Instituto a Vez do Mestre
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em
GESTÃO ESTRATÉGICA DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO
MARCELE AZEVEDO CAPELA LUTEBARK
“CONHECENDO O PROCESSO PRODUTIVO DE
SÓLIDOS, LÍQUIDOS E GRANULAÇÃO NA
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA”
Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato
Sensu em GESTÃO ESTRATÉGICA DE VENDAS E
NEGOCIAÇÃO como requisito parcial para a obtenção do
certificado de conclusão de curso sob a orientação do
Coordenador Jorge Vieira.
RIO DE JANEIRO
2010
1
Dedico este trabalho a meu filho Victor Henrique Capela
Lutebark, minha mãe Iraneide Azevedo e à minha sogra
Ilma Lutebark por se constituirem diferentemente
enquanto pessoas, igualmente belas e
em
essência,
admiráveis
estímulos que me impulsionaram
a
buscar vida nova a cada dia, meus agradecimentos
por
terem
aceito se
privar de minha companhia
pelos estudos, concedendo a mim a oportunidade de me
realizar ainda mais.
2
Agradecimentos
Ao nosso Coordenador e Prof. JORGE VIERA pelo incentivo, simpatia e
presteza no auxílio às atividades e discussões sobre o andamento das tarefas,
dinâmicas e outros trabalhos de grupos que nos foram solicitados.
Especialmente ao Professor SEBASTIÃO MASCARENHAS, pelo seu espírito
inovador e empreendedor na tarefa de multiplicar seus conhecimentos, pela sua
disciplina nos ensinando a importância e a missão de um Representante de Vendas
de Indústria Farmacêutica.
A todos os professores pelo carinho, dedicação e entusiasmo
demonstrado ao longo do curso.
Aos colegas de classe pela espontaneidade e alegria na troca de informações e
materiais numa rara demonstração de amizade e solidariedade.
Às nossas famílias pela paciência em tolerar a nossa ausência.
E, finalmente, “as nossas crenças e filosofias de Vida” pela oportunidade e pelo
privilégio que nos foram dados em compartilhar tamanha experiência e, ao
frequentar este curso, perceber e atentar para a relevância de temas que não faziam
parte, em profundidade, das nossas vidas.
3
RESUMO
O mercado farmacêutico no Brasil com o passar dos anos vem se tornando cada vez
mais competitivo. Com o advento dos genéricos, política de quebra de patentes e
entrada de novos players no mercado, a competição por market share pelas
empresas farmacêuticas necessitou ser inovada e criativa.
Dentro de um volume financeiro com giro de US$ 12 bilhões de dólares por ano, o
investimento em treinamento se tornou um diferencial nesta disputa e consumindo
uma boa fatia deste volume de dinheiro. Não basta apenas ter preço e qualidade. É
necessário saber vender o produto para conquistar os clientes de forma sustentável
e duradora.
Para isso, os Representantes de Venda precisam ser qualificados e entender o
negócio por inteiro. O conhecimento da cadeia de abastecimento do produto que
representa, faz com que o Representante tenha capacidade de vender o produto
muito melhor para os seus clientes, de forma mais confiável e profissional.
O Representante para bater meta vende o produto, faz uma negociação fenomenal e
etc e quando o material chega no distribuidor o cara simplesmente recusa a
mercadoria (por motivo de divergência na negociação comercial, quantidade
divergente do pedido e etc). Quando acontece a recusa, acontece a "logística
reversa", em resumo "a devolução do produto" isso gera todo um stress na cadeia
desde a coleta do material, até o envio e análise da garantia de qualidade para
saber se o produto será incorporado novamente no estoque ou se será
descaracterizado (incinerado). Produto parado aguardando análise é produto que
está deixando de ser vendido, produto descaracterizado (principalmente perecível)
normalmente não é incorporado e perdemos, prejuízo também!! Então, é importante
que o representante tenha esse conhecimento de como isso afeta às vendas e o
negócio da empresa... É importante entender a cadeia como um todo...
4
Desta forma, de maneira concisa, este trabalho tem por objetivo proporcionar um
conhecimento
da
cadeia
de
abastecimento
dos
produtos
industrializados
farmacêuticos até a disponibilidade destes para o mercado, ou seja, passando
desde o processo de recebimento das materias-primas necessárias para o processo
produtivo até a obtenção do produto acabado.
Nos últimos anos a competição tem crescido significativamente no mundo industrial,
provocando o surgimento de novos desafios e oportunidades na forma de organizar
e gerenciar a produção. Nesse contexto, a gestão da cadeia de suprimentos (Supply
Chain Management – SCM) tem emergido como uma nova e promissora maneira de
obter vantagens competitivas no mercado. Este trabalho também aborda uma
análise geral da gestão da cadeia de suprimentos na indústria, com foco na cadeia
de abastecimento.
5
Sumário.
1-
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 6
3- PRODUÇÃO FARMACÊUTICA – FABRICAÇÃO ........................................................................... 9
3.1
Produção de Sólidos Orais .....................................................................................................9
3.2
Equipamentos e Localização ..................................................................................................9
3.3
Descrição do Fluxo de Processo Produtivo ......................................................................... 11
3.3.1
Saída do Almoxarifado ................................................................................................ 11
3.3.2
Pesagem ..................................................................................................................... 11
3.3.3
Granulação .................................................................................................................. 11
3.3.4
Compressão ................................................................................................................ 13
3.3.5
Drageamento ............................................................................................................... 14
3.3.6
Revestimento de Comprimidos ................................................................................... 14
3.3.7
Microgrânulos .............................................................................................................. 15
4- LÍQUIDOS ORAIS, SUSPENSÕES E SEMI-SÓLIDOS ................................................................ 16
4.1
Líquidos Orais e Suspensões .............................................................................................. 16
4.2
Semi-Sólidos: ....................................................................................................................... 16
4.3
Equipamentos ...................................................................................................................... 17
4.4
- Descrição dos Processos .................................................................................................. 17
4.4.1
Produção de Líquidos Orais e Suspensões ................................................................ 17
Sólidos .......................................................................................................................................... 18
5- PRODUÇÃO DE COLAGENASE .................................................................................................. 19
5.1
Descrição Geral da Área de Produção de Colagenase ....................................................... 19
5.2
Descrição do Processo ........................................................................................................ 20
5.2.1
Saída do Almoxarifado ................................................................................................ 20
5.2.2
Pesagem ..................................................................................................................... 20
5.2.3
Preparo do Meio .......................................................................................................... 20
5.2.4
Laboratório Microbiológico .......................................................................................... 20
5.2.5
Fermentação ............................................................................................................... 20
5.2.6
Separação ................................................................................................................... 20
5.2.7
Filtração ....................................................................................................................... 20
5.2.8
Ultrafiltração ................................................................................................................ 21
5.2.9
Flotação ....................................................................................................................... 21
5.2.10
Diafiltração ...................................................................................................................... 21
5.2.11 Liofilização ......................................................................................................................... 21
5.2.12 Moagem ............................................................................................................................. 22
5.2.13 Mistura ............................................................................................................................... 22
5.2.14 Embalagem ........................................................................................................................ 23
6- FOTOS DE ACOMPANHAMENTO DE EMBALAGEM E ESTOCAGEM FINAL ........................ 254
7- ENTENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS .......................................................................... 25
8- CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 288
6
1- Introdução
Os itens subsequentes ressaltam todo o processo de produção da Indústria
Farmacêutica, Fluxo do Processo Produtivo, como por exemplo, Produção de
Sólidos Orais, desde a divisão do setor internamente e equipamentos utilizados, à
necessidade e interligação entre os sistemas em questão, e todo o tramite entre os
setores.
Tudo começa no setor de planejamento da Indústria onde se recebe
movimentação de produção mensal, verificasse a capacidade HH (Hora-Homem) e
HM (Hora-Máquina), define programa, verifica a disponibilidade de material para a
semana fixa, faz-se reunião semanal para fechar a semana de produção, ou seja,
verificar se há necessidade de alterações, liberarar arquivo com o programa de
fabricação para consulta das áreas, abertura das ordens de produção e daí seguem
as etapas de cada setor, conforme descrito nas sequências descriminadas nos
próximos itens, processo de produção propriamente dito, que é o foco deste
trabalho.
Dando finalização ao processo produtivo e produto final vai para a área de
quarentena/estocagem, expedição e posteriormente estoque de terceiros.
7
CONTROLE DE PROCESSO DO CHÃO DE FÁBRICA
8
2-DESCRIÇÃO DO FLUXO DO PROCESSO PRODUTIVO
Fluxo do Processo
Produtivo
Recebimento de
Matéria-Prima/
Material de Embalagem
Nok
Análise
Reprovado
Ok
Pesagem
Fabricação
Nok
Análise
Reprovado ou
Reprocesso
Ok
Embalagem
Nok
Análise
Ok
Reconciliação
Técnica
Nok
Investigação do
problema
Ok
Liberação para
venda
Arquivo de
retenção
Arquivo
técnico
9
3- PRODUÇÃO FARMACÊUTICA – FABRICAÇÃO
3.1
Produção de Sólidos Orais
Os setores para a produção de sólidos orais localizam-se centralmente na
área de produção farmacêutica. As paredes são revestidas com tintas laváveis para
permitir a limpeza e desinfecção periódica. Os pisos sofrem manutenção
constantemente e não apresentam angulações retas com as paredes, para que não
haja acúmulo de impurezas. A área é devidamente iluminada.
O setor é dividido em:
- Pesagem
- 120,68 m2
- Granulação
- 235,01 m2
- Compressão
- 146,77 m2
- Microgrânulos
- 20,09 m2
- Laqueamento
- 28,33 m2
- Drageamento
- 129,21 m2
3.2
Equipamentos e Localização
Setor
Equipamento
Fabricante
Pesagem
Balanças Digitais 5, 50, 500 kg
Toledo
Aspirador de Pó (2)
Karcher
Balança 500 kg (Leito 120)
Toledo
Secador Leito Fluidizado 60kg
Treu
Moinho Oscilante (2)
Treu
Granulação
Misturador
Rápido
de
Pás Treu
(Loedige)
Granulador
Diosna
Balança 500 Kg (Leito 60)
Toledo
Misturador c/Hélice
Moinho Modelo 194-Móvel (3)
Quadro Comil
Secador Leito Fluidizado 120 kg Treu
Bins 10 – 600 lts/20 – 2000 lts
Zanchetta
Balança 1500 Kg (Roto P)
Toledo
10
Misturador de Tambor
Balança 1500 Kg (Canguro)
Toledo
Tacho Camisado 120L
Misturador “V”
Misturador Canguro
Zanchetta
Misturador/Secador
modelo Zanchetta
Roto P 900
Moinho modelo 196 S – Fixo (2) Quadro Comil
Compressão
Máquinas de Compressão
W. Fette
F. Horn
Neuberger
HP2 (2)
HP3
Máquina de Compressão
Manesty
Enchedora de cápsulas
Zanazzi
Aspirador de Pó
Karcher
Balança
Marte AM 550
Balança
Mettler AM 50
Balança
Mettler Toledo PG
503
Microgrânulos
Drageadoras de Microgrânulos Embracal
(2)
Peneira Vibratória
Mineralmaq
Balança 5 Kg
Toledo
Balança 250 kg
Toledo
Misturador Pneumático
Comepre
Laqueamento
Laqueadora de Comprimidos
Driacoter
Drageamento
Drageadeiras (16)
Treu
Balança Analítica 3000g
Mettler
Balança 250 kg
Toledo
Moinho Carborudun
Meteor
Suspensão
Misturador (2)
Reator 118L
Embracal
11
3.3
Descrição do Fluxo de Processo Produtivo
3.3.1
Saída do Almoxarifado
O Setor Produção emite uma Requisição de Produção de um medicamento
para o Almoxarifado. Este separa e transfere as matérias-primas para a Central de
Pesagem.
3.3.2
Pesagem
O Setor de Pesagem recebe as matérias-primas identificadas com caracteres
alfabéticos e código de barras.
As matérias-primas são pesadas, lacradas e depositadas em gaiolas
lacradas, separadamente, evitando assim a contaminação cruzada.
Um sistema controlado por microcomputador somente emite a etiqueta do
material pesado se o código de barras corresponder ao da matéria-prima correta,
aprovado e no peso solicitado na formulação.
Os recipientes com os materiais pesados são mantidos em gaiolas lacradas
contendo apenas um lote de produto em cada gaiola. As gaiolas com material já
pesado são transferidas para o interdepósito e/ou diretamente aos Setores
produtivos, sempre lacradas.
3.3.3
Granulação
O Setor de Granulação recebe suas matérias-primas específicas devidamente
pesadas por lote, confere a pesagem de cada uma e anexa as etiquetas de
pesagem ao Dossiê de Fabricação, seguindo a Folha Roteiro (Processo de
Fabricação). A Folha Roteiro indica a ordem de entrada dos ingredientes da fórmula
e o método de fabricação de cada produto.
São utilizados dois tipos de granulação: por via seca e por via úmida, com
adição de soluções granulantes aquosas ou alcoólicas. São utilizados os seguintes
equipamentos: Granulador Triturador Diosna, Loedige e Misturador de Tambor. O
granulado úmido é transferido para o Secador de Leito Fluidizado (60 Kg ou 120 Kg)
e é seco até a faixa de umidade especificada, sendo o tempo de secagem definido
12
especificamente para cada produto. Caso seja somente necessária a mistura de pós,
o produto segue para o Misturador em “V” ou de Bins.
Outro equipamento utilizado é o Misturador Triturador e Secador Roto P que
realiza três etapas em um mesmo equipamento.
A Garantia da Qualidade retira amostra para análise de teor e de umidade.
Após secagem, a mistura vai para o Misturador em “V” ou para o Misturador de Bins
(Canguro), onde serão adicionados os demais excipientes e é finalizada a
granulação.
Os produtos são transferidos do granulador ainda úmidos para o secador ou
no caso de granulação por via seca, do granulador para o misturador, por um
sistema fechado, através de vácuo, para evitar a liberação de pós no setor produtivo.
Todo o sistema é comandado por um PLC (Controlador Lógico Programável).
O registro das temperaturas de secagem é registrado e impresso.
Os granulados dos três tipos de granulação são pesados e armazenados em
depósitos
chamados “zarges” ou
“bins” identificados
e
levados
interdepósitos, onde aguardam a próxima fase de produção (Compressão).
Granulador
Arquivo ABBOTT/KNOLL
Granulador
Arquivo ABBOTT/KNOLL
para
os
13
3.3.4
Compressão
O granulado obtido no item anterior é comprimido em equipamento adequado
montado com punções próprios, de acordo com a especificação de cada produto.
Tanto o Setor, quanto o Controle de Qualidade, faz o acompanhamento e solicitam
os ajustes necessários ao processo em termos de dureza, friabilidade e peso do
comprimido. Os comprimidos são armazenados no interdepósito em barricas azuis
de polipropileno, devidamente identificados.
Os punções e matrizes utilizados passam por um controle de qualidade do
Setor de Engenharia de modo a verificar o seu dimensional padrão.
No caso de comprimidos simples, a próxima fase é a embalagem; já no caso
das drágeas ou comprimidos revestidos, os núcleos obtidos por compressão irão
para o setor de drageamento ou laqueamento diretamente, após aprovação da
Garantia da Qualidade.
Compressor (Aproximado)
Arquivo ABBOTT/KNOLL
Compressor
14
Arquivo ABBOTT/KNOLL
3.3.5
Drageamento
É efetuada conferência do peso e das etiquetas das barricas contendo os
núcleos. As condições de umidade relativa do ar e temperatura ambiente requeridas
são monitoradas durante o processo para que a produção alcance padrões
homogêneos de drageamento.
A primeira etapa de isolamento com aspiração de pó, ocorre na drageadeira
sempre em rotação. Depois é adicionada a pasta de drageamento, que é preparada
no Setor de Líquidos Orais e Suspensão. Na fase de acabamento, dilui-se parte da
pasta em xarope de água e sacarose, dando brilho à superfície da drágea para
finalizar com o polimento.
As drágeas prontas são armazenadas em sacos de polietileno dentro de
barricas no interdepósito.
Finalizando o processo, segue a fase de seleção de drágeas onde
selecionam-se as drágeas fora de especificação no que diz respeito a tamanho e
formato. Ao final do processo, tem-se a aprovação do Controle de Qualidade e o
granel está liberado para seguir o processo de embalagem.
Drageadeira
Arquivo ABBOTT/KNOLL
3.3.6
Revestimento de Comprimidos
Após a compressão, os comprimidos a serem revestidos com laca passam
por uma aplicação de solução de laqueamento, específica para cada produto, no
equipamento adequado ao tamanho do lote, permanecendo em rotação até
adquirirem o aspecto especificado. Os comprimidos revestidos são armazenados em
sacos de polietileno dentro de barricas no interdepósito.
15
Revestimento
Arquivo ABBOTT/KNOLL
Revestimento
Arquivo ABBOTT/KNOLL
3.3.7
Microgrânulos
Microgrânulos Neutros 26 são utilizados para a produção de Teolong
cápsulas.
Os microgrânulos são colocados na drageadeira de fundo chato, adicionandose uma solução específica para retardar a liberação do princípio ativo e, o próprio
em fases sucessivas, de forma a se obter a liberação fracionada do princípio ativo
conforme especificado.
Após a análise do Setor Físico-Químico, é calculado o título, e partir dele,
serão efetuados os cálculos para a quantidade a ser colocada em cada cápsula para
obter o teor necessário em cada fase de liberação.
Uma vez terminado o processo os microgrânulos são armazenados em sacos
plásticos no interdepósito, aguardando a aprovação da Garantia da Qualidade para
fase de encapsulamento.
16
4- LÍQUIDOS ORAIS, SUSPENSÕES E SEMI-SÓLIDOS
4.1
Líquidos Orais e Suspensões
Abrange 3 salas distintas: uma com 28,75 m2 para fabricação de Líquidos
Orais e Suspensões, uma com 35,02 m2 para fabricação e preparação de Líquidos
Orais, Suspensões e Pasta para Dragear e outra para estocagem de Líquidos Orais
e Suspensões de 45,49 m2.
O Setor possui 3 reatores de fabricação de 6000 L, nos quais as matériasprimas são adicionadas por gravidade, diretamente pela escotilha (parte superior) do
reator e por bomba diafragma. Um reator de fabricação de 1000 L e um reator de
100 L, onde as matérias-primas são adicionadas diretamente pela escotilha do reator
e por bomba diafragma. A área de estocagem de líquidos, possui: 3 reatores de
6000 L para depósito.
As paredes são revestidas com tintas laváveis, para permitir limpeza e
desinfecção periódica. Estão disponíveis para o processo: ar comprimido, água
quente e purificada. O piso é polido e o local é devidamente iluminado.
Reator
Arquivo ABBOTT/KNOLL
4.2
Semi-Sólidos:
Abrange uma área total de 221,29 m2, composta por 2 salas de fabricação,
uma sala de preparação e um sala para armazenagem de tambores de 9,20 m2.
As paredes são revestidas com tintas laváveis, para permitir limpeza e
desinfecção periódica. Estão disponíveis para o processo: ar comprimido, água
quente e purificada. O piso é polido e o local é devidamente iluminado.
17
4.3
Equipamentos
Setor
Equipamento
Sala de
Sólidos
Semi- Moinho Coloidal
Balança 500 kg (Digital) (2)
Misturador-Homogeinizador
Reator de Fusão de Vaselina
Bomba de Transferência
Misturador (2)
Bomba de Transferência / Diafragma
Misturador de Cremes
Transferidor de Produtos Viscosos
Reator 120L - R2
Sala de Líquidos Balança 500 kg (Digital)
e
Suspensões
Bomba de Transferência (Lobulos) (2)
Reator 1000 L, camisado, com
misturador
Reator 100 L, camisado.
Misturador
Balança 1500 Kg (Digital)
Carcaças para Filtro (2) 10" e (1) 30"
Reatores de Fabricação 6000 L (3)
Tanques Depósitos 6000 L (3)
Tanques Depósitos de Inox 500 L (5)
Bomba de Transferência / Diafragma
Misturador Homogeneizador Silverson
Bomba de Transferência por Pistão (2)
Micronizador de Pós ZC-1 (1)
Fabricante
Meteor
Toledo
Becomix
Treu
Mono Pumps
IKA
Molt-o-Mat
Murzan
Nemo
Toledo
Toledo
Gracco
Comil
4.4 - Descrição dos Processos
4.4.1
Produção de Líquidos Orais e Suspensões
4.4.1.1 Saída do Almoxarifado
Procedimento similar ao item 3.3.1
4.4.1.2 Pesagem
Procedimento similar ao item 3.3.2
18
4.4.1.3 Produção Líquidos Orais e Suspensões
O Setor de Líquidos Orais e Suspensões, recebe suas matérias-primas
específicas, devidamente pesadas por lote, confere a pesagem de cada uma e
anexa as etiquetas ao Dossiê de Fabricação, seguindo a folha roteiro (processo de
fabricação). A folha roteiro indica a ordem de entrada dos ingredientes da fórmula e
a metodologia de produção, durante cada fase do processo.
O processo consiste na solubilização dos diversos ingredientes nos reatores
contendo
água
purificada,
seguindo-se
várias
etapas
de
homogeinização,
aquecimento, acerto de pH e filtração, até a obtenção de xaropes conforme as
especificações internas. Após este processo, os produtos são armazenados na área de
estocagem de líquidos, aguardando envase.
Misturador
4.5
-Produção de Sem
Envazador
Arquivo ABBOTT/KNOLL
Arquivo ABBOTT/KNOLL
Sólidos
4.5.1 Saída do Almoxarifado
Procedimento similar ao item 3.3.1.
4.5.2 Pesagem
Procedimento similar ao item 3.3.2.
4.5.3 Preparação de Semi-Sólidos
O
Setor
de
Semi-Sólidos
recebe
suas
matérias-primas
específicas
devidamente pesadas por lote, confere a pesagem de cada uma e anexa as
etiquetas ao Dossiê de Fabricação, seguindo a folha roteiro (processo de
19
fabricação). A folha roteiro indica a ordem de entrada dos componentes da fórmula
dos produtos, e a metodologia de fabricação para cada fase do processo. O
processo consiste na fusão das bases oleosas em reatores e a posterior
transferência para o Becomix ou Moltomat, podendo utilizar água purificada, no
caso de géis, e os demais componentes da fórmula. Seguem-se várias etapas de
homogeinização, aquecimento, moagem e resfriamento até a obtenção das
pomadas conforme as especificações internas. Após este processo, as pomadas são
transferidas para recipientes de aço inox e armazenadas na sala de estocagem.
Recipientes de Aço Inox
Arquivo ABBOTT/KNOLL
5- PRODUÇÃO DE COLAGENASE
5.1
Descrição Geral da Área de Produção de Colagenase
Este setor está separado da Produção Farmacêutica, ocupando no prédio K
uma área de 405,34 m2, divididos em dois pavimentos e subdivididos por sua vez, em
sala de Preparação, Purificação, Moagem, Microbiologia, Fermentação, Casa de
Máquina, e Torre de Resfriamento. Todas as instalações e procedimentos de
fabricação foram idealizados dentro de um contexto de produção biotecnológica. As
utilidades disponíveis para este setor são as mesmas existentes na produção
farmacêutica, excetuando-se o Sistema de ar e Chiller. Localizada externamente em
área classificada como Biolimpa, o ativo produzido é a enzima Colagenase
Clostriopeptidase A, em forma finamente granulada na coloração castanha. O limite
de fermentações semanais é de 5 e algumas fases do processo são controladas
pelo próprio setor, sendo o produto final analisado pela Garantia da Qualidade.
20
5.2
Descrição do Processo
As principais etapas do processo são:
5.2.1
Saída do Almoxarifado
Procedimento similar ao item 3.3.1.
5.2.2
Pesagem
Procedimento similar ao item 3.3.2.
5.2.3
Preparo do Meio
As matérias-primas são recebidas, pesadas e embaladas em sacos plásticos
de polietileno. Os meios de cultura são preparados e esterilizados por autoclavação.
5.2.4
Laboratório Microbiológico
Os primeiros inóculos são realizados em condições assépticas sob fluxo
laminar.
5.2.5
Fermentação
Fermentadores são inoculados com a bactéria específica em meio líquido
definido. A fermentação procede em anaerobiose.
5.2.6
Separação
O líquido enzimático é separado da biomassa por uma centrífuga Westfalia.
Esta biomassa é autoclavada e descartada.
5.2.7
Filtração
21
Filtração esterilizante do líquido coletado por filtro de placas horizontais Seitz
e por cartuchos de filtração absoluta.
Filtro
Arquivo ABBOTT/KNOLL
5.2.8
Ultrafiltração
Elimina substâncias proteicas não aproveitáveis através da passagem do
líquido por cartuchos de ultrafiltração de fibra oca concentrando a colagenase e
proteases.
5.2.9
Flotação
Ao líquido resultante é adicionado Sulfato de Amônio sob agitação, até que
haja a formação de flocos proteicos contendo a massa enzimática (Colagenase e
proteínas).
5.2.10
Diafiltração
A massa enzimática é absorvida em água isenta de íons e inicia-se o
processo de dessalinização através da diafiltração, em sistema de cartuchos de
filtração de fibra oca.
5.2.11 Liofilização
O líquido diafiltrado é congelado em bandejas e submetido a secagem através
de liofilização.
22
5.2.12 Moagem
O pó liofilizado é retirado das bandejas e moído em moinho centrífugo. A
granulometria do pó é atingida, de acordo com as especificações para a produção
de pomadas e géis.
Moinho
Arquivo ABBOTT/KNOLL
5.2.13 Mistura
Diferentes pós provenientes de várias fermentações são misturados para a
obtenção de um lote com especificações constantes.
Misturador
Arquivo ABBOTT/KNOLL
Misturador
Arquivo ABBOTT/KNOLL
23
Misturador
Arquivo ABBOTT/KNOLL
5.2.14 Embalagem
O lote moído é acondicionado em sacos de polietileno duplo e lacrado. O lote
é enviado para terceiros para realizar a sua esterilização através de radiação
ionizante (Co 60).
O lote esterilizado retorna a Indústria, é analisado pela Garantia da
Qualidade, ficando estocado na sala fria do almoxarifado até sua liberação.
Embaladora
Arquivo ABBOTT/KNOLL
Embaladora
Arquivo ABBOTT/KNOLL
24
6- Fotos de acompanhamento de embalagem e de estocagem final
Arquivo ABBOTT/KNOLL
Arquivo ABBOTT/KNOLL
Arquivo ABBOTT/KNOLL
25
7- ENTENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
Compreende-se como cadeia de suprimentos, um conjunto de instalações
dispersas geograficamente interagindo entre si. Como exemplos dessas instalações
têm-se: fornecedores de matéria-prima, plantas produtivas, centros de distribuição,
varejistas, estoque em trânsito, produtos intermediários e produtos acabados entre
as instalações. (Yin, 1991, apud Souza, Carvalho, Liboreiro, 2006).
A cadeia de suprimentos é um subconjunto da cadeia de valor, a qual é
focada em agregar valor a um serviço ou a um produto físico, enquanto a cadeia de
suprimentos é preocupada principalmente com a produção, distribuição e vendas de
produtos físicos. (Simchi-Levi, 2000, apud Souza, Carvalho, Liboreiro, 2006).
Na gestão da cadeia de suprimentos o foco é a integração de cada
componente, com maximização da eficiência determinando maior satisfação do
cliente e conseqüentemente o aumento do market share. De acordo com Nazário
(1999) apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), “maximizar a utilização de ativos,
maximizar a utilização da atual cadeia de suprimentos incluindo a tecnologia da
informação, temos nos anos 1970 preocupações voltadas à eficiência dos objetivos
operacionais”. Nos anos 1980, a eficiência estratégica foi preocupação. Nessa
época, sistema como reserva de passagens aéreas funcionaram como uma forte
vantagem competitiva.
“Hoje, a gestão da cadeia de suprimentos é um bom exemplo onde ambos,
objetivos e utilização de tecnologias da informação, contêm aspectos de eficiência
operacional e estratégica.” A complexidade e multiplicidade de relacionamentos
dentro da cadeia de comercialização têm que ser equacionadas para um mesmo
objetivo, que é a missão da empresa. Essa missão do comprador tem que estar
equacionada com a missão do fornecedor, suas práticas de mercado e padrão ético.
O gerenciamento eficaz da Cadeia de Suprimentos é baseado no relacionamento
direto dos que trabalham diariamente, pois a idéia é reduzir os lead-times e estoques
ao mínimo necessário.
Conforme Chopra e Meindi (2001), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), a
informação é essencial para tomar boas decisões de gerenciamento da cadeia de
suprimentos porque ela proporciona o conhecimento do escopo global necessário
para tomar boas decisões. A tecnologia da informação proporciona as ferramentas
para reunir essas informações e analisá-las objetivando tomar as melhores decisões
26
sobre a cadeia de suprimentos. Strati (1995), apud Souza, Carvalho, Liboreiro
(2006), confirma esta proposição argumentando que as organizações estão
deixando de serem sistemas relativamente fechados para transformarem-se
sistemas cada vez mais abertos. As fronteiras estão se tornando cada vez mais
permeáveis, e em muitos casos difíceis de identificar. A separação entre empresa e
o ambiente passa a ser delimitada por uma tênue linha divisória, incerta e mutável.
Muitas vezes, a empresa se confunde com o ambiente, misturando fornecedores e
clientes. Fica difícil saber onde termina a cooperação e começa a concorrência.
Lambert, Cooper e Pagh (1998), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), entendem
que a Cadeia de Suprimentos pode ser considerada uma tentativa de estabelecer
um corte transversal das fronteiras organizacionais visando viabilizar a gestão de
processos entre corporações. Os próprios autores advertem que “gerenciar uma
cadeia de suprimentos é uma tarefa desafiadora e que muito mais fácil escrever
definições sobre esses processos do que implementá-los”. Conforme argumentou
Ballou (1993), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), o conceito básico de
logística, do qual evoluíram vários outros é “colocar o produto certo, na hora certa,
no local certo e ao menor custo possível”. Apesar de ser um conceito genérico,
reflete de forma clara a abrangência e o objetivo da logística. Segundo o Council of
Logistics Management (CLM), logística é a parcela do processo da cadeia de
suprimentos que planeja, implanta e controla, de forma eficiente e eficaz, o fluxo e o
fluxo reverso e a estocagem de materiais, serviços, e as informações
correlacionadas, entre o ponto de origem e o ponto de consumo, de forma a atender
as necessidades dos clientes.
Lambert (1993) afirma que, “o conceito de gerenciamento integrado de
logística se refere à administração das várias atividades como um sistema
integrado”. Christopher (1999) também amplia o conceito, considerando que a
logística empresarial abrange as áreas que tratam diretamente com o fluxo de
beneficiamento das matérias-primas em produtos acabados, tanto no aspecto
interno de uma organização empresarial quanto no aspecto externo, envolvendo
todos os fornecedores de matérias primas e partes que compõem um produto, até o
ponto de ocorrência da demanda deste produto pelo consumidor final.
É interessante observar que a definição dada pelo Council of Logistics
Management para o SCM, “Gerenciamento da cadeia de suprimentos é a
coordenação estratégica e sistêmica das funções de negócio tradicionais bem como
as ações táticas que perpassam essas funções numa companhia e através de
27
negócios dentro da cadeia logística com o propósito de aprimorar a performance de
longo prazo das companhias individualmente e da cadeia de suprimentos como um
todo”.
Para Fleury, Wanke e Figueiredo (2000), apud Souza, Carvalho, Liboreiro
(2006), a integração externa, outra das dimensões de excelência logística, significa
desenvolver relacionamentos cooperativos com os diversos participantes da cadeia
de suprimentos, baseados na confiança, capacitação técnica e troca de informações.
A integração externa permite eliminar duplicidades, reduzir custos, acelerar o
aprendizado e customizar serviços.
Lambert (1993) considera o gerenciamento da cadeia de suprimentos “a
integração dos processos-chave de negócios desde o usuário final até os
fornecedores originais que provêem produtos, serviços e informações que agregam
valor para os consumidores e demais interessados no negócio”.
As empresas transnacionais que tiverem a coragem de adotar a visão de
planejamento das cadeias de abastecimento globais poderão obter economias de
abrangência, escala e velocidade, fatores-chave para a liderança mundial. Os
acontecimentos mundiais estão forçando as empresas a considerar os méritos de
processos de planejamento de tal abrangência.
Para
avaliação
do
estágio
de
uma
organização,
segundo
modelo
desenvolvido por Bowersox e colaboradores (1992), apud Souza, Carvalho, Liboreiro
(2006), o nível de desenvolvimento da estrutura logística de uma empresa pode ser
analisado a partir de três dimensões básicas: formalização da função logística,
monitoramento de desempenho e adoção de tecnologia.
O objetivo geral é contribuir para a modernização organizacional, operacional
e controle de processos, analisando e apresentando métodos para aumentar a
eficiência do planejamento e otimização do controle da gestão da cadeia de
suprimentos, capazes de desenvolverem o processo, conseqüentemente o produto,
convergindo assim para a melhoria da qualidade da produção e monitoramento da
cadeia de suprimentos, adequando-os as necessidades.
28
8- Conclusão
Todo o processo produtivo de uma Indústria Farmacêutica é tão amplo
e complexo, que não se resume somente no planejamento e produção, tem todo um
desenvolvimento que engloba o lote piloto passando pela validação, estabilidade do
produto, documentação, reconciliação e qualidade final do mesmo, tudo dentro da
GMP (Good Manufacture Products).
Todo este tramite é garantido desde a saída, a rastreabilidade não só
da matéria-prima, embalagem bem como produto acabado garantindo a qualidade e
confiabilidade final do produto proporcionando a satisfação do consumidor.
Com isso, foi apresentado a cadeia de abastecimento do produto para
que o Representante tenha capacidade de vender o produto muito melhor para os
seus clientes, de forma mais confiável e profissional tendo maior conhecimento do
processo produtivo de forma à proporcionar para a empresa uma competitividade
maior.
O trabalho teve como objetivo a recomendação para a modernização
organizacional e operacional, analisando e apresentando métodos para aumentar a
eficiência do planejamento e otimização da cadeia de suprimentos, convergindo
assim para a melhoria da qualidade da produção e monitoramento dos contratos,
adequando-os as necessidades, demonstrando as razões pelas quais deve ser
implementada a Cadeia de Suprimentos. A primeira conclusão deste trabalho foi
evidenciar que deve haver sempre organização na gestão de contratos e da cadeia
de suprimentos, observando alguns pontos básicos a serem seguidos, como:
estruturar uma equipe para coordenar as atividades, definir responsabilidades,
estabelecer um sistema de informações e cadastrar o que foi executado, visando à
formação de um banco de dados entre outros.
O gerenciamento adequado desses recursos possibilita a redução do custo
sem que haja a diminuição do lucro e conseqüentemente reduzindo o custo da
construção. Além disto, é apontado também a importância do processo de aquisição
para o resultado final do empreendimento que depende de alguns fatores como;
fornecer insumos ou serviços ao empreendimento atendendo aos parâmetros de
29
qualidade e custo, negociar ao máximo com os fornecedores garantindo as melhores
condições de compra e/ou contratação, avaliar e manter parcerias com fornecedores
garantindo
a
melhoria
contínua
do
processo.
Estas
funções
a
serem
desempenhadas pelo setor de suprimentos parecem óbvias, entretanto, o modo que
se assume ao desempenhá-las é que definirá o diferencial de uma empresa para a
outra.
Com relação à cadeia de suprimentos, é de extrema importância a diminuição
dos problemas de comunicação entre o setor de suprimentos e os processos entre
si.
Para os processos internos, deverão utilizar computadores interligados entre
si e formalizando processos administrativos de requisição de compras, facilitando a
aquisição de serviços e/ou compra de materiais para a devida aplicação nas obras.
A disponibilidade destas informações aumenta a flexibilidade com respeito, a
saber, quanto, quando e onde os recursos podem ser utilizados para obtenção de
vantagem estratégica.
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8. REFERÊNCIAS
BOND, Emerson. Medição de desempenho para gestão da produção em um
cenário de cadeia de suprimentos. Dissertação (mestrado em Engenharia de
Produção). São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de
São Paulo. 2002. 125p.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMBOK – Project management
body of knowledge. Disponível em http://www.pmimg.org.br.
REIS, Palmyra Farinazzo. Análise dos Impactos da Implementação de
Sistemas de Gestão da Qualidade nos Processos de Produção de Pequenas e
Médias. Dissertação (Mestrado em Engenharia). São Paulo: Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo. 1998. 255p.
SOUZA, Gleim Dias de, CARVALHO, Maria do Socorro M. V. de &
LIBOREIRO, Manuel Alejandro Martínez. Gestão da Cadeia de Suprimentos
Integrada à Tecnologia da Informação. Revista de Administração Pública vol. 40
nº 4. Rio de Janeiro. Julho e agosto de 2006.
SOUZA, Roberto et al. Sistema de gestão da qualidade para empresas
construtoras. São Paulo: Pini, 1997.
ANGELL, Márcia. A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos. Rio de
Janeiro: Record, 2007.
ZUBIOLI, Arnaldo. Ética Farmacêutica. São Paulo: Sobravime, 2004.
FEBRAFARMA. Departamento de Economia da Federação Brasileira da
Indústria Farmacêutica. [s/título] Disponível:<http://www.febrafarma.org.br/divisoes.
php?area=ec&secao=tc&modulo=ar qs_economia>
BUXEY, G. Production Scheduling: practice and theory. European Journal for
Operational Research, v. 39, p. 17-31, 1989.
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conhecendo o processo produtivo de sólidos, líquidos e granulação