Instalações técnicas e equipamento de uso final em edifícios Serviço de Energia Eléctrica Noção de serviço de EE (perspectiva da oferta) • Informação – análise de consumos e aconselhamento – medição de consumos – facturação • Serviços de uso final – aconselhamento ou – instalação de equipamento específico Serviços de energia em edifícios (perspectiva do utilizador final) – – – – – – – – climatização aquecimento de água iluminação transporte refrigeração (frio alimentar) lavagem lazer ... Nível de serviço de energia Nível de serviço (NS): – função do consumo (Ec) e da eficiência energética (): Ec = NS / Transporte Iluminação Iluminação definições • - Fluxo luminoso: em lumen -lm (d/dt) • I - Intensidade luminosa: em candela (d/dw) • E- Iluminância ou nível de iluminação: em lux (d/dS) • - Eficiência: Lumen/Watt (/P) Importância relativa dos consumos em iluminação • • • • • 32.8% - Edifícios de escritórios 34,4% - Comércio 20,2% - Hotéis 17,0% - Hospitais 22,4% - Escolas • 25% em edifícios em geral (como os edifícios representam 20% do global 5% do consumo global em energia) Tipos de Lâmpadas - Incandescentes Lâmpadas Incandescentes Influência da tensão Lâmpadas de descarga CFL - Compact Flurescent Lamp Características das fontes luminosas São caracterizadas por quatro factores: • Aparência da cor • Índice de restituição de cor • Tempo de vida útil • Eficiência luminosa Características das lâmpadas Iluminação de Interior Parâmetros a ter em conta: • • • • • Nível de iluminação adequado Limite de encandeamento Conforto visual Facilidade de manutenção e de aprovisionamento Baixo consumo de energia eléctrica Primeiros três aspectos psico-fisiológios; os dois últimos aspectos técnicos Níveis de iluminação T ip o d e activid a d e (A lg u n s ex em p los) E scritó rios B ibliotecas C o m ércio H o sp itais N ív eis reco m en d a d o s (lu x ) E n tre 10 0 (circulaçõ es) e 7 50 (d esenho ) E n tre 15 0 (fich eiro s) e 5 00 (leitu ra) E n tre 10 0 (arm azén s) e 1 500 m o n tras E n tre 25 0 (en ferm arias) e 2 000 0 (op erações) Aparência da cor T em p era tu ra (ºK ) A p a rên cia T > 5 00 0 F ria (B ranco -azu lado ) 3 300 T 5 00 0 In term éd ia (B ran ca) T < 3 30 0 Q u ente (B ranco -averm elh ado ) Relação entre temperatura de cor e nível de iluminação N ível de ilum in ação (lu x) Q u ente In term édia F ria 500 A gradável N eutra F ria 500 – 1000 A gradável N eutra F ria 1000 – 2000 E stim ulante A gradável N eutra 2000 – 3000 E stim ulante A gradável N eutra 3000 A rtificial E stim ulante A gradável Índice de restituição de cor Q u alid ad e d esejad a A preciação o m ais exacta possível das cores E xcelente rendim ento de cor R endim ento de cor aceitável R endim ento de cor m edíocre S em qualquer exigência de rendim ento de cor Ra R a > 90 A p licações C ontrolo e selecção L aboratórios S ala de im pressão 60< R a< 70 R a > 70 E scritórios E scolas L ojas Indústrias: oficinas m ecânicas R a < 60 Indústria: arm azéns, salas de fundição e produção em geral Lâmpadas de descarga • Vapor de mercúrio (boa restituição de cores) • “Metal halide” (boa restituição de cores) • Vapor de sódio de alta pressão (reacendimento rápido) • Vapor de sódio baixa pressão (a mais eficiente mas luz monocromática amarela) • Tempos de arranque inicial e de reacendimento Mercúrio: 5 a 7 min e 3 a 6 min “Metal halide”: 3 a 5 min e 10 a 15 min Sódio de AP: 3 a 4 min e 1 min Comparação da eficiência luminosa T ip o d e L âm p ad a Incandescentes: S tandard H alogéneo F luorescentes tubulares F luorescentes com pactas Integrais M odulares M ercúrio de alta pressão L âm padas de luz m ista L âm padas de iodetos m etálicos L âm padas de vapor de sódio: B aixa pressão – L P S A lta pressão - H P S E ficiên cia lu m in osa (lm /W ) 10 a 20 21 a 25 50 a 95 36 a 50 60 a 80 40 a 60 11 a 25 80 a 90 100 a 180 70 a 125 Comparação entre tipos diferentes N º de Lâm padas 1 P o t. p o r Lâm pada 200 2 T ip o Lum ens Incand . P o tên cia p ed id a (W ) 200 4010 D u ra çã o m é d ia (h ) 750 30 F luo r. 75 4600 1500 1 55 F luo r. 82 4500 1200 1 1500 Incand . 1500 3 4 4 00 1000 2 215 F luo r. 440 2 9 4 00 9000 2 150 V ap . S ó d io 400 3 2 0 00 1 2 0 00 Influência do Envelhecimento Armaduras Exaustão de ar das armaduras Recuperação de calor Compensação do factor de potência Balastros Eficiência depende das perdas (elevadas nas versões mais económicas): – no ferro – no cobre Versões de boa eficiência: – Balastros de baixo consumo – Balastros de baixas perdas (melhorias construtivas – Balastros electrónicos Balastro electrónico Frequência elevada (> 20 kHz) aumenta: • Eficiência das lâmpadas • Duração das lâmpadas Permitem “diming” com controlo manual ou controlo automático (com informação de um fotosensor) para aproveitamento da luz natural Uso de balastro electrónico (2 Lâmpadas TL 26 mm) P o tên cia no m in al p o r cad a lâm p . P o tên cia do B alastro P o tên cia d a red e B alastro electró n ico B alastro conv encion al 50 W 58 W 1 1.5 W 28 W 1 11 .5 W 1 44 W Depreciação do fluxo luminoso Manutenção Questões económicas e funcionais. Influência no projecto e no controlo. Manutenção - substituições % de lâmpadas sobreviventes substituição vantajosa % de vida útil Substituição em grupo Reduz custo de manutenção e exploração: • Aumenta a eficiência e duração das armaduras • Representa uma percentagem fixa nos orçamentos de manutenção • Reduz custos de substituição • Reduz stocks • Reduz ao mínimo as perturbações do ritmo de trabalho Medidas de racionalização de consumos • Utilizar ao máximo a luz natural • Desligar quando desnecessário • Reduzir níveis excessivos em áreas não laborais e de armazenamento • Rever os níveis actuais de iluminação / considerar a remoção de algumas fontes • Rever iluminação exterior • Utilização de luz local • Fazer manutenção (limpeza, substituição) • Fazer limpeza periódica das lâmpadas e armaduras Medidas de racionalização de consumos • Planear a substituição periódica • Usar revestimentos com coeficientes de reflexão adequados • Manter as superfícies limpas • Segregar adequadamente os circuitos • Substituição de tecnologias (lâmpadas) • Usos de balastros eficientes • Fazer recuperação de calor das armaduras Climatização Sistemas activos de climatização • Proveniência de energia térmica por – – – – queima directa de combustível fóssil queima directa de biomassa energia solar utilização de electricidade Sistemas activos de climatização Distribuição de energia térmica por insuflação / extracção directas de ar Sistemas activos de climatização Distribuição de energia térmica por circulação de água por permutadores Sistemas activos de climatização Exº: sistema multizona com aquecimento e arrefecimento Sistemas activos de climatização • Algumas características – controlo de caudais por registos/válvulas de estrangulamento – ventiladores / bombas de velocidade constante • Opções – temperatura variável – volume de ar variável Sistemas activos de climatização Ciclo de produção de frio por compressão de vapor Sistemas activos de climatização • Bomba de calor eléctrica – meios de permuta diversos Sistemas activos de climatização Chiller de absorção Sistemas activos de climatização Coeficiente de desempenho COP = Et / Ec Et - calor transferido Ec - energia dispendida na transferência variável com a temperatura no permutador exterior Oportunidades de racionalização • • • • Chillers Calor de exaustão Bombas e ventiladores Modo de distribuição Chillers Chillers – – – – cargas parciais set point free cooling arranque / paragem óptimos Recuperação de calor Heat pipe Recuperação de calor • Permutador de placas Roda de calor Recuperação de calor Interacção com os ganhos internos da iluminação. Bombas e ventiladores • Cargas parciais (adaptação à carga térmica) – potências variadas – plena carga • Controlo de velocidade variável Armazenamento térmico Limitar encargos de potência e de energia • Climatização de aquecimento ambiente e aquecimento de água kW c ons u m o evitad o C ons u m o adic ion al p ara arm az en am ento C ons u m o adic ion al p ara arm az en am ento – termodinâmico – por efeito de Joule • Climatização de arrefecimento – termodinâmico fora d o vaz io vaz io diagram a s em arm az en am ento ........ . diagram a c om arm az en am ento vaz io h Armazenamento térmico Exº: Climatização de frio opções Comparação de Diagramas