b) Considerando que a projeção do movimento do pêndulo descreve um MHS, vem: Questão 11 Um estudante faz o estudo experimental de um movimento harmônico simples (MHS) com um cronômetro e um pêndulo simples como o da figura, adotando o referencial nela representado. x = A ⋅ cos( ωt + ϕ0 ) ϕ0 = 0 rad ω= ⇒ x = A ⋅ cos 2π 4π = rad/s T 3 4π ⋅t 3 Assim, podemos esboçar o seguinte gráfico: x +A O 1 2 3 t(s) _A Questão 12 A figura representa um pêndulo balístico usado em laboratórios didáticos. _A O +A Ele desloca o pêndulo para a posição +A e o abandona quando cronometra o instante t = 0. Na vigésima passagem do pêndulo por essa posição, o cronômetro marca t = 30 s. a) Determine o período (T) e a freqüência (f) do movimento desse pêndulo. b) Esboce no caderno de respostas o gráfico x (posição) × t (tempo) desse movimento, dos instantes t = 0 a t = 3,0 s; considere desprezível a influência de forças resistivas. Resposta a) Na vigésima passagem do pêndulo pela posição +A, este terá completado 20 períodos no intervalo de 30 s. Assim, temos: 20 ⋅ T = 30 ⇒ T = 1,5 s Da relação entre freqüência e período, vem: 1 1 f = ⇒f = ⇒ f = 0,67 Hz T 1,5 pêndulo na posição final pêndulo na posição inicial lançador A esfera disparada pelo lançador se encaixa em uma cavidade do bloco preso à haste – em conseqüência ambos sobem até ficarem presos por atrito em uma pequena rampa, o que permite medir o desnível vertical h do centro de massa do pêndulo (conjunto bloco-esfera) em relação ao seu nível inicial. Um aluno trabalha com um equipamento como esse, em que a massa da esfera é mE = 10 g, a massa do bloco é mB = 190 g e a massa da haste pode ser considerada desprezível. Em um ensaio experimental, o centro de massa do conjunto bloco-esfera sobe h = 10 cm. física 2 a) Qual a energia potencial gravitacional adquirida pelo conjunto bloco-esfera em relação ao nível inicial? b) Qual a velocidade da esfera ao atingir o bloco? Resposta a) Isolando o bloco e marcando as forças, temos: Suponha que a energia mecânica do conjunto bloco-esfera se conserve durante o seu movimento e adote g = 10 m/s2 . E (empuxo) T (tração) Resposta a) Adotando o referencial de energia potencial gravitacional no nível da posição inicial do pêndulo, temos: E g = (mE + mB )gh = (0,010 + 0,190) ⋅ 10 ⋅ 0,10 ⇒ ⇒ E g = 0,20 J líquido b) Ao imergir o bloco no líquido, surge a força de b) A velocidade inicial do pêndulo (v BE ) é dada por: 2 (mE + mB )v BE i f Em = Em ⇒ = (mE + mB )gh ⇒ 2 ⇒ P (peso) empuxo (E) de intensidade igual à redução na marcação (T) do dinamômetro, ou seja, E = 0,075 N . Assim, a densidade μLD do líquido é dada por: E = μLD VLD g ⇒ 0,075 = μLD ⋅ 10 ⋅ 10 −6 ⋅ 10 ⇒ 2 v BE = 10 ⋅ 0,1 ⇒ v BE = 2 m/s 2 No momento em que a esfera atinge o bloco, temos uma colisão perfeitamente inelástica. Assim a velocidade v E da esfera nesse momento é dada por: Qantes = Qdepois ⇒ mEv E = (mE + mB )v BE ⇒ ⇒ 10 ⋅ v E = (10 + 190) ⋅ 2 ⇒ v E = 28 m/s Questão 13 Em uma atividade experimental, um estudante pendura um pequeno bloco metálico em um dinamômetro. Em seguida, ele imerge inteiramente o bloco pendurado em um determinado líquido contido em uma proveta; o bloco não encosta nem no fundo nem nas paredes da proveta. Por causa dessa imersão, o nível do líquido na proveta sobe 10 cm3 e a marcação do dinamômetro se reduz em 0,075 N. a) Represente no caderno de respostas o bloco imerso no líquido e as forças exercidas sobre ele, nomeando-as. b) Determine a densidade do líquido. Adote g = 10 m/s2 . ⇒ μLD = 750 kg m3 Questão 14 A figura representa um banco óptico didático: coloca-se uma lente no suporte e varia-se a sua posição até que se forme no anteparo uma imagem nítida da fonte (em geral uma seta luminosa vertical). As abscissas do anteparo, da lente e do objeto são medidas na escala, que tem uma origem única. anteparo suporte da lente fonte de luz (objeto) escala física 3 a) Represente graficamente no caderno de respostas (sem valores numéricos) a situação correspondente ao esquema da figura, em que apareçam: o objeto (seta luminosa da fonte); a lente e seus dois focos; a imagem e pelo menos dois raios de luz que emergem do objeto, atravessem a lente e formem a imagem no anteparo. b) Nessa condição, determine a distância focal da lente, sendo dadas as posições dos seguintes componentes, medidas na escala do banco óptico: anteparo, na abscissa 15 cm; suporte da lente, na abscissa 35 cm; fonte, na abscissa 95 cm. Resposta a) Para que a imagem formada seja real (imagem projetada), a lente deve ser convergente e o objeto deve estar a uma distância do vértice da lente maior que a sua distância focal. Assim, podemos ter: Fo Voltímetro + R1 ⇒ f = 15 cm Questão 15 A montagem experimental representada na figura se destina ao estudo de um circuito elétrico simples. R2 Amperímetro chave suporte de pilhas a) Usando símbolos convencionais para cada componente, represente esquematicamente esse circuito no caderno de respostas. b) Sabendo que R1 = 100 Ω e R2 = 200 Ω e que no suporte de pilhas são colocadas duas pilhas em série, de força eletromotriz 1,5 V cada, determine as leituras no amperímetro e no voltímetro quando a chave é fechada. (Admita que as resistências internas das pilhas, dos fios de ligação e dos medidores não interferem nessas leituras.) Resposta a) O circuito pode ser representado como segue: + R1 b) Sendo as posições do objeto (fonte) e da imagem (anteparo) p e p’, respectivamente, medidos em relação à lente, da Equação de Gauss, temos: 1 1 1 = + f p p’ 1 1 1 p = 95 − 35 = 60 cm ⇒ = + ⇒ f 60 20 p’ = 35 − 15 = 20 cm _ _ objeto Fi imagem + _ V R2 _ A + b) Aplicando a Lei de Ohm-Pouillet no circuito com duas pilhas em série ( ε = 2 ⋅ 1,5 = 3,0 V), temos: (R1 + R 2 ) ⋅ i − ε = 0 ⇒ (100 + 200) ⋅ i − 3 = 0 ⇒ ⇒ i = 0,01 A Para o resistor R 2 , vem: U = R 2 ⋅ i = 200 ⋅ 0,01 = 2,0 V Assim, as leituras LA e LV do amperímetro e do voltímetro, respectivamente, são dadas por: LA = i LV = U ⇒ L A = 0,01 A LV = 2,0 V