Memória da terceira reunião da Comissão que tratará da elaboração e/ou reavaliação e a aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Projeto PolíticoPedagógico Institucional (PPPI), instituída pela Portaria n.º 2554 de 20/03/2009 Aos dezesseis dias do mês de abril de 2009, às 8h15min., na Sala dos Conselhos da Universidade Estadual de Londrina, reuniu-se a Comissão instituída pela Portaria n.º 2554 de 20/03/2009 contando com a presença dos seguintes membros: Profa. Ms. Benedita Ribeiro Cordeiro, Profa. Dra. Fátima Cristina de Sá, Prof. Dr. Édison Miglioranza, Prof. Ms. Fausto Carmelo de Lima, Sra. Ivete Boscariol do Nascimento, Sra. Rita de Cássia Guimarães Melatti, Sr. Antonio Alves de Lima Neto, Sra. Rosângela Ramsdof Zanetti, Sra. Cristina Duarte Ruiz, Sra. Arlete Francisca da Silva Reis, Sra. Maria Cláudia R. C. Aranda de Souza e Sr. Paulo Roberto Ferreira, sendo justificada as ausências dos Professores Dr. Fábio César Martins, Dra. Maria Aparecida Vivan de Carvalho, Dra. Silvana Drumond Monteiro, Dr. Paulo Bassani e Dr. Ésio de Pádua Fonseca e dos Senhores Paulo Sérgio Basoli e Luís Fernando Casarim. O Prof. Dr. Otávio Yassuo Shimba iniciou os trabalhos informando que nos dias 14 e 15 foi realizado o II Fórum de Extensão da UEL e que houve uma baixa participação dos docentes e a correlacionou com a reunião da Comissão do PDI e PPPI que acontecerá com os que estão interessados; fez menção à veiculação da informação, relações e o desvendar do ser humano que está por trás das ações e que é necessário procurar novos paradigmas e que a sociedade está igual a nós; enfatizou que devemos fazer o PDI com o que temos e informou que leu o Diagnóstico Organizacional realizado em 1996 que é ótimo, mas que não passou pelos Conselhos, pois acharam que era muito político e que a Instituição não tem vontade de ser, quem está tocando a UEL são os servidores antigos, efetivos e que por este motivo ele fez questão de deixar os servidores como Diretores na PROPLAN; relembrou o fato da Procuradoria Jurídica só intermediar problemas e salientou que o PDI não é um problema e sim solução que deve ser executado do jeito que está, sem assistencialismo, fazer o que é necessita ser feito, mostrando o nosso entorno; relatou que é importante a representatividade da PRORH, já que recursos humanos é o maior problema relatado; que houve visita das pró-reitorias aos setores e que o PDI precisa de mais dados, mas que é necessário verificar os entraves; também informou a diferença entre crescimento e desenvolvimento e que um não significa o outro e que o desenvolvimento gera crescimento e que na UEL não estamos desenvolvendo nada a não ser resolver problemas e que é necessário dar soluções de forma a não privilegiar quem não faz nada e que sempre estamos agindo de modo corretivo e não preventivo; necessitamos combater as doenças crônicas – os que são péssimos transmissores, acostumados a desobedecer as regras e não inovar, trabalham quando querem e a hora que querem -, que somos humanos e técnicos em relações humanas. Que com o PDI a finalidade que se busca no nosso trabalho e agir com um pouco de pró-atividade e agora o que é necessário fazer é admitir o que se sabe e este é só um passo para cumprirmos a missão e nos juntar para transformar a Universidade. Expôs que o Tribunal de Contas agora quer saber da pesquisa e da extensão e que isto é mexer na nossa autonomia didática e científica se é que a temos - a Sra. Arlete pediu um aparte e informou que é a única que temos - e que não temos o poder da informação e deste modo não entramos no século XXI, apesar dele ter começado há 9 anos. O Prof. Édison acha que isto é encomenda e que as pessoas que passaram pelo cargo é que acham que o domina dão palpite e trabalham contra, há gente da UEL que não nos defende, que informou ao TC que não aplicam recursos na pesquisa e quando questionaram os trâmites da pesquisa ele informou e disse que faz tempo que não há aumento do número de professores que pedem bolsa de IC e que na pesquisa tudo que se faz é fiscalizado pelo CNPq e pela CAPES. O Prof. Shimba expôs que a maioria sabe o que pesquisar e quando há concurso é para professor e não para pesquisador e que o CA exige 8 horas na graduação e que muitos doutores não dão aula na graduação; o Prof. Édison respondeu que os Departamentos são máfias, uma vez que se os Chefes e demais docentes não gostam de dar aula, ninguém o fará, o que justificar e que é preciso colocar o pé no chão e que normalmente os colegas refletem a administração; o Prof. Shimba argumentou que isto precisa ser escancarado, falar de forma aberta e simples; o Sr. Toninho disse que se não fazem é por que são indisciplinados e que não há mecanismos para corrigir; a Profa. Fátima informou que até há, mas se você for correto fazem um complô para te retirar, uma verdadeira “cama de gato”, pois querem que ocorra coisas erradas e a coisa não ande; o Prof. Shimba informou que isto não ocorre somente nos Centros, mas também na Reitoria e até citou a esfera federal – os Senadores gastando todo o dinheiro em viagens, coisas erradas – que há mecanismos que podem melhorar, mas as pessoas não querem cumprir e desta forma a avaliação não tem reflexo; o Prof. Fausto relatou que em um caso na avaliação pediu acompanhamento e ganhou um inimigo, pois o fato deveria ser sigiloso, mas colocam o chefe na fogueira; a Sra. Rita informou que a PRORH enfrenta barreiras ao tentar aplicar as normas, inclusive na avaliação, que é necessário mudar a cultura organizacional e que se isto não ocorrer não adianta política e projeto; o Prof. Édison comentou que trata alunos e docentes de forma diferente dos técnicos, já que o país é do jeitinho, dos amigos e gente que te dá voltas; a Sra. Ivete expôs a dificuldade que a PRORH enfrenta, em complemento à Sra. Rita, que falta comprometimento e há um ambiente de medo, isto eles esbarram no dia a dia, que é necessário estabelecer regras e mudança de conduta das chefias; o Prof. Shimba relembrou que temos que mudar o paradigma; as Sras. Arlete e Rita informaram sobre o perigo de algumas ações que perpassam pelo descomprometimento e pelo terrorismo; a Sra. Rosângela informou que isto ocorre porque não nos vimos dentro de determinados processos, engajados às áreas, que no Fórum de Extensão a sociedade cobrou retorno do ensino e da pesquisa; o Prof. Édison disse que a política de extensão foi desvirtuada que antes a pesquisa era para os mais novos e a extensão para aqueles que tinham mais experiência e que até podemos contratar pesquisadores, mas não extensionistas; o Prof. Shimba complementou que extensão não é assistencialismo e ele também está desvirtuada em relação ao ensino, pois o nosso produto é a formação de recursos humanos e disseminação do conhecimento; a Sra. Rosângela disse que no relatório físico-financeiro nós deveríamos fazer nossos indicadores e não engolir o que querem; o Prof. Édison informou que a Universidade da Califórnia investe os royalties em pesquisa e continua investindo, que o Governo do Estado do Paraná destruiu a extensão e que a Secretária Lygia percebeu e lançou um Programa de Extensão; a Sra. Rosângela disse que os docentes são contratados como educador para ensino, pesquisa e extensão; o Prof. Édison informou que não dá para fazer tudo; o Prof. Fausto falou que a atividade preponderante é a pesquisa, visto que um TCC deve ser orientado de acordo com a linha de pesquisa; o Prof. Édison disse que o professor deve conduzir o aluno e informou que nos Estados Unidos há 3 tipos de Instituição – uma para atender o público, uma onde o professor tem que atrair e uma onde há um intermediário, já que o professor é bom pesquisador – e questionou será que todos podemos ser bons docentes, que o concurso é para dar aula e onde está a UEL nos rankings? O Prof. Shimba expôs que muitos órgãos têm atividades que se complementam e que é necessário valorizar as pessoas; o Prof. Édison disse que em Viçosa o PDI é feito antes da gestão, a Sra. Rosângela respondeu que o PDI não é da gestão, por isto é utilizado um período maior ou igual a 5 anos, o Prof. Édison falou que o PDI dirige algumas ações, mas algumas mudanças e questões políticas da gestão anterior têm que ser revistas; o Prof. Shimba informou que cada setor deve colocar suas metas e princípios e que este é um início e que nas próximas reuniões, após uma filosofia a ser estabelecida, serão chamados Diretores de Centros, Diretores de Órgãos Suplementares e de Órgãos de Apoio, pois só temos cerca de 10 dias, conforme o prazo da Portaria da Comissão; o Prof. Édison questionou qual é o objetivo (ensino, pesquisa e extensão) já que todos os demais itens dão suporte; o Prof. Shimba pediu à Sra. Rosângela que explicasse a metodologia utilizada, ela iniciou informando que é preciso quebrar o paradigma de algumas palavras, fez um pequeno histórico da reunião anterior onde o Prof. Ésio solicitou a padronização e desta forma foi feita uma planilha com o mínimo necessário para um planejamento, resgataram dados de 1999 e que sempre precisam dar resposta aos órgãos externos e foi apresentando o formulário, o Prof. Édison fez uma sugestão de mudança no item II de forma que o diagnóstico fosse articulado à missão e à visão, os presentes questionaram que há questões que não dominam, neste sentido foi respondido que cada unidade/subunidade preencherá o que for pertinente à sua área e depois tudo será reunido; também foi relembrado o fato das Pró-Reitorias acadëmicas, bem como as Administrativas se reunirem para discutir o que lhes é comum. O Sr. Toninho expôs que a cada planejamento se cria uma expectativa nas unidades em razão da falta de recursos e que sabemos o que nos cabe em termos orçamentários, que há necessidade de se planejar com o pé no chão, deixar claro que só se realizará o que for preciso; a Sra. Rita disse que se extrapolarmos não haverá efetividade e como nos demais planejamentos se não há resultados há desestímulo; a Sra. Arlete concordou que temos que trabalhar com o que se tem; a Profa. Tinha disse que o pior é trabalhar e depois não ser implementado e que neste sentido temos que fazer acontecer independente da gestão; a Sra. Arlete falou que as pessoas não sabem o que usam, têm capacidade para captar recursos e não sabem o que fazer; o Prof. Shimba diz que o que mais falta é a interação entre o que está sendo feito e o que é preciso fazer, a Sra, Maria Cláudia sugeriu que fossem levantados junto ao Gabinete do Reitor Comissões e Grupos de Trabalhos para recuperar as informações e dados já coletados ou sugestões realizadas e que não foram incorporadas; alguns presentes questionaram o porquê de não ter valores na planilha distribuída, o Prof. Fausto informou que além de não ter o mesmo erro do PEI os docentes pedem equipamentos sem ter noção do que é necessário para sua instalação (gases e instalações especiais) e que tudo isto precisa ser analisado. A Profa. Tinha salientou que estamos fazendo tudo com pouca participação, que os demais estão perdendo a chance de discutir, senão perderíamos tempo e trabalho, o que não é justo e é até desrespeito a quem está participando. O Prof. Shimba agradeceu e agendou a próxima reunião para o dia 28 de abril, às 8:00 horas, no mesmo local; solicitou que cada um levasse as decisões/sugestões à sua Pró-Reitoria. Nada mais havendo a tratar, eu, Cristina Duarte Ruiz, transcrevi a presente memória.