JORNAL DA
associação
médica
Abril/Maio 2014 • Página 19
CULTURA
‘Paisagem desconstruída’
decora Otto Cirne
do
O que estou len
Fotos: Alexandre Guzanshe
Reprodução
As pinturas de Assunção Madureira decoram
o Espaço Cultural Otto
Cirne, durante todo o
mês de maio, com a mostra ‘Paisagem desconstruída’. Na técnica acrílica
sobre tela, a artista plástica apresenta suas obras
atuais que, segundo ela,
não têm mais uma relação direta com a realidade e, por isto, sugerem a
ideia de desconstrução.
O gosto pelo desenho livre veio na infância.
Ainda sem recursos técnicos, teve os primeiros
contatos com as tintas no
colégio de freiras onde
estudou: “As freiras valorizavam as artes e nos indicavam pinturas conhecidas para reproduzirmos. O copiar me incomodava, porém completava o trabalho pelo prazer de lidar com
a tinta”, explica.
Sua graduação, na Escola de Belas Artes
da Universidade Federal de Minas Gerais,
proporcionou conhecimento para atuar
muitos anos com figuras humanas inseridas
nas paisagens. No entanto, Madureira revela
que, gradativamente, foi eliminando o processo figurativo até chegar à abstração. “Nessa fase, preocupei-me com a composição e
com a harmonia das cores que transmitem
emoções.”
Considera-se eclética, embora seus admiradores, de acordo com ela, já reconheçam
o seu traçado. Sobre inspiração, conta que
sempre questionou o espaço da mulher no
mercado de trabalho. A partir daí pintou muito figuras humanas, mulheres que tinham
que dar conta de tudo. “A ideia continua me
inspirando, mesmo com a retirada, aos poucos, dos elementos figurativos”, justifica.
‘Paisagem desconstruída’ fica aberta à visitação até o final do mês de maio. O Espaço
Cultural Otto Cirne está localizado no hall
de entrada da AMMG e é destinado à exposição de obras de arte de autoria de associa-
Estudante de medicina
O livro da filosofia
Will Buckingham e Douglas
Burnham (Globo Livros)
“Contemplando a evolução do pensamento filosófico desde o mundo antigo até os tempos atuais, a
leitura mostra-se bastante
útil para o início do estudo
da evolução do pensamento humano. Fácil e rápido
de ser lido, é certamente um convite ao aprofundamento da filosofia.”
Luiz Arthur Ferreira
Radiologista
Lisboa - a Guerra nas
sombras da Cidade Luz,
1939-1945
dos e seus dependentes. Médicos não associados e artistas não médicos podem utilizar
o espaço, dependendo da disponibilidade na
agenda. Interessados devem entrar em contato com a Assessoria de Comunicação da
AMMG, através do telefone (31) 3247 1608
ou e-mail [email protected].
Jardim Noturno
Durante o mês de abril, o Espaço Cultural
Otto Cirne abrigou as obras do artista plástico Luiz Chaves. A mostra ‘Jardim Noturno’
trouxe telas que, como o próprio nome diz,
esboçam jardins e plantas. Nas técnicas acrílica sobre tela e acrílica sobre MDF, foram 15
quadros em diferentes dimensões.
A base de seu trabalho é o folclore no
Brasil. No entanto, ele admite gostar do barroco mineiro: “Na tapeçaria contava histórias
de personagens do nosso barroco”. Para essa
exposição, a inspiração veio de fotos de amigos que visitaram a floresta amazônica. Chaves se apresenta com pintor ‘naif’, que significa ter um estilo mais primitivo: “Também
pinto impressionismo e ainda sou retratista”,
explica.
AMM realiza reunião científica
No dia 27 de maio, às 20h, no Auditório Borges da Costa, sede da Associação
Médica de Minas Gerais (AMMG), a Academia Mineira de Medicina (AMM) convida a classe médica para participar de
Erickson Ferreira
Gontijo
mais uma reunião científica. O tema será
‘Como os médicos podem permanecer
mentalmente hígidos’, com a coordenação do psiquiatra e membro da AMM Jorge Paprocki.
Neill Lochery (Editora Presença)
“Relata a posição de Portugal durante a II Guerra. O
país se manteve neutro, tirando vantagens da Alemanha
e dos Estados Unidos, com a
inteligência e a sagacidade de
seu primeiro ministro Antonio Salazar. Na ocasião, Lisboa abrigou o maior número de aristocratas, famílias reais e judeus que fugiam do regime de Hitler e embarcavam rumo a uma nova vida.”
Sandra Lima Ornelas
Pediatra
A vida que vale a pena ser vivida
Clóvis de Barros Filho e Arthur
Meucci (Editora Vozes)
“O livro, segundo os próprios
autores, ‘é uma verdadeira sociologia da felicidade, que apresenta
os movimentos de uma batalha
sem fim pela definição da vida
boa’. Para isto, mostram uma extensa fundamentação teórica
de pensadores clássicos,
com um toque de humor e
instigando a uma prática de
vida com prazer.”
Download

19 - Associação Médica de Minas Gerais