tiragem: 100 mil exemplares. 03 ABRINDO O JOGO SEM PRECONCEITO Tudo o que você queria saber, e sempre teve vergonha de perguntar. Por que a disfunção erétil, ou impotência sexual,ocorre com maior freqüência nos homens que têm diabetes? Dr. Fernando Martins: Para responder a esta pergunta, temos que entender como é que funciona a ereção do pênis. Para que haja a ereção, em primeiro lugar é preciso haver o estímulo sexual. Esse estímulo sexual origina-se no cérebro e é enviado ao corpo através dos nervos. Quando os comandos estimulantes chegam ao pênis, o órgão é irrigado por grande fluxo de sangue fazendo com que aumente de tamanho e torne-se rígido, provocando a sua ereção. No diabetes mal controlado ocorrem, em longo prazo, as complicações crônicas, entre as quais estão as doenças dos nervos e os problemas vasculares. Com isso, quando o sistema nervoso fica comprometido pela neuropatia diabética, o corpo deixa de receber os estímulos sexuais enviados pelo cérebro através dos nervos. Além disso, os problemas vasculares causados pelo diabetes, principalmente a aterosclerose, levam à diminuição do diâmetro das artérias devido ao depósito de gorduras nas suas paredes internas, e o fluxo de sangue para o pênis fica prejudicado. Portanto, a neuropatia e os problemas vasculares são os dois principais fatores que levam o homem com diabetes a ter dificuldade de ereção. Como os sintomas se manifestam? Dr. Fernando: Inicialmente há dificuldades esporádicas em obter ou mesmo manter a ereção peniana. Muitas vezes o homem não se preocupa com o episódio, achando que é um problema momentâneo, talvez por estar cansado, ou então prefere pensar que falhou por causa da mulher. Contudo, a disfunção erétil pode piorar gradativamente, e se o médico não for procurado para tratamento, o problema pode se tornar sério. É importante salientar que pelo menos 10% dos homens descobrem que tem diabetes, após apresentar 04 “ A disfunção erétil pode piorar gradativamente se o médico não for procurado para tratamento” disfunção erétil e procurar ajuda médica. Um estudo demonstra que numa população de homens com média de idade de 50 anos, cerca de 50% têm alguma queixa de disfunção erétil. Nas pessoas com diabetes, desta faixa de idade, o índice pode subir para 75%. Por isso, é importante perguntar se a pessoa tem diabetes, quando atendemos alguém com problema de disfunção erétil. Ele até pode dizer que não tem e, mesmo assim, é indispensável fazer um exame de glicemia e pesquisar a possibilidade do diabetes estar presente.Não tenho dúvidas em afirmar que o bom controle do diabetes é muito importante para melhorar a disfunção erétil e mesmo para previnir o problema. Dá para traçar um perfil psicológico de quem enfrenta este problema? Dr. Fernando: O homem com disfunção erétil quase sempre nega que tem o problema, no início. Ele prefere encontrar uma justificativa: ou é por causa da idade, ou porque anda estressado, ou o problema é com a esposa. Mesmo aquele que demora em procurar tratamento, quando o médico lhe pergunta por que não veio antes, ele responde que achava ser algo normal. Na maioria das vezes, o homem vai ao urologista para fazer exame de próstata, ou porque está sentido alguma dor. Só depois que passa a ter um pouco mais de confiança no médico é que se abre e diz: “Doutor, tem também um outro probleminha...” Por isso, é muito importante perguntar ao paciente, com diabetes, se ele têm alguma dificuldade de ereção. É uma pergunta que tem de ser feita com muita franqueza e objetividade e o paciente deve ter responsabilidade e maturidade para conversar sobre o assunto. A dificuldade de ereção é mais comum no diabetes tipo 1 ou tipo 2? Dr. Fernando: Não possuo um registro estatístico, mas o problema pode ocorrer em ambas situações. No tipo 1, geralmente a disfunção erétil se manifesta mais cedo 05 Dr Fernando Martins, é médico para Assuntos Urológicos do Laboratório Eli Lilly do Brasil Ltda. pois os primeiros sintomas podem surgir após 10 anos do diagnóstico do diabetes. Neste caso, o impacto na qualidade de vida é maior, pois se trata de homens mais jovens. No diabetes tipo 2, a disfunção sexual masculina pode se tornar grave se não for tratada, pois nesse caso o problema ocorre de forma lenta mais progressiva. É claro que o surgimento do problema depende muito do controle do diabetes. A pessoa que enfrenta dificuldades em manter uma glicemia bem controlada também terá problemas visuais, renais, feridas que não cicatrizam e outras complicações. Em pessoas com diabetes, a disfunção erétil pode ser revertida? Dr. Fernando: Sim, no entanto, depende do tempo que a pessoa foi diagnosticada, da maneira como é controlado e quanto o organismo foi comprometido pelo diabetes. Nós sabemos que havendo um bom controle do diabetes desde o seu diagnóstico, através da alimentação planejada e saudável, atividade física regular, com redução do peso e uma terapia eficaz com insulina e/ou comprimidos, as possibilidades de ocorrerem as complicações, inclusive a disfunção erétil, são mais reduzidas. Por outro lado, para quem tem dificuldades em fazer um bom controle, as chances de cura são bem menores. Como são os tratamentos hoje em dia? Dr. Fernando: Existem tratamentos com medicamentos orais que favorecem a ereção. Estas medicações, que surgiram a partir de 1998, agem diretamente no pênis aumentando a circulação do sangue no local. Na população com disfunção erétil, sem diabetes, a porcentagem de bons resultados com o uso destes medicamentos chega a 85%. Já nas pessoas com diabetes, o sucesso é de até 75% dos casos. Quando o tratamento com tais comprimidos não tem efeito, existem outras alternativas. Uma delas são as injeções de substâncias vasodilatadoras aplicadas diretamente no pênis para causar uma ereção artificial. Um outro tipo de tratamento é a colocação de uma prótese peniana, uma técnica executada através de uma cirurgia, onde são implantadas duas hastes de silicone no pênis, mantendo-o em estado semi-rígido. Há restrições no uso dos medicamentos vasodilatadores para o tratamento da disfunção erétil para quem tem diabetes? Dr. Fernando: Não para quem tem apenas diabetes. A contra indicação existe para pessoas que tiveram infarto (“ataque do coração”) ou sofrem de angina e fazem tratamento cardíaco com medicamentos a base de nitratos. Existem homens que não têm problemas de ereção e mesmo assim usam os comprimidos, sem indicação e acompanhamento médico, pensando em melhorar o seu desempenho sexual. Isso não é indicado, pois se está fazendo um uso inadequado do medicamento e isso pode trazer conseqüências indesejáveis para a saúde. O apoio psicológico é significativo para o homem com diabetes que está com problemas na sua vida sexual? Dr. Fernando: Quando tratamos uma pessoa com problemas na vida sexual , é preciso avaliar e tratar o seu estado físico e também psicológico. Precisamos analisar como está a atitude desta pessoa em relação à sexualidade. Quem tem diabetes, às vezes, enfrenta algumas limitações, tem que evitar alguns tipos de alimentos, não pode deixar de tomar medicamentos e isso pode alterar negativamente seu estado emocional, com reflexos também no seu relacionamento sexual. Às vezes, a baixa auto-estima pode ser o principal fator da disfunção sexual. Mas para dar uma solução a tudo isso, a pessoa tem que colaborar, e se dispor a aceitar ajuda. O que mais o Dr. recomenda? Dr. Fernando: Para solucionar o problema de disfunção erétil, é preciso abrir o jogo com o médico e se ele não for um especialista, peça-lhe para indicar um. Controlar a glicemia, comer alimentos saudáveis, praticar esportes e exercícios físicos regularmente, evitar o consumo de álcool e parar de fumar, tudo isso ajuda muito o homem a melhorar o desempenho sexual. Já as pessoas com diabetes devem manter o controle de glicemia com muita dedicação, pois dessa forma conseguirão ficar livres da disfunção erétil, ou se isso ocorrer, será de uma forma muito leve e fácil de tratar 06 REDESCOBRINDO O PRAZER DE SER estimulação. Isso impede a lubrificação da vagina e provoca dor na relação. No passado, essa era a queixa mais freqüente entre as mulheres. Há outro problema que é a dificuldade de permitir a penetração durante o ato, conhecido como vaginismo. Nestas últimas décadas, período em que a mulher passou a se conhecer melhor e ter maior liberdade sexual, o problema mais freqüente é a falta de orgasmo na relação, a chamada anorgasmia. Há também mulheres que possuem desejo, ficam estimuladas, têm lubrificação vaginal, atingem o orgasmo, mas não se sentem gratificadas. Esta é uma disfunção sexual derivada do processo emocional e provavelmente ocorre porque a mulher necessita de um bom motivo para fazer sexo com alguém. Ou seja, ela precisa estar envolvida emocionalmente e mais: o parceiro tem que ser adequado a ela. Disfunção sexual na mulher Existe um consenso internacional estabelecido em 2002, na cidade de Washington, que define a sexualidade humana como um ciclo de respostas a estímulos eróticos. Na mulher, esse processo inicia-se com o desejo sexual que leva à excitação, provocando a lubrificação vaginal e possibilitando a capacidade de penetração. Em seguida vem o orgasmo e a gratificação que permite o reinício do processo. No entanto, assim como existem homens com problemas sexuais, algumas mulheres também falham na hora do sexo. A disfunção sexual mais comum hoje é a perda do desejo sexual. Isso pode estar associado às mudanças sociais das últimas décadas, em que as mulheres esgotam todas as suas fontes de energia no trabalho, se estressam com questões financeiras, além de viverem preocupadas com a familia e afazeres domésticos. Não é fácil! Chega no final do dia, elas estão tão cansadas que só lhes resta cair na cama e dormir. Outra disfunção sexual bem conhecida na mulher, ocorre quando ela até sente desejo, porém não tem Na mulher com diabetes. De forma geral, as mulheres com diabetes que mantêm glicemias bem controladas e não apresentam freqüentes complicações agudas (hipoglicemia e hiperglicemia ) e crônicas (problemas renais, visuais e vasculares) possuem vida sexual ativa e saudável. Já aquelas que vivem descompensadas, podem ter todas as disfunções sexuais femininas agravadas. Um motivo para seguir um bom programa de educação e tratamento do diabetes. Nas mulheres com diabetes mal controlado podem ocorrer freqüentes quadros de vaginites, por candidíase, caracterizada por corrimento branco com aspecto de leite coalhado provocado por pela bactéria Cândida albicans, que causa irritação, coceira e dor vaginal, em consequência da perda da defesa natural da vagina contra infecções. Em qualquer mulher, a candidíase pode acontecer até 4 vezes por ano. No caso de mulheres que têm diabetes, a glicosúria (eliminação de açúcar na urina), pode favorecer o aparecimento de bactérias. Se a glicemia não for controlada e o problema não for bem tratado, esse é um aspecto que poderá comprometer a qualidade sexual da mulher. O diagnóstico pode influir O impacto do diagnóstico de diabetes na mulher é outro fator que pode ter repercussões na sua atividade sexual. Na maioria das vezes, quando a pessoa recebe a notícia que tem diabetes, entra num estado emocional negativo que pode prejudicar seu interesse em fazer 07 MULHER sexo, pois ela sabe que terá que passar por uma mudança de hábitos. Isso precisa ser enfrentado e o apoio de um psicólogo pode ser um forte aliado. Obesidade atrapalha Além de ser uma das principais causas de diabetes tipo 2, a obesidade está fora dos padrões de sensualidade impostos hoje pela sociedade. Com isso, a mulher obesa acha-se feia, perde sua auto-estima e, assim, afasta-se do sexo. De fato, algumas pessoas pioram a disfunção sexual devido à obesidade e o quadro se complica quando chegam ao diabetes. Se o diabetes se mantiver descompensado, a vida sexual dessa pessoa será perdida definitivamente. É por isso que vale tanto a pena tomar as medicações de acordo com as orientações médicas, alimentar-se de forma saudável e praticar atividade física regularmente. Tudo isso nos ajuda muito a evitar a obesidade e manter a boa forma, para nos sentirmos bem com nosso próprio corpo, independente da idade, pois o que vale é o que está na cabeça. Tem solução Já vimos que o tratamento do diabetes para atingir um bom controle glicêmico é fundamental nas mulheres que querem resgatar o prazer de uma vida sexual ativa. Sabemos que é preciso perder peso, fazer a monitorização de maneira freqüente para prevenir as hipos e as hiperglicemias, cuidar dos eventuais ferimentos na pele e principalmente nos pés, estar atento às alterações oculares e nos demais sentidos, como o tato. Para isso, temos aliados: os médicos, os enfermeiros, os nutricionistas, os professores de educação física e os demais profissionais de saúde que lidam com o diabetes. O segundo passo é a mulher tratar do seu principal equipamento para prática do sexo: a vagina. Existem terapias ministradas por psicólogos e sexólogos que podem ajudar a mulher recuperar a sensibilidade e resgatar a auto-estima, treinando-a a manipular o seu órgão genital, assim ela vai reconhecer as áreas erógenas de seu corpo. É claro, a mulher precisa de um parceiro para fazer amor. Se ela estiver enfrentando problemas de disfunção sexual, ele vai ter que ajudá-la e muito, com paciência, companheirismo, respeito, diálogo e carinho. Reposição hormonal Atualmente, o grande desafio é a terapia de reposição Dr. Eliano Pellini, ginecologista. Professor, assistente e coordenador do Grupo de Planejamento Familiar e Hormônio da Faculdade de Medicina do ABC Paulista “ A glicemia não controlada pode comprometer a qualidade sexual da mulher” hormonal utilizada na menopausa. Embora haja muita controvérsia, os resultados têm sido muito bons, pois se observa melhorias na pele, nos cabelos e na lubrificação vaginal das mulheres que optaram por esse tipo de tratamento. Há até pouco tempo, a terapia de reposição hormonal em mulheres com diabetes não era recomendada, pois as drogas administradas provocavam hiperglicemia e elevavam os riscos de trombose. Hoje, já existem hormônios femininos em forma de gel para serem aplicados sobre a pele da mulher, sem contra-indicações que possam afetar sua função metabólica. Mesmo assim, a terapia de reposição hormonal em portadoras de diabetes só deve ser adotada a partir de cuidados e critérios rígidos, com o acompanhamento de um bom especialista no assunto. Sem Culpa Diferente dos homens, que hoje já dispõem de algumas pílulas que os ajudam a não falhar na “hora H”, as mulheres ainda não têm à disposição uma droga deste tipo. Provavelmente isso nunca existirá já que em primeiro lugar (não devemos nos esquecer disso) elas precisam de motivo emocional para fazer amor. Então, aí vai uma boa dica para quem está enfrentando problemas com o sexo: encare estas situações com bom humor e diálogo. Se você ou o seu parceiro falharam, não se culpe nem responsabilize o outro. Outra dica: não se deixe enganar com o que a televisão ou as revistas divulgam sobre aquela celebridade que é uma atleta sexual, ou o rapaz que tem um apetite insaciável. Use sua inteligência e perceba que sexo não é apenas um ato físico, é aconchego e carícia. Lembre-se: é imprescindível que você mantenha seu diabetes bem controlado e goste de si mesma. A partir disso, vista uma roupa bonita, passe um baton e saia para passear, jantar, dançar e se divertir com seu marido, namorado, companheiro, ou com um amigo. Pode rolar aquele clima para curtir um romance, pois o amor sempre está no ar Saiba mais: www.portaldasexualidade.com.br www.isexp.com.br www.abcdasaude.com.br 08 DOSES DE SAÚ SA Dicas do CBDED* para tornar tornar seu tratam MUITAS CANETAS. AGULHAS, SÓ BD ULTRA-FINETM! Qual é a sua caneta para aplicação de insulina? Qualquer que seja a marca, as agulhas só podem ser BD Ultra-FineTM, as únicas compatíveis com todas as canetas disponíveis no mercado brasileiro. FÁCIL LEITURA, PRECISÃO NAS DOSAGENS Escolher a seringa certa é o primeiro passo para não errar na dosagem de insulina. Qual seringa você está utilizando? Se for a BD Ultra-FineTM U-100 não se esqueça que cada traço da escala corresponde a 2 unidades de insulina. Já se a sua seringa for a BD Ultra- FineTM U-50 ou Ultra- FineTM U-30, cada traço da escala corresponde a 1 unidade de insulina. 09 ÚDE mento mais eficaz, segur seguro o e confor confortável. SEGURANÇA & HIGIENE Quer tornar as coisas mais práticas no momento da aplicação de insulina e nas pontas de dedo? Então use o BD Alcohol Swabs. São pequenos envelopes, fáceis de armazenar, transportar e manipular, sem falar na maior segurança e higiene. CONFORTO E SEGURANÇA NA AUTOAPLICAÇÃO Você sente insegurança na hora da autoaplicação? Tem dúvidas quanto a distância entre a pele e a agulha e quanto de força deve fazer para introduzir a agulha? O BD Automatic Injector - Inject EaseTM pode te ajudar. Aplicador que proporciona penetração automática da agulha e dispensa movimento de impulso. Utilizado com seringas BD Ultra-FineTM. AMOSTRA DE SANGUE FÁCIL E SEM DOR Falando de conforto e segurança, você merece o melhor para monitorar a glicemia. 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Situações mais comuns de oscilações da glicemia As oscilações da glicemia geralmente ocorrem nos estados febris provocados por infecções, durante a gravidez e no período pré-menstrual em conseqüência das alterações hormonais, e na prática de atividade física. Em todas estas situações podem ocorrer hipo e hiperglicemia. Os sinais e sintomas que indicam hiperglicemia (aumento da glicose no sangue) são bem conhecidos por quem tem diabetes: fome e sede excessiva, vontade de urinar freqüente, perda de peso e visão turva. Já as hipoglicemias (queda da glicose no sangue) podem se manifestar através de suores, tremores, tontura, irritação, dor de cabeça, dificuldades de se concentrar e desorientação entre outros. Considerando que cada pessoa tem o seu sinal ou sintoma característico, é bom receber orientações para saber identificá-lo e tratá-lo com segurança.Portanto é preciso realizar teste de glicemia capilar para identificar o tipo de alteração e, quando necessário, efetuar a mudança ou ajuste na dose de insulina. Cada caso é um caso no ajuste das doses de insulina Não existe uma “receita” que oriente exatamente como fazer as alterações nas doses de insulina para controlar bem a glicemia. Afinal, cada pessoa reage de forma distinta nas diferentes situações. Sabemos que o tratamento do diabetes não se restringe a aplicar insulina. A busca do controle envolve uma equipe de profissionais para garantir a educação em diabetes. Conhecer bem como funciona o corpo e traçar o perfil glicêmico através da monitorização da glicemia, é o único caminho para ajustar a dose correta de insulina. Veja algumas situações em que pode ser necessário fazer o ajuste na dose de insulina. Período pré-menstrual - Uma garota que utiliza insulina NPH (ação intermediária) e insulina regular (ação rápida), está no período pré-menstrual, conhece bem o seu corpo e faz testes diários, sabe que sua glicemia pode oscilar nesta fase. Portanto, ela pode, por exemplo, ser orientada para neste período aumentar ou diminuir a dose da insulina NPH, continuar monitorando a glicemia para identificar a necessidade de alteração na insulina rápida , prevenindo a hipo ou hiperglicemia. Exercícios físicos - Levando-se em conta que a insulina NPH é aplicada em horários pré-determinados, em dia de exercícios fisicos ou prática de esportes, é importante saber se há necessidade de ajustes na dose de insulina. Isso evita, por exemplo uma hipoglicemia durante ou após os exercicios. Baladas - Sair com amigos é muito bom para a produção de serotonina, hormônio que atua para melhorar nosso humor e auto-estima. A dica para quem tem diabetes e vai curtir um programa com os amigos é monitorar a glicemia. Se a pessoa vai para a balada, barzinho, danceteria, ou atividade que exige maior consumo de energia, tem que lembrar de fazer um teste de glicemia capilar pelo menos a cada 4 horas. Se a glicemia estiver caindo é preciso alimentar-se. Estando com hiperglicemia, 11 Dr. Levimar Araújo - Endocrinologista chefe da Clínica de Endocrinologia do Hospital Univ. São José - BH (MG). um! a insulina deve estar no “kit balada” para resolver o problema. É importante ficar alerta com as bebidas alcoólicas, pois no início elas podem ter um efeito hipoglicemiante, mas tem carboidratos e calorias que podem elevar a glicemia. Sem falar que embriagar se é um tremendo “mico”! Atividade sexual - O ato sexual despende, de uma quantidade considerável de energia. Por isso, vale a pena verificar a glicemia com um teste rápido. Se estiver no limite ou um pouco baixa, é bom ingerir algum alimento de absorção rápida para evitar a hipoglicemia. Neste caso , não há necessidade de alterar a dose da insulina basal. “ Conhecer o perfil glicêmico e contar carboidratos são essenciais para melhor controlar a glicemia” Profissionais e pessoas com diabetes unidos a favor da liberdade Quem tem diabetes precisa estar motivado a se tratar com independência. Deve existir entre o médico e o paciente uma relação de confiança e respeito, onde a troca de informações entre ambos é sempre crescente, proveitosa e prazerosa. O suporte da equipe multiprofissional é indispensável para o sucesso no tratamento. O tratamento do diabetes envolve uma escolha. Um caminho é ficar chorando e se lamentando sem se cuidar. O outro é caminho do conhecimento e da educação em diabetes. Tratar o diabetes é tratar a vida, pois ter diabetes é muito mais seguir um estilo de vida do que ter uma doença AJUSTE DE DOSE DA INSULINA: LIBERDADE COM CONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE E SEGURANÇA Cada pessoa, com diabetes ou não, tem uma sensibilidade diferente à ação da insulina. Isso é chamado de Fator de Sensibilidade e representa o quanto uma unidade de insulina reduz a glicemia. Para ajustar as doses de insulina rápida e ultra-rápida a fim de corrigir uma hiperglicemia, é preciso calcular o Fator de Sensibilidade à insulina e o Fator de Correção. O cálculo do Fator de Correção determina a dose necessária para ajuste, levando em consideração as metas estabelecidas de glicemia para cada pessoa. Fator de Sensibilidade - Cálculo feito a partir de uma fórmula onde um valor fixo é dividido pela dosagem total de insulina utilizada em um dia. Para a correção da insulina de ação ultra-rápida, o valor fixo é 1.800. Por exemplo, vamos calcular o Fator de Sensibilidade de uma pessoa que utiliza 36 Unidades de insulina por dia (25 Unidades de NPH mais 11 Unidades de insulina Ultra-Rápida). Para calcular o Fator de Sensibilidade divide-se 1.800 por 36, o resultado é 50. O Fator de Sensibilidade 50 (FS= 50), demonstra que cada Unidade de insulina Ultra-Rápida reduz, nessa pessoa, 50 mg/dl de glicemia. Fator de Correção - O cálculo é FC = glicemia do momento menos a meta estipulada dividido pelo Fator de Sensibilidade. Usando o mesmo exemplo, FS = 50 e estipulando a meta glicêmica de 120 mg/dl, vamos calcular o Fator de Correção para um episódio de hiperglicemia de 200 mg/dl. FC = 200-120 dividido por 50. Calculando: FC = 80/50 = 1,6. Portanto são necessários 1,6 unidades de insulina Ultra-Rápida para a glicemia chegar em torno de 120 mg/dl. Lembre-se: é fundamental ter conhecimento, monitorar a glicemia e contar carboidratos para melhor controlar a glicemia. Saiba mais sobre o assunto conversando com o médico. Leia as próximas edições da revista BD Bom Dia. 12 ÁLCOOL & OUTRAS DROGAS NA CONTRA-MÃO DA VIDA A dependência química é hoje uma das grandes preocupações no Brasil e no mundo pois envolve múltiplos fatores com vários aspectos orgânicos, emocionais e sociais. Por isso, no tratamento do dependente químico é fundamental envolver a sua família e suas relações sociais. Quando se fala de diabetes e dependência química, surge a questão do abuso do álcool e de outras drogas. Explicando melhor: a pessoa pode não ser dependente de drogas, mas ter sérios problemas com elas devido ao abuso. A situação torna-se mais séria se a pessoa tem diabetes que, para ter um bom controle, necessita de uma vida equilibrada, administração de medicamentos, atividade física, plano alimentar e outros cuidados especiais. Por isso, o primeiro alerta na relação diabetes e drogas não se restringe à dependência, mas também à questão do uso e abuso. Hoje existem vários estudos sobre o uso de drogas no Brasil com populações específicas. Uma dessas pesquisas foi realizada pelo Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), entidade ligada à Escola Paulista de Medicina (EPM). Os dados obtidos pelo Cebrid,em 2004, apontam que a principal droga usada em nosso país é o álcool, consumido por quase 70% dos brasileiros entre 12 e 65 anos de idade. Sempre que o tema drogas é comentado ou discutido, a maconha e a cocaína são as primeiras substâncias em que pensamos. Sem dúvida, o consumo destes dois tipos de narcóticos vêm causando grande preocupação há décadas. Segundo a pesquisa do Cebrid, no Brasil a maconha, um alucinógeno, é consumida por quase 7% da população. Já a cocaína, um estimulante, é usada por cerca de 2% dos brasileiros. Contudo, não podemos nos esquecer das drogas legalizadas: o álcool, o tabaco, os benzodiazepínicos encontrados em tranqüilizantes e as anfetaminas presentes em controladores e estimulantes do apetite. Todos estes produtos são vendidos no mercado, às vezes sem a fiscalização necessária. No entanto, seu uso e abuso podem levar à dependência química e até mesmo ao consumo das drogas ilegais. Se o uso destas substâncias preocupa (especialmente os pais de jovens), o abuso preocupa mais ainda, pois o abuso sempre vem acompanhado de alguma conseqüência grave, um problema. Faça uma enquete. Vá a um barzinho freqüentado por jovens que saem para se divertir nas chamadas baladas. Pergunte quantas cervejas o jovem pretende beber. “Normalmente, quantas der para tomar”, afirmará. Pergunte então quem irá dirigir de volta para casa. E a resposta virá: “Eu, naturalmente!”. Nessa situação, há uma considerável queda na coordenação motora e nos reflexos, suficiente para causar um acidente de trânsito grave e até mesmo fatal, como infelizmente ocorre nos finais das baladas noturnas.Três ou quatro cervejas já são suficientes para registrar um teor alcoólico maior do que o permitido por lei (0,6 g/100ml). COMBINAÇÃO IMPERFEITA Quando se dedica passo-a-passo e diariamente ao tratamento, a pessoa com diabetes bem controlado é capaz de viver normalmente, com poucos problemas de saúde. No entanto, é preciso manter um estilo de vida que não combina em nada com os efeitos tóxicos 13 causados pelo consumo de drogas. O álcool, por exemplo, é um grande destruidor das ilhotas de Langerhans, células do pâncreas que, entre outras funções, são responsáveis pela produção de insulina. Daí é fácil concluir que o seu consumo freqüente pode causar o diabetes e agravá-lo em quem já tem. Por isso, a incidência de diabetes entre pessoas alcoólatras é alta, exatamente pela ação direta e danosa do álcool sobre o pâncreas e o fígado, órgão de desintoxicação e de produção de substâncias indispensáveis à vida saudável. Por que dizer não às drogas Está mais do que documentado que a maconha tem um efeito nocivo sobre os testículos, alterando os níveis de testosterona e, por conseguinte, a produção de espermatozóides, afetando a sexualidade de quem a fuma. Quer mais? As drogas também prejudicam a imunidade, diminuindo a defesa do organismo. Quem tem diabetes precisa tomar muito cuidado com as infecções para não ficar sujeito a episódios de hiper e hipoglicemias graves. Assim, a pessoa com diabetes que usa drogas, com freqüência está se arriscando a ter sua imunidade diminuída e poderá ficar bastante descompensado. Para manter um bom controle da glicemia, a pessoa tem que preservar os seus órgãos a fim de que possa haver bom funcionamento metabólico de todo o organismo. Como as drogas têm um efeito tóxico direto e indireto em todos os órgãos, elas alteram o metabolismo. Quando a pessoa com diabetes decide consumir qualquer droga, passa a ter problemas não apenas em relação à insulina, mas também com os demais hormônios. É como em uma orquestra: se um violino estiver desafinado ou fora do compasso, vai comprometer todo o conjunto. Com o nosso organismo é a mesma coisa. Quando a ação de um hormônio é alterada por uma droga, os outros hormônios também serão afetados. Um outro motivo contra as drogas é que elas atrapalham uma atividade fundamental ao bom controle do diabetes: os exercícios físicos. O dependente ou a pessoa que abusa das drogas torna-se inapto para praticar esportes ou fazer exercícios. Além disso, há os efeitos emocionais. Quando há alguém com diabetes na família, é preciso prestar muita atenção no comportamento dessa pessoa, ajudá-la a manter o equilíbrio emocional, estimulando sua auto-estima para que viva em harmonia nos seus relacionamentos. A droga atua contra tudo isso, pois causa depressão, aumenta a irritabilidade, a agressividade, transforma o usuário em uma pessoa arrogante, gera ansiedade e baixa auto-estima. Na verdade, a droga produz um suicídio lento. Para conviver bem com o diabetes, a pessoa precisa ser disciplinada. O usuário de drogas é indisciplinado Dr. Luis Alberto Chaves de Oliveira “ O perigo está na relação Droga X Usuário” por excelência. A pessoa com diabetes tem que ter um cotidiano regular. O dependente de drogas leva uma vida irregular, sem regras. Todos nós precisamos viver em harmonia com nossas famílias. A droga produz a desagregação familiar. Com ou sem diabetes, é bom praticar exercícios físicos com regularidade para que nossos reflexos fiquem bem atentos a imprevistos. As drogas tornam as pessoas sedentárias e mais vulneráveis a acidentes que vão causar mais problemas para a saúde, além do diabetes. É bem longa a lista de razões que demonstram que a droga, qualquer que seja, não combina em nada com o controle do diabetes e com uma vida saudável. Nestes 20 anos em que eu venho me dedicando ao estudo das drogas e ao tratamento de dependentes químicos, felizmente encontrei poucas pessoas com diabetes com problemas relacionados a drogas. Isso talvez porque sejam pessoas que procuram cuidar bem da saúde e dão valor à vida. Porém, são comuns casos de pessoas que desenvolve o diabetes em conseqüência do uso e abuso de drogas, principalmente devido ao consumo de álcool. Aí vai o meu recado: pense bem em você mesmo antes de pedir a segunda dose. “Faltam políticas públicas e conscientização sobre as drogas” Para o pediatra Luis Alberto Chaves de Oliveira, mais conhecido como Dr. Laco, a dependência química é uma doença multifatorial, biopsicossocial e, portanto, exige uma abordagem orgânica, emocional e social. O consumo e a venda de drogas no Brasil é um problema que só poderá ser reduzido a partir da implantação de políticas públicas e de maior conscientização da população, especialmente por parte dos pais e dos familiares dos dependentes. “Eu sou muito procurado por pais assustados que souberam que o filho fumou maconha, mas não se preocupam ao saberem que este filho também se embriagou com álcool. É uma postura deturpada e hipócrita em relação às drogas, pois ao darmos abertura para o consumo de bebidas alcoólicas, estamos abrindo as portas para outras drogas”, assegura o médico. Saiba mais sobre tratamento de dependência química ou drogas visitando o site www.recantomariatereza.com.br ou enviando e-mail ao dr. Laco: [email protected] 14 Dicas elaboradas pela equipe do Centro BD de Educação em Diabetes VOCÊ SABIA? Que as frutas também contêm açúcar? Frutas são ideais para matar aquela “fominha” entre as refeições principais. Mas como qualquer outro alimento, devem ser consumidas com moderação. Então não vá abusar, comendo várias frutas seguidas. s tqqs 5 34 SEMPRE ALERTA Aprenda a identificar seu principal sinal de hipoglicemia. E quando perceber que ela esta chegando, não perca tempo: tome um copo de suco de laranja, coma um biscoito ou uma fruta e livre-se dela.... FEBRE Não interrompa as aplicações de insulina em caso de febre. Havendo necessidade de se fazer um reajuste na dose, peça orientação ao médico. OLHO VIVO NA 1 2 11t q q s s 0 1 VALIDADE! d s 9 78 5 1 3 s14t q1q2s 3s 4 5 Verifique sempre o prazo de 1d validade na embalagem de 6 7 8 9 10 11 1 2 345 sua insulina. 12 13 14 15 678 9 10 11 12 13 14 15 MALHAÇÃO Exercício físico é ótimo para controlar a glicemia, além de manter a boa forma. Pratique exercícios com regularidade sempre com a orientação de um profissional. FIQUE ATENTO AOS LOCAIS DE APLICAÇÃO Se você programou o dia de hoje para correr, caminhar ou andar de bicicleta não faça a aplicação de insulina na coxa. Neste caso, prefira aplicar no braço, no abdômen ou na nádega. TIRE DA GELADEIRA Ei você que usa insulina: não se esqueça de tirá-la da geladeira entre 15 e 30 minutos antes da aplicação. Você sabe, aplicar insulina fria é desconfortável. LIPODISTROFIA Não aplique insulina sempre no mesmo local e não reutilize as agulhas, isso pode causar lipodistrofia. Sua pele pode ficar assim. 15 NA PRACINHA ONDE A TURMA SE REUNE... DE ONDE VOCÊ TÁ VINDO RENATINHO?? EI MÃE, VOU ALI COM O CARLINHOS! MEUS PAIS LEVARAM MEU IRMÃO A UMA PALESTRA SOBRE BEBIDAS. ELE ESTAVA EXAGERANDO NOSSA!! E PORquE LEVARAM ELe? A BEBIDA FAZ MAl?? claro que faz!! QUEM EXAGERA NA BEBIDA PODE TER MUITOS PROBLEMAS DE SAÚDE E PSICOLÓGICOS. a bebida causa conflitos em casa e no trabalho A BEBIDA EM EXCESSO É UM GRANDE VILÃO! E A PALESTRA FUNCIONA??? Soluções da edição anterior POXA, ESSA CONVERSA TODA ME DEU SEDE OK!! *Aí vai o contato do aa - ALCOÓLICOS ANÔNIMOS: WWW.ALCOOLICOSANONIMOS.ORG.BR sim! AS PALESTRAS COMO AS DO aa - ALCOÓLICOS ANÔNIMOS* SÃO MUITO IMPORTANTES PARA QUEM TEM PROBLEMAS COM A BEBIDA. É O PRIMEIRO PASSO PARA SE TRATAR E LARGAR ESSE VÍCIO! É? ENTÃO VAMOS TOMAR UM SUCO E EU TE FALO MAIS SOBRE A PALESTRA NÃO REUTILIZE LANCETAS, AGULHAS OU SERINGAS A reutilização pode causar sérios danos à saúde. • Pode causar infecções e problemas dermatológicos. • A aplicação pode tornar-se dolorosa. • Pode causar hiperglicemia, devido a perda e absorção irregular de insulina. Diabetes Care